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CURSO DE
NUTRIÇÃO ESPORTIVA
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
NUTRIÇÃO ESPORTIVA
MÓDULO III
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO III
Circunferências
Dobras cutâneas
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FIGURA 20
FIGURA 21
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FIGURA 22
FIGURA 23
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FIGURA 24
FIGURA 25
FIGURA 26
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FONTE: Disponível em: <www.antropometriadocorpo.blogspot.com>. Acesso em: 25
març.2013.
FIGURA 27
FIGURA 28
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FONTE: Disponível em: <www.antropometriadocorpo.blogspot.com>. Acesso em: 25
març.2013.
Onde:
Dc = densidade corporal em g/cm3
X1 = soma das dobras cutâneas tricipital, suprailíaca e do terço médio da coxa (mm)
X2 = idade em anos
Onde:
X1 = somas as dobras cutâneas peitoral, abdominal e do terço medio da coxa (mm)
X2 = idade em anos
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% de Gordura Corporal = 495 / Dc - 450
Equação de Falkner
Somatotipo
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- Endomorfia: caracterizado pela predominância do abdômen em relação ao
tórax, ombros altos e quadrados e pescoço curto, sendo o componente “gorduroso"
do corpo.
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Exercícios de resistência/endurance
Antes do evento
No dia do evento
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reduzir o desempenho. Alimentos com os quais não está acostumado comer
também devem ser evitados, além das cascas e bagaços de frutas. A base da dieta
deverá ser carboidratos, como pães, bolos simples, sucos de frutas, etc.
Durante o evento
Recuperação nutricional
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é o gel, que deve, de preferência, ser consumido junto com água ou bebidas
esportivas. Enquanto na natação, pode-se deixar junto à piscina para que seja
consumido durante a competição, repositores como: gel, bebidas esportivas e
alimentos ricos em carboidratos.
A hidratação também é um cuidado que se deve tomar em treinos
prolongados. A sudorese é a forma que o organismo encontra para eliminar o calor
corpóreo, evitando assim, a alta elevação da temperatura, o que lesaria o
desempenho físico. No entanto, junto ao suor, são eliminados alguns eletrólitos de
grande importância, como: potássio, cloreto e sódio.
A mais antiga competição foi em 776 a.C., porém é certo que vários séculos
antes já se iniciaram as práticas de pista e campo. O indivíduo, desde as antigas
civilizações, já se interessava por competições, pois assim poderia medir sua
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rapidez, força e habilidade. As atividades destinadas a melhorar ou conservar a
saúde corpórea procediam da própria batalha pela sobrevivência.
Forçados desde cedo a encarar diversos obstáculos da natureza e,
posteriormente, os seus semelhantes, o indivíduo aprimorou seus instintos de correr,
pular e arremessar. Com as batalhas, criaram-se os esquadrões. O uso de madeiras
e pedras, como armas, foram substituídos por dardos, lanças e espadas. Mais tarde,
as olimpíadas auxiliaram na popularização e na universalização do atletismo.
A quantidade de energia que um atleta carece é diretamente proporcional ao
tipo de exercício, tempo de duração e intensidade do treino. Também há influência
de fatores como: sexo, idade, massa corporal, metabolismo e altura. Uma dieta deve
fornecer, diariamente, ao atleta cerca de 30 a 50 kcal/kg/dia para equilibrar o alto
consumo de energia e repor os estoques de glicogênios no músculo.
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O estresse na atividade aumenta devido a desidratação, pois há uma
elevação de temperatura corpórea, prejudicando a performance e as respostas
fisiológicas, além de produzir riscos à saúde. Por isso, a hidratação deve ser
realizada aos poucos e ao longo de todo o dia e, as bebidas esportivas são
recomendadas no decorrer e depois dos treinos para que haja uma reposição
adequada de sais minerais e líquidos. Com o consumo de líquidos de baixas calorias
e uma concentração entre 6 a 8% de carboidratos, o esvaziamento gástrico torna-se
mais fácil. Indica-se ao atleta beber de 250 a 500 ml de água 2 horas antes da
atividade. E, no decorrer da atividade, iniciar o consumo após os 15 minutos da
prática da atividade e continuar a cada 15 a 20 minutos.
Antes do treinamento
Durante o treino
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Para os esportistas aquáticos, a sede pode ser menos perceptível. Contudo,
se não houver uma constante reposição de água terá um bom risco de desidratação.
Grande parte dos atletas só consomem os líquidos quando sentem sede, mas o
aconselhável é aumentar a frequência dessa ingestão e, a melhor forma seria deixar
uma garrafa de água próxima à piscina. Para a hidratação de um nadador acontecer
de forma mais rápida, são recomendadas as bebidas esportivas.
Após o treino
Exercícios de força
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músculo para iniciar a atividade. O armazenamento de glicogênio nos músculos e no
fígado fornece grande parte da energia durante a atividade. Logo, se houver um
aumento na intensidade da atividade e/ou em sua duração teremos uma redução
das reservas de glicogênio, podendo causar fadiga.
É essencial que as alimentações que antecedem os treinos, sejam ricas em
carboidratos de fácil digestão. Por exemplo: bolachas doces ou salgadas sem
recheio, bolo simples, pães, sucos ou frutas sem cascas e bagaços.
O consumo de carboidratos no decorrer de atividades intermitentes de força
eleva a concentração de glicose no plasma e, também podem apresentar efeitos na
concentração de insulina - importante hormônio na promoção de ajustamentos
decorrentes do treino de força.
Durante o treinamento, a ingestão de carboidratos deve ocorrer,
especialmente, com a função de manter os estoques de glicogênio, porque é nesse
período e nas 2 horas seguintes ao treinamento que o músculo apresenta uma
melhor capacidade de capturar e usar a glicose sanguínea para a produção de
glicogênio.
Levantamento de peso
O levantamento de peso surgiu no século XIX, quando apareceram
federações na Rússia e na França. Houve um crescimento ao longo dos anos. No
Brasil, a federação foi criada em 1980, mas as primeiras competições começaram
em 1910. Nesta modalidade, o que determina a categoria que o atleta se encaixa é o
seu peso. A vitória da competição se dá com quem levanta mais peso e cumpre as
duas etapas: arranco (com um único movimento deve-se colocar o peso acima da
cabeça) e arremesso (pôr o peso nos ombros e depois levantá-lo sobre a cabeça).
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gato de energia a fim de se adequar ao peso da categoria inferior. Como estes
atletas utilizam a maioria do tempo para treinarem e competirem, o gasto de energia
impróprio pode causar problemas nutricionais, conflitantes ao bom desempenho e a
saúde. Em consequência a esse comprovado malefício – o déficit de energia -, a
dieta deve fornecer ao esportista energia e todos os nutrientes fundamentais ao
organismo, em quantidades apropriadas. A principal fonte energética corporal na
hora da competição e/ou atividade é o carboidrato.
Quanto mais intensa e duradoura a competição ou atividade, mais os
carboidratos irão participar. Conforme a Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina
do Esporte, o consumo de carboidratos deve corresponder cerca de 60 a 70% do
valor diário de calorias para atender as necessidades de um treinamento ou
competição. Encontram-se carboidratos em raízes (como: mandioca, inhame,
mandioquinha), em massas, pães, batatas, grãos e frutas.
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cada 15 a 20 minutos. Depois da atividade, deve-se continuar consumindo líquidos
para contrabalançar com as perdas de água pela urina e suor.
8 SUPLEMENTAÇÃO
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Alguns autores classificam todos os suplementos como ergogênicos, já que
eles contribuem com a performance. A diferença entre a suplementação nutricional e
o que se aproxima do dopping, é que enquanto o primeiro apenas fornece os
nutrientes que viriam normalmente da alimentação, o segundo pode agir alterando
processos metabólicos e genéticos diferentemente dos alimentos.
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Existência da necessidade de recuperação após o esforço
combinada com falta de apetite ou de tempo para se recuperar;
Situação temporária de restrição alimentar;
Necessidade do consumo de carboidratos para que se mantenha em
níveis de volume e intensidade aceitáveis em exercícios longos. Apenas alguns
recursos ergogênicos são capazes de otimizar, melhorar ou contribuir para o
incremento da massa muscular, da performance, da energia para o músculo ou da
taxa de produção de energia muscular.
Há poucos, nenhum ou controversos embasamentos científicos sobre os
suplementos para praticantes de atividade física, os mesmos ainda se encontram
em fase de estudo. Eles são constituídos por nutrientes ou pela sua associação,
sendo o objetivo de sua utilização a melhora da saúde, o suprimento das demandas
de nutrientes que são aumentadas com o esforço físico e a compensação de hábitos
alimentares incorretos.
Cresce cada vez mais a utilização de suplementos alimentares e drogas com
objetivos ergogênicos entre os praticantes de atividade física e atletas,
principalmente a fim de modificação estética ou melhora do desempenho.
Dentre essas substâncias, sobressaem-se os suplementos especiais para
praticantes de atividade física, por seu alto consumo em diversas regiões brasileiras,
bem como nos EUA e em países da Ásia e Europa, o que pode estar arrolado com a
falta de uma rígida lei que regule seu comércio, além de uma enorme e constante
promessa das indústrias de produtos eficazes que fazem efeitos imediatos.
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(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), sugeriu uma alteração na categorização
incluindo três novos grupos e, também excluindo os ACR. Com algumas alterações,
a sugestão foi oficializada depois da publicação da Resolução n o 18/2010, passando
a caracterizar os suplementos como “Alimentos para Atletas”, categorizando-os em
seis classes (hidroeletrolíticos para atletas, proteicos para atletas, creatina para
atletas, energéticos para atletas, cafeína para atletas e para substituição parcial de
refeições para atletas). Contudo, essas informações só chegaram ao mercado em
2012.
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Aliada com a ausência de informação e de acompanhamento apropriado, a
inadequabilidade da composição e a categorização dos suplementos perante a lei
pode causar consequências como crenças em características erradas dos produtos,
frustração das expectativas dos consumidores; ocasionais danos à saúde e; ainda, a
culpabilização do profissional que receitou o produto por um prejuízo não esperado,
como efeito do consumo de substâncias não relacionadas aos ingredientes.
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Requisitos para os suplementos hidroeletrolíticos, pronto para consumo:
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Deve conter, no mínimo, 50% do valor total de energia derivada
das proteínas. E, a composição proteica deve proporcionar PDCAAS acima
de 0,9.
A quantidade de PDCAAS deve estar de acordo com a
metodologia de avaliação indicada pela Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação/Organização Mundial da Saúde (FAO/WHO).
PDCAAS (Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score)
significa “escore aminoacídico corrigido pela digestibilidade da proteína” para
determinar a qualidade biológica.
De acordo com o Regulamento técnico sobre adição de
nutrientes fundamentais, pode haver adição de minerais e vitaminas.
Não pode haver acréscimo de fibras alimentares e de não
nutrientes.
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7- De acordo com o Regulamento técnico sobre adição de
nutrientes fundamentais, pode haver adição de minerais e vitaminas.
8- Pode haver acréscimo de fibras alimentares.
Observações:
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III. Os aminoácidos de cadeia ramificada ficam dispensados de
registro, provisoriamente e, podem ser vendidos, até que tenham uma
regulamentação específica, caso obedeça as seguintes condições:
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Se atenderem as condições de denominação, específicos, gerais
e de embalagens conforme normatizado pela Anvisa, os produtos
mencionados nessa Resolução podem ser vendidos em conjunto;
A abrangência de produtos nessa Resolução, apenas podem ser
comercializados em unidades pré-embaladas na falta do cliente e prontos
para o consumo;
Para que atenda as condições específicas previstas em cada
classe de suplemento, os ingredientes provenientes do produto vendido
precisam ser analisados, porém não devem levar em consideração os
nutrientes que compõem cada ingrediente usado em sua fabricação;
Para consulta da autoridade responsável, as empresas devem
preparar a documentação referente ao atendimento das condições previstas
no regulamento.
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1. “A ingestão de creatina superior a 3g/dia pode ser nocivo
à saúde”;
2. “Este produto não deve ser ingerido por crianças, idosos,
gestantes ou portadores de enfermidades”;
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2.Imagens e/ou frases que se referem a hormônios e outras
substâncias farmacêuticas e/ou do metabolismo;
3.As palavras e/ou frases: “Anabolizante”, “Aumento da massa
muscular”, “Perda de gordura”, “Aumento na capacidade sexual”,
“Anticatabólico”, análogos ou similares.
Cafeína
Creatina
Em 1970, a creatina foi usada como agente ergogênico pela União Soviética
e por alguns lugares do Oriente.
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Melhora a energia e a resistência aeróbia, aperfeiçoando o desempenho de
exercícios aeróbios em movimentações particulares de alta intensidade.
Contribuindo, assim, na redução de gordura. Exemplo: Velocistas de natação,
Sprints múltiplos em um treinamento de ciclismo.
- A creatina eleva a fibra tipo II, elevando a força, por acarretar hipertrofia.
Whey Protein
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Igualmente aos suplementos proteicos para atletas, os produtos devem
conter, no mínimo, 10g de proteína/porção, e o produto pronto para ingestão deve
conter, no mínimo, 50% do valor total de energia originária das proteínas.
Suplementação:
- Atletas de endurance: 1,2 - 1,6g/kg de peso/dia.
- Atletas de força e hipertrofia: 1,6 - 1,8g/kg de peso/dia, sendo no máximo
2,0g/
Kg de peso/dia, levando em consideração a utilização proteica líquida.
- Desportistas recreativos: 0,8 -1,2 g/kg de peso/dia.
Glutamina
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empenho físico intenso, a concentração intracelular e plasmática desse aminoácido
reduz cerca 50%.
Glutamina x exercício
Função imune
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as atividades citadas provocam redução na concentração plasmática de glutamina,
não apenas no decorrer da atividade, mas também por muitas horas e até mesmo
dias, durante a recuperação, porque o estresse induzido pela atividade parece ser o
que desequilibra a fabricação/liberação e captação/uso da glutamina.
Suplementação
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Ele é facilmente localizado em alimentos como carnes bovinas e de outros
animais ruminantes, além de aves, ovos e leite e seus derivados, caso apresentem
algum tratamento térmico. Gorduras vegetais não se consistem em fontes
expressivas de CLA. Contudo, este pode ser determinado a partir do ácido linoleico
localizado no óleo de girassol, por meio de um tratamento tecnológico específico. O
CLA foi inicialmente achado na gordura presente no leite, sob a forma de
triglicerídeos e fosfolipídios. Há grandes evidências de que o leite humano seja uma
fonte significante de CLA.
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Outra pesquisa realizada com 53 pessoas saudáveis ressaltou que aqueles
que ingeriram 4,2g/dia de CLA alcançaram uma diminuição de 3,8% de gordura, em
comparação as pessoas que não usaram o CLA.
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as reservas de glicogênio muscular e elevar os níveis plasmáticos de glutamina
depois da intensa atividade.
L-carnitina
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Hipótese A L-carnitina tem por objetivo simplificar a entrada de ácidos
graxos na mitocôndria para que haja produção de energia, isso ocorre quando ela se
une a vitaminas do complexo B. Os ácidos graxos são fragmentos de gordura
(lipídio) da dieta e do tecido adiposo corporal e, a mitocôndria é uma estrutura da
célula responsável pela produção de energia a partir de várias substâncias, uma
dessas é o ácido graxo.
9 REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA
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A desidratação espontânea é examinada quando há uma comparação entre
a hidratação de bebidas com sabor e a hidratação com água. Quando falamos em
reposição hidroeletrolítica, a água pura pode não ser a melhor alternativa. Estudos
mostram que a reposição hídrica só dilui o sangue de forma rápida, aumenta sua
quantidade, retira o impulso para beber e estimula a diurese. A diluição sanguínea
atenua a concentração de sódio e a quantidade é condicionada ao impulso da sede,
levando o indivíduo a perder o desejo de beber e repor as perdas de fluido.
Atividades com o tempo inferior a 1 hora, a ingestão de água pura é
suficiente para que haja uma hidratação apropriada, caso as alimentações anteriores
apresentem quantidades satisfatórias de sódio. Com isso, conserva-se a
osmolaridade plasmática, o estímulo da sede e a retenção de água.
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O aumento da concentração de sódio e redução do volume sanguíneo
acarreta aumento da sensação de sede. Desta forma, ingerindo-se apenas a água, a
sensação da sede cessa rapidamente, e como consequência, o volume a ser
ingerido é diminuído, em função da redução da pressão osmótica, antes mesmo da
reposição adequada de fluidos. Assim, a adição de pequenas quantidades de cloreto
de sódio ajuda a manter a pressão osmótica orientada para a sensação de sede, o
que garante a ingestão de uma quantidade maior de líquidos.
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o hipotálamo e/ou glândulas sudoríparas, retardando o início da sudorese e da
vasodilatação periférica. Além disso, o fluxo sanguíneo até a pele é reduzido, o que
dificulta a troca de calor, especialmente nos dias de temperatura mais elevada em
que a transpiração representa um papel fundamental na regulação térmica.
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reposição das reservas líquidas e de carboidrato por meio da ingestão oral de
bebidas contendo mais de um carboidrato, como a glicose, sacarose, frutose ou
polímeros de glicose.
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Nos exercícios de resistência realizados em dias quentes, a oferta de
líquidos torna-se mais importante que a disponibilidade de carboidrato para o melhor
desempenho físico. Já quando a temperatura ambiental é mais baixa, a ingestão de
uma solução carboidratada a 7% é mais eficiente na melhora do desempenho do
que a água pura, pois mantém o nível de glicose sanguínea constante e o volume
plasmático adequado.
Hipertônicas;
Isotônicas;
Hipotônicas.
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Frequência de beber;
Volume ingerido;
Temperatura do líquido.
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ANEXO I
DOU 28/04/2010
Dispõe sobre alimentos para atletas.
Art. 1o Fica aprovado o Regulamento Técnico sobre Alimentos para Atletas, nos
termos desta Resolução.
CAPÍTULO I
Seção I
Objetivo
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Art. 2o Este regulamento tem o objetivo de estabelecer a classificação, a
designação, os requisitos de composição e de rotulagem dos alimentos para atletas.
Seção II
Abrangência
Seção III
Definições
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III – suplemento energético para atletas: produto destinado a complementar as
necessidades energéticas;
CAPÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO E DESIGNAÇÃO
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IV – suplemento para substituição parcial de refeições de atletas;
CAPÍTULO III
I – a concentração de sódio no produto pronto para consumo deve estar entre 460 e
1.150 mg/l, devendo ser utilizados sais inorgânicos para fins alimentícios como fonte
de sódio;
III – os carboidratos podem constituir até 8% (m/v) do produto pronto para consumo;
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§1o Quanto ao tipo de carboidratos, referente ao inciso III, este produto não pode
ser adicionado de amidos e polióis.
§2o Com relação ao teor de carboidratos, constante do inciso III, o teor de frutose,
quando adicionada, não pode ser superior a 3% (m/v) do produto pronto para o
consumo.
I – o produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 75% do valor energético
total proveniente dos carboidratos;
V – este produto não pode ser adicionado de fibras alimentares e de não nutrientes.
II – o produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 50% do valor energético
total proveniente das proteínas;
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III – este produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme
Regulamento Técnico específico sobre adição de nutrientes essenciais;
IV – este produto não pode ser adicionado de fibras alimentares e de não nutrientes.
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143
§1o Quanto ao requisito de proteínas, referente ao inciso II, a composição proteica
do produto deve apresentar PDCAAS acima de 0,9.
§2o A determinação do PDCAAS deve estar de acordo com a metodologia de
avaliação recomendada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação/Organização Mundial da Saúde (FAO/WHO).
Art. 10. Os suplementos de creatina para atletas devem atender aos seguintes
requisitos:
Art. 11. Os suplementos de cafeína para atletas devem atender aos seguintes
requisitos:
II – deve ser utilizada na formulação do produto cafeína com teor mínimo de 98,5%
de 1,3,7-trimetilxantina, calculada sobre a base anidra;
III – o produto não pode ser adicionado de nutrientes e de outros não nutrientes.
Art. 12. Outras substâncias podem ser autorizadas pela Anvisa desde que a
segurança de uso, conforme Regulamento Técnico específico, e a eficácia da
finalidade de uso para atendimento das necessidades nutricionais específicas e de
desempenho no exercício sejam cientificamente comprovadas.
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144
CAPÍTULO IV
Art. 13. Os produtos devem atender aos Regulamentos Técnicos, e outras normas
pertinentes:
II – de contaminantes;
VI – de embalagens e equipamentos;
Art. 14. Os ingredientes utilizados devem ser seguros para o consumo humano. A
adição de ingredientes que não são utilizados tradicionalmente como alimento pode
ser autorizada desde que seja comprovada a segurança de uso em atendimento a
Regulamento Técnico específico.
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145
Art. 15. Os produtos previstos no art. 5o podem ser comercializados em conjunto,
desde que atendam aos requisitos de designação, específicos, gerais e de
rotulagem constantes deste regulamento.
Art. 16. Os produtos abrangidos por este regulamento somente podem ser vendidos
em unidades pré-embaladas na ausência do cliente e prontos para oferta ao
consumidor.
Art.17. Para atendimento aos requisitos específicos previstos nos arts. 6o ao 12,
devem ser considerados os ingredientes provenientes do produto exposto à venda,
sem considerar os nutrientes contidos nos ingredientes utilizados na preparação,
quando for o caso.
Parágrafo único. Este artigo não se aplica ao disposto no inciso II do art. 6o.
CAPÍTULO V
DA ROTULAGEM
Art. 20. O tamanho da fonte utilizada para designação do produto deve ser no
mínimo 1/3 do tamanho da fonte utilizada na marca.
Art. 21. Nos rótulos de todos os produtos previstos neste regulamento deve constar
a seguinte frase em destaque e negrito: “Este produto não substitui uma alimentação
equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico”.
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Art. 22. Adicionalmente ao disposto no art. 21, nos rótulos de suplementos
hidroeletrolíticos para atletas, pode constar a expressão:
I – “isotônico” para os produtos prontos para o consumo com osmolalidade entre 270
e 330 mOsm/kg água;
II – “Este produto não deve ser consumido por crianças, gestantes, idosos e
portadores de enfermidades”.
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Art. 26. Na rotulagem dos produtos comercializados em conjunto conforme previsto
no art. 15 devem constar:
CAPÍTULO VI
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Art. 28. As empresas abrangidas por esta Resolução terão o prazo de 18 (dezoito)
meses contados a partir da data de sua publicação para promover as adequações
necessárias de seus produtos ao presente Regulamento Técnicas, ficando proibida
a comercialização dos produtos não adequados após o término do prazo.
II – não ser indicados para atletas e não conter indicação de uso para atletas na
designação, rotulagem e qualquer que seja o material promocional do produto;
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6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil,
administrativa e penal cabíveis.
Art. 32. Nos itens 2.2.2 e 4.2.2 do Anexo da Portaria nº 29, de 13 de janeiro de 1998
e no Anexo II da Resolução RDC nº 278, de 22 de setembro de 2005, onde se lê
“alimentos para praticantes de atividade física”, leia-se: “alimentos para atletas”.
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150
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Esporte. Rev. Nutrição em Pauta. Edição de Setembro/Outubro de 2003.
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2002.
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FIM DO CURSO!
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