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Turnover protéico
O turnover protéico nada mais é que uma relação entre síntese e degradação dos
aminoácidos para formar proteína, onde esse anabolismo e catabolismo ocorrem de
forma simultânea e são regulados pela alimentação. Sua atuação é determinada pela
insulina (maior hormônio anabólico que existe) atuando na síntese, e o cortisol
(hormônio mais catabólico que o glucagon) atuando na quebra. A necessidade de síntese
ou quebra depende da necessidade que o organismo tem, e não da quantidade de
proteína que é consumida na dieta.
Pool de aminoácidos
mTor
Já se sabe que para uma maior síntese protéica e uma diminuição do catabolismo
protéico é necessária uma boa ingestão de macronutrientes, isso irá melhorar a síntese e
diminuir a quebra das proteínas, favorecendo assim o aumento de massa muscular.
- +
+ Leucina
Exercício de mTor
força
+
Síntese protéica
Balanço Nitrogenado
Catabolismo de aminoácidos
Desaminação
Na mitocôndria, o glutamato formado leva esse grupo N para o fígado, onde
sofrerá uma desaminação para a retirada desse grupo em forma de amônia. Essa amônia
será transportada para os rins através da Alanina e Glutamina para ser excretado em
forma de uréia. Se for alanina, solta a amônia, restando apenas o piruvato que é
convertido em glicose e volta para o músculo para gerar energia.
Transporte do grupo N
A amônia é um composto tóxico aos tecidos,
desse modo precisa ser excretada, e isso acontece através
da formação de uréia. Para ser transportada, a amônia é
incorporada a compostos não tóxicos, o glutamato, que
ao se juntar com a amônia forma glutamina, atua na
maioria dos tecidos extra-hepáticos, e a alanina, devido a
junção do piruvato com a amônia, atua no músculo.
No músculo a amônia se junta formando
glutamato, esse glutamato doa a amônia para o piruvato
formando alanina, a alanina vai para o fígado, doa essa
amônia de volta para o α-cetoglutarato, que forma
glutamato e vai para os rins, libera a amônia, que se
junta a outros compostos sendo eliminado na urina em
forma de uréia. O piruvato passa pela gliconeogênese
que forma glicose e vai para o músculo para formar
piruvato novamente.
Ciclo da Uréia
O ciclo da uréia é o principal mecanismo para a eliminação de amônia. Na
mitocôndria dos hepatócitos ocorre a junção da amônia com o CO 2 forma Carbomoil
Fosfato, essa reação tem um custo de 2 ATP’s. O carbomoil reage com a Ornitina
formando assim a Citrulina que será liberada no citosol.
Já no citosol, a Citrulina reage com o Aspartato formando Argininosuccinato,
onde essa molécula será clivada dando origem a duas moléculas, uma de Arginina e
uma de Fumarato, esse Fumarato irá para o Ciclo de Krebs e a Arginina será clivada em
Ureia e Ornitina.
A Ornitina é transportada novamente para a mitocôndria e iniciar novamente o
ciclo, e a Ureia será eliminada na urina.