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e
Geologia
11º
Ano
Tópicos
abordados:
-‐ Biologia
-‐ Sistemá<ca
dos
seres
vivos
-‐ Sistemas
de
classificação
-‐ Diversidade
de
critérios
-‐ Hierarquias
das
categorias
taxonómicas
-‐ Nomenclatura
-‐
regras
básicas
-‐ Os
reinos
da
vida
-‐ Sistema
de
classificação
de
WhiKaker
-‐ Geologia
-‐ Ocupação
antrópica
e
problemas
de
ordenamento
-‐ Bacias
hidrográficas
-‐ Zonas
costeiras,
<pos
de
litoral;
-‐ Obras
de
intervenção
a
nível
da
costa;
-‐ Esporão
e
quebra
mar;
-‐ Zona
de
vertente:
perigos
naturais
e
antrópicos;
-‐ Processos
e
materiais
geológicos
importantes
-‐ Rochas
sedimentates:
-‐ Minerais;
-‐ Propriedades
Usicas
e
químicas;
-‐ Formação
de
rochas
sedimentares:
-‐ Sedimentogénes:
-‐ Meteorização
e
erosão
(Usica
e
química);
-‐ Transporte;
-‐ Sedimentação.
Biologia
Ao
longo
dos
séculos
foram-‐se
desenvolvendo
várias
formas
de
classificação
dos
seres
vivos.
Em
primeira
análise
diríamos
em
termos
prá<cos.
E
é
verdade.
Inicialmente
os
seres
vivos
eram
classificados
de
acordo
com
o
seu
valor
prá<co.
Por
exemplo,
os
homens
dividiam
os
seres
vivos
em
comes]veis
e
não
comes]veis.
Isto
é
classificar,
ou
seja,
atribuir
categorias
de
acordo
com
determinados
critérios.
Em
termos
dos
seres
vivos,
surgiu
uma
ciência
a
que
se
dá
o
nome
de
Sistemá-ca,
que
é
responsável
pelo
estudo
dos
seres
vivos
e
das
suas
caracterís<cas.
Mas
a
taxonomia
é
que
se
encarrega
da
classificação
e
nomenclatura
dos
seres
vivos.
Dizemos
que
Lineu
foi
o
pai
da
taxonomia,
visto
que
foi
ele
quem
iniciou
oficialmente
esta
ac<vidade,
classificando
um
número
muito
grande
de
seres
vivos,
tendo
em
mente
critérios
muito
semelhantes
aos
actuais.
Existem
vários
<pos
de
classificações,
de
acordo
com
os
critérios:
-‐ Carácter
-‐ Prá-co
-‐
de
carácter
meramente
prá<co;
-‐ Racionais
-‐
resultantes
de
critérios
fixos:
-‐ Está<cas/dinâmicas:
-‐ Horizontais
-‐
classificação
está<ca
(ligadas
ao
fixismo)
-‐ Pormenor
da
classificação:
-‐ Ar-ficiais
-‐
mais
an<gas
e
gerais;
-‐ Naturais
-‐
mais
recentes
e
pormenorizadas;
-‐ Ver-cais
-‐
classificações
dinâmicas
(ligadas
ao
pós-‐darwinismo);
caracterís<cas
das
árvores
filogené-cas.
Actualmente,
e
a
par<r
de
Lineu,
dizemos
que
os
sistemas
de
classificação
se
encontram
numa
hierarquia,
visto
que
as
várias
categorias
“encaixam”
umas
nas
outras.
Estas
categorias
são
o
reino,
filo
(divisão),
classe,
ordem,
família,
género
e
espécie.
Existem
ainda
classificações
intermédias
com
a
subespécie,
mas
menos
usadas.
Uma
espécie
corresponde
a
um
grupo
de
indivíduos
que
tem
a
capacidade
de,
entre
si,
gerar
descendência
fér<l.
E
este
é
a
única
classificação
verdadeiramente
que
temos!
Todas
as
outras
categorias
são
meramente
convencionais
(conseguimos
dar
exemplos
delas,
e
descrever
as
caracterís<cas
de
cada
uma,
mas
não
defeni-‐la).
Ao
longo
do
tempo,
surgiram
vários
reinos.
Inicialmente
começou
por
se
dividir
em
plantas
e
animais.
Hoje,
seguindo
a
classificação
de
WhiKaker
de
1969,
existem
5
reinos
diferentes:
-‐ Reino
Plantae
-‐
plantas;
-‐ Reino
Animalia
-‐
animais;
-‐ Reino
Fungi
-‐
fungos;
-‐ Reino
Pro/sta
-‐
pro<stas
(seres
unicelulares
eucariontes);
-‐ Reino
Monera
-‐
monera
(seres
unicelulares
procariontes).
WhiKaker
basou-‐se
nos
níveis
de
organização
celular
(dividindo
eucariontes
de
procariontes),
nos
<pos
de
nutrição
(autotróficos
ou
heterotróficos)
e
nas
interações
com
os
ecossistemas
(produtores,
consumidores,
decompositores).
Geologia
O
ordenamento
do
território
por
vezes
causa
alguns
problemas,
ou
situações
de
risco.
Uma
bacia
hidrográfica
corresponde
a
todos
os
rios
menores
que,
de
alguma
forma,
vão
ter
a
um
rio
principal.
Ao
conjunto
de
bacias
hidrográficas
de
uma
região
damos
o
nome
de
rede
hidrográfica.
O
leito
de
um
rio
é
o
espaço
que
pode
ser
ocupado
pelas
águas.
Existem
vários
<pos
de
leitos,
de
cheias,
normal
ou
de
es<agem.
Num
rio
ocorre
um
processo
a
que
damos
o
nome
de
sedimentação.
Os
rios,
quando
mais
perto
da
nascente,
mais
força
possuem.
Isto
significa
que
mais
perto
da
nascente
há
uma
grande
tendência
para
a
erosão
e
a
meteorização
ocorrer.
Depois
inicia-‐se
o
transporte
dos
sedimentos
e
por
fim
estes
assentam,
e
consolidam,
formando
rochas
sedimentares
consolidadas.
A
criação
de
barragens
traz
muitas
vantagens
em
termos
de
armazenamento
de
água,
no
entanto
em
termos
da
fluidez
natural
do
rio,
as
barragens
são
barreiras
à
passagem
de
sedimentos.
O
que
é
que
ocorre?
Acumulação
na
albufeira
da
barragem
de
sedimentos;
erosão
intensiva
a
montante
da
barragem.
A
exploração
abusiva
das
areias
também
pode
ter
consequências
trágicas
a
nível
de
um
rio.
As
zonas
costeiras
também
apresentam
muitos
problemas.
A
erosão
que
ocorre
ao
nível
da
costa
(as
marés),
sempre
no
mesmo
local,
faz
com
que
se
forem
arribas,
que
ao
desabar
formam
a
plataforma
de
abrasão
(zona
mais
baixa
cons<tuída
por
restos
dos
detritos).
Existem
no
entanto
muitas
formas
de
deposição
dos
sedimentos,
pelo
que
surgem
muitas
formas
diferentes
de
costa,
com
vários
relevos:
praia
(deposição
directa),
baía,
res-nga
(forma
uma
península),
tômbolo
(liga
uma
praia
a
uma
ilha)
ou
ainda
ilha-‐barreira
(acumulação
de
areia
paralela
à
costa).
A
construção
de
obras
a
nível
da
costa,
como
esporões
ou
quebra-‐mares,
são
algumas
soluções
para
a
resolução
de
problemas
como
a
deposição
de
areias
em
locais
mais
desejados,
no
entanto
uma
análise
muito
rigorosa
deve
ser
realizada
antes
de
avançar
para
estes
projectos
complexos.
Para
além
das
zonas
costeiras,
as
zonas
de
vertente
também
representam
um
perigo.
Os
movimentos
de
massa
normalmente
associados
às
zonas
de
vertente,
mas
também
possivelmente
a
zonas
de
arribas,
consistem
em
deslocamentos
de
grandes
volumes
de
materiais.
Apesar
das
forças
de
resistência
por
vezes
apresentadas
pelas
encostas,
um
movimento
de
massa
pode
ocorrer
assim
que
estas
forças
deixam
de
ser
suficientes
para
suportar
estas
“massas”
(exemplo:
maior
peso;
redução
das
forças,
maior
humidade).
A
u<lização
de
técnicas
como
a
pregagem
cons<tui-‐se
como
um
bom
método
para
evitar
estes
deslocamentos,
assim
como
a
colocação
de
redes
protectoras.
Rochas Sedimentares
Minerais
Definir
um
mineral
é
algo
que
nem
sempre
é
fácil
de
fazer.
Dizemos
que
um
mineral,
por
definição,
é
uma
rocha
sólida
e
cristalina,
inorgânica,
de
composição
química
definida
(sempre
os
mesmos
elementos
nas
mesmas
proporções)
e
é
natural
(não
podemos
fazer
minerais
ar<ficialmente).
Os
minerais
possuem
algumas
propriedades
que
permitem
a
dis<nção
dos
vários
<pos.
Observa
o
esquema
em
baixo
para
compreenderes
melhor.
Propriedades:
-‐ Físicas
-‐ Óp<cas
-‐ Cor
-‐ Idiocromá<cos
(são
definidos
pela
cor;
a
cor
define
um
grupo)
-‐ Alocromá<cos
(não
apresentam
cor
constante)
-‐ Risca
ou
traço
(como
reagem
quando
traçados
na
porcelana)
-‐ Brilho
ou
lustre
-‐ Metálico
(caracterís<co
dos
metais)
-‐ Não
metálico
(não
apresenta
esse
brilho)
-‐ Mecânicas
-‐ Dureza
(resistência
à
risca)
-‐ Rela<va
(através
da
escala
de
Mohs)
-‐ Absoluta
(medida
segundo
A.
Rosiwal)
-‐ Clivagem
(quando,
de
uma
pancada,
resultam
fragmentos
iguais;
estrutura
semelhante)
-‐ Fratura
(quando,
de
uma
pancada,
resultam
fragmentos
diferentes;
estrutura
diferente)
-‐ Densidade
-‐ Absoluta
(calculada
através
da
razão
m/v)
-‐ Químicas
-‐
através
de
testes
químicos,
como
por
exemplo,
a
efervescência
para
a
calcite.
Nota: um nome de um mineral, em regra, termina em “ite”, ao invés de uma rocha, que termina em “ito”
Existem
várias
etapas
na
formação
das
rochas
sedimentares,
a
erosão
e
meteorização,
o
transporte,
a
sedimentação
e
a
diagénese.
Erosão e meteorização
A
meteorização
corresponde
à
alteração
Usica
ou
química
que
ocorrem
nas
rochas
por
agentes
de
meteorização.
Devido
a
estas
alterações,
os
materiais
ficam
mais
expostos
à
erosão,
que
os
remove
do
local
onde
estão,
quer
pela
acção
da
gravidade
quer
pela
acção
dos
agentes
erosivos.
Existem
dois
<pos
de
meteorização,
a
Qsica
e
a
química.
Enquanto
que
a
Usica
corresponde
a
fenómenos
Usicos,
como
a
crioclas-a
(água
penetra
nos
poros
das
rochas,
separando
as
partes),
a
química
corresponde
a
fenómenos
químicos,
como
a
hidrólise.
Observa
o
esquema
seguinte
que
corresponde
aos
<pos
mais
importantes
de
meteorização,
quer
Usica
como
química.
Meteorização:
-‐ Física
-‐ Crioclas-a
-‐
água
penetra
nas
rochas,
exercendo
pressão,
forçando
a
separação;
-‐ Ac-vidade
biológica
-‐
as
raízes
que
fazem
pressão
nas
rochas,
abrindo
fendas;
-‐ Acção
mecânica
do
vento
e
da
água
-‐
força
do
vento
e
da
água,
a
embater
nas
rochas;
-‐ Esfoliação
-‐
separação
das
rochas
segundo
superUcies
planas
ou
curvas;
-‐ Dilatação
e
contracções
térmicas
-‐
devido
à
temperatura,
a
rocha
contrai
ou
dilata,
formando
diaclases.
-‐ Química
-‐ Hidrólise
-‐
reacções
de
alteração
química
que
ocorrem
com
a
presença
de
água;
-‐ Oxidação
-‐
devido
ao
oxigénio,
as
rochas
oxidam;
-‐ Carbonatação
-‐
os
calcários
são
destruídos
devido
a
reacções
de
carbonatação;
ex.:
CaCO3
+
H2CO3
-‐>
Ca
+
2(HCO3)
A
meteorização
depende
da
estabilidade
dos
materiais
(materiais
estáveis
sofrem
menos;
instáveis
mais).
Transporte e sedimentação
Quando
o
agente
de
transporte
perde
energia,
os
detritos
tendem
a
depositar,
sedimentando.
Desta
sedimentação
formam-‐se
estratos,
estratos
esses
que
se
organizam
de
acordo
com
alguns
princípios,
como
o
da
horizontalidade
inicial.
Em
relação
a
um
determinado
estrato,
o
que
lhe
antecede
é
o
muro
e
o
que
lhe
precede
é
o
tecto.