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BIOQUÍMICA METABÓLICA

Curso de estética
Profa Thais M Trepiche
FERRO
 O elemento químico ferro é de fundamental importância
para muitos dos sistemas vivos.

 No organismo humano, o transporte e o


armazenamento desse elemento são mediados
principalmente por três proteínas, a transferrina, a
molécula receptora da transferrina e, por fim, a
ferritina.
ELEMENTOS INORGÂNICOS
 Compostos inorgânicos são todas as substâncias
formadas por átomos ou moléculas de pelo menos
dois elementos diferentes, e que não contenha em sua
estrutura átomos de carbono formando cadeias e
ligados ao hidrogênio.
BIOQUÍMICA
 Estuda as reações químicas e biológicas dos organismos
vivos. Tais reações são invisíveis a olho nu, mas têm
extrema importância para a vida.
METABOLISMO
 Designa toda reação bioquímica que acontece no
interior de uma célula e do nosso corpo.
ANABOLISMO
 reações químicas construtivas, ou seja, produzem nova
matéria orgânica nos seres vivos. Por exemplo, a síntese
de proteínas no tecido muscular a partir de aminoácidos.
CATABOLISMO
 reações químicas destrutivas, ou seja, há uma quebra
de substâncias. Por exemplo, a quebra da molécula de
glicose que é transformada em energia e água.
ATP
 é a principal molécula carreadora da energia química
utilizada nas mais diversas reações que ocorrem nas
células. Ela funciona como um depósito de
energia, acionado quando necessário para a realização
de alguma reação.
Estrutura Molecular
MITOCÔNDRIA
 São organelas presentes em células eucarióticas e que
se destacam por serem o local onde ocorre a
respiração celular. Essas organelas são, portanto,
geradoras de energia química para a célula.
ENZIMAS

 são proteínas que catalisam reações químicas as quais


ocorrem em seres vivos
Imagem espacial da Enzima
BIOQUÍMICA CELULAR

 Ramo da ciência que estuda a vida em sua forma mais


microscópica: as células
QUAIS OS COMPONENTES QUÍMICOS DA CÉLULA?

 Compostos Inorgânicos

 Composto Orgânicos
ÁGUA

 A relevância da água para a bioquímica celular é imensa


devido às suas características de hidrofilia, polaridade e
capacidade de atuar como “solvente universal”. Esses
pontos favoreceram que a molécula de H2O, ao longo da
história evolutiva, se envolvesse cada vez mais nas
reações químicas e coordenação do metabolismo celular.
CITOSOL

 matriz viscosa de proteínas, enzimas, moléculas e íons


dispostos em um conteúdo aquoso.
SAIS MINERAIS

 A importância deles está relacionada, principalmente,


com a liberação de íons essenciais para o metabolismo
celular, comunicação entre células e propagação de
informações pelo corpo do indivíduo.
COMPOSTOS ORGÂNICOS

 citosol possui substâncias orgânicas, como proteínas,


lipídios, aminoácidos e etc.
GLICOSE

 A glicose, também denominada glucose ou dextrose, é


uma molécula orgânica com fórmula C6H12O6.
Estrutura Molecular
INSULINA

 é um hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como


função metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para
produção de energia
GLICÓLISE

 processo de quebra da glicose em partes menores,


liberando energia. Essa etapa metabólica acontece no
citoplasma da célula enquanto as seguintes são dentro da
mitocôndria.
GLICOLISE
CURVA GLICÊMICA
 O exame de curva glicêmica consiste na análise da
concentração de glicose no sangue, em jejum de oito
horas e após a ingestão de 75 gramas de um líquido
açucarado, podendo ter de duas a cinco dosagens, de
acordo com o pedido do médico. O resultado é expresso
em miligramas por decilitro (mg/dl).
EXECUÇÃO
 Normalmente são realizadas 3 coletas de sangue até que
sejam completados 2 horas da ingestão da bebida, ou
seja, são feitas coletas antes de tomar o líquido e 60 e
120 minutos após o consumo do líquido. Em alguns
casos, o médico pode solicitar mais dosagens até que se
completem as 2 horas do consumo do líquido.
PREPARO GERAL
 Não ingerir bebida alcoólica nas 72 horas anteriores
ao exame.
 Não realizar atividade física intensa 24 horas antes da
coleta.
 Não realizar exames com contraste radiológico, 72 horas
antes da coleta.
 Jejum de 8 a 12 horas.
QUAL O VALOR NORMAL DA GLICEMIA
APÓS 2 HORAS?
 Em jejum, o valor normal é até 99;
 entre 100 e 125 é a chamada glicemia de jejum alterada;

 126 ou mais é diagnóstico de diabetes.

 Após 120 minutos, o valor normal é até 139;

 entre 140 e 199 é a intolerância a glicose;

 200 ou mais é diagnóstico de diabetes.


DIABETES
 É uma doença causada pela falta ou má absorção de
insulina, hormônio que promove o aproveitamento da
glicose como energia para o nosso corpo.
TIPOS DE DIABETES
 1) Diabetes tipo 1 (DM1) é geralmente diagnosticada
em crianças e jovens adultos.
 2) Diabetes tipo 2 (DM2) é a forma mais comum
de diabetes.
 3) Diabetes gestacional.

 4) Diabetes tipo LADA:

 5) Diabetes Tipo MODY.


TIPO 1
 A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune. Nela, o
sistema imunológico não reconhece as células-beta —
células do pâncreas que participam da produção de
insulina —, então, passa a atacá-las. Conforme vão
sendo destruídas, elas perdem a capacidade de produzir o
hormônio, e o organismo não consegue mais regular a
glicemia.
 A diabetes tipo 1 costuma surgir na infância ou
adolescência e não está associada ao excesso de peso.
TIPO 2
 A diabetes tipo 2 é a mais comum e estima-se que abrange
90% dos casos. Costuma surgir na fase adulta, mas vale ter
em mente que crianças também podem desenvolvê-la.
 Nesse tipo, estão presentes as seguintes situações:
 O organismo não consegue usar a insulina produzida de
forma eficiente. Existe um estado de resistência à ação da
insulina pelos tecidos do corpo;
 O pâncreas não consegue fabricar a insulina a quantidade
suficiente para equilibrar a glicemia.
 A diabetes tipo 2 pode ser desencadeada por predisposição
genética. Por exemplo, se um pai tem a doença, o filho
apresenta mais chances de desenvolvê-la. No entanto, também
tem forte associação à má alimentação, ao sobrepeso e ao
sedentarismo.
TIPO 3 - GESTACIONAL
 em relação com os hormônios produzidos
pela placenta que podem atrapalhar o funcionamento da
insulina, gerando aumento de glicose no sangue.
 Além disso, gestantes com excesso de peso ou ganho
excessivo durante a gravidez, com histórico da doença na
família, mais de 25 anos de idade, grávidas de gêmeos
ou bebês com mais de 4kg, têm maior risco de
desenvolver a doença.
TIPO 4 - LADA
 nomeado de latent autoimmune diabetes in adults
 desenvolve ao longo do tempo (durante anos, muitas
vezes) e é, muitas vezes, detetada em adultos, como a
diabetes tipo 2. O que não acontece no caso da diabetes
tipo 1, que aparece na infância ou adolescência,
geralmente, e que se desenvolve muito rapidamente.
Outra das semelhanças é que a maior parte das vezes os
doentes não têm logo que começar a tomar insulina – à
semelhança da diabetes tipo 2, alterações de estilo de
vida e medicação por via oral serão em princípio
suficientes numa primeira fase da doença.
TIPO 5 - MODY
 definido como um diabetes familiar com idade de
diagnóstico precoce (infância, adolescência ou adultos
jovens) e modo de transmissão autossômico-dominante
(revelado pela presença de três gerações de mesma
linhagem afetadas) associado a defeitos no âmbito da
secreção de insulina
QUAIS SÃO OS PRIMEIROS SINTOMAS DO
DIABETES?

 Diabetes tipo 1
 Sede anormal e boca seca.

 Urinar frequentemente.

 Urinar na cama.

 Perda de energia e fadiga extrema.

 Fome constante.

 Perda de peso repentina.

 Visão desfocada.
PROTEÍNA
 substâncias formadas por um conjunto de
aminoácidos ligados entre si através de ligações
peptídicas. Os aminoácidos são moléculas formadas por
carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, em que são
encontrados um grupo amina (-NH2) e um grupo
carboxila (-COOH).
AMINOACIDOS
 são partículas que compõe as proteínas e podem ser
divididas em dois grupos: os não-essenciais e os
essenciais. Compostos por 20 tipos diferentes, eles são
responsáveis pelo funcionamento correto do organismo,
bem como na formação de músculos, enzimas, células do
sistema imunológico, entre outras coisas.
LIGAÇÃO PEPTÍDEOS
 aquela que ocorre entre um carbono e um nitrogênio,
resultantes da desidratação entre dois aminoácidos
quaisquer. Ligação peptídica é o nome dado para a
interação entre duas ou mais moléculas menores
(monômeros) de aminoácidos, formando, dessa maneira,
uma macromolécula denominada proteína.
ESTRUTURA DO AMINOÁCIDO
FUNÇÃO
 determinam a forma e a estrutura das células e
coordenam quase todos os processos vitais. As funções
das proteínas são específicas a cada uma delas e
permitem às células manter sua integridade, defender-se
de agentes externos, reparar danos, controlar e regular
funções celulares, etc.
METABOLISMO DA PROTEÍNA
 são sintetizadas constantemente a partir de aminoácidos
e degradadas novamente no organismo, numa reciclagem
contínua. Os aminoácidos não utilizados imediatamente
após a síntese proteica são perdidos, já que não ocorre
estocagem de proteínas.
VIAS METABÓLICAS
 anabólicas ou catabólicas , se tratam das diversas reações
bioquímicas que as moléculas sofrem, sendo
processadas, para que, então, possam realizar sua função
no organismo.
Anabolismo Catabolismo
Catabolismo é o
Anabolismo é o
processo
processo
metabólico que
metabólico que
decompõe
sintetiza moléculas
Definição moléculas
complexas por
complexas,
meio de
transformando-as
substâncias
em moléculas
simples.
menores.

É a fase construtiva É a fase destrutiva


Metabolismo
do metabolismo. do metabolismo.

Energia Consome energia. Produz energia.

Os exercícios
catabólicos
Os exercícios
utilizam o alimento
anabólicos
armazenado para
aumentam a massa
Efeitos no gerar energia, por
muscular.
exercícios isso ele queima
Geralmente são
gordura e calorias.
exercícios
Geralmente são
anaeróbicos.
exercícios
aeróbicos.

Estrogênio,
testosterona, Adrenalina,
Hormônios
hormônio do cortisol, glucagon,
relacionados crescimento, citocinas, etc.
insulina, etc.

É mais funcional
Principalmente
Quando ocorre durante as
durante o repouso.
atividades físicas.

Durante o Durante o
anabolismo a catabolismo, a
Processo
energia cinética é energia potencial é
energético
convertida em convertida em
energia potencial. energia cinética.

•Fotossíntese em
plantas;
•Síntese de •Digestão;
Exemplos de proteínas; •Respiração
processo •Síntese de celular;
glicogênio; •Excreção.
•Assimilação em
animais.
CATABOLISMO
 Dois processos para a degradação intracelular
de proteína:
 1) Catepsinas: proteases de lisossomos. Atuam
na degradação de proteínas de membrana,
extracelulares e proteínas de meia-vida longa.
 2) Proteólise mediada pelo sistema ubiquitina-
proteassoma: processo mais geral que ocorre no
citoplasma.
INICIO DO METABOLISMO
 A digestão das proteínas inicia no estômago. As células
parietais que revestem a parede do estômago secretam
HCl, enquanto as células principais secretam
pepsinogênio e a mucosa gástrica secreta gastrina.
Quando o pH do estômago atinge valor entre 1,0-2,5 o
pepsinogênio é convertido à pepsina, que é uma
endopeptidase. O HCl hidrolisa as ligações peptídicas
indiscriminadamente, enquanto que a pepsina hidrolisa
as ligações peptídicas
 O bicarbonato neutraliza o pH para 7,0 e o zimogênio é
convertido em tripsina, quimotripsina e
carboxipeptidases.
 Ao final deste processo todas as proteínas são
convertidas à aminoácidos, que são absorvidos pelas
vilosidades da mucosa intestinal.
TRANSAMINAÇÃO
 Os aminoácidos entram na corrente sanguínea e chegam
até o fígado onde serão metabolizados. No fígado a
primeira parte do metabolismo de todos os aminoácidos
é a remoção do grupo amino.
 O grupo amino é então transferido do aminoácido,
glutamato é então oxidado pelo NAD+ ou pelo NADP+
numa reação catalisada pela enzima glutamato-
desidrogenase, formando uma imina.
 A hidrólise posterior da imina regenera o α-cetoglutarato
e libera amônio (NH4 +) (Figuras 2 e 4). O destino final
do NH4 + ir para o ciclo da ureia.
CICLO DA URÉIA
 Quando o nitrogênio não é reciclado na síntese de aminoácidos ou
de ácidos nucléicos, ele é depositado nas mitocôndrias das células
do fígado na forma de amônio, onde será convertido em uréia pelo
ciclo da uréia. Qualquer NH4 + que penetre nas células hepáticas é
imediatamente ligado ao bicarbonato pela enzima carbamoil-
fosfato-sintetase, que com o gasto de uma molécula de ATP converte
o NH4 + em carbamoil-fosfato . Esta é uma reação muito
semelhante à ativação do bicarbonato pelo ATP nas reações da
carboxilação. Seu mecanismo envolve o ataque nucleofílico do ATP
pelo bicarbonato, formando um bicarbonato ativado e ADP. Em
seguida a amônia age como nucleófilo, atacando a carbonila do
bicarbonato ativado, numa substituição acílica nucleofílica, sendo o
fosfato o grupo abandonador e formando carbamato. Por fim o
carbamato é ativado numa nova substituição nucleofílica com o
ATP, formando carbamoil-fosfato e ADP . O carbamoil-fosfato
funciona como um doador de carbamato, entrando assim no ciclo da
uréia .
ETAPAS ENZIMÁTICAS DO CICLO URÉIA

 Na primeira delas o carbamoil-fosfato doa seu grupo


carbamoil para a ornitina, formando a citrulina e
liberando fosfato. Esta reação ocorre por um mecanismo
de substituição acílica nucleofílica, onde o oxigênio
carboxílico da ornitina age como nucleófilo atacando a
carbonila do carbamoil-fosfato, e o fosfato é o grupo
abandonador (Figura 6). Essa reação é catalisada pela
enzima ornitina-transcarbamoilase, e a citrulina
produzida migra da mitocôndria para o citosol.
Na segunda etapa do ciclo da uréia ocorre uma condensação
entre o grupo amino do aspartato e o carbamoil da citrulina,
formando argininosuccinato. Esta reação é catalisada pela
enzima arginino-succinato-sintetase (Figura 6). O aspartato é
proveniente do oxaloacetato do ciclo do ácido cítrico. O
oxaloacetato sofre transaminação com o glutamato com o
auxílio da PLP, formando aspartato e α-cetoglutarato. A
citrulina é então ativada atacando o fósforo-α do ATP formando
citrulil-AMP e pirofosfato. O grupo amino do aspartato ataca
então o carbono da imina da citrulil-AMP, sendo o AMP o
grupo abandonador e formando arginino-succinato
ETAPAS ENZIMÁTICAS DO CICLO DA
URÉIA
 Na terceira etapa do ciclo da uréia a enzima arginino-
succinase quebra a molécula de arginino-succinato,
formando arginina e fumarato. O fumarato retorna ao
ciclo do ácido cítrico na mitocôndria
 Na quarta etapa do ciclo da uréia a arginina é clivada
(hidrolisada) pela enzima arginase, produzindo uréia e
ornitina. O ornitina retorna para a mitocôndria para
reiniciar o ciclo, enquanto a uréia é excretada . Todos os
α-cetoácidos serão metabolizados por vias já estudadas,
alguns entram na via glicolítica, outros sofrem β-
oxidação, e outros entram diretamente no ciclo do ácido
cítrico
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
 é uma série de reações de transferência de elétrons e
prótons (H+) que ocorre na mitocôndria, na cadeia
respiratória, e ao final converte o O2 em água. Essa série
de reações garante que a energia desses elétrons não seja
perdida, e sim convertida em energia química na forma
de gradiente de prótons. Esse gradiente de prótons em
seguida será utilizado para a síntese de ATP.
ATP SÍNTESE
 é sintetizado a partir de uma molécula que existe no citoplasma das
células, como a Adenosina Difosfato, ADP. É adicionado ao ADP de um
grupo fosfato de baixa energia, denominado fosfato inorgânico e
simbolizado por Pi, ânions monovalentes do ácido orto-fosfórico. Isto é,
toda vez que é necessário liberar energia na respiração aeróbica, o Pi se
liga ao ADP, gerando o ATP. Esta reação utiliza uma quantidade
considerável de energia, em média, 7,3 kcal/mol. Essa reação ocorre
com a ajuda da enzima específica, chamada de Adenosina Trifosfatase
(ATPase).
 A ligação do ATP com o fosfato é reversível. Assim, quando é
necessária energia para a realização de alguma atividade, como abrir os
olhos, irá ocorrer a utilização de moléculas de ATP em ADP + Pi, e a
energia será liberada para a célula utilizar. A quebra do ATP em ADP +
Pi irá liberar uma quantidade parecida de energia, para ser utilizada nas
atividades celulares. Vale lembrar que, tanto para acontecer a síntese
como a ressíntese, será necessário que ocorra a liberação de energia para
que as ações estejam funcionando.
LIPÍDIOS
 são uma classe de moléculas biológicas formadas por
ácidos graxos e álcool
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
 coloração esbranquiçada ou amarelada,

 não são solúveis em água,

 dissolverem-se em solventes orgânicos, como éter e


benzina.
FUNÇÃO BIOLÓGICA
 armazenamento de energia.
FUNÇÃO
 Compõem as membranas celulares,

 Protegem os órgãos de choques,

 Mantêm a temperatura corporal, agindo como um isolante


térmico,

 Transportam as vitaminas A, D, E e K (lipossolúveis),

 Colaboram para a formação dos hormônios,

 Ajudam a evitar a desidratação.


CARACTERÍSTICA FUNCIONAL
 é que são facilmente armazenados pelo organismo,
mas são difíceis de serem consumidos.
ORIGEM
 identificados como gorduras, são moléculas orgânicas
geradas a partir da associação entre ácidos graxos e um
álcool. Esses compostos são formados, essencialmente,
por átomos de hidrogênio, carbono e oxigênio, mas
também podem conter fósforo, nitrogênio e enxofre.
ALIMENTOS RICOS EM LIPÍDIOS
 Abacate.

 Chocolate amargo
.
 Peixes gordurosos.

 Ovos Inteiros.

 Sementes de linhaça.

 Sementes de Chia.

 Nozes.

 Azeite Extra Virgem.


ÁCIDOS GRAXOS
 ácidos monocarboxílicos obtidos a partir de óleos e
gorduras.
 Eles apresentam importantes funções no organismo
humano.
 Ácidos graxos são substâncias orgânicas encontradas em
temperatura ambiente nas fases sólida e líquida e
semissólida.
TIPOS DE ÁCIDOS GRAXOS
 Saturado,
 Monoinsaturado,
 Ômega 3.
DIFERENÇA
 Saturados (quando os átomos de carbono são
ligados entre si apenas através de ligações simples) e;
 Insaturados (quando ao menos uma dupla de átomos de
carbono da cadeia está ligada através de ligação dupla).
Os insaturados com apenas uma ligação dupla são
classificados como ácidos graxos monoinsaturados.
ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS
 não possuem duplas ligações e são geralmente sólidos à
temperatura ambiente. As gorduras de origem
animal são geralmente ricas em ácidos graxos
saturados (carne bovina, porco, galinha, gema do ovo
(principalmente produtos animais); óleo de coco, folhas
de palmeiras).
FUNÇÃO ÁC. GRAXOS SATURADOS
 Esse nutriente é utilizado como combustível pelas
células e se constitui como uma das principais fontes de
energia juntamente com as proteínas e a glicose.
PREJUÍZO
 estresse oxidativo e lesões ultra-estruturais miocárdicas
discretas, e não acarretam comprometimento da função
mecânica do miocárdio.
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS
GRAXOS
 formação de uma ligação de tioéster entre o grupo
carboxilo do grupo de ácido graxos e o tiol do CoA.
Esta reação é catalisada pela acetil-CoA sintase.
A reação pode ter lugar na mitocôndria.
EXCESSSO DE ÁCIDOS GRAXOS
 causar problemas nas artérias, no cérebro, e provocar
doenças como diabetes e obesidade.

 As células de gordura estão localizadas sob a pele,


abaixo da derme (região subcutânea) e entre as vísceras.
 São formadas por triglicerídios (união de três ácidos
graxos livres com uma molécula de glicerol).
ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS
 possuem uma ou mais duplas ligações sendo mono
(uma ligação dupla) ou poliinsaturados (duas ou mais
ligações duplas). São geralmente líquidos à temperatura
ambiente. Os óleos de origem vegetal são ricos em
ácidos graxos insaturados.
BENEFÍCIOS
 quando consumidos de forma equilibrada dentro da
dieta, podem trazer benefícios à saúde como diminuição
do “colesterol ruim” (LDL) e aumento do “colesterol
bom” (HDL), além de gerar energia e participar de vias
metabólicas importantes de acordo com sua estrutura
química.
ÁCIDO RIBONUCLEICO
 É um tipo de ácido nucleico, uma molécula
polimérica linear formada por unidades menores
chamadas nucleótideos. Intervém em várias
funções biológicas importantes como a
codificação genética, e a descodificação durante
a tradução de proteínas, regulação e expressão
dos genes.
FUNÇÃO
É permitir que toda a informação contida no
DNA possa ser copiada e transportada até as
estruturas responsáveis pela elaboração de
proteínas.
ESTRUTURA
 formados por uma ribose (açúcar), um fosfato e as bases
nitrogenadas. As bases nitrogenadas são classificadas
em: Adenina (A) e Guanina (G): purinas. Citosina (C) e
Uracila (U): pirimidinas.
CARACTERISTICA
 Ele é constituído por uma pentose, um fosfato e tem
como bases nitrogenadas a adenina, guanina, citosina e
uracila. O RNA, ao contrário do DNA, é composto por
apenas uma fita e ela é produzida no núcleo celular a
partir de uma das fitas de uma molécula de DNA.
SÍNTESE
 se inicia com a separação das duas fitas de DNA. Apenas
uma das fitas do DNA serve de molde para a produção
da molécula de RNAm. A outra fita não é transcrita. Essa
é uma das diferenças entre a duplicação do DNA e a
produção do RNA.
NUCLEOTIDEOS
é uma molécula composta por três
componentes:
*uma pentose,
*uma base nitrogenada e
*um ou mais grupos fosfato.
Os nucleotídeos formam os ácidos
nucleicos.
OBSERVAÇÃO
 Apesar de serem encontrados formando
estruturas poliméricas, como o DNA e o
RNA, alguns nucleotídeos são
encontrados livres na célula, como o ATP.
AÇÚCARES PRESENTES
 Ribose ou uma Desoxirribose.
 A desoxirribose diferencia-se da ribose, pois a
desoxirribose possui um átomo de oxigênio a menos
ligado ao segundo átomo de carbono do anel.
 Os nucleotídeos que apresentam ribose em sua
composição são denominados ribonucleotídeos,
enquanto os que possuem desoxirribose são chamados de
desoxirribonucleotídeos.
 No DNA, o açúcar presente é a desoxirribose; já no
RNA, o açúcar é a ribose.
BASES NITROGENADAS
 Citosina
(C), timina (T) e uracila (U) são bases
denominadas pirimidinas e caracterizam-se por
possuírem um anel de seis átomos,

 Guanina(G) e a adenina (A) são bases


denominadas purinas e destacam-se por
possuírem um anel de seis átomos fusionado a
um anel de cinco átomos
BASE NITROGENASE
 A porçãode um nucleotídeo sem a presença do
grupo fosfato é chamada de nucleosídeo.
FUNÇÃO
 transmissão e armazenamento da informação genética,
que ocorre por serem estruturas formadoras dos ácidos
nucleicos (DNA e RNA);

 transferência de energia metabólica, que ocorre porque


há alguns nucleotídeos que são encontrados livres, como
é o caso do ATP;

 regulação do metabolismo, que ocorre porque há o AMP


cíclico e o GMP cíclico, que também são nucleotídeos
que não formam polímero
NUCLEOTÍDEO E A RELAÇÃO
COM ÁCIDOS NUCLEICOS
 Nos ácidos nucleicos, os nucleotídeos se unem entre si
formando polinucleotídeos.
 O polinucleotídeo, os nucleotídeos adjacentes se unem
por ligações fosfodiéster entre as moléculas de açúcar e
os radicais fosfato.
 Dão origem a um padrão de recorrência de unidades
açúcar-fosfato, o qual é chamado de cadeia principal de
açúcar-fosfato.
NUCLEOTÍDEO E A RELAÇÃO COM
ÁCIDOS NUCLEICOS
 "Em um polinucleotídeo, as duas extremidades livres são
diferentes uma da outra.

 Uma extremidade, há o grupo fosfato ligado ao carbono


5’.

 "A outra apresenta um grupo hidroxila ligado ao carbono


3.
• O DNA é uma molécula que apresenta duas cadeias
de polinucleotídeos,
• O RNA apresenta apenas uma.
DNA X RNA
 No RNA, os nucleotídeos possuem ribose, e as bases
nitrogenadas são adenina, guanina, citosina e uracila
 No DNA, o açúcar observado é a desoxirribose, e as
bases são adenina, guanina, citosina e timina.
 O RNA, geralmente, está presente na forma de cadeias
individuais de polinucleotídeos.
 O DNA aparece na forma de molécula de fita dupla.
DNA

O pareamento das bases nitrogenadas não


acontece de maneira aleatória,
Bases compatíveis.
DNA
 A adenina só pareia com a timina,
enquanto a guanina só pareia com a
citosina.
 Isso significa que se uma cadeia de DNA
possuir a sequência de bases TCCG,
 Podemos afirmar que sua cadeia
complementar possui a sequência AGGC
RNA
 A timina não está presente, e a adenina pareia
com a uracila

O pareamento de bases em uma mesma molécula


de RNA pode ocorrer e permite que ela adquira
estruturas tridimensionais.
TRANSCRIÇÃO
 processoem que uma molécula de DNA é
usada na produção de uma molécula de
RNA.
TRANSCRIÇÃO
 Uma fita do DNA é usada como molde para a
produção de uma molécula de RNA, a qual será
construída através do pareamento de bases. Se
no molde do DNA existir, por exemplo, uma
base adenina, a enzima responsável pela
transcrição de DNA em RNA acrescentará um
nucleotídeo com base uracila na cadeia de RNA
que está sendo formada.
TRANSCRIÇÃO
 Paraque os genes consigam se expressar, é
necessário que uma molécula de RNA seja
formada a partir de uma molécula de DNA. Esse
processo recebe o nome de transcrição, e sua
enzima chave é a RNA polimerase. Todo o
processo ocorre no núcleo da célula.
TRANSCRIÇÃO
 Inicialmente, uma molécula de DNA abre-se no
ponto onde o gene a ser transcrito encontra-se.
Isso acontece em virtude da ação da RNA
polimerase, que promove a abertura e a
exposição das sequências de nucleotídeos que
irão ser transcritos. Nesse ponto, é importante
destacar que apenas uma fita de DNA será usada
para a síntese.
TRANSCRIÇÃO
 RNA polimerase também irá orientar o
emparelhamento dos ribonucleotídeos, levando,
assim, ao alongamento da fita de RNA.
 Os nucleotídeos encontrados no DNA
diferenciam-se dos encontrados no RNA pelo
fato de que, no RNA, o açúcar é a ribose (por
isso são chamados de ribonucleotídeos)
 Base nitrogenada é a uracila (U) em vez da
timina (T).
EMPARELHAMENTO DOS
RIBONUCLEOTÍDEO
 Uracila (U) emparelha-se com a adenina (A) da
fita molde.
 Adenina (A) emparelha-se com a timina (T) da
fita molde.
 Citosina (C) emparelha-se com a guanina (G) da
fita molde.
 Guanina (G) emparelha-se com a citosina (C) da
fita molde.
TRANSCRIÇÃO
 Dessa forma, uma porção de DNA que contém a
sequência TAGGC produz um RNA com a sequência
AUCCG.
 É importante destacar que, à medida que o RNA é
formado, a região de DNA que já foi transcrita fecha-se
imediatamente após a passagem da RNA polimerase.
 A transcrição finaliza-se quando há uma sinalização de
término, que pode ser a formação de uma alça no RNA
ou a presença de uma proteína que se liga ao DNA e
barra o processo.
SÍNTESE DE PROTEÍNA
 Mecanismo de tradução que as proteínas são
formadas, através de um processo biológico no
qual as células, enquanto unidade
morfofisiológica da vida, expressam um dos seus
interessantes fenômenos.
SÍNTESE DE PROTEÍNA
 Conforme o RNA ribossômico (RNA-r) efetua a
leitura do filamento de RNA mensageiro (RNA-
m), havendo constante entrada e saída de RNAs
transportadores (RNA-t) que trazem consigo os
aminoácidos, vai se formando uma proteína.
FERRO
 O elemento químico ferro é de fundamental importância
para muitos dos sistemas vivos.

 No organismo humano, o transporte e o


armazenamento desse elemento são mediados
principalmente por três proteínas, a transferrina, a
molécula receptora da transferrina e, por fim, a
ferritina.
PERFIL BIOQUÍMICO
 É um elemento constituinte das cromoproteínas
transportadoras do oxigênio, hemoglobina e mioglobina,
bem como de várias enzimas, nomeadamente citocromo
oxidase e peroxidases.
FUNÇÃO
 O ferro é indispensável para funções biológicas, como
síntese de DNA, proliferação e reparo celular, para a
produção de energia e transporte de oxigênio pelas
hemácias para todos os órgãos e tecidos
FUNÇÃO NA CORRENTE SANGUINEO
 Ele é fundamental para o bom funcionamento das células
e para a síntese de DNA e metabolismo energético.
 Na hemoglobina o ferro tem a função de transportar
oxigênio para o músculo em atividade
METABOLISMO
 O metabolismo do ferro é controlado principalmente
através da absorção e não pela excreção do íon.
 O ferro é perdido apenas através de hemorragias ou da
eliminação de células velhas e/ou defeituosas.
 Homens e mulheres que não menstruam perdem cerca de
1 mg de ferro por dia.
ABSORÇÃO
 A absorção do ferro, de uma maneira geral, ocorre em
nível de intestino delgado, especialmente no duodeno,
porém, tem sido relatado na literatura científica que o
intestino grosso também possui capacidade absortiva de
alguns minerais.
QUEM CARREGA PELO SANGUE
 Como foi mencionado, o ferro é transportado no plasma
pela transferrina (Tf), uma glicoproteína de 80 KDa
sintetizada e secretada pelo fígado, que possui dois sítios
homólogos com alta afinidade pelo Fe3+.
 Além de solubilizar o ferro, a Tf atenua sua reatividade
e facilita a sua liberação para as células.
TAXA NORMAL
 O intervalo de referência normal depende
principalmente do método utilizado e, em geral, varia
entre
 75 e 175 µg/dL (13 a 31 µmol/L) em homens adultos, e
aproximadamente entre
 65 e 165 µg/dL (12 a 29 µmol/L) nas mulheres.
FONTE
 Considerando uma alimentação que geralmente se
consome no Brasil, os principais alimentos ricos
em ferro são as carnes em geral, como as vermelhas,
frango, peixes e crustáceos, gema de ovo, feijão e outras
leguminosas e os vegetais verde escuros.
FALTA
 A falta de ferro também pode causar dificuldade de
controlar a temperatura corporal, aumento na queda de
cabelo e baixa no sistema imunológico, tornando a
pessoa mais vulnerável a infecções.
 A alimentação é uma das principais fontes de ferro.
PRODUÇÃO DE FERRO
 Nosso organismo não produz ferro, então você precisa
absorvê-lo a partir da dieta - seja por meio do consumo
de alimentos naturalmente ricos em ferro ou daqueles
enriquecidos com o mineral, como pão de forma e
cereais matinais.
ONDE PRODUZ FERRETINA
 A ferritina é uma proteína produzida pelo fígado. Sua
função normal é estocar moléculas de ferro para
subsidiar a produção normal de glóbulos vermelhos do
sangue, visto que o ferro é fundamental na produção
destas células.
DIFERENÇA DO FERRO E DA FERRETINA
 A ferritina é uma proteína produzida pelo fígado que
pode aumentar em situações inflamatórias crônicas como
esteatose, diabetes, obesidade, etc. Por isso nem
sempre ferritina alta indica excesso de ferro.
MECANISMO DO FERRO
 A ingesta do ferro se dá pela dieta. As principais fontes
de ferro são a hemoglobina e a mioglobina da carne, que
contém o ferro heme. O ferro não-heme é encontrado
em vegetais, mas tem uma biodisponibilidade menor que
o ferro heme e, por isso, é menos absorvido pelo
intestino.
MECANISMO DO FERRO
 Após ser ingerido, o ferro vai chegar no duodeno e vai se
ligar com uma proteína produzida pelo fígado e que vai
ser secretada na bile, chamada apotransferrina.
 A ligação do ferro com apotransferrina vai formar uma
molécula chamada transferrina, e é por meio da
transferrina que o ferro vai ser absorvido do TGI e vai
ser levado ao plasma sanguíneo.
MECANISMO DO FERRO
 Essa absorção vai se dar de acordo com as necessidades
metabólicas do indivíduo. Ou seja:
 - Quanto mais ferro no corpo, menor a absorção do
ferro;
 - Quanto menos ferro no corpo, maior a absorção do
ferro;
MECANISMO DO FERRO
 A transferrina vai ser a responsável por carregar o ferro
pelo plasma, impedindo a intoxicação por radicais livres,
que pode ser causada pelo ferro livre.
 Além disso, a fraca ligação do ferro com ferritina facilita
o deslocamento do ferro do plasma para o citoplasma
celular, de acordo com a necessidade da célula.
 Quando há diminuição de ferro no organismo, há
aumento da produção de transferrina pelo fígado.
MECANISMO DO FERRO
 Ao chegar no plasma, o ferro vai ter dois destinos: ele
pode ser transportado do plasma para o citoplasma
celular e, ao entrar na célula, vai ser armazenado em
forma de ferritina.
 A ferritina vai ser a mais importante reserva de ferro do
organismo, e vai ser degradada por lisossomos para
liberar ferro de acordo com as necessidades metabólicas.
 Uma ferritina sérica abaixo de 15 ng/mL indica
deficiência de ferro no organismo.
MECANISMO DO FERRO
 O receptor de transferrina vai ser encontrado em
praticamente todas as células do corpo, mas vai ser
encontrado especialmente em eritroblastos e células
placentárias.
 O outro “destino” seria a entrada da transferrina por
endocitose através desses receptores nos eritroblastos
para a formar a hemoglobina, fundamental para o
transporte de oxigênio pelo corpo.
MECANISMO DO FERRO
 Assim, a reserva de ferro no corpo é de 3-4 g, sendo que
65% desse ferro está presente apenas nas hemácias, em
forma de hemoglobina.
 O resto vai ser armazenado por todo o sistema retículo-
endotelial, mas principalmente no fígado, que vai ser o
principal órgão armazenador de ferro no corpo.
MECANISMO DO FERRO
 A reciclagem do ferro se dá com a morte das hemácias,
feita principalmente pelos macrófagos do sistema
reticulo-endotelial, que vão fagocitar essas células
mortas e fazer o armazenamento do ferro.
MECANISMO DO FERRO
 A excreção do ferro vai acontecer pelas fezes, visto que,
em condições normais, o ferro filtrado pelo glomérulo
vai ser reabsorvido pelos túbulos, tanto ligados a
transferrina quanto em sua forma livre. Diariamente, 1-2
mg de ferro são excretados, sendo essa excreção mais
preponderante nas mulheres por causa da menstruação.
HEMOGLOBINA
 é uma substância proteica presente no interior dos
glóbulos vermelhos existentes no sangue, conhecidos
como hemácias.

 Tem como principal objetivo realizar o transporte do


oxigênio captado pelos pulmões para todas as outras
células do nosso organismo.
ESTRUTURA
 A hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias,
também chamadas de glóbulos vermelhos do sangue.
 Trata-se de uma proteína globular
com estrutura quaternária que apresenta quatro
subunidades polipeptídicas.
 Cada subunidade possui ainda um elemento não
polipeptídico chamado de grupo heme.
SÍNTESE DE HEMOGLOBINA
 Inicia-se a partir do eritroblasto basófilo e termina nos
reticulócitos que são responsáveis por 35% da produção
total de Hb.
SÍNTESE DE GLOBINA
 requer um rígido controle genético do DNA inserido
sequencialmente no agrupamento de genes de globina
 tipo alfa (RCG – z – y z – y a 1 – a 2 – a 1) no braço
curto do cromossomo 16,
 DNA que faz parte do agrupamento de genes
de globina do tipo beta (RCG – e – g G – g A – d – b)
SÍNTESE DO HEME
 O processo de síntese do grupo heme ocorre na
mitocôndria e no citoplasma.
 Nas mitocôndrias, a succinil coenzima A (CoA)
combina-se com a glicina para formar o ácido
aminolevulínico.
 Esta reação é catalisada pela sintase do ácido
aminolevulínico.
SÍNTESE DO HEME COM A GLOBINA
 A síntese do grupo heme ocorre nas mitocôndrias ao
mesmo tempo em que as globinas alfa, beta, gama e
delta são produzidas. O grupo heme é composto por um
anel porfirínico no qual se acomoda em seu centro um
átomo de ferro ligado a quatro átomos de nitrogênio
SAIS MINERAIS
 substâncias inorgânicas essenciais para o
funcionamento adequado do nosso organismo.
 Eles estão presentes como eletrólitos nos líquidos
corporais, como componentes de enzimas e hormônios e
como componentes estruturais de alguns órgãos, tais
como ossos e dentina nos dentes.
SAIS MINERAIS
 fósforo,
 magnésio,
 sódio,
 iodo,
 cálcio,
 flúor,
 potássio,
 zinco,
 selênio,
 manganês,
 cobre,
 Enxofre e
 cromo,
FÓSFORO
 O fósforo é um elemento químico com símbolo P,
número atômico 15, massa atômica 30,97. Pertence ao
grupo 15 ou 5A e terceiro período da tabela periódica.
 O seu nome deriva do latim phosphorus que significa luz
brilhante, portador ou fonte de luz.
FÓSFORO CARACTERÍSTICA
 O fósforo foi descoberto por Henning Brand em 1669, na
Alemanha. Ele caracteriza-se por ser um metal e
pertence ao mesmo grupo do nitrogênio na
tabela periódica.

 Ele não é encontrado isolado na natureza pelo fato de ser


bastante reativo, estando presente no mineral apatita. Em
sua forma pura consiste em uma substância semi
transparente, de consistência mole, semelhante a uma
cera e que brilha no escuro.
FÓSFORO CARACTERÍSTICA
.
 É um elemento que sofre oxidação espontânea em
contato com o ar atmosférico.

 O fósforo apresenta dez variedades alotrópicas, sendo as


mais importantes o fosforo branco, vermelho e negro.
FÓSFORO APLICAÇÃO
 Uma conhecida utilização são os palitos de fósforos, mas
vale lembrar que o fósforo encontra-se na parte exterior
da caixa, na superfície onde se risca o palito.
 Enquanto isso, a ponta do palito com a coloração
vermelha apresenta enxofre.
FÓSFORO APLICAÇÃO
 Participa da composição de ligas metálicas.

 Produção de fertilizantes.

 O ácido fosfórico é um dos ingredientes dos refrigerantes


a base de cola.

 Participa da composição de produtos pirotécnicos


.
 Agente de limpeza que evita a corrosão de tubulações.
FÓSFORO FUNÇÃO
 O fósforo ainda participa da formação das membranas
celulares, moléculas de DNA e RNA e contração
muscular.
 Também é encontrado em ossos e dentes.
FÓSFORO FONTE
 leite e seus derivados,
 ovos,

 cereais e

 peixes.
MAGNÉSIO
 é um elemento químico de símbolo Mg de número
atômico 12 com massa atômica 24 u.
 É um metal alcalinoterroso, pertencente ao grupo 2,
sólido nas condições ambientais.
MAGNÉSIO CARACTERÍSTICA
 "O magnésio, quando na sua forma metálica, apresenta
uma coloração acinzentada, sendo maleável, dúctil e um
pouco quebradiço
.
 Em contato com o ar, a superfície brilhante logo fica
escurecida por conta da oxidação, que forma o óxido de
magnésio na superfície.

 O óxido de magnésio superficial, contudo, protege a


substância metálica interna.
MAGNÉSIO CARACTERÍSTICA
 Quando finamente dividido, o magnésio metálico entra
em ignição em contato com o ar se a temperatura estiver
mais elevada.
 A chama da queima do magnésio é branca e
extremamente brilhante.
 Encontrado tanto na crosta terrestre quanto no mar. Isso
porque, na crosta, ele figura como o oitavo elemento
mais abundante, enquanto, no mar, é o terceiro mais
abundante. Não à toa, são conhecidos mais de 80
minerais que têm, pelo menos, 20% em massa de
magnésio.
MAGNÉSIO APLICAÇÃO
 O brilho intenso e branco da queima do magnésio o
colocou no mundo da fotografia.
 Embora novas tecnologias tenham sido desenvolvidas,
talvez ainda seja possível encontrar magnésio em
lâmpadas e flashes para iluminar cenários e fotografias.
 Também é comum a colocação de magnésio em fogos de
artifício, de modo a intensificar seu brilho.
MAGNÉSIO APLICAÇÃO
 Nos sistemas biológicos, o magnésio tem grande
importância, já que ele é vital para que células ou
enzimas de organismos vivos possam sintetizar
adenosina trifosfato, DNA e RNA.

 O magnésio é o átomo central da porfirina clorofila,


responsável pela fotossíntese.
MAGNÉSIO APLICAÇÃO
 "Um ser humano adulto deve consumir, em média, 300
mg de magnésio por dia. Há evidências de que a ingestão
de magnésio pode reduzir o risco de derrames,
insuficiência cardíaca e diabetes tipo 2.
 Seu amplo papel celular também é destaque. Estima-se
que o magnésio se envolva em mais de 300 reações
bioquímicas.
 O magnésio regula a contração dos músculos, ajuda a
formar o ATP e, como antioxidante, auxilia na
eliminação de radicais livres, tão danosos à saúde.
MAGNÉSIO APLICAÇÃO
 O magnésio também auxilia nos efeitos da tensão pré-
menstrual (TPM), pois seu controle sobre os músculos
ajuda a aplacar as cólicas.
 Alguns ginecologistas e nutricionistas, inclusive, chegam
a suplementar magnésio durante a gestação, de modo a
diminuir as contrações uterinas e evitar partos
prematuros.
 Em nosso corpo, a maior parte do magnésio está
armazenada nos ossos. Lá, ele auxilia a fim de evitar a
deficiência de vitamina D, tão essencial para a saúde
óssea
MAGNÉSIO FONTE
 Legumes,
 hortaliças de folhas verdes,
 nozes,
 maçã,
 banana,
 figo,
 soja,
 gérmen de trigo,
 aveia,
 cereais,
 peixes,
 carnes,
 ovos,
 feijão.
SÓDIO
 elemento químico de símbolo Na, possui número
atômico 11 (11 prótons e 11 elétrons ) e massa atômica
23 u, se classifica como metal alcalino na Tabela
Periódica e pertence a famíla 1 A.
 O sódio é um sólido em temperatura ambiente, é
macio e tem coloração branca.
SÓDIO CARACTERÍSTICA
 O sódio é muito importante, pois se faz presente no
corpo humano e também na alimentação diária. É o
principal tempero caseiro: cloreto de sódio (NaCl), mais
conhecido como sal de cozinha.
 Está presente na nossa estrutura corpórea da seguinte
maneira: quando atinge sua forma ionizada dentro de
nosso organismo, o sódio se torna um dos principais
fatores de regulação osmótica do sangue, de fluidos
intercelulares e do equilíbrio ácido-base.
SÓDIO CARACTERÍSTICA
 Bicarbonato de sódio (NaHCO3): mistura cristalina solúvel
em água e com sabor alcalino, apresenta-se como um pó
branco que, por aquecimento, perde gás carbônico. Devido a
esta propriedade é usado como fermento químico para pães e
bolos. Neste caso, o crescimento da massa deve-se à
liberação de CO2 gasoso. O NaHCO3 é considerado um sal e
é utilizado também na fabricação de extintores de incêndio.

Hidróxido de sódio (NaOH): também conhecido como soda


cáustica, é um hidróxido cáustico usado na indústria para
fabricação de papel, tecidos, detergentes, alimentos e
biodiesel.
SÓDIO CARACTERÍSTICA
 Carbonato de sódio (Na2CO3): sal branco e translúcido
que endurece e se agrega quando exposto ao ar devido à
formação de hidratos. O carbonato de sódio é usado para
o controle do pH da água potável, como aditivo
alimentar, na fabricação de vidros e no tratamento de
água das piscinas.
SÓDIO APLICAÇÃO
 Auxilia na contração muscular e
 regula o líquido do corpo.
SÓDIO FONTE
 Sal de cozinha,
 ovos,

 carnes,

 verduras,

 algas marinhas.
POTÁSSIO
 é um elemento químico de símbolo K, número atômico
19, distribuição eletrónica 2-8-8-1, metal alcalino, de
massa atómica 39 u, coloração branco prateado,
abundante na natureza, encontrado principalmente nas
águas salgadas e outros minerais.
POTÁSSIO CARACTERÍSTICA
 Potássio é um metal alcalino abundante na natureza,
sendo um nutriente essencial para animais e plantas.
 Sua principal aplicação é em fertilizantes agrícolas.

 Esse elemento é facilmente oxidado pelo oxigênio


atmosférico e é extremamente reativo com água,
podendo gerar explosões.
 Na natureza, existe sob a forma de três isótopos, sendo
um deles radioativo.
POTÁSSIO CARACTERÍSTICA
 é um nutriente essencial para os animais, atuando nos
processos de contração muscular, transmissão de
impulsos nervosos e equilíbrio fisiológico.
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
 Mantém o equilíbrio das células através do transporte
ativo de íons (Na+) e (K+)
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
 É uma proteína da membrana plasmática que utiliza
energia ATP - Trifosfafo Adenosina transformando em
ADP – Difosfato de Adenosina para levar íons de sódio
(NA+) e potássio (K+) para o meio intracelular e
extracelular, consecutivamente.
 Todo esse processo tem como objetivo manter o
equilíbrio das células.
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
 No meio extracelular possui uma concentração maior de
sódio enquanto no meio intracelular possui maior
concentração de potássio.

 Para manter o equilíbrio da célula com a manutenção das


concentrações, as proteínas realizam a captura dos íons de
sódio no citoplasma e os bombeiam para fora das células.

 Por fora das células as proteínas realizam a captura dos


íons de potássio bombeando para dentro da célula.
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
 Com a responsabilidade de fazer o transporte ativo e
consecutivo dos íons de sódio e íons de potássio, a
bomba de sódio e potássio está ligada alguns processos
do corpo humano como a contração muscular e os
impulsos nervosos, facilitando também que os
aminoácidos e o açúcar sejam absorvidos.
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
 Esse equilíbrio na concentração do potássio no meio
intracelular é essencial para a síntese proteica além da
respiração e bombeamento de sódio para o meio
extracelular permitindo também o equilíbrio osmótico.
 Mantém também a concentração de água no meio
intracelular e a estabilidade do volume das células.
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
 A proteína da membrana celular se liga ao ATP e se liga
a três íons de sódio (Na+);
 O ATP é hidrolisado, ou seja, passa por uma quebra pela
água, lavando à fosforilação da bomba e liberação de
ADP;
 A fosforilação expõe os íons de sódio (Na+) ao exterior
da membrana, devido ter uma afinidade baixa com os
íons;
 Dois íons de potássio (K+) extracelulares se ligam à
bomba levando a uma desfosforilação;
 O ATP se liga a bomba para liberar íons de potássio no
meio intracelular. Dessa forma a bomba está pronta para
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
 Dois íons de potássio (K+) extracelulares se ligam à
bomba levando a uma desfosforilação;

 O ATP se liga a bomba para liberar íons de potássio no


meio intracelular. Dessa forma a bomba está pronta para
um novo ciclo
POTÁSSIO E O RINS
 Os rins controlam os níveis de potássio no organismo,
removendo o excesso pela urina.
 No caso de os rins não funcionarem adequadamente,
talvez haja excesso de potássio na corrente sanguínea,
podendo alterar o ritmo da batida do coração e ocorrer
até mesmo parada cardíaca.
POTÁSSIO E O RINS
 Naturalmente, o corpo humano possui maior demanda
por potássio do que por sódio.
 No entanto, a dieta de grande parte da população é
constituída por altas concentrações diárias de sódio, por
causa do consumo exagerado de produtos alimentícios
ultraprocessados.
DÉFICE
 É importante para a saúde manter uma proporção
adequada na ingestão de sódio e de potássio.
 Pessoas que mantêm uma dieta rica em sódio e
deficiente em potássio têm o dobro de chance de
sofrerem ataques cardíacos em comparação a indivíduos
que mantêm valores adequados de consumo desses
nutrientes.
POTÁSSIO FONTE
 Carne,
 leite,

 ovos,

 cereais,

 banana,

 melão,

 batata,

 feijão,

 ervilha,

 tomate,

 frutas cítricas.
COBRE CU
 Por que é importante: há 12 cuproenzimas, isto é,
enzimas que dependem de cobre para realizar suas
diversas funções, como respiração celular, metabolismo
do ferro, formação de pigmentos, modulação do
colesterol, biossíntesse de neurotransmissores e ação
antioxidante.
COBRE CU
 Carência: a deficiência de cobre está associada a
diminuição da atividade das cuproenzimas, resultando
em alterações no metabolismo do colesterol e da glicose,
problemas vasculares, esqueléticos e cardíacos, maior
suscetibilidade para oxidação de lipoproteínas, entre
outros.
COBRE CU
 Excesso: não é comum o excesso de cobre em pessoas,
mas, se houver, pode causar náuseas, vômito, diarreia,
dor abdominal, taquicardia, dificuldades respiratórias e
comprometimento da memória.
COBRE CU
 Fontes: fígado de boi, sarapatel, mamão papaya, grã-de-
bico, repolho roxo, pescada, semente de chia.
ZINCO ZN
 Porque é importante: o zinco desempenha funções
catalíticas, (quebra de moléculas, no qual acelera a
reação), e está envolvido em mais de 300 enzimas que
controlam diversos processos como a síntese do DNA,
desenvolvimento cerebral, resposta comportamental,
reprodução e desenvolvimento fetal, estabilidade de
membrana, formação óssea, cicatrização de feridas,
dentre outras.
ZINCO ZN
 Carência: pode ocorrer por ingestão inadequada,
aumento das necessidades, má absorção e perdas
aumentadas. Cerca de 17,3% da população mundial
apresenta risco de ingestão inadequada de zinco. Os
principais sintomas desta deficiência são anorexia,
alterações do paladar, alopecia, diarreia, intolerância à
glicose, hipogonadismo (ovário e testículos produzem
quantidade inadequada de hormônios sexuais),
disfunções imunológicas, lesões cutâneas e oculares.
ZINCO ZN
 A falta de zinco pode ocasionar, ainda, atraso da
maturação sexual, déficit de crescimento, diarreia
crônica, pouco apetite, deficiência do sistema autoimune
e risco a arteriosclerose.
ZINCO ZN
 Excesso: causa sintomas como náuseas, vômitos,
diarreia, alteração da respiração, sudorese e gosto
metálico na boca. Em longo prazo, o excesso de zinco
pode reduzir a absorção de cobre e afetar o sistema
imunológico.
ZINCO ZN
 Fontes: ostra, acém bovino, grão-de-bico, ovo de
galinha, semente de chia, castanha de caju, polpa de
coco.
IODO
 Por que é importante: o iodo foi reconhecido como um
micronutriente fundamental para o crescimento e
desenvolvimento humano, por ser um componente
essencial dos hormônios da glândula da tireoide, tiroxina
(T4) e tri-iodotironina (T3).
 No organismo há aproximadamente 20 mg de iodo, dos
quais 80% estão acumulados nas estruturas da glândula
tireoide. A produção e excreção dos hormônios T3 e T4
dependem da concentração de iodo.
IODO
 Os hormônios tireoidianos exercem importantes funções
relacionadas ao desenvolvimento e funcionamento do
cérebro e do sistema nervoso, além da regulação da
temperatura corporal.
IODO I
 Carência: na deficiência de iodo, não há formação
adequada do hormônio tireoidiano e sua excreção é
reduzida. A baixa ingestão por tempo prolongado resulta
no aumento (hipertrofia) da glândula da tireoide.
IODO
 O Conselho Internacional para o Controle de Distúrbios
por Deficiência de Iodo (2017) destacou os principais
prejuízos causados e/ou associados à sua deficiência: 1 a
10% cretinismo; 5 a 30% algum dano cerebral e 30 a
70% perda de energia relacionada ao hipotireoidismo.
IODO
 O cretinismo endêmico é manifestado quando há
deficiência de iodo e a diminuição da síntese dos
hormônios tireoidianos durante o período fetal e primeira
infância, podendo causar danos cerebrais irreversíveis,
como retardo mental e anomalias neurológicas,
interferindo, por exemplo, no desenvolvimento físico, na
fala e na audição.
IODO
 Existem dois tipos de cretinismo, o neurológico e o
mixedematoso. O cretinismo neurológico é a forma mais
comum, caracterizado por déficit neurológico, como
tetraplegia. Já o cretinismo mixedematoso está associado
à atrofia da glândula da tireoide.
IODO
 Excesso: o consumo excessivo de iodo pode causar
tireoidite crônica autoimune (tireoidite de Hashimoto) ou
hipertireoidismo induzido por iodo.
IODO
 Fontes: alga marinha (yakinori), bacalhau, iogurte
desnatado, sal iodado, leite semi-desnatado, ovo de
galinha, atum enlatado (drenado).
MANGANÊS
 Por que é importante: o manganês é um mineral
essencial para o organismo e apresenta muitas funções,
entre elas, a participação na formação de tecidos, no
metabolismo de aminoácidos, colesterol e carboidratos,
na regulação de neurotransmissores e de muitas enzimas,
como a manganês superóxido dismutase (MnSOD), que
tem ação antioxidante.
 Carência: a deficiência pode causar prejuízos no
crescimento, na formação e regulação da estrutura óssea
e no metabolismo de lipídios e carboidratos.
 Excesso: este excesso pode causar manganismo,
caracterizado por mudanças no comportamento,
espasmos musculares faciais, tremores, dificuldade de
locomoção e déficit cognitivo.
 Fontes: mexilhão, coentro, palmito juçara, avelã, noz
pecã, arroz integral, aveia.
FLUOR
 O flúor é um mineral natural encontrado em muitos
solos, é largamente distribuído pela natureza.
 O flúor é considerado essencial devido ao seu efeito
benéfico no esmalte dental, por isso algumas empresas
de serviço público adicionam flúor à água potável para
ajudar a reduzir a incidência de cáries nos dentes. Mas
como o flúor ajuda a prevenir cáries?
 O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos
dentes, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes que
ainda não nasceram (crianças) e nos que já se formaram.
O flúor possui estas propriedades porque trabalha
durante os processos de desmineralização e
remineralização que ocorrem naturalmente em nossa
boca.
FLUOR
 FONTE
 Os alimentos processados que foram preparados ou
reconstituídos com água fluoretada;
• Sopas e ensopados feitos com peixe e ossos de carne
bovina também fornecem flúor;
• Frutos do mar e fígado bovino são ricos em flúor;
• Cozinhar os alimentos em panelas com Teflon (um
polímero que contém flúor) aumenta o conteúdo de flúor.
SELÊNIO
 é necessário para o crescimento normal, fertilidade e
prevenção de uma grande variedade de doenças.
 É um nutriente essencial intimamente relacionado às
complexas funções enzimáticas e metabólicas.
 Ele faz parte da enzima glutationa peroxidase, que
catalisa a oxidação da glutationa reduzida para a
oxidada.
SELÊNIO
 Após sua absorção, é rapidamente incorporado às
proteínas.
 Os níveis séricos refletem exposição recente.

 Níveis em sangue total são, aproximadamente, 40%


superiores aos séricos.
SELÊNIO
 Absorção:
 As concentrações deste micronutriente no organismo são
influenciadas pelo meio ambiente e pela ingestão
alimentar.
 A absorção ocorre ao nível do intestino delgado (no
duodeno), sendo absorvidos cerca de 55 a 70%
do selénio proveniente dos alimentos.
SELÊNIO
 Por atuar como antioxidante, o selênio ajuda a prevenir e
a reduzir o avanço de doenças como Alzheimer, mal de
Parkinson e esclerose múltipla.
 Esse benefício é ainda maior quando o selênio é
consumido a partir de alimentos fontes de gorduras boas,
como a castanha-do-pará, gema de ovo e frango.
COBRE
 O cobre é um elemento químico de transição que
participa da composição de várias enzimas
importantes para o metabolismo celular.
 O cobre é obtido através da nutrição e o estômago e o
duodeno são os locais de maior absorção desse metal.
COBRE
 O cobre é importantíssimo para a produção de glóbulos
vermelhos, produção de colágeno na pele e para a saúde
óssea, além de ser ativador do sistema imunológico.
COBRE
 O cobre é essencial para a absorção e utilização
do ferro, e desta maneira para a formação da
hemoglobina e a prevenção da anemia. Na deficiência
de cobre há uma diminuição da mobilização do ferro de
alguns tecidos, resultando em uma acumulação do ferro
COBRE
 A deficiência pode causar neutropenia, calcificação
óssea prejudicada, mielopatia, neuropatia (com sintomas
semelhantes à deficiência de vitamina B12) e anemia
hipocrômica não responsiva a suplementos de ferro.
COBRE
 Entre os alimentos mais ricos em cobre podemos
destacar os mariscos, os miúdos, os ovos, algumas
sementes, os legumes, os cereais integrais, os
cogumelos, as frutas secas, a batata e o chocolate (já que
o cacau possui alto teor de cobre).
 O maior índice de cobre por 100g é encontrado nas
nozes.
ENXOFRE
 O enxofre é um elemento essencial para os organismos
vivos.
 O enxofre tem importantes funções catalíticas,
regulatórias e estruturais nas proteínas, assim como a
função de principal tampão redox celular sob a forma do
tripéptido glutationo e da proteína tiorredoxina.
ENXOFRE
 integra processos como o desenvolvimento do tecido
conjuntivo, aquele responsável pela sustentação e
nutrição entre os tecidos do corpo, além de participar da
produção de colágeno.
 Não só, ele também está ligado à secreção da bile,
fortalece a imunidade e mantém o cabelo saudável.
ENXOFRE
 Brócolis, rúcula e outros vegetais crucíferos.
Estes são os principais alimentos ricos em enxofre.
 Cebola e alho. Dois dos principais temperos dos pratos
brasileiros também possuem boas doses de enxofre em
sua composição.
 Abacate.

 Grãos e oleaginosas.

 Leite e derivados.
CROMO
 A principal função do cromo é potencializar os efeitos
da insulina, e através desta alterar o metabolismo da
glicose, aminoácidos e lipídeos.
CROMO
 As mulheres adultas precisam de 25 mcg de cromo por
dia, enquanto os homens precisam de 35 mcg, e a
deficiência desse mineral pode provocar sintomas como
cansaço, irritabilidade, alterações do humor, e aumento
dos níveis de glicose e colesterol no sangue.
CROMO
 Os sintomas da deficiência de cromo podem incluir
perda de peso, confusão, coordenação prejudicada e uma
redução da resposta ao açúcar (glicose) no sangue, o que
aumenta o risco de ter diabetes.
 O tratamento da deficiência de cromo pode envolver
suplementos de cromo.
CROMO
 Existem alimentos fontes de cromo tais como: brócolis,
nozes, fígado, ameixa, maçã com a casca, levedo de
cerveja, cereais integrais, queijos, cogumelos, espinafre e
até mesmo o vinho. Ainda existem estudos a respeito da
quantidade ideal a ser consumida, porém o ideal é que
não ultrapasse 200 mcg.
O QUE É O CICLO DE KREBS?
 ocorre a oxidação de fontes energéticas, como
carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos, e são
produtos dessa etapa o CO2 e elétrons altamente
energéticos, armazenados em moléculas carreadoras de
energia.
CICLO DE KREBS
 Nas células eucariontes, o ciclo acontece na matriz da
mitocôndria, já nos organismos procariontes esse etapa
acontece no citoplasma.
ETAPAS DO CICLO DE KREBS
 Etapa 1: o ciclo de Krebs ocorre após o processo de
glicólise, com a entrada do piruvato na mitocôndria.
 Etapa 2: o citrato é convertido em seu isômero, o
isocitrato.
 Etapa 3: destaca-se como a primeira de quatro etapas de
oxidação que ocorrem no ciclo de Krebs.
ETAPAS DO CICLO DE KREBS
 Etapa 4: uma reação de oxidação produz gás carbônico
e reduz NAD+ a NADH. A molécula que permanece é
anexada à coenzima A por meio de uma ligação instável.
 Etapa 5: a coenzima A é substituída por um grupo
fosfato. Forma-se então uma ligação fosfato a succinato
de alta energia. O fosfato é transferido ao GDP e forma-
se GTP (trifosfato de guanosina), uma molécula similar
em estrutura e função com o ATP. O GTP poderá ser
usado pela célula na produção de ATP ou atuar
diretamente na realização de trabalho. Em plantas e
bactérias, é formado ATP no lugar de GTP.
ETAPAS DO CICLO DE KREBS
 Etapa 6: é a terceira etapa de oxidação do ciclo de
Krebs. Nessa etapa, a FAD remove dois átomos de
hidrogênio do succinato, levando à formação de FADH2.
 Etapa 7: uma molécula de água é adicionada ao
fumarato.
 Etapa 8: é a última etapa do ciclo e também a última das
quatro etapas de oxidação. Ocorre a oxidação do
substrato, reduzindo NAD+ a NADH e regenerando o
oxaloacetato. A regeneração do oxaloacetato é o
processo que garante o status cíclico ao ciclo de Krebs.
RENDIMENTO POR GLICOSE
 Quando observamos o ciclo de Krebs, verificamos que
uma molécula de ATP é gerada após uma única volta no
ciclo. Entretanto, não podemos nos esquecer de que a
glicólise produz duas moléculas de piruvato. Sendo
assim, cada glicose originará dois acetil-coA, que
entrarão no ciclo, garantindo um rendimento total por
glicose de: 6 NADH, 2 FADH2 e o equivalente a 2
ATP.
EXERCÍCIO
 O cardiologista John Kheir, do Hospital Infantil de Boston (EUA),
liderou um estudo em que coelhos com a traqueia bloqueada
sobreviveram por até 15 minutos sem respiração natural, apenas
por meio de injeção de oxigênio na corrente sanguínea. A técnica
poderá prevenir parada cardíaca e danos cerebrais induzidos pela
privação de oxigênio, além de evitar a paralisia cerebral quando há
comprometimento de oxigenação fetal.
 (Revista Quanta, ano 2, n. 6, agosto e setembro de 2012. p. 19)
 O oxigênio é usado no processo de respiração celular, sobre o qual
foram feitas as seguintes afirmações:
 I. O CO2 é liberado apenas durante a glicólise.
 II. No ciclo de Krebs, há formação de ATP.
 III. O ciclo de Krebs ocorre nas cristas mitocondriais.
 IV. O oxigênio é utilizado apenas na cadeia respiratória.
 Está correto o que se afirma apenas em:
 a) I, II e III.

 b) I e II.

 c) II e IV.

 d) I e IV.

 e) III e IV.
CORREÇÃO
 Resolução: A primeira afirmação está incorreta, pois não
há liberação de CO2 na glicólise e, como vimos ao longo
do texto, a liberação de CO2 é observada no ciclo de
Krebs. A afirmação II está correta, pois, durante o ciclo,
ATP é produzido. A afirmação III está incorreta, pois o
ciclo de Krebs ocorre na matriz mitocondrial. Por fim, a
última afirmação está correta, pois o oxigênio é usado
apenas na cadeia respiratória. Sendo assim, a resposta
correta é a letra c.

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