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Leia:
A ilusão do fim de semana
Há algo errado nisto.
Onde havia florestas construímos cidades de concreto, asfalto e vidro. Aí, vivemos. Ou melhor:
trabalhamos. Mas, como o lugar onde trabalhamos não é onde queremos viver, então no fim de semana rumamos
para onde há floresta ou praia, onde, além do verde e do azul, se pode respirar.
Chegamos. Acabamos de encostar o carro na garagem da casa de campo, fazenda ou do hotel nas
montanhas.
Chegar aqui não foi fácil. Duas, cinco, às vezes dez horas de engarrafamento. O verde e o azul, lá longe
ainda, difíceis de alcançar. E a gente ali na estrada entalado num terrível rito de ultrapassagem.
Mas digamos que a viagem foi normal. O simples fato de nos aproximarmos do verde já muda o clima
psicológico dentro do carro. Vai ficando para trás a fuligem da cidade. E ao subir a serra começa uma descontração
no diafragma. Aqueles que estavam tensos, indo para a natureza, já tornaram suas frases macias, já começam a
ficar mais amorosos. Algumas brigas de casal vão se diluindo na passagem da cidade para o campo.
Sant”anna. Affonso Romano. “Para gostar de ler”. V. 16. São Paulo, Ática, p. 43. (Fragmento).
Questão 1. O sujeito da oração “Acabamos de encostar o carro na garagem da casa de campo [...]” é um pronome
pessoal que aparece oculto. Identifique-o:
______________________________________________________________________________
Questão 2. No segmento “O simples fato de nos aproximarmos do verde já muda o clima psicológico dentro do
carro.”, o termo “nos” é um pronome pessoal:
a) reto.
b) oblíquo tônico.
c) oblíquo átono.
d) oblíquo reflexivo.
Questão 3. No trecho transcrito a seguir há vários pronomes: “Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei
que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma
névoa úmida.” Identifique, nele, dois pronomes demonstrativos, um pronome pessoal do caso reto e um pronome
pessoal do caso oblíquo.
Questão 4. Leia este trecho de texto e responda aos itens de a a c:
[...] quando a interiorização não ocorre, isto é, quando o Sujeito não se reconhece como produtor das obras e como
sujeito da história, mas toma as obras e a história como forças estranhas, exteriores, alheias a ele e que o
dominam e perseguem, temos o que Hegel designa como alienação. Esta é a impossibilidade de o sujeito histórico
identificar-se com sua obra, tomando-a como um poder separado dele, ameaçador e estranho.
a) No texto, um mesmo pronome aparece duas vezes para indicar que a ação volta para quem a pratica, ou seja,
que ela é reflexiva. Identifique esse pronome.
b) A que elemento do texto estão relacionados os pronomes pessoais ele e o em destaque no primeiro período?
c) No segundo período, para evitar a repetição da expressão “sujeito histórico”, a autora empregou três pronomes.
Transcreva-os.
Questão 5. Reescreva as frases, substituindo as palavras sublinhadas pelo pronome pessoal correspondente:
Questão 7. Reescreva as frases, substituindo os termos sublinhados pelo pronome pessoal oblíquo
correspondente. Observe a terminação dos verbos.
Reclinada molemente na sua verdejante colina, como odalisca em seus aposentos, está a sábia
Coimbra, a Lusa Atenas. Beija-lhe os pés segredando-lhe de amor, o saudoso Mondego. E em seus bosques,
no bem conhecido salgueiral, o rouxinol e outras aves canoras soltam seus melancólicos trilos. Quando vos
aproximais pela estrada de Lisboa, onde outrora uma bem organizada mala-posta fazia o serviço que o
progresso hoje encarregou à fumegante locomotiva, vede-la branquejando, coroada do edifício imponente da
Universidade, asilo da sabedoria.
(O primo Baíilio. São Paulo, Abril Cultural, 1979)
Os pronomes, cuja função essencial é denotar ou determinar os seres, funcionam também como
elementos coesivos, isto é, estabelecem a ligação entre os elementos de uma frase ou de um texto, a fim
de manter a sua unidade. Leia o texto acima e marque a alternativa em que o termo referente não é
retomado pelo pronome indicado.
Questão 9. (UNIFAL – 2017) José, recém-empossado em concurso público na Universidade Federal de Alfenas,
teve como a primeira atribuição enviar um e-mail ao Reitor, com documentos anexos. Para enviar o e-mail, José
redigiu o texto com o uso adequado da expressão anexo e do pronome de tratamento dirigido ao Reitor, na forma
do Manual de Redação da Presidência da República. José não teve problemas ao redigir o texto, tendo em vista
que havia estudado recentemente o referido Manual quando se preparava para o concurso em que fora aprovado.
Qual foi o texto redigido por José?
a) A Vossa Magnificência, Reitor Pedro, seguem, em anexo, os documentos que faltaram para compor o
processo administrativo. Informo ainda, que as minutas anexas ao e-mail anterior serão substituídas.
b) Ao Magnífico Reitor Pedro, seguem, em anexos, os documentos que faltaram para compor o processo
administrativo. Informo, ainda, que as minutas anexada no e-mail anterior serão substituídas.
c) À Vossa Magnificência, Reitor Pedro, seguem os documentos anexo que faltaram para compor o processo
administrativo. Informo ainda, que as minutas anexas no e-mail anterior serão substituídas.
d) Ao Magnífico Reitor Pedro, seguem os documentos anexado que faltaram para compor o processo
administrativo. Informo ainda, que as minutas anexadas no e-mail anterior serão substituídas.
Questão 10. Em comunicações escritas, é necessária a utilização adequada dos vocativos correspondente a cada
autoridade. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, de forma a estabelecer corretamente essa
relação.
1ª coluna
1. Reitor
2. Juiz
3. Tribunal
4. Autoridades
5. Presidente da República
2ª coluna
( ) Excelentíssimo
( ) Magnífico
( ) Exmo.
( ) Egrégio
( ) Meritíssimo