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1. A cocaína é uma droga conhecida cuja atuação se dá em um local do encéfalo denominado núcleo acumbente ou núcleo accumbens. Esse local é um
dos principais alvos de neurônios dopaminérgicos. Quando a cocaína se liga a seus receptores nos neurônios, acaba aumentando a ação da dopamina
no núcleo accumbens. Sabe-se que os comportamentos que levam à administração de drogas que favoreçam a ação da dopamina são reforçados.
Logo, uma das consequências da retirada da droga é:

Diminuição dos níveis de dopamina e, consequentemente, do comportamento motivado de busca pela droga.
Aumento da ânsia pela utilização da droga a fim de suplementar a atuação da dopamina.
Níveis inalterados de dopamina e aumento da ânsia por reposição da mesma.
Aumento dos níveis de dopamina e consequente reforço positivo para uso da droga retirada.
Diminuição da vontade de utilizar a droga novamente, já que os níveis de dopamina baixaram.

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2. É comum associarmos a adolescência a um período desafiador, com comportamentos oscilantes e decisões tomadas sem muita cautela. Apesar da
visão gerada, a adolescência se traduz em momentos de grande oportunidade cognitiva, bastante criatividade e motivação quando estimulada
adequadamente. Dentre os fatores que levam aos comportamentos típicos de adolescente, está a formação incompleta de parte do sistema nervoso,
em especial uma das principais regiões relacionadas ao controle executivo. Estamos falando de qual região?

Córtex pré-frontal.
Área de Broca.
Hipotálamo.
Lobo parietal.
Tálamo.

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3. O teste de Stroop é utilizado como indicador de funções executivas. Basicamente, os indivíduos são levados a verbalizar as cores de combinações de
imagens, e o tempo que levam para executar tal tarefa é anotado. Em uma segunda etapa, os mesmos indivíduos são levados a verbalizar nomes de
cores escritos em cores incongruentes, como mostra a imagem a seguir
O tempo de execução do teste é igualmente medido e comparado com o tempo realizado na primeira etapa do teste. De que maneira essa avaliação
pode aferir as funções executivas de um indivíduo?

Indivíduos com problemas nas funções executivas levam menos tempo que o normal executando a segunda tarefa.
Aumento da autorregulação é observado em indivíduos que realizam ambas as etapas no mesmo tempo.
Indivíduos que levam mais tempo do que a média da população demonstram estar em dia com a memória de trabalho.
Um resultado de tempos iguais na confecção de cada etapa evidencia funções executivas em perfeito estado.
Indivíduos que realizam a tarefa no tempo adequado demonstram a função executiva de controle inibitório.

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4. A equipe do neurocientista Billy Nascimento, CEO da Forebrain, uma empresa especializada em neuromarketing, realizou uma pesquisa (2010) a
respeito das imagens veiculadas nas embalagens atuais de cigarro, que trazem indivíduos ou órgão em graves condições devido ao uso crônico do
cigarro (corações sangrando, pessoas com membros em necrose, dentre outros). Dessa maneira, o impacto de tais imagens foi avaliado em
comparação com as embalagens antigas, cujas advertências apareciam por escrito e com imagens mais neutras.

O resultado da pesquisa demonstrou maior impacto em relação às imagens atuais, o que reforça a ativação de certos sistemas motivacionais. Assinale
a resposta correta:

As imagens brandas ativam o sistema apetitivo, o que faz com que o número de usuários de cigarro diminua.
As imagens fortes ativam o sistema aversivo, fazendo com que os indivíduos tenham reações de reforço positivo em relação ao
uso do cigarro.
As imagens fortes ativam o sistema aversivo, e isso faz com que as pessoas tendam a utilizar menos ou não experimentar o
cigarro.
As imagens fortes da campanha ativam o sistema apetitivo, o que poderá levar a comportamentos de reforço negativo ao uso
do cigarro.
As imagens brandas ativam o sistema aversivo e desencadeiam respostas neutras sem reforçar comportamentos específicos.
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5. Com o uso de técnicas de imagem, tais como ressonancia magnetica, para analise do encéfalo humano nos fornecem figuras da atividade
encefálica associada a diferentes emoções, mas essas figuras não podem nos dizer como ou quais áreas encefálicas, de fato, contribuem para
a experiencia ou para a expressão de uma emoção. Entretanto, algumas emoções têm relações bem estabelecidas com certas áreas no
cérebro, uma bem conhecida é a amígdala. Essa área é relacionada a emoções básicas e bem conhecidas em humanos. Dentre as opções
abaixo, qual ou quais emoções tem relação com amígdala.

Marque a opção correta.

Medo e fome.
Fome, raiva e medo.
Tristeza e agressividade.
Medo e raiva.
Tristeza e medo.

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6. Sabemos que experimentos foram realizados na década de 1950, nos EUA, onde introduziram eletrodos em determinadas regiões do cérebro de ratos,
com objetivo de identificar a relação esforço-recompensa no animal. Um estímulo era acionado cada vez que uma alavanca fosse tocada, por exemplo.

A partir desses estudos e relacionando-os com nosso conhecimento sobre motivação e emoções nos serem humanos, podemos afirmar que:

A "recompensa" é um fator que pode explicar o comportamento animal, como o rato da experiência acima, mas não o
comportamento humano.
Nada pode ser concluído acerca desses experimentos, a não ser a crueldade realizada com animais, o que nada contribui para
a compreensão do comportamento humano.
Embora a "recompensa" possa explicar alguns comportamentos humanos, estes sempre estarão ligados, de alguma forma, às
suas necessidades físicas.
A experiência citada nos mostra que tanto aqueles ratos como qualquer ser humano têm seu comportamento definido por
estímulos externos.
Alguns comportamentos humanos não estão ligados à necessidade física de sobrevivência, mas, sim, aos geradores de prazer.

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7. O medo condicionado é um fenômeno mediado pela amígdala e permite que estímulos inexpressivos sejam associados a situações potencialmente
perigosas vividas no passado. Por exemplo, se uma pessoa sofreu um acidente em determinado local, quando passar por ele, sentirá medo. Em
experimentos feitos com macacos que sofreram lesões bilaterais da amígdala, foi confirmada a participação da estrutura na criação do medo
condicionado. Dessa maneira, ao serem expostos a uma cobra sintética, macacos com lesões da amígdala em uma sala fechada agem da seguinte
maneira:

Apresentam comportamento docilizado e manipulam a cobra com curiosidade, não demonstrando respostas de medo.
Tendem a se acomodar no canto da sala e apresentam comportamento arredio.
Apresentam comportamento amistoso, porém mostram-se cautelosos quanto à presença da cobra.
Demonstram comportamento apático e imóvel sem foco atencional e ignoram a presença do animal sintético.
Demostram comportamento mais agressivo do que o normal atacando a cobra sintética assim que ela é jogada na sala.

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8. A lobotomia foi uma técnica cirúrgica amplamente difundida após a Segunda Guerra Mundial e era utilizada como tratamento para transtornos
emocionais severos. A cirurgia consiste na destruição parcial ou completa do lobo frontal do indivíduo, e sua indicação era a diminuição de
comportamentos inadequados em pacientes psiquiátricos. A adaptação da técnica original foi desenvolvida pelo americano Walter Freeman e consistia
na destruição de tecido frontal pela inserção de um picador de gelo através do olho. De acordo com os conhecimentos relacionados aos lobos frontais e
sua relação com o processamento emocional, é possível que as principais reações de pacientes lobotomizados fossem:

Facilidade e rapidez no processo de tomada de decisão, porém com agravamento de formação da memória.
Comportamento inadequado com entorpecimento de respostas emocionais e dificuldades nas áreas de processamento
linguístico.
Dificuldade de concentração e de manutenção do foco atencional, com perda grave da função linguística.
Inadequação comportamental e diminuição nas respostas emocionais frente a estímulos subliminares.
Alteração grave dos processos cognitivos, resultando na incapacidade de memorização e vida social.

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