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As doenças do ciclo da ureia (DCU) foram descritas pela primeira vez na década de
60 do século passado, sendo causadas pelo défice de uma das enzimas referidas e
caracterizando-se pela tríada: encefalopatia, alcalose respiratória e hiperamoniemia5.
Incluem o défice em NAGS, o défice em CPS, o défice em OTC, o défice em ASS
(citrulinemia), o défice em ASL (acidúria argininossuccínica) e o défice emARG
(hiperargininemia). Recentemente foram também descritos casos de défice em SG6 bem
como em citrina.
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CICLO DA UREIA E REGULAÇÃO PATOLOGIA
É muito importante porque a amónia é muito mais tóxica que a ureia, logo seu mau
funcionamento por insuficiência hepática ou problema genético resulta uma encefalopatia
hepática.
O ciclo da ureia ocorre nas células do fígado e em partes nos rins. Inicia-se na
mitocôndria e segue para o citosol da célula onde se dá a maior parte do ciclo.
Essas reacções utilizam a energia de quatro ligações de fosfato (3 de ATP, que são
hidrolisados a 2 ADP e um AMP). A molécula de ornitina é carregadora desses átomos de
carbonos e nitrogénio.
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actividades combinadas da fumarase e de malato desidrogenase transformam o fumarato
em oxalo-acetato. O aspartato que age como doador de Nitrogénios na reação do ciclo da
ureia catalisada pela arginino-succinato sintetase no citosol, é formado do oxalato-acetato
por transaminação com o Glutamato;o aceto-glutarato é o outro produto dessa
transaminação e também é um intermediário do ciclo do ácido cítrico.
Ciclo da Ureia
O Ciclo da Ureia é, basicamente, uma cadeia de reações bioquímicas. Este ciclo
tem como objetivo a produção de ureia a partir da amônia. A amônia é uma substância
tóxica para o organismo. Oriunda do metabolismo do nitrogênio, ela deve ser eliminada
rapidamente do corpo. Tal excreção pode ser feita por eliminação direta ou ainda após
convertê-la em compostos menos tóxicos.
Os peixes, por exemplo, eliminam a amônia de forma direta, por esta ser solúvel na
água. Dessa forma, ela se dissolve rapidamente no ambiente aquático. Já aves e animais
terrestres realizam a excreção indiretamente, através do ácido úrico – ureia.
O ciclo da ureia ocorre nas células do fígado e, em menor parte, nos rins. Inicia-se
na mitocôndria em seguimento para o citosol da célula, onde se dá a maior parte do ciclo.
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Dessa forma, existem cinco enzimas diferentes inseridas ao longo do ciclo,destas,
estão:
Carbamoil-fosfato sintetase;
Ornitina-Transcarbamilase;
Arginino-Succinato Sintetase;
Arginino-Succinato Liase;
Arginase;
Cada etapa é catalisada por uma enzima. Assim há cinco enzimas envolvidas no
ciclo da ureia, em suma, o Ciclo da Ureia ocorre da seguinte forma:
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Funções do Ciclo da Ureia
Entre 10g e 20g de amônia, aproximadamente, são eliminados por uma pessoa
adulta diariamente. Esta é a principal função que o Ciclo da Ureia tem no organismo, seja
humano ou animal.
Ela elimina uma substância tóxica do corpo; tem por objetivo final excretar todo o
nitrogênio dispensável do organismo. A ureia é eliminada através da urina. O ciclo, após
isso, reinicia para que mais amônia seja excretada do corpo.
São causadas pela deficiência hereditária em uma das seis enzimas normalmente
envolvidas no ciclo da ureia.Elas são por ordem:
AS - Citrulinemia;
AL - Acidúria Argininosuccínica;
ARG’ase - Hiperargininemia.
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Quais os efeitos das Doenças do Ciclo da Ureia
1- As doenças do ciclo da ureia resultam na acumulação exagerada de amónia no
sangue (hiperamoniémia), cujos níveis elevados são tóxicos, principalmente a nível
cerebral, e originam problemas ao nível do desenvolvimento, atraso mental, alterações
neurológicas, coma ou mesmo a morte.
Outras são detectadas através de testes especiais no sangue e/ou urina (a considerar
no bebé com clínica sugestiva e hiperamoniémia).
Para evitar a produção da amónia é fundamental fazer uma dieta controlada, isto é,
as crianças com DCU devem limitar a ingestão de proteínas e ser orientadas para
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escolherem os alimentos e a sua quantidade. Estas quantidades são ajustadas segundo as
necessidades de crescimento da criança.
Contudo, os pais devem estar alerta e saber como actuar em caso de crise. Assim, em
situações de doença, vómitos persistentes e imunizações (vacinação) devem fazer refeições
com intervalos mais curtos (evitar o jejum) e com alimentos habitualmente bem tolerados
pela criança.
Outras são detectadas através de testes especiais no sangue e/ou urina (a considerar
no bebé com clínica sugestiva e hiperamoniémia).
As crianças com este tipo de doença têm de ser acompanhadas num Centro de Referência
para o tratamento Doenças Metabólicas. Periodicamente são avaliados com análises
específicas para ajustar a sua dieta às necessidades de crescimento.
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Regulação
A regulação do ciclo da ureia pode ser de forma lenta ou rápida.A regulação lenta
acontece em duas situações: com uma dieta de teor de proteína muito alto ou em jejum
prolongado. No caso da dieta rica em proteínas, o excesso de aminoácidos são oxidados,
dando origem a cetoácidos, e os grupos aminos resultam em um aumento na produção de
ureia.
No caso do jejum prolongado, a degradação das proteínas dos músculos vão ser
intensificadas, já que as cadeias carbônicas desses aminoácidos vão ser utilizadas na
neoglicogênese; e a eliminação dos grupos aminos restantes vai aumentar a excreção de
ureia. Portanto nas duas situações vai ocorrer um aumento da síntese de enzimas do ciclo
da ureia e carbamoilfosfato sintetase.
Patologia
O ciclo da ureia é utilizado pelo organismo para desintoxicar amoníaco, uma
molécula neurotóxica. A inativação das enzimas do ciclo da ureia é a causa do ciclo da
ureia anormal.
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CONCLUSÃO
Conclusão As DCU constituem um grupo de anomalias metabólicas graves com
impacto clínico severo. O objectivo primordial na prevenção das sequelas destas doenças é
o controlo rigoroso da amoniemia. Para os doe ntes diagnosticados precocemente, a
implementação imediata do tratamento surgirá como uma esperança para um prognóstico
mais animador.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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