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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Centro de Ciências da Saúde– CCS
Curso de Psicologia

1. Como a Análise do Comportamento compreende a psicopatologia?


O que separa o seu comportamento do comportamento de um portador de um transtorno
psicopatológico é somente alguma dimensão do comportamento tal qual a frequência, a
intensidade, a duração, etc com a qual você a emite. Para a Análise do Comportamento: Excesso
ou déficit comportamental que levam ao sofrimento (individual ou social) e Reações emocionais
bastante intensas.

2. Como a Análise do Comportamento compreende a depressão?


Classe de comportamentos nomeados pela cultura e sendo necessário identificar as funções
desses comportamentos. A depressão deve ser entendida como um conjunto complexo de
comportamentos; um padrão de interação com o ambiente. Por essa ótica, não há como
compreender o comportamento depressivo sem recorrer a uma análise funcional do mesmo em
relação ao contexto particular no qual ocorre.

3. Quais são os modelos experimentais usados para auxiliar na compreensão da depressão?


Ferster/Extinção
Após uma história de Sr, há extinção generalizada.
Processo lento e gradual – difícil identificar o início da extinção.
Perdas significativas

Desamparo aprendido:
Um organismo é exposto inicialmente a uma situação aversita que termina depois de um certo
tempo. Essa condição é repetida algumas vezes, permanecendo a incontrabilidade sobre a
condição aversiva. Em situação de aprendizagem de resposta de fuga, situação escapável, devido
a história de desemparo, o individuo apresenta maior latência a resposta e desempenho de fuga
aquém daqueles que não passaram pelo msm processo.
Procedimentos e técnicas para lidar com a depressão:
Ensino de novas respostas operantes de fuga. Início: atividades simples, com Sr garantido e
baixo custo de resposta.
Exposição a Sr: noção de controlabilidade
Identificar ganhos secundários da depressão.
Produzir variabilidade de comportamento.

Estresse crônico moderado (CMS):


Exposição de sujeitos a uma sequência de Sav moderados. Mudança na sensibilidade ao Sr.
Estímulos antes reforçadores passam a exercer menos controle sobre as escolhas do organismo.
Menor frequencia me responder de forma generalizada

Supressão condicionada:
Modelo experimental de ansiedade. Comorbidade: depressão e ansiedade  Emparelhamento
Som + choque → paralisia (freezing)
Som→ paralisia (freezing)  ↓ frequência de R operantes.
Fenômeno incontrolável, porém previsível . Efeitos do Desamparo + ansiedade.
4. Quais os termos da contingência são necessários para identificar a função de um
comportamento?
Antecedente: A ocasião na qual ocorreu a resposta
Consequencia:
Resposta:

5. Como a Análise do Comportamento entende os transtornos de ansiedade?


O construto “ansiedade”, de acordo com essas perspectivas, necessariamente envolve o anúncio
de que algum evento aversivo vai ocorrer. Em outras palavras, sua definição implica um futuro
carregado de aversividade. A ansiedade define-se enquanto fenômeno clínico (1) quando implica
em um comprometimento ocupacional do indivíduo, impedindo o andamento de suas atividades
profissionais, sociais e acadêmicas, (2) quando envolve um grau de sofrimento considerado pelo
indivíduo como significativo e (3) quando as respostas de evitação e eliminação ocuparem um
tempo considerável do dia.

6. Quais as possíveis relações entre episódios de ansiedade e reforço social?

7. Explique como reforçamento negativo (fuga e esquiva) são usados para descrever episódios de
ansiedade.
Respostas de fuga e/ou esquiva:  Aumentam de frequência  Se não houver a possibilidade, há
efeito reflexo de supressão condicionada  Freezing, paralização.
Respostas de fuga e/ou esquiva:  Observar se há reforço social para as respostas de fuga e
esquiva
Emissão da resposta aberta de esquiva pode produzir:
Fuga/esquiva de atividades indesejadas.
Fuga/esquiva de atividades para as quais o repertório seja limitado.
Atenuação das contingências aversivas presentes na família ou no grupo.

8. A partir da perspectiva funcional do comportamento, explique como comportamentos de delirar


e alucinar podem ser funcionais para uma pessoa.

9. Qual a relação entre esquizofrenia e déficit de habilidades sociais?

10. É possível que um alimento, considerado reforçador natural, adquira outras funções em relação
ao comportamento alimentar de uma pessoa? Como?

11. Relacione os três níveis de seleção por consequências (filogenético, ontogenético e cultural) com
os transtornos alimentares.

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