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AGENDA

Aulas hoje, quarta, quinta e domingo.


• Hoje – o foco não está na doença
• Quarta – o desenvolvimento do
SEMANA cérebro – infância até a vida
adulta + sorteio

NEUROPSI • Quinta – O vínculo não é o que


você aprendeu + sorteio

• Domingo – Revisão em um caso,


aula com técnicas e o grande
sorteio
O foco não está na doença
1. As demandas dos pacientes são sempre doenças?
O que aprendemos....
● Arranje um tempo para si
● Não sabemos quanto tempo para você ficar bem.
● Mas isso é normal da vida.
● Levanta a cabeça, encare a realidade
● Dói olhar para si mesmo
● Você precisa se comprometer com você mesmo
● Agora depende de você
● Essa dor que você sente ... O que é seu nesse processo?
● Puxe mais um pouco para a disciplina.
● Tenha mais força de vontade
● É você quem sabe das suas escolhas
O que nem sempre sabemos em detalhes...
● A emoção tem nome?
● Precisa dar nome?
● Como as emoções são formadas?
● O corpo sente ou reflete a emoção?
● O quanto elas são importantes no sintoma?
● Em qual ponto a emoção deixa de ser boa?
● A gente sente só com um lado do cérebro?
● Chorar é bom?
● Ansiedade até que ponto é bom? Ela é só na mente?
● A emoção influencia nas escolhas de vida?
2. Sabemos de todas as patologias mentais
possíveis?
O que você tem? Onde está o defeito, o erro, o problema?
Sintomas x Funcionamento

Como fica a raiva em excesso?


As dores no corpo?
A insônia?
O esgotamento?
O trauma complexo?
A desregulação emocional?
A dificuldade de lidar com mudanças e incertezas?
A procrastinação seguida de compulsão?
Os vícios que não são vícios
A falta de vínculo e de segurança
O comportamento “inadequado” da criança?
Como saber que o que a pessoa apresenta é uma dificuldade, uma patologia, uma quase patologia ou um
sofrimento momentâneo?
O que é isso?
Sintomas de esgotamento
• O quadro geral com entendimento de neurociência é uma linha que começa no presente e se
desamarra até a infância.

Trauma

Necessidade de pertencimento

Regulação das emoções

Co regulação

Desamparo

Vínculo

Reações emocionais – o corpo

Ambiente

Alimentação

Relações do presente
3. Das psicopatologias que
conhecemos, temos o entendimento
claro de todos os sintomas e o porquê
dos sintomas?
3. A mudança é gerada pela responsabilização?

O cérebro precisa de segurança para seguir bem, para mudar,


para se reconhecer.
O cérebro está sempre dando significado ao afeto central - sensações que são ambíguas (Barrett,
2017a; MacCormack & Lindquist, 2017). Para fazer isso, o cérebro depende do contexto contínuo
fora do corpo e de experiências anteriores das quais experiências subjetivas ocorreram em tais
contextos (Barrett, 2009; 2017a; Lindquist, 2013).

Uma pessoa, portanto, experimenta uma emoção específica quando ele ou ela automaticamente
inconscientemente dá um significado (ou seja, categoriza) para suas principais sensações afetivas
em determinados contextos (por exemplo, durante a apresentação de um discurso) com base no
conhecimento sobre categorias específicas de emoção vivenciadas naquele contexto no passado
(por exemplo, medo vs. excitação).
Responsabilizar a pessoa por sua vida:
“você é responsável pelos erros que cometeu”

• Não existe a menor possibilidade de termos emoções saudáveis e um


tratamento de mudança de comportamento e memórias inibindo emoções e
fazendo no paciente se sentir mal com o que sente.
• Uma pessoa que sente vergonha de não conseguir mudar, não muda. Ela adoece
mentalmente.

• Passamos anos achando que o distanciamento ajuda o paciente, mas isso só


atrapalha porque é uma espécie de punição. Falaremos sobre isso na aula 4.
A presente pesquisa foi desenhada para examinar hipóteses derivadas da proposição de que a vergonha é o
cerne do medo do fracasso. O Estudo 1 foi conduzido em um ambiente naturalista e demonstrou que os
indivíduos com medo do fracasso relataram maior vergonha por uma experiência de fracasso percebida do
que aqueles com medo do fracasso. Essas descobertas foram obtidas controlando outras emoções
negativas. O Estudo 2 foi conduzido em um ambiente de laboratório controlado e demonstrou que os
indivíduos com alto medo do fracasso relataram maior vergonha, generalização excessiva e proximidade
com a mãe (controlando os níveis basais dessas variáveis) do que aqueles com baixo medo do fracasso.
Aqueles com muito medo do fracasso também relataram que seriam menos propensos a contar a seus pais
sobre sua experiência de fracasso e seriam mais propensos a contar a seus pais sobre sua experiência de
sucesso. As implicações dessas descobertas para a aquisição de uma compreensão mais profunda do medo
do fracasso são discutidas
Holly A. McGregor
Andrew J. Elliot
University of Rochester
O desamparo e capacidade de lidarmos com o stress
Aplicado à nossa vida cotidiana, isso significa que nos sentimos incertos, quando prevemos que os resultados
serão diferentes do esperado - e que não podemos evitar surpresas. Como todos os sistemas cognitivos se
esforçam para reduzir sua incerteza sobre resultados futuros, eles enfrentam uma restrição crítica: reduzir a
incerteza requer energia cerebral. A característica do cérebro vertebrado de priorizar sua própria alta energia é
capturada pela noção de 'cérebro egoísta'. Assim, em tempos de incerteza, o cérebro egoísta exige energia extra
do corpo. Se, apesar de tudo isso, o cérebro não puder reduzir a incerteza, uma crise de energia cerebral
persistente pode se desenvolver, sobrecarregando o indivíduo com 'carga alostática' que contribui para o mau
funcionamento sistêmico e cerebral (memória prejudicada, diabetes e eventos cardiovasculares e
cerebrovasculares subsequentes).
Peters, Achim, McEwen, Bruce S., Friston, Karl, Incerteza e estresse: por que causa doenças e como é dominado pelo
cérebro.Progress in Neurobiology:
4. Se está aqui, é porque não conseguiu sozinha

A grande maioria das pessoas não aprendeu a coregular

David Rock, neurocientista empresarial estimou através de suas pesquisas


que 84% das pessoas entrevistadas (amostragem de grande número de
pessoas) possui um viés de pensamento baseado na falta, na vergonha na
escassez: “preciso provar que sou bom”> “não sou bom o suficiente”> “ o
mundo não é justo”> “eu não tenho escolha” > “eu não gosto de
mudanças”
O cérebro na mudança

Brit Andreatta
A Neurobiologia da mudança

Córtex
cingulado
anterior Insula
dorsal

Córtex
orbital

Amigdala
5. Respostas fisiológicas a vergonha social – o desamparo

● Propomos que as auto ameaças sociais podem fornecer um conjunto de condições que pode levar ao aumento da atividade do
cortisol e dos sistemas pró-inflamatórios e, além disso, que essas mudanças podem ocorrer em conjunto com a família das
emoções da vergonha.

● O aumento de cortisol está relacionado a situações sociais de vergonha (ou evitação dela).

● Evidências recentes demonstraram uma relação bidirecional entre comportamento e processos inflamatórios. Estados
psicológicos e outros estímulos podem levar a alterações nas citocinas pró-inflamatórias, e citocinas pró-inflamatórias, por sua
vez, podem exercer efeitos centrais que influenciar cognição, afeto, motivação e comportamento. Por exemplo, essas relações
bidirecionais podem ser vistas no contexto de doenças infecciosas

Além de gerar uma reação de stress, diminui a nossa motivação, aumenta as compulsões e
contribui para a inflamação do nosso organismo.
Por que ainda fazemos isso?
Tentativas, evitação e fracasso

Kim Y, Perova Z, Mirrione MM, Pradhan K, Henn FA, Shea S, Osten P and Li B (2016) Whole-Brain Mapping
of Neuronal Activity in the Learned Helplessness Model of Depression. Front. Neural Circuits 10:3. doi: 10.3389/fncir.2016.00003
6. Emoções – o que sente e como sente
● Quando não abordamos as emoções, o que a pessoa sente, onde sente, quando
sente ... Perdemos o rumo da história da pessoa.
● Quando entendemos que as emoções fazem parte da vida toda da pessoa e que são
memorias com significados (tanto no corpo quanto no comportamento) não
investigar as emoções faz com que o processo com grupos (organizações) e no
consultório seja falho.
● Exemplo de caso: Paciente que chegou com quadro de desregulação – “não estou
bem.”
● Paciente que não fala de emoções, mas só das preocupações e dos bloqueios (falta
de foco, vontade, etc)
● Grupo na empresa que nem de emoções fala porque parte do principio que já sabe
manejá-las.
5. E se a pessoa estiver vivendo de trauma?”

• O trauma é só uma patologia específica?


• TEPT e trauma tem diferença?
• Um corpo que reage sem o controle e a consciência tem uma historia
para contar

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