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FUNÇÃO CARDÍACA

• Manter a irrigação sanguínea adequada para órgãos e sistemas, favorecendo


assim a chegada de nutrientes, gases, hormônios, íons, água, células
imunológicas, entre outros, para todas as células do corpo.
o Músculo atrial
o Musculo ventricular
o Fibras especializadas excitatórias e condutoras.
Essa irrigação permite também a remoção de metabólitos que envolvem as células na
região extracelular, favorecendo a plena função de atividade celular.

Cardiomiócitos
• Fibras estriadas cardíacas
• Discos intercalares
• Um ou dois núcleos
• Capacidade extremamente reduzida de divisão
• Quando estimulados eletricamente, tem capacidade de
contração e encurtamento celular:
o Capacidade contrátil

ANATOMIA CARDÍACA

• Localizado na região do mediastino (medial inferior)


• Tem, aproximadamente, 150 – 300g (indivíduo adulto de 70kg)
• Ápice cardíaco: voltado para frente e para baixo, do lado esquerdo.
• Base cardíaca: voltada para trás e para cima, do lado direito.
• 2/3 está voltado da região média para o lado esquerdo
• Revestido por uma membrana fibrosserosa denominada de pericárdio.
o Resistente e permite que o coração seja protegido dentro da cavidade
torácica de abrasões com estruturas ósseas e outros órgãos.
o Pode ser dividida em: membrana fibrosa e membrana serosa.
▪ Membrana fibrosa: mais externa e resistente (reveste todo o 🖤),
pouca elasticidade.
ELETROFISIOLOFIA CARDÍACA – AULA 1
▪ Membrana serosa: dividida em membrana pericárdica parietal e
membrana pericárdica visceral: membranas finas e delgadas com
capacidade elástica.
• Membrana pericárdica visceral: reveste mais intimamente o
🖤, pode ser chamada de epicárdio.

Há um líquido pericárdico entre essas duas membranas que


permite o deslizamento delas durante o movimento contrátil do 🖤.

• 4 câmaras cardíacas: 2 atriais e 2 ventriculares.


o Atriais: recebem o sangue vindo das partes superiores (cabeça e pescoço)
e das partes inferiores (pernas e braços) através da veia cava inferior e
superior que desemboca esse sangue no AD.
o Ventrículos: veias pulmonares recebem o sangue que vem dos pulmões
em direção aos átrios. Os átrios permitem o fluxo sanguíneo em direção
aos ventrículos direito e esquerdo, que ao entrar em processo de
contração ejetam o sangue (VD → artéria pulmonar – pulmões // VE →
aorta – órgãos)
o A capacidade de força nessas regiões é diferente, as câmaras
atriais possuem uma força bem menor do que as câmaras
ventriculares.
• Valvas atrioventriculares:
o direita (tricúspide) e esquerda (bicúspide), mantém o fluxo unidirecional
no sentido átrio → ventrículo, fazendo com que não ocorra um refluxo no
sentido contrário.
o Semilunares: nas bases das artérias pulmonar e aórtica.
• Estrutura septal ventricular: importante no momento de ejeção sanguínea
ventricular.
Ele é estimulado um pouco antes da massa ventricular, iniciando sua contração
permitindo que o fluxo ejetado de sangue no sentido das artérias ocorre de
maneira mais otimizada.
ELETROFISIOLOFIA CARDÍACA – AULA 1
• Músculos papilares (protusões): conectados as valvas atrioventriculares através
das cordas tendíneas. Favorecem a contração muscular porque são ativadas
previamente no momento da contração (são tipo umas cordinhas que ajudam a
puxar durante a contração).
Esqueleto fibroso cardíaco:

Permite que o 🖤 se fixe de forma mais


adequada oferecendo maior estabilidade. Se localiza nos óstios das valvas
atrioventriculares e semilunares, delimitando, assim, o tamanho dessas valvas.

FUNÇÃO DAS VALVAS CARDÍACAS


• Valvas cardíacas: garante o fluxo unidirecional
o Átrios → ventrículos → artérias
• Valvas atrioventriculares:
o AV direita: tricúspide
o AV esquerda: bicúspide

- Folhetos: membranas finas


de tecido fibroso;
- Cordas tendíneas;
- Músculos papilares

• Valvas semilunares:
o Aórtica
o Pulmonar
ELETROFISIOLOFIA CARDÍACA – AULA 1

ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA

POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO

O 🖤 é um músculo que contrai e bomba sangue. Consiste em célula de músculo


especializadas chamadas de miócitos cardíacos. A contração dessas células é
iniciada por impulsos elétricos, conhecidos como potenciais de ação. Os impulsos
começam a partir de um pequeno grupo de miócitos chamados de células
marcapassos (que constituem o sistema de condução cardíaca). As células do nódulo
SA disparam espontaneamente gerando potenciais de ação que se espalham pelos
miócitos contrácteis dos átrios. Os miócitos são ligados por intersecções, isso permite
o acoplamento elétrico de células vizinhas. As células marcapasso miócito-contrácteis
exibem formas diferentes de potenciais de ação.
As células marcapasso do nó SA disparam em torno de 80 potenciais de ação por
minuto.

• Potencial de ação cardíaco


o Resposta rápida:
▪ Átrios, ventrículos e fibras especializadas para condução
o Resposta lenta:
▪ Nodos SA (sino atrial) e AV (átrio ventricular)

A fase 4 é uma fase de repouso → não é considerado um potencial de ação.


• Ou seja, temos 4 fases no potencial de ação em células de resposta rápida e um
potencial chamado de potencial membranar no repouso.
• As células normalmente estão num potencial em torno de 90 mV, ou seja,
polarizada (em repouso). Ao receber algum estímulo, que as fazem despolarizar
ELETROFISIOLOFIA CARDÍACA – AULA 1
atingindo em torno de -65mV, é um sinal para ativar um grupo de resposta
rápido (canais de Na), levam um influxo de Na para dentro da célula fazendo
com que o cardiomiócito despolarize rapidamente (fase 0). Assim como os
canais abrem rapidamente, eles se inativam rapidamente, cessando o fluxo e
diminuindo a quantidade de carga positiva, o cardiomiócito vai entrando na fase
1 de repolarização precoce (fase onde tem a inativação dos canais de Na
acontecendo e abertura de canais pra K transientes). Nessa fase há também
ativação de canais de Cloreto que são sensíveis ao Ca, que são mais lentos para
abrir.
• Fase 2 (Platô): os canais pra Ca, estão realmente abertos permitindo um fluxo
de Ca tanto tipo T quanto L.
o Nesse momento não há uma alteração no potencial de membrana → há
um fluxo de Ca entrando e um fluxo de K saindo (ambos com cargas +).
o Entra 1 Ca e sai 3 → favorece a despolarização da célula, em
contrapartida com a repolarização por conta da saída de K.

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