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A replicação do DNA é um processo semiconservativo, pois cada uma das suas moléculas recém
formadas conserva uma das cadeias da molécula que a originou e forma uma cadeia nova,
complementar ao seu molde.
Existem três tipos básicos de RNA, que diferem um do outro no peso molecular: o RNA ribossômico,
representado por RNAr (ou rRNA), o RNA mensageiro, representado por RNAm (ou mRNA) e o RNA
transportador, representado por RNAt (ou tRNA).
O DNA se diferencia do RNA por possuir o açúcar desoxirribose e os nucleotídeos adenina, citosina,
guanina e timina. No RNA, o açúcar é a ribose e os nucleotídeos são adenina, citosina, guanina e
uracila (a uracila entra no lugar da timina).
A replicação do DNA é o processo de produção de duas cadeias de DNA idênticas de uma, e envolve
uma série de processos. Todos esses processos ocorrem durante a fase S da Interfase do ciclo celular
ou divisão celular. É um processo de consumo de energia e principalmente três enzimas principais
conhecidas como helicase de DNA, DNA polimerase e DNA-ligase envolvidas na regulação desse
processo. Primeiro, a helicase de DNA desmantela a estrutura de dupla hélice da cadeia de DNA
rompendo as ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas das cadeias opostas. Este
desmantelamento começa a partir do fim da cadeia de DNA e não do meio. Portanto, DNA helicase
pode ser considerado uma exonuclease de restrição. Depois de expor as bases nitrogenadas do DNA
de cadeia simples, os nucleotídeos correspondentes são dispostos de acordo com a sequência de
base e as respectivas ligações de hidrogênio são formadas por enzima DNA polimerase. Este
processo particular ocorre em ambas as cadeias de DNA. Finalmente, as ligações fosfodiéster são
formadas entre nucleótidos sucessivos, para completar a cadeia de DNA usando enzima DNA ligase.
No final de todas essas etapas, duas cadeias de DNA idênticas são formadas a partir de uma única
cadeia de DNA mãe.
A transcrição - mesmo no caso em que a estrutura do DNA se replica, chega um momento em que
as células precisam de novas informações para se desenvolverem. Nestes casos, o que acontece é
que informações saem do genoma do DNA para formar novos mRNAs, responsáveis por dar
continuidade ao funcionamento do desenvolvimento da célula. A partir de pequenas informações
que o RNA coleta, ele consegue manter a originalidade das informações do DNA, apenas
necessitando transcrevê-las para formar então novas correntes. A enzima que serve para pegar
estas informações e continuar desenvolvendo é a RNA polimerase, que atuará em um
desenvolvimento semelhante ao desenvolvimento das cadeias de DNA, o que influenciará na hora
em que estas enzimas se desenvolverem o bastante para originar novas cadeias. Ao se desenvolver
em novas células, o RNA utilizará seu código original junto a novas enzimas promotoras, que
pegarão a característica básica do RNA e moldaram as cadeias de acordo com suas necessidades,
mas sempre preservando seu código original. Isso é importante principalmente no desenvolvimento
de órgãos, pois apenas células semelhantes darão origem a membros saudáveis.
Tradução - longe da cadeia de DNA original, ribossomos livres estão à procura de novos códigos de
RNA para se juntar. Várias proteínas e aminoácidos terão influência no processo todo, mas como as
cadeias de DNA destas enzimas são diferentes da original, é preciso alguma enzima que traduz as
informações centrais da cadeia de DNA para que as proteínas e os aminoácidos conseguem traduzi-
las. A partir de uma molécula mRNA já processada, as informações são levadas até o citoplasma,
região distante do DNA original, onde existem novos ribossomos com informações diferentes que
também precisam ser traduzidas: os tRNAs. Quando o mRNA e o tRNA se encontram, ocorre uma
fusão de informações, onde o código original do DNA se junta a novos conteúdos para originar novas
cadeias de informações. Acontece que estas informações serão então processadas de maneira igual,
o que levará ao desenvolvimento parelho das cadeias de informações traduzidas de duas fontes
diferentes, dando origem a novas correntes de DNA que darão continuidade ao processo de
desenvolvimento da vida dentro deste ciclo de desenvolvimento, replicação e tradução das
informações do DNA.
8.Quantas fases possui o ciclo celular, descreva o que acontece em cada etapa?
O ciclo celular possui duas fases , interfase e mitose. Interfase- A interfase é a fase mais longa do
ciclo celular e divide-se em três etapas: G1, S e G2.
• G1: nesta etapa, conhecida como “primeiro intervalo”, ocorre a síntese de proteínas e RNA. O
tempo de duração dela é o mais variável entre os diferentes tipos celulares;
• S: nessa etapa, conhecida como “síntese”, ocorre a divisão do material genético. Essa é a fase mais
longa da interfase;
• G2: nessa etapa, conhecida como “segundo intervalo”, ocorre a síntese de proteínas, como a
tubulina, que formará os microtúbulos do fuso mitótico, e RNA. No entanto, isso acontece em menor
quantidade do que na etapa G1. O período de duração dessa etapa é proporcional ao da G1. É
importante destacar que durante todas as etapas da interfase estarão ocorrendo a síntese de
proteínas e a produção das estruturas celulares.Algumas células não passam pelo processo de
divisão celular, diz-se, então, que essas células permanecem em uma etapa G1 prolongada ou etapa
G0. Mitose-Na mitose ocorre a formação de duas células-filhas idênticas à célula parental.
• Telófase: nessa etapa, ocorre a formação dos núcleos celulares e seus envoltórios; os nucléolos
reaparecem; os microtúbulos do fuso desaparecem; e os cromossomos tornam-se menos
condensados. Ao final dela, a mitose está completa.
9.Quem são os responsáveis por realizarem o controle do ciclo celular, e como isso ocorre?
O sistema de controle do ciclo celular ocorre pela ação de diferentes moléculas. Nele há pontos de
verificação, em que sinais permitem que a célula pare ou dê continuidade ao ciclo. São descritos três
principais pontos de verificação:
Alguns procedimentos básicos são realizados para isolar e purificar o DNA. São eles:
Etapa de Lise – o primeiro passo consiste em realizar a lise (quebra) da célula para expor o DNA.
célula. Isto normalmente é feito utilizando soluções detergentes e por centrifugação. As etapas de
lavagem removem estes resíduos contaminantes, restando apenas a membrana com o DNA.
Etapa de Eluição – por fim ocorre a liberação dos ácidos nucléicos (DNA/ RNA) da membrana. Isto
Consiste em fazer cópias de DNA “in vitro”, usando os elementos básicos do processo de replicação
natural do DNA.
15.Quais são os principais componentes de essenciais para a realização do PCR?
- Template de DNA
16.Quais são as principais etapas do PCR e o que acontece em cada uma dessas etapas?
Desnaturação (96°C): Aquece fortemente a reação para separar, ou desnaturar, as fitas de DNA. Isso
proporciona um molde de fita simples para a próxima etapa.
Anelamento (55 - 65°C): Resfria a reação para que os primers possam se ligar às suas sequências
complementares no DNA molde de fita simples.
Extensão (72°C): Eleva a temperatura da reação para que a Taq polimerase estenda os primers,
sintetizando novas fitas de DNA.
Essa enzima permite uma condição única, pois a transcrição ocorre, naturalmente, no sentido de
Quanto mais concentrado o gel, mais fechado é a sua malha, portanto a partícula terá mais
dificuldade em atravessá-la