Computador Ideal Cad Render

computador ideal
CAD-CAM-CAE
e RENDER
computador ideal
CAD/CAM/CAE
e RENDER
Olá, seja bem-vindo(a) ao Mundo Desenho Digital!
Meu nome é Rene Rodrigues, sou professor de modelagem 3D com Rhino-

ceros e responsável pela Escola de Arte Mundo Desenho Digital. Além de promo-
ver cursos na área de 3D e design, nossa escola tem produzido diversos vídeos,
tutoriais, e-books e posts no blog para orientar nossos alunos e todos que se inte-
ressam ou já trabalham na área de design, arquitetura e engenharia.
Entre várias dificuldades e perguntas que recebemos, uma das principais é

como escolher uma configuração ideal de computador para iniciar na área ou, até
mesmo, para trocar e melhorar o que o usuário já tem.
Para auxiliar nesta dúvida, devemos considerar que o design, o desenho, in-
cluindo os de engenharia, tem muitas vertentes e nichos e, diante disso, o profis-
sional pode se dedicar à uma ou mais das diversas fases de um projeto como: criar,
modelar, projetar, modificar e/ou renderizar. Cada uma dessas fases demanda co-
nhecimento técnico específico e, não menos importante, demanda ferramentas de
trabalho também específicas - e o computador é uma das duas principais.
A outra principal ferramenta é o software. Nossa escola tem, em projeto, um

e-book falando só sobre os principais softwares, assim que estiver pronto enviare-
mos pra você. Por isso, peço que cadastre nosso email como seu contato.
Além dos e-books, enviamos muito conteúdo gratuito e condições especiais para
nossos cursos.
Voltando a falar do computador, depois de muita pesquisa, troca de ideias

com alunos, fornecedores e experiências, acreditamos que podemos escolher
www.mundodesenhodigital.com.br Computador ideal para CAD e RENDER

Escola de Arte Mundo Desenho Digital 1
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uma configuração ideal a partir da análise do perfil profissional do usuário e de

conhecimentos básicos sobre as configurações e componentes.
Ainda a partir dessas perguntas, percebemos que, para grande parte dos
profissionais e estudantes, a compra ou troca desse equipamento, talvez seja o
seu maior tormento.
Entre estes profissionais e estudantes, podemos citar os que utilizam os sof-
twares CAD, CAM, CAE e de renderização como: Autocad - VRay - Sketchup - 3DS
MAX - Rhinoceros 3D - VisualARQ (BIM) - Grasshopper - Rhinogold - After Effects
- Premiere - Solid Works - Revit (BIM) - Inventor - ArchiCad (BIM) - SolidWorks -
Solid Edge - e diversos outros disponíveis no mercado.
Apesar de existir muita informação disponível na Internet, nem sempre elas
são completas e reunidas num só lugar. Então, a ideia deste e-book é exatamente
essa: reunir, de forma simples e rápida, as informações que você precisa para es-
colher o seu computador.
Nós, da Escola de Arte Mundo Desenho Digital, queremos ajudar profissio-
nais e estudantes a escolher seus computadores com mais segurança e de maneira
mais fácil, entendendo melhor o que está por trás do que fazemos no computador.

Para quem trabalha com CAD, CAM, CAE e renderização, não é possível falar
sobre computador sem falar sobre os softwares, um depende do outro. Entretan-
to, como esse não é o objetivo principal, falaremos brevemente, só para entender
o que significam as siglas CAD, CAM e CAE.
A sigla CA significa Computer-Aided (assistido por computador). Assim, po-

demos concluir que os três casos referem-se ao trabalho feito em um computa-

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dor, mas a siglas seguintes tem outros significados:
CAD - Computer - Aided - Design - Design assistido por computador. Softwa-

res como Autocad - Rhinoceros - Sketchup - 3DS Max, entre outros, são softwares
CAD que trabalham em 2D ou 3D. Esse softwares são especializados no design do
produto e na documentação, que será gerada depois do projeto executado.
Eles são usados para: criação, modificação e otimização dos mais diferen-
tes tipos de projetos. Permitem a elaboração de uma documentação completa e
sofisticada. Não se limitaram ao projeto e geram dados para a manufatura como:
materiais, quantidades, tolerâncias e muito mais.
Os softwares CAD tem sido amplamente utilizados na arquitetura, constru-
ção civil, indústria naval, automobilística, indústria de joias, próteses, em anima-
ções, cinema, entre outras áreas.
Olha só quem usa os softwares CAD: Arquitetos, Engenheiros de diferentes
segmentos, Designers de Produtos, Designers de Interiores, Desenhistas Projetis-
tas, Desenhistas Mecânicos, Profissionais de Maquete Eletrônica e Estudantes de
todas essas áreas.
Os softwares CAD, principalmente os que trabalham com 2D e 3D juntos,
permitem que os produtos sejam modelados e analisados antes da execução da
prototipagem física.
CAE - Computer - Aided - Engineering. Engenharia Assistida por Computa-

dor. Já esse tipo de software oferece, ao engenheiro, a análise de elementos fini-
tos (FEA), dinâmica computacional de fluidos (MDB), entre outras.
CAM - Computer - Aided - Manufaturing. Fabricação Assistida por Compu-

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tador. É um processo que consiste no uso de computadores para controlar máqui-

nas, equipamentos e dispositivos no processo de fabricação. Ele é um processo
assistido por computador subsequente ao CAD.
Esses três tipos de software comunicam-se entre si e, muitas vezes, um de-

pende do outro. Por exemplo: o uso de um recurso CAM depende da estrutura
CAD e, assim, sucessivamente. Eles são naturalmente sequenciais. O CAD é a es-
trutura básica, espinha dorsal de qualquer CAM e CAE e, principalmente, é neces-
sário para que eles funcionem corretamente.
O profissional que utiliza esse tipo de software, além de saber usá-lo e dos
conhecimentos do setor que atua, precisa conhecer, pelo menos um pouco, sobre
computador. Sem conhecer os aspectos básicos de funcionamento do computa-
dor e seus componentes, esse profissional estará vulnerável aos problemas de
lentidão do processo e travamentos de computadores, por isso é necessário que
ele saiba como essa máquina (computador) funciona e como escolher a ideal na
hora da compra ou da troca. Lembre-se que, nem sempre, o mais caro é o que
deve ser comprado. Aquele que atende as suas necessidades será o melhor.
Opte por comprar seu computador ou componentes em uma loja especia-
lizada, onde você poderá trocar ideias sobre a parte técnica e a configuração que
está montando.

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O computador O computador usado para CAD,

CAM, CAE e renderização não
Profissional é o mesmo usado para tarefas
pessoais, caseiras ou administra-
tivas básicas, aquelas que usa-
mos a Internet, Word, Excel, entre outros aplicativos básicos.
O computador profissional é composto dos mesmos elementos, porém
mais apropriados ao uso de cada profissão e cada software, também
profissional. Devido à grande agilidade tecnológica e comercial dos fa-
bricantes dos elementos de um computador, existem muitas, mas mui-
tas, opções no uso profissional. Aí vem a famosa pergunta:
Qual a configuração padrão ou ideal?

Não existe uma resposta exata para a pergunta acima, pois existem
variáveis importantes e determinantes para a escolha de uma configu-
ração de computador. Entretanto, as informações contidas neste e-book
vão te orientar a verificar essas variáveis e configurações de acordo com
seu perfil profissional.
Disponibilidade financeira, tipo de trabalho, tipo de software e vo-
lume de trabalho são as principais variáveis e levam à muitas configura-
ções diferentes, por isso é importante conhecer um pouco mais os ele-
mentos que compõem um computador.
Não é necessário ser um “expert”, mas é importante saber como
as coisas funcionam para evitar gastar dinheiro desnecessário ou ter um
computador com baixo desempenho que trava a todo momento ou é
lento a ponto de prejudicar o trabalho.

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A vantagem de você conhecer melhor o funcionamento do compu-

tador é não “ficar na mão” de fornecedores ou depender de outras pes-
soas para decidir o que é melhor para o seu trabalho. Com esses conhe-
cimentos você terá mais facilidade na escolha e poderá complementar
essas informações nas redes sociais, site especializados e amigos, com
mais tranquilidade e informações para chegar ao melhor custo benefício
do seu investimento.
As informações contidas neste e-book são resultado de muita pes-
quisa, observação e algumas experiências próprias, pois não sou técnico
em informática, mas sinto na pele os problemas da maioria.
Tome cuidado com os computadores para gamers, pois mesmo sendo
sofisticados e poderosos não são especiais para o nosso tipo de trabalho.
A melhor configuração é aquela que

vai atender as suas necessidades,
sem desperdício de dinheiro.
Você terá três opções para comprar seu computador:
1 - Comprar uma configuração pronta na loja.
2 - Comprar em lojas que customizam as configurações.
3 - Montar você mesmo seu computador.
Em qualquer um dos casos você deve ter extrema confiança em
seu fornecedor, por isso é importante buscar referências das empresas
e profissionais. No caso de você montar seu próprio computador será
necessário conhecimentos além deste e-book, mas que também, depois
do que aprender aqui, podem ser adquiridos sem muito transtorno.

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Índice
Notebook ou Desktop ............................................................... 08
PC ou Mac ................................................................................ 10
Configurações ........................................................................... 11
Gabinete ................................................................................... 17
Fonte ......................................................................................... 21
Processador .............................................................................. 29
Memória RAM ........................................................................... 37
Placa de vídeo .......................................................................... 39
Armazenamento ........................................................................ 43
Monitor - Mouse - Teclado ......................................................... 45
Resfriamento.............................................................................. 46
Depreciação .............................................................................. 47
O software que eu escolhi........................................................... 48
Referências................................................................................ 52

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Notebook ou Desktop
A necessidade de levar o computador para diferentes lugares tem

se tornado cada vez mais frequente. Levá-lo na obra, no cliente, no cur-
so, nas reuniões e, ao mesmo tempo, usá-lo para desenvolver projetos
tem sido o dia a dia de arquitetos, projetistas, engenheiros e designers,
por isso resolvemos fazer uma abordagem sobre os dois tipos de compu-
tador: o notebook e o desktop.
Ao contrário do que pode parecer, os notebooks não tem perfor-
mance tão inferior quando comparados aos desktops. As tecnologias,
principalmente de processadores, evoluíram muito e foi possível dar
grande performance aos notebooks. Hoje, profissionais da área de de-
sign, vídeo e games tem suas opções de notebooks de alta performance.
Se você está iniciando ou tem pouco conhecimento sobre compu-
tadores é importante ler este material até o fim e voltar nas áreas mais
técnicas para que seu conhecimento fique melhor estruturado. E você,
efetivamente, tire proveito disso.

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Considerando que, hoje, existem computadores similares nas moda-

lidades de notebook e desktop, isto é, computadores com os mesmos mo-
delos de processadores i7, i3, placas de vídeo Nvidia – GeForce GTX 980,
por exemplo. Podemos compor o comparativo do quadro abaixo.
Obs: é fundamental esclarecer que os componentes com nomenclatura
igual para as duas modalidades e, mesmo tendo a mesma tecnologia,
são desenvolvidos com pequenas diferenças que precisam são adapta-
das ao modelo. Um notebook tem pouco espaço, por isso seu proces-
sador não pode atingir o mesmo nível do processador do desktop, para
não aquecer além do que afeta seu desempenho.
Não é qualquer notebook ou desktop que podem ser comparados.

Tudo depende de uma análise mais técnica do desempenho de cada um.
Hoje, é mais uma questão de disponibilidade financeira ou necessidades
de trabalho a escolha em usar um notebook ou um desktop, pois existem
muitos notebooks de altíssima performance. Todavia, são caros.

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PC ou Mac
Eu posso dizer com muita segurança que, hoje, os dois tipos estão
equilibrados, pois utilizo os dois. A parte interna desses tipos de com-
putadores é quase a mesma. A diferença é que no Mac você não troca
dispositivos, por isso é fundamental que você conheça os dispositivos e
recursos que serão colocados no seu PC.
Independente do PC ou Mac você precisa de um computador con-
fiável, pois precisará dele muitas, mas muitas horas por dia. Pense bem
antes de tentar economizar em coisas necessárias e gastar em coisas
desnecessárias dependendo do que você vai fazer. Essa será sua segun-
da principal ferramenta de trabalho, pois a primeira é o software.
Escolhendo componentes inadequados e de baixa qualidade com-
binado com outros de qualidade - mas que podem ser prejudicados -,
seu computador terá uma performance duvidosa, apresentará trava-
mentos e terá a vida útil comprometida e reduzida. Mas, eu quero que
você entenda bem uma coisa: componente de qualidade e adequado
não é sinônimo de custo alto. Você pode compor sua máquina de manei-
ra adequada se souber como fazer isso.
É interessante observar que na área de CAD, CAE e RENDER, ao con-
trário da área de computação gráfica e vídeo, os PCs são muito mais usa-
dos do que os MACs. Neste e-book trataremos sobre os PCs.

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Configurações
Nosso objetivo é que, ao fim deste
material, você consiga determinar exata-
mente qual tipo de configuração será ide-
al para o seu trabalho. Aqui, vamos ava-
liar alguns aspectos de configurações que
servirão de exemplo para você analisar as
suas. Você poderá usar a estrutura da ta-
bela que criamos para fazer simulações de suas configurações usando os
valores disponíveis nos sites especializados.
Como a configuração de um computador é muito versátil e existem

centenas de combinações possíveis, vamos determinar três configura-
ções básicas para dar início às nossas análises. São elas: Básica - low-end
Intermediária - mid - end e Avançada - high - end.
É importante esclarecer que estas três configurações servem apenas
de ponto de partida para avaliarmos o que é básico, intermediário e avan-
çado, pois é possível fazer muitas configurações entre elas.
Podemos dizer que as principais interferências nessas configurações
são três: processador, memória RAM e placa de vídeo.
O que vai determinar se a configuração é básica, intermediária ou
avançada é o tipo de trabalho que pretendemos executar. Assim, pode-
mos destacar alguns aspectos.

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Configuração básica (low-end)

Podemos considerar a configuração básica como aquela destinada
a trabalhos que não exigem muito esforço de processadores e de placa
de vídeo. Por exemplo: existem muitos profissionais cadistas que exe-
cutam o projeto de um engenheiro mas não fazem renderização. Esses
profissionais podem utilizar uma configuração básica.
Os profissionais da área de joias também podem utilizar uma confi-
guração básica, pois o que se exige de processadores de placa de vídeo é
bem menor do que em outros tipos de projeto de arquitetura, engenha-
ria civil, por exemplo.
Configuração Intermediária (mid-end)

As configurações intermediárias são aquelas que não precisam de
tanto desempenho quanto a de maquete eletrônica, por exemplo, mas
são projetos de porte médio. É importante ressaltar que estas configura-
ções são apenas para dar um “norte” para entendermos o que é básico,
intermediário ou avançado, pois existem muitos profissionais da joalhe-
ria, por exemplo que trabalham com configurações avançadas, por uma
questão de escolha, volume de trabalho ou disponibilidade financeira.
Configuração avançada - (high-end)

Qualquer profissional que vá trabalhar com renderização e maque-
te eletrônica precisará sempre de um configuração avançada. Mas, pre-
cisará mais de memória RAM do que de placa de vídeo.

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Um profissional que não fará renderizações, mas terá modelagens

com muitos elementos complexos e grande volume de elementos tam-
bém precisará de uma configuração avançada. Mas, precisará mais de
placa de vídeo do que de memória RAM.
O computador ideal ou adequado depende muito da disponibili-
dade financeira de cada um. Quando mais atual, melhor. No entanto, é
possível trabalhar com computadores que tenham configurações com
custo benefício muito interessante.
No quadro abaixo, temos uma sugestão bem simplificada de qual
tipo de configuração pode ser utilizada por cada profissional.

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Mas, que tipo de equipamento é básico, intermediário ou avançado?

Nas tabelas a seguir, você verá um exemplo de composição de três
configurações com preços (abril/2017). Tais configurações dependem da
disponibilidade e dos valores de cada fornecedor, que oscilam.
Nessas três configurações optamos por orçamento completo in-
cluindo teclado, mouse e monitor.
Veja, abaixo, as nomenclaturas e os valores de cada componente,
bem como o valor total de cada configuração.
As siglas das colunas à esquerda e abaixo significam: MB (mother board
- placa-mãe), CPU (processador), GPU (placa de vídeo) RAM (memória
RAM), SSD (armazenamento), CASE (gabinete), PSU (fonte), HD (hard-
disk), Monitor, DO (Drive ótico), Mou (mouse) e Tecl (teclado).
Toda e qualquer configuração pode ser questionada em função de outras opções, preço, tipo de tra-
balho, etc. Por isso, é importante que você conheça um pouco mais sobre os componentes, verifique o que
falam dele (redes sociais) e depois escolha o seu com mais segurança.

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Não se preocupe em entender as especificações e siglas de cada

componente da configuração. Vamos estudar isso aos poucos.

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Não caia na tentação de escolher uma configuração qualquer em fun-

ção de preço ou desempenho. Procure entender a função de cada compo-
nente e dos softwares que você usa irá utilizar no computador.
Não é necessário ser um especialista. Você pode entender tudo de for-
ma bem simplificada e como, cada um deles, influencia nos resultados
do seu trabalho.
Vamos, então, analisar e conhecer melhor o computador e seus
componentes, dos mais simples aos mais sofisticados.

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Gabinete
É bacana ter um gabinete
bonito e estiloso, mas a função
dele vai mais além. Um bom gabi-
nete, também chamado de case,
é uma caixa especializada que
deve manter a integridade, orga-
nização e desempenho dos com-
ponentes. Isso é obtido por meio
de espaço, organização e refrigeração, por isso um bom gabinete deve
ter espaço suficiente para que os componentes não fiquem amontoados
e esse espaço também permita uma boa circulação de ar.
Aos escolher um gabinete é importante avaliar quatro aspectos que
são fundamentais: tamanho, organização de cabos, resfriamento e por-
tas externas.
Tamanho
Em matéria de tamanho os gabinetes de fábrica, isto é, aqueles
produzidos em série, podem ser divididos em três: o mini tower, o mid
tower e o full tower que está relacionado principalmente com a altura
do gabinete. O mid tower é o mais utilizado.
Existem gabinetes no formato horizontal chamados desktop e os
Towers são verticais. Muita gente chama o gabinete de CPU, no entanto
isso está errado, pois CPU é o processador.

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Organização de cabos
Independente do tamanho do seu gabinete, se você comprou pron-
to ou montou, a organização de cabos é muito importante para que haja
mais circulação de ar, menos riscos e melhor acomodação dos compo-
nentes. Isso implica na performance, pois um gabinete com cabos bem
organizados tem melhor circulação de ar e, consequentemente, melhor
resfriamento.
Resfriamento
O resfriamento é um detalhe importantíssimo na estrutura de qual-
quer computador. Um bom sistema de resfriamento aumenta a perfor-
mance dos computadores e amplia a vida útil do componentes.
A refrigeração no gabinete é feita por meio de coolers, fans e dissi-
padores de calor.
Fans - são pequenos ventiladores utilizados em muitas áreas do compu-

tador como é o caso do cooler, das placas de vídeo, etc. Muitos gabine-
tes já vem de fábrica com vários fans e com lugares para você instalar
mais. Os tamanhos padrão dos fans são 80mm de diâmetro e 120mm de
diâmetro. Isso depende de cada tipo de gabinete.
Cooler - ele vem diretamente sobre a CPU que é o componente do com-

putador que mais esquenta. Ele é um sistema que trabalha com um fan
e um dissipador em conjunto.
Dissipadores de calor - são plaquinhas de metal muito finas colocadas entre

lâminas. A grosso modo ele colhe o calor do componente e empurra para o
meio ambiente, por isso, eles (ventilador e dissipador) trabalham juntos.

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Heat pipes - são tubos metálicos também usados para a condução do ca-
lor para longe do componente. Na verdade, ele funciona como uma es-
pécie de escapamento de calor. Eles, normalmente, são associados com
outros sistemas de refrigeração.
Resfriamento líquido - eles são usados sobre o processador, placa de ví-

deo e também na placa-mãe. Ele é composto de canos com a lógica de
um radiador, leva o líquido quente para o radiador onde é esfriado e vol-
ta ao sistema.
Os computadores mais modernos vem com sistema de segurança
contra aquecimento, isto é, se superaquecer, ele desliga.
Nos gabinetes mais modernos, a fonte é colocada na parte de baixo
do gabinete para diminuir o aquecimento interno.
O sistema de ventilação
Quando você escolhe um gabinete já deve prever a necessidade de
possíveis instalações de algum sistema de ventilação.
Caso você tenha encomendado
(mandado montar) sua máquina, deve
discutir isso com o fornecedor. Caso você
tenha comprado ela pronta, verifique e
converse com o fornecedor sobre o siste-
ma de resfriamento.
Também existe a possibilidade de
você mesmo montar sua máquina e
acrescentar alguns fans.
É muito importante entender o flu-

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xo de ar dentro do gabinete para que aconteça a troca de ar quente pelo ar

frio. Na imagem da página anterior e na figura abaixo, você vê que as setas
azuis indicam a entrada de ar frio por meio de exaustão e a saída de ar quen-
te indicado pela setas vermelhas fei-
to por meio de ventilação. Depen-
dendo de como você posicionar o fan
ele pode funcionar como exaustor ou
ventilador.
Em termos de resfriamento
devemos pensar que o ar quen-
te sobe, por isso muitos gabinetes
modernos tem a fonte posicionada
na parte de baixo.
Baias
São os espaços para instalar os recursos adicionais ao computador,
como é o caso de drivers óticos, HD, etc. As baias podem ser considera-
das como gavetas onde podem ser acoplados dispositivos.
Conectores frontais
São os recursos de conexão dispo-
níveis na parte frontal do gabinete. Os
gabinetes de fábrica já trazem a fiação
especial para os conectores frontais. Os
conectores traseiros normalmente estão
acoplados na placa-mãe.

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Fonte
A energia usada por aparelhos
domésticos como geladeira, ventila-
dores, etc, é chamada de corrente al-
ternada. Ela é transmitida por meio
de pulsos. Mas, equipamentos eletrô-
nicos necessitam de outro tipo, a cor-
rente contínua. Isso nos leva à fonte
de alimentação. A função básica da
fonte de alimentação PSU (Power Su-
pply Unit) é transformar a corrente alternada da rede elétrica em corren-
te contínua, filtrar e estabilizar a corrente e gerar as tensões de 3.3V, 5V
e 12V fornecidas aos demais componentes do computador. É um com-
ponente muito negligenciado, porém muito importante, ela gerencia a
energia no sistema. Normalmente é bivolt 110 e 220.
Potência - Capacidade
Toda fonte tem uma potência que pode ser descrita como o poder
dessa fonte. Essa potência é medida em Watts (W). Essa potência de-
termina quantos componentes podem ser alimentados por ela. Existem
fontes de 300W, 500W, 650W, entre muitas outras. Escolher a fonte cor-
reta é garantir melhor performance do computador devido a distribui-
ção de energia.

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Tamanho
As fontes também seguem as especificações da placa-mãe. ATX,
por exemplo, é um tamanho e tecnologia de placas-mãe desenvolvido
em 1995 pela Intel, também seguido pelas fontes. ATX - Advanced Tech-
nology Extend. ATX ou SFX (menor) PS2 - PS3.
Eficiência Energética
Adesivo ou selo 80 Plus. Refere-se à eficiência que engloba três aspec-
tos: tamanho, capacidade e eficiência. Não é consumo, mas sim a eficiência
do uso. O selo 80 PLUS se refere a isso. Tem apenas uma perda de 20%. O
aumento das cores aumenta a eficiência. Titanium é a mais eficiente.
Conectores
Em função do grande número de diferentes componentes, foram
criados diferentes tipos de conectores.
Conector que vai na placa-mãe - 24 pinos ou 20 pinos. PCI Express - 6 ou
8 pinos. Quanto maior o número de pinos maior o consumo de energia.
Muitas fontes tem indicado no cabo a função e o tipo, SATA por exemplo.
O número de cabos e conectores disponíveis em cada fonte é determina-
do pelo modelo e potência da fonte, por isso quando comprar uma fonte
de 700W, não se preocupe. Eles virão em número suficiente.

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Modular ou não
As fontes modulares são aquelas que os cabos não vem presos em
seu interior. A vantagem desse tipo de fonte é que somente se conectam
os cabos que serão usados, ao contrário das não modulares.
TDP
O TDP é uma sigla que representa a quantidade de calor que precisa
ser dissipada para que um componente eletrônico tenha um bom fun-
cionamento, significa Termal Design Power.
O conjunto de placa-mãe e placa de vídeo são os componentes que mais

consomem energia. Atendendo o TDP desses dois e dando uma margem
de segurança o sistema todo funcionará bem.
No site da Coller Master, por exemplo, é possível fazer uma simulação da

necessidade TDP da fonte. Existem muitos outros sites que disponibili-
zam sistemas para cálculo da fontes. Todavia, converse com seu fornece-
dor.
http://www.coolermaster.com/power-supply-calculator/

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Placa-mãe
A placa-mãe é a estrutura principal do computador. Tudo, absoluta-
mente tudo é conectado nela. Assim, devemos escolhê-la com cuidado.
A boa performance do computador também depende da placa-mãe.
Para conhecer melhor a placa-mãe vamos analisar a ASUS Z170-P
compatível com a 6a geração (Skylaker) de processadores da Intel.
Esta não é uma das placas mais baratas e também não é a de última
geração, mas veremos, na análise, que ela oferece um excelente custo
benefício. Considerando que é uma placa para 6ª geração de processa-
dores ela terá uns bons anos de bom desempenho.
Com a ASUS Z170-P vamos conhecer os principais detalhes que uma
placa-mãe precisa para funcionar corretamente. Eu, particularmente,
compraria essa placa devido ao seu custo benefício. O preço dela, hoje,
é R$680,00 (abril/2017). É uma placa para mais de três anos.

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Na imagem, da página 28, temos os detalhes da ASUS Z170-P. Va-

mos numerar e identificar alguns detalhes para conhecê-los.
1 - CHIPSET
Toda placa-mãe precisa de um Chipset e um soquete. Chipset é um
conjunto de circuitos integrados ou chips utilizados pela placa-mãe que
tem como função (de maneira simplificada) controlar os outros compo-
nentes. O Chipset da Z170P é o Z170 da Intel bem avançado, tem supor-
te para PCI Express, USB 3.0, TDP 6W (esquenta pouco), compatibilidade
com overclock (quando é exigido muito mais do processador), entre ou-
tras tecnologias. Como você pode ver, o chipset tem tecnologias embu-
tidas e elas dão maior e melhor performance ao computador.
2 - SOQUETE INTEL LGA 1151

Como o próprio nome diz é um soquete específico para linhas e fa-
mílias de processadores da Intel. Foi criado para 6 ª geração Core i7 / i5
/ Core i3 Core / Pentium / Celeron - Suporta Intel 14 nm CPU - Suporta
Tecnologia Intel® Turbo Boost 2.0. Por trás dele também tem tecnologia.
3 - SLOTS
Os slots, também chamados de portas, são as conexões onde são
plugados (encaixados) outros componentes. A SATA, por exemplo é uma
tecnologia atual para conexão de HDs e SSD.
Nos slots estão embutidos os padrões de barramentos (bus) que são os
padrões de comunicação para interconectar os dispositivos. São muitos
e variados os tipos de barramento. Em arquitetura de computadores,

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um barramento é um conjunto de linhas de comunicação entre dispo-

sitivos. O desempenho do barramento é medido pela largura de ban-
da (quantidades de bits que podem ser transmitidos ao mesmo tempo)
normalmente potências de dois: 8 bits, 16 bits, 32 bits, 64 bits.
4 - MEMÓRIA
A tecnologia DIMM refere-se aos módulos de memória usados atu-
almente. Para um comparativo, os computadores 386, 486 e Pentium
utilizavam módulos SIMM. Todos os módulos DIMM são de 64 bits. Mui-
tas placas-mãe oferecem a opção de usar dois módulos (acessados si-
multâneamente) para melhorar a velocidade de acesso. Esse recurso é
chamado de dual-channel ou arquitetura de memória de dois canais.
Existem três formatos de memória DIMM, os mais antigos eram
SDR de 168 vias. Em seguida, surgiram os módulos DDR que possuem
184 contatos e os DDR2 que possuem 240. Depois, vieram os DDR3 e
hoje estamos nos DDR4 olhando para os DDR5. Os DDR4 são mais efi-
cientes no quesito energia, utilizando 1,2 volts enquanto os DDR3 usam
1,5 volts.
Essa pequena diferença gera uma economia de energia de 40%. É
uma excelente opção para quem quer investir a longo prazo e ter um PC
capaz de trabalhar em alta performance e com possibilidade de upgrade
nos próximos anos. A Z170-P trabalha com 4 x DIMM, máximo de 64GB,
DDR4. Arquitetura de memória: Dois canais - Suporta Intel® Extreme Me-
mory Profile (XMP) - Suporte Hyper DIMM depende das características
físicas de cada CPU.

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5 - FORMATO
O ATX - Advanced Tecnology Extended - é um padrão de formato
para gabinete, placa-mãe e fonte, que marca o início da era atual. Ele foi
desenvolvido pela Intel. É o formato mais usado e trouxe um conjunto
de modificações importantes. A mais visível delas é o painel traseiro, que
concentra os conectores do teclado, mouse, porta serial, portas USB e
também os conectores do vídeo, som e rede onboard.
- Modelo ATX - Dimensão: 30.5 x 22.4 cm.
Existem vários outros
formatos ATX. O maior, por
exemplo é o Extended ATX,
um menor é o Micro ATX.
6 - SISTEMA OPERACIONAL
Windows® 10, 64 bits - Windows® 8.1, 64 bits - Windows® 7, 32bit / 64bit.
7 - USB 3.0
A tecnologia USB (Universal Serial Bus) representa comodidade e
eficiência, pois trata-se de um padrão que permite a interconexão de
dispositivos dos mais variados tipos. Para atender a crescente demanda
de mais velocidade surgiu a USB 3.0, identificada pelo pino chato azul. As
portas USB 3.0 lêem USB 2, mas na velocidade da 2 e não da 3.

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Nesta imagem você vê todos os detalhes da placa-mãe descrito nas pá-

ginas anteriores.
4 - MEMÓRIA RAM
2 - SOQUETE
USB 3.0
3 - SLOTS
PCI Express
1 - CHIPSET
SATA

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Processador
Antes de começar a falar sobre processadores é importante comen-

tar sobre os dois principais fabricantes, que por meio de sua luta comercial
e técnica fizeram os processadores evoluírem muito: a INTEL e a AMD.
Os processadores tem grande importância na estrutura de um com-
putador. São eles que definem que tipo de computador você tem.
São eles que cuidam dos processos que são as trocas de informa-
ções transmitidas e interpretadas.
Eles agregam vários microcomponentes em sua estrutura execu-
tando várias funções diferentes. Um dos microcomponentes dentro do
processador é a CPU - Central Processing Unit (unidade central de pro-
cessamento). Ela é considerada o cérebro do computador.
A CPU recebe todas as informações de todos os programas usados
no computador e interpreta essas informações de maneira que as coisas
funcionem bem. Muitos programas trabalham nos bastidores como é o

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caso dos drivers que são pequenos programas que controlam mouse,
teclado, placa de som, entre outros.
A escolha do processador adequado ao seu tipo de trabalho não é
uma tarefa fácil, pois existem muitos tipos, famílias e modelos de pro-
cessadores com características muito próximas, mas diferentes.
É importante conhecer algumas das características do processador
que influenciam seu desempenho, como é o caso do clock, cores, thre-
ards, cache e TDP.
Vamos, então, conhecer cada um deles:
Clock
Até pouco tempo atrás, o poder de um processador era medido
pelo seu clock, aquele número seguido de GHz (2,5 GHz). Quanto mais
alto era o clock mais rápido era o processador. As coisas mudaram e,
hoje, com as tecnologias de múltiplos núcleos e também dos núcleos vir-
tuais, assim como outros detalhes interferem muito na performance de
um processador. Agora, devemos analisar um conjunto de tecnologias e
características.
O processador trabalha por meio de pulsos, isto é, ele processa uma
quantidade de dados num segundo. Uma ação por segundo teria um clock
de 1 Hz. Os processadores atuais trabalham com mais de 3,5 GHz o que
significa que eles são capazes de realizar bilhões de pulsos por segundo.
Então, se aumentarmos muito o clock ele será muito mais rápido? Teori-
camente sim, mas a prática mostrou que esse aumento de clock batia de
frente com limitações físicas e com o super aquecimento, o que diminuía
a vida útil do processador. Você já viu os coolers (resfriadores) sobre o pro-
cessador na placa de um computador? Eles esquentam muito.

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A solução foi desenvolver processadores com mais de um núcleo. Aí nas-

ce a tecnologia dual-core. Core em inglês significa núcleo. Mas não ficou
só nisso. Hoje temos os quad-core e até os deca-core (caríssimos).
Cores
A solução para aumento da performance e velocidade dos proces-
sadores veio com a tecnologia multicore, que usa mais de um núcleo.
Assim, cada núcleo não precisa trabalhar numa frequência.
No começo dos anos 2000, a performance dos processadores me-
lhorou mais ainda. Nessa época ficou claro que o uso de 32 bits no pro-
cessamento não era mais viável, pois nessa plataforma somente 4 GB
de memória RAM eram possíveis de serem endereçadas. Nasce, então,
uma nova tecnologia na arquitetura do processadores: eles começaram
a trabalhar com 64 bits.
Em 2006, a Intel lança a linha Core. É interessante observar que a
linha Core 2 Duo faz parte da linha Core e tem performance muito supe-
rior a linha Dual Core, também da Intel.
Em 2010, a Intel anunciou os modelos i3, i5 e i7. De lá para cá a In-
tel já lançou sete gerações desses processadores. Isto mostra que dois
computadores i3 podem ter performance diferentes, pois um pode ser
da 4a geração e outro da 6a. Como você pode ver fica ainda mais difícil
escolher um processador.
Então, vamos fazer apenas a análise dos processadores Intel já que
são os mais utilizados. No entanto, a AMD segue uma tabela que você
pode utilizar como referência da correspondência dos tipos de processa-
dores de cada uma das fabricantes. Muitas vezes os da AMD apresentam
custo mais baixo e desempenho equivalente.

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Vamos conhecer as diferenças entre as famílias, digo famílias, pois

existem vários modelos de cada um deles.
Intel Core i3
É a família ou linha de processadores da Intel baseados na arquite-
tura Core de custo baixo. Indicado para aplicações pessoais, domésticas
e de escritório. É um processador de perfil low-end.
Todos os da família i3 possuem 2 núcleos físicos (duo core). Alguns mo-
delos podem trabalhar com a tecnologia Hyper-Threading. Uma espécie
de Quad-Core digital. Clock que varia de 1,2 GHz até 3,8 GHz. Consumo

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de energia de 51 W. Tem memória cache entre 3-4 MB. Podem chegar

até 32 Gigas de RAM. Tem placa de vídeo integrada.
Intel Core i5
É a família ou linha de processadores com perfil mid-end, indicados
para quem precisa de melhor performance do processador e com uma
boa relação de custo benefício. Existem versões de 2 e 4 núcleos (Quad-
Core) com variação de clock de 1 GHz a 3,6 GHz. Usa a tecnologia Turbo
Boost que otimiza a velocidade conforme a necessidade. Consumo de
energia entre 15 e 91W. Memória cache entre 3-6 MB. E podem chegar a
64 Gigas de RAM nos modelos de maior rendimento. Tem placa de vídeo
integrada com desempenho melhor que o i3.
Intel Core i7
É a família ou linha de processadores da Intel com perfil high-end,
indicados para uso profissional que exige muito desempenho e perfor-
mance do processador. Existem versões com 2, 4, 6 e 8 núcleos com va-
riação de clock de 1GHz a 3,7 GHz. Apesar de caríssimos existem os deca
core com 25 MB de cache. Utiliza a tecnologia Hyper-Threading que per-
mite que cada núcleo execute duas tarefas ao mesmo tempo. Consumo
de energia 90W.
Com relação aos processadores Intel precisamos, ainda, entender a
nomenclatura usada, pois assim teremos condição de avaliar ainda me-
lhor aquele que usaremos em nossa configuração. Uma letra ou conjun-
to de números pode alterar os resultados da nossa configuração. Por
exemplo: alguns profissionais de renderização não aconselham aqueles
modelos que tem a letra “U” no final, pois para economizar energia per-
dem na performance.
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Os números de processadores para a 6ª geração dos Intel® Core™

usam um esquema alfanumérico baseado na geração e na linha de pro-
dutos que vem após a marca e seu modificador.
O primeiro dígito, da sequência de quatro dígitos, indica a geração
do processador e os próximos três dígitos são números SKU (Stock Ke-
eping Unit - Unidade de Manutenção de Estoque). Dentro de uma mes-
ma família os números maiores de SKU indicam maior potência. Exem-
plo: um Core i7-6920HQ é mais rápido do que um Core i7-6700HQ.
É importante observar que os processadores para notebook mes-
mo tendo a mesma
nomenclatura são
processadores mais
lentos, pois são fabri-
cados de maneira di-
ferente e tem variação
no TDP, para evitar o
superaquecimento.
O uso das letras ao final da nomenclatura varia de acordo com a

geração do processador. Vejamos:
“U” - este é uma simplificação de ULV (Ultra Low Voltage - Voltagem Ex-
tremamente Baixa). Específicos para notebooks.
“Y”- este modelo traz uma TDP e voltagem ainda mais baixa e caem aproxi-
madamente de 15 watts para 4-5 watts.
Os dois: “U” e “Y” são voltados para notebooks menores, mais econômicos.
“T” - este modelo também foi projetado para ser mais econômico, tem um
nível de performance maior e não consome tanta energia.

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“S” - este é um modelo bem similar ao “T” mas é projetado para manter
clocks maiores.
“Q”- este é um modelo que tem o clock bem mais alto e possui quatro nú-
cleos físicos.
“K”e “X”- indica processadores unlocked - destravados - passíveis de overclock.
“H “- High Performance Graphics . É um quad-core e gráficos integrados de
alto desempenho.
Até aqui você entendeu a diferença entre eles, mas precisamos co-
nhecer um pouco mais dos detalhes.
Threads
Além dos indicadores de performance ainda existem os que usam
a tecnologia Hyper-Threading que cria núcleos virtuais de processamen-
to. Ela, basicamente, faz com que um processador físico atue como dois
processadores virtuais. Desta forma, ele pode se desdobrar para lidar
com mais instruções simultaneamente sem ter de ativar o segundo nú-
cleo, que demandaria mais energia.
Neste quesito, é necessária uma avaliação na tabela de especificações
da Intel, pois algumas gerações não tem essa tecnologia e outras sim.
Turbo Boost
Trata-se de uma tecnologia proprietária da Intel que incrementa a
velocidade de clock automaticamente quando a demanda é exigida. É
uma tecnologia bastante interessante para renderização. Também é ne-
cessária uma avaliação na tabela da Intel.

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Cache
É uma pequena quantidade de memória localizada perto do pro-
cessador. É uma espécie de memória RAM do processador. A m e m ó r i a
RAM é lenta e faz o processador esperar os dados serem liberados quan-
do o usuário clica para abrir um arquivo, por exemplo. Apesar de em
menor quantidade a memória cache agiliza esse processo. Existem três
tipos de memória cache: L1 - primário, L2 - secundário e L3 - que atua
também como secundário. Os três são embutidos no processador já que
a distância física poderia interferir na transferência de dados. Atualmen-
te, fev/2017, um i3 vem com 4MB de cache, um i5 pode chegar a 6 MB
e um i7 8 MB. Quanto maior a memória cache de um processador mais
rápido ele será.
TDP
Quando abrimos um computador é possível observar que sobre ele
existe um dispositivo metálico chamado “dissipador”que, muitas vezes,
também vem com um ventilador (cooler).
Esses dispositivos são utilizados para esfriar o processador que
aquece muito devido a sua velocidade.
O TDP - Thermal Design Power, como já vimos, mede em Watts (W)
os níveis estimativos máximos de energia que o processador requer. Na
realidade é a necessidade de dissipação que esse processador necessita.
Quanto menor o TDP, melhor.

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Memória RAM
A memória RAM é um dispositivo eletrônico composto de vários
chips específicos. Ela é um chip semelhante a um micro-processador
composto de milhões de transistores e capacitores. Ela é uma memória
volátil, isto é, ela desaparece quando sua alimentação é desligada. É nes-
ta memória que são carregados os programas que usaremos. Uma vez
que é volátil os dados são perdidos quando o computador é desligado.
Conforme você está trabalhando no computador, seja lá qual for o
software que estiver usando, a memória que está sendo usada é a me-
mória RAM. Somente quando você salva o arquivo é que o conteúdo que
você produziu é salvo numa memória permanente que é a do HD - disco
rígido. A quantidade de memória RAM disponível tem um grande efeito
sobre o desempenho do computador.
Os chips de memória RAM são vendidos em forma de “pentes” de
memória. Os pentes são comercializados com diferentes capacidades.
Hoje, eles são avaliados em gigabites.
Existem slots (soquetes) especiais para a instalação da memória
RAM. Hoje, o tipo de me-
mória RAM que domina o
mercado é a DDR, muito
superior a sua antecesso-
ra SDR. As DDRs são muito
mais rápidas. Já estamos
na 4a geração consolidada,

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partindo para a 5a. As memórias DDR - Doble Data Rate (taxa dupla de
transferência) possibilitam transferir dois dados simultaneamente.
As memórias tem evoluído muito e suas capacidades muito amplia-
das. O Dual Channel é um exemplo dessa evolução. Nunca se esqueça
que a memória RAM deve ser compatível com a placa-mãe e o chipset
da placa que você vai usar.
As memórias RAM também trabalham com diferentes frequências
como podemos ver abaixo:
DDR2 - 400, 533, 667, 800, 1066
DDR3 - 800, 1066, 1333, 1600, 1866, 2133
DDR4 - 1600, 1866, 2133, 2400, 2666, 3200
Trabalhe sempre com pentes de memória da mesma frequência.
Mesmo com toda evolução tecnológica da memória RAM ela continua
sendo mais lenta que o processador, por isso são usados níveis de cache.
Observe a recomendação de que: se sua placa-mãe possui o recurso
dual-channel você pode colocar 2 pentes da mesma frequência e de pre-
ferência do mesmo fabricante. Assim a placa-mãe trabalhará com o dobro
de barramento de dados da memória, agilizando o processamento.

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Placa de vídeo
É sabido que com a chegada dos chips integrados, os famosos onbo-
ard, a placa de vídeo se tornou um chip. Existem muitas placas-mãe com
placa de vídeo integrada de bom desempenho, no entanto, o desempe-
nho do sistema cai bastante por conta do uso da memória de vídeo com-
partilhada.
Para uso profissional com softwares CAD, CAM, CAE e de renderiza-
ção é necessário a placa de vídeo dedicada.
Uma placa de vídeo dedicada, ou placa gráfica como também é co-
nhecida, é quase um sistema completo. Ela tem uma certa independência
em relação ao resto do computador, a não ser pelas informações e pela
energia.
Essa placa é composta de muitas
partes, mas aqui vamos avaliar
6 delas: 1 - GPU, 2 - Memória, 3 -
CUDAS (Nvidia), 4 - Largura de ban-
da, 5 - TDP e 6 - Clock.
1 - GPU
O processador da placa de ví-
deo é responsável pela renderiza-
ção das imagens em tempo real. À
esse processador é dado o nome
de GPU - Graphics Processing Unit.

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Como esse componente gera muito calor, a ele são acolados dissipa-
dores de calor e ventoinhas. Uma GPU, de maneira geral, pode ser descri-
ta como um chip desenvolvido em torno de um processador com milhares
de núcleos e unidades de processamento. Nela, são feitos os cálculos de
texturing, unidades de raster encarregados das operações de pixels como
anti-aliasing, o blending w, o zbufer.
Clock da GPU - Como a GPU é um processador, ela trabalha em uma
determinada frequência - clock, a medida aqui também é o Hz (hertz). No
quadro da página 41 temos a informação de que a placa de vídeo ASUS
PH GeForce GTX1050-2G possui clock de 1455 MHz. Quanto maior for a
frequência da GPU melhor o seu desempenho.
2 - Memória
A placa de vídeo usa memória em separado. É o mesmo tipo de memó-
ria RAM, mas é conhecida como VRAM. Varia em tipo: DDR2, DDR3, DDR4
e DDR5. Os fabricantes disponibilizam placas de vídeo com 2, 3, 4 ou 6 GB.
Qual escolher? As placas de vídeo com 2 GB são bem mais baratas do que as
com 4 GB. Muitas vezes é melhor investir numa placa mais potente ou mais
em memória RAM do que em uma placa de vídeo com 4 GB. Caso você tra-
balhe com um número muito grande de informações e quantidade alta de
texturas é melhor 4 GB.
3 - Slot
O slot é o encaixe físico de cada barramento que por sua vez é o padrão
de comunicação utilizado pelo computador para interconectar vários dispo-
sitivos. As placas de vídeo mais atuais utilizam o barramento PCI Express.

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Esse barramento foi criado em

2004 e se destaca por substituir, ao Características:
- Marca: ASUS
mesmo tempo, os barramentos PCI
- Modelo: PH-GTX1050-2G
e AGP. Ele está disponível em vários
Especificações:
segmentos 1x, 2x, 4x, 8x e 16x. Quan- - PCI Express 3.0
to maior o número, maior a taxa de Chipset:
transferência de dados. O PCI Ex- - NVIDIA GeForce GTX 1050
press 16x é capaz de trabalhar com - CUDA Core: 640
taxas de transferência de cerca de 4 Engine Clock:
- GPU Boost Clock : 1455 MHz
GB por segundo, característica que - GPU Base Clock : 1354 MHz
o faz ser usado nas placas de vídeo Memória:
que é um dos dispositivos que mais - Capacidade: 2GB
geram dados em um computador. - Tipo: GDDR5
- Interface: 128-bit
No quadro ao lado, temos os dados
- Memoria Clock: 7008 MHz
técnicos de uma placa de vídeo mar-
Conectores:
ca ASUS modelo PH-GTX1050-2G e, - 1x DVI Output
nas especificações, você pode ver o - 1x HDMI Output
PCI Express 3.0. - 1x Display Port
- Suporte HDCP
Geral:
4 - Largura de banda - OpenGL®4.5
Nada mais é do que as vias que levam - Máx Resolução: 7680x4320
- Software: ASUS GPU Tweak II &
os dados da memória ao processador Driver
gráfico. É a medida da capacidade de
transmissão entre o processador da
placa de vídeo e as memórias. É medida em bits por segundo. Quanto mais
bits, mais rápida é a troca de dados, todavia depende também da frequên-
cia da memória. No caso ao lado temos uma interface (via) de 128-bit com
um clock de 1354 MHz, do tipo GDDR5.

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5 - CUDA CORE
CUDA - Computer Unified Arquitecture é uma tecnologia desenvolvida
pela Nvidia que divide as tarefas complexas em núcleos de uma GPU. O que
ele faz é transformar a GPU da Nvidia em CPUs utilizando centenas de nú-
cleos no processamento de dados e, assim, otimizar o sistema. A placa que
analisamos no quadro da página anterior tem 640 CUDA Core (640 núcleos
de CUDA).
O mercado de placas de vídeo também é disputado pela AMD.
A Nvidia chama suas placas de GeForce e a AMD chama suas placas de Ra-
deon. Algumas outras informações são importantes:
- A placa de vídeo não tem relação com o software renderizador V-Ray, a não
ser quando se usa o RT (Real Time).
- A performance da placa de vídeo depende do trabalho conjunto da GPU e
da memória VRAM.

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Armazenamento
As unidades de armazenamento são uma espécie de armário do seu
computador, onde você guarda tudo aquilo que não quer perder.
São duas as principais tecnologias disponíveis para o armazenamento
de dados no computador: HDD - Hard Disk Drive (disco rígido) e o SSD (Solid
State Drive) que utilizam tecnologias diferentes, no entanto, tem a mesma
função que é armazenar dados não voláteis.
HDD
O HDD também é conhecido como HD -
Hard Disk. Ele é conhecido e muito usado pela
sua capacidade de armazenamento que chega
a mais de 4 Terabytes. Considerando outras uni-
dades de armazenamento ele é o mais barato e
que oferece o melhor custo benefício por MB. A
leitura e escrita no HD é feita por meio magné-
tico através do cabeçote de leitura. Existem HDs
com mais de um disco rígido e sua velocidade
descrita em rpm determina sua maior ou menor capacidade de transferên-
cia de dados.
SSD
Tem a mesma função de armazenamento de dados, no entanto, ao in-
vés de usar discos magnéticos ele usa vários chips de memória flash, que re-

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tem a informação quando o compu-

tador é desligado da energia, muito
similar a tecnologia utilizada no pen-
drive. Eles são muito mais caros. Em
contrapartida ao preço, os SSDs são
muito mais rápidos que os HDDs
essa diferença de velocidade é bem
perceptível.
Num caso, ou no outro, a interface de comunicação é a mesma, eles usam

cabos SATA-600.

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Monitores
Usando os softwares CAD, CAM, CAE
e de renderização, principalmente pelo tipo
de trabalho que fazemos, é aconselhável
um monitor de pelo menos 21”. Ele é mais
confortável. Monitores muito grandes cau-
sam grande movimentação do pescoço.
Algumas tecnologias são importantes na escolha do monitor. Full HD
1920 X 1080 é uma delas. Tecnologia IPS (in-plane switching) que apresenta
melhor ângulo de visão é outra.
Mouse
No caso do mouse é importante utilizar os com re-
curso wifi - sem fio. Ele deve ser ergonômico para diminui-
ção dos efeitos nocivos de movimentos repetidos. Use um
mouse com resolução acima de 2000 DPIs, pois tem mais
precisão nos movimentos.
Teclado
Não tem muito segredo, mas deve haver uma preocupação com a er-
gonomia e recursos. Lembre-se que você passará muitas horas na frente do
computador com as mãos sobre o teclado. Alguns detalhes: teclas macias,
melhor espaçamento entre elas e opção de teclado numérico separado.

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Resfriamento
O controle da temperatura no computador é de extrema importân-
cia para evitar travamentos inesperados, inicializações desagradáveis e, até
mesmo, a queima de componentes.
Quando falamos sobre gabinetes vimos como o resfriamento é feito,
no entanto, aqui vamos abordar mais dois itens importantes: monitoramen-
to da temperatura e limpeza do computador.
Existem muitos recursos para resfriamento do computador, entretanto
acho importante você aprender a monitorar a temperatura por meio de um
software especializado e gratuito, o CoreTemp.
Monitorando a temperatura
Você pode baixá-lo da Internet com facilidade. Ele mede e avisa a tem-
peratura do núcleo do processador ou dos vários núcleos, no caso de siste-
ma com Core 2, Core 2 Duo, Quad e similares.
É um programa leve e não requer instalação. Depois de baixá-lo, basta
descompactar o arquivo e executá-lo. Ele é compatível com todos os proces-
sadores Intel Core e Core 2, além da linha Athlon64 da AMD, dos processa-
dores Celeron, Pentium e Xeon da Intel e do Phenon, Turion e Sempron da
AMD. Existem outros softwares gratuitos que executam a mesma função.
Você pode encontrá-los na Internet.
Limpeza do computador
A limpeza do computador, tanto externa quanto interna, pode colabo-
rar muito com o controle da temperatura. Existem muitos artigos e vídeos
disponíveis na Internet que ensinam a limpeza do computador.

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Depreciação
Como eu disse anteriormente, uma configuração boa deverá durar em
torno de 3 anos, no entanto, assim que você perceber que seu computador
está ficando superado, pois não é mais tão veloz e as versões mais atuais dos
softwares estão exigindo mais recursos de hardware, vai querer trocá-lo e
precisará de um determinado valor para atualizar ou comprar um novo com-
putador. Para fazer esse trabalho, de maneira mais tranquila e pensando no
futuro, você deve acrescentar o valor da depreciação do seu computador na
planilha dos seus custos operacionais.
A maneira de fazer isso é muito simples:
Passo 1 - Levante o custo que você teve com seu computador: exemplo
R$5.000,00.
Passo 2 - Divida esse valor pelo número de anos da vida útil do compu-
tador, que no nosso caso é 3. Assim, R$5.000,00 : 3 = R$1.670,00 (arre-
dondado).
Passo 3 - O resultado divida por 12 para saber o custo mensal da depre-

ciação. Assim, R$1.670,00 : 12 = R$139,00. Este será o valor mensal que
você deve incluir na sua planilha de custos operacionais.
Quando você precisar trocar o computador não levará um susto e,
se for organizado, terá o dinheiro reservado.

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O software que eu escolhi

Apesar do e-book que tratará sobre
softwares ser um material à parte deste,
achei importante mostrar para você qual o
software que eu uso e por que o escolhi.
RHINOCEROS é o nome do software
3D CAD que eu uso.
Depois de conhecer e avaliar muitos
dos softwares CAD disponíveis no mercado optei pelo Rhinoceros porque
ele é o software CAD mais versátil do mercado. Os tópicos a seguir esclare-
cem essa versatilidade e outros benefícios.
O Rhinoceros é muito mais barato

Ele é muito mais barato e faz a mesma coisa que outros softwares que
custam 20 vezes mais. Em alguns casos, tem mais recursos do que alguns
desses softwares. Ele pode ser usado em qualquer segmento de precisão
como arquitetura, engenharia, design de produtos, desenho mecânico e
muito mais.
O Rhino é muito leve

O Rhino, como eu chamo, é muito leve e pode ser utilizado em confi-
gurações bem mais simples que as que vimos neste e-book. Só para você ter
uma ideia, o curso Rhinoceros Essencial que ministramos na Escola de Arte
Mundo Desenho Digital foi todo feito num notebook ACER Aspire E 15, com

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processador i5-4210U de Intel. O “U” ao final da nomenclatura do proces-

sador significa menor desempenho por ser para notebook. Ele possui 6GB
de memória RAM DDR3 L e trabalha com uma Intel HD Graphics 4400, que
é uma placa de vídeo integrada.
Antes e durante a elaboração do curso testei muito as condições de
uso e fiquei satisfeito com o resultado. É evidente que para usuários avança-
dos não é ideal, mas funciona.
É um software muito fácil de aprender

O Rhino tem a menor curva de aprendizado do mercado. É muito fácil
e rápido de aprender. Em pouco tempo você consegue resultados profissio-
nais nas suas modelagens e projetos.

O que é produzido no Rhino pode ser fabricado
Uma das características do Rhinoceros que chama muito a atenção é a
possibilidade de fabricar tudo que é criado nele. Eu explico melhor: hoje, as
indústrias estão se automatizando o tempo todo e o sistema CAM é usado
por vários segmentos industriais. Assim, qualquer modelagem ou geome-
tria que você crie no Rhino pode ser exportada com extensões de arquivos
que controlam cortadores a laser, fresadoras CNC e impressão digital. Isso
não acontece com softwares baseados em polígonos. Neles é possível criar
imagens excelentes, mas não terão a precisão de fabricação oferecida pelo
Rhinoceros. Isso não é para qualquer software.

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Com o Rhino você modela/projeta o que quiser

Por mais complexo que seja um projeto de arquitetura, de um prédio,
por exemplo, você faz tudo no Rhinoceros como em qualquer outro softwa-
re CAD especializado. Obtêm a documentação (plantas e pranchas) comple-
ta em qualquer formato, até plotter.
Além do desenho arquitetônico completo você consegue de imediato
a imagem 3D do seu projeto. Consegue, ainda, renderizar essa imagem no
V-Ray, por exemplo.
Compatibilidade - O Rhino trabalha com arquivos de

outros softwares
Você consegue importar para o Rhino arquivos de outros softwares,
modificá-los e depois exportá-los para a mesma extensão do arquivo que
você importou. Veja alguns exemplos de extensões: PDF, AI, STEP, DWG/DXF,
PLY, DGN, FBX, Solid Works, Google Earth, SketchUP e outras.

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Conheça nosso trabalho

É isso aí! Espero que você tenha gostado e que esse conteúdo te ajude!
Aproveito para convidá-lo(a) para conhecer um pouco mais o nosso traba-

lho. Basta clicar nos ícones abaixo:

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Referências
TechMundo Pichau
www.tecmundo.com.br www.pichau.com.br
InfoWester Kabum
www.infowester.com www.kabum.com.br
Adrenaline Terabyte
www.adrenaline.uol.com.br www.terabyteshop.com.br
Intel Guia do Hardware

www.intel.com.br www.hardware.com.br
AMD ASUS
www.amd.com/pt/home www.asus.com/br
Nvidia AVELL
www.nvidia.com.br https://avell.com.br


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Olá, seja bem-vindo(a) ao Mundo Desenho Digital!

Meu nome é Rene Rodrigues, sou professor de modelagem 3D com Rhino-

Entre várias dificuldades e perguntas que recebemos, uma das principais é

A outra principal ferramenta é o software. Nossa escola tem, em projeto, um

Voltando a falar do computador, depois de muita pesquisa, troca de ideias

www.mundodesenhodigital.com.br Computador ideal para CAD e RENDER

uma configuração ideal a partir da análise do perfil profissional do usuário e de

A sigla CA significa Computer-Aided (assistido por computador). Assim, po-

www.mundodesenhodigital.com.br Computador ideal para CAD e RENDER

dor, mas a siglas seguintes tem outros significados:

CAD - Computer - Aided - Design - Design assistido por computador. Softwa-

CAE - Computer - Aided - Engineering. Engenharia Assistida por Computa-

CAM - Computer - Aided - Manufaturing. Fabricação Assistida por Compu-

www.mundodesenhodigital.com.br Computador ideal para CAD e RENDER

tador. É um processo que consiste no uso de computadores para controlar máqui-

Esses três tipos de software comunicam-se entre si e, muitas vezes, um de-

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O computador O computador usado para CAD,

Qual a configuração padrão ou ideal?

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A vantagem de você conhecer melhor o funcionamento do compu-

A melhor configuração é aquela que

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A necessidade de levar o computador para diferentes lugares tem

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Considerando que, hoje, existem computadores similares nas moda-

Não é qualquer notebook ou desktop que podem ser comparados.

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Como a configuração de um computador é muito versátil e existem

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Configuração básica (low-end)

Configuração Intermediária (mid-end)

Configuração avançada - (high-end)

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Um profissional que não fará renderizações, mas terá modelagens

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Mas, que tipo de equipamento é básico, intermediário ou avançado?

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Não se preocupe em entender as especificações e siglas de cada

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Não caia na tentação de escolher uma configuração qualquer em fun-

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Fans - são pequenos ventiladores utilizados em muitas áreas do compu-

Cooler - ele vem diretamente sobre a CPU que é o componente do com-

Dissipadores de calor - são plaquinhas de metal muito finas colocadas entre

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Resfriamento líquido - eles são usados sobre o processador, placa de ví-

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xo de ar dentro do gabinete para que aconteça a troca de ar quente pelo ar

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O conjunto de placa-mãe e placa de vídeo são os componentes que mais

No site da Coller Master, por exemplo, é possível fazer uma simulação da

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Na imagem, da página 28, temos os detalhes da ASUS Z170-P. Va-

2 - SOQUETE INTEL LGA 1151

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