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Pargo
• Ápice em 1967, com 4.862 t. A partir desse ano, a produção nestas áreas passou a
diminuir até atingir um total de 1.008 t ano, em 1970;
• Novo período de crescimento dos desembarques até 1978; no ano de 1997 foi
alcançada a máxima produção anual de 6.589 t para todo o período de pesca do pargo
ao longo da costa norte e nordeste brasileira;
REPRODUÇÃO
• Principal época de desova do pargo ocorre nos meses de dezembro a março nos bancos
oceânicos.
• Os ovos e larvas são trazidos pela corrente das Guianas até a área de criação, próximo a foz
do Rio Amazonas na costa norte do Brasil .
Área de Pesca
• Dividiram a área de pesca do norte e nordeste para a espécie em quatro sub-áreas.
• Totalizando 16.733 indivíduos medidos em seu comprimento total (CT). Esses indivíduos
variaram entre as classes de 25 a 103 cm para o ano de 1999 e 13 a 112 cm para o ano de
2000.
MIGRAÇÃO
• O circuito migratório do pargo foi sugerido por Ivo & Hanson (1982) considerando as
duas hipóteses definidas pelos autores para diferenciação dos estoques.
• Outra possibilidade é influencia das altas temperatura da região, que pode interferir no seu
desenvolvimento gonadal. Ou ainda, por se tratar de estimativas de dados provenientes de
estoques distintos, pois segundo Ivo & Hanson (1982) corroborado por Salles (1997), o
estoque da costa norte apresenta comprimento médio menor do que o estoque do nordeste.
Resultados
PROPORÇÃO SEXUAL:
Período de desova
• A ocorrência de indivíduos imaturos ao longo de todo período estudado pode se dar pela
ação do esforço de pesca, modificando a estrutura da população ou ainda pela atuação
da frota artesanal em águas mais rasas e próximas a costa, coincidindo com a área de
alimentação dos jovens. Ximenes & Fontele-Filho (1988) já apontavam modificações na
estrutura da população no período de 1967 a 1987 em decorrência do esforço de pesca,
que refletiu no aumento da participação do estoque jovem nas capturas.
• Ivo & Hanson (1982) indica a área próxima a desembocadura do Rio Amazonas
como área de alimentação dos jovens e que pargos capturados nessa área são
geralmente menores do que as outras áreas.
• Provavelmente, esse tipo de desova contínua pode estar atrelada a grande área
de ocorrência do pargo, que propiciou o estabelecimento de distintos períodos
de desova por diferentes autores (Monteiro e Barroso, 1963; Almeida, 1965;
Fonteles-Filho, 1969;
CONCLUSÕES
• O pargo é um peixe de vida longa e de crescimento lento com desova contínua e periódica.