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INTRODUÇÃO A
PISCICULTURA
¨ PISCICULTURA
A piscicultura originou-se na China a cerca de 4 mil anos. Neste país, a população
observava peixes no ambiente natural e, através destas observações, surgiu a ideia
de construir viveiros para aprisionar os peixes e criá-los. Assim, surgiram os primeiros
cultivos de peixes em cativeiro.
Para produzir, é necessário que o produtor tenha alevinos de boa qualidade, produtos
químicos para fertilização dos tanques e rações de boa qualidade, produzidos com
especificidade de cada espécie cultiva. É necessário também que os produtores
tenham mercado para fornecer o seu produto, tenham assistência técnica e
assistência financeira.
Em Moçambique, a actividade piscícola foi iniciada em 1952 tendo evoluído nos anos
seguintes a ponto de em 1965 ser praticada em todo o território. A construção de
represas na Zambézia, em Nampula e em Manica deu um importante impulso à
actividade piscícola em especial à produção de Tilápia. Na década de 60 as
autoridades governamentais de Moçambique, definiram como objectivo fundamental,
na área da piscicultura, o repovoamento piscícola de albufeiras, lagos e reservas
naturais de água doce e construíram as estações de Umbelúzi, Sussundenga e
Chókwé para apoiar as entidades envolvidas na piscicultura.
Estudos feitos revelaram que Moçambique tem um grande potencial para a prática da
piscicultura e estimaram em 62.692 km2 a área adequada a esta actividade. O
governo moçambicano considerou a piscicultura de água doce importante e definiu
as regiões prioritárias para a realização desta actividade. A prática da piscicultura
permite uma elevada produção de peixe em pouco espaço e a baixo custo. Porém,
para alcançar um bom rendimento o piscicultor deve estar atento ao estado sanitário
dos peixes e tomar medidas profiláticas no intuito de evitar a ocorrência de doenças.
As infecções em piscicultura podem resultar em elevada mortalidade, redução de
crescimento e perda de valor comercial dos peixes, acarretando desta forma prejuízos
económicos elevados para o piscicultor.
¨ Critérios económicos
Preço a ser obtido pelo produto; Custo de construção e adequação dos viveiros para
cultivo da espécie; Estimativa do custo de produção por Kg de peixe;
Tempo previsto para o retorno do capital investido.
¨ Critérios biológicos
Facilidade de reprodução e de cultivo (o ideal é que o ciclo de vida da espécie possa
ser controlado em cativeiro);
Rápido crescimento
Solo adequado;
O primeiro passo para quem deseja criar peixes como actividade comercial, é
conhecer as espécies com potencial para a comercialização.
O salmão nasce nos rios, após um período de crescimento, deslocam-se para o mar
onde permanecem durante quatro anos. Reproduzem-se no rio entre Outubro e
Agosto.
¨ Solo
Os solos ideais são os argilosos impermeáveis, deve-se evitar solos arenosos,
impróprios
¨ Água
É condição indispensável para a piscicultura que se tenha água em quantidade e em
Parâmetros físico-químicos
Temperatura
Transparência
Turbidez
pH (potencial Hidrogeniónico)
¨ Construção de viveiros
Antes de iniciar um cultivo, os viveiros devem ser adequadamente preparados para
poderem receber os peixes. A construção deve ser precedida por um projecto de
engenharia como o devido levantamento da terra e da disposição dos viveiros. Deve-
se também aproveitar a forca de gravidade para traçar os canais de escoamento de
água. A preparação dos viveiros envolve uma série de procedimentos que devem ser
observados para que se consiga atingir os níveis esperados de produtividade. Esses
procedimentos envolvem basicamente: Esvaziamento e secagem dos viveiros;
Desinfecção; Aplicação de calcário; Oxidação da matéria orgânica e fertilização.
Sempre que possível deve-se optar por viveiro de forma rectangular.
§ Caracterização do cultivo
§ Sistemas de produção
São vários os sistemas utilizados para produção de peixes, desde os mais simples,
denominados extensivos, até os mais produtivos, conhecidos como superintensivos,
além dos sistemas intermediários. Para a escolha de um sistema de produção, devem
ser levados em consideração vários aspectos, principalmente as condições
ambientais, financeiras e a disponibilidade de insumos e tecnologia.
orgânica, oriunda dos restos de ração e fezes dos peixes. Essa decomposição leva à
diminuição do oxigénio e liberação de substâncias tóxicas na água.
o Tanque-rede
o Raceway
o Densidade de estocagem
O número de peixes que poderá ser colocado nos viveiros dependerá de vários
factores como: tipo de viveiro (viveiro de alevinagem ou de engorda); tamanho do
viveiro; o sistema de produção que será utilizado (monocultivo, policultivo ou
consorciamento); experiência do produtor; ciclo de produção; qualidade e quantidade
de água disponível; tamanho exigido pelo mercado.
o Alimentação
Reprodução e
Gametogénese
INDUÇÃO REPRODUTIVA
Indução Reprodutiva
Resumo:
Para que uma espécie complete sua atividade reprodutiva algumas vezes se faz
necessário aplicar uma substância indutora à desova. Algumas espécies como o
dourado, o peixe gato, só se reproduzem em cativeiro através de estímulo hormonal.
No peixe, principalmente quando os fatores ambientais para o cultivo não são os mais
favoráveis, no que diz respeito a espermatogênese (em machos) e mais
delicadamente à ovogênese (em fêmeas) é comum a maturação do ovócito não
acontecer, ou apenas parte da gônada estar com ovócitos maduros. Neste sentido,
em alguns casos é possível que a ovulação aconteça, mas não a desova, forçando a
realização da extrusão ou a externalização dos ovos com a fertilização artificial
(BALDISSEROTTO, 2002).
o hora-grau = 200-220.
Inducao Hormonal
Liberação de sêmen
quando realizada uma
massagem no abdômen
2O Passo: ANESTESIA
3O Passo: BIOMETRIA
Obtendo as medidas de
comprimento total e peso dos
reprodutores é possível realizar o
cálculo do Fator de Condição
Corporal (FC), método que
garante maior acurácia na escolha
dos reprodutores, calculado pela
seguinte fórmula:
Exemplo: Se uma fêmea de Tilapia tiver 100 gramas de peso corporal, a quantidade
de hormônio utilizada será:
X --- 100 g
X= 0,5 mg
#: Isso significa que 0,5 mg de hormônio natural deve ser administrado na fêmea
dividido em duas doses (primeira 10% e a segunda 90%)
6O Passo: INDUÇÃO
Pode-se realizar um ponto cirúrgico no poro urogenital da fêmea, para que as desovas
aconteçam no momento desejado.
7O Passo: HORA-GRAU
A hora-grau já definida para espécies tropicais de desova total fica entre 180 a 220
HG. Em água com temperatura de 28O C, tem-se que:
8O Passo: DESOVA
-Seminatural: os machos e as
fêmeas, previamente induzidos
hormonalmente, são colocados
juntos no mesmo ambiente e
liberam os gametas de forma
natural. Após os espermatozoides fertilizarem os óvulos, os ovos podem ser
transferidos para a incubadora ou podem permanecer no mesmo ambiente em que
estavam.
9O Passo: INCUBAÇÃO
Deve-se controlar a vazão da água e a aeração para que os ovos não fiquem parados
no fundo ou presos nas bordas da incubadora, evitando-se assim que ovos não
fecundados se fixem aos fecundados.
O viveiro que irá receber as pós-larvas deve ser previamente preparado, sendo
necessário realizar
o Manejo de secagem
o Desinfecção
o Correção do ph
o Adubação.
O transporte das pós-larvas para o viveiro deve ser realizado nas horas mais frescas
do dia, podendo ser realizado em sacos plásticos com um terço de água e dois terços
de oxigênio ou em caixas de transporte com sistemas de oxigenação externo.
No início da larvicultura, é ideal que se forneça alimento vivo para promover maior
disponibilidade de nutrientes e assim, possibilitando um rápido desenvolvimento das
estruturas digestórias nesses peixes.
Na maioria dos casos, a adaptação para o alimento artificial (ração), deve ser
realizada gradativamente, até que o peixe consuma apenas a ração fornecida
A maioria dos peixes eclode sem o completo desenvolvimento do trato digestório. Por
exemplo, pode não ter a boca conectada com o esôfago e estômago.
Muitas espécies, mesmo que não sejam carnívoras na vida adulta, praticam
canibalismo durante a fase de pós-larva, fator esse que dificulta a sua produção
comercial, sendo necessário um manejo mais rigoroso e voltado para a rápida
adaptação desses peixes ao consumo de ração. Como as pós-larvas não armazenam
gordura, a ração fornecida precisa conter altas proporções de proteína.
Assim que acontece a eclosão das larvas, que segundo Sato (2003) ocorre
aproximadamente 18 horas após a fecundação a uma temperatura de 26oC para
larvas de surubim, faz-se necessário tomar todos os cuidados necessários com as
larvas recém eclodidas, desde medidas que evitem a exposição das mesmas a
iluminação excessiva, pois o foto-período pode influenciar futuramente o
desempenho produtivo da espécie, até medidas profiláticas caso necessário
(CESTAROLLI, 2005). É necessário que se tenha bastante disciplina e rigor, quanto
à frequência e quantidade de alimento a ser fornecido para as larvas e pós-larvas,
pois isto é um dos fatores que evitarão o canibalismo em larga escala entre elas, ou
seja, a simples alteração na disponibilidade de alimento (FURUSAWA,2002).
CARACTERIZAÇÃO DO
AMBIENTE AQUÁTICO
¨ ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
Os ecossistemas aquáticos são os que abrangem os ambientes de água. Eles
incluem desde um pequeno corpo de água até os oceanos.
o Temperatura
o Salinidade,
o Movimentação da água,
o Profundidade e
o Incidência de raios solares.
o Zona litoral: região entre os limites das marés, ficando exposta periodicamente.
o Zona nerítica: região do mar sobre a plataforma continental que se estende até
200 m de profundidade, sendo iluminada pela luz solar.
o Zona oceânica: região entre 200 a 2000 m de profundidade, não há iluminação
da luz solar e os animais tornam-se mais escassos.
o Zona bêntica: corresponde ao fundo do mar habitado por algumas espécies.
o Zona fótica: região que recebe luz do sol suficiente para a fotossíntese dos seres
produtores aquáticos.
o Zona afótica: região sem incidência de raios solares e habitada apenas por seres
heterotróficos.
o Zona úmida ou alagados: áreas de solo saturado com água e que abrigam uma
vegetação característica. São exemplos os pântanos e brejos. Quando associado
ao ambiente marinho temos o mangal.
o Zona lêntica: áreas de água com pouco fluxo ou paradas, como lagos, lagoas,
poças e reservatórios subterrâneos.
o Zona lótica: área com água doce corrente a exemplo dos rios, córregos e riachos.
PARÂMETROS FÍSICO
QUÍMICOS DA ÁGUA
A SEREM OBSERVADOS
NA PISCICULTURA
§ FÍSICOS:
o Temperatura
o Cor
o Turbidez
o Visibilidade e Transparência
§ QUÍMICOS:
o pH (potencia Hidrogenionico)
o Alcalinidade
o Dureza
o Oxigênio Dissolvido
o Amônia
¨ FÍSICOS
A temperatura da água é um dos fatores mais importantes nos fenômenos biológicos
exigentes em um viveiro. Todas as atividades fisiológicas dos peixes (respiração,
digestão, excreção, alimentação, movimentos) estão intimamente ligadas à
temperatura da água. Quanto mais alta a temperatura, maior a atividade dos peixes
e conseqüentemente, maior o consumo de oxigênio.
Obs : No inverno, deve-se colocar menos adubo, pois a temperatura baixa, diminui o
metabolismo das bactérias e elas não conseguem degradar (desmanchar) o esterco.
Este acaba se acumulando no fundo, trazendo problemas quando a temperatura
voltar a subir.
o Cor
A água que apresenta cor verde é mais indicada para a criação de peixes como as
carpas e as tilápias, pois demonstra a existência de elementos básicos para a
manutenção da vida aquática. As colorações azuladas ou azul- esverdeadas indicam
também boa produtividade.
Já, águas cristalinas indicam, basicamente, uma baixa produtividade do viveiro. Estas
águas devem ser corrigidas para que os peixes encontrem alimento. Isto se faz
através da adubação ou fertilização.
o Turbidez
As águas turvas não prestam a aqüicultura. Portanto, quanto mais turva a água,
menos indicada será para a criação de peixes, pois impede a penetração de luz solar
e conseqüentemente o desenvolvimento do fitoplâncton (microvegetais que vivem na
água e que lhe dá cor verde). Consideram-se águas turvas as águas cor de barro.
o Visibilidade ou Transparência
O raio solar (luz) é a fonte de energia essencial para todos os seres vivos,
especialmente para as plantas cIorofiladas (principalmente as algas), que produzem
oxigênio através da fotossintese.
¨ QUÍMICOS
§ pH
§ Alcalinidade
Indica a presença de sais minerais dissolvidos 3na água tais como os carbonatos
(CaCO ) e Bicarbonatos (HCO ), medidos em mg/L. Se ao analisar a água forem
e3ncontrados valores entre 20 e 300 mg/L de Alcalinidade, isso indica boas
quantidades daqueles sais minerais para a piscicultura orgânica (ajudam na formação
do Plâncton).
* mg/L=ppm.
§ Dureza
¨ CALAGEM
Tipos de materiais para Calagem
O Calcário agrícola não leva a um alto pH, e não é perigoso aos humanos. Cal virgem
e Cal hidratada são cáusticos e elevam o pH. Estes podem irritar a pele e causar
danos aos olhos do aplicador.
§ Efeito da Calagem
Os materiais para Calagem não são muito solúveis. Geralmente estes materiais não
se dissolvem em água contendo mais de 60 mg/L de Alcalinidade Total, e é dificil
elevar a Alcalinidade Total e a Dureza Total acima de 80-100 mg/L com cal agem.
Não se deve fazer calagem à não ser quando o pH do solo está abaixo de 7 ou a
Alcalinidade Total da água é inferior a 50-60 mg/L. Viveiros da água salobra
geralmente apresentam valores de Alcalinidade Total acima de 50 mg/L, e a Calagem
não é recomendada nesses viveiros durante o ciclo de produção.
Viveiros com Alcalinidade Total abaixo de 20 mg/L respondem bem à Calagem, mas
em viveiros com tilápias e camarões, certa resposta pode ser esperada até que a
Alcalinidade Total atinja 50-60 mg/L. As doses sugeridas para aplicação de Calcário
agrícola em viveiros cheios são as seguintes:
O Calcário agrícola deve ser lançado sobre a superfície total do viveiro. Após 2 - 3
semanas, a Alcalinidade Total deve ser medida para determinar se a Alcalinidade
almejada foi atingida. Se não, mais Calcário agrícola pode ser aplicado. Se a
renovação do viveiro não ultrapassar 2 ou 3 vezes o volume do viveiro por ano, uma
aplicação pode ser adequada para vários ciclos. Entretanto, a Alcalinidade Total pode
ser verificada no início de cada ciclo para determinar a necessidade de Calagem.
A aplicação da Cal virgem ou cal hidratada em viveiros cheios de água pode elevar o
pH e matar peixes ou camarões. Quando aplicados no fundo de viveiros vazios, a Cal
virgem ou hidratada pode elevar o pH tão alto que bactérias são mortas e a
composição da matéria orgânica do solo pode ser muito retardada. O principal
benefício do uso de Cal virgem e Cal hidratada é a esterilização do viveiro. Aplicações
de 1.000 - 2.000 Kg/ha no fundo do viveiro vazio podem matar organismos
patogênicos abrigados no solo e matar peixes e outros organismos indesejados nas
depressões do fundo do viveiro onde pode restar água. A Cal virgem ou hidratada
deve ser espalhada uniformemente sobre o fundo do viveiro enquanto o solo ainda
estiver úmido.
§ Oxigênio Dissolvido
O Oxigênio é utilizado para que a energia contida nos alimentos possa liberar-se e
ser aproveitada para as funções vitais. Existem animais que, quando ocorre uma
diminuição de Oxigênio, conseguem acelerar o ritmo respiratório, compensando
assim a falta deste elemento. Mas os peixes, de um modo geral, não possuem a
capacidade de regular a respiração em função do Oxigênio presente na água. Por
isso, quando a quantidade de Oxigênio Dissolvido na água diminui, os peixes não
conseguem compensar esta diminuição, ficando prejudicados e, conseqüentemente,
debilitados.
o Quanto mais baixa for a temperatura, mais rico em Oxigênio será o meio aquático.
o Quanto mais alta for a temperatura, menor será a quantidade de Oxigênio na água.
o O ar atmosférico
o A Fotossíntese do Fitoplâncton (a principal).
§ Ar atmosférico
§ Fotossíntese
Como você sabe, as plantas utilizam o gás carbônico do ar, a água do solo e a energia
da luz solar para produzirem substâncias orgânicas. Nesse processo há o
desprendimento de Oxigênio, e esse processo é chamado de Fotossíntese.
Obs: As plantas que crescem na superficie e têm folhas fora d'água, não estão
contidas neste grupo.
Método gráfico para prever a falta de Oxigênio durante à noite nos viveiros (confonne
Boyd e outros). Ex: No caso, indica que as 04:00 horas da manhã, vai haver apenas
1 mg.L-1 de Oxigênio no viveiro. Perigo.
Ex: 2 ppm de Amônia em pH 7,0 somente 0,73 % é tóxica (0,0146 ppm). Sendo assim
o teor não é nocivo a organismos aquáticos.
§ Nitratos
§ Fosfatos
§ Eutrofização da agua
§ Consequência da eutrofização
o A eutrofização é um processo que gera efeitos graves ao ambiente aquático e
pode prejudicar também a atividade humana. Veja a seguir alguns dos
principais prejuízos desse fenômeno.
o Redução da quantidade de oxigênio dissolvido na água, o que provoca morte
de espécies aquáticas, como os peixes.
o Há alterações no pH da água.
o Há redução da biodiversidade da área afetada.
o Há aumento exagerado de algas e outras plantas aquáticas.
o Ocorre liberação de gases com odores desagradáveis.
o Surgem toxinas no ambiente aquático, as quais são produzidas por algumas
espécies de cianobactérias. Essas toxinas podem afetar a saúde humana,
podendo desencadear até mesmo a morte.
o Reduz-se o potencial recreativo do ambiente aquático.
o Reduz-se a pesca no local.
o Reduz-se a navegação e a capacidade de transporte na área.
o Há perda financeira em decorrência dos altos custos para o tratamento da
água.
§ Enxofre
O enxofre pode apresentar-se sob diversas maneiras. Dessas, as mais comuns são
o íon sulfato e o gás sulfídrico, sendo a primeira forma a mais importante para os
organismos produtores. Em condições drásticas de queda do teor de OD na água, o
gás sulfídrico formado pela ação dos decompositores, acumula-se na porção mais
profunda do viveiro causando a morte dos organismos que ocupam esta parte do
tanque.
Gás Carbônico
É um gás que apresenta uma grande importância para o meio aquático. Esse gás
pode causar problemas para a piscicultura, no entanto, seus efeitos mais deletérios
estão relacionados com problemas de asfixia que pode provocar.
CONCLUSÃO SOBRE A
IMPORTÂNCIA DE
AVALIAR OS
PARÂMETROS FISICO
QUIMICOS DA ÁGUA
QUANDO SE PRETENDE
IMPLEMENTAR A
PISCICULTURA.
De tudo o que foi dito sobre qualidade da água, fica demonstrado que a água de
aquicultura deve ser periodicamente analisada para que se possam encontrar
soluções quando os problemas começaram a aparecer ou, nem deixar com que eles
aconteçam.
Por que? Porque, em geral, quase todas as águas servem para criar peixes, mas
algumas não (raras, mas existem). Assim, a fim de evitar prejuízos futuros, chame um
técnico para fazer todas as análises necessárias, antes de fazer investimentos.