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Electrónica Analógica
3° Ano
Discentes: Docente:
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2. Objectivo Geral................................................................................................................... 4
5. Aplicações ..................................................................................................................... 12
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 13
7. Bibliografia ....................................................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO
Tirístores são dispositivos semicondutores que operam como chaves, normalmente em dois
estados: corte e condução. Eles são utilizados para controlar grandes quantidades de
potência em sistemas CA e CC. Mas no presente trabalho falar-se-a dos Tirístores de controle
de fase SCR no qual são uns dos dispositivos de potência mais utilizados que funcionam
como um diodo com uma porta adicional para controle do início de condução, onde opera em
baixas frequências.
2. Objectivo Geral
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3. O rectificador controlado de silício SCR
Figura 1. Símbolo
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: Máxima corrente RMS de condução.
3.3. Disparo
O SCR, tal como um díodo, só conduz corrente no sentido do ânodo para o cátodo, mas
apenas quando lhe aplicamos um sinal de tensão no terminal chamado gatilho, este método de
disparo é o mais utilizado para se disparar o SCR. Mas existem outras formas de disparo,
normalmente indesejado e em alguns casos podem destruir o componente.
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3.3.1.2. Disparo por variação de tensão
Para que um capacitor armazene carga eléctrica é necessário haver uma variação de
tensão(∆v) no capacitor em um intervalo de tempo (∆t), é necessário que circule ainda uma
corrente I pelo capacitor, quando estas variações são muito pequenas a expressão que
relaciona estas grandezas é apresentada abaixo.
Como esta variação é muito grande, a corrente resultante será muito grande. Essa corrente
poderá ser suficiente para estabelecer o processo de realimentação, fazendo com que o
componente entre em condução.
Esse disparo, normalmente indesejado, pode ser evitado pela acção de um circuito de
protecção chamado snubber, esse circuito é formado por um resistor em série com um
capacitor, colocados em paralelo com o SCR.
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Figura 4. Snubber
Outro modo de obter a comutação natural seria trocar a fonte de tensão continua por uma
tensão alternada porem o SCR conduziria somente no semi-ciclo positivo, não havendo fluxo
de corrente no semi-ciclo negativo.
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Figura 5. Comutação natural
Muito usual em circuitos CC, a técnica consiste em desviar a corrente por um caminho de
menor impedância, a corrente que passa pelo SCR irá cair abaixo de , provocando o
bloqueio. Como podemos ver no circuito abaixo.
Com todas as chaves abertas, o SCR está bloqueado e a lâmpada está apagada. Fechando-se a
Ch1, o circuito da lâmpada e do SCR estará energizado. Como não há corrente no gatilho, o
SCR continuará bloqueado a lâmpada apagada.
Quando Ch2 fechar, circulara pelo resistor uma corrente suficiente para alimentar o gatilho
do SCR, que disparará e acenderá a lâmpada. Com a lâmpada acesa, Ch2 pode ser novamente
aberta, sem que o SCR bloqueie e a lâmpada se apague.
Agora fechando Ch3, naturalmente a lâmpada não se apagará, pois a chave curto-circuitará o
SCR ficando a lâmpada alimentada directamente pela tensão da fonte. Como o SCR real não
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é um curto-circuito, toda a corrente da lâmpada ira passar por Ch3 e a corrente do SCR cairá
à zero, o SCR então irá bloquear.
Com o SCR bloqueado, abrindo-se a chave S3, a lâmpada apagara. Assim, só será outra vez
acesa se S2, for novamente fechada, provocando a corrente de gatilho no SCR.
4. SCR CONTROLANDO AC
Se mantivermos o SCR disparado (basta para isso comutar Sw1), somente os semi-ciclos
positivos são conduzidos e aparecerão na carga.
No entanto, podemos aplicar um pulso de tensão no gate de tal forma a fazê-lo conduzir
apenas por alguns instantes.
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Observa-se que em virtude dos pulsos de disparo, o SCR começou a conduzir depois de
iniciado o semi-ciclo positivo da tensão da rede. Durante o semi-ciclo negativo o SCR não
conduz.
Com isto a tensão na carga reduz a pouco mais da metade do semi-ciclo positivo. Pode-se
com isto reduzir a potência desenvolvida na carga.
O SCR pode ser usado também para operar com um dispositivo de controle, que permite
controlar a potência desenvolvida na carga.
Se a tensão for alcançada logo no início do semi-ciclo, o SCR dispara e conduz praticamente
todo o semi-ciclo para a carga, que então recebe a potência máxima.
Por outro lado, se mantivermos o SCR com seu gate continuamente polarizado por meio de
uma fonte externa, o SCR irá disparar logo, por volta de 2V entre o ânodo e cátodo, fazendo
com que na carga apareça apenas os semi-ciclos positivos.
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A figura a seguir mostra a condição de disparo no final do semi-ciclo, onde a potência
desenvolvida na carga é mínima.
5. Aplicações
Fontes de tensão reguladas.
Controle de motores.
Conversores de frequência.
Controle de iluminação e de aquecedores.
Conversão de alta potência em sistemas CC e CA.
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6. CONCLUSÃO
O rectificador controlado de silício (SCR) é um tipo de tristor, que constitui um dos mais
importantes componentes nas aplicações que envolvem o controle de cargas de potencia de altos
valores a partir da rede de energia. Este dispositivo funciona como um interruptor que é
electricamente accionado.
Nos Tirístores de controle de fase SCR constatou-se que modificando-se o ângulo de disparo
do semi-ciclo (início, meio ou fim), controla-se a potência desenvolvida na carga.
O SCR actua como uma espécie de relê electrónico, ligando e desligando uma carga a partir
de pequenas correntes; é o caso específico do circuito controlador AC visto anteriormente,
onde, mantendo a polarização de gate fixa e aplicando-se AC à entrada, na carga estarão
presentes somente os semi-ciclos positivos.
Lembrar que, com polarização de gate externa, o SCR começará a conduzir quando entre
ânodo e cátodo tivermos uma tensão de aproximadamente 2 volts.
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7. Bibliografia
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