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• Processos comuns:
• Variação de características;
• Algumas destas
características são
vantajosas, outras não são
vantajosas.
As características mais
vantajosas são aquelas
que, em relação a um Seleção das características mais
determinado ambiente, vantajosas
produzem maior chance
de sobrevivência;
• Comportamento
reflexo;
Fruta
venenosa
Seleção por consequências
• Surgimento de dois tipos de processos que permitem ao
organismo lidar com mudanças bruscas no ambiente:
• Condicionamento respondente;
• Envolve o emparelhamento de estímulos neutros com estímulos
eliciadores incondicionados; Estímulos neutros passam a eliciar respostas
condicionadas.
• Seleção operante.
• Comportamentos aumentam ou diminuem de frequência de acordo com as
consequências reforçadoras/punitivas que produzem.
Seleção por consequências
• Condicionamento respondente e seleção operante:
Reflexo Inato
Reflexo de retirada.
Organismos nascem
preparados para
responder a Contração pupilar;
determinadas alterações
ambientais:
Reflexo Inato
• Importância evolutiva dos reflexos inatos:
• Resposta: SR
• Mudança no organismo
(ou em parte dele).
Reflexo Inato
Estímulo (S) Resposta (R)
Nesta relação: o
aumento da luz
ambiente elicia a
resposta de contração
pupilar.
Reflexo Inato
• Leis do reflexo:
Intensidade do Estímulo
Intensidades acima do limiar – respostas sempre são eliciadas
Não são todas as Limiar: às vezes respostas são eliciadas (ainda que
intensidades de estímulos que com baixa magnitude
eliciam respostas reflexas;
Intensidades abaixo do limiar – nunca eliciam respostas
Luzes muito fracas, por
exemplo, não produzem
contração pupilar.
Reflexo Inato
Figura retirada de Moreira, M. B., & Medeiros, C. A. de. (2007). Princípios básicos de
análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Reflexo Inato
Leis primárias do reflexo:
latência:
Figura retirada de Moreira, M. B., & Medeiros, C. A. de. (2007). Princípios básicos de
análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Reflexo Inato
• Lei da latência:
• O que são emoções? Medo, raiva, alegria, nojo, excitação sexual etc.
• “Respostas emocionais”.
Reflexo Inato
• Por isso dizemos que “é difícil controlar as emoções”;
Figura retirada de Moreira, M. B., & Medeiros, C. A. de. (2019). Princípios básicos de
análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Reflexo Inato
• Experimentos de Ivan
P. Pavlov.
Reflexo Aprendido
• A descoberta de Pavlov:
Reflexo Aprendido
• Ou seja:
+
Pareamento de
estímulos
Reflexo Aprendido
• Procedimento de Pavlov:
CS (Som) CR (Salivação)
Figura adaptada de Myers, D. G., & DeWall, C. N. de. (2017). Psychology in Everyday Life. New York: Worth Publishers.
Reflexo Aprendido
• Importante:
Experimento de Watson
(pequeno Albert):
US UR
CS CR
Reflexo
Aprendido
S R (Medo, magnitude 10)
|
Generalização
|
V
Boxer
Generalização: no caso
da pesquisa de Watson...
…estímulos fisicamente
semelhantes ao rato
branco também eliciavam
respostas de medo.
Reflexo Aprendido
• Extinção respondente:
Aranha Relaxamento
Reflexo
Aprendido
Dessensibilização
sistemática:
Tentativa de suavizar o
processo de extinção do
reflexo;
Sem a dessensibilização,
podem haver problemas para
o indivíduo, como no caso de
fobias.
Figura retirada de Moreira, M. B., & Medeiros, C. A. de. (2019). Princípios básicos de
análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Reflexo Aprendido
• Outras aplicações da teoria do reflexo condicionado:
Controle 28 96,4
Siegel, S. (1984). Pavlovian conditioning and heroin overdose: Reports by Siegel S, Hinson RE, Krank MS, McCully J. (1982). Heroin "overdose" death:
overdose victims. Bulletin of the Psychonomic Society, 22(5), 428–430. Contribution of drug-associated environmental cues. Science, 216, 436-437.
Reflexo Aprendido
• Outras aplicações da teoria do reflexo condicionado:
• Efeito placebo;
Wickramasekera
(1980): Contexto
hospitalar/pílula (NS)
• Modelo do efeito
placebo como
resposta reflexa
condicionada.
Wickramasekera, I. (1980). A conditioned response model of the placebo effect. Biofeedback and
Self-Regulation 5, 5–18.
Comportamento Operante
Análise Experimental do Comportamento
Comportamento
operante
Eliciar: Emitir:
Estímulo provoca a Resposta tem uma
resposta reflexa probabilidade de ocorrer, em
função das consequências
Figura retirada de Moreira, M. B., & Medeiros, C. A. de. (2007). Princípios básicos de
análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Comportamento operante
Relação R C
Contingência de reforço
Relação de dependência entre eventos
• O que acontece com a probabilidade do comportamento de birra (em uma próxima ida ao
supermercado) nas situações A e B?
Experimentos sobre
comportamento operante:
Caixa de Skinner;
R C
organismo (consequência)
Aumento na
Consequência
probabilidade da
reforçadora
resposta
“Birra” “Brinquedo”
Explicação analítico-
Explicação tradicional
comportamental
“Por que, no passado, emitiu
comportamentos semelhantes que
“Para ganhar o brinquedo” produziram consequências
reforçadoras”
...uma consequência
especial: gota d’água.
Barra
Bebedouro
(água) Esta relação produz um
efeito: aumento na
probabilidade da
resposta ser emitida no
R
Pressão à
CGota
futuro.
Consequência
barra d`água reforçadora
Comportamento operante
• Novamente:
• Por que o rato pressiona a barra?
Explicação analítico-
Explicação tradicional
comportamental
“Por que, no passado, emitiu
comportamentos semelhantes que
“Para ganhar a gota d`água” produziram consequências
reforçadoras”
R S?
Aumento na
frequência R+ Reforçamento
Positivo
da resposta
Birra Chocolate
R S?
Aumento na
frequência R- Reforçamento
da resposta Negativo
Dar o Fim da birra
chocolate
Comportamento operante
• Alguns exemplos:
R S?
Aumento na
frequência R+ Reforçamento
Positivo
da resposta
Automutilação Atenção
R S?
Aumento na
frequência R- Reforçamento
da resposta Negativo
Manter-se Evitar
num ameaças/agressões
relacioname
nto abusivo
Comportamento
operante
Ambos são
reforçadores porque
aumentam a
probabilidade de
ocorrência do
comportamento;
• Reforço ≠
Agradável.
Comportamento operante
• Reforçadores naturais vs. arbitrários:
• Diminuição da probabilidade de
outros comportamentos (além
do reforçado):
Figura retirada de Moreira, M. B., & Medeiros, C. A. de. (2007). Princípios básicos de
análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Comportamento
operante
Outras propriedades do reforço:
• Diminuição na variabilidade
topográfica da resposta
reforçada.
• Comportamento de dirigir,
por exemplo.
Figura retirada de Moreira, M. B., & Medeiros, C. A. de. (2019). Princípios básicos de
análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.
Comportamento operante
• Seleção comportamental por meio do reforço:
• Contiguidade: relação
temporal, neste caso entre a
emissão da resposta e a
apresentação da consequência
reforçadora;
Figura retirada de Azzi, R., Fix, D. S. R., Keller, F. S., & Rocha e Silva, M. I. (1964). Exteroceptive control
of response under delayed reinforcement. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 7, 159-162.
Comportamento
operante R Proximidade
SR+/- Contingência +
contiguidade
temporal
supersticioso.
R ... Evento ambiental Nem contingência
nem contiguidade
Distância temporal
Comportamento operante
• Ou seja: um reforçador, para ser efetivo, deve ser:
• O comportamento é contínuo: não há nada que possa ser descrito como “nova
resposta” variações de operantes já selecionados.
Comportamento operante
• Um operante não aparece em sua “forma final” no momento de
sua seleção;
– “Em nenhum ponto emerge algo que seja muito diferente do que o
precedeu… Um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido no
comportamento do organismo. É o resultado de um contínuo processo de
modelagem.” (Skinner, 1953/2003; p. 101)
Skinner, B. F. (2003). Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes.
Comportamento operante
• Modelagem: reforçamento diferencial por aproximações
sucessivas.
Barra
Bebedouro
(água)
√4
Comportamento operante
Aproximações sucessivas;
√4 = 2
Até que....
Comportamento operante
• Funções da Modelagem:
• Isto ocorre por que as contingências no dia a dia não são programadas.
Algumas respostas são reforçadas por contingências acidentais.
– “Aquilo que denominamos comportamento incômodo é em geral aquele
comportamento especialmente eficaz em fazer outra pessoa agir.” (Skinner,
1953/2003; p. 108)
• Há, é lógico, amplas diferenças entre indivíduos, quanto aos eventos que
se provam reforçadores. As diferenças entre espécies são grandes demais
para despertar interesse; evidentemente, o que é reforçador para um
cavalo não precisa ser reforçador para um cão ou homem. Entre os
membros de uma espécie, as diferenças extensas parecem menos ser
devidas a dons hereditários, e podem ser retraçadas devido a
circunstâncias na história do indivíduo (Skinner, 1953/2003; p.83).
45
“Burst” de respostas
40
Frequência de respostas
35
5 Platô da extinção
extinção): 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445
Sessões
Extinção operante
• As dimensões envolvidas nestas alterações dependem da
história anterior de reforçamento;
• Custo da resposta:
Mowrer e Jones (1943);
Figura retirada de Mower, O. H., & Jones, H. M. (1943). Extinction and behavior variability as functions of effortfulness of
task. Journal of Experimental Psychology, 33(5), 369-386.
Extinção operante
• A seleção é rápida demais para ser observada. Já a extinção
ocorre lentamente permitindo uma observação mais rigorosa
dos efeitos do reforçamento;
• “Uma vez que a extinção operante ocorre muito mais lentamente que o
condicionamento operante, o processo pode ser seguido mais facilmente.
Em condições apropriadas curvas regulares podem ser obtidas, nas quais a
taxa de resposta declina lentamente, talvez em um período de muitas
horas… As curvas revelam propriedades que possivelmente não poderiam
ser observadas por meio de inspeção casual” Skinner (1953/2003; p. 70).
Pular a barreira:
Desliga o choque
Pular a barreira:
Adia o choque
Comportamento de fuga
antecede o comportamento
de esquiva:
R SR- R SR-
Retirar a Alívio da Evitar Não sentir
mão do fogo dor colocar a dor
mão do fogo
Controle aversivo do comportamento
REFORÇAMENTO PUNIÇÃO
R S
Diminuição
na R-
frequência
da resposta Birra Beliscão
Controle aversivo do comportamento
• Procedimento da punição (dois tipos de punição):
R S
Diminuição
na R+
frequência
da resposta Birra Tomar o
brinquedo
Controle aversivo do comportamento
• A punição funciona?
Antecedentes
(Discriminativos)
R Consequência
Contingência
(relação de dependência entre eventos)
Controle de estímulos
• Contingência de três termos: Antecedentes – Resposta
Consequências;
SD = Estímulo discriminativo
Controle de estímulos
• Tríplice contingência (unidade de análise na
AC):
SD – R Consequência
Serve de ocasião para a emissão da
resposta; ≠ Eliciar
Função controladora.
Controle de estímulos
• O SD adquire função controladora,
que serve de ocasião para que o
comportamento ocorra;
Controle de estímulos;
Controle de estímulos
História Comportamental
SD – R Consequência
Por que o SD adquire função controladora?
S∆
Reforço na Extinção na
história do história do
organismo organismo
Controle de estímulos
• Generalização = comportamento de generalizar;
GOL!
De quem?
X
Atenção (processo mental) estímulo “atentado”.
• Formação de “conceitos”.
Atenção e abstração
• No caso dos pombos de Reynolds:
Reforço
Extinção
Atenção e abstração
• Watanabe, Sakamoto, e Wakita (1995):