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19/06/2020 Direito ao nome e as exceções ao princípio da imutabilidade - Página 2/2 - Jus.com.

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Direito ao nome e as exceções ao princípio da


imutabilidade
Direito ao nome e as exceções ao princípio da imutabilidade
Vivian Maria Caxambu GraminhoVivian Maria Caxambu Graminho (https://jus.com.br/1510810-vivian-maria-caxambu-
graminho/publicacoes)

Publicado em 02/2017. Elaborado em 08/2011.

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Direito Civil (https://jus.com.br/artigos/direito-civil)


Direitos da Personalidade (https://jus.com.br/artigos/direitos-da-personalidade)
Direito ao nome (https://jus.com.br/artigos/direito-ao-nome)
Mudança de nome civil (https://jus.com.br/artigos/mudanca-de-nome-civil)

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CONCLUSÃO
Consoante se denota do artigo em questão, com a entrada em vigor do atual Código Civil os direitos da personalidade passaram a ter
maior proteção, deixando de ter apenas tratamento constitucional e passando a ter maior efetividade.

Dentre os direitos personalíssimos protegidos pelo atual Código Civil, estão o direito à imagem, ao nome e inclusive o de dispor do
próprio corpo, sendo que esses direitos têm como princípio basilar o da dignidade da pessoa humana, contido no artigo 1º, inciso III,
da Constituição.

Verificou-se, igualmente, que a proteção aos direitos da personalidade, além de trazer grandes avanços à sociedade, é de suma
importância, tendo em vista que visa garantir a integridade física, do nome, da imagem, dentre outros, possibilitando que as pessoas
tenham uma vida mais digna.

Consoante restou demonstrado, o presente artigo teve como objetivo o estudo de um dos direitos personalíssimos, qual seja, o direito
ao nome, bem como suas características, finalidades, elementos e princípios, dentre eles o princípio da imutabilidade.

Esse princípio, consagrado na Lei n. 6.015/73, tem como finalidade dar maior proteção ao nome, impedindo que as pessoas o mudem
ao seu livre arbítrio. No entanto, de acordo com o estudo realizado, tal princípio admite exceções, algumas delas previstas em lei, e
outras, fruto de construções jurisprudenciais e doutrinárias.

Ou seja, tanto a doutrina, quanto a jurisprudência vêm admitindo, pouco a pouco, a relativização do princípio da imutabilidade do
nome, permitindo em alguns casos a retificação do registro civil.

Na maioria das situações o argumento invocado para deferir a mencionada retificação é possibilitar ao ser humano uma vida digna,
como ocorre nos casos dos transexuais, que para deixar de se sentir um indivíduo anômalo perante à sociedade, tem seu pedido de
alteração de nome deferido, mesmo quando não há a realização da cirurgia para alteração do sexo.

Como se pode observar, dá-se maior efetividade ao princípio da dignidade da pessoa humana, em detrimento do princípio da
imutabilidade do nome. Em verdade, trata-se de uma ponderação de princípios aplicada caso a caso. Isto é, não se pode permitir que
a modificação do nome torne-se a regra, como também não se pode admitir que as regras permaneçam enrijecidas.

As situações fáticas devem ser analisadas individualmente, ponderando-se quais princípios e direitos merecem maior relevância,
permitindo sempre que os direitos e garantias fundamentais sejam observados.

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REFERÊNCIAS
AMARAL, Francisco. Direito Civil: Introdução. 7.ed., São Paulo: Renovar, 2008.

DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil: Teoria Geral do Direito Civil. 25ªed., São Paulo: Saraiva, 2008.

FIUZA, César. Direito Civil: Curso Completo. 14. ed., Belo Horizonte: Del Rey, 2010.

LACERDA, Dennis Otte. Direitos da personalidade na contemporaneidade. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2010.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. vol. I, 22.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

SOUZA, Rabindranath Valentino Aleixo Capelo de. O direito geral de personalidade. Coimbra, Coimbra Editora, 1995.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 3ª. ed.,São Paulo: Atlas, 2003.

Notas
[1] PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. vol. I, 22.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 237-238.

[2] VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 3ª. ed.,São Paulo: Atlas, 2003, p. 207.

[3] Art. 57. A alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após audiência do Ministério Público, será
permitida por sentença do juiz a que estiver sujeito o registro, arquivando-se o mandado e publicando-se a alteração pela imprensa,
ressalvada a hipótese do art. 110 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.100, de 2009).

[4] Conforme César Fiuza, citando Tepedino, a categoria dos direitos da personalidade é recente, fruto da doutrina francesa e tedesca
do século XIX. (FIUZA, César. Direito Civil: Curso Completo. 14. ed., Belo Horizonte: Del Rey, 2010, p. 169).

[5] Segundo Rabindranath Valentino Aleixo Capelo de Souza citando Jean Gaudemet, Oliveira Pulquério, Rocha Pereira e Bruno
Snell, hybris era o excesso, injustiça, insolência, desequilíbrio e soberba. (SOUZA, Rabindranath Valentino Aleixo Capelo de. O direito
geral de personalidade. Coimbra, Coimbra Editora, 1995, p. 44).

[6] AMARAL, Francisco. Direito Civil: Introdução. 7.ed., São Paulo: Renovar, 2008, p. 289.

[7] AMARAL, op. cit., p. 289.

[8] Conforme Rabindranath Valentino Aleixo Capelo de Souza no começo de sua urbanização, Roma era uma comunidade de
agricultores em regime patriarcal, sendo dividida basicamente em duas classes: os patrícios (patricii) – detentores de maior parte do
solo -, e os plebeus (plebs) – a grande massa do povo -. Na época o ordenamento jurídico tinha por fonte o costume, mas
corporizava-se na decisão judicial (iure dare), e estava ligado à religião, sendo que a interpretação e a aplicação do direito era
confiada a sacerdotes, os quais eram escolhidos pelos patrícios, interpretando o direito a favor destes. A tutela dos direitos da
personalidade processava-se através da vingança privada. Após a instauração da República, a plebe enceta uma série de lutas contra
o patriciado, retirando-se de Roma ou recusando-se a prestar serviço militar, bem como, permitir-se reclamar sua codificação que
torne o direito certo e claro, que o patriciado após diversas recusas, se vê forçado a aceitar. É nesse contexto que entre 451 e 449
a.C. surge a Lei das XII Tábuas, que é um repositório dos costumes em vigor, que contém também elementos novos de transação
entre as classes de conflito. (SOUZA, Rabindranath Valentino Aleixo Capelo de. O direito geral de personalidade. Coimbra, Coimbra
Editora, 1995, p. 47-48).

[9] LACERDA, Dennis Otte. Direitos da personalidade na contemporaneidade. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2010, p.
22.

[10] SOUZA, op. cit., p. 48-49.

[11] SOUZA, op. cit., p.57.

[12] SOUZA, op. cit., p.57.

[13] AMARAL, op. cit., p. 290.

[14] DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil: Teoria Geral do Direito Civil. 25ªed., São Paulo: Saraiva, 2008, p. 116-117.

[15] PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. vol. I, 22.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 239.

[16] A Declaração Universal dos Direitos do Homem procurou despertar o sentimento humano na medida em que condena os
massacres, os genocídios e as destruições das cidades inteiras, bem como instituiu um parâmetro para medir a atuação do poder e
criar sensibilidade para erigi-la em “guardiã dos direitos do homem”. (PEREIRA, op. cit., p. 239).

[17] DINIZ, op. cit., p. 117.

[18] Apesar do Código Civil de 2002 ter dedicado um capítulo aos direitos da personalidade, Maria Helena Diniz entende que o
referido códex pouco desenvolveu sobre tão importante temática, ou seja, embora com o objetivo primordial de preservar o respeito à
pessoa e os direitos protegidos constitucionalmente, não enumerou taxativamente, de forma que prevê em poucas normas a proteção
de certos direitos inerentes ao ser humano. (DINIZ, op. cit., p. 123).

[19] VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 3ª. ed.,São Paulo: Atlas, 2003, p. 152.
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[20] AMARAL, op. cit., p. 287.

[21] PEREIRA, op. cit., p. 241.

[22] DINIZ, op. cit., p. 118.

[23] AMARAL, op. cit., p. 286.

[24] Importante ressaltar que os direitos previstos no artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal, tratam-se de direitos tutelados em
cláusula pétrea e, portanto, não se extinguem pelo não-uso, tampouco é possível impor prazos para sua defesa. (DINIZ, op. cit., p.
120).

[25] AMARAL, op. cit, p. 292.

[26] VENOSA, op. cit. p. 154.

[27] VENOSA, op. cit. p. 154.

[28] AMARAL, op. cit., p. 292-294.

[29] PEREIRA, op. cit., p. 220-221.

[30] AMARAL, op. cit., p. 287.

[31] DINIZ, op. cit., p. 119-120.

[32] DINIZ, op. cit., p. 132.

[33] PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. vol. I, 22.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 244.

[34] DINIZ, op. cit., p. 202.

[35] FIUZA, op. cit., p. 139-140.

[36] DINIZ, op. cit., p. 204.

[37] DINIZ, op. cit., p. 205.

[38] Segundo o doutrinador Francisco Amaral o nome produz efeitos erga omnes, pois, todos têm o dever de respeitá-lo. (AMARAL,
op. cit., p. 308).

[39] FIUZA, op. cit., p. 139-140.

[40] DINIZ, op. cit., p. 208-211.

[41] 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial Cível n. 1008398. Recorrente: Clauderson de Paula Viana. Recorrido:
Ministério Público Federal. Relatora: Ministra Nancy Andrighi. Brasília, DF, 15 set 2009.

[42] VENOSA, op. cit., p. 222-223.

[43] 8ª Câmara Cível. Apelação cível n. 70022504849. Apelante: Ministério Público. Apelado: Artur Roberto Cunha Santos. Relator:
Des. Rui Portanova. Porto Alegre, RS, 16 abr 2009.

[44] 6ª Câmara Cível. Apelação Cível n. 1.0024.09.758818-0/001. Apelante: Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Apelado:
Renata Adjetur Prado Barreto de Abreu. Relatora: Des. Sandra Fonseca. Belo Horizonte, MG, 14 jan 2011.

[45] 7ª Câmara Cível. Apelação Cível n. 1.0024.09.592622-6/001. Apelante: Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Apelada:
Leoneide Érica Maduro Bouillet Militão. Relator: Edivaldo George dos Santos. Belo Horizonte, MG, 16 out 2009.

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GRAMINHO, Vivian Maria Caxambu. Direito ao nome e as exceções ao princípio da imutabilidade
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4862, Teresina, ano 22 (https://jus.com.br/revista/edicoes/2017), n. 4984 (https://jus.com.br/revista/edicoes/2017/2/22), 22
(https://jus.com.br/revista/edicoes/2017/2/22) fev. (https://jus.com.br/revista/edicoes/2017/2) 2017
(https://jus.com.br/revista/edicoes/2017). Disponível em: https://jus.com.br/artigos/55836. Acesso em: 19 jun. 2020.

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Usuário descadastrado 23/03/2017 16:13 (/artigos/55836/direito-ao-nome-e-as-excecoes-ao-principio-da-


imutabilidade#comment-21380)
Parabéns pela abordagem - prática e direta - como colaboração apontaria no sentido de que, nos termos dos Enunciados das
Jornadas de Direito Civil, os direitos de personalidade não podem mais ser tidos como absolutos, eis que comportam cessões
temporárias, como por exemplo, as cessões de direito de imagem de atletas para artigos esportivos, como também, tais direitos
não se interpretam in numerus clausus, mas in numerus apertus - interpretação extensiva de modo que, além dos casos
constantes da Lei dos Registros Públicos e dos apontados, a jurisprudência poderá pensar ainda em outros. Outra questão
interessante, os registradores podem impedir que crianças sejam registradas com nomes que possam gerar constrangimento,
mas, como diziam os romanos quid custodiat ipsos custodes ? E quem controla os controladores ? O que pode gerar
constrangimento para um registrador é fenômeno cultural para o genitor. A mídia demonstra, por exemplo, o nome Makeda que
para o registrador poderia gerar problemas por remeter a uma má queda, mas que para o pai remeteria a raízes e origens
africanas da menina. Tudo deve ser interpretado com vistas ao fenômeno das técnicas de ponderação (Alexys e Bobbio). Mais
uma vez, parabéns pela escolha do tema.

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