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Olá Enfermeiros(as) Concurseiros(as)!
É com imenso prazer que disponibilizamos esse Ebook-Aula voltado para quem deseja passar nos melhores
concursos em Enfermagem do país.
Neste Ebook você encontrará 11 questões comentadas de vários temas relevantes e resumos. Lembrando
que sempre comentamos todas as alternativas da questão (inclusive as falsas) com dicas e macetes.
Este Ebook-Aula é composto por trechos do primeiro volume da “Coleção Manuais para Provas e Concursos
em Enfermagem” lançando pela Editora Sanar.
- Coleção -
MANUAIS PARA
PROVAS E CONCURSOS
EM ENFERMAGEM
Vol. 1 - Emergência, Ética e Deontologia, Saúde Mental
Aproveite!
Bons estudos!
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1 - PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ATENDIMENTO EM EMERGÊNCIA
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DICA DO AUTOR: Atualmente, a norma vigente é a American Heart Association (AHA)
2010. No entanto, algumas referências bibliográficas ainda apresentam o protocolo do
AHA 2005, e as bancas de concursos podem demandar que o candidato conheçam as
diferenças entre as duas. Por isso, é muito importante que o candidato leia o edital e veja
quais as referências bibliográficas listadas. Caso a banca de um concurso não indique
em seu edital as referências bibliográficas, deve-se estudar o protocolo atual e vigente
(AHA, 2010).
Na hemorragia classe I, há perda de até 15% da volemia e o doente não apresenta sinais
clínicos;
Na hemorragia classe III, com 30 a 40% de perda volêmica, há hipotensão arterial, piora
da taquicardia e o doente está frequentemente agitado e ansioso;
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1.4.2 - Parada cardiorrespiratória
É a interrupção abrupta da atividade mecânica cardíaca, que pode ser reversível
por intervenção imediata, mas leva à morte na sua ausência.
1.4.2.2 - Diagnóstico
Inconsciência.
Ausência de pulsos na circulação central (artéria femoral e/ou carótida nos adultos e,
nas crianças, a carótida e a braquial).
Ausência de movimentos respiratórios (apneia).
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A atropina foi incluída no algoritmo de SAVC A atropina não é recomendada na RCP
para a PCR
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na ineficiência total do coração em manter um rendimento de volume sanguíneo
adequado.
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1.4.2.6 - Tratamento com desfibrilador
Envolve a aplicação de uma corrente elétrica para deter arritmias que não tem
complexo QRS. É basicamente usado em fibrilação ventricular e taquicardia ventricular
sem pulso. Podem ser de dois tipos:
Manual – dependem totalmente do operador para interpretar o ritmo cardíaco e indicar
o choque.
Semi-automáticos – são equipamentos que analisam o ritmo e indica a necessidade de
choque. Os aparelhos dependem do operador para dispara o choque. O DEA sofre
interferência da movimentação da vitima, da respiração agônica e de convulsões.
Conduta
Se o funcionário presenciou a PCR na vitima, inicie logo uso da desfibrilação;
Se a PCR não foi presenciada, inicie 2 minutos ou 5 ciclos de compressão/ventilação.
Em seguida, use o desfibrilador;
Caso o DEA indique o choque, realize-o; caso não indique o choque, avalie durante 5 a
10 segundos vias aéreas e pulso; caso ausente, reinicie as compressões/ventilação
por mais dois minutos ou 5 ciclos;
Programe o DEA para fazer novamente a leitura;
Caso indique choque, realize-o;
Caso não indique o choque, avalie vias aéreas e pulso (5 a 10 segundos) e retorne para
compressão/ventilação.
Obs.:
A fibrilação ventricular é a principal causa de PCR em adultos;
Em crianças maiores de 1 ano, só usar o desfibrilador se a PCR for presenciada;
Entre 1 a 8 anos de idade, indica-se o uso de pás próprias para a idade. Se não for
possível, devem-se usar pás para adultos;
Em menores de 1 ano de idade raramente a causa da PCR é a FV;
Conectar as pás ao tórax, uma na borda esternal superior direita e a outra no Apex
cardíaco.
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fibrilações ventriculares e taquicardias ventriculares. A dose de 40 unidades pode
substituir a primeira ou segunda dose de adrenalina.
Bicarbonato de sódio – bicarbonato deve ser evitado (a menos que exista acidose
metabólica e/ou hipercalemia prévia, além de algumas intoxicações), pois a sua
administração excessiva é mais danosa para o paciente do que o seu não uso, devido à
ocorrência de alcalose metabólica. Por isso, não está indicada a sua reversão por
completo.
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Tratamento de choque de múltipla etiologia, especialmente o cardiogênico. Síndrome de
baixo débito. Como droga de segunda linha no tratamento de bradicardias sintomáticas.
É contraindicado em pacientes com feocromocitoma e hipersensibilidade a sulfitos.
Efeitos colaterais: Arritmias ventriculares e supraventriculares, taquicardia, bradicardia,
palpitações, dor no peito, dispneia, hipertensão ou hipotensão arterial, cefaleia, náusea,
vômito, vasoconstrição periférica, estase vascular, intumescência ou formigamento dos
pés e mãos, frio e dor nas mãos ou pés.
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QUESTÕES:
1) Exército 2010 - A avaliação primária e secundária fazem parte da abordagem básica
da enfermeira nos cuidados de emergência. Assinale a alternativa que descreve ações da
avaliação secundária.
(A) Verificar frequência e padrão respiratório
(B) avaliar o nível de consciência e as pupilas
(C) Verificar a qualidade do pulso (fraco, forte, lento, rápido)
(D) Obter o conjunto completo de sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca,
frequência respiratória e temperatura).
(E) Verificar a existência de obstrução nas vias aéreas tais como próteses dentárias,
objetos estranhos, sangramento, vômito e outras secreções.
3) Marinha 2009 - Nos cuidados em caso de obstrução das vias aéreas por corpo
estranho, a manobra de HEIMLICH é uma das ações desempenhadas pela enfermeira e
consiste em:
(A) Retirar o corpo estranho com o dedo.
(B) Manobra de tração do maxilar.
(C) Pressão abdominal subdiafragmática.
(D) Balançar a vítima.
(E) Colocar o paciente em posição de supinação.
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ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS:
Letra A: Retirar o corpo estranho com o dedo – ERRADA – A varredura digital é uma
técnica arcaica e atualmente proibida.
Letra B: Manobra de tração do maxilar - ERRADA – Esta manobra deixa via aérea pérvia,
mas não desobstrui.
Letra C: Pressão abdominal subdiafragmática – CERTA – Esta é a descrição da manobra
de Heimlich.
Letra D: Balançar a vítima – ERRADA – Não existe nenhuma descrição científica sobre
tal procedimento.
Letra E: Colocar o paciente em posição de supinação – ERRADA – Não desobstrui a via
aérea.
4) CAIPIMES/ ABC 2014 - Um jovem, sexo masculino, 18 anos de idade, estava nadando
com mais um colega em uma represa, localizada cerca de 6 km do centro da cidade; e foi
vítima de afogamento, apresentando Parada Cardiorrespiratória (PCR). O colega que
estava junto tinha noções de atendimento de urgência/emergência. Considerando as
diretrizes da American Heart Association para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e
Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE), a prioridade nesse caso é:
(A) realizar compressões torácicas com ventilação de resgate por cerca de 5 ciclos
(aproximadamente 2 minutos) antes de acionar o serviço de emergência/urgência.
(B) acionar imediatamente o serviço de emergência/urgência, buscar um Desfibrilador
Externo Automático (DEA/DAE) e retornar a vítima para aplicar a desfibrilação.
(C) acionar o serviço de emergência/urgência e aguardar a equipe especializada para
realizar o atendimento.
(D) realizar primeiramente 2 ventilações e após aplicar compressões torácicas, na
proporção de 15:2 com um socorrista.
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5) CAIPIMES/ ABC 2014 - Durante uma Reanimação Cardiopulmonar (RCP), com
Desfibrilador Externo Automático (DEA/DAE) disponível no local, é correto afirmar que:
(A) a desfibrilação deverá ser realizada em todos os casos de Parada Cardiorrespiratória
(PCR).
(B) a desfibrilação deverá ser aplicada apenas no ambiente hospitalar.
(C) a cardioversão deverá ser aplicada em casos de Assistolia e Taquicardia Ventricular.
(D) a desfibrilação apenas será realizada em casos de Fibrilação Ventricular e Taquicardia
Ventricular sem pulso.
6) CAIPIMES/ ABC 2014 - Uma mulher, 45 anos, estava dirigindo seu automóvel sem o
cinto de segurança. Foi vítima de um acidente com impacto frontal, isto é, houve colisão
com um objeto em frente do veículo, que subitamente fez reduzir sua velocidade.
Considerando a cinemática do trauma, durante esse impacto frontal, a mulher poderia:
(A) ser empurrada para o centro do carro, com isso a cabeça seria movida para a janela
lateral, podendo causar ruptura da aorta.
(B) ser empurrada para a lateral do carro e, posteriormente, a cabeça ser movida para o
centro do carro, colidindo com o passageiro ao lado, podendo causar lesões de cabeça,
pescoço e coluna vertebral.
(C) continuar a se mover para frente com a desacelaração do veículo, podendo apresentar
deslocamento no sentido para cima, projetando-se sobre o volante; a cabeça torna-se o
primeiro ponto de impacto, com a absorção da energia inicial pela coluna vertebral,
resultando em lesão na cabeça, pescoço, tórax e abdome, além da possibilidade de
ejeção do veículo.
(D) ter seu tronco impulsionado para frente do carro e a cabeça permanecer em repouso,
causando sua hiperextensão, o que poderia causar lesão medular.
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de ejeção do veículo – CERTA – Perfeita descrição da cinemática do trauma em impacto
frontal.
Letra D: ter seu tronco impulsionado para frente do carro e a cabeça permanecer em
repouso, causando sua hiperextensão, o que poderia causar lesão medular. – ERRADA –
Em um impacto frontal o corpo da vítima continua a se mover para frente, por causa da
inércia. E a cabeça sofre maior efeito desse fenômeno físico.
Pela análise das afirmativas a resposta é a letra A. O gabarito oficial do concurso foi a
letra D, porém tiveram vários recursos e a questão foi anulada.
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ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS:
Letra A: A (Respiração) – B (Via aérea com controle de coluna cervical) – C
(Incapacidades, Estado Neurológico) – D (Circulação – controle de hemorragias
externas) – E (Exposição e controle de temperatura) – ERRADA – No suporte básico do
trauma a etapa A caracteriza se por abertura de via aérea e estabilização da coluna
cervical e a etapa B por Avaliação da respiração e ventilação.
Letra B: A (Via aérea com controle de coluna cervical) – B (Respiração) – C (Circulação)
- ERRADA – Esta opção está incompleta, pois não cita as etapas D e E.
Letra C: A (Via aérea com controle de coluna cervical) – B (Respiração) – C (Circulação –
controle de hemorragias externas) – D (Incapacidades, Estado Neurológico) – E
(Exposição e controle de temperatura) – CERTA – Completada descrição sobre as
prioridades de atendimento ao trauma no pré e intra-hospitalar.
Letra D: A (Circulação) – B (Respiração) – C (Via aérea com controle cervical). – ERRADA
– No suporte básico do trauma a etapa A caracteriza se por abertura de via aérea e
estabilização da coluna cervical e a etapa C por Avaliação da circulação e controle
hemorrágico, também podemos constatar que esta opção está incompleta, pois não cita
as etapas D e E.
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ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS:
Letra A: dobutamina – CERTA – É indicada para o suporte inotrópico no tratamento de
pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para
suportar as demandas circulatórias.
Letra B: dopamina - ERRADA – Vasoconstritores e hipertensores, com efeito no aumento
do débito cardíaco.
Letra C: noradrenalina – ERRADA – Potente vasoconstritor. Aumenta a contração
cardíaca e a condução do estímulo cardíaco.
Letra D: epnefrina. – ERRADA – Seu efeito é de aumento da pressão de perfusão
coronariana, aumenta a resistência vascular sistêmica, aumenta a pressão arterial e a
contratilidade miocárdica.
Letra E: fenitoína. – ERRADA – Ação como anticonvulsivante no tratamento de epilepsia.
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