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Identidade

Às vezes nem eu mesmo


sei quem sou.
Às vezes sou
“o meu queridinho”.
Às vezes sou
moleque malcriado.
Para mim
tem vezes que eu sou rei,
herói voador,
caubói lutador,
jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
sou mosca também, que voa e se esconde
de medo e vergonha.
Às vezes
eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
peito de aço,
goleador!
Mas que importa
O que pensam de mim?
Eu sou eu,
sou assim,
sou menino.
BANDEIRA, Pedro. Transcrito de cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 1985.

Ser criança é bom


 Ser criança é bom
Ser criança faz bem
Seja uma também
O sonho não acabou
Basta olhar ema e ver
Que a vida recomeçou
(...)
 Nada é mais bonito do que ver uma criança feliz,
Fazendo arte ou cantando ou limpando o nariz
A inocência da criança é o que eu sempre quis!
 Ser criança é bom, faz bem
Seja uma criança também
O sonho não acabou
Basta olhar uma e ver
Que a vida recomeçou
Ser criança é bom!
(...)
SOUZA, Márcio R. A. Ser criança é bom. In: CD Turma da Mônica. Warner Music do
Brasil Ltda, 1994.

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