O Sistema Tegumentar-1

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Sistema Tegumentar ISCTAC - 2020

Índice
1.1 Objectivos........................................................................................................................................2
1.1.1 Geral........................................................................................................................................2
Especifico................................................................................................................................................2
2.1 Introdução..............................................................................................................................................3
3. O Sistema Tegumentar............................................................................................................................4
3.1 Desenvolvimento da pele e seus anexos............................................................................................4
3.1.1 Epiderme.....................................................................................................................................4
3.1.2 Derme.........................................................................................................................................5
3.2 Glândulas da Pele..............................................................................................................................6
3.2.1 Glândulas Sebáceas....................................................................................................................6
3.2.2 Glândulas Sudoríparas...............................................................................................................6
3.2.3 Glândulas Mamárias...................................................................................................................7
3.3 Desenvolvimento dos Pêlos...............................................................................................................8
3.4 Desenvolvimento das Unhas..............................................................................................................8
3.5 Desenvolvimento dos Dentes.............................................................................................................9
3.5.1 Estágio de Broto do Desenvolvimento Dentário.........................................................................9
3.5.2 Estágio de Capuz do Desenvolvimento Dentário......................................................................10
3.5.3 Estágio de Sino do Desenvolvimento Dentário.........................................................................10
3.5.4 Erupção do Dente.....................................................................................................................10
4. Conclusão..............................................................................................................................................12
5. Referências bibliográficas.....................................................................................................................13

Medicina II ANO – Turma B – IV Grupo Pá gina 1


Sistema Tegumentar ISCTAC - 2020

1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
 Compreender o desenvolvimento do sistema tegumentar

Especifico
 Identificar os constituintes do sistema tegumentar;
 Explicar o mecanismo pelo qual se desenvolvem os constituintes do sistema
tegumentar;
 Identificar os períodos em que ocorre cada evento.

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2.1 Introdução
O sistema tegumentar é constituído pela pele e seus anexos: glândulas sudoríparas, unhas, pêlo,
glândulas sebáceas e músculos erectores dos pêlos. O sistema também inclui as glândulas
mamárias e os dentes.
A pele é um órgão complexo e é o maior órgão do corpo formada por duas camadas originadas
da superfície da ectoderme e seu mesênquima subjacente:
• A epiderme é o tecido epitelial de superfície, derivado do ectoderma cutâneo.
• A derme é a camada mais profunda, constituída de tecido conjuntivo denso, não modelado,
derivado do mesoderma. A rede de tecido conjuntivo embrionário ou mesênquima, derivado do
mesoderma, forma o tecido conjuntivo da derme.
Dois tipos de glândulas, sebáceas e sudoríparas, derivam da epiderme e crescem para o interior
da derme. As glândulas mamárias desenvolvem-se de modo semelhante.
Os pêlos começam a se desenvolver no início do período fetal (da 9a à 12a semana), mas só são
facilmente identificados em torno da 20a semana. Os pêlos são reconhecíveis, em primeiro lugar,
nas sobrancelhas, no lábio superior e no queixo. As unhas dos pés e das mãos começam a se
desenvolver nas pontas dos dedos em torno de 10 semanas.
Os dentes desenvolvem se: da ectoderma oral, do mesoderma e de células da crista neural.

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3. O Sistema Tegumentar
O sistema tegumentar é constituído pela pele e seus anexos: glândulas sudoríparas, unhas, pêlo,
glândulas sebáceas e músculos erectores dos pêlos. O sistema também inclui as glândulas
mamárias e os dentes. Nos orifícios externos, por exemplo, os do trato digestivo, a membrana
mucosa e o tegumento são contínuos.

3.1 Desenvolvimento da pele e seus anexos


A pele é um órgão complexo e é o maior órgão do corpo formada por duas camadas originadas
da superfície da ectoderme e seu mesênquima subjacente:
• A epiderme é o tecido epitelial de superfície, derivado do ectoderma cutâneo.
• A derme é a camada mais profunda, constituída de tecido conjuntivo denso, não modelado,
derivado do mesoderma. A rede de tecido conjuntivo embrionário ou mesênquima, derivado do
mesoderma, forma o tecido conjuntivo da derme.
As interacções ectoderma (epiderme)/mesênquima (derme) envolvem mecanismos de indução
mútua. A estrutura da pele varia de uma região do corpo para outra. A pele do embrião, durante a
quarta e quinta semanas, é constituída de uma única camada de ectoderma cutâneo que recobre o
mesênquima.

3.1.1 Epiderme
Durante o primeiro e o segundo trimestres, o crescimento da epiderme ocorre em estágios, que
resultam no aumento da sua espessura. O primórdio da epiderme é a camada de células
ectodérmicas superficiais. Estas células proliferam e formam uma camada de epitélio
pavimentoso, a periderme, e uma camada basal (germinativa). As células da periderme sofrem
queratinização e descamação contínuas, sendo substituídas por células originadas da camada
basal. As células peridérmicas descarnadas formam parte de uma substância branca e gordurosa -
vernix caseosa - que recobre a pele do feto. Durante o período fetal, a vernix protege a pele em
desenvolvimento da exposição constante ao líquido amniótico, que contém urina. Além disso, a
vernix facilita o parto, em razão da sua constituição escorregadia.

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A camada basal da epiderme origina o estrato germinativo, que produz novas células que são
deslocadas para as camadas mais superficiais. Após 11 semanas, as células do estrato
germinativo já formaram uma camada intermediária. A substituição das células peridérmicas
continua até aproximadamente a 21ª semana; a partir deste período, a periderme desaparece e
forma-se o estrato córneo. A proliferação das células no estrato germinativo também forma as
cristas epidérmicas, que se estendem para dentro da derme em desenvolvimento. As cristas
epidérmicas produzem sulcos na superfície das palmas das mãos e das plantas dos pés, inclusive
dos dedos. O tipo de padrão que se desenvolve é determinado geneticamente e constitui a base
do exame das impressões digitais nas investigações criminais e na genética médica.
Ao final do período embrionário, células da crista neural migram para o mesênquima da derme
em desenvolvimento e se diferenciam em melanoblastos. Mais tarde, estas células migram para
a junção dermoepidérmica e se diferenciam em melanócitos. Os melanócitos aparecem na pele
em desenvolvimento entre 40 e 50 dias, imediatamente após a migração das células da crista
neural.
A transformação do ectoderma superficial em uma epiderme de múltiplas camadas resulta das
contínuas interacções de indução com a derme. A pele é classificada em espessa ou delgada, com
base na espessura da epiderme:
• A pele espessa recobre as palmas das mãos e as plantas dos pés
• A pele delgada cobre a maior parte do restante do corpo; ela possui folículos pilosos, músculos
erectores dos pêlos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.

3.1.2 Derme
A derme desenvolve-se a partir do mesênquima, derivado do mesoderma subjacente ao
ectoderma da superfície. A maior parte do mesênquima que se diferencia no tecido conjuntivo da
derme origina-se da camada somática do mesoderma lateral; no entanto, uma parte é derivada
dos dermátomos dos somitos. Com 11 semanas, as células mesenquimais já começaram a
produzir fibras do tecido conjuntivo, colágenas e elásticas. Quando as cristas epidérmicas se
formam, a derme projecta-se em direcção à epiderme, formando as cristas dérmicas, que se
interdigitam com as cristas epidérmicas.

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Os vasos sanguíneos da derme começam como estruturas simples, revestidas por endotélio, que
se diferenciam a partir do mesênquima. A medida que a pele cresce, novos capilares se formam a
partir dos vasos primitivos (angiogênese).

Fig. 1: Formação da pele em vários estágios do desenvolvimento.

A. Quinta semana; B. Sétima semana; C. Quarto mês; D. Nascimento.

Fonte: Embriologia clínica Moore – 8ed

3.2 Glândulas da Pele


Dois tipos de glândulas, sebáceas e sudoríparas, derivam da epiderme e crescem para o interior
da derme. As glândulas mamárias desenvolvem-se de modo semelhante.

3.2.1 Glândulas Sebáceas


A maioria das glândulas sebáceas desenvolve-se como brotos laterais das bainhas epiteliais
dos folículos pilosos em desenvolvimento. Os brotos das glândulas crescem no tecido conjuntivo
embrionário circundante, ramificando-se para formar os primórdios de vários alvéolos e seus
duetos associados. As células centrais dos alvéolos se rompem, formando uma secreção oleosa -
o sebo - que é liberada no folículo piloso e alcança a superfície da pele, onde se mistura com as
células peridérmicas descarnadas para formar a vernix caseosa.

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3.2.2 Glândulas Sudoríparas


As glândulas sudoríparas écrinas estão localizadas na pele da maior parte do corpo. Elas se
desenvolvem como invaginações epidérmicas que crescem no interior do mesênquima
subjacente. A medida que o broto cresce, sua extremidade enovela-se, formando o primórdio da
porção secretora da glândula. Durante seu desenvolvimento, a junção epitelial da glândula com a
epiderme forma o primórdio do dueto. As glândulas sudoríparas écrinas começam a funcionar
logo após o nascimento.
Na espécie humana, a distribuição das grandes glândulas sudoríparas apócrinas está limitada,
na sua maioria, às regiões da axila, púbis, períneo e aréolas dos mamilos.

3.2.3 Glândulas Mamárias


As glândulas mamárias são um tipo modificado e altamente especializado de glândula
sudorípara. Os brotos mamários começam a se desenvolver durante a sexta semana como
invaginações compactas da epiderme que crescem em direcção ao mesênquima subjacente Estas
alterações ocorrem em resposta a uma influência indutora do mesênquima. Os brotos mamários
desenvolvem se como invaginações das cristas (linhas) mamárias espessadas, que são faixas
espessadas de ectoderma que se estendem das regiões axilares até às regiões inguinais. As cristas
mamárias aparecem durante a quarta semana, mas normalmente persistem na espécie humana
apenas na área peitoral, onde as mamas se desenvolvem. O tecido conjuntivo fibroso e a gordura
da glândula mamária desenvolvem-se do mesênquima circundante.
Durante o final do período fetal, a epiderme no local de origem da glândula mamária torna-se
deprimida, formando uma fosseta mamária rasa.

Fig.2: Representação do desenvolvimento da glândula mamária

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Fonte: Embriologia clínica Moore

3.3 Desenvolvimento dos Pêlos


Os pêlos começam a se desenvolver no início do período fetal (da 9a à 12a semana), mas só são
facilmente identificados em torno da 20a semana. Os pêlos são reconhecíveis, em primeiro lugar,
nas sobrancelhas, no lábio superior e no queixo. Um folículo piloso começa como uma
proliferação do estrato germinativo da epiderme e se estende para a derme subjacente. O broto
do pêlo logo toma a forma de uma clava, formando o bulbo piloso. As células epiteliais deste
bulbo constituem a matriz germinativa, que mais tarde produz o pelo.
À medida que as células da matriz germinativa proliferam, elas são empurradas em direcção à
superfície, onde se queratinizam, formando a haste do pêlo. Ao final da 12a semana, os pêlos já
atingem a superfície da epiderme das sobrancelhas e do lábio superior.
Os primeiros pêlos que aparecem - o lanugo - são finos, macios e discretamente pigmentados. O
laguno começa a aparecer ao final da 12a semana e é abundante da 17a à 20a semana. Estes
pêlos contribuem para manter a vernix caseosa sobre a pele. Durante o período perinatal, o
lanugo é substituído por pêlos mais grossos. Estes pêlos persistem sobre a maior parte do corpo,
excepto nas regiões axilar e pubiana, onde, na puberdade, são substituídos por pêlos terminais
ainda mais grossos. No sexo masculino, pêlos grossos semelhantes aparecem também na face e
frequentemente no tórax.

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Os melanoblastos migram para os bulbos pilosos e diferenciam-se em melanócitos. O conteúdo


relativo da melanina é responsável pelas diferentes cores dos pêlos.

3.4 Desenvolvimento das Unhas


As unhas dos pés e das mãos começam a se desenvolver nas pontas dos dedos em torno de 10
semanas. O desenvolvimento das unhas dos dedos das mãos precede o das unhas dos pés em
cerca de 4 semanas. Os primórdios das unhas aparecem como áreas espessadas, ou campos de
epiderme, na ponta de cada dedo. Mais tarde, estes campos das unhas migram para a superfície
dorsal, levando sua inervação a partir da superfície ventral. Os campos das unhas são cercados
lateral e proximalmente por pregas da epiderme, as pregas ungueais. Células da prega ungueal
proximal crescem sobre o campo da unha e se tornam queratinizadas, formando a placa ungueal.
Inicialmente, a unha em desenvolvimento é recoberta por camadas superficiais de epiderme, o
eponíquio (cutícula). Este degenera mais tarde, deixando a unha exposta, com excepção da sua
base, onde persiste como a cutícula. A pele abaixo da margem livre da unha é o hiponíquio. As
unhas dos dedos das mãos atingem as pontas dos dedos em torno de 32 semanas; as dos dedos
dos pés atingem as pontas dos dedos em torno de 36 semanas. As unhas que não atingiram as
pontas dos dedos até o nascimento indicam prematuridade.

3.5 Desenvolvimento dos Dentes


Normalmente desenvolvem-se dois conjuntos de dentes: a dentição primária, ou dentes
decíduos, e a dentição secundária, ou dentes permanentes. Os dentes desenvolvem se: da
ectoderma oral, do mesoderma e de células da crista neural.
O esmalte é originado da ectoderma da cavidade oral; todos os outros tecidos diferenciam-se a
partir do mesênquima circundante derivado do mesoderma e das células da crista neural.
A odontogênese (o desenvolvimento dos dentes) é uma propriedade do epitélio oral. O
desenvolvimento dos dentes é um processo contínuo, envolvendo a indução recíproca entre o
mesênquima da crista neural e o epitélio oral de revestimento. Ele é dividido em estágios, com
base no aspecto do dente em desenvolvimento. Os primeiros brotos dentários aparecem na região
mandibular anterior; o desenvolvimento dentário subsequente ocorre na região maxilar anterior
e, então, progride posteriormente em ambas as arcadas. O desenvolvimento dos dentes continua
durante anos após o nascimento.
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3.5.1 Estágio de Broto do Desenvolvimento Dentário


Cada lâmina dentária forma 10 centros de proliferação, a partir dos quais crescem saliências - os
brotos dentários - para dentro do mesênquima subjacente. Estes brotos dentários dão origem aos
primeiros dentes, ou dentes decíduos, que receberam este nome porque caem durante a infância.
Os brotos dentários dos dentes permanentes, precedidos por dentes decíduos, começam a
aparecer com cerca de 10 semanas, provenientes de extensões profundas da lâmina dentária. Os
brotos dentários dos dentes permanentes aparecem em momentos diferentes, sobretudo durante o
período fetal. Os dentes decíduos possuem coroas bem desenvolvidas no nascimento, ao passo
que os dentes permanentes continuam como brotos dentários.

3.5.2 Estágio de Capuz do Desenvolvimento Dentário


Quando cada broto dentário é invaginado pelo mesênquima - o primórdio da papila dentária e
do folículo dentário - ele toma a forma de um capuz. O derivado ectodérmico do dente em
desenvolvimento, o órgão do esmalte, finalmente produzirá esmalte. A parte interna de cada
dente em forma de capuz, a papila dentária, é o primórdio da polpa do dente. Juntos, a papila
dentária e o órgão do esmalte formam o germe dentário. A medida que o órgão do esmalte e a
papila dental se desenvolvem, o mesênquima em torno do dente em desenvolvimento se
condensa, formando o saco dentário (folículo dentário), uma estrutura capsular vascularizado
saco dentário é o primórdio do cemento e do ligamento periodontal.

3.5.3 Estágio de Sino do Desenvolvimento Dentário


A medida que o órgão do esmalte se diferencia, o dente em desenvolvimento assume a forma de
um sino. As células mesenquimais da papila dentária, adjacentes ao epitélio interno do esmalte,
diferenciam-se em odontoblastos, que produzem pré-dentina e a depositam junto ao epitélio.
Mais tarde, a pré-dentina se calcifica e se transforma em dentina, o segundo tecido mais duro do
corpo. A raiz do dente começa a se desenvolver depois que a formação da dentina e do esmalte
já progrediu bastante.

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3.5.4 Erupção do Dente


A medida que os dentes decíduos se desenvolvem, eles iniciam um movimento lento e contínuo
em direcção à cavidade oral. O processo chamado erupção é resultante da emersão do dente de
sua posição de desenvolvimento na mandíbula até a sua posição funcional na boca.
Geralmente, os dentes mediais ou incisivos centrais da mandíbula irrompem de 6 a 8 meses após
o nascimento, mas em algumas crianças este processo pode começar somente aos 12 ou 13
meses. Apesar disto, normalmente, nas crianças sadias, todos os 20 dentes decíduos estão
presentes ao final do segundo ano. O retardo na erupção de todos os dentes pode indicar um
distúrbio sistémico ou nutricional, como o hipopituitarismo ou hipotireoidismo.

Fig.3: Estágios sucessivos do desenvolvimento do dente

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4. Conclusão
A pele e seus anexos desenvolvem-se a partir do ectoderma, do mesoderma e de células da crista
neural. A epiderme origina-se do ectoderma da superfície. A derme se deriva do mesênquima. Os
melanócitos derivam das células da crista neural que migram para a epiderme.
As células que se descarnam da epiderme misturam-se às secreções das glândulas sebáceas para
formar a vernix caseosa, um revestimento gorduroso e esbranquiçado da pele, que protege a
epiderme.
Os pêlos se desenvolvem de invaginações da epiderme na derme. Em torno de 20 semanas, o
feto está completamente coberto por pêlos finos e delicados - o lanugo. Estes pêlos caem ao
nascimento, ou logo depois, e são substituídos por pêlos mais grossos.
A maioria das glândulas sebáceas se desenvolve como evaginações da porção lateral dos
folículos pilosos; entretanto, algumas glândulas se desenvolvem como invaginações da epiderme
para o interior da derme. As glândulas sudoríparas também se desenvolvem de invaginações da
epiderme para o interior da derme. As glândulas mamárias desenvolvem-se de forma
semelhante
Os dentes desenvolvem-se do ectoderma, do mesoderma e de células da crista neural. O esmalte
é produzido pelos ameloblastos, derivados do ectoderma oral; todos os outros tecidos dentais
desenvolvem-se do mesênquima, originado do mesoderma e das células da crista neural.

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5. Referências bibliográficas

Embriologia Clínica Moore – 8 edição, Cap. 19 pag. 448 a 464


Embriologia Médica T.W.Sadler Legman-- 13º edição. Cap. 21. Pag 535-542
Genética Humana – Maria R. Borges – Osório

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