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DMA-C67-605/N

Empresa: EDP Distribuição SET 2004

MATERIAL PARA LINHAS AÉREAS

Armações de aço para postes de betão de AT

Características e ensaios

Elaboração: DNT Homologação: conforme despacho da CE de 2004-09-09

Edição: 1ª

Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A.


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ÍNDICE

0 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4

1 OBJECTO ........................................................................................................................................ 4

2 CAMPO DE APLICAÇÃO................................................................................................................. 4

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................................. 7

4 CARACTERÍSTICAS DAS ARMAÇÕES NORMALIZADAS .......................................................... 11


4.1 Referências das armações ........................................................................................................ 11
4.2 Desenhos das armações ........................................................................................................... 11
4.3 Perfis, chapas, parafusaria e estribos ....................................................................................... 12
4.4 Materiais das armações............................................................................................................. 14
4.5 Dimensões e tolerâncias dos componentes das armações ...................................................... 14
4.6 Revestimento de superfície ....................................................................................................... 15
4.6.2 Aderência do revestimento ................................................................................................... 15
4.6.3 Continuidade e uniformidade do revestimento...................................................................... 15
4.6.4 Massa por unidade de superfície e espessura do revestimento........................................... 16

5 MARCAÇÃO................................................................................................................................... 16

6 FABRICAÇÃO ................................................................................................................................ 17
6.1 Desempeno ............................................................................................................................... 17
6.2 Forjamento................................................................................................................................. 17
6.3 Corte .......................................................................................................................................... 18
6.4 Furação...................................................................................................................................... 18
6.5 Galvanização ............................................................................................................................. 19

7 EMBALAGEM .................................................................................................................................. 20

8 ENSAIOS ....................................................................................................................................... 20
8.1 Ensaios de tipo .......................................................................................................................... 20
8.1.1 Ensaios sobre elementos estruturais (perfilados e chapas) ................................................. 21
8.1.2 Ensaios sobre elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas) ........................ 23
8.1.3 Ensaios sobre placas de identificação .................................................................................. 25
8.2 Ensaios de recepção ................................................................................................................. 26
8.2.1 Ensaios sobre elementos estruturais .................................................................................... 27
8.2.2 Ensaios sobre elementos de ligação .................................................................................... 28
8.2.3 Ensaios sobre estribos.......................................................................................................... 30
8.2.4 Ensaios sobre placas de identificação .................................................................................. 31
8.3 Ensaios de identidade ao tipo.................................................................................................... 31
8.4 Ensaios em curso de fabricação................................................................................................ 31

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Figura 1 - Armação em galhardete para poste de alinhamento (GAL) ............................................. 32


Figura 2 - Armação em galhardete para poste de ângulo (GAN)...................................................... 34
Figura 3 - Armação em esteira vertical dupla para poste de alinhamento (EVDAL)......................... 36
Figura 4 - Armação em esteira vertical dupla para poste de ângulo (EVDAN) ................................. 38
Figura 5 - Armação em esteira vertical para amarração dos condutores a fuste de poste de
reforço (EVFR).................................................................................................................. 40
Figura 6 - Armação em esteira vertical para amarração dos condutores a fuste de poste de
ângulo (EVFAN)................................................................................................................ 42
Figura 7 - Travessa de pórtico de alinhamento ou ângulo (PALAN .................................................. 44
Figura 8 - Travessa de pórtico de reforço ou fim de linha (PRF) ...................................................... 46
Figura 9 - Cabeçote para poste de alinhamento (CGAL).................................................................. 48
Figura 10 - Cabeçote para poste de pórtico de ângulo (CGAN1) ....................................................... 51
Figura 11 - Cabeçote para poste de ângulo (CGAN2) ........................................................................ 54
Figura 12 - Cabeçote para poste de reforço (CGR) ............................................................................ 56
Figura 13 - Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de alinhamento (PCGAL)......... 59
Figura 14 - Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de ângulo (PCGAN) ................. 61
Figura 15 - Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de reforço ou fim-de-linha
(PCGRF)............................................................................................................................ 63

ANEXO A – POSTES NORMALIZADOS PARA REDES AT ............................................................ 65

ANEXO B – DIMENSÕES DA SECÇÃO DO TOPO DOS POSTES AT............................................. 66

ANEXO C – FURAÇÃO DAS CABEÇAS DOS POSTES DE BETÃO AT........................................... 67

ANEXO D – GAMAS DE APLICAÇÃO DAS ARMAÇÕES ................................................................. 68

ANEXO E – QUADRO SÍNTESE DE APLICAÇÃO DAS ARMAÇÕES ............................................. 69

ANEXO F – MASSAS DAS ARMAÇÕES (KG)................................................................................... 70

ANEXO G – RELAÇÃO DOS FICHEIROS CAD DAS ARMAÇÕES .................................................. 71

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0 INTRODUÇÃO
O presente documento normaliza, com base nas práticas actuais,1) as armações de aço a associar
a postes de betão AT para constituição de apoios, a utilizar no estabelecimento de linhas eléctricas
aéreas de 60 kV da EDP Distribuição.

As armações normalizadas (65 para fixação de condutores e 50 para fixação de cabos de guarda)
foram agrupadas, dadas as suas semelhanças, em quinze tipos (figuras 1 a 15 do presente
documento): oito respeitantes a condutores (figuras 1 a 8) e sete respeitantes a cabos de guarda
(figuras 9 a 15).

Dos oito tipos de armações para condutores, seis tipos (figuras 1 a 6: armações GAL, GAN,
EVDAL, EVDAN, EVFR e EVFAN) são para aplicar em postes individuais de betão AT. Os
restantes dois tipos (figuras 7 e 8: travessas PALAN e PRF) são para, associados a dois postes de
betão AT, constituírem pórticos.

Dos sete tipos de armações para cabos de guarda, quatro tipos (figuras 9 a 12: cabeçotes CGAL,
CGAN1, CGAN2 e CGR) são para associar a postes individuais de betão AT e os outros três tipos
(figuras 13 a 15: travessas PCGAL, PCGAN e PCGR), são para associar aos pórticos atrás
referidos.

1 OBJECTO
O presente documento trata de características das armações de aço normalizadas, para aplicação
em postes de betão AT, e dos ensaios de comprovação dessas características.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
O presente documento é aplicável às armações de aço normalizadas, indicadas no quadro 1, para
aplicação em postes de betão AT normalizados (ver anexos A, B e C).

No quadro 1 mencionam-se os referidos quinze tipos de armações, as referências das 115


armações normalizadas, os desenhos a respeitar no fabrico das armações (figuras 1 a 15), a
descrição e aplicação de cada tipo de armação, o tipo de fixação dos condutores e o número de
armações de cada tipo.

1) Ver anexo D do presente DMA.

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Quadro 1
Armações para postes de betão de AT
Código da
Refª EDP Tipo de fixação Número de
Tipo de cabeça do Figura Descrição e aplicação
Distribuição dos armações de
armação poste de betão da armação
da armação condutores cada tipo
AT associado
GAL-P01 P01
GAL-P02 P02
GAL-P03 P03
Armação em
GAL(*) GAL-P04 P04 Suspensão
1 galhardete para poste 8
GAL-M04 M04
de alinhamento
GAL-M06 M06
GAL-M08 M08 ou G08
GAL-M10 M10 ou G10
GAN- M04 M04
GAN-M06 M06
GAN-M08 M08 ou G08
GAN- M10 M10 ou G10 Armação em
GAN (**)
GAN-G12 G12 2 galhardete para poste Amarração 9
GAN-G14 G14 de ângulo
GAN-G16 G16
GAN-G18 G18
GAN-G20 G20
EVDAL-P02 P02
EVDAL-P03 P03
EVDAL EVDAL-P04 P04 Armação em esteira
EVDAL-M04 M04 3 vertical dupla para Suspensão 7
EVDAL-M06 M06 poste de alinhamento
EVDAL-M08 M08 ou G08
EVDAL-M10 M10 0u G10
EVDAN-M04 M04
EVDAN-M06 M06
EVDAN-M08 M08 ou G08
EVDAN-M10 M10 ou G10 Armação em esteira
EVDAN
EVDAN-G12 G12 4 vertical dupla para Amarração 9
EVDAN-G14 G14 poste de ângulo
EVDAN-G16 G16
EVDAN-G18 G18
EVDAN-G20 G20
EVFR-M04 M04
EVFR-M06 M06
Armação em esteira
EVFR-M08 M08 ou G08
vertical para
EVFR EVFR-M10 M10 ou G10
amarração dos
EVFR-G12 G12 5 Amarração 9
condutores a fuste de
EVFR-G14 G14
poste de reforço
EVFR-G16 G16
EVFR-G18 G18
EVFR-G20 G20
EVFAN-M04 M04 Amarração
EVFAN-M06 M06
EVFAN-M08 M08 ou G08 Armação em esteira
EVFAN-M10 M10 ou G10 vertical para
EVFAN
EVFAN-G12 G12 6 amarração dos 9
EVFAN-G14 G14 condutores a fuste de
EVFAN-G16 G16 poste de ângulo
EVFAN-G18 G18
EVFAN-G20 G20

- Continua -

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Código da
Refª EDP Tipo de fixação Número de
Tipo de cabeça do Figura Descrição e aplicação
Distribuição dos armações de
armação poste de betão da armação
da armação condutores cada tipo
AT associado
PALAN-P01 P01
PALAN-P02 P02
PALAN-P03 P03
Travessa de pórtico Amarração
PALAN PALAN-P04 P04
7 de alinhamento ou ou 8
PALAN-M04 M04
ângulo Suspensão
PALAN-M06 M06
PALAN-M08 M08 ou G08
PALAN-M10 M10 ou G10
PRF-M04 M04
PRF-M06 M06
Travessa de pórtico
PRF PRF-M08 M08 ou G08
8 de reforço ou fim de Amarração 6
PRF-M10 M10 ou G10
linha
PRF-G12 G12
PRF-G14 G14
CGAL-P01 P01
CGAL-P02 P02
CGAL-P03 P03
CGAL Cabeçote para
CGAL-P04 P04
9 poste de Suspensão 8
CGAL-M04 M04
alinhamento
CGAL-M06 M06
CGAL-M08 M08 ou G08
CGAL-M10 M10 ou G10
CGAN1-M04 M04
CGAN1 Cabeçote para
CGAN1-M06 M06
10 poste de pórtico de Amarração 4
CGAN1-M08 M08 ou G08
ângulo
CGAN1-M10 M10 ou G10
CGAN2-AM04 AM04
CGAN2-AM06 AM06
CGAN2-AM08 AM08
CGAN2-AG10 AG10
CGAN2 Cabeçote para
CGAN2-AG12 AG12 11 Amarração 9
poste de ângulo
CGAN2-AG14 AG14
CGAN2-AG16 AG16
CGAN2-AG18 AG18
CGAN2-AG20 AG20
CGR-M04 AM04
CGR-M06 AM06
CGR-M08 AM08
CGR-M10 AG10
CGR Cabeçote para
CGR-G12 AG12 12 Amarração 9
poste de reforço
CGR-G14 AG14
CGR-G16 AG16
CGR-G18 AG18
CGR-G20 AG20
PCGAL-P01 P01
PCGAL-P02 P02 Travessa para
PCGAL-P03 P03 aplicação de cabo
PCGAL
PCGAL-P04 P04 13 de guarda em Suspensão 7
PCGAL-M04 M04 pórtico de
PCGAL-M06 M06 alinhamento
PCGAL-M08 M08
PCGAN-M04 M04 Travessa para Amarração
PCGAN PCGAN-M06 M06 aplicação de cabo
14 4
PCGAN-M08 M08 ou G08 de guarda em
PCGAN-M10 M10 ou G10 pórtico de ângulo
- Continua -

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Código da
Refª EDP Tipo de fixação Número de
Tipo de cabeça do Figura Descrição e aplicação
Distribuição dos armações de
armação poste de betão da armação
da armação condutores cada tipo
AT associado
PCGRF-M04 M04
PCGRF-M06 M06
PCGRF-M08 M08 ou G08
Travessa para
PCGRF PCGRF-M10 M10 ou G10
aplicação de cabo de
PCGRF-G12 G12 15 Amarração 9
guarda em pórtico de
PCGRF-G14 G14
reforço ou fim de linha
PCGRF-G16 G16
PCGRF-G18 G18
PCGRF-G20 G20

(*) Ou AT-GAL, quando houver necessidade de diferenciar em sistemas informáticos esta armação da armação GAL
utilizada nas linhas de MT.
(**) Ou AT-GAN, quando houver necessidade de diferenciar em sistemas informáticos esta armação da armação GAN
utilizada nas linhas de MT.

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Para efeitos do presente documento são aplicáveis as normas seguintes:
NP 338 (1964) Aço laminado. Perfil U. Dimensões.

NP 341 (1966) Linhas Eléctricas. Postes de aço reticulados. Dimensionamento,


fabricação e ensaios.

NP 525 (1988) Produtos zincados. Determinação da massa por unidade de


superfície e da espessura média do revestimento.

NP 527 (1988) Produtos zincados. Verificação da uniformidade do revestimento.

NP EN 10002-1 (1990) Materiais metálicos. Ensaios de tracção. Parte 1: Método de


ensaio (a temperatura ambiente).

NP EN 10020 (1992) Definição e classificação dos aços.

NP EN 10021 (1995) Aços e produtos siderúrgicos. Condições técnicas gerais de


fornecimento. Correspondência: EN 10021:1993.

NP EN 10204-Errata (1995) Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção.

NP EN 10025 (1993) Tolerâncias dimensionais das secções dos perfilados e chapas.

NP EN 10025 (1994) Produtos laminados a quente em aços de construção não


ligados. Condições técnicas de fornecimento. (Aditamento A1:
1993 incluído).

NP EN 10025 (1994) Produtos laminados a quente em aços de construção não


Errata (1996) ligados. Condições técnicas de fornecimento. (Aditamento A1:
1993 incluído).

NP EN 10027-1 (1993) Sistemas de designação dos aços. Parte 1: Designação


simbólica, símbolos principais. Correspondência: EN 10027-1:
1992. IDT.

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NP EN 10027-2 (1993) Sistemas de designação dos aços. Parte 2: Sistema


numérico Correspondência: EN 10027-2: 1992. IDT.

NP EN 10029 (1996) Chapas de aço laminadas a quente, de espessura igual ou


superior a 3 mm. Tolerâncias de dimensões, forma e massa
Correspondência: EN 10029: 1991.

NP EN 10056-1 (2000) Cantoneiras de abas iguais e desiguais de aço de


construção. Parte 1: Dimensões.

NP EN 10056-2 (1998) Cantoneiras de abas iguais e desiguais de aço de


construção. Parte 2: Tolerâncias de forma e dimensões.

NP EN 10204 (1994) Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção.

NP EN 25967 (1996) Machos de roscar. Nomenclatura dos principais tipos e


terminologia.

NP EN ISO 1460 (1997) Revestimentos metálicos. Revestimentos zincados por


imersão a quente sobre materiais ferrosos. Determinação
gravimétrica de massa por unidade de superfície.

NP EN ISO 1461 (2002) Revestimentos de zinco por imersão a quente sobre produtos
acabados de ferro e aço. Especificações e métodos de
ensaio.

NP EN ISO 1462 (1998) Revestimentos metálicos não magnéticos sobre substratos


magnéticos. Medição da espessura do revestimento. Método
magnético.

NP EN ISO 2178 (1998) Revestimentos metálicos não magnéticos sobre substratos


magnéticos. Medição da espessura do revestimento. Método
magnético. Correspondência: EN ISO 2178: 1995. IDT.

NP EN ISO 9001 (2000) Sistemas de gestão da qualidade. Requisitos.

NP EN ISO 9002 (2000) Quality systems. Model for quality assurance in production,
installation and servicing.

NP ENV 1993-1-1(1998) Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1:


Regras gerais e regras para edifícios.

NP ENV 1993-1-1 (1ª edição) (1998) Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1:
Errata 1: (2003) Regras gerais e regras para edifícios.

NP ENV 1993-1-1 (1ª edição) (1998) Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1:
Errata 2: (2003) Regras gerais e regras para edifícios.

DIN ISO 965-1 (1999) Iso metric screw thread; principles of a tolerance system for
threads greather than 1 mm in diameter.

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DIN 13-15 (1982) Iso metric screw thread; fundamental deviations and tolerances for
threads greather than 1 mm in diameter.

DIN 267-2 (1984) Fasteners; technical delivery conditions; design and dimensional
accuracy.

DIN 267-3 (1983) Fasteners. Technical delivery conditions. Property classes for carbon
steel and alloy steel bolts and screws. Conversion of property
classes.

DIN 267-4 (1983) Fasteners. Technical delivery conditions. Property classes for nuts
(previous classes).

DIN 267-10 (1988) Fasteners. Technical delivery conditions. Hot-dip galvanized parts.

DIN 267-24 (1983) Fasteners. Technical delivery conditions. Property classes for nuts
(hardness classes).

DIN 4000-2 (1999) Tabular layouts of article. Part 2: Characteristics for screws and nuts.

DIN 4000-2 (1999) Tabular layouts of article characteristics. Part 2: Screws and nuts;
attribution to technical standards on screws.

DIN 4000-2 (1999) Tabular layouts of article characteristics. Part 2: Screws and nuts;
attribution to technical standards on nuts.

DIN 4000-3 (1995) Object parameter list. Part 3: for washers and rings.

DIN 50933 (1987) Measurement of coating thickness; measurement of coating thickness


by differential measurement using calipers.

DIN 7989-1 (2001) Whasers for steel structures. Part 1: Product grade C.

DIN 7989-2 (2001) Whasers for steel structures. Part 2: Product grade A.

DIN 7990 (1999) Hexagon head bolts with hexagon nut for steel structures2). Steel
hexagon head bolts for structural steel bolting, for supply with hexagon
nuts3)

DIN EN ISO 4032 (2001) Hexagon nuts, style 1 - Product grades A and B (ISO 4032: 1999).

DIN EN ISO 4753 (2000) Fasteners. Ends of parts with external metric ISO thread (ISO 4753:
1999); German version EN ISO 4753: 1999.

DIN EN ISO 8673 (2001) Hexagon nuts, style 1, with metric pitch thread.

DIN ISO 8992 (1992) Fasteners; general requirements for bolts, screws, studs and nuts.
(Identical with ISO 8992 :1986).

NF EN 10020 (2000) Définition et classification des aciers.

2) Na versão em alemão.
3) Na versão em inglês.

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EN 10021 (1993) General technical delivery conditions for steel and iron products.
(Including amendment A1: 1995).

EN 10051 (1991)-A1 (1997) Continuously hot-rolled uncoated plate, sheet and strip of non-alloy
steels. Tolerances on dimensions and shape. (Includes amendment
A1: 1997).

EN 1029 Revestimentos de galvanização em produtos de aço.

EN 1179 (2003) Zinc and zinc alloys. Primary zinc.

EN 20225 (1991) Fasteners. Bolts, screws, studs and nuts. Symbols and designations
of dimensions (ISO 225: 1983).

EN 20273 (1991) Fasteners. Clearance holes for bolts and screws (ISO 273: 1979).

EN 20898-1 (1991) Mechanical properties of fasteners. Part 1: Bolts, screws and studs.

EN 20898-2 (1993) Mechanical properties of fasteners. Part 2: Nuts with specified proof
load values. Coarse thread (ISO 898-2: 1992).

EN 22063 (1993) Metallic and other inorganic coatings. Thermal spraying. Zinc
aluminum and their alloys (ISO 2063: 1991 modified).

EN22768-1 (1993) Tolérances générales. Partie 1: Tolérances pour dimensions


linéaires et angulaires non affectées de tolérances individuelles.

EN 24034 (1991) Hexagon nuts. Product grade C (ISO 4034: 1986).

EN 20898-1 (1991) Caractéristiques des éléments de fixation. Partie 1: Boulons, vis et


goujons (ISO 273: 1979)

EN 20898-2 (1991) Caractéristiques des éléments de fixation. Partie 2: Boulons, vis et


goujons (ISO 898-1: 1980)

EN ISO 887 (2000) Plain washers for metric bolts, screws and nuts for general
purposes. General plan (ISO 887: 2000).

EN ISO 898-1 (1999) Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy
steel. Part 1: Bolts, screws and studs (ISO 898-1: 1999).

EN ISO 3269 (2000) Fasteners. Acceptance inspection.

EN ISO 4018 (2000) Hexagon head screws. Product grade C (ISO 4018: 1999).

EN ISO 4034 (2000) Hexagon nuts. Product grade C (ISO 4034: 1999).

EN ISO 4759-1 (2000) Tolerances for fasteners. Part 1: Bolts, screws, studs and nuts
Product grades A, B and C (ISO 4759-1: 2000).

EN ISO 4759-3 (2000) Tolerances for fasteners. Part 3: Plain washers for bolts, screws and
nuts. Product grades A and C (ISO 4759-3: 2000).

EN ISO 7089 (2000) Tolerances for fasteners. Part 3: Plain washers for bolts, screws and
nuts. Product grades A and C (ISO 4759-3: 2000).

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EN ISO 7090 (2000) Plain washers chamfered. Normal series. Product grade A (ISO 7090:
2000).

EN ISO 7091 (2000) Plain washers. Normal series. Product Grade C (ISO 7091: 2000).

EN ISO 7092 (2000) Plain washers. Small series. Product grade A (ISO 7092: 2000).

ISO 68-1 (1998) ISO general purpose screw threads. Basic profile. Part 1: Metric
screw threads.

ISO 262 (1998) ISO general-purpose metric screw threads. Selected sizes for
screws, bolts and nuts.

ISO 657-1 (1989) Hot-rolled steel sections. Part 1: Equal-leg angles. Dimensions.

ISO 657-5 (1976) Hot-rolled steel sections. Part 5: Equal-leg angles and unequal-leg
angles. Tolerances for metric and inch series.

ISO 657-11 (1980) Hot-rolled steel sections. Part 11: Sloping flang channel sections
(Metric series). Dimensions and sectional properties.

ISO 657-13 (1981) Hot-rolled steel sections. Part 13: Tolerances on sloping flange
beam, column and channel sections.

4 CARACTERÍSTICAS DAS ARMAÇÕES NORMALIZADAS


As armações são constituídas por elementos estruturais4) (perfis U, cantoneiras L, barras de secção
rectangular e chapas), elementos de ligação5) (pernos, parafusos, porcas e anilhas planas e de
pressão), elementos de fixação6) de condutores ou cabos de guarda (chapas e estribos) e
dispositivos antipouso (protecção contra as aves). Nalgumas armações para condutores, as
chapas de fixação desempenham simultaneamente funções estruturais (solidarização de perfis U).

4.1 Referências das armações


As cento e quinze armações7) abrangidas por este documento (65 para condutores e 50 para cabos
de guarda) têm as referências EDP Distribuição indicadas no quadro 1.

4.2 Desenhos das armações


Na fabricação das armações devem ser respeitadas as figuras 1 a 15 do presente documento. Cada
figura é aplicável a um único tipo de armação. Cada tipo de armação engloba várias armações (ver,
atrás, quadro 1). As figuras 1 a 8 são respeitantes a armações para condutores (armações
propriamente ditas e travessas de pórticos). As figuras 9 a 15 são respeitantes a armações para
cabos de guarda (cabeçotes e travessas). No anexo G da presente especificação indicam-se as
referências dos ficheiros CAD associados a cada uma das figuras 1 a 15. Os desenhos de execução
devem ser preparados pelo fabricante a partir destas figuras 1 a 15 ou dos desenhos incluídos nos
ficheiros CAD indicados no anexo G.

4) Também designados no presente documento por ferragens (ver, por exemplo, título do quadro 2).
5) Também designados no presente documento por acessórios de ligação (ver, por exemplo, título do quadro 2).
6) Também designados no presente documento por acessórios de fixação (ver, por exemplo, título do quadro 2).
7) Agrupadas em 15 tipos (figuras 1 a 15).

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Nota 1: à data de conclusão da presente especificação, algumas das armações não foram ainda fabricadas,
pelo que os respectivos desenhos não terão sido totalmente testados. Justifica-se, também por isso,
que em caso de uma primeira encomenda destas armações, sejam fabricados em primeiro lugar os
respectivos protótipos. Os ensaio de tipo previstos na secção 8 poderão ser aproveitados, em parte,
para eliminar eventuais erros ou lacunas que possam existir nesses desenhos.

4.3 Perfis, chapas, parafusaria e estribos


Na fabricação das armações são utilizados perfis U, cantoneiras de abas iguais, barras, chapas,
pernos (com anilhas planas e porcas), parafusos (com porcas, anilhas planas e anilhas de de
pressão) e estribos (com duas porcas e anilhas). Dos elementos referidos, os respeitantes a cada
tipo de armação estão identificados com x no quadro 2.

As barras de 60x6 são utilizadas como tirantes de armações para condutores. As chapas de 3 mm
de espessura são utilizadas em dispositivos antipouso de todas as armações para condutores e na
travessa de cabo de guarda PCGRF.

Os pernos M16 e M20 são roscados apenas nas extremidades. Cada perno é equipado com quarto
porcas e duas anilhas planas.

Os parafusos, M12, M16 e M20, de cabeça sextavada, são parcialmente roscados (exemplo:
M16-15/25/40 – Parafuso M16 com 15 cm de liso, 25 cm de comprimento roscado e 40 cm de
espiga). Cada parafuso é equipado com uma porca, uma anilha plana e uma anilha de pressão. Os
estribos são todos de 16 mm de diâmetro. Os comprimentos dos ramos dos estribos são função do
tipo de armação.

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Quadro 2
Ferragens, acessórios de ligação, acessórios de fixação e dispositivos antipouso

Figura aplicável e tipo de armação


Perfis U, cantoneiras de abas
iguais, barras, chapas, pernos,
Armações para fixação de Armações para fixação de
parafusaria, anilhas quadradas e
condutores cabos de guarda
estribos

10

11

12

13

14

15
1

9
Dimensões

PCGAN
PCGAL

PCGRF
EVDAN

CGAN1

CGAN2
PALAN
EVDAL

EVFAN

CGAL
EVFR
GAN

CGR
GAL

PRF
(mm)

120 x x x x x x x x x x
Perfis U 100 x x
80 x
80x80x8 x
Cantoneiras de 60x60x6 x
abas iguais 50x50x5 x x
40x40x4 x x
Barra 60x6 x x x x x
16 x x x
Chapas 12 x x x x x x x x x x x
3 x x x x x x x x x
Pernos com 4 M20 x x x x x x x x x x
porcas e 2 anilhas
planas M16 x x x x

M12-15/20/35 x
M12-15/25/40 x
Parafusos com 1 M16-15/25/40 x x x x x x x
porca, 1 anilha
M16-20/25/45 x x x x x x
plana e 1 anilha de
pressão M16-20/30/50 x x
M16-30/25/55 x x
M20-15/30/45 x x x x x
Parafuso com 2
porcas, 1 anilha
M16 x 65 x
plana e 1 anilha de
pressão
100x100x12 x x x
Anilhas quadradas
50x50 x12 x x

155/205 x
Estribo com 3
porcas e duas 175/225 x x x x x
anilhas planas
200/250 x x

Estribo QZ 16-70-140 x

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Nota: em alternativa aos parafusos indicados, no presente documento no quadro 2 e figuras 1 a 15, são
admitidos, quando aplicáveis, parafusos com o mesmos comprimentos de espiga mas com
comprimentos de rosca de acordo com a norma DIN 7990 (M12: 17,75 mm; M16: 21 mm;
M20: 23,5 mm);

a cota de 225 mm respeitante aos estribos das figuras 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 15 deve ser considerada
como um valor mínimo, podendo o fabricante optar por um valor superior, até ao limite máximo de
240 mm;

a EDP Distribuição poderá aceitar, eventualmente, dispositivos antipouso que se ajustem a um melhor
aproveitamento das chapas utilizadas no fabrico destes dispositivos, sem prejuízo do comprimento e
do ângulo dos respectivos balanços.

4.4 Materiais das armações


Todos os elementos estruturais das armações (perfis U, cantoneiras de abas iguais, barras e chapas)
utilizados no fabrico das armações, bem como as chapas antipouso, devem ser de aço S235JR
(tensão de cedência fy = 235 N/mm2).

Todos os elementos das armações (estruturais, de ligação, de fixação, chapas antipouso, etc.)
devem ser galvanizados a quente, com excepção dos parafusos M10 e respectivas porcas e anilhas,
que devem ser, pelo menos, de aço inoxidável A2.

Os pernos e os parafusos devem ser, pelo menos, da classe 5.6. As respectivas porcas e anilhas
devem ser, pelo menos, da classe 5.

Ao estribo QZ 16-70-140 aplica-se o DMA-C66-901/E e figura 9 do presente documento. Aos


restantes estribos aplicam-se as figuras indicadas no quadro 2.

Os lingotes de zinco a utilizar na galvanização devem satisfazer os requisitos fixados na norma


ISO 752.

4.5 Dimensões e tolerâncias dos componentes das armações

As dimensões principais dos componentes das armações estão indicadas nas figuras 1 a 15 (uma
figura para cada tipo de armação). Às cotas não toleranciadas indicadas nestas figuras aplica-se a
classe de tolerância grosseira8), segundo EN ISO 22768-1.

Os perfilados e as barras utilizados no fabrico das armações devem apresentar-se desempenados,


dentro das tolerâncias admitidas e com as superfícies lisas.

As cantoneiras utilizadas no fabrico dos elementos estruturais não devem apresentar desvios de
esquadria, k, superiores a 1,0 mm nem desvios de linearidade, q, superiores a 0,4% de L, sendo L o
comprimento da cantoneira.

Os parafusos e as respectivas porcas, na situação de prontos para entrega, devem poder roscar-se à
mão, sem que sejam excessivas as folgas.

Para compensar a espessura do revestimento, o fabricante poderá subdimensionar a rosca do


parafuso ou sobredimensionar a rosca da porca.

8) Désignation: c – Discription: grossière.

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4.6 Revestimento de superfície


Os elementos das armações devem ser protegidos contra a corrosão por um revestimento9) (de zinco
e ligas zinco-ferro) obtido pela imersão daqueles elementos convenientemente preparados num
banho de zinco em fusão (galvanização por imersão a quente).

Os elementos das armações não devem sofrer qualquer tratamento ou repassagem mecânica após a
galvanização, excepto, quando assumido, nas seguintes situações:
— repassagem de roscas de porcas;
— reparação de pequenos defeitos locais.

A qualidade do revestimento deve ser avaliada com base nas seguintes características:
— aspecto de superfície;
— aderência;
— continuidade e uniformidade;
— massa de zinco por unidade de superfície (ensaio de tipo)/espessura (ensaio de recepção).

4.6.1 Aspecto de superfície do revestimento


O revestimento deve apresentar um aspecto liso (isento de nódulos, bolhas10), ausência de
rugosidade, pontas aguçadas, etc.) e isento de resíduos de fluxo e de escorrimentos e cinzas de
zinco.

4.6.2 Aderência do revestimento


O revestimento deve ser suficientemente aderente para suportar, sem fissuração ou escamagem, as
operações de armazenamento, transporte e montagem e as condições de serviço.

Nota: nos ensaios de tipo a aderência do revestimento deve ser verificada com base na norma NP 526.

4.6.3 Continuidade e uniformidade do revestimento


O revestimento deve ser contínuo (ausência de zonas não revestidas), tão uniforme quanto possível,
(para evitar que se danifique durante o manuseamento) e isento de tudo que possa prejudicar a
utilização da armação

Os elementos das armações com defeitos de revestimento poderão, em princípio, ser reparados,
desde que a superfície a reparar não exceda 0,5% da superfície total do elemento e que a área de
cada defeito não seja superior a 1 cm2. A reparação deve ser efectuada por processo e com
materiais que garantam uma protecção nitidamente superior à exigida. Nas áreas reparadas, a
espessura do revestimento deve ser no mínimo 30 µm superior à espessura local de revestimento
indicada, seguidamente, no quadro 3.

A eficácia da reparação deve ser garantida pelo fabricante11), quaisquer que sejam os processos e os
materiais utilizados (projecção térmica de zinco12), pintura rica em zinco aplicada em várias camadas,
etc.).

Nota: nos ensaios de tipo a uniformidade do revestimento deve ser verificada por imersão de provete (com
cerca de 30 cm de comprimento), segundo a norma NP 527.

9) Zinco e ligas de zinco-ferro.


10) Elevações do revestimento sem metal sólido subjacente.
11) Aquando da apresentação de candidatura/proposta, o fabricante deve evidenciar a eficácia da reparação
(apresentação de ensaios, referência a experiência de campo, etc.).
12) Ver EN 22603.

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4.6.4 Massa por unidade de superfície e espessura do revestimento


A massa de zinco depositada por unidade de superfície e a espessura da camada de zinco devem
respeitar os valores (mínimos) indicados no quadro 3.

Quadro 3
Massas e espessuras do revestimento

Valores mínimos Valores médios

Elementos das armações Espessura local Massa local do Espessura (média) Massa (média) do
do revestimento revestimento (*) do revestimento revestimento(*)
µm g/m2 µm g/m2
Ferragens Espessura 55 396 70 504
(perfis U e L e < 6 mm
barras 70 504 85 612
Espessura
rectangulares)
≥ 6 mm
Chapas de ligação e chapas 70 504 85 612
de amarração
Pernos , parafusos, estribos 45 324 55 396
e porcas
Anilhas 55 396 70 504
Placa de identificação (**) 55 396 70 504
(*)
Valor calculado a partir da espessura e da densidade do revestimento (7,2 g/cm3).
(**)
Em estudo.

Nota 1: nos ensaios de tipo, a espessura do recobrimento deve ser determinada por método magnético e/ou
método gravimétrico, segundo NP EN ISO 2178.

Nota 2: nos ensaios de recepção, a espessura do recobrimento deve ser determinada por método magnético,
segundo NP EN ISO 2178.

Nota 3: quando as armações se destinem a zonas com condições ambientais particularmente agressivas ou
se entender necessária uma durabilidade do revestimento maior, a EDP Distribuição poderá fixar
outros valores para as massas e espessuras do revestimento.

5 MARCAÇÃO
As armações devem ser marcadas, de forma indelével e bem legível, com pelo menos as seguintes
indicações:

a) Perfis U (utilizados nas travessas das armações)


— nome ou marca do fabricante;
— referência da armação, segundo a EDP Distribuição;
— ano e semana de fabrico, de acordo com a norma ISO 8601 em representação truncada na
forma YYWww (exemplo: 04W15 para a 15ª semana de 2004).

b) Cantoneiras
— referência da armação, segundo a EDP Distribuição.

c) Barras (tirantes de travessas)


— referência da armação, segundo a EDP Distribuição.

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d) Chapas (de ligação e/ou de fixação)


— referência da armação, segundo a EDP Distribuição.
e) Dispositivos antipouso
— nome ou marca do fabricante.

f) Pernos
— referência da armação, segundo a EDP Distribuição;
— nome ou marca do fabricante;
— classe de qualidade.

g) Estribos
— nome ou marca do fabricante;
— carga de rotura.

h Dispositivos antipouso
— nome ou marca do fabricante.

6 FABRICAÇÃO
A fabricação dos elementos das armações deve ser realizada por meio de processos adequados nos
quais se devem incluir os controlos necessários que garantam a qualidade do produto final.

Os métodos oficinais utilizados deverão ser tecnicamente perfeitos e adequados à fabricação em


série.

A forma e dimensões dos elementos estruturais, e também a disposição das respectivas furações,
devem ser determinadas com suficiente rigor, por forma a permitir a montagem fácil das armações
sem necessidade de recorrer a qualquer ferramenta especial para conseguir a coincidência de furos.

Os elementos estruturais das armações devem ser fabricados a partir de perfilados e chapas com
dimensões suficientes, não sendo permitida qualquer emenda por soldadura ou por qualquer outro
processo.

Não são aceites elementos fissurados ou recuperados com soldadura.

6.1 Desempeno
Quando os perfilados ou as chapas sofram acidentalmente fortes deformações devem ser rejeitadas
as zonas deformadas.

Quando a sua deformação não for excessiva, os perfilados e as chapas podem, até à espessura de
6 mm, ser desempenadas por percussão; para espessuras superiores, o desempeno deve ser feito
mecanicamente e por pressão progressiva.

A rectilinearidade e a planicidade dos elementos estruturais deve manter-se após efectuadas as


demais operações (corte, furação, decapagem, galvanização, movimentação, etc.)

6.2 Forjamento
Serão obrigatoriamente forjadas a quente as peças cujos materiais hajam de deformar-se mais de
20º ou mais de 15º, conforme se trate, respectivamente, de peças com espessura até 6 mm, ou de
espessura superior.

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6.3 Corte
A operação de corte não deve introduzir nos elementos estruturais modificações da estrutura
molecular que possam prejudicar a resistência mecânica das armações ou prejudicar a qualidade
especificada para o revestimento de superfície.
As ferramentas de furação e corte, respectivamente, saca-bocados (ou equipamentos incluindo
funções equivalentes) e tesouras ou guilhotinas (ou equipamentos incluindo funções equivalentes),
devem encontrar-se sempre escrupulosamente afiadas. Os saca-bocados, as tesouras e as
guilhotinas deverão ter características de inércia apropriadas à espessura do material a furar ou a
cortar, para que desta operação não resulte fadiga excessiva para o material furado ou cortado.

Todas as superfícies de corte devem apresentar-se lisas, devendo eliminar-se as rebarbas das peças
fabricadas.

As pontas dos elementos estruturais devem ter uma superfície de corte perfeita, não devem
apresentar rebarbas e devem permitir o ajustamento correcto dos elementos a ligar e a colocação
sem dificuldades dos parafusos.

Os cortes dos perfilados, nas zonas de ligação, devem ser afagados, para evitar que qualquer
rebarba ou irregularidade da zona de corte prejudique a execução das ligações.

Devem ser evitadas arestas vivas, sempre que possível, utilizando raios de curvatura não inferiores a
1,5 mm.

6.4 Furação
A traçagem deve ser feita com precisão e de acordo com os desenhos de execução a elaborar pelo
fabricante, com base nas figuras 1 a 15 apresentadas neste documento. A traçagem e execução dos
furos devem permitir a montagem precisa dos elementos a ligar e ainda a intermutabilidade dos
elementos homólogos.

Em princípio, as peças com espessuras até 8 mm, inclusive, podem ser furadas a punção. As de
espessura superior a 8 mm e inferior ou igual a 16 mm (máxima espessura das peças a furar) devem
ser furadas à broca ou eventualmente a punção, se, neste último caso, a capacidade das
punçonadoras, matrizes e punções o permitirem em condições técnicas aceitáveis13).

As operações de furar a punção deverão ser particularmente cuidadas; os furos circulares não
devem resultar ovalizados, nem apresentar os bordos deformados, devendo as respectivas rebarbas
ser retiradas.

Os furos feitos a punção devem apresentar diâmetros sensivelmente uniformes nos dois extremos,
sendo admissíveis as seguintes tolerâncias:
— 1/10 (um décimo) da espessura do elemento a furar, para espessuras nominais até 12 mm,
exclusive;
— 1 mm para espessuras nominais do elemento a furar iguais ou superiores a 12 mm.

13) Segundo a norma NP 341, os furos podem ser praticados a punção em perfis de espessura não superior a
8 mm, devendo, porém, nos casos em que a espessura dos perfis exceda 5 mm ou o diâmetros dos furos
seja superior a 14 mm tomar-se precauções especiais na furação, a fim de prevenir roturas por fadiga em
serviço. Nos perfis de espessura superior a 8 mm os furos devem ser praticados à broca ou realizados a
punção até um diâmetro pelo menos 4 mm inferior ao diâmetro final e seguidamente mandrilados.

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A menos que outros valores sejam indicados nas figuras 1 a 15 do presente documento, os furos
deverão ter um diâmetro nominal igual ao dos respectivos parafusos, aumentado de 1 mm
(máximo)14) para os parafusos de diâmetro inferior a 16 mm e de 2 mm (máximo)15) para os parafusos
de diâmetro igual ou superior a 16 mm.

6.5 Galvanização
Antes de serem galvanizadas, as peças, devem ser convenientemente limpas de ferrugem, vidrado
de laminagem (carepa), gordura ou qualquer matéria que prejudique a galvanização16).

O zinco utilizado será chamado de “primeira fusão”, de qualidade adequada para a galvanização; o
fabricante deve justificar a proveniência dos lingotes de zinco.

O zinco utilizado deve ser de 1ª fusão e as respectivas impurezas devem ser suficientemente
pequenas para permitir que o banho metálico apresente, dentro da tina do forno de zincagem, a
pureza mínima fixada na presente secção.

No tanque de galvanização, entre 30 cm a 35 cm abaixo da superfície livre, o banho de zinco conterá


no máximo 1% de impurezas, que não deverá incluir mais do que 0,02% de alumínio.

A zincagem das peças das armações, incluindo parafusos, porcas e anilhas – depois de devidamente
desengorduradas e decapadas – far-se-á a quente, à temperatura mínima de 450 graus
centígrados17), mergulhando-as em zinco fundido com a pureza mínima de 98,5% de Zn.

A galvanização das porcas e parafusos não deverá conduzir à obstrução do fundo dos filetes. Após a
galvanização18), as porcas e os parafusos devem poder “roscar-se” à mão, sem jogo apreciável19),
não sendo permitido qualquer repassagem das roscas, com excepção do indicado para as porcas
nas notas 1 e 2 abaixo.

Não é permitida qualquer modificação dos elementos estruturais (por corte, furação, etc.), após a
galvanização.

Nota 1: apenas as roscas das porcas podem ser repassadas após a galvanização, mas desde que nesta
operação seja retirado apenas o excesso de zinco acumulado no fundo dos filetes e/ou nos seus
flancos (repassagem com macho de dimensões inferiores ao utilizado na abertura da rosca).

Nota 2: se após a galvanização da porca, a sua rosca for alargada para fazer face à espessura do
revestimento do parafuso, as porcas devem ser fornecidas montadas nos respectivos parafusos, bem
como as respectivas anilhas.

14) Estes furos poderão apresentar diâmetros máximos até d+1+0 (tolerância positiva igual a zero), sendo d o
diâmetro nominal do parafuso em milímetros.
15) Estes furos poderão apresentar diâmetros máximos até d+2+0 (tolerância positiva igual a zero), sendo d o
diâmetro nominal do parafuso em milímetros.
16) As operações envolvidas no processo seco são: desengorduramento, lavagem, decapagem, lavagem,
fluxagem, pré-aquecimento, galvanização e arrefecimento. O processo húmido não exige pré-aquecimento
nem fluxagem independente.
17) Mas sem ultrapassar 460 ºC (considera-se que, regra geral, a maior espessura do revestimento é obtida
na gama de temperturas entre 440 ºC e 460 ºC).
18) Seguida de eventual centrifugação, no caso de parafusaria.
19) Com garantia dos valores dos ensaios de carga fixados na Norma DIN 267-10.

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7 EMBALAGEM
Os critérios a que deverão obedecer as especificações de embalagem20) das armações deverão ser
aprovados previamente pela EDP Distribuição21).

Os pesos máximos dos atados serão fixados tendo em conta os comprimentos máximos das peças
neles incluídas, por forma a facilitar o seu transporte braçal.

Todas as embalagens serão identificadas com uma marca a tinta – de acordo com a especificação
de embalagem respectiva – que esclarecerá a armação a que se destinam as peças estruturais ou a
parafusaria contidos nas mesmas.

Os elementos estruturais devem ser embalados sob a forma de atados, com ataduras de arame
zincado, de modo a que não haja deterioração da sua estrutura ou do seu revestimento durante as
movimentações e transporte.

Os elementos estruturais que integram cada atado devem ter comprimentos semelhantes.

Os parafusos, porcas e anilhas devem ser expedidos em embalagens de fácil manuseamento (sacos
de juta22), pequenos bidões de plástico com asa ou qualquer outro tipo a aprovar pela EDP
Distribuição) não retornáveis, suficientemente resistentes23), com uma massa não superior a 25 kg
(excluída a massa da tara) e etiquetadas com a indicação do seu conteúdo, quantidade, tipo de
peças, nome do fabricante, nº de encomenda ou nº de pedido de compra.

Cada embalagem não deverá conter mais de 150 parafusos, com as respectivas porcas e anilhas,
sem prejuízo da massa máxima atrás fixada (25 kg).

Os parafusos, as porcas e as anilhas devem apresentar-se separados, em função dos respectivos


diâmetros nominais (parafusos, porcas e anilhas) e comprimentos (caso dos parafusos), excepto nos
casos da nota 2 da anterior secção 6.5. Como aí indicado, as porcas e as anilhas deverão ser
fornecidas montadas nos parafusos.

O número de parafusos, porcas ou anilhas a mais do que os previstos no projecto, não deve ser
inferior a 5% (com o mínimo de 2 unidades). Para este efeito, os parafusos devem ser agrupados
em diferentes conjuntos, em função do diâmetro e comprimento; as porcas em função do diâmetro
nominal de rosca; as anilhas em função do diâmetro exterior nominal.

8 ENSAIOS

8.1 Ensaios de tipo

Aquando da realização dos ensaios de tipo (ou previamente, se assim for fixado ou acordado), o
fabricante deve facultar à EDP Distribuição toda a documentação relevante respeitante às matérias
primas e aos materiais (lingotes de zinco utilizados na galvanização, perfis, chapas, pernos,
parafusos, porcas, anilhas, etc.) e ao controlo do processo de fabrico (diâmetros e conicidades de
furos, espessura local e espessura média da galvanização por cada perfil ou chapa, reparação de
peças com pequenos defeitos de galvanização, etc.).

20) Aquando da apresentação de candidaturas/propostas de fornecimento, os fabricantes devem apresentar


as suas propostas de especificações de embalagem.
21) Na proposta de fornecimento, o fabricante deve especificar os critérios que se propõe respeitar, podendo a
EDP Distribuição aceitá-los ou não, na totalidade ou em parte.
22) 1ª escolha, ± 800 g/m2.
23) Resistência equivalente aos sacos de juta.

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Os ensaios de tipo devem ser realizados sobre elementos estruturais (perfilados e chapas), sobre
elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas) e sobre estribos das armações em causa,
antes do fabrico, na fase de fabrico e na fase de armações já acabadas (ver quadro 5).

Nota 1: aquando da apresentação das candidaturas/propostas de fornecimento, os fabricantes deverão


indicar os instrumentos e equipamentos disponíveis em fábrica para a realização dos ensaios.

Nota 2: aquando da apresentação das candidaturas/propostas de fornecimento, os fabricantes devem indicar


os ensaios de tipo que poderão ser realizados em fábrica e os que, por falta de meios adequados em
fábrica, terão de ser realizados em laboratório oficial.

8.1.1 Ensaios sobre elementos estruturais (perfilados e chapas)

8.1.1.1 Verificação das características mecânicas, segundo a norma NP EN 10002-1 (ver secção
4.4 do presente documento).

8.1.1.2 Verificação, por inspecção visual, da marcação dos elementos estruturais, antes e depois de
serem submetidos à operação de galvanização, quando aplicável (ver anterior secção 5).

8.1.1.3 Verificação, por inspecção visual, da não existência de rebarbas, asperezas ou defeitos
semelhantes, nas superfícies dos perfilados, antes e depois de serem submetidos à
operação de galvanização (ver secções 6, 6.3 e 6.4 do presente documento).

8.1.1.4 Verificação, com instrumentos de medição adequados, das dimensões transversais e


longitudinais dos elementos estruturais (ver figura aplicável e secção 4.5 deste
documento).

8.1.1.5 Verificação, com instrumentos de medição adequados, dos diâmetros dos furos dos
elementos estruturais e eventuais conicidades dos furos, antes e depois de os elementos
estruturais serem submetidos à operação de galvanização (ver figura aplicável e secções
4.5 e 6.4 do presente documento).

8.1.1.6 Verificação, com instrumentos de medição adequados, da linearidade e planicidade dos


elementos estruturais, antes e depois de serem submetidos à operação de galvanização
(ver secções 4.5 e 6.1 do presente documento).

8.1.1.7 Verificação, com instrumentos de medição adequados, das distâncias entre furos,
distâncias de furos a extremidades, a bordos e a arestas (ver figuras 1 a 15 aplicáveis e
secções 4.5 e 6.4 do presente documento).

8.1.1.8 Verificação, por inspecção visual, das extremidades dos elementos estruturais quanto a
perfeição de corte e a inexistência de rebarbas, antes da operação de galvanização (ver
secção 6.3 do presente documento).

8.1.1.9 Verificação, por inspecção visual e recurso a instrumentos de medição adequados, da


uniformidade dos diâmetros dos furos, realizados a punção e/ou à broca, e da ausência de
deformações, fendas ou rebarbas e da eventual conicidade dos furos, nomeadamente
quando realizados exclusivamente a punção (ver figuras 1 a 15 aplicáveis e secções 4.5 e
6.4 do presente documento).

8.1.1.10 Verificação, por inspecção visual e recurso a meios adequados, do aspecto, aderência,
uniformidade e continuidade do revestimento dos elementos estruturais (ver secções 4.6.1,
4.6.2 e 4.6.3 do presente documento).

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8.1.1.11 Verificação da espessura local24) do revestimento, em três áreas de referência25) (com


cerca de 100 cm2 cada uma), localizadas aleatoriamente (mas com exclusão de áreas na
proximidade de extremidades, arestas ou bordos). As medições, em número de cinco por
cada área de referência, devem ser realizadas por método magnético, segundo NP EN ISO
2178. Para cada uma das áreas de referência, a média aritmética dos valores obtidos nas
respectivas 5 medições não deve ser inferior ao valor estipulado (55 µm para espessuras
< 6 mm; 70 µm para espessuras ≥ 6 mm) indicado no quadro 3 (ver secção 4.6.4 do
presente documento).

8.1.1.12 Verificação da espessura do revestimento dos elementos estruturais, determinada com


base nas 15 medições efectuadas na anterior secção 8.1.1.11. A média aritmética dos 15
valores obtidos não deve ser inferior ao valor estipulado (70 µm para espessuras < 6 mm;
85 µm para espessuras ≥ 6 mm) indicado no quadro 3 (ver, atrás, secção 4.6.4).

8.1.1.13 Verificação das massas mínima e média do revestimento de superfície, por unidade de
superfície, determinadas em ensaio de dissolução dos revestimentos de superfície de
provetes (3 provetes de 5 cm de comprimento por cada elemento estrutural), segundo a
norma NP EN ISO 1460 (ver secção 4.6.4 do presente documento). O ensaio deve incidir
sobre pelo menos um elemento estrutural de cada espessura ou secção.

Ter-se-á para cada elemento estrutural:


— m01 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 1;
— m02 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 2;
— m03 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 3;
— m11 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície
do provete 1;
— m12 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície
do provete 2;
— m13 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície
do provete 3;
— Ai1 - área, expressa em metros quadrados, da superfície do provete 1;
— Ai2 - área, expressa em metros quadrados, da superfície do provete 2;
— Ai3 - área, expressa em metros quadrados, da superfície do provete 3.

Considera-se como massa local do revestimento de zinco por unidade de superfície o


menor dos três valores obtidos, respectivamente, pelas expressões seguintes:

m01 - m11 m02 - m12 m03 - m13


A i1 A i2 Ai3

O menor destes valores não deve ser inferior ao valor estipulado (396 g/m2 para
espessuras de aba < 6 mm; 504 g/m2 para espessuras de aba ≥ 6 mm) indicado no
quadro 3 da secção 4.6.4 do presente documento.

24) Definição de espessura local segundo NP EN ISO 1461.


25) Definição de área de referência segundo NP EN ISO 1461.

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Considera-se como massa média do revestimento de zinco por unidade de superfície o


valor dado pela expressão seguinte:

1 ⎛ m 01 − m 11 m 02 − m 12 m 03 − m 13 ⎞
⎜ + + ⎟⎟
3 ⎜⎝ A i1 A i2 A i3 ⎠

Este valor não deve ser inferior ao valor estipulado (504 g/m2 para espessuras de aba
< 6 mm; 612 g/m2 para espessuras de aba ≥ 6 mm) indicado no quadro 3 (ver secção 4.6.4
do presente documento).

8.1.2 Ensaios sobre elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas)

8.1.2.1 Pernos

8.1.2.1.1 Verificação, por inspecção visual, da classe de qualidade (ver secções 4.3.2.2 e 5.2 do
presente documento).

8.1.2.1.2 Verificação, por inspecção visual, da marca identificadora do fabricante (ver secções
4.3.2.2 e 5.2 deste documento).

8.1.2.1.3 Verificação das dimensões da espiga, liso, parte roscada da espiga, passo de rosca,
etc. (ver secção 4.2.2 do presente documento).

8.1.2.1.4 Verificação das características mecânicas (resistência à tracção, dureza, limite de


fluência, resiliência, etc.) segundo a norma DIN 267-10 e outras normas.

8.1.2.1.5 Verificação, por inspecção visual, do aspecto de superfície, aderência, uniformidade e


continuidade do revestimento (ver desenhos de execução aplicáveis e secções 4.6.1,
4.6.2 e 4.6.3 do presente documento).

8.1.2.1.6 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento).

8.1.2.1.7 Verificação da possibilidade de “roscar” à mão o mesmo parafuso em diferentes porcas


(pelo menos seis) com a mesma rosca nominal do parafuso (ver secção 8.1.2.3.4 do
presente documento), sem folgas excessivas (ver secção 6.5 do presente documento).

8.1.2.1.8 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N⋅m
para M12; 70 N⋅m para M16 e 135 N⋅m para M20, em conjunto com as porcas
aplicáveis (ver secção 8.1.2.3.6 do presente documento). Mantido o perno apertado
durante um minuto, e desapertado em seguida, não devem observar-se deformações
residuais nos seus filetes (os parafusos devem continuar a poder “roscar-se” à mão nas
respectivas porcas).

8.1.2.2 Parafusos

8.1.2.2.1 Verificação, por inspecção visual da cabeça, da classe de qualidade (ver secção 4.4 do
presente documento).

8.1.2.2.2 Verificação, por inspecção visual da cabeça, da marca identificadora do fabricante (ver
secção 5 do presente documento).

8.1.2.2.3 Verificação da geometria e dimensões da cabeça, espiga, liso, parte roscada da espiga,
passo de rosca, etc. (ver secção 4.5 do presente documento).

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8.1.2.2.4 Verificação das características mecânicas (resistência à tracção, dureza, limite de


fluência, resiliência, etc.) segundo a norma DIN 267-10 e outras normas.

8.1.2.2.5 Verificação das folgas entre roscas de parafusos e roscas de porcas, com recolha de
alguns espécimes (uns para ficarem na posse do fabricante e outros para ficarem na
posse da EDP Distribuição) para servirem de referência nos ensaios de recepção.

8.1.2.2.6 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento).

8.1.2.2.7 Verificação da possibilidade de “roscar” à mão o mesmo parafuso em diferentes porcas


(pelo menos seis) com a mesma rosca nominal do parafuso (ver, adiante, secção
8.1.2.3.4), sem folgas excessivas (ver secção 6.5 do presente documento).
8.1.2.2.8 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N.m
para M12; 70 N.m para M16 e 135 N.m para M20, em conjunto com as porcas
aplicáveis (ver, adiante, secção 8.1.2.3.6). Mantido o parafuso apertado durante um
minuto, e desapertado em seguida, não devem observar-se deformações residuais nos
seus filetes (os parafusos devem continuar a poder “roscar-se” à mão nas respectivas
porcas).

8.1.2.3 Porcas

8.1.2.3.1 Verificação, por inspecção visual, da classe de resistência (ver secções 4.3.2.3 e 5.2 do
presente documento).

8.1.2.3.2 Verificação da geometria e dimensões (ver secção 4.4.2.3 do presente documento).

8.1.2.3.3 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento).

8.1.2.3.4 Verificação da possibilidade de “roscar” à mão a mesma porca em diferentes parafusos


(pelo menos seis) com a mesma rosca nominal (ver secção 8.1.2.2.7 do presente
documento) da porca.

8.1.2.3.5 Verificação das folgas entre roscas de parafusos e roscas de porcas, com recolha de
alguns espécimes (uns para ficarem na posse do fabricante e outros para ficarem na
posse da EDP Distribuição) para servirem de referência nos ensaios de recepção (ver
secção 8.1.1.2.5 do presente documento).

8.1.2.3.6 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N.m
para M12; 70 N.m para M16 e 135 N.m para M20, em conjunto com os parafusos
aplicáveis (ver, acima, secção 8.1.2.2.8). Mantida a porca apertada durante um minuto,
e desapertada em seguida, não devem observar-se deformações residuais nos seus
filetes (as porcas devem continuar a poder “roscar-se” à mão nos respectivos
parafusos).

8.1.2.4 Anilhas

8.1.2.4.1 Verificação, com recurso a instrumentos de medição adequados, da geometria e


dimensões (ver secções 4.4.2.4 e 4.5.2.4 do presente documento ).

8.1.2.4.2 Verificação da massa do revestimento, por processo gravimétrico, segundo a norma


NP 525 ou segundo a norma NP EN ISO 1460 (ver secção 4.6.4 deste documento).

8.1.2.4.3 Verificação, com recurso a instrumentos adequados, da dureza das anilhas (ver secção
4.3.2.4 do presente documento).

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8.1.2.4.4 Verificação, por inspecção visual, da classe de qualidade.

8.1.2.4.5 Verificação, por inspecção visual, de marca identificadora do fabricante (ver secção 5 do
presente documento).

8.1.2.4.6 Verificação da geometria e dimensões das partes lisas e roscadas, passo de rosca, etc.
(ver secção 4.5 do presente documento).

8.1.2.4.7 Verificação de características mecânicas (resistência à tracção, dureza, limite de


fluência, resiliência, etc.) segundo a norma DIN 267-10 e outras normas.

8.1.2.4.8 Verificação de folgas entre roscas de estribos e roscas de porcas, com recolha de
alguns espécimes (uns para ficarem na posse do fabricante e outros para ficarem na
posse da EDP Distribuição) para servirem de referência nos ensaios de recepção.

8.1.2.4.9 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento).

8.1.2.4.10 Verificação da possibilidade de “roscar” à mão o mesmo estribo em diferentes porcas


(pelo menos seis) com a mesma rosca nominal do estribo (ver secção 8.1.2.3.4 do
presente documento), sem folgas excessivas (ver secção 6.5 do presente documento).

8.1.2.4.11 Verificação de binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N⋅m
para M12; 70 N⋅m para M16 e 135 N⋅m para M20, em conjunto com as porcas aplicáveis
(ver, atrás, secção 8.1.2.3.6). Mantido o estribo apertado durante um minuto, e
desapertado em seguida, não devem observar-se deformações residuais nos seus
filetes (os parafusos devem continuar a poder “roscar-se” à mão nas respectivas
porcas).

8.1.3 Ensaios sobre placas de identificação26)

As placas de identificação da armação devem ser submetidas aos seguintes


ensaios/verificações:

8.1.3.1 Verificação das características mecânicas dos materiais, segundo NP EN 10002-1 (ver
secções 4.4 do presente documento).

8.1.3.2 Verificação, por recurso a instrumentos de medição adequados, da geometria e dimensões

8.1.3.3 Verificação, por recurso a instrumentos de medição adequados, da furação.

8.1.3.4 Verificação da espessura local do revestimento, em duas áreas de referência (cada uma
com cerca de 25 cm2), estabelecidas aleatoriamente sobre cada uma das faces principais
das chapas (mas com exclusão de pontos situados nas suas arestas ou bordos). As
medições, em número de cinco por cada área de referência, devem ser realizadas por
método magnético, segundo NP EN ISO 2178. Para cada uma das áreas de referência, a
média aritmética dos valores obtidos nas respectivas 5 medições não deve ser inferior ao
valor estipulado (55 µm) indicado no quadro 3 na secção 4.6.4 do presente documento.

8.1.3.5 Verificação da espessura do revestimento com base nas 10 medições efectuadas na


secção.

26) Placa em fase de estudo.

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8.1.3.6 A média aritmética dos 10 valores obtidos não deve ser inferior ao valor estipulado (70 µm)
indicado no quadro 3 da secção 4.6.4 do presente documento.

8.1.3.7 Verificação, por inspecção visual e recurso a instrumentos de medição adequados, da


marcação (ver secções 5 e 5.3 do presente documento).

8.2 Ensaios de recepção


No acto de recepção de armações (ou previamente, se assim for fixado ou acordado), o fabricante
deve facultar à EDP Distribuição toda a documentação relevante respeitante às matérias-primas e
aos materiais (lingotes de zinco utilizados na galvanização, perfis, chapas, pernos, parafusos,
porcas, anilhas, etc.) e ao controlo do processo de fabrico (diâmetros e conicidades de furos,
espessura local e espessura média da galvanização por cada perfil ou chapa, reparação de peças
com pequenos defeitos de galvanização, etc.).

Os ensaios de recepção devem incidir sobre elementos estruturais (perfilados, e chapas) do lote,
sobre elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas) do lote, sobre chapas de fixação do
lote e sobre estribos do lote de armações.

Em princípio, os ensaios de recepção referidos no presente documento, nas secções 8.2.1 e


respectivas subsecções até 8.2.2 e respectivas subsecções, só devem ter lugar após o representante
da EDP Distribuição confirmar que o lote, dado pelo fabricante como pronto para entrega, satisfaz os
requisitos de embalagem acordados (ver, atrás, secção 7) e realizados os ensaios/verificações
estabelecidos na secção 8.2.4 e respectivas subsecções deste documento.

Os ensaios de recepção devem ter por base os planos de amostragem dupla indicados, abaixo, no
quadro 5, aplicável a elementos estruturais (ver secção 8.2.1 e respectivas subsecções) a elementos
de ligação (ver secção 8.2.2 e respectivas subsecções) e a estribos (ver secção 8.2.3 e respectivas
subsecções, todas do presente documento).

Quadro 5
Planos de amostragem dupla

1ª Amostragem 2ª Amostragem
Dimensão do lote
Dimensão Número de defeitos Dimensão Número de defeitos
da amostra encontrados da amostra encontrados
n ≤ 1200 3 0 - Ac 8 0 - Ac
1 - Ra ≥ 1 - Rj
1 200 < n ≤ 10 000 6 15
≥ 2 - Rj
n > 10 000 O lote deve ser dividido no número mínimo de lotes parciais, de
efectivos compreendidos entre 1 201 e 10 000
Ac - Aceitação do lote (elementos estruturais, chapas, parafusos/porcas ou anilhas).
Ra - Realização de ensaios sobre a 2.ª amostragem.
Rj - Rejeição do lote (elementos estruturais, chapas, parafusos/porcas ou anilhas).

Os ensaios de recepção em fábrica de um determinado lote só se consideram concluídos quando


forem aceites os elementos estruturais, os elementos de ligação e os estribos. Os elementos de
ligação só se consideram aceites quando forem aceites os lotes de chapas, de parafusos/porcas e de
anilhas.

Independentemente da aceitação em fábrica de uma dada armação ou lote de armações, todos os


seus elementos constituintes que apresentem defeitos de fabrico, detectados ou não aquando da

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recepção em fábrica, deverão ser substituídos pelo fabricante/fornecedor sem qualquer encargo para
a EDP Distribuição27).

Nota: aquando da apresentação de candidaturas/propostas de fornecimento, os fabricantes deverão indicar


os instrumentos e equipamentos disponíveis em fábrica para a realização dos ensaios de recepção.

8.2.1 Ensaios sobre elementos estruturais


Para a realização destes ensaios, o número de elementos estruturais de cada amostra (dimensão da
amostra) deve variar de acordo com o efectivo do lote apresentado a recepção (dimensão do lote),
conforme o indicado, acima, no quadro 5.

A dimensão do lote de elementos estruturais deve ser calculada com base na expressão n = Σ ni,
sendo ni o número de elementos estruturais de cada uma das armações do lote a recepcionar.

Cada uma das amostras indicada genericamente no plano de amostragem deve incluir elementos
estruturais de várias espessuras contidas no lote: maior, menor e uma intermédia (quando esta
existir).

Sobre cada um dos elementos estruturais da amostra devem ser realizados os seguintes
ensaios/verificações:

8.2.1.1 Verificação, por inspecção visual, da não existência de nódulos, bolhas, pontas aguçadas,
resíduos de fluxo, escorrimentos e cinzas de zinco (ver secção 4.6.1 deste documento).

8.2.1.2 Verificação, por inspecção visual, da marcação (ver desenhos de execução aplicáveis e
secção 5 do presente documento).

8.2.1.3 Verificação, por inspecção visual, do aspecto da superfície e da aderência, uniformidade e


continuidade do revestimento (ver desenhos de execução aplicáveis e secções 4.6.1, 4.6.2
e 4.6.3 do presente documento).

8.2.1.4 Verificação da espessura local28) do revestimento, em três áreas de referência29) (com


cerca de 100 cm2 cada uma), localizadas aleatoriamente (mas com exclusão de áreas na
proximidade de extremidades, arestas ou bordos). As medições, em número de cinco por
cada área de referência, devem ser realizadas por método magnético, segundo NP EN ISO
2178. Para cada uma das áreas de referência, a média aritmética dos valores obtidos nas
respectivas 5 medições não deve ser inferior ao valor estipulado (55 µm para espessuras
< 6 mm; 70 µm para espessuras ≥ 6 mm) indicado no quadro 3 (ver secção 4.6.4 do
presente documento).

8.2.1.5 Verificação da espessura do revestimento dos elementos estruturais, determinada com


base nas 15 medições efectuadas na anterior secção 8.2.1.4. A média aritmética dos 15
valores obtidos não deve ser inferior ao valor estipulado (70 µm para espessuras < 6 mm;
85 µm para espessuras ≥ 6 mm) indicado no quadro 3 (ver secção 4.6.4 deste documento).

8.2.1.6 Verificação, com instrumentos de medição adequados, da linearidade e planicidade dos


elementos (ver secção 6.1 do presente documento).

8.2.1.7 Verificação, com instrumentos de medição adequados, do diâmetro e eventual conicidade


dos furos (ver secções 4.5 e 6.4 do presente documento).

27) Incluindo custos de devolução e re-expedição.


28) Definição de espessura local segundo NP EN ISO 1461.
29) Definição de área de referência segundo NP EN ISO 1461.

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8.2.1.8 Verificação, com instrumentos de medição adequados, das distâncias entre furos e das
distâncias aos bordos e ao talão dos perfis, etc. (ver secções 4.5 e 6.4 deste documento).

8.2.1.9 Verificação das extremidades, por inspecção visual, quanto a perfeição de corte e a
inexistência de rebarbas (ver secção 6.3 do presente documento).

8.2.1.10 Verificação, por inspecção visual, da uniformidade dos diâmetros dos furos, em particular
os realizados a punção, e da ausência nestes de deformações, fendas ou rebarbas (ver
secção 6.4 do presente documento).

8.2.2 Ensaios sobre elementos de ligação (pernos, parafusos, porcas e anilhas)

8.2.2.1 Pernos

Para a realização destes ensaios, o número de pernos de cada amostra (dimensão da amostra) deve
variar de acordo com o efectivo do lote (dimensão do lote) de pernos apresentado a recepção,
conforme o atrás indicado no quadro 5.

A dimensão do lote de parafusos deve ser calculada com base na seguinte expressão n = Σ ni, sendo
ni o número de pernos de cada uma das armações do lote de armações a recepcionar.

Cada uma das amostras indicadas genericamente no plano deve incluir pernos de todos os
diâmetros das armações a recepcionar.

Sobre cada um dos pernos da amostra devem ser realizados os seguintes ensaios/verificações:

8.2.2.1.1 Verificação, por inspecção visual, da classe de resistência (ver secção 4.3.2.2 do
presente documento).

8.2.2.1.2 Verificação da forma e dimensões da cabeça, dos comprimentos do liso e da parte


roscada e das dimensões e geometria da rosca (ver figuras 1 a 15 aplicáveis e secção
4.4.2 do presente documento e comparar com alguns espécimes recolhidos aquando do
ensaio de tipo, alguns na posse da EDP Distribuição e outros na posse do fabricante).

8.2.2.1.3 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 a 4.6.4 deste documento).

8.2.2.1.4 Verificação da possibilidade de “roscar” (apertar ou desapertar) à mão o perno numa


das porcas da amostra abaixo referida na secção 8.2.2.2, de diâmetro nominal igual ao
do parafuso, e da respectiva folga, comparando-a com a do ensaio de tipo (espécimes
recolhidos aquando do ensaio de tipo, alguns na posse da EDP Distribuição e outros na
posse do fabricante).

8.2.2.1.5 Verificação, por inspecção visual, da marca na cabeça identificadora do fabricante (ver
secção 5 do presente documento).

8.2.2.1.6 Verificação de binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N.m
para M12; 70 N⋅m para M16 e 135 N⋅m para M20), em conjunto com porcas da amostra
definida na secção 8.2.2.3 do presente documento. Após esta operação não devem
observar-se deformações residuais nos filetes (os parafusos devem continuar a poder
“roscar-se” à mão nas respectivas porcas).

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8.2.2.2 Parafusos

Para a realização destes ensaios, o número de parafusos de cada amostra (dimensão da amostra)
deve variar de acordo com o efectivo do lote (dimensão do lote) de parafusos apresentado a
recepção, conforme o acima indicado no quadro 5.

A dimensão do lote de parafusos deve ser calculada com base na seguinte expressão n = Σ ni, sendo
ni o número de parafusos de ligação de cada uma das armações do lote a recepcionar.

Cada uma das amostras indicadas genericamente no plano deve incluir parafusos de todos os
diâmetros das armações a recepcionar.

Sobre cada um dos parafusos da amostra devem ser realizados os seguintes ensaios/verificações:

8.2.2.2.1 Verificação, por inspecção visual, da classe de resistência (ver secção 4.4 do presente
documento).

8.2.2.2.2 Verificação da forma e dimensões da cabeça, dos comprimentos do liso e da parte


roscada e das dimensões e geometria da rosca (ver figuras 1 a 15 e secção 4.4.2, no
presente documento, e comparar com alguns espécimes recolhidos aquando do ensaio
de tipo, alguns na posse da EDP Distribuição e outros na posse do fabricante).

8.2.2.2.3 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 a 4.6.4 deste documento).

8.2.2.2.4 Verificação da possibilidade de “roscar” (apertar ou desapertar) à mão o parafuso numa


das porcas da amostra abaixo referida na secção 8.2.2.2, de diâmetro nominal igual ao
do parafuso, e da respectiva folga, comparando-a com a do ensaio de tipo (espécimes
recolhidos aquando do ensaio de tipo, alguns na posse da EDP Distribuição e outros na
posse do fabricante).

8.2.2.2.5 Verificação, por inspecção visual, da marca na cabeça identificadora do fabricante (ver
secção 5 do presente documento).

8.2.2.2.6 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N⋅m
para M12; 70 N⋅m para M16 e 135 N⋅m para M20), em conjunto com porcas da amostra
definida na secção 8.2.2.3 do presente documento. Após esta operação não devem
observar-se deformações residuais nos filetes (os parafusos devem continuar a poder
“roscar-se” à mão nas respectivas porcas).
8.2.2.3 Porcas
Para a realização destes ensaios, o número de porcas de cada amostra deve variar de acordo com o
efectivo do lote (dimensão do lote) de porcas apresentado a recepção, conforme o atrás indicado no
quadro 5.

A dimensão do lote de porcas deve ser calculada com base na expressão n = Σ ni, sendo ni o número
de porcas de ligação de cada uma das armações do lote a recepcionar.

Cada uma das amostras indicada genericamente no plano de amostragem deve incluir porcas de
todas as dimensões existentes nas armações do lote a recepcionar.

Sobre cada uma das porcas da amostra devem ser realizados os seguintes ensaios/verificações:

8.2.2.3.1 Verificação, por inspecção visual, da classe de qualidade (ver anterior secção 4.4).

8.2.2.3.2 Verificação, com instrumentos de medição adequados, das dimensões (ver secção 4.5
do presente documento).

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8.2.2.3.3 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento).

8.2.2.3.4 Verificação da possibilidade de roscar à mão a porca num parafuso de diâmetro nominal
igual ao da porca da amostra referida na secção 8.2.2.2 do presente documento e da
respectiva folga, comparando-a com a do ensaio de tipo (alguns espécimes a fornecer
pelo fabricante à EDP Distribuição na altura dos ensaios de tipo).

8.2.2.3.5 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N⋅m
para M12; 70 N⋅m para M16 e 135 N⋅m para M20), em conjunto com parafusos da
amostra definida na secção 8.2.2.2 do presente documento. Após esta operação não
devem observar-se deformações residuais nos filetes (as porcas devem continuar a
poder “roscar-se” à mão nos respectivos parafusos).

8.2.2.4 Anilhas

Para a realização destes ensaios, o número de anilhas de cada amostra (dimensão da amostra) deve
variar de acordo com o efectivo do lote apresentado a recepção, conforme o indicado no quadro 5 do
presente documento.

A dimensão do lote de anilhas deve ser calculada com base na expressão n = Σ ni, sendo ni o
número de anilhas de cada um dos a das armações do lote a recepcionar.

Cada uma das amostras indicada genericamente no plano deve incluir anilhas de todos os diâmetros
(pelo menos 1 de cada diâmetro).

Sobre cada uma das anilhas da amostra devem ser realizados os seguintes ensaios/verificações:

8.2.2.4.1 Verificação, com recurso a instrumentos de medição adequados, das dimensões (ver
secção 4.5 do presente documento).

8.2.2.4.2 Verificação da espessura do revestimento por processo magnético, segundo a norma


NP EN ISO 2178 (ver secção 4.6.4 do presente documento).

8.2.2.4.3 Verificação, com recurso a instrumentos de medição adequados, da dureza das anilhas
(ver secção 4.3.2.4 do presente documento)

8.2.3 Ensaios sobre estribos

Os estribos das armações devem ser submetidos aos seguintes ensaios/verificações:

8.2.3.1 Verificação, por inspecção visual, da classe de qualidade (ver secção 4.4).

8.2.3.2 Verificação, por inspecção visual, da marca identificadora do fabricante (ver secção 5 do
presente documento).

8.2.3.3 Verificação da geometria e dimensões das partes lisas e roscadas, passo de rosca, etc.
(ver secção 4.4 do presente documento).

8.2.3.4 Verificação das características mecânicas (resistência à tracção, dureza, limite de fluência,
resiliência, etc.) segundo a norma DIN 267-10 e outras normas.

8.2.3.5 Verificação das folgas entre roscas de estribos e roscas de porcas, com recolha de alguns
espécimes (uns para ficarem na posse do fabricante e outros para ficarem na posse da
EDP Distribuição) para servirem de referência nos ensaios de recepção.

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8.2.3.6 Verificação da qualidade do revestimento (ver secções 4.6 e 4.6.4 deste documento).

8.2.3.7 Verificação da possibilidade de “roscar” à mão o mesmo estribo em diferentes porcas (pelo
menos seis) com a mesma rosca nominal do estribo (ver secção 8.1.2.3.4 do presente
documento), sem folgas excessivas (ver secção 6.5 do presente documento).

8.2.3.8 Verificação dos binários de aperto, até 1,5 vezes os valores a seguir indicados: 30 N⋅m
para M12; 70 N⋅m para M16 e 135 N⋅m para M20, em conjunto com as porcas aplicáveis
(ver secção 8.1.2.3.6 do presente documento). Mantido o estribo apertado durante um
minuto, e desapertado em seguida, não devem observar-se deformações residuais nos
seus filetes (os parafusos devem continuar a poder “roscar-se” à mão nas respectivas
porcas).

8.2.4 Ensaios sobre placas de identificação30)

As placas de identificação das armações do lote (uma placa por cada armação) devem, todas elas,
ser submetidas aos seguintes ensaios/verificações:

8.2.4.1 Verificação, por recurso a instrumentos de medição adequados, da geometria e dimensões.

8.2.4.2 Verificação, por recurso a instrumentos de medição adequados, da furação.

8.2.4.3 Verificação da espessura local do revestimento, em duas áreas de referência (cada uma
com cerca de 25 cm2), localizadas aleatoriamente sobre cada uma das faces principais das
chapas (mas com exclusão de pontos situados nas suas arestas ou bordos). As medições,
em número de cinco por cada área de referência, devem ser realizadas por método
magnético, segundo NP EN ISO 2178. Para cada uma das áreas de referência, a média
aritmética dos valores obtidos nas respectivas 5 medições não deve ser inferior ao valor
estipulado (55 µm) indicado no quadro 3 da secção 4.6.4 do presente documento.

8.2.4.4 Verificação da espessura do revestimento com base nas 10 medições efectuadas na


anterior secção 8.2.3.3. A média aritmética dos 10 valores obtidos não deve ser inferior ao
valor estipulado (70 µm) indicado no quadro 3 da secção 4.6.4 do presente documento.

8.2.4.5 Verificação, por inspecção visual e recurso a instrumentos de medição adequados, da


marcação (ver secções 5, 5.1 e 5.2 do presente documento).

8.3 Ensaios de identidade ao tipo


Sempre que a EDP Distribuição julgue necessário, haverá lugar à repetição de ensaios de tipo. O
conjunto de ensaios de identidade ao tipo a realizar deve ser constituído por todos ou parte dos
ensaios de tipo especificados na secção 8.1 a 8.1.4.6 do presente documento.

8.4 Ensaios em curso de fabricação


A indicar pelo fabricante.

30) Placa de identificação em fase de estudo.

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Figura 1 - Armação em galhardete para poste de alinhamento (GAL)

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Figura 1 (parte) - Armação em galhardete para poste de alinhamento (GAL)

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Figura 2 - Armação em galhardete para poste de ângulo (GAN)

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Figura 2 (parte) - Armação em galhardete para poste de ângulo (GAN)

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Figura 3 - Armação em esteira vertical dupla para poste de alinhamento (EVDAL)

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Figura 3 (parte) - Armação em esteira vertical dupla para poste de alinhamento (EVDAL)

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Figura 4 - Armação em esteira vertical dupla para poste de ângulo (EVDAN)

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Figura 4 (parte) - Armação em esteira vertical dupla para poste de ângulo (EVDAN)

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Figura 5 - Armação em esteira vertical para amarração dos condutores a fuste de


poste de reforço (EVFR)

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Figura 5 (parte) - Armação em esteira vertical para amarração dos condutores a fuste de poste de
reforço (EVFR)

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Figura 6 - Armação em esteira vertical para amarração dos condutores a fuste de


poste de ângulo (EVFAN)

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Figura 6 (parte) - Armação em esteira vertical para amarração dos condutores a fuste de poste de
ângulo (EVFAN)

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FIGURA 7 - TRAVESSA DE PÓRTICO DE ALINHAMENTO OU ÂNGULO (PALAN

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Figura 7 (parte) - Travessa de pórtico de alinhamento ou ângulo (PALAN)

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Figura 8 - Travessa de pórtico de reforço ou fim de linha (PRF)

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Figura 8 (parte) - Travessa de pórtico de reforço ou fim de linha (PRF)

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Figura 9 - Cabeçote para poste de alinhamento (CGAL)

8.5

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Figura 9 (parte 1) - Cabeçote para poste de alinhamento (CGAL)

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Figura 9 (parte 2) - Cabeçote para poste de alinhamento (CGAL)

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Figura 10 - Cabeçote para poste de pórtico de ângulo (CGAN1)

8.6

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Figura 10 (parte 1) - Cabeçote para poste de pórtico de ângulo (CGAN1)

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Figura 10 (parte 2) - Cabeçote para poste de pórtico de ângulo (CGAN1)

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Figura 11 - Cabeçote para poste de ângulo (CGAN2)

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Figura 11 (parte) - Cabeçote para poste de ângulo (CGAN2)

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Figura 12 - Cabeçote para poste de reforço (CGR)

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Figura 12 (parte 1) - Cabeçote para poste de reforço (CGR)

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Figura 12 (parte 2) - Cabeçote para poste de reforço (CGR)

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Figura 13 - Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de alinhamento


(PCGAL)

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Figura 13 (parte)- Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de alinhamento (PCGAL)

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Figura 14 - Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de ângulo (PCGAN)

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Figura 14 (parte) - Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de ângulo (PCGAN)

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Figura 15 - Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de reforço ou


fim-de-linha (PCGRF)

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Figura 15 (parte) - Travessa para aplicação de cabo de guarda em pórtico de reforço ou fim-de-linha
(PCGRF)

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ANEXO A

(Informativo)

POSTES NORMALIZADOS PARA REDES AT

Altura total, H Código de


Solicitação
(m) dimensões
principal, F
(daN) 14 20 22 24 26 28 30 32 do topo

800 x x P01
1000 x x x x P02
1200 x x x x x
1400 x x x x x x x P03
1600 x x x x x x x P04
2250 x x x x x x x M04
2750 x x x x x x x x M06
4000 x x x x x x x x M08

5000 x x x x x x x M10
6000 x x x x x x x G08
(=M08)
7500 x x x x x x x G10
(=M10)
9000 x x x x x x x G12
11000 x x x x x x x G14
12500 x x x x x x x G16
14500 x x x x x x x G18
16500 x x x x x x x G20

Legenda do quadro

x Poste normalizado

Poste não normalizado

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ANEXO B

(Informativo)

DIMENSÕES DA SECÇÃO DO TOPO DOS APOIOS AT

Dimensões da secção do topo Código de


Solicitação principal
dimensões
(daN)
Ao Bo do topo
(mm) (mm)
800 168 130 P01
1000, 1200 196 150 P02
1400 224 170 P03
1600 252 190 P04
2250 298 190 M04
2750 354 230 M06
4000 410 270 M08
5000 466 310 M10
6000 410 270 G08 (= M08)
7500 466 310 G10 (= M10)
9000 522 350 G12
11000 578 390 G14
12500 634 430 G16
14500 690 470 G18
16500 746 510 G20

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ANEXO C

(Informativo)

FURAÇÃO DAS CABEÇAS DOS POSTES DE BETÃO AT

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ANEXO D

(Informativo)

GAMAS DE APLICAÇÃO DAS ARMAÇÕES

M04

M06

M08

M10

G08

G10

G12

G14

G16

G18

G20
P01

P02

P03

P04
Tipo
Figura de

11000

12500

14500

16500
1000

1200

1400

1600

2250

2750

4000

5000

6000

7500

9000
armação
800

1 GAL

2 GAN

3 EVDAL

4 EVDAN

5 EVFR

6 EVFAN

7 PALAN

8 PRF

9 CGAL

10 CGAN1

11 CGAN2

12 CGR

13 PCGAL

14 PCGAN

15 PCGRF

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ANEXO E
(Informativo)
QUADRO SÍNTESE DE APLICAÇÃO DAS ARMAÇÕES

Gama de postes Condutores


Referência do tipo de
abrangida pelo Cabos de guarda Aplicação na linha
tipo de armação Poste Pórtico
Figura do DMA
Armações

armação

Tipo de Solicitação
armação nominal do poste Para associar

Alinhamento

Fim de linha
Suspensão

Suspensão
Amarração

Amarração

Reforço
com a

Ângulo
(daN)
armação da
Min. Máx. fig.

1 GAL 800 6000 x x 9


Galhardete
2 GAN 2250 16500 x x 11
Esteira
Armações para condutores

3 EVDAL 1200 6000 x x 9


vertical
dupla 4 EVDAN 2250 16500 x x 11

Esteira 5 EVFR 2250 16500 x x 12


vertical
(armarração
a fuste de 6 EVFAN 2250 16500 x x 11
poste)
Esteira 7 PALAN 800 7500 x x x x 9, 10 ,13 ,14
horizontal
(travessas
8 PRF 2250 11000 x x x 15
de pórticos)

9 CGAL 800 6000 x x 1, 3, 7


Armações para cabos

Cabeçotes 10 CGAN1 2250 7500 x x 7


11 CGAN2 2250 16500 x x 2, 4, 6
de guarda

12 CGR 2250 16500 x x 5

Travessas 13 PCGAL 800 4000 x x 7


para aplicação 14 PCGAN 2250 7500 x x x 7
em pórticos
15 PCGRF 2250 11000 X x x 8

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ANEXO F
(Informativo)
MASSAS DAS ARMAÇÕES (kG)

P01 P02 P03 P04 M04 M06 M08 M10 G08 G10 G12 G14 G16 G18 G20
Figura

11000

12500

14500

16500
1000

1200

1400

1600

2250

2750

4000

5000

6000

7500

9000
800

1 130 133 133 135 137 140 145 149 154 149

2 288 297 306 315 306 315 324 332 341 350 359

3 210 212 214 216 219 222 225 222

4 527 539 551 563 551 563 575 587 598 610 622

5 168 175 183 190 183 190 197 205 212 220 227

6 148 154 158 161 158 161 165 169 172 176 179

h = 0,25 m 242 245 245 249 252 252 259 266 273 266 273
7
h = 2,625 m 249 253 253 256 260 260 267 274 281 274 281

8 335 347 359 371 359 371 384 397

9 42 42 42 42 42 42 43 43 43 43

10 28 29 29 30 29 30

11 42 44 45 46 45 46 48 49 50 52 53

12 32 33 34 34 34 34 35 36 37 38 39

13 86 87 87 87 88 89 90 91

14 140 144 148 152 148 152

15 188 195 201 208 201 208 215 221

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ANEXO G
(Informativo)
RELAÇÃO DOS FICHEIROS CAD DAS ARMAÇÕES

Tipo de Ficheiro CAD


Figura Descrição e aplicação da armação
armação

Armação em galhardete para poste de


1 GAL 11.06-L5-DMA.01-406.dwg
Armações para fixação de condutores

alinhamento
2 GAN Armação em galhardete para poste de ângulo 11.06-L5-DMA.02-406.dwg
Armação em esteira vertical dupla para poste
3 EVDAL 11.06-L5-DMA.03-406.dwg
de alinhamento
Armação em esteira vertical dupla para poste
4 EVDAN 11.06-L5-DMA.04-406.dwg
de ângulo
Armação em esteira vertical para amarração
5 EVFR 11.06-L5-DMA.05-406.dwg
dos condutores a fuste de poste de reforço
Armação em esteira vertical para amarração
6 EVFAN 11.06-L5-DMA.06-406.dwg
dos condutores a fuste de poste de ângulo
7 PALAN Travessa de pórtico de alinhamento ou ângulo 11.06-L5-DMA.07-406.dwg
8 PRF Travessa de pórtico de reforço ou fim-de-linha 11.06-L5-DMA.08-406.dwg

9 CGAL Cabeçote para poste de alinhamento 11.06-L5-DMA.09-406.dwg


Armações para fixação de cabos

10 CGAN1 Cabeçote para poste de pórtico de ângulo 11.06-L5-DMA.10-406.dwg

11 CGAN2 Cabeçote para poste de ângulo 11.06-L5-DMA.11-406.dwg


de guarda

12 CGR Cabeçote para poste de reforço 11.06-L5-DMA.12-406.dwg

Travessa para aplicação de cabo de guarda 11.06-L5-DMA.13-406.dwg


13 PCGAL
em pórtico de alinhamento
Travessa para aplicação de cabo de guarda 11.06-L5-DMA.14-406.dwg
14 PCGAN
em pórtico de ângulo
Travessa para aplicação de cabo de guarda 11.06-L5-DMA.15-406.dwg
15 PCGRF
em pórtico de reforço ou fim-de-linha

Data e hora indicadas no campo ”Modificado” (“Modified”) de propriedades do ficheiro

28-07-2004 12:22-11.06-L5-DMA.01-406.dwg 28-07-2004 12:01-11.06-L5-DMA.09-406.dwg


28-07-2004 09:29-11.06-L5-DMA.02-406.dwg 14-07-2004 12:07-11.06-L5-DMA.10-406.dwg
28-07-2004 09:29-11.06-L5-DMA.03-406.dwg 14-07-2004 12:13-11.06-L5-DMA.11-406.dwg
28-07-2004 09:30-11.06-L5-DMA.04-406.dwg 14-07-2004 12:15-11.06-L5-DMA.12-406.dwg
28-07-2004 09:30-11.06-L5-DMA.05-406.dwg 14-07-2004 15:12-11.06-L5-DMA.13-406.dwg
28-07-2004 09:30-11.06-L5-DMA.06-406.dwg 14-06-2004 14:52-11.06-L5-DMA.14-406.dwg
04-08-2004 18:33-11.06-L5-DMA.07-406.dwg 14-06-2004 15:51-11.06-L5-DMA.15-406.dwg
28-07-2004 09:32-11.06-L5-DMA.08-406.dwg

EDP Distribuição – Energia, S.A.


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DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia

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