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Semiologia do paciente com AVC

VE -> aorta -> carótida comum -> carótida interna -> a. cerebral média (direita e
esquerda) -> irriga toda região temporo-parietal, um pouquinho do frontal e um
pouquinho do occipital
- ou seja, a A. cerebral média, se obstruída, tem grandes repercussões
negativas, isquemiando uma grande área.

OBS: AVC do lado direito -> repercussão do lado esquerdo


Fibras motoras decussam nas pirâmides bulbares, e as sensitivas na medula
espinal (sensibilidade térmica e dolorosa). As demais sensibilidades são
homolaterais/ipsilaterais.

Afasia e hemiparesia são as manifestações mais comuns de AVC

A. cerebral anterior: irriga principalmente o lobo frontal (fala e comportamento)


Circulação anterior: carótida interna, cerebral média e cerebral anterior
Circulação posterior: artérias vertebrais -> A. basilar -> ramos para o cerebelo e
córtex occipital (visão, equilíbrio, ataxia) +++++ CHECAR

AVCi: 70% aterotrombótico 20% êmbolo (95% vêm do coração -> arritmia (fibrilação
atrial, átrio perde capacidade de contrair, gera estase que favorece a formação de
trombo) e insuficiência cardíaca) 10% raros (vasoespasmo, vasculite, dissecção
artéria);

Área de penumbra: área em sofrimento envolta da área necrosada.


Transformação hemorrágica: área necrosada pode ter sangramento

AVC hemorrágico: 2 tipos subaracnóidea e intraparenquimatosa

Hemorragia intraparenquimatosa (80%)


Causas: HAS, lipohialinose (degeneração da parede da artéria -> idade, amiloidose,
tabagismo, doenças do colágeno)
Sintomas: cefaléia, náuseas, vômitos, rebaixamento do nível de consciência ->
todos causados pela hipertensão intracraniana (além disso, o sangue irrita o tecido)

Hemorragia Subaracnóidea (20%): geralmente vem de rompimento de aneurisma


(o mais comum é na a. comunicante posterior)
Se o aneurisma crescer muito pode comprimir estruturas
causas: hipertensão, tabagismo, síndromes colágeno (marfan p.e)
Nesse caso, não faz hematoma, tem sangue dentro do líquor (sulcos e giros) porque
o aneurisma está na região subaracnóidea

Escala de NIH/NIHSS: quantifica déficit neurológico


Quanto maior a pontuação, maior o déficit
NIH > 25: não adianta tratar, o que tinha que isquemia, isquemia. o tratamento pode
até piorar
NIH < 5: déficit leve, não trata também (pensando nos riscos)
*a não ser que o déficit tenha menor pontuação, mas a sequela é incapacitante (não
conseguir falar, por exemplo)

o tratamento:
- trombólise (20% causa hemorragia, 20% recuperação total, 40% recuperação
parcial, 20% não recupera) -> tem que chegar até 4,5 horas depois;
- trombectomia: extração do êmbolo e coloca stent.

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