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Origens do materialismo
No segundo capítulo nos propomos a demonstrar que atividade materialista não é
fundamentalmente um problema teórico, senão 7-8 uma questão, de fato, produto da prática. Está,
antes de tudo, solidamente enraizada nas condições enraizadas na vida cotidiana, nas relações entre
os homens e seu meio ambiente e nas relações que mantém os homens entre si. O materialismo se
origina da atividade diária e produtiva da humanidade.8
Conduta prática e teórica materialista
Contudo, ouve, e segue havendo, uma imensa brecha entre a conduta reflexiva baseada em
premissas inconscientemente materialistas e a generalização teórica dessa prática submetida à
verificação dos procedimentos científicos. A humanidade viveu centenas de milhares de anos até
criar as com condições históricas necessárias para dar o salto do realismo ingênuo da vida primitiva
até a primeira formulação conceitual de um método e uma concepção materialista definidos. 8
Origens do materialismo
Os gregos foram os primeiros a elaborarem intelectualmente o materialismo. 8
Origens da filosofia
9As filosofias são combinações de ideias que, embora referidas a realidades objetivas, são de
natureza essencialmente intelectual. No entanto, as ferramentas de pensamento, o conceitos,
utilizados pela filosofia para a produção intelectual, tem uma origem similar ao dos meios materiais
de produção que os homens fabricam.
Origens do materialismo
Estes conceitos foram criados conforme evoluía a capacidade produtiva do homem e a partir de
suas cambiantes relações sociais. As primeiras ideais elementares de caráter materialista eram muito
elementares e confusas. Porém continham a semente que logo frutificou. Delas provém os
instrumentos de pensamento mais precisos e versáteis, os conceitos mais corretos, as formulações
claras e totalizadoras do materialismo dialético. 9
Obs: Fala sobre o objetivo do livro e dá resenha dos capítulos, que é o materialismo antigo 10
Domínio dos idealista na filosofia
11 Durante muito tempo, aqueles que estudaram filosofia e escreveram sua história foram os
historiadores inclinados ao idealismo, não os materialistas. Estes autores frequentemente
deixaram de lado, minimizaram ou distorceram as ideias dos materialistas na elaboração do
pensamento ocidental. 11
12Outros, levados por uma perspectiva puramente racionalista da história da filosofia,
explicaram inadequadamente os pensadores materialistas, dissociando o desenvolvimento de
suas ideias das circunstancias históricas e antagonismos sociais específicos que os nutriram e
formaram. 12
13
Origens materialismo/ teoria e prática materialista
O materialismo surge da atividade prática da sociedade e impregna todos os aspectos da vida
humana. De fato, é menos comum a exposição geral da perspectiva materialista e seu
correspondente método de ação bem definido que as atitudes materialistas concretas, que se
manisfestam na política, na lei, nos costumes, na moral, na indústria na arte e na ciência. A
formulação de uma filosofia materialista aparece como um a expressão mais elevada dessas
tendências em outras esferas da atividade vital. 13
Prática materialista
É tão poderosa a necessidade de se expressar do materialismo que pode chegar até a ser varrido
da filosofia oficial sem que deixe de se afirmar por todos os lados. Por causa de suas expressões
heréticas o materialismo foi uma anátema, como na Europa medieval que ele ganhou outros
canais de expressão, como a literatura contra os padres. 13
Bocaccio e Chaucer representam durante a idade média o materialismo q foi tirado da filosofia
e ganhou outros canais de expressão, tirando sarro dos padres, um materialismo latente. 14 Poemas
q apresentam a lufa de classes
Como vemos, a prática materialista nem sempre vem acompanhada pelo pensamento
materialista. 15 Como em Augusto dos Anjos e racionais
Até em nossa época pensadores materialistas são minoria e perseguidos, o que age como
contratendência isso é a força do progresso científico, da ciência da técnica e da indústria. 16
A cruzada antimaterialista da burguesia atual. 17
Contrapõem a moralidade eterna às conclusões da ciência moderna, que se baseia no método
do materialismo. 18
Não cabe dúvidas de quem sairá vitorioso nesta luta pela supremacia que travam o materialismo
e o antimaterialismo, a ciência e a religião, a claridade e o obscurantismo. Embora o materialismo
não seja aquele que manda na filosofia ou nos acontecimentos cotidianos, em escala histórica vem
ganhando terreno e consolidando-se. Conta com ricas tradições, um conteúdo cada vez mais amplo
e as mais diversas aplicações. Opera hoje sobre bases muito mais firmes do que no passado e tem
afiado muito mais as armas com as quais combate seus adversários e revolve os problemas da ciência
e da sociedade.
O materialismo se vê constantemente confirmado pelos avanços da tecnologia, da ciência e da
indústria. 18
BIBLIOGRAFIA
The Firts Philosofers: George Thompson. Marxista10
History of Materialism: Frederick Lange 1865, semiidealista kantiano 12
Ultimas Cartas de Engels sobre o materialismo historico 1895 12
Plekanov: Em dsfesa do materialismo. Em defensa del materialismo 12
Benjamin Farrington, George Thompson: tem textos materialistas
History o materialism- Frederick Lange 12 biblio
Em defesa do materialismo-Plakanov 12
Trotsky-A defesa do marxismo
PENSADORES
Roger Bacon materialista
BIBLIOGRAFIA
Dialética da natureza23?
PENSADORES
MAGIA E RELIGIAO
40 A produção de alimentos acarreto tendências anômalas, como o aumento das provisões que
possibilitou a divisão social do trabalho, o incremento do artesanato e do comercio e portanto a
acumulação de excedentes de riquezas nas comunidade mais favorecidas. Essa foi a base econômica
da aparição de grupos de governantes não produtivos. A medida q se passou da barbárie a civilização
se foram diferenciando nas tribos, até então igualitárias, os chefes, governantes e sacerdotes e os
nobres q organizavam o processo produtivo e determinavam o tributo que deviam pagar os
produtores reais. 40e o surgimento de classes improdutivas.
43 A filosofia pertence historicamente aos centros comerciais baseados numa divisão social do
trabalho muito desenvolvida. 43
BIBLIOGRAFIA
Stuidies in Anciente Greek Society George Thompson37 ?
O CAMINHO Á FILOSOFIA
45
As origens da Filosofia e seus problemas.
Poucos problemas na história da cultura são tão cativantes e de tanta importância como o das
origens da filosofia. É obrigação do filósofo e, além disso, uma boa maneira de por a prova seu
método, explicar como nasceu este ramo particular do pensamento.
Somente se achará resposta a essa interrogação no domínio da evolução - e da revolução –
social. Primeiramente tem que destacar o aspecto negativo: as formas ideológicas peculiares à
filosofia não existiam entre os selvagens e bárbaros. Este modo especial de pensar não surgiu em
alguma adormecida comunidade selvagem ou entre os nômades do deserto. Nem se quer
apareceu nos reinos agrícolas da Mesopotâmia e Egito. Isso se deve a que nenhum desses povos
contava com os requisitos materiais e espirituais necessários para produzir e pratica a filosofia.
A filosofia nasceu nos centros comercias da civilização egeia. vi. Foi a realização cultural de uma
borbulhante cidade marítima. A primeira escola filosófica de que se tem notícia estava em Mileto,
uma das cidades fundadas pelos gregos jônicos na costa da Ásia menor, oposta a Grécia continental.
Desde então, vamos nos encontrar com dois problemas históricos. Primeiro, porque não
apareceu antes a Filosofia? Segundo, Porque surgiu entre os jônicos, e porque se configurou o
materialismo nessa mesma época e no mesmo lugar? 45
46 A resposta a primeira dessas interrogações, a sucessão histórica das ideologias, desde a
magia até a religião, desta à filosofia. Este processo foi consequência e espelho do desenvolvimento
da humanidade do selvageníssimo à civilização, passando pela barbárie. A capacidade de diferenciar
entre os ritos e crenças mágicas, mitos superstições religiosas e um genuíno conhecimento empírico
do mundo é essencialmente produto de uma avançada cultura urbana. Algusn povos atrasados,
todavia, atualmente não alcançaram essa nível.
Os povos mais avançados, inclusive depois de ter chegado à civilização, tiveram que andar muito
em seu desenvolvimento econômico-social para estar em condições de superar intelectualmente a
magia e a religião. Foi necessária uma prodigiosa quantidade de mudanças históricas, avanços na
tecnologia, transformações na estrutura social e definições de determinadas categorias de
pensamento antes que a vanguarda da humanidade pudesse libertar-se do julgo das concepções
primitivas e alcançar o método de raciocínio filosófico.
Estas mudanças começam com a aparição da agricultura, entre 10000 e 8000 a.C. Alguns dos
marcos principais até esse caminho a filosofia foi a aparição da vida urbana, ao redor de 4.000 a.C. , o
descobrimento da fundição de ferro e sua utilização para fabricar ferramentas data de 1100 a.C; a
criação do alfabeto e a difusão da palavra escrita vários séculos depois.
A revolução agrícola permitiu ao home controlar pela primeira vez suas reservas alimentares,
estimulou a religião e produziu os primeiros conhecimentos necessários à filosofia e a ciência.
A revolução agrícola produziu os primeiros conhecimentos necessários a filosofia e a ciência,
como a medida do tempo que torna se uma função social e econômica na atividade agrícola.
Regularidade das estacoes e corpos celestes porque seu sustento dependia disso, calendário e
descobrimentos astronômicos. 46-47
Com os sacerdotes e sua religião, economia e protociencia estavam fundidas em um todo, como
na mesopotâmia e índios americanos. O ferro foi um importante desenvolvedor das forcas
produtivas, produzindo uma mudança fundamental entre indústria e agricultura e desenvolvendo a
indústria em relação à agricultura, como na Grécia. A invenção do alfabeto pelos fenícios acabou com
o monopólio dos escribas sacerdotes; sec viii. isto impulsionou o desenvolvimento do pensamento
abstrato. Transformando a linguagem e o pensamento em objetos especiais de estudo, abrindo
caminho p a gramatica e a logica.
48?
Os primeiros pré-socráticos não incluíam experimentações entre seu método, mas combinavam
a aguda observação dos processos naturais com uma analise racional baseado em premissas
materialistas. A experimentação como pratica regular e como prova de toda hipótese sustentada
constitui um passo necessário de todo método cientifico acabado. 55
PENSADORES
Origens da Filsofia
57A revolução do pensamento humano que produziu a filosofia está ligada a um período
específico da história antiga. Nessa etapa os setores mais avançados da humanidade da Idade do
Bronze a idade do Ferro. O desenvolvimento da escravidão levou, desde seus começos patriarcais, a
uma forma superior baseada em um a divisão mais extensa da divisão social do trabalho social e uma
expansão sem precedentes do comércio. Foi o produto final de uma série de mudanças
revolucionárias nos povos do Mediterrâneo oriental e do Oriente médio.
O cobre era um artigo de luxo e usado também para armas, fora do alcance do agricultor
comum. Uma vez q se dominou o processo de fundição do metal, o ferro de faz muito mais
abundante, barato e fácil de trabalhar, fazendo se acessíveis todos os extratos da sociedade,
provendo ferramentas de artesanatos mais eficientes, materiais de construção mais fortes p navios,
melhores implementos agrícolas para o campesino, dando um ímpeto poderoso as forças produtivas
da indústria e da agricultura. 57 Foi um período de avanço e inovações tecnológicas sem
precedentes. A quantidade de trabalhadores que utilizavam ferramentas de metal se multiplicou
enormemente com a descoberta das técnicas para fundir e forjar ferro aos arredores 58 de 1.200 a.c
estimulando a invenção de novos tipos de ferramentas metálicas.
As civilizações da idade do bronze produziam fundamentalmente para o uso da comunidade e p
o consumo imediato. O comercio se restringia em grande medida aos artigos de luxo. Na época do
ferro as cidade se povoaram com distintas classes de artesão, fazendo a divisão do trabalho mais
completa. Isso transformou a estrutura dos principais centros marítimos.
Na idade do Bronze a agricultura era praticamente o único modo de produção de meios de
subsistência e riquezas. Agora, o comercio e a manufatura adquiriram, pela primeira vez uma
importância considerável, e em alguns lugares decisiva. As conquistas das cidades estado gregas
estavam intimamente ligadas ao progresso de seu comercio exterior, formando um mercado que se
estendia pelo mediterrâneo, Egito e mar negro, incluindo o reino da Mesopotâmia. Foi nesse
momento que se realizaram eventos q fizeram época: a moeda metálica, a escritura alfabética e as
unidades de peso e medida, sendo consequência da atividade mercantil. Passa se da escravidão
patriarcal da mesopotâmia e Egito a escravidão comercial.
Na Grécia, a maior mudança nas estrutura comerciais não se deu no campos, mas nos portos.
Surgindo as cidades nas quais os interesses agrícolas estavam subordinados ao comercio e a
manufatura. Se formou uma aristocracia mercantil que não se enriqueceu produzindo p monarcas,
nobres e sacerdotes, mas p mercados distantes. Estes proprietários de barcos e manufaturas,
mercadores, financistas, suplantaram as monarquias absolutas, os latifundiários e o clero. Como
resultado dessas lutas, novos tipos de governos suplantaram o despotismo absolutista e as
oligarquias terratenentes. Adotando a forma de monarquias constitucionais, tiranias, oligarquias ou
republicas democráticas. Esses novos modos de governo foram acompanhados por novas formas de
expressões legais mais adaptadas as exigências do comercio. As classes altas dos portos marítimos
jônicos desenvolveram uma cosmopolita sabedoria pratica. A consequência mais importante destes
câmbios revolucionários foi a produção de novos tipos de consciência. Aparecendo os brilhos da
filosofia e da ciência.
Estas apareceram porque o terreno histórico para seu surgimento e cultivo havia sido preparado
pelos elementos já descritos: a introdução do ferro, de moeda metálica, as escritura alfabética, os
pesos e medidas; um novo tipo de produção escravista, a degeneração das instituições
remanescentes da sociedade tribal e a liquidação do despotismo teocrático baseado na agricultura, o
ascenso a níveis superiores de comercio, a manufatura e a colonização, os nascimento de poderosas
forcas progressivas nas cidades estado marítimas da Grécia que deram intensidades distinta aos
antagonismos de classe e criaram novas instituições legais, politicas e culturais. Tais foram as
condições históricas indispensáveis para a formação da filosofia. 60
Essas condições históricas também geraram um individualismo na sociedade.
Os progressivos e agressivos centros comerciais, habitados por classes sociais em conflito,
suplantaram as comunidades agrícolas autossuficientes baseadas em laços tribais, de clã e familiares.
Do mesmo modo o regime politico sofreu ondas revolucionarias, desaloja do poder a nobreza
terratenente e os tiranos abriram as portas ao avanço democrático dos plebeus. As forcas desta
época que impulsionaram mudanças em quase todas as áreas, desde a tecnologia a filosofia, foram
os comerciantes junto com os artesãos e os marinheiros da cidade. 66
AS CIDADES-ESTADO JÔNICAS
Com uma cidadania tão culta, mileto se converteu na capital intelectual, comercial, e
manufatureira do mundo civilizado da época. 72
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
RELIGIÃO E FILOSOFIA
Origens da Filosofia
“O começo de toda a crítica é a crítica à religião”, observou Marx. Assim foi nas primeiras etapas
do pensamento grego. A crítica dos milésimos as atitudes e ideias religiosas, ou 77melhor, seu
abandono destas, constituiu os fundamentos da filosofia e o começo da carreira da filosofia.
Como já se explicou, durante muitos milênios as concepções mágicas, animistas e religiosas dos
processos naturais, sociais e mentais dominaram e conformaram as mentes dos homens. A
concepção religiosa dependia da aceitação da existência e atividade dos seres e dos poderes
sobrenaturais. Dá exemplos. Baseados na Ilíada. 78
OS PRIMITIVOS ATOMISTAS
O ATOMISMO GREGO E A CIÊNCIA
Materialismo na arte
Fala sobre o materialismo na arte que se manifesta como naturalismo na escultura e como
questionamento aos deuses na tragédia, como em Eurípides.
Origens da medicina e da arte
Tanto a medicina como a historia foram produtos de um poderoso movimento social e
ideológico que voltou as mentes dos homens da superstição para o naturalismo e do despotismo e
oligarquia à democracia.
Características da medicina grega
Os médicos se localizaram junto com os filósofos, sobretudo os materialistas, desligando a arte
da medicina da magia e da religião. 128
OS SOFISTAS
ANAXAGORAS
Características do materialismo
Os primeiros materialistas davam por certo que o movimento é inerente à natureza, portanto,
não tinham motivo para fazer aparecer um motor original das coisas, como 143 como uma mente.
(Anaxágoras era idealista apesar de ter traços materialistas). 143 144
Mistura de idealismo e materialismo em anaxágoras
Anaxágoras era um vínculo vivo entre os naturalistas milésimos e os idealistas clássicos de
Atenas. E também foi acusado de impiedade e expulso de Atenas por dizer que o sol era uma rocha
quente e a lua tinha terra. Por outro lado, os idealistas encabeçados por Sócrates, levaram muito a
serio o principio do Nous, a inteligência, e o aplicaram consequentemente elevando-o ao primeiro
plano, enquanto para Anaxágoras isso era secundário.
OS SOFISTAS
Origens da sofística
Protágoras, o principal sofista, também tinha vínculos entre materialistas e idealistas. Foi
discípulo de Demócrito, contemporâneo de Anaxágoras e amigo de Péricles. Os sofistas apareceram
no apogeu do movimento democrático que transferiu o poder das aristocracias latifundiárias às
classes comerciais e manufatureiras. Sendo que a doutrina dos atomistas e dos sofistas foram o
produto de sua madurês.
144-145
Os sofistas trataram de responder as exigências das classes educadas de uma nova exigência
intelectual nessa época turbulenta de guerras entre cidades-estados, revoluções oligárquicas e
contrarrevoluções democráticas quando tudo era instável e de tudo se duvidava.
Idealistas depreciaram a sofística
Estes homens foram desacreditados pela história posterior, injustiça começada pelos
conservadores de sua época e perpetuadas pelos seguidores dos idealistas clássicos.
Características da sofística
Os sofistas influenciaram muito a cultura do séc. V, abrindo as portas ao conhecimento
monopolizado pela aristocracia a setores mais amplos da população. Com sua atitude submetiam a
um exame critico todos os mitos, dogmas e superstições. Eles eram especialistas em historia e
politica.
146-147
Método científico dos sofistas
Os métodos dos sofistas e Sócrates e os diálogos de Platão traziam a luz aspectos positivos e
negativos de argumentos opostos, são inconcebíveis debaixo de um despotismo oriental sem
atividade mercantil, sem um conjunto de cidadãos livres, enérgicos e independentes. Davam-se em
um meio onde bens, dinheiro e ideais se intercambiavam e os conflitos de classe eram abertos e
acalorados. 147 148
Contribuições dos sofistas
Adiantaram muitos elementos da ciência e da lógica, criadas pelas figuras mais destacadas do
idealismo grego. 148
Protágoras foi um dos representantes mais notáveis do subjetivismo e do relativismo na Grécia
Antiga. Atuando como um dissolvente das estruturas politicas e da ortodoxia religiosa. 149
Contribuições da sofistica
Trasímaco chegou à conclusão de que as leis do Estado foram uma criação dos mais fracos para
não serem esmagados pelos mais fortes, deixando claro que e a força que sustenta a sociedade de
classes. Os idealistas não podiam perdoar aos sofistas mais francos que retiraram a folha de parreira
da realidade do poder em seus regimes comerciais escravistas.
Origens das leis na religião
Crítias, em seu Sísifo, é igualmente iconoclasta: Dizia: uma vez que se colocou a sociedade
debaixo do domínio da lei, alguém persuadiu aos mortais a crer na existência de uma raça de deuses,
para submetê-los ao temor e mantê-los dentro dos marcos legalmente estabelecidos.
Contribuições da sofística
Os sofistas desenvolveram uma marcada tendência materialista ao destacarem que as condições
histórico-sociais fazem o homem serem o que são.
Teoria do conhecimento na sofística
O único aporte significativo sobre a natureza do mundo físico que fizeram os sofistas proveio de
Antístenes, discípulo de Górgias e Pródico. Foi o primeiro pensador grego que identificou
explicitamente o ser com o corpo material. Afirmava que só existem os indivíduos, e que o único real
são as coisas corpóreas, que se podem tocar. As qualidades dos objetos percebidos pelos sentidos
são irreais separadas das substâncias que as contém. 150
Sua teoria do conhecimento era a antítese da dos idealistas que abstraíram das coisas suas
qualidades transformando as em entidades com existência independente. Se diz que Antístenes
afirmou: “Oh Platão, vejo o cavalo, mas não a cavalidade.”
Conceito de matéria
Esta concepção da matéria como substância extensa e persistente não se difundiu muito na
antiguidade, embora posteriormente a tomaram os estoicos. No entanto, esse conceito de matéria
apenas previsto por Antístenes, se transformaria na chave do mecanicismo naturalista predominante
na época burguesa.
Característica dos sofistas
Os sofistas partiam de uma crítica incessante com seu método 151 método dialético.
Apropriação do método sofista pelos idealistas e seu uso contra os sofistas
Os idealistas clássicos se apropriaram dos procedimentos lógicos descobertos pelos sofistas e
fizeram deles uma arma de sua sistemática ofensiva contra seu relativismo, individualismo, ceticismo
e subjetivismo. Contra os sofistas, Sócrates dizia que o justo e o legal são as mesmas coisas, Platão
que deus é a medida de todas as coisas e reservava a arte de governar aos melhores, diferente dos
sofistas, que era acessível a qualquer pessoa racional. Contestaram a influencia liberalizadora dos
sofistas com o estabelecimento de norma absolutas e invariáveis na filosofia, na lógica, ética e
politica, a fim de reestabelecer os valores as proposições e valores da oligarquia, cujo domínio punha
em perigo os movimentos democráticos triunfantes. 151
Deram ao pensamento idealista continuidade que abarcou quase um século. Não pode se
entender o desenvolvimento do idealismo independente da evolução de Atenas no século V e IV. Já
que os idealistas clássicos são os representantes supremos de sua cultura. 153
A VIDA EM ATENAS
A REVOLUCAO SOCRÁTICA
BIBLIOGRAFIA
Greek thought and the origens of scientific espirit. Prof Robin 159 160
PENSADORES
Sócrates era idealista 160
PLATÃO E ARISTÓTELES
Origens da filosofia
Uma das condições para o surgimento da filosofia foi a existência de um povo ocioso aliviado do
trabalho pelos escravos e que podia dispor de tempo e dos meios necessários para a discussão e a
investigação teórica. A teoria de Platão de que os governantes deviam ser filósofos e os filósofos
governantes de sua república ideal, a concepção aristotélica de Deus como pensamento que se
pensa a si mesmo, são projeções desse estado de coisas.
Origem do idealismo na aristocracia classes improdutivas
Porém a mesma situação que assinalava o trabalho de produção material aos escravos e as
tarefas de teorizar e governar a uma aristocracia que necessitava justificar sua existência imprimiu
seu selo sobre o curso e resultado de toda uma linha de raciocínio.
Idealismo dualismo e teologia
Os idealistas introduziram divisões incisivas na realidade. Exaltavam a razão pura por cima da
prática, a mente sobre os sentidos e apetites, a alma sobre o corpo e Deus acima do homem. Sua
ciência estava a serviço da teologia e ambas a serviço dos fins políticos e interesses materiais dos
escravistas.
Escravismo e sua influencia no idealismo
A estrutura do pensamento escravista grego correspondia essencialmente a estrutura
hierárquica do sistema escravista. 179 180 E se reflete na sua compreensão da natureza, da
sociedade, e do individuo. Na ética e na politica.
Dualismo idealista
A mente e a matéria se opõem como o amo e o escravo. A desordem é inerente a matéria e
qualquer regularidade ou beleza na natureza é produto da mente que impõe a ordem e elevar essa
oposição a categoria de princípio. Ao exaltar um se degrada o outro.
180 181
Características das classes ociosas dominantes
Esse desdém pelas atividades manuais combinado com a superestimação das funções
puramente intelectuais divorciadas de sua aplicação prática tem sido uma característica da visão
teórica das classes dominantes ate nossos dias.
A matéria e o escravo são igualmente inferiores e servis.
Origens do idealismo
As mesmas motivações sociais ocultas levaram os idealistas a exaltar o raciocínio por sobre a
evidência sensorial, a separar teoria da pratica.
O vemos, por exemplo, na afirmação de que a filosofia não possui ou não deve possuir vínculo
algum com a politica e que não é de incumbência ou de utilidade para as massas trabalhadoras.181
182
Materialistas características
Os velhos filósofos físicos haviam buscado a permanência das coisas na matéria ou num dos
elementos materiais. Heráclito havia assinalado que todas as coisas estavam em movimento e
submetidas a mudanças constantes por forças opostas que atuam dentro delas. Os sofistas haviam
posto o acento na flutuação e no convencionalismo dos costumes sociais, instituições politicas e os
códigos morais.
Origens do idealismo contra o materialismo e a sofística
Platão desenvolveu sua teoria das ideias eternas em franca oposição a todas essas tendências,
oferecendo as como solução aos problemas que estas tinham apresentado.
As formas não estão sujeitas a nenhuma contradição interna. São eternamente idênticas a si
mesmas, imóveis, uniformes, são gerais e incorruptíveis. São totalmente independente do fluir das
coisas e intrinsicamente fixas e estáveis.
182 183
Teoria do conhecimento materialista
Como materialistas sabemos que não há ouro verdadeiro fora da substancia metálica que é a
realidade material. Na realidade, além da existência física desse metal e de sua elaboração como
moedas, existe em nossa mente um conceito geral de ouro. Porém essa ideia do ouro, ou a definição
cientifica formal do áureo, não e mais do que uma abstração do ouro verdadeiro. Não é uma forma
eterna mais real que todas as expressões de existência objetiva do dito metal que deram lugar a essa
generalização conceitual.
A percepção sensorial nos mostra as coisas em suas contradições, unidade e multiplicidade,
húmido e seco, frio e quente. 183 184
Principais falhas do idealismo
Uma das falhas dos idealistas é que eles interpretaram suas pautas absolutas de acordo com a
perspectiva da aristocracia ateniense, seu conteúdo concreto derivava dos interesses fundamentais
dessa classe dominante. 184 185 Outra falha do idealismo é seu incurável dualismo que o percorre
de ponta a ponta. Seus termos opostos jamais entram em contato na realidade. Existe um abismo
insondável entre os fenômenos imperecíveis e as Formas intemporais; entre corpo e alma, entre
teoria e prática; entre Deus e o homem; entre amo e escravo.
Dualismo
Estas devem permanecer rigorosamente a parte porque pertencem a reinos totalmente
separados. Mesclá-los ou confundi-los é fruto da ignorância, fonte de desordem e causa de anarquia.
Dois mundos essencialmente distintos se enfrentam sem ponte que os una. Esse dualismo impossível
de se erradicar é característico da concepção de mundo das classes dominantes que para proteger e
perpetuar sua posição privilegiada erigem barreiras intransponíveis ao seu redor.
Essa cisão em opostos nos mais elevados níveis da teoria refletia a divisão intransponível dentro
da sociedade escravista. 185 186
Teoria materialista do conhecimento
O idealismo distorce as verdadeiras relações entre a realidade material e o reflexo que temos
das mesmas na mente. O mundo objetivo que existe fora de nós e a realidade primária e as ideias
são reflexos multiformes derivados de diversos aspectos das mesmas em nossa mente.
Problemas centrais do materialismo jônico
Os materialistas se perguntavam. De onde vêm as coisas e do que são feitas?
186 187
Características do idealismo
Para todos os idealistas, desde Sócrates ate Aristóteles, o pensamento, a razão, a ideia geral, a
Forma, eram o fator predominante e primário na gênesis e explicação da natureza do real. As
próprias formações materiais não eram senão receptáculo para as ideais reveladas pela razão e
deviam em ultima instância seus traços, funções e poderes ao Raciocinador ou Razão suprema, que
era divino. Tal é a essência do idealismo.
Contribuições dos idealistas
Os titãs do idealismo da antiguidade e dos começos da burguesia aportaram muitos elementos
valiosos ao avanço do conhecimento, que tem sido incorporados ao tesouro permanente do
pensamento filosófico.
AS CONTRIBUIÇÕES DO IDEALISMO GREGO À FILOSOFIA
Explicação do racionalismo
Os grandes filósofos idealistas eram racionalistas, tanto em seus métodos com em sua prática.
Existe uma diferença entre o idealismo e o racionalismo. O racionalismo exige que tudo possua 187
188 uma causa suficiente e que cada conceito se submeta a uma prova de uma crítica razoável.
Neste sentido o racionalismo transcende ao idealismo e se incorpora também ao método de
qualquer filosofia materialista madura. Os idealistas clássicos exigiam que tudo se justificasse à luz do
raciocínio metódico. Não dependiam da tradição, revelação, intuição, mística nem de função
irracional alguma para o descobrimento e demonstração de todo o real. O espírito de seu
racionalismo se expressa no aforismo de Sócrates: uma vida não analisada não merece ser vivida.
Os idealistas racionalizaram a religião e justificaram ideologicamente os interesses da oligarquia
escravista. Mas fizeram muito mais que isso.
Legado dos idealistas
Criaram as bases teóricas de diversos ramos do conhecimento: economia, política, matemática,
moral, estética, lógica, economia, biologia, etc.
Origens do idealismo e características extravagantes
A origem histórica do idealismo foi a sociedade de classes, .... e a minoria favorecida dedicada
ao estudo cientifico e teórico pode ser presa fácil da ilusão de que a ideias são independentes das
coisas. O idealismo eleva essa suposta primazia da teoria sobre a prática e da razão pura sobre a
experiência sensorial a categoria de principio reitor do universo. Porem o idealismo não é
simplesmente o resultado da divisão do trabalho numa sociedade produtora de mercadorias. É a
superação mesmo do processo de conhecimento ou, melhor dito, seu abuso inconsciente.
Teoria materialista do conhecimento
O instrumento do conhecimento é o conceito. Os conceitos são generalizações feitas com base
nas experiências das coisas e se chega a eles por um processo de abstração. Possuem um caráter
dual. Enquanto os conceitos refletem ou formulam traços de seu 188 189 objeto, o fazem de maneira
parcial. Os conceitos mais corretos e acabados não podem evitar de distorcer em certa medida a
realidade posto que expressam o conteúdo e os vínculos das coisas só de forma relativa e
aproximada, não absoluta e total.
Origem do dualismo idealista
O idealismo desvincula os produtos da abstração das verdadeiras coisas que representam.
Princípio materialista
A razão é produto da natureza e da sociedade.
Características do idealismo
Os gregos tomaram um aspecto da experiência humana, a ideológica, e a levaram longe demais.
Exageraram em demasia o poder do pensamento no desenvolvimento do universo, da história, da
sociedade e da vida da humanidade.
Características especiais do idealismo
Porem esse concentrar se na mente induziu os grandes idealistas a prestar atenção especial aos
processos mentais e a estudar seus traços particulares muito de perto. São os responsáveis por
muitos descobrimentos científicos brilhantes relativos as formas e leis de pensamento. 189 190
Esse foi um dos serviços históricos que preto o idealismo. Ao impulsionar o pensamento muito
além dos seus limites materiais possíveis os idealistas ajudaram a descobrir o poder e definir o
campo e propriedades essenciais da inteligência.
Os idealistas se aferraram a muitas noções exageradas sobre os processos mentais. Os gregos
não foram os primeiros a raciocinar, mas foram os primeiros a raciocinar sobre o raciocínio, em tratar
de descobrir as leis que regem os processos mentais, em formular e sistematizar as formas de
pensamento. Foram os inventores da lógica, a ciência dos processos mentais.
Herança dos idealistas
Sócrates inventou a definição e a indução. Platão foi quem pela primeira vez tentou definir as
categorias do pensamento, tal como ser, a quantidade, a qualidade e a relação. Quis descobrir o que
é o juízo, o que é a validade e a relação entre o geral e o particular.
Princípio dialética: Características de dialética platônica
Embora a utilizasse para apontar suas conclusões de que as ideias são eternas e superiores a
realidade material a teoria platônica das ideias apuntaba a aplicar um método crítico à realidade
para fazê-la inteligível a inteligência. Por exemplo, em Parmênides, Platão toma pares de ideias
correlativas tal como o uno e o múltiplo, ser e não ser, identidade e diferença, movimento e repouso,
geração e degeneração, para tratar de desentranhar suas conclusões lógicas, quando se as analisa
dialeticamente. Primeiro examina cada elemento do par a respeito de si mesmo, logo em relação a
seu oposto, e logo o oposto em si mesmo. Daí deriva duas posições e oito consequências para cada
ideia.
Este método dialético, corrigido e muito ampliado, transformou-se em ponto de partida e base
da lógica dialética de Hegel. Esta, por sua vez, com uma base materialista e com interpretação e
aplicação históricas, se com verteu em parte indispensável do materialismo dialético. Assim os
resultado válidos das investigações lógicas dos idealistas são parte do legado recolhido pelo
materialismo moderno.
A FILOSOFIA DE EPICURO
PENSADORES
Estóicos eram idealistas 207
O ECLIPSE DO MATERIALISMO