1.

Quais foram as principais transformação nas atividades musicais

ocorridas no Rio de Janeiro com a chegada da corte portuguesa?

R: As principais transformações foram, a expansão da prática musical

religiosa, a importação da Capela Real a implantação da opera. A demanda
de mão de obra musical. A necessidade de profissionalização dos músicos,
um aumento no aparato musical. Construíram um teatro moderno para as
operas. A vinda dos músicos europeus e os castrastes italianos.

2. Qual era a música escutada nas ruas do Rio de Janeiro?

R: A música escutada nas ruas do Rio de Janeiro era música de tradição

africana, o lundu, o fandango e música de banda, como marchas e músicas
para dança e a música dos barbeiros, como áreas de operas, contradanças,
minuetos, valsas etc.

3. Compare as carreiras (origem familiar, empregos, produção musical etc.)

de José Maurício Nunes Garcia, Candido Inácio da Silva e

R: José Maurício Nunes Garcia iniciou sua atividade composicional em

1783, filiando-se basicamente ao classicismo luso-italiano. Tendo seu
principal trabalho escrever música sacra. Ele era padre mulato, foi capelão
da igreja.

Candido Inácio da Silva considerado autor das mais belas e celebradas

modinhas e lundus do Primeiro Império, foi aluno de José Mauricio Nunes
Garcia, com quem aprendeu teoria e canto. Dentre suas composições,
destacam-se o lundu Lá no Largo da Sé Velha e a modinha Quando as
Glórias que Gozei. Assim como Jose Mauricio também era mulato, foi
responsável pelo início da impressão das modinhas e lundus, foi cantor da
capela real. Com a decadência da capela imperial ele perde seu emprego e
começa a compor principalmente modinhas e lundus

Francisco Manoel da Silva foi um maestro, compositor e professor

brasileiro. Foi o autor da melodia do Hino Nacional Brasileiro. Foi um dos
fundadores da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional. Fundou e
foi diretor da Sociedade de Beneficência Musical que funcionou até 1890.
Foi aluno Jose Mauricio, Marcos Portugal entre outros compositores
importantes da época. Foi músico e cantor na Capela Real e Imperial. Foi
responsável em restitua lizar as instituições musicais que estavam em
decadência.
4. Quais as diferenças entre a modinha, a modinha brasileira e o lundu-
canção?

R: O lundu era satírico, mais sincopado e é voltado para a impressão

musical.

5. Qual o papel do Domingos Caldas Barbosa na história da modinha?

6. Qual a relação entre as modinhas e a impressão musical?

R: Foi o primeiro gênero brasileiro a ser impresso. Vira uma forma de

renda para os músicos, e uma prática de música amadora, música de
câmara e para piano. A impressão musical começa em 1837 com Pieri La
For.

7. O nacionalismo foi um elemento importante no movimento romântico.

Como ele se manifesta no projeto cultural do II império?

R: O nacionalismo se manifestou através da temática indianista, a

necessidade de temas nacionais para opera. A prática musical vai criar
instituições para formar músicos assim surgindo a Imperial academia
imperial de opera e música. Responsável de formar músicos para os
eventos da corte e a criação de opera. Como a obra mais importante o Il
Guarany de Carlos Gomes.

8. O sucesso de Il Guarany de Carlos Gomes em Milão e no Rio de Janeiro

ocorreram pelos mesmos motivos?

R: Não. Em Milão Il Guarani faz sucesso por conta dos exotismos e dos
aspectos diferenciados. No Rio de Janeiro faz sucesso pelo
cosmopolitaníssimo, a mistura de linguagens musicais diferentes, o lirismo
italiano como a música e opera francesa, uma concepção Verdiana, o
sucesso da peça em Milão.

9. Os compositores do romantismo brasileiro podem ser agrupados em dois

grupos. Quem faz parte destes dois grupos? O que os diferencia?

R: Francisco Manuel, Henrique Alves de Mesquita e Elias Alvares, música

voltada ao sacro e a opera italiana.
Brasílio Itiberê da Silva, Henrique Oswald, Alexandre Levy, Alberto
Nepomuceno, música austro-germânica-francesa músicas características
para piano, quartetos, poema sinfônicos.
Brasílio Itiberê da Silva está escrevendo peças características para piano.
10. Qual o papel de Francisco Manuel da Silva na prática musical do Rio
de Janeiro?
R: Fundou o Conservatório de Música, que se tornou o Instituto Nacional
de Música, que deu origem à Escola de Música da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Francisco Manuel tocava também violino, piano e órgão,
além de organizar e dirigir conjuntos musicais. Foi regente do Teatro Lírico
Fluminense. Ele é responsável em reestruturar a capela imperial.

11. O que foi a Imperial Academia de Ópera e Música Nacional? Seus

objetivos foram completamente alcançados?

R: Foi responsável no desenvolvimento musical brasileiro, estimular a

composição de opera, se opor a opera italiana e encorajar a opera nacional.
Seus objetivos não foram totalmente alcançados, conseguiram produzir
operas nacionais, porém não sendo uma opera em escala, colocar o canto
nacional que não deu certo, por conta dos cantores que vinham de fora.
Produziram uma quantidade grande de espetáculos com esses cantores. E
impulsionou a carreira de Carlos Gomes e outros compositores.

12. Como a carreira e a produção de Brasílio Itiberê da Silva, Henrique

Oswald, Alexandre Levy, Alberto Nepomuceno e Leopoldo Miguez
mostram a mudança de orientação na música brasileira da Belle É poque?
R: Henrique Oswald também está escrevendo peças para piano e depois
toma outro posicionamento em compor música de câmara.
Alexandre Levy, escreve peças características e no fim da careira escreve
poemas sinfônicos, sinfonia e música de câmara.
Alberto Nepomuceno começa escrevendo peça para piano e no meio da
careira vai estudar na Europa e começa ter uma composição mais eclética e
no final da careira se dedica a música brasileira.