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Mentalização
Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e contemplo meu
corpo que é o próprio Bodisatva que Reflete os Sons do Mundo.
Assim mentalizando, contemplamos que todo o corpo é Bodisatva que
Reflete os Sons do Mundo. Não há inconveniência em mentalizar que é o
próprio Bodisatva que Reflete os Sons do Mundo porque ele não é um deus
de forma definida. Ele é o princípio da plena liberdade, ou seja, o princípio de
que o mundo se manifesta exatamente como o contemplamos. É um
princípio de que todas as pessoas já possuem em fartura.
Sou Bodisatva que Reflete os Sons do Mundo, conscientizei-me que
este mundo é o aspecto em que se sobrepõem de forma confusa a
matéria, os cinco sentidos que captam a matéria, o pensamento, as
ações geradas pela vontade e a consciência que unifica essas funções
mentais; tudo isso é vazio, tudo isso é nada. Eu me libertei de todos os
sofrimentos.
Mentalizando desta forma, visualizamos que é o próprio Bodisatva que
Reflete os Sons do Mundo que está praticando a Meditação Shinsokan.
Assim procedendo, mentalizemos que nada existe, nem a matéria, nem a
mente.
Sou Bodisatva que Reflete os Sons do Mundo, conscientizei-me de que
este mundo é vazio, que a matéria não existe, a matéria não existe, que
o corpo não existe, o corpo não existe. A mente também não existe, a
mente também não existe, a mente também não existe. (várias vezes)
Assim mentalizando, provocamos a sensação de que a matéria, o corpo, a
mente, nada existe.
Sou Bodisatva que Reflete os Sons do Mundo, conscientizei-me de que
este mundo é vazio, que a matéria não existe, a matéria não existe, que
o corpo não existe, o corpo não existe. A mente também não existe, a
mente também não existe, a mente também não existe. (várias vezes)
Mentalizando essas palavras diversas vezes, anulamos radicalmente todo o
mundo ilusório que emerge no pensamento. Penetramos, assim, no mundo
totalmente livre da matéria, do corpo, da mente e também da própria mente
que assim contempla.
Surge no espaço um Sol do tamanho do Universo. Aqui é o
resplandecente mundo da Imagem Verdadeira.
Contemplemos, fixamente, a imagem de um Sol do tamanho do Universo
suspenso no espaço. O Sol visto através dos olhos físicos é o Sol
fenomênico, mas a Imagem Verdadeira dele é a Grande Vida que preenche
o espaço. Contemplemos esse Sol. Visualizemos por trás das pálpebras a
imagem de um Sol do tamanho do Universo preenchendo o espaço, em cujo
centro flutua uma flor de lótus de mil pétalas. Observando a flor de lótus,
notamos que as pétalas crescem para todos os lados e que, no centro, há
um ovário semelhante a uma colmeia. Isso demonstra que na parte central
há um “ninho” de onde saem as pétalas fenomênicas para todos os lados.
Esse “ninho”, o mundo que ocupa o centro, é o diamantino tesouro solar que
jamais será destruído, o mundo da Imagem Verdadeira. Bodisatva que
Reflete os Sons do Mundo está sentado sobre essa flor. Visualizando
fixamente, com os olhos da mente, a figura de Bodisatva que Reflete os
Sons do Mundo sentada sobre a flor de lótus, criemos a sensação de que
essa imagem se aproxima até fundirmo-nos com ela, sentindo que assim
somos o próprio Bodisatva que Reflete os Sons do Mundo.
Este Bodisatva que Reflete os Sons do Mundo sou eu próprio. Este
Bodisatva que Reflete os Sons do Mundo sou eu próprio.
Respirando lentamente, mentalizemos:
Flui em mim a Sabedoria do grande Sol, flui, flui, flui, flui...
Flui em mim o Amor do grande Sol, flui, flui, flui, flui...
Várias vezes