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Prefeito de Fortaleza
José Sarto Nogueira Moreira
Secretário Adjunto
Jefferson Queiroz Maia
Secretária Executiva
Fernanda Gabriela Castelar Pinheiro Maia
Revisão
Katiúscia Moreira de Oliveira
Comissão Organizadora
Ana Carine dos Santos de Sousa Paiva
Andreia Nunes Cavalcanti
Francisca Mônica Silva da Costa
Lidiana Gomes de Oliveira
Marisa Muxió dos Santos
Renata Carneiro Ramos
Sumário
Apresentação • 04
Referências Bibliográficas • 28
Apresentação
Nos últimos anos, a Secretaria Municipal da Educação - SME se destaca
pelos avanços relacionados à efetivação do direito de todos à educação, a qual se
fundamenta no paradigma da inclusão, conforme estabelecido nos atuais marcos
normativos e legais que orientam a criação de políticas públicas e práticas
pedagógicas voltadas à inclusão escolar.
Para assegurar o desenvolvimento de práticas educacionais que garantam a
igualdade de acesso, a permanência na escola e a aprendizagem dos estudantes
com deficiência, com transtorno do espectro autista (TEA) e com altas habilidades/
superdotação, a SME estabelece orientações para a organização do trabalho
pedagógico desenvolvido pelas unidades escolares da rede municipal de ensino
de Fortaleza, conforme determina a Constituição da República Federativa do
Brasil (BRASIL, 1988), as diretrizes da Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e a Lei Nº 13.146/2015 -
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência (Estatuto da Pessoa com
deficiência). Assim sendo, além da garantia da matrícula nas salas comuns do
ensino regular desses estudantes, asseguramos o Atendimento Educacional
Especializado - AEE, visando oferecer respostas às necessidades educacionais
específicas desses estudantes.
Neste documento serão apresentadas as diversas ações que têm sido
desenvolvidas por esta Secretaria, em parceria com os Distritos de Educação
e as unidades escolares, objetivando garantir que o direito de participação e
aprendizagem de todos se torne uma realidade no cotidiano das instituições
escolares da nossa rede de ensino.
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4 A Educação Inclusiva na Rede Municipal de ensino de Fortaleza: um olhar para todos
1. Um olhar para todos
O texto poético EDUCAR O OLHAR, do educador Rubem Alves, nos convida a pensar em
como temos olhado para o outro, para nós e para o mundo:
O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que
nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente e, ficando mais rico
interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual
vivemos.”
Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da
educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência
à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver... É através dos olhos que as crianças tomam
contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa
alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das
sensibilidades...
Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os
conhecimentos nos dão meios para viver. Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos
encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do
pensamento...a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo
dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os
eruditos não vêem.
Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os
alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam. As palavras só
têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os
olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos,
abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças
que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No
entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir
e não se torna como criança jamais será sábio.
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12 A Educação Inclusiva na Rede Municipal de ensino de Fortaleza: um olhar para todos
6º passo: Início dos atendimentos:
Educação Infantil: Atendimento à criança na sala comum pelo professor
de AEE.
Ensino Fundamental: Atendimento ao estudante na SRM, no contraturno,
conforme o cronograma estabelecido no Plano de AEE do estudante;
Distritos de Educação
No âmbito da educação inclusiva, compete aos distritos de educação gerenciar o desenvolvimento
das políticas de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, considerando as etapas
da Educação Infantil e Ensino Fundamental e a modalidade da Educação de Jovens e Adultos, assim
como participar do processo de elaboração das diretrizes para a organização e o funcionamento da
Educação Especial.
Gestor escolar
O gestor tem como característica primordial, em seu exercício, a viabilização das ações administrativas
e pedagógicas, que devem acontecer de forma harmônica entre todos os profissionais da escola.
É a partir do seu direcionamento, acompanhamento e de suas intervenções que são efetivadas as
diretrizes de funcionamento da unidade escolar. Sua atuação requer habilidades para planejar ações e
liderar a equipe, que, de forma democrática, auxiliará no desenvolvimento das atividades pedagógicas
para efetivação de uma escola inclusiva. Fundamentado na Lei Complementar 169/2014, é atribuído
ao gestor escolar:
a) Administrar e coordenar recursos e ações curriculares educacionais de forma ampla, e em especial
as que tratam da inclusão no ambiente escolar;
b) Participar de reuniões e formações propostas pela SME;
c) Promover a elaboração de um Projeto Político-Pedagógico que promova o acesso à educação para
todos os estudantes;
d) Propiciar condições para a realização da matrícula, garantindo a todos o direito à educação;
e) Acolher, sem distinção, estudante e família no ambiente escolar;
f) Garantir um ambiente seguro e propício ao desenvolvimento do ensino e da aprendizagem,
mediante diretrizes da SME;
g) Realizar reuniões com pais, professores e comunidade escolar em geral;
h) Acompanhar a frequência e participação do estudante para assegurar seu desenvolvimento pleno
e permanência na escola;
i) Promover avaliação e ajustes das ações para alcançar êxito nas ações pedagógicas destinadas a
todos os estudantes;
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16 A Educação Inclusiva na Rede Municipal de ensino de Fortaleza: um olhar para todos
j) Estabelecer relação de parceria com a família para favorecer a participação, aprendizagem do
estudante e sua permanência na escola;
k) Notificar a família quando verificada ausência frequente do estudante, no sentido de
corresponsabilizá-la pela aprendizagem e desenvolvimento deste, conjuntamente com a escola;
l) Comunicar à SME e instâncias legais que asseguram o direito do estudante, quando detectados
casos de direitos infringidos ou negados a este, após esgotadas as intervenções via escola com
a família.
Coordenador pedagógico
O coordenador é o profissional responsável pelo planejamento das ações pedagógicas na escola e
pela articulação do planejamento do professor com a realidade do estudante. Esse profissional deve
favorecer a construção do conhecimento do professor e do discente. Sua atuação está intimamente
relacionada ao corpo docente, em que exerce papel fundamental para a viabilização da implementação
do planejamento, práticas de ensino, metodologias adotadas e formulação de avaliações constantes
para aperfeiçoamento da prática pedagógica e alcance de êxito na aprendizagem.
No contexto da educação inclusiva, o coordenador é o profissional que atua na formulação do
planejamento e contribui para o suporte didático-pedagógico do professor. Fundamentados na Lei
Complementar 169/2014, é atribuído ao coordenador pedagógico:
a) Favorecer a elaboração do Projeto Político Pedagógico que venha a possibilitar a inclusão dos
estudantes na instituição escolar, atendendo-os em suas necessidades específicas quanto à
abordagem pedagógica adequada para sua aprendizagem;
b) Participar de reuniões e formações propostas pela SME;
c) Propor o planejamento pedagógico e oferecer subsídio didático para, de forma conjunta com o
professor, desenvolver metodologia e propor atividades que sejam voltadas ao ensino aprendizagem,
levando em conta as necessidades individuais do aluno;
d) Acompanhar a implementação do Projeto Político Pedagógico da escola, avaliando e propondo a
avaliação sistemática da ação para aprimorá-la e adequá-la a realidade do aluno;
e) Auxiliar didático e pedagogicamente os professores na escolha e aplicação de materiais didáticos
para assegurar o alcance dos objetivos educacionais traçados no planejamento, principalmente
quanto a Educação Inclusiva;
f) Acompanhar atividades, diários e/ou relatórios relativos ao registro sobre o aprendizado e
desenvolvimento dos alunos, com atenção aos alunos da Educação Especial;
g) Sugerir intervenções pedagógicas para alcance da aprendizagem de todos os alunos e intensificar
atenção aos alunos da Educação Especial;
h) Acompanhar frequência, participação e permanência dos alunos na escola;
i) Coordenar reuniões de pais e, de forma individualizada, notificar esses sobre as necessidades
específicas dos alunos;
j) Estabelecer parceria com a família para auxiliá-la a compreender o desenvolvimento do aluno e
esclarecer o papel daquela nesse desenvolvimento;
k) Observar o aluno e levar em conta suas necessidades para propor estratégias pedagógicas e
metodológicas ao professor em sua atuação na sala de aula;
l) Encaminhar à SME e instâncias legais que asseguram o direito da criança e adolescente, em
concordância com o gestor, casos detectados de direitos infringidos ou negados ao aluno, após
esgotadas todas as intervenções da escola com a família para garantir os direitos do aluno.
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A Educação Inclusiva na Rede Municipal de ensino de Fortaleza: um olhar para todos
e) Estabelecer a articulação com os professores(as) da sala de aula comum e com os demais
profissionais da escola, visando à disponibilização dos serviços e recursos e o desenvolvimento de
atividades para a participação e a aprendizagem dos estudantes nas atividades escolares, bem
como as parcerias com as áreas intersetoriais;
f) Orientar os demais professores(as) e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelos estudantes de forma a ampliar suas habilidades, promovendo sua autonomia e
participação;
g) Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as necessidades educacionais específicas
dos estudantes: ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para estudantes com surdez; ensino
da Língua Portuguesa escrita para estudantes com surdez; ensino da Comunicação Aumentativa
e Alternativa (CAA); ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação
e mobilidade para estudantes cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de
Tecnologia Assistiva (TA); ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de atividades
de enriquecimento curricular para as altas habilidades ou superdotação; e promoção de atividades
para o desenvolvimento das funções mentais superiores;
h) Planejar as atividades próprias do AEE às sextas-feiras, participar de reuniões e formações solicitadas
pela SME/Distritos.
COM A PALAVRA:
Professora regente
Primeiramente observamos a criança e buscamos dialogar com a família para saber as preferências da
criança, o que gosta de fazer quando está em casa com a família e com os irmãos.
No tempo de chegada, sempre acolhemos e buscamos saber se a criança está bem, se passou bem a
noite. E no tempo de saída, informamos sobre as conquistas e os avanços da criança.
Nas vivências cotidianas, partimos do pressuposto de que cada criança é única e que vive por meio da
convivência, da participação, da exploração a da experiência, não sendo sua deficiência uma limitação,
mas um jeito próprio da criança se relacionar com o mundo. Ambientes de aprendizagem e contextos
lúdicos potencializam a participação de todas as crianças e oportunizam maior conhecimento sobre o
desenvolvimento, a aprendizagem e os interesses das crianças com deficiência.
Profa. Janice Débora de Alencar B. Araújo (CEI Ana Amélia Bezerra de Menezes e Sousa - Infantil 3)
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Profissional de Apoio Escolar
De acordo com a Nota Técnica SEESP/GAB nº 19/2010, são atribuições dos profissionais de apoio
escolar:
a) Prestar auxílio aos estudantes que não realizam as atividades de locomoção, higiene e alimentação
com autonomia. Esse apoio ocorre conforme as especificidades apresentadas pelo estudante,
relacionadas à sua condição de funcionalidade e não à condição de deficiência.
• Não é atribuição do profissional de apoio desenvolver atividades educacionais diferenciadas, ao
aluno público alvo da educação especial, e nem responsabilizar-se pelo ensino deste aluno.
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22 A Educação Inclusiva na Rede Municipal de ensino de Fortaleza: um olhar para todos
Cartilha para profissionais da educação 23
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Com relação à educação inclusiva, esta
6. Qual a importância da
parceria se torna ainda mais necessária para que
parceria entre família e escola
o atendimento oferecido aos estudantes seja de
no processo de inclusão qualidade e atenda as necessidades específicas
escolar? de acesso, permanência, participação e
aprendizagem.
A parceria entre escola e família vem Nesta parceria, cabe aos pais ou
sendo reafirmada nos documentos legais que responsáveis:
regem a educação, destacando a importância da a) Realizar a matrícula, garantindo seu direito à
coparticipação dos referidos agentes sociais no Educação, repassando neste momento as todas
desenvolvimento integral e na aprendizagem informações sobre o aluno: necessidade especial
de todos os estudantes, corroborando com a de atendimento (laudo médico) - histórico de
escola para reafirmar seu papel democrático e vida - limitações e cuidados necessários;
participativo. b) Garantir que o estudante frequente a
Para o fortalecimento dessa relação unidade escolar todos os dias e o Atendimento
de corresponsabilidade “faz-se necessário o Educacional Especializado;
exercício da alteridade e o reconhecimento c) Participar dos encontros/reuniões
recíproco da importância de cada um” promovidas pela unidade escolar, sempre que
(FORTALEZA, 2020, p. 82), pois família e for convidado;
escola buscam os mesmos propósitos: formar d) Acompanhar a vida escolar do estudante e
estudantes como cidadãos críticos, sensíveis, seu processo de aprendizagem;
participativos e com diferentes ritmos no seu e) Conhecer e respeitar as diretrizes e
processo de apropriação do conhecimento. orientações da educação inclusiva estabelecidas
Portanto, é preciso traçar percursos entre pela SME, assim como o trabalho pedagógico
a unidade escolar e a família para o acolhimento desenvolvido pela escola e seus profissionais.
e garantia do atendimento de qualidade aos Quando entendemos que o compromisso
estudantes, inspirando ações pedagógicas é acolher todos os estudantes, famílias e
condizentes com a especificidade de cada profissionais, uma comunidade inclusiva se
sujeito, como por exemplo: constrói no cotidiano vivo da escola. Dialogar
• Respeito mútuo às diferentes necessidades da sistematicamente com essas famílias sobre
família e da escola; as aprendizagens, conquistas e aspectos
• Planejamento e tomada de decisões conjuntas; ainda não realizados pelos estudantes deve
• Incentivo e valorização da família na escola. ser um ponto de partida e de chegada para a
construção de uma comunidade inclusiva, em
que os processos dos sujeitos sejam valorizados
e visibilizados.
Nesse contexto, a relação de confiança
entre família e escola é essencial para
compreender o desenvolvimento do estudante
e suas necessidades de estimulação, bem
como, o diálogo. Ainda em relação às famílias,
faz-se necessário que a gestão e os docentes da
escola tenham um acolhimento compreensivo,
empático e respeitoso.
Apostar na escola pública foi um rompimento A autora Maria Teresa Eglër Mantoan
de paradigmas. Foi dar uma nova chance afirma que o trabalho com a diversidade na
à inclusão do meu filho Artur, de 11 anos. sala de aula “[...] não prevê a utilização de
Não foi um ano fácil, mas foi de uma leveza práticas de ensino escolar específicas para
ímpar! Um AEE bem estruturado, com uma esta ou aquela deficiência e/ou dificuldade
professora interessada e atuante, uma de aprender.” A autora considera que o
diretoria presente e uma auxiliar cheia de boa trabalho pedagógico em sala de aula,
vontade fizeram nossa experiência em 2022 guiado pela valorização da diversidade,
superar expectativas. Quando existe apoio, deve contemplar as especificidades do
preparação, estrutura e interesse em fazer desenvolvimento de cada um, isso inclui
acontecer, coisas incríveis podem mudar a trabalhar sobre suas dificuldades no
história de inclusão de uma criança. sentido de superá-las bem como explorar
as possibilidades ou potencialidades de
Virginia Castro, mãe do Artur Oliveira Almeida cada um (2003, p. 36).
(3º ano - EM Tomás Pompeu Sobrinho - DE4)
7. O que são práticas pedagógicas Essa postura não se trata de uma aceitação
inclusivas? passiva em relação ao desempenho escolar,
mas de ação pedagógica realista e coerente
Numa escola de perspectiva inclusiva de uma escola que se propõe a formar novas
o trabalho precisa se centrar em práticas gerações em sua completude, isto é, uma escola
pedagógicas que possibilitem acesso aos para todos em detrimento a ideia de formar os
conhecimentos disponíveis a todos os considerados mais capacitados e privilegiados.
estudantes matriculados. Nesse sentido, Essa autora apresenta algumas
a escola precisa distanciar-se de práticas proposições que podem favorecer a
homogêneas e romper com os velhos construção de uma prática pedagógica mais
paradigmas de uma educação padronizada, na inclusiva, com destaque para a recriação
qual os estudantes são classificados segundo dos espaços educativos de trabalho escolar.
padrões de normalidade. Tradicionalmente, esses espaços são marcados
Nestes termos, pensar em escola inclusiva pela individualização de tarefas, mesmo que
implica em repensar as práticas com relação a atividade seja comum para todos da turma.
ao “currículo, avaliação, pedagogia e formas Sugere o desenvolvimento de experiências
de agrupamento dos alunos nas atividades de coletivas, em pequenos grupos, por meio dos
sala de aula. Ela é baseada em um sistema de quais os alunos poderão exercitar a capacidade
valores que faz com que todos se sintam bem- de decisão, a divisão e o compartilhamento
vindos e celebra a diversidade.”(MITTLER, 2003, das responsabilidades, o desenvolvimento
p. 34). Assim, nossas instituições educacionais da cooperação, o sentido e a riqueza da
precisam buscar possibilidades e desenvolver produção compartilhada, o reconhecimento da
práticas pedagógicas que favoreçam o diversidade dos talentos humanos e valorização
acolhimento da diversidade existente no do trabalho de cada um para alcançar as metas
contexto social e promover o acesso ao comuns ao grupo.
conhecimento por todos os estudantes.
COM A PALAVRA:
Diretora escolar
Durante o meu exercício profissional como gestora, a presença da Educação inclusiva sempre
foi uma constante em nossa rotina escolar. Agregando o conhecimento a respeito das diversas
e múltiplas possibilidades que todos os indivíduos possuem no tocante a sua aprendizagem,
tornamos prioridade trabalharmos a integralidade do ser nas mais diversas áreas.
Jovanna Pinheiro Medeiros Marinho
(Diretora da E.M. Frei Lauro Schwartz)
______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. LUSTOSA, F.G; MELO, C.M.N de. Organização e
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com princípios didáticos para a gestão da sala de
Deficiência. 2015. aula inclusiva: a gênese de práticas pedagógicas
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