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FACULDADE DE CIÊNCIA DAS PESCAS

DEPARTAMENTO DO CURSO DE ENGENHARIA DE TÉCNICA E PROCESSAMENTO DE


PESCADO

TRABALHO EM GRUPO
DE
CONSTRUÇÃO DE N. P E T. DE PESCA - T

TEMA: NAVIO DE TÉCNICAS COM REDE A DERIVA E ARRASTÕES DE PARELHA

Docente
______________________
Lic. Simão Lamba

MOÇÂMEDES, 2023
FACULDADE DE CIÊNCIA DAS PESCAS
DEPARTAMENTO DO CURSO DE ENGENHARIA DE TÉCNICA E PROCESSAMENTO DE
PESCADO

TEMA: NAVIO DE TÉCNICAS COM REDE A DERIVA E ARRASTÕES DE PARELHA

INTEGRANTES DO GRUPO
Nome Nota Individual Nota do Trabalho

Cláudia Pitra

Lourenço Tchambassuku

Manuel Sacahanta

Rosa Justino
ÍNDICE

1. Introdução................................................................................................................4

Navios.............................................................................................................................. 5

Características Físicas dos Navios....................................................................................5

Técnicas de pesca de rede a deriva.................................................................................6

Arrasto de parelha...........................................................................................................8

ESPÉCIES ALVOS...............................................................................................................9

Referencias Bibliográficas..............................................................................................10
1. Introdução

No presente trabalho iremos realçar um pouco sobre O Navios e os tipos de


pescas com técnicas de rede a deriva e de arrastão com parelha, sendo navios uma
grande embarcação geralmente dotada de um ou mais convés elas tem uma cobertura
ampla, são resistentes tem uma boa estabilidade e podem navegar a grande
velocidade.

As redes de deriva são um tipo de rede às vezes usada na pesca comercial que
tem pesos na parte inferior da rede e flutua na parte superior. Essas redes funcionam
prendendo os peixes pelas guelras e são frequentemente chamadas de redes de
guelras. Embora a técnica seja eficaz para capturar grandes quantidades de peixe, ela
foi criticada por matar indiscriminadamente espécies de peixes não-alvo e também
mamíferos marinhos.

O arrasto de parelha consiste na utilização de uma rede cônica de grande


dimensão cuja boca é mantida aberta pela distância entre as duas embarcações, em
geral de mesmo porte. O lançamento e o recolhimento da rede são realizados por
somente uma embarcação.
Navios
Navios é uma grande embarcação geralmente dotada de um ou mais convés
elas tem uma cobertura ampla, são resistentes tem uma boa estabilidade e podem
navegar a grande velocidade

Características Físicas dos Navios


O comprimento médio das embarcações actuantes é de 20,34±1,47m, sendo
menor com 18,00m e a maior com 22,50m. A arqueação bruta apresenta variação
entre 42,0 e 93,90t sendo a média e desvio padrão de 65,40±16,72t. A potência média
observada dos motores foi de 273,19±60,48HP variando entre 160 e 355HP. As
embarcações actuantes com casco de aço representam 62% do total da frota.

Quando relacionadas as características físicas em relação ao tipo de casco,


verifica-se que as embarcações de madeira apresentaram comprimento médio de
20,57±1,54m, com variação entre 19,20 e 22,50m; arqueação bruta média de
55,27±11,05t, variando entre 42 e 66t e potência de motor média de 256,50±30,32HP,
sendo a menor e maior potência, respectivamente de 230 e 291HP.

As embarcações construídas de aço apresentaram comprimento médio de


20,20±1,50m, com variação entre 18 e 22m; arqueação bruta média de 71,48±16,99t,
variando entre 50 e 93,90t e potência de motor média de 283,20±72,72HP, sendo a
menor e maior potencia, respectivamente de 160 e 355HP.

A malhagem da rede é inferior a 90 mm (noventa milímetros) no túnel e no


saco, o sobre saco das redes deve ter no mínimo o dobro da malha do saco, ou seja,
180 mm (cento e oitenta milímetros) e o “forro de malha” permitido apenas na parte
inferior do saco da rede; sendo a mensuração realizada entre ângulos opostos da
malha esticada.
Técnicas de pesca de rede a deriva
As redes de deriva são feitas de nylon, têm malhagem entre 18 e 24
centímetros (podem ultrapassar os 40 cm em algumas ocasiões), altura de 35 metros e
comprimento de até 20 km (as redes são constituídas por uma sucessão de panos que
lhes permite atingir o comprimento desejado).

Embora existam algumas proibições nas redes de deriva, o alto mar não é
regulamentado e, portanto, ainda é usado com frequência. Estima-se que até 20.000
milhas (aproximadamente 32.186 km) de redes sejam instaladas todas as noites
apenas no Oceano Pacífico Norte por pescadores asiáticos para pescar atum e em
outros lugares para pescar espécies pelágicas e demersais,
como sardinha, robalo, cavala, arenque . Mas essa técnica também captura todos os
tipos de espécies não-alvo, como golfinhos, baleias e tartarugas .. Embora essas redes
sejam normalmente colectadas todos os dias, as linhas ficam na água por tempo
suficiente para matar uma variedade de espécies marinhas. Mamíferos que se
enredam em redes de deriva geralmente morrem por asfixia porque não conseguem
alcançar a superfície para respirar ar.
Normalmente, as redes de deriva têm como alvo um determinado tamanho de
peixe, que é determinado pelo diâmetro da malha. Os peixes menores tendem a nadar
através das redes e os peixes maiores saltam e nadam para longe. As redes também
podem ser definidas em diferentes profundidades para atingir várias espécies. As
redes são incapazes de capturar exclusivamente apenas certas espécies de peixes, mas
simplesmente capturam todas as espécies de peixes que encontram dentro de um
determinado tamanho. Alguns podem ter valor comercial e outros não. Esta situação
pode destruir populações inteiras de peixes em algumas regiões.

As redes de deriva podem ter dezenas de quilómetros ou quilómetros de


comprimento, mas as preocupações com o impacto das redes nas populações de
mamíferos marinhos e aves marinhas fizeram com que as Nações Unidas impusessem
restrições em 1993. Em seguida, a ONU proibiu todas as redes com mais de 2,5 km (2,5
km) ) Isso ajudou a reduzir o número de mortes não intencionais em até 66%, mas não
o interrompeu completamente. Alguns mamíferos marinhos e aves mortas são
espécies ameaçadas ou ameaçadas de extinção.

Em alguns casos, especialmente em períodos de alto mar ou tempestade, as


redes de deriva podem ser perdidas no mar. Essas redes, geralmente feitas de
monofilamento ou outros materiais sintéticos, não quebram facilmente e, portanto,
podem se tornar um grande problema. Eles podem drift e matar peixes até que seu
peso os leve a afundar. Essas redes perdidas são chamadas de redes fantasmas.

Embora os ambientalistas criticam o uso das redes e exijam restrições ainda


maiores, o sector pesqueiro diz que é vital para atender à demanda por frutos do mar.
Alguns países e jurisdições foram além da ONU. Por exemplo, a União Europeia proibiu
redes de deriva para a captura de atum em 1998, embora a técnica ainda possa ser
usada para outras espécies.
Arrastões
Historicamente a frota industrial de arrasto é responsável por
aproximadamente 1/3 de toda biomassa de pescados desembarcada na região Sudeste
e Sul do Brasil. Mais de 2/3 dessa frota é composta por barcos de arrasto duplo,
seguidas por embarcações de parelha e em menor quantidade de arrasto simples.

Arrasto de parelha
O arrasto de parelha consiste na utilização de uma rede cônica de grande
dimensão cuja boca é mantida aberta pela distância entre as duas embarcações, em
geral de mesmo porte. O lançamento e o recolhimento da rede são realizados por
somente uma embarcação.

Durante a operação, os dois barcos devem manter velocidade uniforme e uma


distância constante entre si, para realizar um perfeito arrasto. É bastante similar ao
arrasto de portas, provida de asas mais longas e com maior abertura vertical (altura da
boca da rede).

Esta modalidade é muito utilizada pela frota comercial de grande porte, que se
destina a captura de espécies demersais ao longo da costa.

No arrasto de parelha, são usadas duas embarcações de igual ou similar


potência de tracção, que navegam em paralelo e unidas entre si pelos cabos reais. A
este cabo é suspensa a rede de arrasto, a qual possui uma dimensão muito superior à
que seria utilizada se cada uma das embarcações operasse de forma isolada. O arranjo
de um arrastão de parelha típico é muito semelhante ao de um arrastão lateral, tendo
normalmente nos navios de maior dimensão um tambor de rede para manobrar a rede
de parelha, a distância entre as embarcações determina a abertura horizontal da rede
para receber o produto da pescaria. A rede esta ligada através de “pés de galinha ou
pau de calão” em cabos de aço e consequentemente aos guinchos que tracionam a
rede.

ESPÉCIES ALVOS
A pesca de arrasto da modalidade parelhas esta direccionada para peixes
demersais, sendo as espécies mais visadas pertencentes à família Sciaenidae
(pescadas), como por exemplo, Micropogonias furnieri (corvina), Macrodon atricauda
(pescadaamarela ou foguete) e Cynoscion jamaicensis (goete), além de Balistidae,
como
Balistes capriscus (peixe-porco), Ariidae, como Genidens barbus (bagre) e
elasmobrânquios (cações e raias).

Ao longo dos anos a frota industrial de arrasto passou por transformações,


expandiu sua área de actuação pela plataforma continental e diversificou seus
alvos. Nos anos 2000 parcela dessa frota estendeu suas actividades para áreas com até
800 metros de profundidade, iniciando uma exploração de recursos de águas
profundas como a merluza (Merluccius hubbsi), abrótea-de-profundidade (Urophycis
mystacea) e calamar-argentino (Illex argentinus).
Referencias Bibliográficas
1. Fanny Bouchaud, “ The Mediterranean Sea, a ... plastic beauty? », Actu-
Environnement ,24 de junho de 2021( leia online, consultado em 2 de julho de
2021 ).
2. ↑ Síntese da FAO, 2006, sobre os impactos das artes de pesca no
Mediterrâneo, com informações sobre ferramentas que permitem uma pesca
mais seletiva
3. ↑ Fanny Bouchaud, " O OFB lança uma convocação para projetos para
remover equipamentos de pesca fantasma e tratá-los ", Actu-
Environnement ,1 ° de julho de 2021( leia online, consultado em 2 de julho de
2021 ).
4. Brita Åsbrink. «M/s Vandal - a historical ship». Brothers Nobel (em inglês).
Consultado em 14 de dezembro de 2019

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