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NR-1

Disposições Gerais
PUBLICAÇÃO
Portaria MTb 3.214, de 08 de junho de 1978

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO
Portaria SEPRT 915, de 30 de julho de 2019

LegendaNRCognitiva
► s.s.t: segurança e saúde no trabalho

Sumário

1.1 –
Objetivo;
1.2 –
Campo de aplicação;
1.3 –
Competências e estrutura;
1.4 –
Direitos e deveres;
1.5 –
Da prestação de informação digital e digitalização de
documentos;
1.6 – Capacitação e treinamento em Segurança e Saúde no
Trabalho;
1.7 – Tratamento diferenciado ao Microempreendedor Individual,
à Microempresa e à Empresa de Pequeno Porte - EPP;
1.8 – Disposições finais.

Anexos

Anexo I – Termos e definições;


Anexo II – Diretrizes e requisitos mínimos para utilização da

modalidade de ensino a distância e semipresencial.

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1.1 Objetivo

1.1.1 O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais,


o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas
Regulamentadoras - NR relativas à segurança e saúde no trabalho

O objetivo da NR-1 é estabelecer para todas as Normas


Regulamentadoras – NR
► as disposições gerais
► o campo de aplicação
► os termos e as definições

1.1.2 Para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR,


consideram-se os termos e definições constantes no Anexo I.

Os termos e definições das Normas Regulamentadoras


► estão no Anexo I

1.2 Campo de aplicação

1.2.1 As NR obrigam, nos termos da lei, empregadores e


empregados, urbanos e rurais.

1.2.1.1 As NR são de observância obrigatória pelas organizações


e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e
Ministério Público, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

1.2.1.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nas NR


a outras relações jurídicas.

As NR são de observância obrigatória para todos urbanos e rurais


que sendo tomadores de serviços (organizações) e realizadores de
serviços (trabalhadores)
► possuam relações trabalhistas regidas pela Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT

1.2.2 A observância das NR não desobriga as organizações do


cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria,
sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários

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dos Estados ou Municípios, bem como daquelas oriundas de
convenções e acordos coletivos de trabalho.

A observância das NR não desobriga as organizações do cumprir


► os códigos de obras dos Estados ou Municípios
► os regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios
► as convenções e acordos coletivos de trabalho

1.3 Competências e estrutura

1.3.1 A Secretaria de Trabalho - STRAB, por meio da Subsecretaria


de Inspeção do Trabalho - SIT, é o órgão de âmbito nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho para:
a) formular e propor as diretrizes, as normas de atuação e
supervisionar as atividades da área de segurança e saúde do
trabalhador;
b) promover a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - CANPAT;
c) coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do
Trabalhador - PAT;
d) promover a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais
e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho - SST em
todo o território nacional;
e) Participar da implementação da Política Nacional de Segurança
e Saúde no Trabalho - PNSST;
f) conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de
ofício, das decisões proferidas pelo órgão regional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho.

A STRAB–Secretaria de Trabalho, através da SIT–Subsecretaria de


Inspeção do Trabalho é o órgão nacional competente sobre s.s.t
para
► formular e propor diretrizes sobre s.s.t
► formular e propor normas sobre s.s.t
► supervisionar as atividades de s.s.t
► promover a CANPAT - Campanha Nacional de Prevenção de
Acidentes do Trabalho
► coordenar e fiscalizar o PAT - Programa de Alimentação do
Trabalhador
► promover a fiscalização de leis e regulamentos sobre s.s.t
no território nacional
► participar da implementação da PNSST - Política Nacional de
Segurança e Saúde no Trabalho

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► conhecer (em última instância) os recursos voluntários ou


os recursos de ofício das decisões do órgão regional
competente sobre s.s.t

1.3.2 Compete à SIT e aos órgãos regionais subordinados a SIT em


matéria de segurança e saúde no trabalho, nos limites de sua
competência, executar:
a) a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre
segurança e saúde no trabalho;
b) as atividades relacionadas com a CANPAT e o PAT.

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Compete: à SIT e aos órgãos regionais subordinados a SIT (nos
limites de sua competência) executar
► a fiscalização das leis e regulamentos sobre s.s.t
► as atividades da CANPAT e do PAT

1.3.3 Cabe à autoridade regional competente em matéria de


trabalho impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no
trabalho.

Cabe à autoridade regional competente


► impor as penalidades por descumprimento das leis e
regulamentos sobre s.s.t

1.4 Direitos e deveres


1.4.1 Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no
trabalho;
b) informar aos trabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de controle adotadas pela empresa para reduzir ou eliminar tais riscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais
os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença
relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde no
trabalho.
g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte
ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou
de organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.

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Cabe ao empregador
► cumprir e fazer cumprir as leis e regulamentos sobre s.s.t
► informar aos trabalhadores
➢ os riscos ocupacionais
➢ as medidas de controle da empresa para reduzir ou eliminar os riscos
➢ os resultados dos exames médicos e exames complementares de diagnóstico
➢ os resultados das avaliações ambientais dos locais de trabalho
► elaborar ordens de serviço sobre s.s.t e informar aos trabalhadores
► permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização das leis e
regulamentos sobre s.s.t
► determinar procedimentos que devem ser adotados para acidente ou doença do trabalho
e para a análise das causas
► disponibilizar todas as informações sobre s.s.t à Inspeção do Trabalho
► implementar medidas de prevenção, depois de ouvir os trabalhadores, com a seguinte
ordem de prioridade
➢ eliminação dos fatores de riscos
➢ minimização e controle dos fatores de riscos com a adoção de proteção coletiva
➢ minimização e controle dos fatores de riscos com a adoção de medidas
✓ administrativas
✓ de organização do trabalho
➢ proteção individual

1.4.2 Cabe ao trabalhador:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive
as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c) colaborar com a organização na aplicação das NR;
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto


nas alíneas do subitem anterior.

Cabe ao trabalhador
► cumprir
➢ as leis e regulamentos sobre s.s.t
➢ as ordens de serviço do empregador
► submeter-se aos exames médicos previstos nas NR
► colaborar com a organização na aplicação das NR
► usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado


► quanto ao cumprimento do disposto nas alíneas (a – d) do subitem anterior

1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de
trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando
imediatamente ao seu superior hierárquico.

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1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação
de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade, enquanto
não sejam tomadas as medidas corretivas.

O trabalhador poderá interromper suas atividades, informando imediatamente ao seu superior


hierárquico
► quando constatar uma situação de trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e
iminente para a sua vida e saúde

Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco


► não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade, enquanto não forem
tomadas as medidas corretivas

1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração
de risco, deve receber informações sobre:
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;
c) as medidas adotadas pela organização;
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e
e) os procedimentos a serem adotados em conformidade com os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.

1.4.4.1 As informações podem ser transmitidas:


a) durante os treinamentos;
b) por meio de diálogos de segurança, documento físico ou eletrônico.

Todo trabalhador deve receber informações sobre os riscos ocupacionais quando:


- for admitido;
- mudar de função que implique em alteração de risco.
► os riscos que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho
► os meios para prevenir e controlar tais riscos
► as medidas adotadas pela organização
► os procedimentos para situação de emergência
► os procedimentos nas situações (1.4.3 e 1.4.3.1) abaixo

(1.4.3) O trabalhador poderá interromper suas atividades, informando imediatamente ao seu superior hierárquico
► quando constatar uma situação de trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua
vida e saúde

(1.4.3.1) Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco


► não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade, enquanto não forem tomadas as medidas
corretivas

As informações podem ser transmitidas


► durante os treinamentos
► por meio de
➢ diálogos de segurança
➢ documento físico
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➢ documento eletrônico

1.5 Da prestação de informação digital e digitalização de documentos

1.5.1 As organizações devem prestar informações de segurança e saúde no trabalho em formato


digital, conforme modelo aprovado pela STRAB, ouvida a SIT.

1.5.1.1 Os modelos aprovados pela STRAB devem considerar os princípios de simplificação e


desburocratização.

As organizações devem prestar informações de s.s.t em formato digital


► conforme modelo aprovado pela STRAB e considerados os princípios
➢ da simplificação
➢ da desburocratização
► ouvida a SIT

1.5.2 Os documentos previstos nas NR podem ser emitidos e armazenados em meio digital
com certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-
Brasil), normatizada por lei específica.

Os documentos previstos nas NR podem ser


► emitidos e armazenados em meio digital
► documentos emitidos com certificado digital emitido no âmbito da ICP-Brasil –
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, normatizada por lei específica.

Nota NRCognitiva
Certificado Digital na ICP-Brasil do ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (órgão público da Casa Civil -
Presidência da República)
► Conceito:
A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil é uma cadeia hierárquica de confiança que viabiliza a
emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão.

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➢ Vídeo explicativo retirado do site oficial do ITI - Instituto
Nacional de Tecnologia da Informação, em anexo.
► Observar:
O modelo adotado pelo Brasil foi o de certificação com raiz única, sendo que o ITI, além de desempenhar o papel de
Autoridade Certificadora Raiz – AC-Raiz, também tem o papel de credenciar e descredenciar os demais participantes
da cadeia, supervisionar e fazer auditoria dos processos.

1.5.3 Os documentos físicos, assinados manualmente, inclusive os anteriores à vigência desta


NR, podem ser arquivados em meio digital, pelo período correspondente exigido pela legislação
própria, mediante processo de digitalização conforme disposto em Lei.

1.5.3.1 O processo de digitalização deve ser realizado de forma a manter a integridade, a


autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de
certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-
Brasil).

1.5.3.2 Os empregadores que optarem pela guarda de documentos prevista no caput devem
manter os originais conforme previsão em lei.

Os documentos físicos assinados manualmente (inclusive os anteriores à vigência desta NR)


► podem ser arquivados em meio digital
► arquivados pelo período exigido pela legislação própria
► arquivados por processo de digitalização (conforme disposto em Lei)

O processo de digitalização do documento


► deve manter
➢ a integridade
➢ a autenticidade
➢ a confidencialidade (se necessário)
► deve empregar
➢ certificado digital (emitido pela ICP-Brasil)

Os empregadores que optarem pela guarda de documentos digitalizados


► devem manter os originais, conforme a previsão em lei

1.5.4 O empregador deve garantir a preservação de todos os documentos nato digitais ou


digitalizados por meio de procedimentos e tecnologias que permitam verificar, a qualquer
tempo, sua validade jurídica em todo território nacional, garantindo permanentemente sua
autenticidade, integridade, disponibilidade, rastreabilidade, irretratabilidade, privacidade e
interoperabilidade.

O empregador deve preservar todos os documentos nato digitais ou digitalizados com


procedimentos e tecnologias
► que permitam verificar a validade jurídica em todo território nacional
► que garantam permanentemente
➢ a autenticidade
➢ a integridade
➢ a disponibilidade
➢ a rastreabilidade
➢ a irretratabilidade
➢ a privacidade

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➢ a interoperabilidade

Nota NRCognitiva
Documento nato digital
► documento que nasceu em formato digital, por exemplo, produzido por um pc (ambiente office) ou por uma câmera
digital.

1.5.5 O empregador deve garantir à Inspeção do Trabalho amplo e irrestrito acesso a todos os
documentos digitalizados ou nato digitais.

1.5.5.1 Para os documentos que devem estar à disposição dos trabalhadores ou dos seus
representantes, a organização deverá prover meios de acesso destes às informações de modo a
atender os objetivos da norma específica.

O empregador deve garantir acesso aos documentos digitalizados ou nato digitais


► acesso à Inspeção do Trabalho
➢ amplo e irrestrito
► acesso aos trabalhadores e seus representantes
➢ de modo a atender os objetivos da norma específica

1.6 Capacitação e treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho

1.6.1 O empregador deve promover capacitação e treinamento dos trabalhadores em


conformidade com o disposto nas NR.

1.6.1.1 Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou eventual, previstos nas NR, deve ser
emitido certificado contendo o nome e assinatura do trabalhador, conteúdo programático, carga
horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do
responsável técnico do treinamento.

1.6.1.2 A capacitação deve incluir:


a) treinamento inicial;
b) treinamento periódico; e
c) treinamento eventual.

O empregador deve promover a capacitação dos trabalhadores conforme as NRs


► treinamentos
➢ Inicial
➢ Periódico
➢ Eventual
► ao término dos treinamentos será emitido certificado com
➢ nome e assinatura do trabalhador
➢ conteúdo programático e carga horária
➢ data e local de realização do treinamento
➢ nome e qualificação dos instrutores

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➢ assinatura do responsável técnico do
treinamento

1.6.1.2.1 O treinamento inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas funções ou de
acordo com o prazo especificado em NR.

O treinamento inicial ocorrerá


► ou antes do trabalhador iniciar suas funções
► ou de acordo com o prazo especificado em NR

1.6.1.2.2 O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade estabelecida nas
NR ou, quando não estabelecido, em prazo determinado pelo empregador.

O treinamento periódico ocorrerá


► ou conforme periodicidade estabelecida nas NRs
► ou em prazo determinado pelo empregador
➢ quando a periodicidade não for estabelecida nas NRs

1.6.1.2.3 O treinamento eventual deve ocorrer:


a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que
impliquem em alteração dos riscos ocupacionais;
b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo treinamento
c) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 (cento e oitenta) dias.

1.6.1.2.3.1 A carga horária, o prazo para sua realização e o conteúdo programático do


treinamento eventual deve atender à situação que o motivou.

O treinamento eventual ocorrerá


► quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho
➢ que impliquem em alteração dos riscos ocupacionais
► na ocorrência de acidente grave ou fatal
➢ que indique a necessidade de novo treinamento
► após retorno de afastamento ao trabalho
➢ por período superior a 180 dias

Deve atender à situação que o motivou do treinamento eventual


► a carga horária
► o prazo de realização
► o conteúdo programático

1.6.1.3 A capacitação pode incluir:


a) estágio prático, prática profissional supervisionada ou orientação em serviço;
b) exercícios simulados; ou
c) habilitação para operação de veículos, embarcações, máquinas ou equipamentos.

A capacitação pode incluir

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► estágio prático
► prática profissional supervisionada
► orientação em serviço
► exercícios simulados
► habilitação para operação de
➢ veículos
➢ embarcações
➢ máquinas
➢ equipamentos

1.6.2 O tempo despendido em treinamentos previstos nas NR é considerado como de trabalho


efetivo.

1.6.3 O certificado deve ser disponibilizado ao trabalhador e uma cópia arquivada na


organização.

1.6.4 A capacitação deve ser consignada nos documentos funcionais do empregado.

O tempo usado nos treinamentos


► é considerado como de trabalho efetivo

Quanto ao certificado do treinamento


► o original fica com o trabalhador
► uma cópia fica arquivada na organização

A capacitação será registrada


► nos documentos funcionais do empregado (exemplo: folha de registro e crachá)

1.6.5 Os treinamentos previstos em NR podem ser ministrados em conjunto com outros


treinamentos da organização, observados os conteúdos e a carga horária previstos na respectiva
norma regulamentadora. Poderá haver aproveitamento de conteúdos de treinamento na mesma
organização

Os treinamentos previstos em NR
► podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da organização
➢ desde que os conteúdos e a carga horária da NR sejam cumpridos
► podem ser aproveitados seus conteúdos na mesma organização

1.6.6 É permitido o aproveitamento de conteúdos de treinamentos ministrados na mesma


organização desde que:
a) o conteúdo e a carga horária requeridos no novo treinamento estejam compreendidos no
treinamento anterior;
b) o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado no prazo inferior ao estabelecido
em NR ou há menos de 2 (dois) anos, quando não estabelecida esta periodicidade; e
c) seja validado pelo responsável técnico do treinamento.

É permitido o aproveitamento de conteúdos de treinamentos ministrados na mesma organização


desde que:
► o conteúdo e a carga horária do novo treinamento

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➢ estejam no treinamento anterior
► o conteúdo do treinamento anterior tenha sido ministrado
➢ ou em prazo inferior ao estabelecido em NR
➢ ou em menos de 2 anos, quando não estabelecida em NR
► seja validado pelo responsável técnico do treinamento

1.6.6.1 O aproveitamento de conteúdos deve ser registrado no certificado, mencionando o


conteúdo e a data de realização do treinamento aproveitado.

O aproveitamento de conteúdos deve ser registrado no novo certificado, mencionando-se do


treinamento aproveitado
► o conteúdo
► a data de realização

1.6.6.1.1 A validade do novo treinamento passa a considerar a data do treinamento mais antigo
aproveitado.

A validade do novo treinamento passa a considerar


► a data do treinamento mais antigo aproveitado

Do aproveitamento de treinamentos entre organizações

1.6.7 Os treinamentos realizados pelo trabalhador poderão ser avaliados pela organização e
convalidados ou complementados.

Os treinamentos realizados pelo trabalhador poderão ser


► ou avaliados e convalidados (tornados válidos) pela organização
► ou avaliados e complementados pela organização

1.6.7.1 A convalidação ou complementação deve considerar:


a) as atividades desenvolvidas pelo trabalhador na organização anterior, quando for o caso;
b) as atividades que desempenhará na organização;
c) o conteúdo e carga horária cumpridos;
d) o conteúdo e carga horária exigidos; e
e) que o último treinamento tenha sido realizado em período inferior ao estabelecido na NR ou
há menos de 2 (dois) anos, nos casos em que não haja prazo estabelecido em NR.

A convalidação ou complementação deve considerar


► as atividades desenvolvidas pelo trabalhador na organização anterior (quando for o
caso)
► as atividades que desempenhará na organização
► o conteúdo e carga horária cumpridos (treinamento anterior)
► o conteúdo e carga horária exigidos (novo treinamento)
► que o último treinamento tenha sido realizado em período
➢ ou inferior ao estabelecido na NR
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➢ ou há menos de 2 anos
✓ quando não tem prazo na NR

1.6.8 O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou parcialmente, não exclui a


responsabilidade da organização de emitir a certificação da capacitação do trabalhador, devendo
mencionar no certificado a data da realização dos treinamentos convalidados ou
complementados.

O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou parcial, não exclui a responsabilidade


da organização
► de emitir a certificação da capacitação do trabalhador com data da realização
➢ ou dos treinamentos convalidados
➢ ou dos treinamentos complementados

1.6.8.1 Para efeito de periodicidade de realização de novo treinamento, é considerada a data do


treinamento mais antigo convalidado ou complementado.

Para efeito de periodicidade de realização de novo treinamento


► é considerada a data do treinamento mais antigo convalidado ou complementado.

Dos treinamentos ministrados na modalidade de ensino a distância ou semipresencial.

1.6.9 Os treinamentos podem ser ministrados na modalidade de ensino a distância ou


semipresencial desde que atendidos os requisitos operacionais, administrativos, tecnológicos e
de estruturação pedagógica previstos no Anexo II desta NR.

Os treinamentos
► podem ser ministrados
➢ na modalidade de ensino a distância
➢ na modalidade semipresencial
► desde que atendidos os requisitos (Anexo II)
➢ operacionais
➢ administrativos
➢ tecnológicos
➢ de estruturação pedagógica

1.6.9.1 O conteúdo prático do treinamento pode ser realizado na modalidade de ensino a


distância ou semipresencial desde que previsto em NR específica.

O conteúdo prático do treinamento (desde que previsto em NR específica) pode ser realizado
► ou na modalidade de ensino a distância
► ou na modalidade semipresencial

14 | P á g i n a
1.7 Tratamento diferenciado para:
- o Microempreendedor Individual – MEI
- a Microempresa – ME
- a Empresa de Pequeno Porte – EPP

1.7.1 O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as informações digitais na


forma do subitem 1.5.1 e não possuírem riscos químicos, físicos e biológicos, ficarão
dispensados de elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA.

1.7.1.1 As informações digitais de segurança e saúde no trabalho declaradas devem ser


divulgadas junto aos trabalhadores.

MEI, ME e EPP dos graus de risco 1 e 2 ficarão dispensados da elaboração do PPRA


quando:
► declararem as informações digitais na forma do modelo aprovado pela STRAB (1.5.1)
abaixo
► não possuírem riscos químicos, físicos e biológicos

1.5.1 As organizações devem prestar informações de segurança e saúde no trabalho em formato digital
► conforme modelo aprovado pela STRAB e considerados os princípios
➢ da simplificação

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➢ da desburocratização
► ouvida a SIT

As informações digitais de s.s.t declaradas


► devem ser divulgadas para os trabalhadores

1.7.2 O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as informações digitais na


forma do subitem 1.5.1 e não possuírem riscos químicos, físicos, biológicos e ergonômicos,
ficarão dispensados de elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO.

1.7.2.1 A dispensa do PCMSO não desobriga a empresa da realização dos exames médicos e
emissão do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

MEI, ME e EPP dos graus de risco 1 e 2 ficarão dispensados da elaboração do PCMSO


quando:
► declararem as informações digitais na forma do modelo aprovado pela STRAB (1.5.1)
abaixo
► não possuírem riscos químicos, físicos, biológicos e ergonômicos

1.5.1 As organizações devem prestar informações de segurança e saúde no trabalho em formato digital
► conforme modelo aprovado pela STRAB e considerados os princípios
➢ da simplificação
➢ da desburocratização
► ouvida a SIT

A dispensa do PCMSO não desobriga a empresa


► da realização dos exames médicos
► da emissão do ASO

1.7.3 Os graus de riscos 1 e 2 mencionados nos subitens 1.7.1 e 1.7.2 são os previstos na Norma
Regulamentadores n.º 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT.

Os graus de riscos 1 e 2 são os previstos na NR-4 (SESMT)

1.7.4 O empregador é o responsável pela prestação das informações previstas nos subitens 1.7.1
e 1.7.2.

O empregador é o responsável pela prestação das informações abaixo (1.7.1 e 1.7.2)


Quando empregador de empresas tipo “MEI, ME e EPP” com graus de riscos 1 e 2
► declarar informações digitais (no modelo STRAB e ouvido a SIT) que:
➢ 1.7.1 na empresa não possui riscos químicos, físicos e biológicos para se isentar do PPRA
➢ 1.7.2 na empresa não possui riscos químicos, físicos, biológicos e ergonômicos para se isentar
do PCMAT

1.8 Disposições finais

1.8.1 O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no


trabalho acarretará a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

16 | P á g i n a
O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no
trabalho
► acarretará a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

1.8.2 As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados no cumprimento das NR serão


decididos pela Secretaria de Trabalho, ouvida a SIT.

As dúvidas e os casos omissos verificados no cumprimento das NR


► serão decididos pela Secretaria de Trabalho
► ouvida a SIT

ANEXO I

TERMOS E DEFINIÇÕES

Canteiro de obra: área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio
e execução à construção, demolição ou reforma de uma obra.

Canteiro de obra
► área de trabalho
➢ fixa
➢ temporária
► onde se desenvolvem operações de apoio e operações de execução de uma obra
➢ construção
➢ demolição
➢ reforma

17 | P á g i n a
Empregado: a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.

Empregado
► pessoa física
► presta serviços de natureza não eventual a empregador
➢ sob dependência deste
➢ mediante salário (pago por este)

Empregador: a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade


econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao
empregador as organizações, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as
associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitam trabalhadores
como empregados.

Empregador:
► empresa individual ou coletiva
➢ que assume os riscos da atividade econômica
➢ que admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços
► equiparam-se ao empregador (quando admitir trabalhadores como empregados)
➢ as organizações
➢ os profissionais liberais
➢ as instituições de beneficência
➢ as associações recreativas
➢ as instituições sem fins lucrativos

Estabelecimento: local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel, próprio ou de


terceiros, onde a empresa ou a organização exerce suas atividades em caráter temporário ou
permanente.

Estabelecimento
► local, temporário ou permanente, onde a empresa ou organização exerce atividades
➢ privado ou público
➢ edificado ou não
➢ móvel ou imóvel
➢ próprio ou de terceiros

Frente de trabalho: área de trabalho móvel e temporária.

Frente de trabalho
► área de trabalho
➢ móvel
➢ temporária

Local de trabalho: área onde são executados os trabalhos.

Local de trabalho (área)


► onde são executados os trabalhos

18 | P á g i n a
Obra: todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção
ou reforma.

Obra
► qualquer serviço de engenharia
➢ construção
➢ montagem
➢ instalação
➢ manutenção
➢ reforma

Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por escrito quanto às


precauções para evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. A ordem de serviço pode
estar contemplada em procedimentos de trabalho e outras instruções de SST.

Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho


► instruções por escrito
➢ para evitar acidentes e doenças ocupacionais
► a ordem pode estar
➢ em procedimentos de trabalho
➢ em outras instruções de SST

Organização: pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções com responsabilidades,
autoridades e relações para alcançar seus objetivos. Inclui, mas não é limitado a empregador, a
tomador de serviços, a empresa, a empreendedor individual, produtor rural, companhia,
corporação, firma, autoridade, parceria, organização de caridade ou instituição, ou parte ou
combinação desses, seja incorporada ou não, pública ou privada.

Organização (pública ou privada)


► pessoa ou grupo de pessoas
➢ com suas próprias funções para alcançar seus objetivos
➢ com suas próprias responsabilidades, autoridades e relações
► inclui-se em organização (mas não se limita por ser um conceito amplo), podendo
inclusive existir a combinação ou parte desses:
➢ empregador
➢ tomador de serviços
➢ empresa
➢ empreendedor individual
➢ produtor rural
➢ companhia
➢ corporação
➢ firma
➢ autoridade
➢ parceria
➢ organização de caridade ou instituição

19 | P á g i n a
Perigo ou fator de risco: fonte com o potencial para causar lesão ou problemas de saúde.

Perigo ou fator de risco


► fonte com o potencial para causar
➢ ou lesão
➢ ou problemas de saúde

Prevenção: o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da


atividade da organização, visando evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos
ocupacionais.

Prevenção
► o conjunto de medidas (para todas as fases da atividade da organização)
➢ ou tomadas
➢ ou previstas
► visando, quanto aos riscos ocupacionais
➢ ou evitar
➢ ou eliminar
➢ ou minimizar
➢ ou controlar

Responsável técnico pela capacitação: profissional legalmente habilitado ou trabalhador


qualificado, conforme disposto em NR específica, responsável pela elaboração das capacitações
e treinamentos.

Responsável técnico pela capacitação


- responsável pela elaboração das capacitações e treinamentos
- conforme disposto em NR específica.
► ou profissional legalmente habilitado
► ou trabalhador qualificado

Risco relacionado ao trabalho ou risco ocupacional: combinação da probabilidade de


ocorrência de eventos ou exposições perigosas a agentes nocivos relacionados aos trabalhos e
da gravidade das lesões e problemas de saúde que podem ser causados pelo evento ou
exposição.

Risco relacionado ao trabalho ou risco ocupacional


► combinação da probabilidade de ocorrência
➢ de
✓ eventos ou exposições perigosas (a agentes nocivos relacionados aos
trabalhos)
➢ com
✓ a gravidade das lesões e problemas de saúde (que podem ser causados
pelo evento ou exposição)

Setor de serviço: a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo


estabelecimento.

20 | P á g i n a
Setor de serviço
► a menor unidade administrativa ou operacional no mesmo estabelecimento

Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza


administrativa, como os empregados e outros sem vínculo de emprego.

Trabalhador
► pessoa física inserida numa relação de trabalho
➢ ou empregado
➢ ou sem vínculo de emprego

ANEXO II

DIRETRIZES E REQUISITOS MÍNIMOS PARA UTILIZAÇÃO DE:


ENSINO A DISTÂNCIA E ENSINO SEMIPRESENCIAL

Sumário

1. Objetivo

21 | P á g i n a
2. Disposições gerais
3. Estruturação pedagógica
4. Requisitos operacionais e administrativos9
5. Requisitos tecnológicos
6. Glossário

1. Objetivo

1.1 Estabelecer diretrizes e requisitos mínimos para utilização da modalidade de ensino a


distância e semipresencial para as capacitações previstas nas NR, disciplinando tanto aspectos
relativos à estruturação pedagógica, quanto exigências relacionadas às condições operacionais,
tecnológicas e administrativas necessárias para uso desta modalidade de ensino.

Estabelecer diretrizes e requisitos mínimos


► para utilização
➢ de ensino a distância
➢ de ensino semipresencial
► para as capacitações
➢ previstas nas NR
► disciplinando
➢ a estruturação pedagógica
➢ as exigências
✓ operacionais
✓ tecnológicas
✓ administrativas

2. Disposições gerais

2.1 O empregador que optar pela realização das capacitações por meio das modalidades de
ensino a distância ou semipresencial poderá desenvolver toda a capacitação ou contratar
empresa ou instituição especializada que a oferte, devendo em ambos os casos observar os
requisitos constantes deste Anexo e da NR-01.

2.1.1 A empresa ou instituição especializada que oferte as capacitações previstas nas NR na


modalidade de ensino a distância e semipresencial deve atender aos requisitos constantes deste
Anexo e da NR-01 para que seus certificados sejam considerados válidos.

2.2 O empregador, que optar pela contratação de serviços de empresa ou instituição


especializada, deve fazer constar na documentação que formaliza a prestação de serviços a
obrigatoriedade pelo prestador de serviço do atendimento aos requisitos previstos neste Anexo
e nos itens relativos à capacitação previstos nas NR.

O empregador que optar pelo ensino a distância ou semipresencial


► poderá
➢ ou desenvolver toda a capacitação
➢ ou contratar empresa ou instituição especializada para a capacitação
► deverá em ambos os casos: de desenvolver ou de contratar a capacitação
➢ ser observada esta NR para validar seus certificados
► caso o empregador contrate o serviço de capacitação

22 | P á g i n a
➢ formalizará a obrigatoriedade do prestador
de atender esta NR

2.3 As capacitações que utilizam ensino a distância ou semipresencial devem ser estruturadas
com, no mínimo, a duração definida para as respectivas capacitações na modalidade presencial.

2.4 A elaboração do conteúdo programático deve abranger os tópicos de aprendizagem


requeridos, bem como respeitar a carga horária estabelecida para todos os conteúdos.

As capacitações que utilizam ensino a distância ou semipresencial


► terão, no mínimo, a duração para as capacitações da modalidade presencial
► obedecerão aos conteúdos programáticos dos tópicos de aprendizagem requeridos

2.5 As atividades práticas obrigatórias devem respeitar as orientações previstas nas NR e estar
descritas no Projeto Pedagógico do curso.

As atividades práticas obrigatórias


► respeitarão as orientações das NR
► estarão descritas no Projeto Pedagógico do curso

3. Estruturação pedagógica
3.1 Sempre que a modalidade de ensino a distância ou semipresencial for utilizada, será
obrigatória a elaboração de projeto pedagógico que deve conter:
a) objetivo geral da capacitação;
b) princípios e conceitos para a proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores, definidos
nas NR;
c) estratégia pedagógica da capacitação, incluindo abordagem quanto à parte teórica e prática,
quando houver;
d) indicação do responsável técnico pela capacitação;
e) relação de instrutores, quando aplicável;
f) infraestrutura operacional de apoio e controle;
g) conteúdo programático teórico e prático, quando houver;
h) objetivo de cada módulo;
i) carga horária;
j) estimativa de tempo mínimo de dedicação diária ao curso;
k) prazo máximo para conclusão da capacitação;
l) público alvo;
m) material didático;
n) instrumentos para potencialização do aprendizado; e
o) avaliação de aprendizagem.

23 | P á g i n a
3.2 O projeto pedagógico do curso deverá ser
validado a cada 2 (dois) anos ou quando houver mudança na NR, procedendo a sua revisão,
caso necessário.

A elaboração do Projeto Pedagógico para os ensinos a distância ou semipresencial conterão


obrigatoriamente:
► objetivo geral
► princípios e conceitos de proteção definidos nas NR
► estratégia pedagógica de capacitação com teoria e prática caso existir
► indicação do responsável técnico pela capacitação
► relação de instrutores
► infraestrutura
➢ de apoio
➢ de controle
► conteúdo teórico e prático caso existir
► objetivo de cada módulo
► carga horária
► estimativa de tempo mínimo diária do curso
► prazo máximo para conclusão da capacitação
► público alvo
► material didático
► instrumentos para potencialização do aprendizado
► avaliação de aprendizagem

3.2 O projeto pedagógico do curso deverá ser validado a cada 2 (dois) anos ou quando houver
mudança na NR, procedendo a sua revisão, caso necessário.

O projeto pedagógico será revisado (se necessário) e validado


► ou a cada 2 anos
► ou quando houver mudança na NR

4. Requisitos operacionais e administrativos

4.1 O empregador deve manter o projeto pedagógico disponível para a inspeção do trabalho,
para a representação sindical da categoria no estabelecimento e para a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA.

O empregador deve manter o projeto pedagógico disponível para


► a inspeção do trabalho
► a representação sindical da categoria no estabelecimento
► a CIPA

4.1.1 A empresa ou instituição especializada deve disponibilizar aos contratantes o projeto


pedagógico.

A empresa ou instituição especializada (em projeto pedagógico)


► deve disponibilizar o projeto pedagógico aos contratantes

24 | P á g i n a
4.2 Deve ser disponibilizado aos trabalhadores todo o material didático necessário para
participar da capacitação, conforme item 3.1 deste Anexo.

Deve ser disponibilizado aos trabalhadores


► todo o material didático necessário para capacitação

4.3 Devem ser disponibilizados recursos e ambiente que favoreça a concentração e a absorção
do conhecimento pelo empregado, para a realização da capacitação.

Devem ser disponibilizados ao empregado para capacitação


► recursos e ambiente que favoreça a concentração e a absorção do conhecimento

4.4 O período de realização do curso deve ser exclusivamente utilizado para tal fim para que
não seja concomitante com o exercício das atividades diárias de trabalho.

O período de realização do curso deve


► ser exclusivamente utilizado para o curso
► não ser concomitante com as atividades diárias de trabalho

4.5 Deve ser mantido canal de comunicação para esclarecimento de dúvidas, possibilitando a
solução das mesmas, devendo tal canal estar operacional durante o período de realização do
curso.

Deve ser mantido canal de comunicação durante a realização do curso


► para esclarecimento e solução das dúvidas

4.6 A verificação de aprendizagem deve ser realizada de acordo com a estratégia pedagógica
adotada para a capacitação, estabelecendo a classificação com o conceito satisfatório ou
insatisfatório.

A verificação da aprendizagem deve


► ser de acordo com a estratégia pedagógica
► estabelecer classificação como
➢ ou satisfatório
➢ ou insatisfatório

4.6.1 A avaliação da aprendizagem se dará pela aplicação da prova no formato presencial,


obtendo, dessa forma, o registro da assinatura do empregado, ou pelo formato digital, exigindo
a sua identificação e senha individual.

A avaliação da aprendizagem será:


► ou por prova presencial
➢ com registro da assinatura do empregado
► ou pelo formato digital
➢ com identificação e senha individual

4.6.2 Quando a avaliação da aprendizagem for online, devem ser preservadas condições de
rastreabilidade que garantam a confiabilidade do processo.

25 | P á g i n a
Serão preservadas, quando a avaliação da aprendizagem for online
► condições de rastreabilidade que garantam a confiabilidade do processo

4.6.3 O processo de avaliação da aprendizagem deve contemplar situações práticas que


representem a rotina laboral do trabalhador para a adequada tomada de decisões com vistas à
prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

O processo de avaliação da aprendizagem terá situações práticas de trabalho


► para adequadas decisões prevencionistas do trabalhador

4.7 Após o término do curso, as empresas devem registrar a realização do mesmo, mantendo o
resultado das avaliações de aprendizagem e informações sobre acesso dos participantes (logs).

4.7.1 O histórico do registro de acesso dos participantes (logs) deve ser mantido pelo prazo
mínimo de 2 (dois) anos após o término da validade do curso.

As empresas devem registrar a realização do curso após seu término e manter


► o resultado das avaliações de aprendizagem
► as informações sobre acesso dos participantes (logs)
➢ por 2 anos, no mínimo, após o término da validade do curso

5. Requisitos tecnológicos

5.1 Somente serão válidas as capacitações realizadas na modalidade de ensino a distância ou


semipresencial que sejam executadas em um Ambiente Virtual de Aprendizagem apropriado à
gestão, transmissão do conhecimento e à aprendizagem do conteúdo.

Somente serão válidas as capacitações de ensino a distância ou semipresencial


► quando executadas em Ambiente Virtual de Aprendizagem apropriado
➢ à gestão
➢ à transmissão do conhecimento
➢ à aprendizagem do conteúdo

6. Glossário

Ambiente exclusivo: Espaço físico distinto do posto de trabalho que disponibilize ao


trabalhador os recursos tecnológicos necessários à execução do curso e condições de conforto
adequadas para a aprendizagem.

Ambiente exclusivo
Espaço físico distinto (diferente e separado) do posto de trabalho que disponibilize ao
trabalhador
► recursos tecnológicos para execução do curso
► conforto adequadas para a aprendizagem

26 | P á g i n a
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA):
Espaço virtual de aprendizagem que oferece condições para interações (síncrona e assíncrona)
permanentes entre seus usuários. Pode ser traduzida como sendo uma “sala de aula” acessada
via web. Permite integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de
maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar
e socializar produções, tendo em vista atingir determinados objetivos.

AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem


► Espaço virtual de aprendizagem (uma “sala de aula” acessada via web)
➢ com interações permanentes entre seus usuários
✓ síncrona
✓ assíncrona
➢ que permite integrar informações através de
✓ mídias
✓ linguagens
✓ recursos
➢ que permite atingir objetivos de
✓ desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento
✓ elaborar e socializar produções

Nota NRCognitiva
Comunicação Síncrona
► quando falamos com pessoas de maneira direta
► o emissor passa a mensagem e o receptor responde
► o diálogo ocorre instantaneamente
➢ as mensagens emitidas por uma pessoa são imediatamente recebidas e respondidas por outras pessoas
► exemplo de ferramentas de comunicação síncrona
➢ telefone
➢ reuniões
➢ aulas de ensino presencial
➢ na internet essa forma de comunicação é comum em hangouts (plataforma de comunicação, desenvolvida
pela “Google” que inclui mensagens instantâneas)
➢ videoconferência

Comunicação Assíncrona
► está desconectada do tempo e do espaço
► o comunicador e o receptor podem manter relacionamento na medida em que tenham tempo disponível
► estar online não significa estar à disposição
➢ a pessoa do outro lado pode estar ocupada, realizando alguma tarefa ou simplesmente tratando com
prioridade um assunto mais importante
► exemplos de ferramentas de comunicação assíncrona
➢ whatsapp
➢ aplicativos de mensagens
➢ e-mail
➢ SMS
➢ secretária eletrônica

Avaliação de Aprendizagem: Visa aferir o conhecimento adquirido pelo trabalhador e o


respectivo grau de assimilação após a realização da capacitação.

Avaliação de Aprendizagem
► avaliar o conhecimento adquirido pelo trabalhador
27 | P á g i n a
► avaliar o grau de assimilação após a
capacitação

EAD: Segundo Decreto n.º 9.057/2017, caracteriza-se a Educação a Distância como


modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação,
com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos
diversos.

EAD - Educação a Distância (Decreto 9057/2017):


► modalidade de ensino que a mediação didático-pedagógica ocorre
➢ por tecnologias de informação e comunicação
➢ com estudantes e professores desenvolvendo atividades
✓ em lugares diferentes
✓ em tempos diferentes

Ensino semipresencial: Conjugação de atividades presenciais obrigatórias com outras


atividades educacionais que podem ser realizadas sem a presença física do participante em sala
de aula, utilizando recursos didáticos com suporte da tecnologia, de material impresso e/ou de
outros meios de comunicação.

Ensino semipresencial
► Junção
➢ de atividades presenciais obrigatórias
➢ com atividades que podem ser realizadas sem a presença física do participante
em sala de aula
► são utilizados recursos didáticos com suporte de
➢ tecnologia
➢ material impresso
➢ outros meios de comunicação

Projeto pedagógico: Instrumento de concepção do processo ensino / aprendizagem. Nele deve-


se registrar o objetivo da aprendizagem, a estratégia pedagógica escolhida para a formação e
capacitação dos trabalhadores, bem como todas as informações que estejam envolvidas no
processo.

Projeto pedagógico:
► Instrumento que gera o processo de ensino e aprendizagem, registrando
➢ o objetivo da aprendizagem
➢ a estratégia pedagógica escolhida para a formação e a capacitação dos
trabalhadores
➢ todas as informações envolvidas no processo

Instrumentos para potencialização do aprendizado: Recursos, ferramentas, dinâmicas e


tecnologias de comunicação que tenham como objetivo tornar mais eficaz o processo de ensino-
aprendizagem.

28 | P á g i n a
Instrumentos para potencialização do aprendizado
► com objetivo de tornar mais eficaz o processo de ensino-aprendizagem
► são:
➢ recursos
➢ ferramentas
➢ dinâmicas
➢ tecnologias de comunicação

Log: registro informatizado de acesso ao sistema. Ex.: log de acesso: registro de acessos; login:
registro de entrada; logoff: registro de saída.

Log
► registro informatizado de acesso ao sistema
► exemplos:
➢ log de acesso = registro de acessos
➢ login = registro de entrada
➢ logoff = registro de saída

29 | P á g i n a
CLT
Consolidação das Leis do Trabalho
DECRETO-LEI
Decreto-Lei 5452, de 1º de maio de 1943

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO NESTA SEÇÃO I


Lei 6514 de 1977

TÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO

CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
Redação dada pela Lei 6.514, de 22/12/1977

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 154 - A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capitulo, não
desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam
incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que
se situem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções
coletivas de trabalho.

Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e


medicina do trabalho:

I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste
Capítulo, especialmente os referidos no art. 200;
SEÇÃO XV
Das Outras Medidas Especiais de Proteção

Art. 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este
Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:

I - medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de construção,


demolição ou reparos;
II - depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis e explosivos, bem como trânsito e
permanência nas áreas respectivas;
III - trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras, sobretudo quanto à prevenção de explosões,
incêndios, desmoronamentos e soterramentos, eliminação de poeiras, gases etc., e facilidades de rápida saída dos
empregados;

30 | P á g i n a
IV - proteção contra incêndio em geral e as medidas
preventivas adequadas, com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra
fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplas
e protegidas, com suficiente sinalização;
V - proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no trabalho a céu aberto, com provisão,
quanto a este, de água potável, alojamento e profilaxia de endemias;
VI - proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, radiações ionizantes e não-ionizantes, ruídos,
vibrações e trepidações ou pressões anormais ao ambiente de trabalho, com especificação das medidas cabíveis
para eliminação ou atenuação desses efeitos, limites máximos quanto ao tempo de exposição, à intensidade da
ação ou de seus efeitos sobre o organismo do trabalhador, exames médicos obrigatórios, limites de idade, controle
permanente dos locais de trabalho e das demais exigências que se façam necessárias;
VII - higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, instalações sanitárias, com separação de
sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários e armários individuais, refeitórios ou condições de conforto por ocasião das
refeições, fornecimento de água potável, condições de limpeza dos locais de trabalho e modo de sua execução,
tratamento de resíduos industriais;
VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de perigo.

Parágrafo único - Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos, as normas a que se refere este artigo serão
expedidas de acordo com as resoluções a respeito adotadas pelo órgão técnico.

II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades


relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive
a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho;

III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões
proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do
trabalho.

Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua
jurisdição:

I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho;

II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo,
determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias;

III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo,
nos termos do art. 201.
SEÇÃO XVI

Das Penalidades

Art. 201 - As infrações ao disposto neste Capítulo relativas à medicina do trabalho serão punidas com multa de
30 (trinta) a 300 (trezentas) vezes o valor-de-referência previsto no art. 2º, parágrafo único, da Lei nº 6.205, de 29
de abril de 1975, e as concernentes à segurança do trabalho com multa de 50 (cinquenta) a 500 (quinhentas) vezes
o mesmo valor.

Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou


simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo.

Art. 157 - Cabe às empresas:

I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

31 | P á g i n a
II - instruir os empregados, através de ordens de
serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;

III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;

IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

Art. 158 - Cabe aos empregados:

I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata


o item II do artigo anterior;

Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.

III - conhecer, em segunda e última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões
proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho em matéria de segurança e higiene do
trabalho.

Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:

a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo


anterior;

b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.

Art. 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser delegadas a
outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação às
empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo.

- Fim -

32 | P á g i n a

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