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I)ri.

vi:bo di: izxr>lqu(::

A p ~ p s l ç 8 de
0 Slelnbrsneer pode ser gmeralizuda para a cam em que exintsni
Excmplo 5.1:
vhrias camadas antes do indeformhvel. F'ara meaja cem. E c w d z [1067j pmpdec
um d c u l o conlome ee esquematiza na Fjg. 5.18. e txminte no procedimento Glcular o recslqua hediato do m t r o de m e piem circular fleidrel. com IOm
de raio, apoiada nri. eolo abaixo indicade e guieite a uma p&o uniforme.de
seguinte.
30kPa.

I Figura 5.17 - Prooca~bode Stctnbrcmer solução:


A expressão do recalque, pelo centm da placa, apoi~danum espçri semi-infini-
to B sprmentada na Fig. 5.15

Face I exhtAncia de vhries camadas e do bdefom8vel, ser&utilizado o ei.tificio


de Stehbtenn~r,inicimdmiie c cálculo pela camada 3. Os r d g u e s r' e r" m
r80 calculedas, rwyectivarnmta,nas pmfundidadzs 9 e 6m.ehitirido-es que to
Ii i eco ique
da o solo, entre o iudeformiivel e a superficie apresente E = 8 MPa e -3= 0,s.
Iinul

Figura 5.W - Gcnrrcilizaí~r,cra proposi(bo de Stein5renner

O &lcuIo B feito, da h i x o para cima. iniciandsse pcle camada em contetb Com n


indcrlornãvel (camada 2 da Fig.5.181. Adrmt-e que todo o solo, do indeform8vei 13esIoeando n indefordvel pare a topa da camada 3 a admitindo que tocio o solo
para cima,seja igual ao da camada 2. Gni essa hipútese, caladarrme oa recal- entre essa nova posiç6o do indefambve! e e suprficie aprese2a E = 4 MPa e
ques r' e r", rsspctiirarnenta, nas profundidades da rnelefomAve1 e no topa da 3 = 0,2, c a l ~ d s õ eo recalqu~rias profundidades 4 e 2m.
camada 2 (Fig,5 . l ~ a ]r). recalque devido a essa carrieda ser6 r,, c~lcuiadapela
expressiio 5.26. O é repetido, deglocan~c-seo indefarmhvel para o
topo da camada j$ calculede [Fig. 5.18.b)e utilizancl~eo sdo imediatamente
acima, mdtande irecalque rb. A medida que ee vai "~ubindo"com o kdefor-
ntavel, o grifico de recdques vai sendo superpasta [Fig, 5.1Sc). Este procdimen-
to vsi sendo rapotido tantas v&es quantng forem a4 ramadas, ate se chepar ao
nível de aplicaçiio da carga, Um exemplo esclarece a questáo.
Repetindo o p d i r n e n t o pare a cmmads 1, ierrisa: em que o,, 4, Epe E, 60. mpctivamente, m cmficlenteu de Palsson e
de elasticidade da pleca e do solo: H A a esr#rseura da piam s E L o raio (ou a ru+
mi-laraura1 da placa.

A i exp:m&m etb agora aprmentadas presaupbe qoa a fucdação oeja suficien-


temente fiexivel. isto h. n5o interfira na prpsoão transmitida ao solo. Eiitretanto,
a realidade B qde os elementos de IundeçAo 1i.m rigidez e, pcrtar.to, uiterferem
nù valor desse preesao. São ac chamadas p r e s h de contota. para difereneii- Uma ruilução andlaga. 6 a apremteda por Tirnoshenko [I9341para o caso de um
10s dcs prãaidns aplimdhs. Para se enterder esse aapcto, çxinsidarm~se duas pist60 circdar, apoiado num meio elhatim e iriotrbpim. sujeito t i uma carga P
fundaçbes tis qcsis se riplictim um carregamento uniforme [Fia. 5.19]. A primeira [E&. 5.21). Para esse caso o rscalque e na p r m W de contato sBo abtides por:
6 consti!uida por uma placa flexível ( F ~ F5.19aJ
. s a segunda por uma placa m m
grende rigidez (Fig. 5.19bf.Esta s e w d a , a:, contrhrio da primeirri, c!ewcer&r*
sistêncla h ilexira. que a impedir8 da acompanhar oa recslquei çaleul~dospela
Teoria da Elnsticidade que, curno jB 8ir viu, s8c mtiares no çectro da p l a c ~(pra-
ticamente o dobro) do que nas bordas [Fig.5,LYe). A grande ripidtiz farqrirh aq r&
calques a serem iguais em toda kssa de mntaio da plsca com o solo. Para a casii
de piam9 circulares e plecas corridas (Fig. 5.201, Borowicka [19?8) apresenta crs
przssões de contato em fmçíio do ~arGrnetrr;:
1
Vefica9a, pslas expreesbea acima, que, num meio elustieo isotdpico, as pres- h que, para e placa apoiada na superficie, redut-ee a a,, = 4c, As presnõeri de mri.
&S de contato w bordo de uma placa rígida tendem para m . Entretanto, LI mlo
não oferece msist8ncia superior ao seu valor de ruptura. Par ema rwh, haver8
uma redistribuição das pressões da canteta que depanderã do tiyo do m i o onde
se ep6Ia a placa. Sa esm sola b areia, earn coesão, a prssaãa de nlptura jurita aos
i
I
1
!ato tornam a forma de Fq.52th sempre mantendo a coristhncia do volume "de
preasáo". aaalogmenta ao que m expõs para as areias.

Normalm~nte,B praxe na Engenharia de Furideçh não levar em conta eitsaa


bodos B praticamente nula, quando a piem sst$ apoiada jmto B superfície, ou
rslativamente pequana se estiver em profundidad~,Para manter o eqiLiUSrio, as-
i
i
distribuições das pm&m de conteto. principelmenle 80 as fundaçõm foram
profundas, pois (#i valores de oR obtidos pelas expressões 5.30 e 5 3 1 são deva-
yremrsdea de contato assumir60 urhti forma paraMhca, como na mostra na Fig I do3 e, portanto. FIB p r d de mntacto não 6 0 muito diiersntea de uma diotrl-
5 . 2 2 ~ Essa
. f o m b decorrente da piestificaçso da areia çae imediaçòes da bor- buição miforme, Somente em f u n d a ç h especiais [geralmente"radiers" nu se-
da da placa. Para w obter a geometria do paraholbida devwe igualar os volu- petas epoiediis m sol- de b i x e resist6nma) e que se Iciva em conta =essa d3stri-
mes "de pressão" acima 8 abaixo da placa, o'i seja, o volume do parhboloide d e buit$~i d e pressões de ccntsto.
-
ve ser imeI a p 2n . R [ou p B . L se a placa Ior reta~gularde lados B e L).

A presst5o de ruptura, nas bordas de uma pleca apoiada em ereia e uma prufuc- Por sereni e5 estamri fundações profundas, mia ponta. geralmente, embutme
didade z, 13 dada -r: em eu10 da alta resist$ncia, 1: mstume considerar-tte as pressòe~de conteto, imi-
formemente distribuider

Aoki e Lopm apmentaram em 1975 e estimativa de recalque de uma estaca i*


lada, utílizand3 ns equações dc Mindlin. U m resumo dmçei chlculo d e ser en-
mctrado em Aoriso ( 1gasl, hcomo WTI programa em BASIC para o c h l d o do
recaiqu~((Fig. 5.231, Esa programa 6 reproduzido a seguir.

REtnLQUE W ELE-
MENTO ETRUTURAL
DA =TA€*
Se o mlo for conqtituída por a r d a , a pressão de ruptura, nos bondoa Çs plnce,
rierh tanto maior qiisnta maior for a coesao dessa argila. Seu valor pode rtur esti-
msdo por: ( a ) Açdo do extaca sobre o %o:o { bE Rrcalques

Figura 5.23 - Rcralquc dc eçtoco i-&lodo


7- CCS: PRlM? "E%T*CR"iC
bc> FRIUT
70 I W T .m.
0. k r m u C z $ 0 4 * =- "IW1C.R'
PCi I F FCi4Ci@b-0 T M H ?M
Qo I W T -W. * l i d i v . ao* t r m - c r i a s (~*,~~iBnic,v~
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1 1 0 Fm V i O TO ( P ( r < C . P l - I )
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140 K H N T 'D5 tem) "lI)1C,:mi'r] 1
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t,.h4:, J 1-0
rlrt:vi.d<irk: i*rrilqur:

MI, a va10rm de FS (carg~/airnprirnenia~ cor~espondentesAs carga8 transferi-


/1 das para o d o . srn cada trecho. de srordo mrn ma hip6lasa do muncisda do
exercício.
i

Emte diwrama 6 obtido de m d o a que a Bree oorreapndente 8 cada trecho seja


igual d reapectivs carga trcaaiftrida. k ~ s i mpare
, o trecho, mio comprimento
6 de 400çm, e a carga traniilerib b de 40W,os m l o m de FS,na Mcie e no fim
1 &*-R REX? K
i i4PO 11011-62 do trecho. serão obtidos expressã;~:
i5-:Y MTUnN
1:10 REPI "RDTIN? DE IWfiF?:,fi@"
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~ 1 & P ~ ~ L , ~ ~ ~ ! - c ~ t ~ , ~ ) ~ ~ 4 : ~ < l , ~ ~ : f ~ . > * l . * ~ ~ ~ : ' - ~ ~ ~ ~ ~ ~ t
aui,liau u q * . ~ ~ Tobela 5 4 - M o s de entro& p o o proqrcna dc rccalque
164,.i W x T I
:CC, i C I ' T l h f T(.l'r:Y,l *'.: i!; o -, ' , : - , ' i ,- ,.'
tal.#, L F - F l r l T T & r ( : i i i " C s t . rr8.r. F:
fl)?(* FCW 1-1 TU C 1
3Mv.i FOL, I = # ) T n POtr,?r-l
IbWi L P h l H T TIIãi2O)USiIM*'** U*YN* *UH*.**": 1 7 1 ' , Ii:'wI,* IiI--Il.2** f i
1 7 1 i i L T C I H T T ~ ~ B I L U ) L S I - I ~ J " U U **ehil i u a n . * * . m : i : D i Ii:**i+ ! . i ; F i l i - . , + . r )i i
. i i n mIn i :
17,7:i W i T I

Carga ponta

Exercicio 5.2
Calcular o racslque da topo de uma estaca de concreto armado, eor~isec3.i vata-
Trapéuo 2 Carnedo 2
da, cwjas carecteristicas mtEa indicade? na figura abaixo. Nesia figure tarnbern

I
= = 2 300
se indicam a5 casacteristices de deformabdidade do solo onde se encontra a e s
taca e m diagramas de Zransfosncia de carga. acumulado [Pflz)3 B o djagrama
P.n 7M
= 0.30
= 1200
PPOF
Y O W
WISSCN
de carge axial M z ] ] , ao longo da estaca. [L ' = 0.30
Unidades:

I Admitir que e transrerencin de carga Wra o solo se processo da f o n a triangu-


lar e ciescea!e aim a profundidade, no 1 : trecho, constante no 2: e trripomidsl
no 3!, eom valor FS = 0,SLE.llcm no topo do trecho.

Solução
- .
Trspetia 3
Y

0,
fi
m
=

-
=

=
1200
0.50
1m
0,tN
Qtsgas k!!
cxlrn~rimentoeun
d.
Young Wlan'

I Os dados de entrada, para o prcrresaamento do programa de reçelque, estfio ramo m e trecho a distribuiçio 4 triengular, crebcenta com a profundidade,o
epreeentadoa na Tab. 5.4, Nmsa tabIa trirnbh ee mostram, em forma de ~ r b f i - vaIor da =i] = O, e, portanto. o valor do Fç(2)ser$:
I FS(2) c 2 x -
40 = Q,2kíWem Existem outme m&dm para a pwvlsBo de secalque de euteme, aamo por exem
400 - pla o prnpoato por Ver-, que eet8 &do na teeti de mestredo de
dR Jr. [lQBOE. Ne~aatese t a m k w ap-ta um pmgram8. ea BAÇTG para a
Analogamente w calculam wi valores da FS pare w demaia tfedroo: apIiceMo desse W a .

oenjmto du &m:ura aom a Iimdsção. Para que ieeo mia pmdvel. torna- n*
3: tFecho:t r a m l d a l o ~ m F S (=i ~o,~lrNltmi -L ~ 2 2) ir 22ú
44íJ
o,gwrcm aeashrio m & d o Lnteratim. Esm & I d o pode wr feita. por exemplo, adotam
h e i c m t e h p r o p l o por AoL [19C?Je e d r exrmto.
1
I

I
I
Para se dcuIar a d q u e do topo da wtaca. de-
da m m m tl e -r

O
ao maemo o enctu~am~nto
rai da estaca mm 88 rnoshm na Fig. 5.23ò.
d d a r n recaique do pB
elbtlcm r, ria elemento eptmtu-

da N da estaca B apresentedo no rmultada da pm.mmmento d s


programa de d g u e moatredo a seguir. Sou vdor B o , ~ d & m .
1 Seja uma eatnitura aimo e indicada na Flg, 5.24, h s a e s h i u c a tam uma parte
we se g i t w acima do dvel30 t e m o W.L.1 e outra abaixo. Parc efeitoda veio-
- a parte
&o. serh r i m a t o aiie
c a s mlidm-daa por H-
- abaixo do nível do terrena h constituíde por a t a -
o Eargas o LIam sofre
rígidos, isto B, sab a ~ i das
deforrr.aç&m desydves mrnparedaa u m aa deformaçòes das estame.
I 1
O encurtamento euitieo da elemento estrutural da estam obt:do com b s e ~a
lei da Hmke e ao diagrams de çarga exial N(zE

O recalque do topa da estaca ~


RECALQUE DE E6TeCRS
F B 0,898
: + O.017 = 1 . 5 1 5 m ou 15,lfrmm
4
r.
1
bADW
Pi nf
19i-U>
. DE
TERPENO
M n d . Vriino
1b:b
i :m, l N.I,rmCh
C e c 6 . F.0 ir son
-3 -,#'I
9-
::rica -
i. :7

PaF35 DAS P S f R C h 5 i r m . i t4'm


^r, - t c Coordcnalac h . . V. Z
1 1 . 1 ' i 4:- 1 b(":1
4 t r i t n 1 ivteral :rni.l H / c n i
Est. Srof. FS
1 c< ,:to-,
: J1:Icl ,.I. :
: 7 ais ri. P- O ptimeim problema a resalvsr ti o cálculo do recalque de um pnipo Re sritams
I 131'rS #.I .C:>
I '=Fii> <I .54-, ~o8idarizadairpor' um b l m @do. üm pode eer feito, por exemplo, u t h n d w e
t ~ a w c1 . &:i ne m6todos de M e l ou de Nokkontved, cujo resumo pode ser sncontredo no Ça-
f i E P U L T a D O 3 (cm: pltula 2 ds obra da autor ( N o t m 1989). O dlcdo do mcalque, l e v a n d ~ eem
P t a Ç a w l m a d a s l ) r , Y , Z) 9-(oonta) r c e t r l r. ( t o t a l ) conta a intstaSo, mrti Iniciado eupondo.88 que o trecho da estrutura acima do
1 1 0 ~ i too O.WL ri.o*ci r1.8qe nível da t e m o w b s a n b indealoc6veis (Fig. 5.2Sa) ou quando ocorrerem r*
calques que se mantenham de modo e que a didarção angular seja praticamonte
nula. Com h e e nessa l-dpbteris calculama w primeime valorcri daa reeçdas do
epoio iNi. Hi e Mi).h e a e r e a ç h , assim d e d a d a a , pa3s;im a s e r as acihs scbra
I
I

I
os b l m s (Fig. 5.25.b],que sofrerao r e c d q u a , não mais uniformss. Ndo sendo os
m 1 q u e s diferenciais nulos [hipóteseque foi usade para c a l d a r 89 ree@eu da
Fig. 5.25a}, hB e necetisidade de se reprocesaar o cálculo. Assim c9 recalques
cdcdados rn Fig. 5.25b, siío agora imposto* estrutura {Fig. 5.26s] a iemIcida-
i
i
1

Ffguw S.Pb - Im,m-iíão dos re:alqucs r, b csmitura

Figuro 5 2 5 - Cdkulo dc intcrq5o com I, = o dcl estrutura ocimo do M 1

das as novas reaçaes (N:, H:e h?:) que passarko e ser ae noues ac6es ncs bloccs
(Fig. 5.26b) para o c8lculo dos novos aacalques r:. Ewe procedimeato 15 repetido
atk que haje coavergencia nos valores dos recaIques [ou das car~as) obtidiis em
doia dlculoe c o ~ t i v o r i .
Esse procedimento, embora trabaUioso, B possível nas diee de koja, gmçns a am-
pla u ü h ç & o de m i e ~ m p u t a d o mcomo ferramtintas cairiqueiras ae traba-
h o do engenheiro. Um exemplo, extraido de Aoki (19871, urilizandg esse procedi-
. mento de chlcula. B apresentedo na Fig.5.27. Nqsiia figura apresentam-se as ree-
de epo!ri, quenda c c$Icuio 15 feito sem lwar em conta e Int~raçAc;c a~ando
sa leva em conta a @tera11çán,mostrando que oe p i l ~ r e sextremo^, pers o tipo de
solo e de estrutura estudados, preticamenter dobraram de carga, nnste exemplo.

Em Zeevaart (1980)e GuanGe (18903, ternbhrn se encontrem estuda) I e v ~ ~ i dem


o
conta a UiteraçBo s o l ~ t n i t u r a . -um 5.W - C m p r q M dar r e q n r c m c w n Uiurwbo (opd R d i )
?OS
5.11 - Rmfor&ncias Bibliognbflcas W.(1934) "T~fainZur Sdzunphivichunp"-Dio
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1 C r ~ i i r c i l r 'in -itu" rloropor~dooe
&EOIC~C~

pa). lace A8 mudançae das mrecitirfstiças de wsisthcia do d a pmwicadaa pe


10s deelocamen2m m p t m pelas estacas ao m o . Os cwtrolm terão que ser
feitas s e g u i n d w aa recomenda- da norma N&R 6122 [itens 7.4.4 e 7,rl.S).
CapR.ulo 6
F
CONTROLE "IN SITU" DA CAPACIDADE i Dentre gi8 satacae, a i msmdea por prmsagem (tipo Megab &o que melhor

I)€CRRGA ' p r m i t m controlar a capacidade de carga, durante nua instalação, pois as meit
mas purmitem m d r , hdividuelmente, es cargas a trha eplicedas.

6,P - Provas de carga sstbkkas


Çonforme se e d a no Capitulo 4, a capacidade de cargs mntra a xpturs de As proves da cqrgg mf btims são r ~ s l m d aplicandoiee
a~ cargas A fundeção[ou
uma fundsç&o mrreeponde ao menor dos dois valorm abaixo: ao pmtbtip, como acontece nos ensaias de placa para sa estimar a pressa0 a&
fii;sivel de sapatas),contxlmtantemente com a medida dcw r d q u m correspor+
a) resisthcia do elemento estrutural da peça que compbe a fundaçéo. dentes. Para a aplicaçao da carga, uulUa-se um sistme de m ç ã o como j6 se
rnnstrou na Fig. 4.2 do Capitule 4. Eese procedimento de controle da capacidade
b) rasisthncia do solo edjacente ao olem~ntoeatruturai e que iha dA suporte, de carga ainda 4 e melhor manei~a de se comprcivar a r ~ i s t h c i alimite de uma
tmdação isolada, principalmente se a mesma for profunda [eztnce ou tubdáo).
k a forma, o controle da capacidade de carga de m a fundaçno engloba a Entretanto, face ao custo e ao tempo necessários pata sue realitação, rermnew
aoaise de quelidede e mtegridade dos materiais que comporeo seus elementos te permitem nbranger um número significativo de elementos que possa seir consi-
estniturais, verifica@o das profundidades por estes stingidos, garantia de gira derado representativa, eattatisticarnente, de toda a fundaçao. AEBm disso, m as
continuidade estrutwal, bem como aferição dn iuteraçtio destes slcmenlm e s f u n d a m forem do tipa moldadas " hloco", ercsas provas de carga somente pw
truturais cam o m10. der60 ser realizadss a cura do concreto.Es9e tempo poderi ser reduzido
usalidwe aditivos aoeleradores de resist6nr.h.
Para se efetuar mse controle, dividemiie as fundacõm eni dois grandes grupos:
equelas que impõem dmlocamentos da massa da solo durmo sua ina!eleç&oe Normalmente, ns provas de carga são realhdas individualmente sobre cada
aquelas que não impõem. elemento isolado da fundação. Podm, o ideal geria testar o gmpo da elementos
que rompo; cads Lilmo. Isiw, wrhrn, sb r& feito am dgm8 cacos especiais.
No primeiro grupo incluemse, por exemplo, as e s t a a s cravadns pgr percuosão
e por prensagem. utrlizando peças rnaci~as,peças vazaden cnm a p n t a fechada
ou mesmo peças v m d a s com n ponta aberts, se o soIo e'smhucher''durante sua 6.3 - Controle pulo "nqa"
instaIaç&o,
NO carro de estacas eravedas h perçussfic ( p h o l d a d a s , rnetAlicas, tipo Franlu
etc.], costumese fwar o coatnilti da capacidade de carga, durante a cravaçgo,
Exampios de fundeçbes do segudu grupo são ns sapatas, as estam? e~cavadas
pela "nega". A nega B uma medida tradicional. cmhra. hoje em dia, o u t m p r ~
e os tubulaea.
cedimentos de cantmle da capacidade de carta ~stejam,tarnbem, f a m d o parte
Çeba ainda lembrsr que priza esse controle da capacidade d5 carga das funda-
de piocdimmtos mtineim de obra. A "nega" wrnrspond~a perietr~~ão par-
gõee prufundas ainstituídas por - t a ~ ~a daasifimçao
, tradiciomi que aa agru- manente da estaca, quando sobre e mesma se eplica um golpe do pilão.Em gerd
b obtida como um décimo da penetra60 para dat gofpee.
pa em fwte prbbabricado e fuste moldado "rn loco", não b mah adequada,
p i a ao m controlar a capacidada de carga das eszarAs que provocam desloca- h'o ceui de estacas tipo Fmnki, rc '"nega" B obtida ao h a I da cravaçao do tubo.
I
mantos de solo durante sue instalaçào, sejam elas de fusta prbfabrimdo ou mcl-
Pcr e m ramio, n ã o h pmprhmente um controle da capacidade de carga da -!a-
dado *'inI o m " , . ~ B que se controlar. albm da capacidade de a r g a , tarn&m ti
ocorrhcia ou d e de bvantemento das estacas 16 Instaledas, para ndo deixas
/ cn. vialo qua a mema i6 ficar& mneluida a* B BXBGUC~Oda bsse alargada e
que oe problemas mencionados na Fig. 3.22 do Capitulo 3 ocorram. AIBm disso. 1 da remoção do tuh, conoomitanternmte com ai mncreta~emdo krste. Nesse tipo
de estacri. tamMm se controla a energia empregada na introduçfio de volumes
hb que contmlar, ainda, os fenbrnenos d3 relaxação (perda de capacidade de prefixadm, de concreto sem, durante a oonf-0 da m a basa alargada, confai..
carga com o tempo) e de cicatrização (ganho da capacidade de carqa com o tem-
me prescri~ãoda n o m a NBR 6122, em ssu item 7.4.1.7.
Para a i eritacen eacavadss (com ou sem lama bentonlttca),a9 enlaces Strauss, as de mntrolo de qualidade, pois essa registro dea negea b podido quando M demo.
m i c m i s c a i e as tubuldes, nBo existe um p m d h e n t o mria0i.a da ~nedidade Ia o t&n superior da e~estecuantes da concmtapem do bloco do eoraamento,
roaistõncia (enal~gamenteB nega) qua permite, durante sua inatdaçAo, m h a r
e capacidade de cargri. N e a m casos, m m r m h expsrihncio da f i m e da 1
Apearir aas criticas Be fbrmuIes &e negas, as mesmas t8m ume a p l i c ~ e ono
equipe envolvida no projeto e execuçrEo. h Iixaçiia da rota de ~poiridtssis tims controle da uniformidade do mtaqusarnento quando se procnira manter, durmta
de fundaqho B haeada, fundarnenialmente,nns investigafles ggtiotbcnicaa d i s p e crat~açáe.negas aproximadamenia imsis para as estacas com mrga e compfi
níveis [wndogens a percus'láo ou autroe ensaios] e poriantu scitaa devnrn aur de mento iguais. h t r e as varies f b m d e s de nega serno npmentadas apenas as
I qualidade mnlihvel e em niimero suficient~pnrn prrrriitir n tornndn d c dccisõe't diias rnnis 3ivulnadas:
durante n exccu~6o.
Fiirmuia de Brix
Todas as Ibmdas de controle pela nega foram sstohlccidas, mmp~sndo-sea
energia disponivd no tcpo da eqtaca com aquela gasta porn promover s ruptura
do solo. em decorsnciíi de JUR cravaçso, r0rnad.i tis perdas. por rmpacto a por
atrito. necesshrias para venccr e inbrcia da estaco imersa n A nies2a dn solo.

Msrnula dos Bnlande~es

em que:
W = posa do ailbo
h = altura de quedn do pilio
A = mistAncia do solo n penatração da estsca Nessns I6trnula9, P representi, o pego prápiio da esteca e R a resistt-nçia npwta
s = negn correspondente oo valor de h pelo solo & crrivacho da miesma. Na fbrmdn de Brix adota-ere R iwal a 5 vezes a
carpa admissivcJ dá e9tar.a e na Fhrmula do9 Xolandeses 10 veres a carga ad-
As crilimo, feitas Bs fbrinulns empregedaa ne obtencãt da nega, $60as seguin- missivel dn estaca. As demais varifiveis ifi foram definidas anteriormenie.
tes:
Para as estacas prb-moldada. de mncrata 15 comum se adotarem as seguintes
i Essas f b m i d a s foram baseadas na Teoria de Choque da Çdsplie Rigidns, inr-
cner~iasde crava~Ro.c o n l o r m ~Souza Filho e Abreu (i9901.
mulada por Newtcin, presliupand~saque o corpo nbedrce a le; de iiooko a quc a
tmistência k mobilizeda inteiramente ao longo da toda e masaa. em moviment~.
de forma instmriinc3. Esqa hipbtesei podo scr aplicada, por exemp:o. eo chrique
I
de bolas de bilhar. mas est6 l o n g ~da r~ãlidadt:do "rrovirnisnto" ae uma C ' Ç ~ R C R
sob a aç6o do choque do pilho. I

I
A resisttncia mobilizade pclos golpes do pilão nem sempre 6 suficient- para A altura dc quede h poder5 spr 7umcntado si& valores que conduzam o tensões
despertar a reiistfincia rniixma disponivel que o =!o pode oferecer,

* Os elei:oa dcmrrentes do amolgemento, cornvactação e quebra aa astruturn


I dhãmiç~sde cravaçáo, limiladas pela resistench caracteristica do concreto da
estaca. O c6lculo das tens&$ causadas ria estam pios golpes do pztio I t d e 3
díniimices devidas ii cravnçfio] 6 apresentado no item 6.6 desta Capitulo. Nor-
do solo nio podam ser sivaliadoti mrn um 96 teste poiq dependem do tempo. malmente n6o se deve ultrapassas tensiies maioree que 85% da rmi9tFncia ca-
Existem fatores p u m cod~ecido~ envolvidos no fer,dmeao, tais como r ener- 1 recteristica do concreto d~ C S ~ B C no
~ , instante de cravaçiio.

gia mal aplicada B ssta~a[que & avaliada coma uma percentnzcrn do p 3 0 do pi-
Ião võzeri a.qilura de queda) e 8 influencia do coxirn o da ccpu instalados no ca- '.I
a
Alem disso, qdando se usam elevridos valores de h. e conseqüentemente altas
tensõw, u frelagem de cabecri da estaca, bem como o ajuste e alinhamento do

i
pacete. sistema dc crereçfio [pilão + capacete], tem lundamental importlincia na
gridndo da melma. Neds adianto SP tcr urna cstaca com bom concreto e bpm f*
POF WP rotina das firmas executoras de estacas regiritrer a nega no fuste do tadn em su6 r n k ç a , rie o pil6o nprpswtn folgae em relaçjo h torra " M a " e 0 ca-
prbprio elemento que eriti sendo crrivsdo. raramente se disprJa dr uni docmier.ti! pccete ~ s t hmuito folpndo ou dps~linhndom m R estecri.
111
Prcvi-sriiii CCNIIIO~C ido4f111 h j , ~ , ~ . l ~ " 1 mtfcrk, iri . , t t i i " d e [ ~~ ( lb ~
rkicryiw~w

f
Exemplo &.i:
Celcdarane~i~ra10~olpa.deumpiláocom3OWdspao.aihdods1ima.I-
tura comtanta de 80cm sobre tma sstaca de concreto armado. vazada, rorn
1
4 2 m de d i h a t r o externo, 2 t m de diãmetro interno, 15m de eom?rimento a
carga admissi3el de 1000k!!.
t
Solução:

I: Brix: R = 5 x 1000 = 5000kh'


I
I I

Holandeses: R = 10 x 1 000 = 10 000kPi

I
6.4 - Cintrok por instrurnentcl~õo
A partir da 1983 iniciou-se, nas obras cornunrr:de fnd.iç6m. u m u nova mthq de
controla da carga mobilizada das estaras cravadas, rnonitoranda-sc as mesmas.
Esse nova controle de campo esta calcado na sxperièncip. adquiridn ria cravaç6o
de estacas pare plataformas rnarltimas [estruturas "~If-ehore"].PoL.lrm,c o 1 ~ 1 0 a.
magnitude das cmgas utilizadas neste tipo ds estacas, seri cliAme'tsc e compri-
mento ~o signifiali~amentemaiores do que cs normalmente usada* em ohrcs
comuns de fundsçõm, hcuve necessidade de sdaptar todo o conhecimenro at15
entào existente. 6 isso que foi feiio a partir de 1963.
A rnonitoreçiio consiste em acuplar B estaca um par de transdutores de deforma-
çBo eapacilica e um par de acelerõmetros, posicionados djemcitrahnts, psrn
compensar aventueis efoitas de flexiio devidos ao golpe do pilão sobra t: estaca
[Fig. 6.1).Esws instrumrntos sho ligados a um analisado: P0.4 [Pile Dri~ing
AnaIysmrJique t ~ t heimplado e um gravador de fita magnbtica e 6 uin oscilosc&
pia.
O PDA B um circuito eletrónico especial onde um micmcomputador processa
uma a4rie de cálciJps :'ou lhe" ddursnte cada golpe do pilão. Os ainais da a c e k
raçèo e de deiormção mpscifica 680 ~ ~ O C B B ~com6 ~ O dados
S da entrada for-
necendo, ti aahda, sinais da velocidade {integraçfia de ecelereç6o modida nos
ecelerôrnetres)s de força (aplicação da lei de Houke ao einal de deformeç6o es-
pecifica, medida nos transdutores]. Um sinal típico Q mostrado na Fig. 6.2.
7
I
i ' i c v ~ A \ otnilitlr
I rki*.X irv k ~ k r Ccrrlrrili. iair.11i1 ~ k i r r . q i t r i r k w k . r l u ' f ( i r iii ~

O PDA p m d uma Impressora, onde se regiatrem os c&lcuIosefetucidus no cam '*


". ma:O valor 2 Itc 8 a tempo 4 geeto pela onde parn ir a16 o pb dn satsm a
po pare -da goIpe do pilão, e imdlatarnente a p h o mesmo.
i C c. vcltet, por reflexho, etb o topo (Fig. 6.4)
O gravador de fita tem a luncão da rngletrar todos oa daâoa e ohaifi de htareiise, Gnbscida n carga toia1 R, bnits reduzir da mearna a reriigihcin dinamics D,
para posterior raprdução a fretsmenlo deosea dadm no escriibrio. P-eui qua para se obter a carga mlbtiçe mobilirads S (Fig. 6.3).
Zra m i s , smdo Z& utiikdoe para gravar a f o ~e ,vdocidnde e e acelera.
ela. e a último pere gravar a voz do operador que ielaiç todos os eventos e
obmrvaçõeit.

O osciIoscbpia B um equipamento imprescindível quando se refiotrair, sinais em 0. FORCA


1
fita magnbtica, pok permite visuaiiear a quaiidtide d m e sinais que &i60 eondo
grnvado9. '"nego"

Tornand-9 mmo basa a Teoria da Equaçãa da Onda, desenvolvida em 2 980 *r


Smith e os eùieis de torce e da velocidade, B pwivel delermiaar a cerga mobifi-
zade durante cada golpe do pii5o.

Cabe lembrar que a cairga mobilwda dependes6 de er.ergh que o piiBo ap6ms$
A giitaca, N0 caso em que esaa energia for suficimte para mobilizar t d a regir
E6ncia dirponlvei ao longe do fuste e aob a jmnta da estrrm, ter-se& s c a g a de
ruptura do solo qua envolve a estaca. Entretantq dependenao da resM&riciado
material da estaca, poder8 haver restrirk qutuita 8 altura du queda do pilRo. c
portanto a energia mobilizada pcderA ser inferior & essa cPr#A de rcptlira. II
mersmo poderi ocorrer se O plláo nHo tiver massa suficiente que peimita ninbili-
zar t d a a energia rasist8nt.l.

Para se estimar a carga mobilizeda, cmtumamw rtiihr os rni$tdoo*'C#-SE"e


"CAF'X'AP" [ou,mais recentemente, 0 ~ ~
G primeirli 15'ernpi.egada~no .
campo tt permite avaliar, imediatamente apds o gcIpa, a cnrgri rrooilizada. O 8% Com base .n Taorla da Equaç6o da Onda. s admitiod*~aque haja propomi~naù-
gizndo B roalirada no eacritbria, utilimndogs rn osgistroo grmvad~sna dita rnap dade entre a resisiBncin dinnmica D e a v~locidodeda ponta da mtscri V,. pode-
nbtica, s permite calcular, a1km da carga mobilizada, sua disiribulyáo no longo 3e escrever:
do fuste e sob o ponte da ~stacri.

n) Mbtodo CASE
Com base nos sinais da Fig. 6.2. pesquioadores da Case Res~rvoL'nivcrsity,
desenvolveram um rnfitudo de chkdo que permite obter a mrga t o t d nobilieade
P, = S + D , m que S B a rcmisthcia esthtica tt P a resieti.nçia dinlmica (Fjg.
6,3]. Notas:
I -A constante ENc $ o fator de pmporcionalidade mtre a velocidade imposta
31 ponte da sstaca n A fcrça dinnmica correspondente. A essa cowtents
denomina-si? "imped6nc;a" da mtaca, conforma se verá mais adi~nte.
2 -A força mRxima FMX k obtida pele expmqão 6.11,s. ou seja. FMX = V,
! [BAIC) em q~ I!, d a vilocidedo mirim8 da partícula. A encr~i:<m i x imn r.yli-
em que: coda ? r:stace
i b EMX = R (S + H21 em quo s h a nega e k o repique.
F, e V, = í a r q ~e velocidade no tempo gcnbrico t, 3 -A con~tanteJ, depende do tipo do solo onde mth sendo cravada a ponta
1 F , a Y , = idemnotempot, + 2 tlc - da errt&ca.Os v a l o m propo~tospor Rausche s Goble (19851 sRo indicados n8
I = comprimento da est eca Tab. 6.1.
114 115
t <mirolc in wtu" dnlotapcid& dctar9n

- Valeres propostos pare J,


Prcvi%kaCorirolc F-iqkc.
I
Tabela

0,05 a 0,20
Areia ailtoea
Q,20a 0 , 4 5
Sdta argiloso 0,40 a 0,70
Argila 0,60a o,~a 1
4 - NHo confundir s velocidade de prapagaç5o de onda ae choque [repreawta-
da PQF c), que corresponde A velocidade com ~ ' J Pn onda da tra~ànou de com
pressa0 iie mowi ao longo da ssteca, oom a velocidede das partlculas da neçtio da
eatace [representada por v), que mrrespotida h velocidade de umci dada partieu-
Ia da estaca quando atravessada por uma onda. A velocidade e, de prapagnção
da onda, depende epenaa das características dos mbteriais que comp5e.m a euta-
ca, Seu velor dido por:

Um exerrplo ds aplicaçiio k spresentrido e seguir.

em que E = rn6dulo de elasticidade da material da esttica e Q 4 a densidade Exempia 6.2:


es~ocificad e massa (relaç5o entre o peso ~ s p ~ ç i f i cdo
o materiet d a estaca e Cúldar a carga mthtica mohilizadh pera o golpe indicado na fig. 6.2, sabend~
ati que B pmts-da estitca esth em areia 0, = 0,1].
accIara~3oda gravidede).

so1uçar~:
Da Fig. 6.2 teme:
F, r 1000kN
para o concreto, c i 3800 mle e para O aço C 2 5109 mls Ft = 50 kA
V, - @Ale) = 1 W k N
Se a mtaca tem comprimento 6, o tempo necesskrio para a onda de chaque se
o',.(EAlc) = 2QQm
propagar atb o ph da mesma serA t = :/c. O tempo total, gasto pela onde para se
propagar desde o tcpo da estaca a:& o pB e retorncr stb a topo, ser8 2 Uc, confor-
me se mostre na Fig. 6.4. .\o se propagar a onda de choque pelo corpo da esteca, A csrga i? total serd:
com velocidade e, ocorrerão deformações variAveis com o tempu, ou scja, as dl-
vemas seçbea da gstaca serão aceleredas. A integreçiio densa aceltrraçlo fcrne
mrb si velocidade v de cada sscio em estudo.
A expressáo 6.6, também pode ser egcrita (ver, por exemplo, Rauscho e Coble
19853; A carga esthtica S, sarh, de acordo com e eq. 6.8:

Fera complementar emas mnsidarações sobrei o rnbtodo CASE. cabe lembrar


qcisi neni sempre o tratamento metemhtica apmentade no exsrcicio acima, lato
6 , admitir o tempo t, nn pim d x i m o da força [Fig. 6.ZX fornecerá o valor m h i -
117
da resiiithncia R, Çam eleito, se o wlo onde mo eslh cravnndo a ertecii apr* Durate o chlculo aa pariimoiros da solo sùo estimados. ap6s o qua ao simule o
aenier "quako" elevado [fig 8.3) riu oa e mteca l o custa,
~ a mi~t8rciad e nio movimenlo d3 BS~RCB,utilieBr~d@s~ B tlce1~raçfiornodide na seç6o hstnimenta-
ser m o b h d e na sua totalidado at8 a b l a n l e em que a primeira ondu de ter350 da como mniiieo da crintorno. O p m s a m e n t o ãornece os deslocamentos de
atinge s ponta de estaca [tempo Ilc apbq o impacto], &tendo alisim num ralar
cada mama ~ r que n a estaca foi diacretisada, bem mmo ow valomri da rbção do
aubeqtinirtdo da capacidade de carga. d o , As iomna calculedas no l o p da mtacr. &o wmparada~com w vrilows m e
didos e o p r m r n t i n t o B repctido ath que haja mnvergGncia entre w resulta-
A c o r m o consiste em assumir O valor 2 flc ipmo quantidade lixa e variar t, en-
dos. Çomti maltedo dmirae m d d o computaciannl, obtkmso a previsfio da carna
tre 08 tempos t, a t, + 2 Ilc, onde t, cornisponde ao instante da impacto. A rnsis-
mobilizada. durante a golpe do pilho, bem como eua distribujç.trono lonua dri prw
tgncia mitxima encontrada nerw interveio ~ e r 6s concidprfid~mrr~8:íl.
Iwnfidadn.
h] ?,IF:lndo UWAP A equaçh difemacid que ~ c g ae praprigaçno unidimen~ionalda onda de choque
<'-:i?l::*;:eamcnte com o deecnvolvirnentodo mhtodo CASE, foi mncabidn e testa-
IonRítudiruil de mbarra é obtidsi pclo equilíbrio dinhmico da um segmento em
r: -i:-? b i d o moi* elahsado para o anhlisa do ccmprtrimento d;is estacas du-
# :

i qunlquer Ins!nnte [Fig.6.6).


r , \-6 i' .: .:r::rr. $10. FSA mEl~vloc o n i p u t ~ c i o ~donominsdo
l, CAP\VICP (Case Pile
V :-A ;tanly'. Pm~rrilm),uf;!i:3 , !nml.ém, o-;rreeis:roa dn acelri:?cHrie d3 forca
-, <,r::Ir, ,- ' -n
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c : - . > . - . -, ,- . e
Entio, s q w ç b de mde unidimensional b4eiça 4:
]m T~rnando
par b a a
mSmlth
-ç6o
(iWI0). b @vel
dilsrencisl5.13. s uWiLand0 mhtdos numbrim
~a calniler todaa as grand-s mwlrrjdafi na
[e. 1q i Equ~çãoda Onda (dd-mtos, fo~çae,veloeideclwk etck Um programe com
: putacionel para eiisa a o l u ~ l oB apiesentedo por Bowl- (1877).

U m so!uç8o geral para o dmlmrnento u de uma paLtida. situada a irma d h


thncia x, do topa da estaca, ep6s decorrido unm tampa t do golpe do pilheB: c} Frograme CAFWAPC
Os programam da computador desimvolvidoa um h doe anoe 80 e ne d h d a de
30. p l a Casa Wilrestern Reserve Univemity. em ~eveland,Ohio, EUA, utiIhvam
O modelo de Smith (Ag.6.51 a epmmtevem resultados mtisfatbnoa pare esta-
ma crim mmprh~ntom i l d o da ardem de 30m Para estams oom maiores com
A equaçAo 6.14 eonaiiite de doas parcelas, g e I. que variam com o tampo, mce- phentoa, erwe modelo não ara mais eetisfatbrio, devido 89 h p r d s õ e s numeri-
da seç6o d profundidade x. Essas parcelas podam eer interpretadas como 6 su- cag. No Inicio dos anm 80, com o eurnento dm necesçidade da se analisarem este-
perposi@o de duae ondas, uma ascendente s outra deacendnnte, que cre propa- c9a de fundeçóse "off-ehore", o modela da Bsteca foi subdividido em segmentos
gam com velocidade constante,c. Em decorrhcia deseaa ondas aparecorho for- mntlnuwi e um algorimo 36 propageçiio de on$a foi im~lementadono programa
ç a s wmpressivas devidas 21 ondn original descendente,as q u i s ceusaréo v d * pig, 6.73,No maid, o programe B an8llogo ao anterior. d e 09 valores calculadoa
cidedaa proporcíonah de particula descendentes. h s a proporcionaLidade tintre (da velocidade ou da força na cabça da estaca) são mrnparadw cem os medi-
força a velocidade poda ser obtida e partir da, equaç6o [6.11),baf anda lembrar dm. O golo t a ~ k m
t modela& par trés prirâmetros: Eesisteneia ultima, limite de
ax
que, por definiçâo, c = - e v = au
- defarmaçto eleistim r"uuka"] e amortecimento dinhico ("damping"].
, logo:
dt 3t

Introduzindo 16.15) em 16.1E], t e m e a forca de comprmsãa d s m n d ~ n t eem fm-


çEo da velocidade v.
F ei ra
4
:c +vitz I 1 m r 1 1 aR&. L..m w b q
-
A constente de proporcionalidsdp: E AEc B denoninada impedheia da estaca.

Admitindo a hipbtese de que nEo hala resiisttncia do solo sob a pmta da ejtaca.
quando a onda de choque chega ao pé da mesma, esta. eo não snmntrar resi*
ténue de mama p r a acelsrar sarb, então, 1,eTtetide.Como, por hipbteee, a ponta
da estaca esth livra, a força ae ponta soré zero e devido ii neressidadedo eq-A-
brio, uma força aemndente equivalente, com rndcdo igual h indlcada na -a-
@ o 6.11e, p r & m m m nentido mnbrhrio, ~ e r 8gerada e passará a: "puxar" ea
- particulas da estaca para baixo. %o essas forças de traça0 quti ccstumcm mm
per air estacen, quando as mesmas a60 cravados atravh de e.rgila mirito mole
(resistancia de p q t a praticamenta nula), usando-se alturan de queda elevadas.
(O Modcla CAPwAPC {b Fluioqrama CAPWAPC
Vbriae comideraç8ea mbre forças induzidas nae estacas em fmQo de sua
ZraneferBncia de carga para o ao10 podem ser enmntredaa, por exemplo, em Nt
yama (19831.
diegiama de carga axiel Q obtido desmnlandase da carga P,aplicode ao topo
da estcca, a carga trunaferide. por atrito letoral. ao d o . A Fig. 6.9 teprtdux
O repique mpm11te e parc~laaldatica do dsslucamento m h ~ i m ado uma oeção rs4a diagrama. Aplican-e a Isi de Mooke ao mesmo, temse:
de estaca. decorrente da aplicação da um golpe de pilõa, Este valor &e ser n b
tido, por exernpl~,stravbs dc re~icftrogrifico orn [olhe da papel fixada ca seçÃo
considerada. rnavendo.sa um liipls, apoiado em s4gua fixa, Icnta P çonliw~amen-
te durante o golpe (Fig. 6.83.
CIIROA
O repique devidamente interpretndo. p m i t e aitimar. no inslent~da crnvac60,
a carpa mobilizada (Aoki I E)HbJ.Um mtuda compuraliva sntm oaiaae cargaa mobi-
Iirrtdas e aquelas axtrripoladca, stiE e ruptura, e partir da curva carga-rccaIqua
de! prova d~ carga mthtica, realizada ria8 mlismai estacas or:dt: ge m~tiiuo repi-
que. pode ser obtido em Aoki e Alonro 11989). O repique, moritrado no detalhe A
N # = c m i i Axral m
do Fig. 6.0,k composto de duas parceias: L W O DA ESTACA

Velloso 11987) piopõs simplificar R expr~sriíiomima, dotando

Quanto d parcelo C3. a mesma corrcsponde fia drslocnmento elhstlco do 9010 sob
a ponka d~ I ' S ~ ~ C DPma
. se ccnhec~rsru v ~ l o rhá
, e necessidad~de se medir e S
ae deslocamnnto. Umn primexra tentativa dessa m~dida,em estacas vazadas de
concreto, foi fcitn pnr Soma Filho c dhrcu [1390), uenndo a proccdirncnto indice-
do, asqum.itiçamente, na Fia. 6.10. Com base nessas medidas, ewes autores sw
gerem, par8 os go!os do Distrito Feder~l,os vriloreq indicados na Tnb. 6.2.

VISTA VISTA hT€RAl.


Taorla 6 P - Vclor?*, dc C? -,rqudo 5m:o filho r fihrcu

A parcola C2 corresponde B doforrnac8a elhstlca do fw2ti da -laca, sujelta ao


diagrama de çerua exial N, conforme m mostrou na Píg.4.1 1 do Capitule 4. Esse
'
f
0 ninal do repique, obtido pelo pmeedirnento indiosdo na Fig. 6.8,a6 fornem os
valores máxhu~a mlnimn do dw~ocamentodo topo da d n c a , m s não permite
obtar o dasm~voI-to & einal no longo do tmpo. pois o ope~adormwe o ihpk
manualmente. Pata ellnriaar e m incanvaniente, aa a SCAC, juntamente
com o hstihrto de Pesquisas de F W ,deemvolveu um equipanmto, o RDD [R*
gistrador DinBmim do Deslocamentos],onde O repique ie obtido de m i r a mais
precisa e o sinal 6 registmcb em função do tempo [hkAlarmo e Lrindeda
1YSQI.

OB mrnponentse h i c m da RDL1 são apresentadas na Fw. 6.11 e consistem de


*mcilindro metblioa [i)mti3 mm da djâmetros 130mrndedhua, ao gial se &
xa uma fobe d.e p a d mrncarbouo. Para se manter o Qliodro girando, o mesmo
Q ligado, por uma mrrsia, ao mtor [2] abastecido por i x i m t e continue (ht+
ria). Pare sa conh808r o freqühcia de giro do c W m , 6 amplado ao m m o um
fraqfi&ncímetm(3). É-te Er~fiêndmetmque esZb localilado o botão '"ades-
ii~a" du motor, a ptlstir do qual sis comanda o sistema.

Flgum 6.10 - Regisrro da valor de C,

Ida realidade, a e x p m l o 6-166 aproximade, visto que oa desIacemsntaa m k i -


mori do t w p e do p8 não ocorram so meamo tempo, mnlorme se mmtra, esquema-
ticamente, na Fig. 6-4. Entretanto, essa maneira de ma ea-r e csrga m o b h
da dae estacas apresenta resultados sat~sIat6rios.do ponto de vista da Engenha-
ria de Fundaçdes, como comprcvarn os diversos trabnlhm eiicrítm robrs o assuw
to. A expiicaçiio do porque desses resultados catiefatbrios ainda nHo eot8 total-
mente mdarecido para o Autc:, que contmua estud~ndiio assunto.

Exemplo &,3

Estimar a carga rnobihda de uma estaca de concreto com ssção trnnsvem1 A


= 85Scm7, mbduio de elaisticideda E = 2.500kiVIcm2,comprimento de 15 meiras
e repique K = 62 + C3 = 14mm. Admitir que a ponta da estaca eatefa em sola O conjunto moto&hxh i! apoiada mbrs uma kmaciça de f8rni (41, atravb
que apresenta C3 = 3mm. de t r b parefusoe calantes [?I], que parmitern o n i v h n m t o do conjunto mota&
liudro. O mgistm na papel, fixo ao ciiindro, B feito por uma ponte rnetblica 161,
prwsiomda contra a c a r h qiia cobre o papd.
c2 = 14 -3 = Ilm Esm ponta rnetilim b fixa 1mr um^ IAmina nexivel a um braço [7Jque, por sue
.
Usando a expressão ;.17e, tam-se:
vez, f~xe-neA crsteca por meio de cinta metáiica (81 e pamfusõs da ajuste (9).

Piíontado o sistema, com a ponta melbfica p ~ i o a a d m a n h o carbono, levam


t~ a piho at4 umn dfura prefixada, e r n a n t m u h ~ ~ I B WpI i ç ã o . a ç i w 0
wotoc do RDU e aguarda9e sua estabilização d e gim (leitura comtanta no frb
ies
qilbndmelro). h r e n l s ossa opora~ùa.ser4 obtido um traço uintinuo no pap'il do igual força R. Entreta.it0, se n ae(sca b longa, o tunedu provmadri pelo golpe do
ciliadro. qua oervlrtí de mfe*cia. tanto para os deoIocammton da estaca como pilho gera uma anda que 4 refletida, e portanto. ementa e força ue mnprms&o
para R a a d a de tempo da ocor&nciedesees deslocamentoe. h t u que &ão a n h s nti estam {au,xt~p~siçiiode ondas longiludinais de ccirnpressãio). Por mm raGob
cicio# O dlimtmdo cilindro 8 m a freqiiãncia de giro. Com o c i h h girmdo, dei- M neoesrsidade dt: se manter sob coniroIe OS valores dmsas Zens6.ss. pera que
xeae cair o pilha, obtondwe assim o registm dos deaiommim dds es!aw em nkn ocorram danos à estaça,mma. por exemplo. ~ama~arnmto da auq cabça.
função do tempo. Na Fig. 6.12 aprsrieaitaae um regiatio b~ico. Nesta fimrq ob Esse esmegamento pode wr causado imto por deiiciPncio da amadura d~ C&
msva-ee um rism continuo superior [e). corr~pondenteao primeiro traça r3pia tamanto junto ae topo da esbca, como por altura de q u d a elevada da pilRa, ou,
tsado quando se aeperou ee?abiizaro IroquCncúnetro e o piliia intava suepnso, minda, por insufici&.cia do sistema de amortechenlo do material do "cepo".
A seguir, partindo dessa risco,vksa e curvn de deslocamenicr CR iontaca /b) d e
corrente do golpe dq pil6o e ao rwl ?rm novo riarri contínuo (c) mkrior. corres- Para ge esther es teneões de cowpress8o decorrentm dos golpes do pilão.
pondente ao deslocamento permanente [nega] pnra o golpe da pilaa. Com base p o d e m usar as expressGw3 sxtrriidas: de equacão d~ onda. ou f o r m d a ç h
ncisa ligurh pod*me obter O vaio: m P x h o do velocidad~da sação da estaca, te ,misekmpIeii.confnrma pode ser vista cm h p e s e h e i d a (1985].Deste Irabalho
mo se mostra abaixo. extraiu-se a formula~áopropo~tapor Gamblni (1982). S e w d o mwlse autor, quan-
do as negas 660 poquenas [final da crevsçáa], R presoão mlxima dei cornpresqiio
no topo de estsça. utrlizandcwp ss unldridcs kN,rn P 3 , t abtida p ~ l e x p r e ~ c h :

em que

Figura 6.12 - Grbf~s&slfiamr.r~to u temv. da RDD

A escala de tempo. fixada na Fig. 6.12 em IOm, 4 oorm1acionsda com a


freqiigncie n de gim do cilindro, conforms ae mostra abaixo:
1volials = 1 voltall OVOms] mrrespnde a urr! percursu do papel do cilin-
dro de n . 63 = 197,92mm.Pare n volies por segundo (Ireqiiijncia meáida],
tcm-se:
1 0 0 0 m ~ ' n. 197.92~m k = C . A, -
1
e
(6.221
T-
10ms- x E,
Donde, x = 1,9792 n b o comprimento em nim, correspondente s 10111srlo cilin- C = O,F pera cepo d6 madeire dura e 0,8 para cepo confeccionado Mim ccrdm-
dro girando e uma fmqübncia d3 n ciclos par wgundo,
= -
n Y
nm que Q B o dilimotro externo da estaca
4
Anfm do advmto da EquacRo da h d ~as, tens& niin estacas, dmorir:~Xiosdo a = espessura [altura]. l m t o do çepc, como do coxim
i
crtlcuiadtis dividindo-se a resistEncia R dri crrivaç3o. obtida
g c i y dii pilõ~~crarrt E, = F r; 10'W/mJpara a mndecra dura ou para c3sdcnlhã de aço,
!
atravbs d ~ expres-
s 6.2 ou 6.3 pela 6 r a da geçEe transversal dn estaco. t 2 x 1QSkN/rn'para a pinho.
Verifica-ee, atualmenie, que esse procedimento d6 resultados s a t f fati5rios quan-
do a estaca Q nirtn, pais a meemu epreaenla força de c o m p m 6 o praticnmenta
- i
i

1
Na prwa da carga eethticn ddlca rsa- u m &ia de dclm de carm e d a
carsa da estam. Em ceda ddo 6 imposta ao top de mama um dwlocemanto
sxial por melo da um macaorr hldrbdico: Q megarnento 41 &li,
a d b t i c a A carga
m3bUizada. om ceda ciclo, 6 m d d a a partir da leitura da preseão manodtrica
r= pem espdfico do material de sateça multiplictide &mado pistão do mamm hidrbuliw. O dasPmmento imposto
A = Bsea da s q ã o transversal, útil da esteca B medido por intemédirr de defiect8metrw.
c = velocidade da onda ( e x p m 6 o 6.83
A pwva da carga ditr8mice real- de forma d o g a aplicandwe uma &ria

I
Exemplo 8.4:
Cdcdar a tensão dinâmica que atum8 numa estam de concreto com 4 2 m de
diGmetro externo e 2 6 m de dibetro interno. d e c o m t e doe galpm de um pi13o
com 30kN de p o , miada de 80cm da altura, O capacete pesa 3W, pirismhda
i
I

I
rltr Üclo~da carga e d m r g a da estaca. Em cada cicio B imposto ao t o p da
mtmrna uni dmlommento axid por meio da um martelo que cai da urna certa
altura: o carregamento Bi dito dinâmico. A carga mobliizada wi cada golpe B
rnodida pia monitoraç8o do golpa ou a par?b da interpretaçin da curva d e e
I
imi cepo da madeira dura, com 3 0 m de espmsura e um coxim, de pinho, tom
locamenio x tsmyo. O deslocamento pode ser medido de forma shpIes pelo
I rnbtdo pmposto na Fia. ê,B ou m m eparaboa que permitam a obtenção de
B m de espsasurzi.
I mrva dsslocamento x tempo para cada sstngio de carRa (Figs. 6.1 o 6 , í 1).
Solução:
6.8 - €stMticca dos volores de rrrrfrtdkicios
De p m e 30s grttficm de repique e de n w s registradm para as estacas, calcule-
se o valor ds mrgn rnobilirsda,conforme se mostrou no exernpIo 6.3,bem como a
extrapoleçkodesta carga etb a carga de ruptura FR ( p r d i m m t o proposto Ao.
ki e Alanso [1989)].A wrga PR 8 obtida atravb da mdtiphcaç&oda carga mobi-
limda na cravaçUo por -xnmefieiante,compmndido t?ctre 1 e 1.15, Fiadoam ca-
d3 cam em fun~6odo cornprihento da ataca. da parcela de atrito e ponta, e da
natureza e "wt-up" do terreno.

Çcm WI valores da8 raslatancias ossin caleulados realitaae um -:lida estatisti-


co, obtendwe a &tribuiç&o das freqP8ncias e a curva de Grtuiis para os vhriw
dlãrnetroe d6s Bstaca~que ss:& sendo instrumentadas na obra, Obthmrte, tam-
M m , os maficf~ntesde segurança minimos garentidos, caracterl3tico e m Mia.
procedimento eçte jB mencionado no capitdo 2, Fig. 2.18.

ALONSO, U.R, (19921 "Confmle da Lsrga Mobilizada em Estacas Cravedas


- -
Su/eltm ie Ação de Atrita Negativo" rev. Sola e Ro&m Yoluma 15, a: 1.
AOKI, N. (1986) "Controle ;n situ da Capacidade de Grga de Estacas R+fabrica& via
Repique m t i m &q anv@a" - fiblics@o da B M S . Núdm H@QIM~ de Sáo
hulo.
, N.(1959) *'A L"ew Dynamic b d ' k b &ncsp<" - Wo d@!hh&,.
N. e ALCNSO, U.R (1989] "Comlatim& h W n DifferTml hmdums of Siatic and
Dpmnic h d "Testa and Rebound" - W ICSMFE, Rlo de janeiro.
. -.N.:ALOEiSO, U,R e T R N M D E , O.h [1990) "ApbcaçGo do Registrador Din%mico
de Mlocamentm W D J na AvalisÇ& da Carga hlobiliracia em Eslecau Çrave-
h prova de carga d&'ca poaahcerta similaridade ctm a prove de carga estb- das" - SINGEO BO, Rio ds Jensam.
t i a delica rkpida. O objativo B a obtençgo da uma curva carga motiditada x * 1 BOIiVLES. J, E. (1977) "AnaZylical anil Compiter Methdls in Fodation F & I I ~ " ~
calque d h h i c o d x i m o , referente s uma abria de golpes do martelo com enap I G A M B N . F. (3#t] "Uanwle dei Moti ÇCAC'.
GOELE, G. C.: RAUS(JIE, F. C.e LJILINS, S. Ç. [lm ' m e Fulalpls of Plle Drivlng" -
aias crescentes.
i
A Stiits o l As1 - Scminar un Appllcalion o l Siross We-m Tbeo-y an Phs. Royal
h b t u t e ol Tochnoloriy. LStockolm.

I
/
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germasin de FLIICIBC~RE, Sa3uador.
NWAMA. S. e ROCIIA, I. L R. (191i33"Fundamantos da Pnsinrmenie~lode Crav~çBodas
E%~RCYS" - Encontro Tbcnim nabni "Projeto e Exwuçho de Fundac;aea dp Eetm
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SOUSA FILHO, 1. M e ABREU. P.S. B.[I090) "Procedlmentaopara Corirrole de Çrar.açRo Quando as camas m i s importmtes nari lundaçães sRo verticais. o acompanha-
de Dfacas Prú-mold.~dasde Çoncreto'TI;:CBGE I DI COBRASEF,Salvador.
VELLOSO, P P. C (19871 "Fundacõca - Aspecl.is Gwlbcnicm", Ri'blica~~a N A 01/82. mento dn evoluçslo dessas cargas. hrn como dos qeus c o r m p o n d e n t m recal-
FTJCRI. que*, constitui um importante coíihecim~niopara o avaliaç50 do tornportamenta
da estrutura.

A norma M3R ?I 122. em s m u . h e x o A, enfatinn que o acompanhamento e instiu-


rrentnçÁo de fundec6cs tcrn como obj~tivuq:

a] acornpenhar o I.incionamrmto da fundaçjo. durant~? s ~ p b sa ~ x e c u ~ Rdao


obra, para permitir tamar, em tempo, as providhnciae eventua:mente nacessa-
rias;

b] esclarecer anomalidadm cionstritadari em obras concluidas;

c] $ d a r zxperihcia local quanto ao cornporternento do sol( :ok dctesrninõdos


tipos d e fundriçfio e carregamentos:

d] permitir e comparaç&sde valores medidos com vaiares calcul~dos:vis~ndoo


aperfeiçoamerito dos rn6iodos de prcvisáo de recalques c de fixação da. cargas
adrnissíveii.

Em obras de pequeno porte, onde niio se justifique economicamente uni controle


de recalquee e de cargas, conforme acima exposto, a açornpanh~mentodn aber-
tura de eventuais Tmuras quo porventura arareçam amws obras poder8 forn*
mr, de maneira expedita, uma ideia do comportamento da mtruture, visto que
u m a das coaseqliencissaos reclilques diferenciais e! o aparecimeiito de fissuras.
Fsaa acornpanhBmentci B feito conforme se mostra ns Fig. 7.1. extraíde dei -ta
NUEIS (19561, Inicinlmente traça-se, a IRpis, um sistema de eixos oriogonais, r-@r-
ticsl (traçado com c swrilio de fio de prumo) e horizontal ( tr~çadocom o auxilio
da n!ilel de pedreiro], que ultrapassam R lisguie nos dots sentidos (Fig. 7.lal. h*
ta+a a data e m d e w as distancias h, e v,. a partir da origem do ~istemade
relerhncie. Mede- hmMm as aberturas da fkure, na interwçiio dos dois ei-
xoa m m a m-ma, utilimndm o "fissur5metre" (Fd.7,2]ou qualquer oulm
trmento de r w c h k o de medida.
Figuro 7.1 - Contrcle dc hssuras
Repetir a cada nova leitura csse procedimento, mndindese. adicinnalmente o ân
d o a [Fig. 7, lb).
Rgwa 7.3 - Movimento relotrvo do fissura mtre os leitums 1 t 2
Para sa ieiraber coma evoluiu a fisnura sntm duaa bituras quainquer. Li~statrms
d o papel vegetsl ms Figa. 7.la s 7,lhconforme m mostra ne
erever, ~ i i p e ~ o a m
Fig. 7.3. O ammpanframentcds evoluç6e de9 Iiuras, udirandrrsa se!oe de geic
eo ou colandwe tiras de papel ou, ~ i n d aplecas
, d o tiío eficientes
da vidro, 1-180
e por im devem ser iiubstituidaa pelo procedimento a c h a mencionsdo.

~~~~l
Q05 O,? 0.2 C43 0'9 03 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,l ?,2 1,s
( a ) 'fdmso - ( b l macho

figura 7.4 - Uctalhc çb pino de lettura dc rrecolqw~

A referhch de uível, oara o nivelammia dos pinos, costuma eer 482dada de


7.2 - Maddas dor rwçrlqusr forma e não sofrer influência da própria obre ou outras causas que pmsam com
pmmetar sup indmlocabilidsde. Geralmente &o mg~stadasem camadas p m
A medide dos recdquas b feita nivelandm pontaa de referhncia, constituídos fundas, atravéa de injeçáo de nata d~ cimento, onde ee p s a admitir que ~a
por plnoe engaatadqs UR estrutura, [gerdmmto nos pilares), em relaçao a uma contra o " i n d d d w : " . bue tipo de referoncia de nível ["h&merk") com&
mfer4nch fixa dk nível [RNi. Essee pinlls servirão de apoio B "mira" utilitaria no ta sm um tubo de uma polegada de diârnetm, instalado am um furo de aondagom
nivelamento. Oe mesmos são coastituidos da duas partm: e "fbmea" [quo fica fi- A perda, s protegido par outro externo. oom duas polegadas de d i h e t s o . h
xa B entrutura)s o '*macho"(que B rosqueado somente duraate am leituras),ccin- ra evitar influhcia de fubo sxterno gobm o interno, injeta9a graxa grafitada ei
forme se mostre na Fig. 7.4. araticorrosiva entre os mesmos [Fig. 7.5).
PROTETOAA
ESFERICO O€ '

VISTA VISTA
M DE
FRENTE LADO

A chsposição, em planta, do3 pinos s do "benchmn;k'* deve mnstns de um dese


nho. onde sa numeram os mmmos. conforme se motitro nn Fig. 7.3. A Tab. 7.1
O "bench-mark" pralmc;it~é instalado em local ptim movmuntedn. a nua nx- a p r a w n t ~os valores dos recalques medido3 ne 9: leitura da obra indicada na
tremidade superior b protegida por uma caixa com tampa removível. A fim de v e Fig. 7.7. Nessa tabela eparecem tambbrn 09 recrilques acumulados at6 a leitura
rificar s estabilidade da "bench-m~rk",aGo feitos nivelaméntos periódicos cm
relação a outrw pontos de referikcia [porexemplo. prédios eutabunador diatan-
tes). RP'A PROJETADA "8"
f

A medição dw rocalq~ies:4 feita u t i l h n d ~ s nivol


e bptico de preciiião [por exem-
plo, WILD N3).ou ~ i n d a O, nivsl baseado no prhcioio do3 vems crimunicanteq
desenvolvido por Tcmnghi [Fig. 7.61. Pnra se rninirnizar ri emi dnu Ieitures. dc-
vem ser feitos vbrios nivelcwentos com polinonsl f~chnde.Quando aÉlo for posui-
vel r ~ a l z nivelamento~
~r F~chndoq.n distritiui.;.ao do erro de hechomenlo ~ P V P
s ~ distribuido
r poto nhmcro dc pinos desse percurso.

Hoje em dia e8a poucas as firmas que utilizam o dvei de Terzaghi, paiti o mesmo
apresenta pouca prscisiío qurindo acorrem v i b r a ç h e variaçhs de temperatu-
ra.

A qutmttdado de pinos a fnstelat dependo da Aree a da impílrtbnnia da obra. O a RAMPA


ideal h mmpre inate!ai o maior n h e r o p0sslvbl [de preferkncin om todos cs piln-
res]. pois, durinto os servipo de acompanhamentodoa recalqum, elnuns d e i s ~ s
pinos costumem ser denificadoii ou trceren impdidoa de uçeaso, confurrnc se p
de ver na Ta b 7.1, pinos de n' 7 . 8 . 15 e 17. Pare uma primeira &irnativa pode
se prever da ordem de f i m pino pore cada 30m2 de hrea a contro!ar. Hqum 7.7 - I ~ s f i dos
o pims (P) c ' brmh-mark ' (8MI
enterior (7f leitura), oe recalqusa parciaia ocorridoa entre a 7: e Sf leltures, os
acumuladoe altb a 8! e as velocidades medias de mlque oocirrSdai entre a 71 e ! RUA PROJETADA "0"
B t leituras. MPrm &so, nesaa tabela &o reghtrados os addmtee com mlguna
dm phas (R: 7.9, I5 e 17)
7 i1

Çom baea nos valores da Tab.7,f B elaboradu u desenho da "curvam de i& m


calque'" conforme ge indica na Fig. 3.8, Esse deeenho 6 de paride importbcia, !
pois permite m a via80 globc! do eompor:ainento da obra. Por sxemplo. ao se
I
olhar a Fig. 7.8, verifice-m que o prbdio esth se inchando no sentida de Ziin Pr*
jetada B e em diagana1 sobre a reta que une o pino P18 eo "hch-narlr1"W.
1

Figura 7.8 - Curvas de igwl rmolque (rniii) - 8 O leitura

neceiisitn ser melhor estudado. Para início de discussão de asaunto, apresmie


se s w r 08 v a l o m que temos uulizado em nossa atividade pro~issional.

Em prMim construídos M miaia de 5 anos e mnnideredos estabibdoe,é comum


se registrarem velocidades doa recalquem inferiores a 20IJdia. N m m mmnm
p M i o s , v~lmidRdesentre 20 e 4r)pldia são mnsidaredwi de moderadas a d t e s e
acima dm 40Jdie sãio consideradas muito altos, e portnnto, pt~ompentes,

Para pr8diricr mnstruldos h6 mais de um ano e menos da cinco sCio aceithveis V*


locidedes de 30FJdla. ?;

PrBdios em construção e apoiados em fundaçgo rasa podem ser çonsideredw


normais quando apresentam velocidades da atk 200 pidis, Se forem apoiados em
funda&ts profundas, eHa velocidade dever8 ger reduzida pare 100CJdie.

Cebe lmbrar que oe mlom acima &o pem wi wme dafinidm com "normais".
Porém. oe mesmoa poderão ser maiam. temporariamente,devido a %tom8 ex-
ternos ii obra, como por exemplo rebafxarnento de Imwl dhgua, e s c e v a m de
vaias profundas prbxhas A obre, açiio de "atsita cegativa" em sstacaa etc.

Albm da necmidade de se controlar rn secdquee difBren&is para mmtMoe


dentro de valores que não causem danos B, estrutura,codorna j$ foi sxpoeto no O mntmle de recalqusa deve incluir. tmb8m. a eutimativa da carga atuante noai
Capitulo 3 (Fig. 3.8 e Tab.3.11, tembem e velocidade do recalque deve 6er mtra pilamr por oceei6o da medida dos recalquea, de m d o e permitir o traçado da
leda. Nesse aspacto, pouco se tom divulgado, e por Lsso ainda Q um assunto qçe curva carga K malque. VisanrIo diminuir custos de controle. nomidmant~ss-
137
BRS cargas s i 0 oatirnadrin e partir dos daaonhoe do celculisia, por6rn iel nmcodi- Nn exprtilisão 7.1, o Údm pariimotm a sor estimado 6 o m6dulo do e!aaticidade
manto n l o b mrreto, p i s a carga nos pilerea varie com a evolu~kodoe recalques E, pois rn pilares t h difereritosi p o r m t a g c m d~ armaduras e, alLm diaeo, sue
] dilorencial que vá0 se pmcessando m ostruture, A medida que e mosmu vai resietbncii~aumenta 8th se wtabiiizas. A primeire estimativa do valqr de E &e
senda carregada [inleraçiio solo+slruturo). ser leite a partir de resist6ncia carecteristica [ f ~ kdo ) concreto da pilar. confor-
I
I
Para se medir e carga nos pilares, podem set usados orr sxtensbmeims. que são
me expressge de norma mR 61 16 d~ ABW, vhlida para a unidade do MPa.
to para E quanto para fcL.
I aparahaa que medem .sncurtarnentoei elhstictis. i'brias firmas j$ cernercializsm
estes aparelhos o os Centros de Pesquisas de nosiuas unlvei sidedes tem desanvwl-
vido os mais diversos tipos, que ntcndem aa noztsaa nocessidndcs. Vej~-w, por
exemplo, Mranda Soaras (1979) e católogos d83Divi990 de Engenharia Civil - Os valores da r a s b t h c i a podem ser obtidos p ~ ensaios
r nno dmtrutivos [ultra-
Agrupamento de Fundaç6es do IPT de Sào Pado.
som. raioai X s esclerometria) nu, por meio de ensaios de laboratúrio de corpos
O ciilculo da carga N atuante no pilar serh estimada aplicando-se a lei de Hooke. da pmva extraidoe dos pileies.

Outra maneira de se estimar o m ó d d o de dnsiicidade do pil;- consiste em mol-


dar corpos de prova, com o concreto usado ne mnfeccão do pilar e com P mesma
taxe de armadura. A rupture desses mrpos de prove, em leberatbris, rom medi-
de de encurtmenta, fornecer6 o rntjdulo do elssticidade, pela simpl- aplicaçha
em que: i Hook~.Os ~osdensbmotrorepara as medidas do encurtamerito do pilar po-
de l ~de
A = hrea dn seção Irnnwerscil do pilnr dem ser rn~c2nicos.eli-triro- P de corda vibrrinte.
E = móddo de elasticidade du material do p:liir
a E= 1,- I, = encustnmento occrrido no piiar entre as leitures in;~ii!lI , e C-
na1 I ,
1, = mmprimonto iniciriIrncntc lida pelo extena6nietro ( Fig. 7.3)
Basicarnentr astes extensiinelrocut!luam uma haste e um rnicriirnetro, ronforme
ss mostra, esquematicrimcnte, na Fia. ?,3. Para se ter boa precisóo nos resulta-
PILAR
dos.deve rPer utílieade uma hmle com mmptimenlo de ordeni de 2 a 3 metros.
Pur isso,bn n~çmsidadedz sc levnr em conta, a csda leitura, a curreç~odo com
primento desta heçte, devido ii variaçJo da temperatura, que dever6 ser medida
com terrniimetro com preyisiio de dbrimo de grau centígrado.

A menos do eleito da t e m p ~ r turri.


o o valor I, da haste C uma constante!e n eiicur-
Zamento A l serh obtido pcla variaçRo das medidns efetuedas pelo micrGmetsz
(MOe M dti Fia. 7.9). A leitura inicinl seri, portento (Fig. 7.9s]

As I ~ ~ ~ U F pos2eriorm
AS serao [Fig. 7.9bJ

em q!ie:
a b o coelicient~de dilais~ãolinear do material da haste
-
11 2,) 6 a d i f e m c a de temparatura oclirrida entre as duas leiturns
M S s rnedidri obtida com o micfimetrn
I
Gerehenta o micr8metro 6 instalado na hore em que ee fazem as leitura^ e, por- E necembrioverificar m, de feto, todas as rndidss p i e m ser mnaideradae ds
tanto. hB m i d e d e de se verificar Be, de Oto. as Ieiturns @mn mr conaids mesme precisão. Pare iaao tados os residum devem e s r inferiorss ao erro toler&
rasas de masma prddio. Quando hoiiver dúvida, r- v 8 r b mdidaa vsL Os reskium d o :
I
{da ordem de 5 ) e adota+e. como valor mais pmvdvel, e m6da erihhtica daa
I meamas, d d e que seus reslduos sejam inferiores ao s m toler&v~l.

/
I
O resíduo de cada medide B e diferença entre a vslor melido e a mPdia sritm4tL
ca de tdae as leituras. A eomtbria dos rsslduaa 4 nda.

O srro tolerhve1 B adotada igual a t r h vszes o Brro medi0 quadrátim obtido pele
I expressão:

Conforme 88 verifica, a soma doa resIdum B nula, o que mostre nãio haver
engano,

EIevandwe os residuos ao quadrado, t e m :


em que:
Xj B o rmiduo da cada medida
n B o número de medidas re~lizadas.

hriarito, o erra tolerhvel esrh:

O exsmpIa a seguir esclarece o assunto.

, Exemplo 7.1
! no pilar P1 da Fig. 7.7 foram efetuadan 5 medides com o
Pare ge estimar a caiWgga e, portanto, O erro mWu quadrático ser&:
micrbmetre, cujoe valor~s,em milíetroa, eer80 indimdm a seguir

Quer-seo valar mais provLv~lda medida.


m o o erro tolerhvel Bi tr&s vezes maior, BBU valor gerk

V e r i f i c w que nenhum dos peeiduos B mdor que o e m tolsr8ivd; logo, todes ns


m d i d a s podem mar wneideredes, como foram, de meama predaao. Se um das re
sidum farrse maior que o e m tobrkvel deve& abandonar a medida da que
proveio e refazer o c h l d o apenas m m as outras medidas.
141
Eetee Upoa de axtenabrnetme, t m k denomlnadoa " ~ t r r i ~ u g e a baseiamse
",
no prindpfo da varla&a de resistBn& dbtric~de lios que axpeiimentam varia- I
ç&a de comprimento. Geralmenta mes extensôrneiros utilizam a "ponte do
Wheatstone", cujo esquema B mostrado na Fii. 7.10. O trar.dutor de icforrria-
ção espsçiliea mostrado na Fig. 6.1 do Capitulo 6.6 um spar~lhodesse tipo.

a problema qua epresentam e3903 aparelhos B que a V B T ~ ~ Çda~ Qresistancia


também b afeteda pela variação de temperatura, e oai mesmos, gerahente,r,ão
dispoem de cuirreçfio para esta varibvel.
i
7.7 - f xtensbmetros dar corda vbmnte I
O princípio do operação deste extenioinetros b bmeado na variaç6o d~ i r e
qiigncia netural de vibraçho de um fio de apo, tipn "corda ds vioPão", ssticedo,
com temtia mntmleda, entre dois pontos. Qua~doe corda h excitada, a mesma
I
vibre em sua IreqLiGncia natural. Ao se provoverem variaçóes de comprimento a
dwea corde, modificeiie sua IrnquPnçia natural de vLbraç60. L
4

Globo
DLIQ A (iPar] "insinimantsc&cds Dis!-s
Mqtrado - bcola PoZiibmlca da VSP.
MíMNDi4 SOAFE3, M .979] M r m m t m ~ i o
a Ettqca~Encrvadaa"

de -vnÇ&W"
- Dissertiçlo fle

- Experihncia de COPPa
12-
KFRJ - Palestra,
?- 4!

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