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COMPOSITORES PORTUGUESES MAIS CONHECIDOS

Victoria Ivanova

November 2023

1. José António Carlos de Seixas

Nasncido na Coimbra, 11 de junho de 1704 e morra em Lisboa, 25 de agosto de 1742. Ele foi
um compositor e organista português.

No que diz respeito à composição, Carlos Seixas foi um dos maiores compositores portugueses
para a música de tecla. Fez escola em Portugal criando um estilo seu (apesar da influência
italiana e francesa que se constata em algumas de suas obras), que foi imitado durante algum
tempo após a sua morte.

A obra de Seixas é, em grande parte, resultado dos ambientes em que compôs. Como
organista da Capela da Sé Patriarcal tinha a possibilidade de tocar, antes e depois da missa, um
trecho a solo que poderia ser uma tocata ou uma sonata (ritual comum em todas as catedrais
de prática católica). Para esse efeito, havia uma preferência pelas peças de carácter vistoso e
brilhante. Por certo que as sonatas de Seixas foram tocadas na Igreja, pelo menos as de
carácter religioso. Carlos Seixas acompanhava ao cravo os saraus de música nos paços reais ou
no solar de algumas casas nobres. Nesses eventos, tinha a oportunidade de tocar também
como solista, aproveitando, provavelmente, para tocar suas sonatas compostas com o objetivo
de ser reconhecido como concertista e compositor.

2. Luiz Maria da Costa de Freitas Branco Pedro

Nasncido na Lisboa,e morra em 12 de Outubro de 1890 Lisboa, 27 de Novembro de 1955 . Ele


foi um compositor português e uma das mais importantes figuras da cultura portuguesa do
século XX.

Educado no meio do bairro, cedo tomou contato com a música, aprendendo violino e piano.
Aos 14 anos compôs canções que atingiram grande popularidade. Aos 17 iniciou a crítica
musical no ”Diário Ilustrado”. Estudou também órgão.

Em 1910 viajou até Berlim para estudar composição, música antiga e metodologia da história
da música. Em Maio de 1911 foi para Paris, onde conheceu Claude Debussy e a estética do
Impressionismo. Em 1915 participou nas Conferências da Liga Naval sobre a ”Questão Ibérica”,
promovidas pelo Integralismo Lusitano. Em 1916, foi nomeado professor no Conservatório de
Lisboa, de que foi subdiretor entre 1919 e 1924; foi professor de, entre outros, Joly Braga
Santos e Maria Campina. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas A Arte
Musical (1898-1915), Música (1924-1925), nomeadamente o artigo ”Guitarras Portuguesas”
publicado no nº 2, de 1 de Setembro de 1924, e nos Anais das bibliotecas, arquivo e museus
municipais. (1931-1936).

3. Joly Braga Santos

Nasncido na Lisboa, 14 de maio de 1924 morre na Lisboa, 18 de julho de 1988. Ele foi um
compositor de música erudita e maestro português. Durante a sua vida, que terminou quando
estava no máximo da sua criatividade, escreveu seis sinfonias.

Durante a sua juventude, o contexto de guerra mundial de então impediu um contacto mais
próximo do compositor com a cultura musical europeia. Joly Braga Santos procurou assim
inspiração na tradição portuguesa, especialmente na obra do seu mestre Luís de Freitas
Branco. O antigo folclore português e o polifonismo renascentista está bem presente no seu
primeiro período, durante o qual compõe as suas primeiras quatro sinfonias.

Depois ele terminou os estudos no Italia e regressou se em Portugal, Joly tornou-se uma figura
de destaque na direcção de orquestra e durante um longo período de tempo deixou de lado a
composição. Refere-se a essa fase como um período ”sabático”, antes de se voltar, em 1965,
para a sua maior criação, a Quinta Sinfonia. Esta obra foi o seu último trabalho puramente
orquestral, pois a Sexta Sinfonia foi composta para coro e soprano.

A música de Joly Braga Santos pode ser vista principalmente como uma fusão dos vários estilos
Europeus, particularmente da Europa Ocidental. Mas é o próprio quem diz: ”Desde sempre
entendi que tinha de criar o meu próprio estilo e a minha música devia ser o resultado dessa
criação.” A melodia era para ele a razão de ser da música.

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