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Resumo
Com esse experimento busca compreender e determinar o campo eletrostático gerado por uma configuração
de corpos que tanto podem ser condutores mantidos em potenciais definidos quanto dielétricos. É esperado desenvolver
tais conceitos através de medidas experimentais dos potenciais elétricos em diferentes pontos de uma solução
eletrolítica na qual se monta uma configuração de eletrodos ou dielétricos semelhante à configuração que se quer
estudar. Esse sistema com os corpos em solução eletrolítica simula o sistema de interesse original com os corpos em
ar, no qual seria mais difícil fazer medições. A partir de daquelas medidas se podem determinar o potencial e o campo
elétrico na região com eletrólito.
Palavras chave: Potencial elétrico, equipotenciais, experimentos,
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dispõe o campo elétrico no espaço faremos isso que B coincide com A, ou seja, no limite em que a distância
indiretamente. Vamos medir potenciais. Para compreender d tende a zero, obtemos o campo elétrico num ponto. Em
a relação entre o potencial e o campo elétrico, analisemos uma dimensão o campo elétrico será:
primeiramente a situação em uma única dimensão, ao 𝑉(𝑥 + 𝑑) − 𝑉(𝑥)
𝐸⃗ (𝑥)= lim − 𝑑̂
longo de uma reta. 𝑑→0 𝑑
(4)
2
3 Experimento 4.1 Capacitor com placas paralelas
1. Monte a cuba eletrolítica conforme a figura 1 Inicialmente foi montado um esquema conforme
a figura 2, de modo a compreender e estudar as linhas de
campo e equipotenciais em um capacitor de placas
paralelas, onde também foi encontrada a intensidade do
L1
1
L2
1
campo elétrico.
Figura 2 Figura 1
4. Análise e discussão
3
A variação da distância é medida em relação ao intensidade do campo elétrico, como é mostrado na
∆𝑉
Essas diferenças nos valores podem estar 𝐸 = ⸫ ∆𝑉= 𝐸 ∗ ∆𝑑 (10)
∆𝑑
associadas principalmente a dois fatores a deficiência da
visão humana na coleta dos dados e ao formato inconstante O sinal negativo na equação 5 depende apenas do
das placas, que por serem fios de cobre estavam um pouco sentido em que as medidas são feitas por isso ele foi
tortos, a oxidação do cobre devido ao meio salino pode ter ocultado da equação que foi trabalhada.
influenciado também apesar de que o experimento ter sido
Associando a equação 10 com a equação geral da
executado de forma rápida para minimizar essa
reta encontra-se que o coeficiente angular a da reta traçada
interferência.
no programa SciDaVis equivale ao valor da intensidade do
Com os dados da tabela 1, foi construído o gráfico campo elétrico entre as placas e que o coeficiente linear b ,
1 no programa Microsoft Office Excel, que relaciona essa demonstra algum erro sistemático da medida que desloca
variação da d.d.p. com a variação da distância, dizendo que todos os dados da origem:
a razão das mesmas representa a
∆𝑉= 𝐸 ∗ ∆𝑑 → 𝑌 = 𝑎 ∗ 𝑋 + 𝑏
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Assim tem-se que o valor para intensidade do Essa montagem permite ver a propagação radial
campo elétrico com seu erro é: das linhas de campo elétrico e o como suas equipotenciais
se comportam, sempre perpendicularmente as linhas de
𝐸 = (6,05 ± 0,05) 𝑣/𝑚
campo, vide anexo 2.
Figura 3 Figura 4
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2. Walker, J. Halliday/Resnick Fundamentos da
Física, Capítulo 22 Campos Elétricos e capítulo 24
Potencial Elétrico. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
v. 3. Young, H.;
3. Freedmani, R. Sears/Zemansky Fí- sica III:
Eletromagnetismo. Capítulo 21 Carga 5 Elétrica e
Campo Elétrico e capítulo 23 Potencial Elétrico. 12
ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
v. 3.
5 Conclusões
Este experimento permitiu visualizar as linhas
força de campos elétricos produzidos por uma diferença de
potencial em um meio condutor para montagens com
placas paralelas, fonte de ponta e anel de guarda e um
dipolo de cargas pontuais, de modo a permitir analisar o
comportamento das linhas equipotenciais nas diferentes
montagens, percebendo que as representações da
disposição dessas linhas como é mostrado nos livros,
ocorre também na realidade. Em especial para a montagem
com placas paralelas foi possível encontrar um valor para
o gradiente de campo elétrico no interior das placas que
apesar das numerosas fontes de erro teve seu valor médio
muito bom, cerca de (6,05±0,05) v/m.
6 Referências bibliográficas
1. Loyd, David H. Physics laboratory manual. 3 ed.
Belmont: Thomson Books/Cole, 2008.
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ANEXO 1
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ANEXO 2
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ANEXO 3
Dipolos de cargas pontuais
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