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Uma característica que é comum a muitos comportamentos, aprendidos e inatos, é que parecem ser intencionais, ou
direcionados a um objetivo.
Isso verifica-se em alguns dos nossos reflexos mais primitivos, bem como nas nossas habilidades mais complexas.
Teoria de sistemas de controlo: fornece uma estrutura geral para analisar uma ampla gama de
sistemas direcionados a objetivos específicos.
Reflexos:
É um padrão estereotipado de movimento de uma parte do corpo que pode ser evocado pela apresentação do
estímulo apropriado.
Todos os reflexos envolvem uma conexão inata entre um estímulo e uma resposta
Reflexo de conexão
A resposta é muito rápida porque a associação entre neurônios sensoriais e motores ocorre diretamente na
medula espinhal.
Um ou mais neurônios pequenos, chamados interneurônios, separam neurônios sensoriais de neurônios
motores.
Os neurônios motores têm corpos celulares dentro da medula espinhal, e seus axônios saem da frente da
medula espinhal, viajam de volta para o local do estímulo, e a sinapse com as fibras musculares individuais é
feita.
Quando excitadas, as fibras musculares contraem-se, produzindo assim a resposta.
Não um, mas muitos desses neurônios sensoriais, interneurônios e neurônios motores estão envolvidos na
produção da resposta reflexiva.
Comportamentos inatos e habituação
Tropismos e Orientação
É um movimento, ou mudança de orientação do corpo todo do animal.
Não exige qualquer inteligência, raciocínio, vontade ou escolha.
Tal como o reflexo o tropismo é involuntário, no entanto no reflexo o movimento apenas acontece numa
parte específica do corpo.
Sequências de comportamentos
Padrões fixos de ação
Características
Verificam-se em todos os elementos de uma dada espécie e podem ser exclusivos à mesma
A habilidade de executar aquele comportamento não exigiu aprendizagem (é inata)
Sequência de comportamentos rígida (a ordem não se altera) e ininterrupta (independente de outros
estímulos, a ação não para)
O estímulo de sinal é muitas vezes um detalhe específico simples; como resultado, uma imitação pobre desse estímulo
pode provocar um padrão de ação fixo.
Às vezes um modelo irrealista pode provocar uma resposta mais forte do que a do estímulo de sinal-Superestimulo
Comportamentos inatos e habituação
Cadeias de reação
A passagem de um comportamento para o próximo depende da presença do estímulo externo apropriado:
o Sem ele a cadeia é interrompida
o Caso esse estímulo surja, os comportamento prévios são interrompidos
A dependência num estímulo externo torna os comportamentos de uma cadeia de reação mais variáveis, mas ao
mesmo tempo mais adaptáveis, do que os de um padrão fixo de ação.
Habituação: Tipo de aprendizagem inata caracterizada pela diminuição da força de uma resposta após
apresentações repetidas de um estímulo (geralmente neutro ou inofensivo) que até então provocava essa mesma
resposta.
A habituação é mais evidente nas respostas automáticas do corpo a estímulos novos e repentinos
Uma característica importante da habituação (que a distingue da adaptação sensorial e da fadiga muscular) é
que apenas acontece com um estímulo específico.
o Não se verifica uma resposta de habituação com estímulos parecidos àquele que a causou.
Este processo é universal a todas as espécies, desde os sistemas nervosos mais primitivos aos mais complexos.
Pode ser criada uma resposta de habituação face um estímulo que até então produzia medo no sujeito.
A taxa habituação parece estar correlacionada com capacidades mentais.
Comportamentos inatos e habituação
Funções da habituação
Nas atividade cotidianas um ser vivo encontra muitos estímulos, alguns potencialmente benéficos, alguns
potencialmente perigosos, e muitos sem qualquer utilidade.
É bastante vantajoso para esse ser, ser capaz de ignorar os estímulos inúteis que encontra de forma repetitiva.
Ser continuamente assustado ou distraído por tais estímulos seria uma perda de tempo e de energia.
Se a habituação não existisse, o sujeito teria uma enorme dificuldade em debruçar-se sobre estímulos realmente
importantes.
Princípios da Habituação
2. Efeitos do tempo:
a. Se a estímulo não for apresentado durante algum tem a Habituação será
esquecida
b. No entanto essa habituação tem uma Recuperação espontânea
i. O montante de recuperação depende da quantidade de tempo
que decorre
»Estudos perceção de
semelhança entre estímulos; 6. Generalização do estímulo: A transferência da habituação de um estímulo para
»Estudos de perceção e estímulos novos mas similar
habilidade mental em crianças.
Comportamentos inatos e habituação
Quando sentimentos muito intensos são evocados, são seguidos por uma emoção oposto menos intensa, mas mais
prolongada
Processo A Processo B
Responsável pela primeira resposta emocional Responsável pela pós-reação
Resposta de ação rápida a um estímulo que se eleva ao É ativado em resposta ao Processo A. É mais lento, quer a
máximo e permanece lá, enquanto o estímulo está aumentar, quer a diminuir a sua intensidade.
presente. Quando o estímulo termina, a resposta decai
rapidamente
Quando ambos os processos a e b estão, de alguma forma ativos, a resposta emocional resultante pode ser prevista por
uma simples subtração.
Ou seja, a ação do processo a será enfrentada ponto pela ação do processo b, e a resposta emocional tornar-se á mais
fraca.
Segundo a teoria, é o aumento do processo b que causa a queda na reação emocional inicial do pico do processo a.
Quando o estímulo termina e o processo a decai rapidamente, tudo o que resta é o processo b, que produz a pós-reação
emocional.
Comportamentos inatos e habituação
Uma característica crucial da teoria de processos oponentes é a sua capacidade de prever alterações do padrão da
resposta emocional, com apresentações repetitivas de um certo estímulo.
Processo B
Processo A
» Exposições repetidas a um
»Com exposições repetidas a
estímulo provoca um
um estímulo, a resposta
aumento acentuado no
emocional principal (processo
tamanho e na duração da pós-
a) exibe uma espécie de
reação (processo b).
habituação - torna-se
progressivamente menor. »A mudança verificada é o
resultado de um aumento no
»A mudança verificada não
tamanho do processo b.
resulta de um a alteração nu
Processo a. »O processo b é fortalecido
com o uso e enfraquecido
pelo desuso.
»Com a presença de
estímulos repetidos, o
processo b sobe mais
rapidamente, e atinge o seu
máximo. Após o fim dos
estímulos o processo b decai
lentamente.
• Para-quedistas
a. Os para-quedistas novatos demonstram-se apavorados durante um salto; após o mesmo, ficam atordoados por
alguns minutos e em seguida, voltam ao normal.
b. Paraquedistas experientes parecem apenas moderadamente ansiosos durante um salto, mas depois relatam
sentimentos de alegria e euforia que podem durar horas. Os mesmos afirmam que esse sentimento de euforia é
um dos principais motivos pelos quais continuam a saltar.
• Consumo de ópio
a. Após a sua primeira injeção de ópio a pessoa sente uma intensa e rápida sensação de prazer. Esse pico de
emoção vai diminuindo para um estado de prazer menos intenso. À medida que o efeito da droga se desgasta,
as reações posteriores aversivas instalam-se: náusea, insônia, irritabilidade, ansiedade, incapacidade de comer e
outros problemas físicos, junto com a sensação de desejo pela droga. Os sintomas de abstinência podem durar
horas ou até mesmo alguns dias.
b. Para um usuário experiente, o padrão muda. A injeção não traz a grande euforia inicial, traz apenas leves
sensações de prazer. Essa diminuição nos efeitos de uma droga com o uso repetido é chamada de tolerância, e é
observada com muitos medicamentos.