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Corpo de Bombeiros

São Paulo
AFOGAMENTO
Afogamento é a aspiração de líquido, causado por
submersão. Infelizmente, é uma ocorrência constante
e recorrente.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 500
mil pessoas morrem por afogamento no mundo. No
Brasil são 7 mil pessoas mortas por ano. 65% morrem
em águas doces naturais.
Bebês e Crianças Pequenas
É a segunda maior causa de
mortes de crianças entre 1 e 9
anos, atrás somente dos
acidentes de trânsito.
Segundo o Ministério da Saúde, apenas no ano de
2005, as mortes por afogamento com crianças de até
14 anos totalizaram 1496 óbitos.
Riscos
Muitos afogamentos aconte-
cem nas residências. Crianças
aprendendo a andar podem
cair dentro de baldes com
água, banheiras, vasos sanitários e acabam sendo
água
encontradas, muitas vezes, sem vida.
Lagos e Represas
Riscos e Cuidados

Cuidado para não se Não nadar próximo de


enroscar na vegetação pontos de captação de
que pode estar no chão água
da represa
Evite o choque térmico. Certifique-se da profun-

Antes de entrar na água, didade antes de mergu-

molhe a face e a nuca lhar


Piscinas
Cuidados

Ensine flutuação às Não utilize bóias ou


crianças a partir dos dois flutuadores, prefira um
anos de idade, e natação, colete salva-vidas
a partir dos quatro
Evite brinquedos próxi- Desligue o filtro da pis-
mos às piscinas, isto atrai cina em caso de uso
as crianças
Nunca deixe uma criança
sozinha na piscina. 89% dos
afogamentos ocorrem por
falta de supervisão.
Isole a piscina com grades Após utilizar a piscina,
de 1,5m de altura. Elas coloque uma capa ou re-
reduzem o afogamento de de de proteção
50% a 70%
Praia
Riscos e Cuidados
O Estado de São Paulo conta com 650 km de costa
litorânea e mais de 300 praias frequentáveis. É um dos
lugares preferidos dos paulistas da capital e do interior
para relaxar e ter momentos de prazer. Para isso,
algumas recomendações devem ser observadas.
Respeite as placas de ad- Procure sempre a orien-
vertência tação do Guarda-Vidas so-
bre o local mais seguro
para nadar
Nunca deixe de observar Pegue com o Guarda-
as crianças, principal- Vidas uma pulseira de
mente se a praia estiver identificação e coloque
cheia nas crianças
Não entre na água com Não use objetos infláveis
mar muito agitado na praia. Você poderá ser
arrastado por uma cor-
rente
Não fique perto de Ao pescar em pedras,
pedras e costeiras. É es- observe antes se a onda
corregadio e você pode pode alcançá-lo
se ferir em ouriços, cra-
cas e mariscos
Afaste-se de animais marinhos, como águas-vivas e caravelas.
ATENÇÃO nas áreas de correntes de retorno. Parece ser
tranquilo por não quebrar ondas, mas podem levar você para
o fundo. Caso isto ocorra, nade paralelamente à praia para
sair delas.
Há também as correntes
laterais, que são chamadas de
valas. É como um rio que
arrasta lateralmente e pode
não dar pé.
Praia não combina com chuva.
A água do mar e os espaços
abertos, como a faixa de areia
são ótimos para atrair raios!
Evite comer muito antes de
nadar, mas se comer, espere
aproximadamente por 2 ho-
ras. Bebida alcoólica e praia
também não combinam!
Recomendações Gerais
• Nunca tente salvar alguém se não
tiver condições;
• Não superestime sua capacidade
natatória. 48% dos afogados acham
que sabem nadar. TENHA CUIDADO!
Se Você for o Socorrista
• Após reconhecer um afogamento, ligue
para o 193, ou peça a outro para fazê-lo,
antes de iniciar o socorro;
• Tente realizar o socorro sem entrar na água.
Utilize uma bóia, corda, galho, etc.
Atendimento à vítima de
afogamento
• Mantenha a vítima deitada lateralmente,
como na figura ao lado;
• Aqueça-a;
• Observe se ela respira ;
• Se receber instruções do atendente do 193, socorra a vítima ao pronto
socorro, caso contrário, espere a chegada da equipe especializada.
Vítima com parada respiratória
• Efetue ventilação de resgate, de
preferência com uso de máscara ou res-
suscitador manual;
• Se a vítima voltar a respirar, trate como
no slide anterior;
• Se receber instruções do atendente do
193, socorra a vítima ao pronto socorro,
caso contrário, espere a chegada da
equipe especializada.
Vítima com parada cardior-
respiratória
• Ajoelhe-se ao lado da vítima e localize o
centro do tórax;
• Com os braços esticados, usando o peso
dos ombros, uma mão sobreposta a outra
e com os dedos entrelaçados, inicie as
compressões torácicas que devem ser
contínuas e ininterruptas. Não faça ven-
tilações!
• A cada dois minutos, poderá ser feito
um revezamento do socorrista, desde que
a troca não demore mais de 1 segundo;
• Uma vez iniciada a Reanimação Cardio-
pulmonar, só poderá ser interrompida
quando os bombeiros, o SAMU ou um O centro do tórax de adultos
e crianças deve ser compri-
médico presente assumir o caso, ou se a mido no mínimo 5cm, e em
bebês, 4cm.
As frequências devem ser de
vítima mostrar sinais de responsividade; no mínimo 100 compressões por
minuto.
• Se receber instruções do atendente do
193, socorra a vítima ao pronto socorro,
caso contrário, espere a chegada da equi-
pe especializada.
ÁGUA NO UMBIGO,
SINAL DE PERIGO!
CONTE COM A GENTE

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