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",[16] e explicou por que ele colocou as exposições desta forma.

[17]
Devido a isso, o Principia foi chamado de um livro denso com a teoria e aplicação do cálculo infinitesimal,
[18]
 e lequel est Presque tout ce de calcul ("'quase tudo é o cálculo'"), na época de Newton.[carece  de fontes]
O cálculo de Newton em forma geométrica é frequentemente objeto de fascínio de muitos dos estudos sobre
Newton. Após estudar o Principia, o físico indiano Chandrasekhar afirmou: seus conhecimentos físicos e
geométricos eram tão penetrantes que as provas emergiam inteiras em sua mente. O matemático russo V. I.
Arnold também expressou seu fascínio em relação a este aspecto do Principia: Comparando hoje os textos de
Newton com os comentários de seus sucessores, é impressionante como a apresentação original de Newton é
mais moderna, mais compreensível e rica em ideias do que as traduções realizadas por seus comentadores de
suas ideias geométricas para a linguagem formal do cálculo de Leibniz. [19]
Newton tinha sido cauteloso em publicar o seu cálculo porque temia controvérsia e críticas.[20] Ele era
amigo do matemático suíço Nicolas Fatio de Duillier. Em 1691, Duillier começou a escrever uma nova versão
de Principia e enviou a Leibniz.[21] Em 1693, a relação entre Duillier e Newton acabou, e o livro nunca foi
concluído.[carece  de fontes]
A partir de 1699, outros membros da Royal Society (da qual Newton era um membro) acusaram
Leibniz de plágio, e a disputa eclodiu com força total em 1711. A Royal Society proclamou em um estudo que
foi Newton o verdadeiro descobridor e rotulou Leibniz de uma fraude. Este julgamento foi posto em dúvida
quando se descobriu mais tarde que o próprio Newton escrevera considerações finais do estudo sobre Leibniz.
Newton é creditado geralmente pelo binómio de Newton, válido para qualquer expoente, descobriu
as identidades de Newton, o Método de Newton, fez contribuições substanciais para a teoria do operador de
diferença, e foi o primeiro a usar índices fracionários para empregar na geometria analítica para obter soluções
para a equação diofantina, além de ter sido o primeiro a usar coordenadas polares.[22] Newton foi
nomeado Professor lucasiano de Matemática, em 1669, por recomendação de Isaac Barrow.[23]

Óptica
Um prisma decompondo a luz branca nas cores do espectro, como descoberto por Newton

Newton realizou descobertas fundamentais em óptica. Em 1666, Newton observou que a luz que entrava por
um orifício circular ao ser refratada por um prisma em posição de desvio mínimo, formava uma imagem
oblonga, em vez de circular, como seria esperado matematicamente pela lei de Snell. Com isto, Newton
conjecturou que o prisma refrata cores diferentes por ângulos diferentes, e realizou sistematicamente diversas
experiências com o fim de corroborar ou falsear tal hipótese.
Entre 1670 e 1672, Newton trabalhou intensamente em problemas relacionados com a óptica e a natureza da
luz. Ele demonstrou, de forma clara e precisa, que a luz branca é formada por uma banda de cores
(vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) que podiam separar-se por meio de um prisma. Em
1666 descobriu o espectro de cores contidas na luz solar. A palavra "espectro" foi cunhada por Newton para
descrever o fenômeno que ele observou. Ele acabou de usar um prisma triangular e plantou uma semente do
novo campo da ciência para estudar a interação entre luz e matéria, chamada espectroscopia.
Como resultado de muito estudo, concluiu que qualquer telescópio "refrator" sofreria de uma
aberração hoje denominada "aberração cromática", que consiste na dispersão da luz em diferentes cores ao
atravessar uma lente. Para evitar esse problema, Newton construiu um "telescópio refletor" (conhecido
como telescópio newtoniano). Isaac Newton acreditava que existiam outros tipos de forças entre partículas,
conforme diz na obra Principia. Essas partículas, capazes de agir à distância, agiam de maneira análoga à força
gravitacional entre os corpos celestes.
 Em 1704, Isaac Newton escreveu a sua obra mais importante sobre a óptica, chamada Opticks, na
qual expõe suas teorias anteriores e a natureza corpuscular da luz, assim como um estudo detalhado sobre
fenômenos como refração, reflexão  e  dispersão da luz.
Newton colocou na parte final do Óptica uma lista de questões pendentes e possíveis respostas a elas, seção
que Newton ainda viria a expandir nas edições seguintes. Nestes anos, ele foi capaz de se permitir fazê-lo — a

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Trabalho de Física
autoridade de Newton após o Principia era inquestionável, e eram poucos que ousavam fazer objeções. Várias
hipóteses revelaram-se proféticas. Em particular, Newton previu:

 Deflexão da luz em um campo gravitacional;


 O fenômeno da polarização da luz;
 interconversão de luz e matéria.
Lei da gravitação universal
"O momento culminante da revolução científica foi a descoberta, por Isaac Newton, da lei da gravitação universal"

Bernard Cohen

No verão de 1684, houve uma reunião entre Robert Hooke, Edmond Halley e Christopher Wren em


que discutiram sobre gravitação. Halley, que mantinha uma boa amizade com Newton, visitou-o em agosto de
1684, e lhe apresentou um problema que eles não tinham conseguido resolver: Qual é a forma da órbita de um
planeta atraído pelo Sol por uma força que varia com o inverso do quadrado da distância? Newton respondeu
imediatamente: Uma elipse. Desconcertado, Halley perguntou: Como sabe?, ao que Newton lhe respondeu que
já havia resolvido esse problema. Newton procurou o papel com a prova mas não o encontrou, mas prometeu
reconstruí-la e lhe enviá-la, e assim Halley teve que aguardar, e só recebeu a prova em novembro de 1684, sob
o título De Motu Corporum in Gyrum ("Sobre o movimento dos corpos em órbita"). Halley imediatamente
percebeu a importância do resultado e do método empregado por Newton, e o visitou novamente, decidido a
convencê-lo a publicar suas descobertas. E assim Newton começou a escrever o Principia, cujos custos de
publicação foram todos arcados por Halley (a Royal Society estava muito mal financeiramente, e Newton não
queria gastar dinheiro com a publicação).[29][30] [31][32]
Com uma lei formulada de maneira simples, Newton procurou explicar os fenômenos físicos mais importantes
do universo. A lei da gravitação universal, proposta por ele, tem a seguinte expressão matemática:

Os últimos anos de vida


Newton foi respeitado como nenhum outro cientista e sua obra marcou efetivamente uma revolução científica.
O matemático italiano Joseph-Louis Lagrange frequentemente dizia que Newton foi o maior gênio que já
viveu, e uma vez acrescentou que Newton foi também "o mais afortunado, dado que não se pode descobrir
mais de uma vez o sistema que governa o mundo".[53]
Seus estudos foram como chaves que abriram portas para diversas áreas do conhecimento cujo acesso era
impossível antes de Newton.
Newton, em seus últimos dias, passou por diversos problemas renais que culminaram com sua morte. No lado
mais pessoal, existem biógrafos que afirmam que ele teria morrido virgem.
Ele faleceu na noite de 20 de março de 1727 (calendário Juliano). Foi enterrado junto a outros célebres
homens da Inglaterra na Abadia de Westminster. A causa provável de sua morte foram complicações
relacionadas ao cálculo renal que o afligiu em seus últimos anos de vida. Seu epitáfio foi escrito pelo
poeta Alexander Pope:A natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja Newton" e
tudo se iluminou. Newton tinha sido mais modesto em relação a suas próprias realizações, sendo célebre a sua
carta a Robert Hooke em fevereiro de 1676, em que escreveu: Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei
sobre os ombros de gigantes.
Mais tarde, em um livro de memórias, Newton escreveu: Não sei o que posso parecer aos olhos do mundo, mas
aos meus pareço apenas ter sido como um menino brincando à beira-mar, divertindo-me em encontrar de vez
em quando um seixo mais liso ou uma concha mais bonita que o normal, enquanto o grande oceano da verdade
permanece completamente desconhecido à minha frente.
Newton teve grande influência sobre os cientistas posteriores. Albert Einstein mantinha um retrato de
Newton na parede de sua sala de estudos, juntamente com os de Michael Faraday e James Clerk Maxwell.

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Trabalho de Física
Obras publicadas
Method of Fluxions (1671)
Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (1687)
Opticks (1704)
Tractatus de Quadratura Curvarum (1704)
Arithmetica Universalis (1707)
Optical Lectures (1728)
The Chronology of Ancient Kingdoms Amended (1728)
Também escreveu sobre os ramos da química, da alquimia, da cronologia e da teologia. Também sobre
escoamento em canais, velocidade de ondas superficiais e o deslocamento do som no ar.[carece de fontes]

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Trabalho de Física

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