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O POOL DE AMINOÁCIDOS
Esses AA disponíveis vêm de três fontes: (1) hidrólise das proteínas teciduais –
quebra de proteínas que não são mais necessárias (enzimas para metabolizar
carboidrato, em um contexto de baixa oferta de carboidratos, por exemplo); (2)
derivados das proteínas da dieta; e (3) AA não essenciais (11 de 20) sintetizados a
partir de intermediários metabólicos.
Esse pool pode ser utilizado de três formas: (1) síntese de proteínas para o organismo
(a principal função); (2) síntese de pequenas moléculas nitrogenadas
(catecolaminas, nucleotídeos); e (3) conversão de AA em glicose, glicogênio, AG,
acetil-CoA, CG ou CO2.
O CORPO NÃO FAZ ESTOQUE DE PROTEÍNAS, LOGO O POOL DE AA É
ESSENCIAL PARA A MANUTENÇÃO DO BALANÇO PROTEICO.
Em indivíduos saudáveis, o balanço nitrogenado é neutro (a entrada de AA está
equilibrado com a saída).
DEGRADAÇÃO PROTEICA
Há dois sistemas enzimáticos principais responsáveis pela degradação de proteínas
desnecessárias ou danificadas: (1) ubiquitina-proteassomo, que depende de ATP –
degrada proteína endógena, ou seja, sintetizada na própria célula; (2) enzimas
degradativas dos lisossomos, não dependente de ATP – degradando proteínas
extracelulares.
O fígado que é responsável em produzir ureia, por isso que a amônia deve ser
transportada dos tecidos extra-hepáticos. A GLUTAMINA (formada a partir do
glutamato + amônia) é uma forma não tóxica de sintetizar amônia no próprio fígado,
onde uma enzima, no fígado e rins, converte a glutamina em glutamato + amônia.
No tecido muscular, o glutamato doa a amônia para o piruvato (resultado da glicólise)
e este se transforma em ALANINA. No fígado, a alanina doa a amônia para um a-
cetoglutarato que irá se transformar em glutamato. Chamado de Ciclo Alanina-glicose
(pesquisar).
CICLO DA UREIA
Responsável em degradar e excretar a amônia, só acontece no fígado. Utilizando
CO2, amônia livre e aspartato, gastando ATP.
Ponto importante: há aminoácidos glicogênicos, que podem virar glicose (como a
Alanina) e aminoácidos cetogênicos, que podem se transformar em acetil-Coa (como
a Leucina. Também há os glico-cetogênicos, como o Triptofano.
A maiorias dos AA são metabolizados no fígado, no entanto os BCAAs são
degradados no músculo (leucina, isoleucina e valina) e tecido adiposo.
Sintetizar novas proteínas requer muita energia, ou seja, muito ATP. Há estudos que
indicam a utilização de quatro nucleotídeos-fosfato (ATP) para cada AA, fazendo com
que uma proteína contendo uma cadeia de cem AA, precise de 400 ATPs.
A síntese proteica se encontra estimulada em até 2 dias após o treino de força, o
máximo chega nas próximas 3-4h.
Ter muita gordura influencia diretamente no processo anabólico, seja por meio da
inibição direta das vias anabólicas e/ou ativação de citocinas pró-inflamatórias. Por
isso, nesse contexto, é mais válido reduzir o BF e depois promover a hipertrofia.
O déficit calórico também influencia no processo anabólico, uma vez que a síntese
proteica necessita de energia e a oferta está reduzida. Para esse contexto, é válido
um aumento na ingestão de proteína, para preservar ao máximo a massa muscular.
A baixa de glicogênio não afeta, de forma aguda, o processo do turnover proteico. No
entanto, irá reduzir a capacidade do indivíduo de realizar trabalho e,
consequentemente, os níveis de hipertrofia muscular.