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A diferença existente entre sexo e género é que sexo se refere às categorias inatas do ponto
de vista biológico, ou seja, algo relacionado com feminino e masculino; o género diz
respeito aos papéis sociais relacionados com a mulher e o homem. Em suma, enquanto sexo
é uma categoria biológica, género é uma distinção sociológica.
Conceitua género?
O género, portanto, se refere a tudo aquilo que foi definido ao longo tempo e que a nossa
sociedade entende como o papel, função ou comportamento esperado de alguém com base
em seu sexo biológico.
Género pode ser definido como aquilo que identifica e diferencia os homens e as mulheres,
ou seja, o género masculino e o género feminino. De acordo com a definição “tradicional”
de género, este pode ser usado como sinónimo de “sexo”, referindo-se ao que é próprio do
sexo masculino, assim como do sexo feminino.
Porque que o género é um forte influenciador dos diferentes papéis que os indivíduos
desempenham nas instituições sociais, família e no Estado?
Porque hoje em não parâmetros para as mulheres a nível das instituições tanto privado
quanto público, porque o que o homem pode fazer a mulher também possui a capacidade de
desempenhar o0s mesmos papéis por isso que género é bastante influenciador nas
instituições e é usada como uma política em diferenças áreas.
Concentra-se mais nas mulheres porque nós tempos primordiais as mulheres não podiam
desempenhar mesmas funções que os homens. Embora os papéis dos homens e das
mulheres variem de cultura para cultura, não se conhece nenhuma sociedade em que as
mulheres tenham mais poder do que os homens. De um modo geral, os papéis dos homens
são muito mais valorizados e recompensados do que os das mulheres.
Apesar dos progressos das mulheres em países de todo o mundo, as diferenças de género
continuam a servir de base para as desigualdades sociais. Investigar e explicar a
desigualdade de género tornou-se uma preocupação central para os sociólogos.
Argumentando com essas linhas de pensamentos é que antiga divisão absoluta que
fazíamos de género (uma construção social sobre o que significa ser mulher ou homem) e
sexo biológico (características biológicas do corpo) está ultrapassada. E que as ciências
biológicas e sociais têm que começar a trabalhar juntas para pensar o conceito sexo/género,
como duas coisas inseparáveis, faces da mesma moeda.
Trabalhos precários podem ser definidos como aqueles que são “mal remunerados, com
possibilidade quase nula de promoção e de carreira e com direitos sociais diminuídos ou
inexistentes”. Estes termos foram utilizados para a caracterização do trabalho informal,
evidenciando, assim, a grande intersecção existente entre precariedade e informalidade. O
trabalho precário tende a se situar no sector informal da economia e estudos recentes que se
voltam para qualidade do trabalho, ou trabalho decente, como é o caso dos trabalhos
desenvolvidos no Internacional Institute for Labour Studies, lidam frequentemente com o
tema da informalidade. Portanto, uma grande parte da discussão sobre a relação entre
mulher e trabalhos precários aplica-se também a estudos que estabelecem relações entre
mulher e trabalho informal.
A relação entre o trabalho feminino e o trabalho precário tem sido destacada por analistas
que focalizam a situação da mulher no mercado de trabalho brasileiro. Bruschini (2002)
mostra que, no Brasil, em 1998, 36,4% das mulheres estavam em ocupações precárias,2 a
grande maioria destas também ocupações informais, enquanto apenas 10,1% dos homens aí
se situavam. Outros estudos sobre o Brasil, que não se detêm especificamente no trabalho
feminino, e que lidam mais especifica- mente com a questão da relação entre precariedade e
informalidade, tendem a trabalhar com classificações mais abrangentes e vão encontrar na
informalidade a maioria da mão-de-obra nacional (SABOIA apud OLIVEIRA, 2004).
Portanto, em situação informal estarão incluídas, não apenas a mão-de-obra feminina, mas
uma parte substancial da mão-de-obra masculina, sobretudo jovem. Evidências a respeito
da abrangência da informalidade são também observadas internacionalmente, em países em
desenvolvimento da América Latina, África e Ásia.