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Segundo a história da humanidade a pesca teve início nos primórdios dos tempos primitivos,
ainda no período do paleolítico. A cerca de 50 mil anos atrás existiam vestígios de arqueologia
oriunda da pesca podendo se acreditar que ela já era praticada anteriormente (FAO, 1994).
Em primeiro veio à colheita ou apanha, que consistia em cada indivíduo a pé nos lagos, ribeiros e
mares colhendo o que encontrava pelo caminho, como moluscos e peixes etc. Em seguida vieram
as lanças, os arpões e as flechas, tudo feito de forma bastante rústica, porém, já foi uma evolução
por utilizar um instrumento para a obtenção do pescado (FAO, 1994).
A Revolução Industrial proporcionou uma modernização das artes de pesca e principalmente das
embarcações, permitindo que as mesmas pudessem se deslocar mais rápido com o uso de
motores e percorressem maiores distâncias sem tanto desgaste da tripulação. Com o crescente
desenvolvimento surgiram os artefactos feitos a partir de produtos sintéticos mais leves, mais
fáceis de manusear, que ocupam menos espaço a bordo das embarcações e com diferentes formas
de aplicabilidades (FARIAS, 2016).
A pesca artesanal é considerada uma das actividades mais antigas exercidas pelo homem em
período anterior ao Neolítico, esta por sua vez proporcionou aos pescadores adquirir um vasto
conhecimento ao longo de vários séculos sobre os aspectos relacionados ao ciclo de vida das
espécies capturadas, a época de sua reprodução e a concentração de cardumes (DIEGUES,
2012).
Essa actividade representa mais de 90% da pesca de captura do mundo e dos trabalhadores do
sector pesqueiro, cerca da metade dos quais são mulheres e fornecem ao redor de 50% das
capturas mundiais de peixes. É uma valiosa fonte de proteína animal para bilhões de pessoas em
todo o mundo e frequentemente sustenta as economias locais nas comunidades costeiras e nas
que vivem nas margens de lagos e rios (GAMBA, 1994).
Em Moçambique essa actividade se desenvolve ao longo dos rios, lagos, lagoas, no interior e na
costa (Oceano Índico) com cerca de 222 mil toneladas de pescados diversos, representou cerca
de 87% da produção pesqueira global alcançada em 2013. Esta actividade é praticada ao longo
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da costa nas baías de Pemba, Beira, Inhassoro, Inhambane, Quissico e Maputo. Também é
desenvolvida nos lagos Niassa, Chiúta, na albulfeira de Cahora-Bassa, Corumana e Massingir
(MANHIQUE, 2013).
Segundo DIEGUES (2012), apesar dos esforços para registar os pescadores artesanais, a
ilegalidade nas pescarias dificultam o manejo do pescado, que pode tornar-se alvo da sobrepesca
(pesca exploratória acima da capacidade e recuperação das espécies, afectando a manutenção do
recurso pesqueiro).
A pesca artesanal é frequentemente apresentada como uma actividade caracterizada pela baixa
produtividade e taxa de rendimento. Um factor adicional de complexidades nesta categoria de
pesca são os diferentes tipos de usuários, com diferentes estratégias e conhecimentos de pesca,
bem como diferentes comportamentos sobre os locais e espécies frente aos recursos e ao
ambiente. Mais recentemente esta categoria de pesca foi ampliada não sendo empregada somente
para questões de subsistência mas também para comercialização então é necessário artes e
técnicas que serão usadas para pescar e iscas para o caso de pesca a linha e anzol (FAO, 1975)
Esta pesca utiliza meios técnicos rudimentares; é praticada na costa, nos rios e lagos. Utiliza
pequenas embarcações. O tempo de actividade pesqueira é inferior a um dia para evitar a
deterioração do pescado (MANHIQUE, 2013).
O presente relatório é a síntese de uma aula de campo realizado no dia 24 de Setembro de 2018,
na associação dos pescadores de Vilankulo, a fim de se conhecer as principais artes e técnicas de
pesca utilizadas pelos pescadores artesanais de Vilankulo, os recursos pesqueiros mais
capturados e fazer a identificação e das espécies.
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2.1.Objectivos
2.1.1. Geral
Estudar as principais artes e técnicas usadas no distrito de Vilankulo.
2.1.2. Específicos
Identificar as principais artes de pesca usadas no distrito Vilankulo;
Identificar os recursos mais capturados no distrito de Vilankulo.
Identificar e classificar as principais espécies capturadas no distrito de Vilankulo.
Contacto directo com os membros da Associação dos Pescadores de Vilankulo, onde fez-
se uma entrevista aos membros, esteve presente o presidente da associação, o técnico
mecânico, e alguns pescadores, a entrevista foi baseada em questões aleatórias.
Fotografaram-se algumas espécies capturadas pelos pescadores e foram identificadas com
auxílio do guia de campo;
Faz-se uma observação directa da rede e do barco de pesca usados pelos associados;
Como forma de compilar uma informação sólida foram feitas consultas de obras
relacionadas à pesca artesanal e as artes de pesca.
3.1.Material usado
Bloco de nota;
Caneta;
Máquina fotográfica.
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IV. RESULTADOS
4.1.Pesca no distrito de Vilankulo
De acordo com o presidente da associação dos pescadores, Sr. Rui Filipe, a pesca no distrito de
Vilankulo é vista como uma profissão, nem todos os pescadores do distrito estão associados,
porém dos anos passados para cá o número dos associados tende a aumentar, como profissão, na
associação os salários dos pescadores é dado em valor monetário. O presidente afirma ainda que
a pesca influencia na compra de todos os bens do distrito, uma vez que a maior parte dos
moradores vive na base desta e depende da pesca para gerar renda.
Rede de arrasto;
Arpão;
Linha e anzol;
Rede de emalhe;
Gaiolas;
Gamboa;
Covo.
Também é usada a técnica de mergulho com ou sem uso de artes auxiliares para captura dos
organismos.
A rede de arrasto é a arte mais usada nas actividades pesqueiras no distrito, é constituída
basicamente por uma rede rectangular onde no centro encontra-se o saco no qual são retidos os
organismos capturados, duas cordas, uma que leva as bóias (16mm e outra corda leva os
chumbos (leva de 14/16mm) que podem pesar de 350g até 0.5kg em redes grandes. São usados
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dois tipos de bóias, bóias de cortiça para facilitar a flutuabilidade da rede e a plástica para
sinalização. A malhagem das redes normalmente usada é de 3 a 6 mm.
Para ser lançada, a rede é posta num barco que parte do ponto A, onde fica o pescador, que
segura a extremidade de um dos cabos da rede. O barco descreve um arco de círculo imergindo
pouco a pouco a rede na água. Volta à margem no ponto B com a extremidade de um outro cabo
da rede. Os pescadores puxam os cabos em A e B caminhando ao encontro uns dos outros ao
longo da margem. Quando as extremidades da rede chegam à margem, um dos pescadores puxa
a linha inferior enquanto os outros seguram a linha superior, prestando atenção para não puxarem
mais depressa de um lado que do outro, a rede vai sempre um pouco a favor da corrente para
evitar o escape dos peixes.
É comum em Vilankulo os pescadores usarem a linha (mica) solta, com um anzol iscado, o
tamanho da linha depende da espécie que se pretende capturar, e outra modalidade também que é
o caniço, o qual consta de uma simples estrutura (vara) de bambu e/ou outro material que em
uma de sua extremidade tem uma linha, com um pequeno chumbo e com o anzol iscado para
atrair os peixes. Esta arte é usada tanto em embarcações como nas margens, a pé. Geralmente se
emprega este tipo de arte para captura de espécies de fundo, que vivem sobre as rochas ou em
bancos de corais.
A rede de emalhar consiste basicamente em uma rede rectangular, sem saco, cujo comprimento
pode variar de 20 a 100 metros e cuja altura é de 1 a 3 metros. A rede é estendida entre duas
cordas: uma corda superior munida de flutuadores e uma inferior com os chumbos. Graças aos
flutuadores e aos chumbos, a rede mantém-se verticalmente na água. Os peixes ficam emalhados
pelo opérculo e sem possibilidade de escapar. Não obstante, muitos peixes são capturados por
ficar emalhados pela parte central do corpo e outros porque o fio da rede se envolve com osso
maxilar ou com os dentes. O tamanho da malha varia segundo a classe de peixe que se quer
capturar.
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4.2.4. Gaiola
A gaiola é comummente usada nas zonas com pedras ou algas, por ser fácil a fixação desta
nesses locais, para mais estabilidade são colocados dois paus em cada lado que seguram a gaiola.
As gaiolas são estruturadas de tal maneira que facilite a entrada dos peixes e impossibilite a
saída, coloca-se uma isca dentro da gaiola para atrair os peixes.
4.2.5. Arpão
No distrito de Vilankulo esta arte é mais usada para capturar crustáceos (caranguejo), peixe
sapateiro, linguado e chocos, estes organismos são atravessados por uma ponta aguçada, feitas na
base de ferro. Esta arte é empregue somente quando os organismos pretendidos sejam
perfeitamente visíveis. O Arpão é constituído por uma cabeça de metal com uma ou várias
pontas geralmente bem afiadas e um cabo que varia de 1 a 2 metros de comprimento. Quando
usado no fundo, a cabeça deve estar unida ao cabo por uma pequena corda, cuja extremidade
deve ser mantida em mãos do pescador e serve para puxar o pescado capturado.
4.2.6. Gamboa
A gamboa é considerada uma arte de espera, é instalada em bancos de areia e ocupam grandes
áreas, são estruturas em forma de U, feita na base material local (paus), são consideradas artes de
espera pois, quando há enchente espera-se que a maré baixe para recolher os organismos que
ficam retidos numa espécie de reservatório.
Na técnica de mergulho usa-se mascaras, respiradores e barbatanas. Nesta técnica usa-se o arpão
para espectar os organismos pretendidos, esta técnica é usada em capturas feitas no fundo do
mar.
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As holutúrias e os horiços também eram capturados, porém estes organismos estão em via de
extinção devido a sob-exploração.
Foram identificadas 6 espécies de peixe, uma espécie de polvo e uma de choco. A seguir estão
apresentadas as imagens dos organismos, a classificação taxionómica (nome científico a família
e o Género) e uma breve descrição de aspectos importantes para cada espécie e as artes
comummente usadas para sua captura de acordo som o guia de campo.
Taxonomia
Família: Lutjanidae
Género: Lutjanus
Espécie: Lutjanus kasmira
O pargo de raios azuis habita em corais, muitas vezes em grandes agregações, alimenta-se de
peixes e crustáceos. As artes de pesca que podem ser utilizadas podem ser linha e anzol,
armadilhas e redes de emalhe. É uma espécie de cor amarela caracterizada por possuir quatro
fiadas azuis, conjunto de dentes no céu-da-boca sem extensão posterior.
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Taxonomia
Família: Lutjanidae
Género: Lutjanus
Espécie: Lutjanus monostigma
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Taxonomia
Família: Lutjanidae
Genero: Lutjanus
Espécie: Lutjanus gibbus
Taxonomia
Família: Serranidae
Género: Variola
Nome científico: Variola lout
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Taxonomia
Família: Lutjanidae
Género: Lutjanus
Espécie: Lutjanus rivulatus
Taxonomia
Família: Serranidae
Género: Pletropomos
Nome científico: Pletropomos
areolatus
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Taxonomia
Família: Sillaginidae
Género: Sillago
Nome científico: Sillago chondropos
Taxonomia
Família: Octopidiae
Género: Cistopus
Espécie: Cistopus indicus
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Taxonomia
Família: Sepioidae
Género: Sepia
Espécie: Sepia rappiana
(Fonte: Autores).
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V. CONCLUSÃO
As principais artes de pesca usadas no distrito de Vilankulo para a prática da pesca são: rede de
arrasto, arpão, Linha e anzol, rede de emalhe, gaiolas, gamboa e covo.
As espécies identificadas foram: Pargo de raios azuis, Pargo de mancha preta, Pargo curvado,
Garoupa papagaio, Pargo maori, Garoupa de rabo cortado, Pescadinha pateta, Polvo do índico e
Choco de mão grande.
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Desde o início da humanidade, os produtos provenientes do mar fazem parte da dieta humana,
sendo inclusive a principal fonte de proteína de origem animal em alguns países. Actualmente é
cada vez maior o número de pessoas que prefere a proteína proveniente do peixe como
alternativa saudável à da carne (HUSS, 1993).
De acordo com a FAO (2009), aquacultura é entendida como o cultivo e produção de organismos
aquáticos, incluindo peixes, moluscos, crustáceos e plantas aquáticas, através de algum tipo de
intervenção no processo de criação, aumentando a sua produção, como por exemplo, protecção
de predadores, alimentação, entre outros.
Perante um estado de sobre exploração dos recursos, a aquacultura surge como uma alternativa
para obtenção de proteína animal de qualidade e a baixo custo, tanto para o consumo humano
como para a restauração dos mananciais (repovoamento). Esta prática vem sendo implementada,
não para substituir a pesca tradicional, mas como forma de a complementar em duas grandes
vertentes: diminuir a escassez de alimento a nível mundial e diminuir a pressão sobre os recursos
naturais (MESTRE, 2008).
De acordo com CYRINO et al., (2004), a prática da aquacultura de espécies de água doce em
tanques-rede ou gaiolas pode ser realizada em ambientes como rios, reservatórios de usinas,
lagoas e açudes, e mais recentemente temos visto o cultivo da tilápia em áreas estuarinas como
podemos, cuja água chega a apresentar uma salinidade de até 25 ‰, ou seja, cerca de 70% do
teor de sal encontrado na água do mar.
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O cultivo de peixe em gaiola se originou no Delta do Rio Yangtze, a aproximadamente 750 anos,
porém, o cultivo de tilápia em gaiola tem relativamente uma história curta, começando por volta
de 1970 nos Estados Unidos com a produção de Oreochromis aureus e na Costa do Marfim com
a produção de Oreochromis niloticus. Desde então, a técnica tem-se espalhado progressivamente
por várias regiões do mundo (THOMAZI, 2011).
A criação de peixes em tanques-rede e gaiolas é uma das formas mais intensivas de criação
actualmente praticadas e tem-se tornado popular devido ao fácil maneio e rápido retorno do
investimento, é uma alternativa de investimento de relativo baixo custo e maior rapidez de
implantação em relação ao sistema convencional (viveiros escavados), e este sistema de
produção possibilita um adequado aproveitamento dos recursos hídricos e a rápida expansão da
piscicultura industrial no país (THOMAZI, 2011).
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Apesar de este sistema apresentar suas vantagens, exige acompanhamento diário e rigor na
alimentação, que deve ser de qualidade e fornecido na quantidade ideal, pois os peixes dependem
exclusivamente da ração, apesar de existir raras situações de açudes e reservatórios em que haja
disponibilidade de água rica em alimento natural (fito e zooplâncton) (MAINARDES, 2003).
2.1.Objectivos
2.1.1. Geral
Montar e povoar de hapas.
2.1.2. Específicos
Identificar os instrumentos usados para montagem de hapas;
Explicar o processo de montagem e povoamento das hapas.
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III. METODOLOGIA
O presente relatório foi elaborado com base na aula prática realizada no dia 26 de Setembro de
2018, na qual foi usada a seguinte metodologia:
Hapas;
Estacas;
Corda poliamida;
Rede;
Pedras; e
Faca.
Para a montagem das hapas a turma dividiu-se em dois grupos, e tendo cada um dos mesmos a
responsabilidade de montar uma hapa e colocar na lagoa, sob supervisão dos docentes regentes
da cadeira, dos técnicos do SDAE e dos moradores locais. Os procedimentos usados para a
montagem das hapas, consistiram-se em:
As hapas foram montadas na lagoa de Nhadjuce, Antes da montagem foi feita uma pequena
entrevista aos técnicos no que tange a construção de hapas, a quantidade de alevinos por hapa, e
outras questões aleatórias que surgiam ao decorrer da actividade.
As hapas foram montadas e povoadas. A seguir estão apresentadas imagens que foram
capturadas durante a montagem das hapas com a sua devida descrição, desde a chegada ao lago
até o povoamento.
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(Fonte: Autores).
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IV. RESULTADOS
O objectivo era de montar hapas e povoar, as imagens que se seguem ilustram os resultados
obtidos.
(Fonte: Autores).
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V. CONCLUSÃO
Os instrumentos que foram usados para a montagem das hapas são hapa, estacas, corda
poliamida, rede, pedras e faca.
A montagem de hapas é feita esticando as hapas e amarrando-as com cordas poliamidas nas
estacas nas laterais e nos centros e fixa-se as estacas no solo, usaram-se pedras para dar
estabilidade as hapas, para povoa-las os plásticos de alevinos foram levados as foram abertos e
colocados na água enquanto os alevinos saiam paulatinamente para evitar stressa-los.
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