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MENELEU CAMPOS

Compositor e regente brasileiro nascido em Belém (PA), que se


interessou pelo violino, após contato com o violinista baiano
Adelino Francisco do Nascimento. Iniciou seus estudos com a
mãe, a pianista Adelaide da Costa Campo e, após ter suas
primeiras composições publicadas (1888), abandonou a
Faculdade de Direito (1891), em Recife, viajando para Milão,
onde veio a freqüentar o Real Conservatório de Música.

Aí estudou com Vincenzo Ferroni, piano, violino, contraponto,


canto gregoriano, harmonia, composição e regência. Retornou
para Belém (1900) para assumir a direção do Instituto Carlos
Gomes, e estreou como regente no Teatro da Paz. Sua atuação
foi intensa: reforma curricular, promoção de concertos e
organização de uma orquestra, um quarteto e um coral.

Viajou novamente à Europa (1903) e, em Milão, realizou


concertos no Liceo Beccaria e no Real Conservatório. Ao retornar
a Belém reassumiu a direção do Instituto até ser afastado (1906).
Seguiu para Milão onde compôs a ópera Gli Eroi. Tempos depois,
em Paris, realizou audição privada da ópera e apresentou obras
de câmara na Sala Berlioz. Inaugurou (1908), em Belém, uma
escola particular de música, onde lecionou. Um ano depois, fez
apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Retornou a Paris (1913), para audições. Mudou-se para Portugal,


por dois anos, chegando a lecionar nesse país. Novamente em
Belém (1916), voltou ao magistério foi presidente do Centro
Musical Paraense e diretor do Serviço de Canto Coral do Estado,
onde promoveu concertos vocais sinfônicos e organizou um
orfeão com alunos de escolas primárias em Belém. Faleceu em
Niterói e foi escolhido como Patrono da Cadeira n. 35 da
Academia Brasileira de Música.

Suas obras principais foram as Óperas Il Salvocondutto (1899) e


Gli Eroi (1904-1907), as orquestrais e Prelúdio em ré maior
(1893), Tango (1897), Sinfonia em lá maior (1898), Suite
brasileira (1901) e Marcha nupcial (1902), além das músicas de
câmara Quarteto em sol maior (1899), Quarteto em lá maior
(1899), Quarteto em ré maior (1901) e Quarteto em mi maior
(1901-1902), as instrumentais Adorée (1915), Grafira (1888),
Pétalas esparsas (1888), Miniatura (1898) e Tendrement (1913) e
Snowflakes (1921), as vocais O Baile na flor (1899), Canto
noturno (1899), Perchè (1901), Nella mia barca (1901),
Romanzetta (1903), Hinos das normalistas (1903), Alla Mamma!
(1908), Infiniment (1913) e Marcha infantil (1925).

Fonte: Biografias - Unidade Acadêmica de Engenharia Civil /


UFCG
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho
escolar ou acadêmico? Veja:
COSTA, Keilla Renata. "Octávio Meneleu Campos"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/octavio-
meneleu.htm. Acesso em 18 de março de 2020.

https://brasilescola.uol.com.br/biografia/octavio-meneleu.htm

Octávio Meneleu Campos


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Compositor e regente brasileiro nascido em Belém (PA), que se interessou


pelo violino, após contato com o violinista baiano Adelino Francisco do
Nascimento. Iniciou seus estudos com a mãe, a pianista Adelaide da Costa
Campo e, após ter suas primeiras composições publicadas (1888),
abandonou a Faculdade de Direito (1891), em Recife, viajando para Milão,
onde veio a freqüentar o Real Conservatório de Música.

Aí estudou com Vincenzo Ferroni, piano, violino, contraponto, canto


gregoriano, harmonia, composição e regência. Retornou para Belém (1900)
para assumir a direção do Instituto Carlos Gomes, e estreou como regente
no Teatro da Paz. Sua atuação foi intensa: reforma curricular, promoção de
concertos e organização de uma orquestra, um quarteto e um coral.

Viajou novamente à Europa (1903) e, em Milão, realizou concertos no Liceo


Beccaria e no Real Conservatório. Ao retornar a Belém reassumiu a
direção do Instituto até ser afastado (1906). Seguiu para Milão onde
compôs a ópera Gli Eroi. Tempos depois, em Paris, realizou audição
privada da ópera e apresentou obras de câmara na Sala Berlioz. Inaugurou
(1908), em Belém, uma escola particular de música, onde lecionou. Um ano
depois, fez apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Retornou a Paris (1913), para audições. Mudou-se para Portugal, por dois
anos, chegando a lecionar nesse país. Novamente em Belém (1916), voltou
ao magistério foi presidente do Centro Musical Paraense e diretor do
Serviço de Canto Coral do Estado, onde promoveu concertos vocais
sinfônicos e organizou um orfeão com alunos de escolas primárias em
Belém. Faleceu em Niterói e foi escolhido como Patrono da Cadeira n. 35
da Academia Brasileira de Música.

Suas obras principais foram as Óperas Il Salvocondutto (1899) e Gli Eroi


(1904-1907), as orquestrais e Prelúdio em ré maior (1893), Tango (1897),
Sinfonia em lá maior (1898), Suite brasileira (1901) e Marcha nupcial
(1902), além das músicas de câmara Quarteto em sol maior (1899),
Quarteto em lá maior (1899), Quarteto em ré maior (1901) e Quarteto em
mi maior (1901-1902), as instrumentais Adorée (1915), Grafira (1888),
Pétalas esparsas (1888), Miniatura (1898) e Tendrement (1913) e
Snowflakes (1921), as vocais O Baile na flor (1899), Canto noturno (1899),
Perchè (1901), Nella mia barca (1901), Romanzetta (1903), Hinos das
normalistas (1903), Alla Mamma! (1908), Infiniment (1913) e Marcha infantil
(1925).

https://www.colegioweb.com.br/biografia-letra-o/octavio-meneleu-campos.html

Meneleu Campos
Meneleu Campos exerceu intensa atividade artística em Belém e foi diretor do Instituto
Carlos Gomes (1900-1906). Sua atuação foi intensa: reforma curricular, promoção de
concertos e organização de uma orquestra, um quarteto e um coral. É o autor de música de
câmara e sinfônica que mais se distingue entre os compositores paraenses. Deixou extensa
obra vocal.

Nascimento: Brasil, Belém, PA, 22/07/1872Falecimento: Brasil, Niterói, RJ, 20/03/1927

https://musicabrasilis.org.br/compositores/meneleu-campos

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Concerto - Meneleu Campos – contemporâneo de Paulino Chaves.


 
  
O concerto em Lá maior de Meneleu Campos foi achado recentemente.
  
O Concerto em Lá maior de Meneleu Campos que Paulino Chaves tocou  em 21 de maio de 1916, e estava extraviado, foi achado.
 Ele tocou esse concerto para comemorar o 1º aniversário da criação do Centro Musical Paraense( em 2 de maio de 1915).
 Maiores informações no livro Maestro Paulino Chaves: dando vida ao artista. (LúciaChaves)
  Obtive essa informação quando da minha ida à Belém em abril de 2012.
 Será tocado brevemente.
http://www.luciamct.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=48:meneleu-campos&catid=2:noticias&ml=1
 

  

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