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CNPJ: nº 12.324.

198/0001-48

Aluno (a)................................................
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Bem–vindo
O Instituto Teológico Azevedo (ITA) nasceu de um desejo de atender uma
das maiores necessidades sempre presente na igreja. A Falta de oportunidade de aprender.
Muito mais que a falta de interesse em conhecer a palavra de Deus, pensamos que o maior
problema está na falta de oportunidade, na qual exista não só um conteúdo a ser transmitido,
mas a demonstração de um comprometimento com a forma, com o modelo de ensino,
atrelado a não vulgarização do ensino Biblico-teológico, coisa tão comum em nossos dias. O
ITA de forma bem sistematizada existe para proporcionar a possibilidade de você estudar
Teologia. Oferecemos os Cursos: Básico, Médio, Bacharel, Pós-Graduação, Mestrado,
Doutorado em Teologia, nas modalidades a distância, semi-presencia e regular.
Independente da modalidade nossa característica é a seriedade com que tratamos a
educação teológica Bíblica

Nosso tríplece objetivo: Transmitir a verdade, Ensinar a Verdade e combater as heresias.

Nossa Missão: Preparar e equipar o cristão comum, pregadores, líderes e mestres para o
exercício do ministério e da vida cristã.
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O Corpo Técnico-Administrativo é formado pelos seguintes profissionais:

Prof. Rev. Dr. Natã Pereira Azevedo Ph, D


Reitor
Mestre e Doutor em Teologia

Prof. Pr. Cosme Pereira Azevedo


Professor Titular
Bacharel em Teologia

Profª Miss. Samara Moraes Azevedo


Diretora – Acadêmica
Bacharel em Teologia

Miss. Sara Moraes


Coordenadora de Núcleo

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APRESENTAÇÃO
A paz do Senhor!
É um imenso prazer tê-los conosco. Sua escolha pelo Curso de Bacharelado em Teologia,
e tenha certeza de que seus estudos serão orientados pela fidelidade aos princípios cristãos. Afinal,
expomos uma TEOLOGIA ortodoxa, bíblica e pentecostal. Nenhuma exposição sobre Deus seria
completa se não contemplasse Suas obras e Seus caminhos no universo que Ele criou, além de
Sua Pessoa. Todas as ciências provêm e mantêm relação com o Criador de todas as coisas e com
Seu propósito na criação. E toda verdade é verdade de Deus, onde quer que ela seja encontrada.
Deus se revelou na criação e nas Escrituras, e a verdade achada pelas ciências naturais e sociais,
por cristãos ou profanos, não é verdade profana; é verdade sagrada de Deus (Cl. 2: 3).

O termo TEOLOGIA, segundo seus aspectos etimológicos, é composto de duas palavras


gregas: Theos = (Deus) e logos = (palavra, fala expressão). Tanto Cristo, a Palavra Viva, como a
Bíblia, a Palavra Escrita, são o Logos de Deus. Eles são para Deus o que a expressão é para o
pensamento e o que a fala é para a razão. A TEOLOGIA é, portanto, uma Theo-logia, isto é, uma
palavra, uma fala ou expressão sobre Deus; uma doutrina sobre Deus. É o estudo sobre a revelação
de Deus que é a expressão dos Seus pensamentos e, logo, é, também, o estudo sobre Sua própria
Pessoa. Portanto TEOLOGIA é o estudo sobre Deus, sua obra e sua revelação.

Prof. Rev. Dr. Natã Pereira Azevedo Ph, D.


Reitor – Presidente
FATEMEBE-Faculdade Teológica Metropolitana de Belém
Diretor – Geral
FATEL-Faculdade Teológica Logos
Reitor –Presidente
EBOL-Escola de Líderes e Obreiros do Pará
Diretor-Presidente
Escola de Pregadores Kerígma
Diretor-Presidente
Mestre e Doutor em Teologia
UTEB – Universidade Nacional de Teologia do Brasil
FAMA-Faculdade de Educação Teológica do Amapá
Pastor – Presidente
ADNAC – Assembleia de Deus Nações para Cristo

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C u r s o: Bacharel e m T e o l o g i a
Disciplina – IV MANUAL DE ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

INTRODUÇÃO:

As atuais deficiências de padrões morais e éticos educativos atuais em


diferentes camadas sociais, bem como de diretrizes normativas e valorativas que
permitam a constituição de uma educação moral sólida, em vista da dificuldade da
família e da escola em educar crianças e jovens sob valores éticos, morais e
religiosos, resulta no desenvolvimento de comportamentos considerados inadequados
e julgados como indisciplinados. Percebe-se, assim, uma correlação entre indisciplina
e falta de comportamento moral em decorrência da ausência de educação religiosa
nas escolas. Em contraposição a tal situação, a Igreja Evangélica dissemina seus
dogmas religiosos segundo a Palavra de Deus, conforme a Palavra escrita da Bíblia,
visando cooperar na formação dos hábitos legítimos e cristãos, nas práticas e deveres
sociais e bíblicos dos quais resultam a formação do caráter ideal, segundo a Igreja
Evangélica e os princípios do genuíno cristianismo, que educa e instrui mediante o
ensino da Palavra escrita da Bíblia, que para os evangélicos é considerada a
revelação progressiva de Deus para ganhar almas para Jesus e desenvolver a
espiritualidade e o verdadeiro caráter cristão. Em tal cenário, a Escola Dominical da
Igreja Assembleia de Deus possui como objetivo o ensino bíblico da Igreja, sendo
responsável pela educação religiosa, visando, de acordo com o que expõe Silva, à
formação dos hábitos legítimos e cristãos, práticas e deveres sociais, contribuindo
para a formação da cidadania.
O objetivo geral desta disciplina é, portanto, analisar de que forma a Escola
Bíblica Dominical da Assembleia de Deus pode auxiliar na promoção da cidadania,
ressaltando-se que a conveniência da pesquisa e sua relevância social encontram
apoio na afirmação “a educação é um instrumento de transformação social e de
cidadania” e, nesse sentido, todas as relações estabelecidas da pessoa com o mundo,
com os outros e consigo mesma são parte de um processo educativo que contribui
para sua transformação social e para a formação de sua cidadania. Em tal cenário, a
Educação Religiosa, em sua vertente confessional da Escola Bíblica Dominical,
tem como proposta o desafio da evangelização em uma sociedade pluralista e
secularizada, entendendo-se que dessa forma contribui para o conhecimento e
aprofundamento dos valores religiosos da Assembleia de Deus e para a formação
ética e cidadã, considerando-se que as implicações práticas desta pesquisa
perpassam pelo entendimento de que a educação, enquanto processo formativo, pode
se dar em vários espaços e situações, podendo acontecer, inclusive, nas igrejas e
templos religiosos, dentre os quais a Assembleia de Deus, que auxilia na promoção da
cidadania com temas convergentes para a formação ética e cidadã de seus alunos a
partir da Revista “Lições Bíblicas”, uma publicação trimestral da Assembleia de Deus.

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1. A escola bíblica dominical na Assembleia de Deus no Brasil e a educação
para a cidadania Gilberto afirma que a exata conceituação de “Escola Dominical” diz
que é a escola de ensino bíblico da Igreja, que evangeliza enquanto ensina, sendo
caracterizada como a própria Igreja ministrando ensino bíblico metódico e de maneira
pedagógica como ocorre em uma escola, sem, contudo, deixar de ser profundamente
espiritual. É um ministério pessoal que visa alcançar crianças, jovens, adultos, a
família e a comunidade inteira, tal como fazia a Igreja dos dias apostólicos.
Ensina Gilberto que a Escola Dominical tem suas raízes aprofundadas na
antiguidade do Antigo Testamento; no período da Idade Média, a Igreja ficou
estacionária e abandonou o método prescrito por Jesus, o de pregar e ensinar, e
somente muito tempo depois com a Reforma Religiosa seus líderes dedicaram
especial atenção ao preparo de livros de instrução religiosa, pois acreditavam que o
trabalho consistia não somente em pregar a Palavra, mas também em instruir
espiritualmente.
É dessa evolução que surge a Escola Dominical Moderna e seu começo,
segundo Gilberto, se deu em 20 de julho de 1780 na cidade de Gloucester, no sul da
Inglaterra, cujo fundador foi o jornalista evangélico episcopal Robert Raikes, que se
sentiu inspirado a fundar a Escola Dominical ao sentir compaixão pelas crianças de
sua cidade e que perambulavam pelas ruas, entregues à delinquência, pilhagem,
ociosidade e ao vício, sem qualquer orientação espiritual. Dessa forma, com a ajuda
do batista londrino William Fox, arregimentava as crianças das ruas e as conduzia
para um local de reunião, as reuniões dominicais, nas quais, além do ensino das
Escrituras, também eram ministrados rudimentos de linguagem, aritmética e instrução
moral e cívica.
Depois de enfrentar forte oposição, pois as Igrejas da época encararam o
surgimento da Escola Dominical como uma inovação desnecessária, a Escola se
consolidou como um dos mais poderosos movimentos da Igreja, possibilitando a
fundação de sete Escolas Dominicais somente em Gloucester, cada uma com 30
alunos em média.
Em 1784, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados. Em
1785, surgiu à primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, momento em
que passa a contar com o apoio das igrejas, o que popularizou e dinamizou o
movimento e, assim, no século XIX muitos outros países adotaram a Escola
Dominical, inicialmente destinada somente a crianças e depois estendida a alunos
adultos. No Brasil, a Escola Dominical teve início em 19 de agosto de 1855, na cidade
de Petrópolis/RJ.

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1.1 A Escola Bíblica Dominical como instrumento de educação e transformação Para
Silva, a Escola Dominical, do modo como existe atualmente é uma instituição
moderna, que tem suas raízes aprofundadas na antiguidade do Antigo Testamento,
sendo hoje um dos fatores de promoção do reino de Deus e dos destinos do mundo,
através dos cidadãos nela formados na medida em que se considera que cuida das
vidas em formação, seja no sentido espiritual ou social, pois coopera com a formação
moral de crianças e adolescentes. Para Gilberto é a partir do desenvolvimento da
espiritualidade dos alunos e o caráter cristão da Escola Bíblica Dominical que se dá a
formação de hábitos cristãos formadores do caráter, na medida em que “o
pensamento conduz ao ato, o ato conduz ao hábito, o hábito conduz ao caráter, o
caráter conduz ao destina da pessoa”.
Assim é que, como instrumento de educação e transformação a Escola Bíblica
Dominical possui organização geral de forma tríplice: pessoal, material e funcional.
Segundo Silva, a organização pessoal da Escola Dominical é formada por Oficiais;
Professores e Alunos; a organização material envolve o prédio; o mobiliário e o
material didático. Já a organização funcional cuida da Espiritualidade; do Ensino da
Palavra; da Eficiência e do Planejamento. O autor expõe, ainda, que a Escola
Dominical, como uma escola de ensino bíblico da Igreja, é responsável pelo ensino
religioso segundo a Palavra de Deus em cooperação eficaz na formação dos hábitos
legítimos e cristãos, práticas e deveres sociais e bíblicos, daí resultando a formação
do caráter ideal, segundo os princípios do genuíno cristianismo; educa e instrui
mediante o ensino da Palavra escrita da Bíblia, que é “a revelação progressiva de
Deus”.
Konings afirma que existem diversas maneiras de ler a Bíblia, conforme os
contextos de atualidade, situações e prioridades de ordem cultural, eclesial e social,
tratando-se de uma leitura sociológica que se faz necessária em vista das realidades
econômica, política e social ou ideológica que permeiam os contextos históricos,
apesar de “a busca da transcendência (dimensão religiosa) ser tão básica no ser
humano quanto à dimensão econômica e que é motivadora de revoluções”, surgindo,
assim, várias leituras: sob a ótica dos excluídos (dos oprimidos e que remete à
Teologia da Libertação e à opção pelos pobres); da mulher (leitura feminista), que
remete ao machismo cultural e ao patriarcalismo bíblico, psicológica, ecológica etc. A
leitura sociológica incentivou o diálogo entre as classes populares e a tradição bíblica.
O povo percebeu que muitos de problemas de seu dia a dia eram também problemas
do povo bíblico: luta pela terra, exploração, fome, injustiça social, discriminação do
pobre, da mulher [...] Não eram problemas de teólogos, mas de todo mundo.

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É nesse sentido que o autor afirma que Deus não é alheio à história humana
retratada na Bíblia, revelando-se através dessa história e, apesar de escrita por
escritores humanos (recuperação da memória, imaginação, recursos estilísticos,
conceitos e preconceitos), a fé das comunidades bíblicas indica que é Deus o “autor”
da Bíblia e que passa sua mensagem por meio das palavras humanas. “A Bíblia é o
livro de Deus e dos homens. É escrita por ambos: pelos homens no papel, por Deus,
na vida”.
Para o autor, é uma percepção que resultou na superação de barreira que
separava essas populações da Bíblia, incentivando-as a uma vida comunitária pelo
espírito da Bíblia, esta voltando a ser o que é em sua raiz, ou seja, a memória da
comunidade que com ela dialoga. No entanto, salienta Konings sobre a importância de
não se perder a referência do sentido original do texto bíblico e os objetivos de
evangelização da Escola Bíblica Dominical da Assembleia de Deus, que perpassam
pelo planejamento das aulas a serem ministradas às crianças e aos jovens e adultos
em sua cooperação com a educação e a formação cidadã.
A educação, segundo Platão, deve começar direito desde a primeira infância,
em família, onde ocorre uma infinidade de pequenos fatos contrários ao bom
comportamento em sociedade que, se não reprimidos, habituam os homens à
transgressão da lei. A boa educação, portanto, deve começar em casa, confirmando-
se o sistema de meritocracia e disciplina afirmada por Platão, pois que é na primeira
fase da existência “que o caráter se afirma definitivamente”, devendo, pois, a família,
primeira convivência do educando, impor limites ao comportamento infantil, bem como
iniciar a criança na religiosidade, eis que a omissão é um “verdadeiro convite à
desobediência”, havendo de forma imprescindível a participação ativa inicial da família
no processo educativo do infante/adolescente/adulto. Dessa forma, segundo Dunley, a
contribuição da educação para a formação do indivíduo é de natureza complementar à
educação familiar, concluindo-se que ambas não se excluem e nem se dispensam
mutuamente; ao contrário, complementam-se.
Para Freire, a raiz da educação está na busca permanente da constituição do
ser humano, ou seja, “a educação é uma resposta da finitude da infinitude”. Assim, a
educação é possível para o ser humano, porque este é inacabado e sabe-se
inacabado. Isto o leva a buscar sua perfeição. Para Freire a educação, “implica uma
busca realizada por um sujeito que é o homem”. Dessa forma, a educação ao longo
de toda a vida se constitui numa realidade, ao considerar que o ser humano “é um ser
na busca constante de ser mais e, como fazer esta auto-reflexão, pode descobrir-se
como um ser inacabado, que está em constante busca” e, nesse sentido, “a educação
é possível para o homem, porque este é inacabado e sabe-se inacabado”. De fato, a
educação e toda ação educativa, para ser válida, deve, necessariamente, estar
precedida de uma reflexão sobre o homem e de uma análise do meio de vida do
homem concreto a quem se quer educar.

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Cada homem está situado no espaço e no tempo, no sentido em que vive numa
época, num lugar e num contexto sociocultural preciso. Segundo Freire, educadores e
educandos são sujeitos do processo pedagógico, produzindo e construindo juntos os
ensinamentos, numa relação onde quem ensina também aprende e quem aprende,
por vezes, ensina. Nessa troca, o professor tem a oportunidade de expor ao aluno a
associação que existe entre o conteúdo da disciplina e a realidade em que ele está
inserido, conduzindo-o a compreender o quanto a matéria dada pode interferir em sua
vida e, por conseguinte, para sua formação. Nesse sentido, o caráter formador da
educação exige do professor uma postura ética. Segundo Freire, “a prática educativa
tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza”. A valoração e a
decisão norteiam todo o processo em que o educador conduz seus estudantes a
“pensar certo”.
A educação, em seu sentido estrito, conforme explica Cunha (2010), é uma
prática social que tem o objetivo de contribuir, direta e intencionalmente, no processo
de construção histórica das pessoas. São intervenções educativas no forjamento
histórico e concreto das pessoas, sendo este um processo que fundamentalmente
depende do posicionamento assumido pelo professor em seu papel político de
construção do ensino como educação, entendendo-se que o professor deve atuar não
apenas com o papel de transmissor, mas também, de construtor do conhecimento a
partir de técnicas educacionais eficazes, através das quais o ensino da Escola
Dominical pode contribuir para a formação cidadã. Manzini expõe que o conceito de
cidadania perpassa por desde o direito de votar até a consciência de que tal ato não
garante a cidadania se não vier acompanhado de certas condições sociais,
econômicas, políticas e culturais. Ou ainda que ser cidadão significa ter direitos
sociais, vida digna e liberdade, bem como assumir responsabilidades políticas e
sociais em prol da coletividade.
Em tal contexto conceitual, Azevedo pontua que a Constituição Federal de 1988
assegura os direitos de cidadania, no entanto expõe que os direitos de cidadania
perpassam pela luta da sociedade para sua efetivação, haja vista que: [...] Ninguém
nasce cidadão. A cidadania é um elemento histórico que envolve um conjunto de
direitos e deveres, cujo exercício depende da correlação de forças existentes na
sociedade. A conquista da cidadania vai para além do jurídico; é uma questão política
que implica a conquista de legitimidade social para um conjunto de direitos, de valores
e de relações socioculturais.
Sob esta ótica, a discussão sobre a cidadania tanto no campo educacional
quanto no campo social impõe-se com sua natureza eminentemente política,
constituindo uma questão decisiva para os educadores e para todos os que buscam
construir uma sociedade mais democrática e mais justa. Manzini é enfática ao afirmar
que só existe cidadania se houver a prática da reivindicação, da apropriação de
espaços e da luta pelos direitos do cidadão em favor de uma sociedade melhor.

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Assim, todos devem ter assegurado o direito de reivindicar direitos que, por
extensão, são também direitos de toda a população, assim se estabelecendo a noção
primeira dos deveres a eles associados, ou seja, os direitos devem ser construídos
coletivamente em vários níveis comunitários em todos os níveis de existência, a partir
de direitos civis, políticos e sociais, interligados entre si. Segundo Nogueira, a
comunidade ou coletividade tem direito a uma cultura ética e política forte e em
constante revitalização a partir de uma educação para a cidadania que vise à
formação de cidadãos construtores de “bons governos e da boa sociedade”, isto é,
uma educação que, ao mesmo tempo, vise mantê-los mobilizados e ajudá-los a
crescer como cidadãos. Cidadania que, conforme Manzini, faz parte do sonho dos
homens em busca de justiça, igualdade e liberdade, e da luta por direitos, luta interna
de ativação de poder, luta que é essencial para a existência da cidadania. No entanto,
é preciso haver uma educação para a cidadania, a criação de espaços para reivindicar
direitos, reivindicação que depende da extensão de conhecimento a todos que, dessa
forma, se conscientizam da possibilidade de reivindicar direitos, mas também
conscientes de seus deveres, ressaltando a autora que é preciso haver uma educação
para a cidadania. Para Carvalho, devem existir projetos associados a processos
educativos, tão necessários nas comunidades, principalmente as carentes, pois
podem viabilizar a dinamização social e participativa de seus membros, assim como o
desenvolvimento de valores sociais de cidadania.
Observa-se, pois, que a Igreja deve trabalhar para a promoção da cidadania no
sentido de, além de anunciar o evangelho e libertar o homem do pecado através de
sua arma mais poderosa (a Palavra de Deus), viabilizar o ato educativo que, tal como
afirma Luckesi, deve visar à formação do educando como “sujeito cidadão”, ou seja,
ter a educação como elemento transformador. A Escola Dominical, da Igreja
Assembleia de Deus, tal como expõe Gilberto, visa educar e transformar o aluno por
meio dos seguintes objetivos do ensino bíblico: o aluno e suas relações com Deus; o
aluno e suas relações com o Salvador Jesus; o aluno e suas relações com o Espírito
Santo; o aluno e suas relações com a Bíblia; o aluno e suas relações com a Igreja; o
aluno e suas relações consigo mesmo; o aluno e suas relações com os demais alunos
e demais pessoas, em respeito à sua responsabilidade e aos direitos de todos os
outros cidadãos.
Para tanto, em contribuição à promoção da educação transformadora e da
cidadania, a Escola Bíblica Dominical tem como instrumento a Revista “Lições
Bíblicas”, publicação da Igreja Assembleia de Deus, dirigida ao Mestre e aos alunos
(jovens e adultos), com o objetivo de orientar, didaticamente, sobre o ensino bíblico e
as doutrinas da Assembleia de Deus. Segundo Andrade, a doutrina é um conjunto de
princípios que, tendo como base as Sagradas Escrituras orienta o relacionamento do
homem com Deus, com a Igreja e com seus semelhantes. Pode, ainda, ser definida
como o ensino da Bíblia, persistente, sistemático e ordenado, induzindo os santos a
se inteirarem de todo o conselho de Deus.
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Para Gilberto, em sua obra “Manual da Escola Dominical: pela excelência do
ensino da palavra de Deus”, a Bíblia, cujo ensinamento é à base da Escola Dominical,
“é a revelação de Deus à humanidade”: Seu autor é Deus mesmo. Seu real intérprete
é o Espírito Santo. Seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo. Esta atitude para
com a Bíblia é de capital importância para o êxito no seu estudo. Nossa atitude para
com a Bíblia mostra nossa atitude para com Deus. Sendo a Bíblia a revelação de
Deus, ela expressa a vontade de Deus. Ignorar a Bíblia é ignorar essa vontade. Certo
autor anônimo corretamente declarou: “A Bíblia é Deus falando ao homem; é Deus
falando através do homem; é Deus falando como homem; é Deus falando a favor do
homem; mas é sempre Deus falando”. Dessa forma, deve-se estudar a Bíblia porque
“ela ilumina o caminho para Deus (S1 119.105,130); porque “é alimento espiritual para
o crescimento de todos” (Jr 15.16; 1 Pe 2.1,2) e também porque ela “é o instrumento
que o Espírito Santo usa na sua operação”. Nesse sentido, observa-se que a
publicação “Lições Bíblicas” é também voltada para o entendimento da doutrina
bíblica, cujo principal objetivo é aprofundar o conhecimento de Deus, visando à
perfeição moral e espiritual do ser humano e, quando corretamente interpretada, gera
costumes bons e sadios. Dessa forma, quanto mais doutrinados forem os crentes,
mais os seus costumes conformar-se ão à Palavra de Deus, pois: “a finalidade para a
qual Deus instrui a mente é para que Ele possa transformar a vida”. Gilberto afirma,
ainda, que a doutrina bíblica é a vontade de Deus e, como tal, deve ser posta em
prática por que:

1 – A doutrina bíblica proporciona-nos a salvação em Cristo. Paulo instrui


ao seu jovem filho na fé: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera nestas
coisas; porque fazendo isto, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.16).

2 - A doutrina bíblica santifica-nos. Em sua oração sacerdotal, refere-se o


Cristo ao poder santificador da Palavra de Deus: “Dei-lhe a tua palavra, e o mundo os
aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo, mas que os
livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na
verdade: a tua palavra é a verdade” (Jó 17.14-17).

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3 – A doutrina bíblica torna-nos sábios. Timóteo, instruído por sua mãe,
Eunice, e por sua avó, Lóide, veio a tornar-se um dos maiores obreiros no Novo
Testamento. Jovem ainda, veio ele a ser considerado um sábio, conforme lhe escreve
Paulo: “E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te
sábio para a salvação, pela fé que há em Jesus Cristo” (2 Tm 3.15). Observa-se que a
doutrina bíblica contida na publicação “Lições Bíblicas” se constitui imprescindível
para vida cristã, devendo os obreiros aprender a doutrina bíblica, tendo em vista sua
importância para os serviços cristãos e, dessa forma, como instrumento da Escola
Bíblica Dominical, a Revista “Lições Bíblicas” apresenta temas relacionados à
educação como força transformadora e formadora de ética e cidadania, entre outros,
que são ministrados nas aulas de criança, jovens e adultos, crentes da Assembleia de
Deus:

1- O que é o homem: a filosofia de Sócrates versus a versão bíblica: Sócrates


aborda o homem como um ser individual que, pela racionalidade, descobre princípios
de conduta que servem de guia para uma vida virtuosa, segundo a qual adquire a
ideia de uma consciência generalizada que conduz a uma justificação moral que
norteia o coletivo; ao passo que a versão bíblica, tal como consta na Revista “Lições
Bíblicas”, da Igreja Assembleia de Deus, o homem é criatura de Deus e não um
simples animal racional, ou seja, o homem não é o resultado evolutivo de formas
inferiores de vida da terra; não é meramente biológico e psicológico que nada mais
resta depois da morte. O homem é de fato, segundo a Bíblia, uma criação de Deus,
sendo criado para um fim especial na Terra e, para isso, com uma natureza biforme,
que é material (procede do pó da terra – Gn 2.7) e espiritual, esta outorgada pelo
Criador.

2- Pecado discussão filosófica x discussão bíblica: Ladaria expõe que para os não
crentes, a noção de pecado é algo incutido na mente humana que é utilizado com o
propósito de Revista Unitas, v.5, n.2 (n. especial), 2017 580 manter a ordem social e
moral entre os indivíduos e de importante papel pedagógico para que o homem, em
toda sua imperfeição e capacidade de abstração, se mantenha moralmente correto; já
segundo a Revista “Lições Bíblicas”, o homem subjugou-se voluntariamente ao
pecado e, de acordo com a Bíblia – “por um homem entrou o pecado no mundo, e
pelo pecado a morte (Rm 5.12) e, portanto, o pecado representa uma transgressão
deliberada ao limite que Deus havia determinado para o homem, que foi afetado de
modo abrangente pelo pecado, afetando sua vida psíquica e espiritual na medida em
que “O pecado de Adão nos fez herdar sua corrupção moral” (Rm 5.12) e,
consequentemente, a pecaminosidade de toda a raça humana.

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3- Igreja: sua natureza e missão; a relevância da Igreja na comunidade local: A
Revista “Lições Bíblicas” refere que a Igreja é a manifestação do plano estabelecido
por Deus em relação ao homem antes da fundação do mundo e, dessa forma, a
verdadeira Igreja tem características que a fazem diferente de outras instituições como
o Estado, a família etc., pois essas instituições desaparecem, mas a Igreja não, já que
é um organismo vivo no qual o Senhor Jesus Cristo comunica a cada um de seus
membros sua sabedoria, justiça, santidade, vida e poder. Dessa forma, a Igreja tem
relevância para a comunidade local onde está instalada, observando Gilberto (2001)
que o termo Igreja, em seu original grego, denota o significado de cidadãos
“chamados para fora” e, portanto, permitindo sua atuação junto à comunidade, que foi
uma das características predominantes dos cristãos primitivos (At 2.46; 4.32,33; 5.42;
12.5,12), assim representando uma nova humanidade em Cristo, que permite o
desenvolvimento de um relacionamento social e espiritual (Rm 12.5);

4- Estudo das formas modernas de idolatria: falsos ídolos e falsos mestres: A


idolatria consiste na adoração a algum falso deus ou prestação de honras divinas ao
mesmo.
Esses deuses falsos podem ser representados por algum objeto ou imagem. A
idolatria é má porque seus devotos, em vez de depositarem sua confiança em Deus,
depositam-na em algum objeto, de onde não pode provir o bem desejado; e, em vez
de se submeterem a Deus, em algum sentido submetem-se a valores representados
por aquela imagem. Segundo Bennett e Ábner: [...] a palavra “ídolo” está ligada
apenas a ideia de uma imagem de um falso deus ou uma divindade pagã. No entanto,
em dicionários bíblicos e teológicos, a palavra “ídolo” significa “a adoração de Deus
por meio de imagens”, ou a adoração de Deus por meio de uma imagem ou símbolo.
“Idolatria, no sentido exato, denota a adoração da divindade numa forma visível, sejam
as imagens, às quais a deferência é oferecida representações simbólicas do
verdadeiro Deus ou de falsas divindades que foram feitas objetos de adoração em
Seu lugar”. O Dicionário de teologia de Baker diz: “Porque Deus era invisível e
transcendente, os homens criaram ídolos como uma expressão materialista Dele.
Logo a coisa criada era adorada como um deus em lugar do criador”. Neste caso,
segundo o livro de Êxodo, Cap. 20:3-5: Não terás outros deuses diante de mim, não
farás para ti imagem esculpida de nada que se assemelhe ao que existe lá em cima,
nos céus, ou embaixo na terra, ou nas águas que estão debaixo da terra. Não te
prostrarás diante desses deuses e não os servirás. Apesar de a Bíblia, que é a palavra
de Deus, sempre advertir sobre a adoração de outros deuses, como em Genesis 20.3,
o homem no decorrer de sua existência teve a capacidade de adorar ídolos e a esses
atribuir poderes e capacidades que os mesmos não possuem: Não terás outros
deuses diante de mim.

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Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no
céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás
diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que
visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me
odeiam. E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus
mandamentos. Abaixo, apontam-se várias passagens bíblicas sobre a idolatria: Não
se voltem para os ídolos nem façam para vocês deuses de metal. Eu sou o Senhor, o
Deus de vocês. Levítico 19:4. Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos
humanas. Têm boca, mas não podem falar; olhos, mas não podem ver; têm ouvidos,
mas não podem ouvir; nariz, mas não podem sentir cheiro; têm mãos, mas nada
podem apalpar; pés, mas não podem andar; e não emitem som algum com a
garganta. Tornem-se como eles aqueles que os fazem e todos os que neles confiam.
Salmos 115:4- 8. Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti nenhum
ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da
terra. Êxodo 20:3-4. Aqueles que acreditam em ídolos inúteis desprezam a
misericórdia. Jonas 2:8.

Para Watson, os homens, segundo Lutero, devem reconhecer a verdadeira


natureza de Deus para que se evite a idolatria a partir de um verdadeiro
relacionamento com Deus, devendo-se entender que “sem Cristo não há nada mais a
não ser mera idolatria, um ídolo e uma falsa imaginação a respeito de Deus”. Consta
na Revista “Lições Bíblicas” que os falsos ídolos ou falsos mestres estão infiltrados
por toda parte, procurando desviar os crentes incautos da verdade de Deus, pois
embora se declarem líderes espirituais possuem como real preocupação a satisfação
com coisas materiais

5- O cristão e a sociedade: De acordo com a Revista “Lições Bíblicas”, a obediência


às leis humanas não envolve a desobediência a Deus, pois a prática da vida civil
conforme as leis humanas não impedem o crente de submeter-se às leis de Deus,
pois por amos de Cristo, o cristão deve reconhecer e aceitar suas responsabilidades e
obrigações de cidadania, em submissão aos direitos legítimos do Estado, pois “a
Bíblia ensina que os que governam o fazem por delegação divina” (p. 34), devendo o
cristão submeter-se à autoridade, que é um modo de WATSON, 2005, p. 48. Revista
Unitas,v.5, n.2 (n. especial), 2017 583 honrar a Deus, o que, no entanto, não implica
em cega obediência às autoridades caso os governos deixem de exercer a sua devida
função e passem a agir no sentido contrário à Palavra de Deus. Encontra-se também
na Revista “Lições Bíblicas” que todo crente deve influenciar a sociedade à prática do
bem com o testemunho de sua própria vida, uma vida cristã genuína que deve ser
vista de tal forma que as outras pessoas se sintam motivadas a glorificar a Deus (Mt.
5.16) a partir dos ensinamentos de sua Palavra e com o poder do Espírito Santo

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6- A ética cristã em face da ética dos homens: A educação transformadora em
contribuição à formação de cidadania inclui, segundo a Igreja Assembleia de Deus, o
estudo de temas como a ética, um tema que é pertinente à sociedade em geral e
também aos cristãos de modo particular, segundo a Revista “Lições Bíblicas”, haja
vista que um comportamento antiético possui implicações para a igreja local e para a
comunidade cristã. Diferentemente da ética como ciência secular e como um aspecto
da filosofia, em que a ética é tida como a conduta ideal e reta esperada de cada
indivíduo, isolado ou em grupo, a ética cristã é o conjunto de regras de conduta para o
cristão, tendo por fundamento a Palavra de Deus, em que o certo e o errado devem
ter como base a Bíblia Sagrada, isto é, a ética cristã é fundamentada no conhecimento
de Deus, como revelado na Bíblia e principalmente nos ensinamentos de Cristo (os
Dez Mandamentos), que devem ser observados pelos cristãos no exercício de sua
vida diária e na prática do que é justo e reto.

7- Aborto e suas implicações éticas para o cristão: A questão relativa ao aborto


possui causas e consequências sociais e legais, em vista da motivação que leva a
mulher a decidir pelo ato de abortar, ou seja, a interrupção voluntaria da gravidez é
ainda um tema de grande complexidade, ao mesmo tempo em que é bastante
polêmico devido às várias concepções e posicionamentos sobre o tema,
principalmente a questão religiosa que imprime preconceitos e discriminações à
mulher que pratica o aborto, considerando-se ainda a questão legal, já que a prática
do aborto voluntário (provocado), no Brasil, é considerada crime. Existem, portanto,
conflitos entre os que se posicionam a favor da interrupção, pois defendem o direito de
a mulher decidir sobre a continuação da gravidez; e os que se posicionam
terminantemente contra e repudiam a ideia da interrupção da gravidez, seja por
Revista Unitas,v.5, n.2 (n. especial), 2017 584 questões religiosas, ético-morais e até
mesmo legais, defendendo que o nascituro tem o direito à vida desde a concepção.
Os ensinamentos da Igreja Assembleia de Deus a partir da Revista “Lições Bíblicas”
pregam que a vida foi criada por Deus e somente Ele pode tirá-la e, nesse sentido a
Bíblia diz que Deus escolhe as pessoas desde o ventre (desde a concepção) e,
portanto, o aborto interrompe os planos de Deus.

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8- Planejamento Familiar x controle da natalidade: A Revista “Lições Bíblicas”, da
Igreja Assembleia de Deus, em seus ensinamentos pela leitura bíblica em classe,
pontua que para o cristão ter filhos não é apenas uma questão biológica, mas também
uma decisão que envolve fé, amor e obediência aos princípios de Deus para a família,
ou seja, os filhos são tidos somente a partir do casamento. No entanto, os
ensinamentos também incluem as responsabilidades dos cristãos com a chegada de
um filho, que necessita de boa alimentação, educação, saúde, atenção, carinho e
cuidado para seu bom desenvolvimento como ser humano. Portanto, as
responsabilidades incluem o planejamento familiar, tema que é debatido a partir das
orientações aos cristãos quanto à
(1) vontade de Deus, pois para ter filhos o cristão deve buscar por fé, a direção de
Deus e não apenas depender do instinto sexual;
(2) entender que o novo ser tem direito à alimentação, saúde e educação digna;
(3) o cristão deve abster-se sexualmente por mútuo consentimento;
(4) a decisão de não ter ou limitar o número de filhos deve ser submetida à vontade de
Deus;
(5) o cristão deve ter consciência da paternidade responsável, pois ter um filho um
após o outro, seguidamente, sem levar em conta suas implicações, pode ser
considerado apenas carnalidade desenfreada aliada à ignorância.

9- Sexualidade: Deus criou o ser humano dotado de sexualidade plena e


diferenciada, segundo a Revista “Lições Bíblicas”, com a intenção de perpetuar a
espécie humana através da sexualidade sadia e preservação da família e, nesse
sentido, a educação e formação cidadã nas aulas de leitura bíblica da Igreja
Assembleia de Deus incluem orientação em relação à sexualidade guiada pelos
princípios morais e éticos da Palavra de Deus e de conselhos acerca do
relacionamento conjugal, no qual o sexo não deve ser concebido como algo imoral,
feio e vulgar, mas também não deve ser concebido como instrumento de prazeres
egoísticos, devendo ser compreendido, à luz da Bíblia, como algo criado por Deus no
ser Revista Unitas,v.5, n.2 (n. especial), 2017 585 humano para sua satisfação
pessoal e preservação da espécie acompanhadas de vidas santas, puras e virtuosas.
Observa-se que a finalidade do sexo somente para a procriação não tem base na
Bíblia, que possui vários textos que mostram que Deus reconhece o direito de o casal
usufruir desse prazer na intimidade matrimonial: Pv 5.18-23, que recomenda aos
cônjuges que desfrutem do sexo, com a valorização da união conjugal honesta e
santa; Gn 2.24; Pv 5.17, que exaltam a monogamia e a fidelidade. De acordo com
Revista “Lições Bíblicas”, a sexualidade, no casamento, exerce papel fundamental e
indispensável para o bom relacionamento entre os cônjuges, sendo circunscrita ao
plano de Deus para o matrimônio.

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A orientação aos cristãos, tal como consta da Revista “Lições Bíblicas”, envolve
a reprovação de relações sexuais antinaturais e sub humanas, dentre as quais o
adultério, a prostituição, o homossexualismo e a masturbação, que são pecados
responsáveis por muitas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

10- O cristão e a política: A Revista “Lições Bíblicas” tem em seus ensinamentos que
os cristãos são cidadãos da terra e, assim, precisam influir nos destinos da nação,
pelo aprendizado do conceito de política e suas implicações no dia a dia, pelo
conhecimento de que a política exerce influência em todos os direitos do cristão como
cidadão (educação, saúde, trabalho, transporte etc.), podendo o cristão se envolver
com a política, se não como militante, buscando se informar sobre o desempenho dos
governantes do País, que são eleitos para trabalhar a seu favor. Trata-se de um
exercício de cidadania, em que é necessário que o cristão seja consciente de seus
direitos e deveres como um cidadão. Conclusão A Escola Bíblica Dominical
representa, para o século XXI, em vista da degradação dos valores sociais e do rápido
avanço tecnológico em que as pessoas pouco valorizam o ensino religioso, uma
poderosa ferramenta educacional para a vida cristã e para a formação cidadã dos
cristãos.
A Escola Bíblica Dominical da Assembleia de Deus contribui para o
desenvolvimento espiritual do ser humano de uma forma GILBERTO, 2006. Revista
Unitas, v.5, n.2 (n. especial), 2017 586 geral, além do que o estudo bíblico e o estudo
das Escrituras promovem o crescimento espiritual porque, segundo Turner, “Deus as
vivifica e, dessa maneira, elas nos transmitem vida” e, nesse sentido, os cristãos
devem permitir que a Palavra de Deus promova as mudanças que Deus deseja.
Assim, a partir da aceitação e estudo das Palavras de Deus, pode-se crescer e
desenvolver espiritualmente.
Além do crescimento espiritual e voltado para a vida cristã, observa-se que os
ensinamentos da Escola Bíblica Dominical (Igreja Assembleia de Deus), ministrados
através da Revista “Lições Bíblicas” buscam, ao contrário do que se pensa, educar e
formar os cristãos para a vida cidadã a partir de temas e problemas característicos do
nosso tempo, orientando-os em seus direitos de cidadania pela intervenção educativa
das questões da atual sociedade pluralista e secularizada, em contribuição ao
conhecimento e aprofundamento não somente dos valores religiosos e cristãos da
Igreja da Assembleia de Deus, mas também em contribuição à sua formação ética e
cidadã.

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Objetivo do estudo da disciplina

Levar o aluno a reconhecer a necessidade e o valor do ensino religioso, no lar e


na igreja.

Textos bíblicos: Deut 6:1-9 -> essência da lei – recomendação divina


II Reis 23:1-3 -> recomendação do Rei Josias
II Cro 17:7-9 -> recomendação do Rei Josafá

O ensino da Palavra de Deus, para que não se perdesse, foi instituído por
Deus. Jesus, aos 12 anos, foi à sinagoga, e Seu ministério foi o de evangelização e
ensino. Lendo Isaías, na sinagoga, o Senhor disse que ali se cumpria a profecia.

CONCEITOS SOBRE EDUCAÇÃO

Conceitos de pedagogos cristãos

1- “A Educação Religiosa Cristã é o processo através do qual a pessoa se


desenvolve no conhecimento e na compreensão, adquire atitudes e apreciações
novas e aprende a praticar ações coerentes com o exemplo de Cristo.” Laurence
Richards

2- A Educação Cristã é o processo pelo qual a experiência, isto é, a própria


vida da pessoa se transforma, desenvolve, enriquece e aperfeiçoa, mediante sua
relação com Deus em Jesus Cristo.” Gonzalo Camargo

Conceito de pedagogo secular

“Educação é a contínua reconstrução da experiência, com uma consciência


crescente de valores sociais, e um crescente domínio dos processos implicados na
experiência própria.” John Dewey

John Dewey -> pedagogo que abriu novos horizontes na Educação, dando
ênfase à parte formativa e não apenas à informativa, numa valorização do indivíduo,
suas aptidões e sua inclinação para as diferentes áreas de estudo e profissão. Dewey
dizia que ensinar não é somente transmitir conhecimentos, nem somente comunicar.
Ensinar é levar a pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas, é
ajudar a criar novos hábitos de pensamento e de ações. Este aspecto, na educação
secular, é considerado ponto básico, muito mais ainda na Educação Religiosa.
Educação é mudança de comportamento.

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Para os educadores conceituados, “Educar é construir, é libertar o homem do
determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da
identidade cultural, tanto em sua dimensão individual como em relação à classe dos
educandos, é essencial à prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade,
sem autonomia, sem levar em conta as experiências vividas pelos educandos antes
de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras despidas de
significação real.

A instituição do ensino da Palavra de Deus foi norma nas igrejas primitivas –


Atos 2:42; Col 2:7. Depois que aceitamos Jesus, nós mudamos e passamos a ter vida
em abundância. João 10:10

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Vida abundante -> é a vida física, mental e espiritual -> tricotomia na sua totalidade.

Há 3 vidas:
1-Bio -> vida biológica
2-Psique -> vida da alma – sede dos nossos sentimentos e emoções
3-Zoer -> vida espiritual -> significa vida de Deus em nós. Cristo veio trazer a
vida de Deus para nós.
A bíblia nos fala de uma vida sobrenatural, que é aquela dada por Deus – João
5:21-26 – vivificar = restaurar
A bíblia indica que o significado da vida não se limita ao curto espaço de vida
física – entre o nascimento e a morte. A bíblia nos mostra a vida eterna. Por outro
lado, fala-nos de uma vida sobrenatural, que é aquela dada por Deus. É a vida que
Deus reparte com a humanidade, através de Jesus Cristo - a vida eterna.
A bíblia diz que seres humanos estão mortos, em termos de vida espiritual, e
precisam ser vivificados pela intervenção pessoal de Deus, através do Evangelho.
João 5:24
O Evangelho é a proclamação da vida afirmando que, pela atuação do próprio
Deus, pessoas mortas no pecado recebem vida em Cristo. Col 3:1
A posse da vida distingue um cristão de todas as outras pessoas, formando
uma comunidade que tem vida divina, diferenciando a igreja de todas as instituições
humanas.
Bênçãos gerais -> para todos
Bênçãos especiais -> para os salvos
O que muda em nós quando Cristo nos dá vida nova? A certeza de uma vida
nova em Cristo.

I- Propósitos na Educação Cristã Evangélica

1- Preocupar-se com a vida cristã, com o crescimento da personalidade


humana em direção à semelhança com Deus.
2- Preocupar-se com a transformação progressiva do crente no caráter, valor,
motivação, atitudes e entendimento do próprio Deus.

Obs.: É necessário acompanhar o desenvolvimento progressivo, buscando a


Deus. Observar hábitos anteriores (fumar, beber) para buscar em Deus a mudança
das pessoas.

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II-Objetivos do Ensino Cristão

1- Objetivos Gerais

a) Conduzir o aluno ao conhecimento da vontade divina.


b)Trazer o aluno a Cristo.
c) Edificá-lo em Cristo, e fazê-lo sentir o poder de Deus na sua vida.
d) Desenvolver o caráter cristão que deve se expressar na adoração e boa
conduta e no serviço cristão.
e) Promover o crescimento da vida espiritual cristã, na edificação e santificação.
f) Levar o aluno a uma experiência de fé em Cristo.
g) Persuadir o aluno a trabalhar para Cristo.

2- Objetivos Específicos

a) Levar as pessoas a uma experiência de Deus revelado em Jesus Cristo, a


uma relação pessoal com Ele, através da fé (conscientização).
b) Levar o aluno à obediência em seguir a Cristo, no discipulado cristão.

Obs.: O Senhor requer que prossigamos em buscá-lo, para que nos firmemos e
amadureçamos.

3- Objetivo Final

Baseado em II Timóteo 3:17, concorrer para a edificação dos que estão sendo
ensinados, para alcançarem um caráter piedoso e perfeito.

III- Objetivos da Escola Dominical

a) Alcançar as multidões com ação eficaz da igreja.


b) Ensinar a Palavra de Deus.
c) Ganhar os perdidos para Cristo e levá-los a serem membros da igreja de
Cristo.

Obs: A Escola Dominical é o meio de conhecer mais a Palavra de Deus.

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IV- Objetivo do ensino da Palavra

O objetivo do ensino da Palavra é fortalecer a igreja, para que haja atuação do


Espírito Santo.

V- Objetivos Gerais da Educação Cristã abrangem 7 alvos progressivos


1- Conversão cristã;
2- Filiação à igreja;
3- Culto cristão;
4- Conhecimento e convicções cristãs;
5- Vida cristã;
6- Atitudes e apreciações cristãs;
7-Serviço cristão.

Os Alvos Progressivos são um processo de transformação de vidas. Para que


este processo ocorra, é necessário que o cristão permita que o Espírito Santo trabalhe
nas diferentes áreas da sua vida, pois Ele não invade nenhuma área onde o cristão
não permita a Sua entrada.
O homem transformado pelo Espírito Santo tem seu corpo santificado, é templo
do Espírito Santo, é santuário de Deus, e todas as coisas são relacionadas com a vida
espiritual (santidade, dons do Espírito Santo) - I Co 3:16.
A Alma é o centro da vida moral do homem, e será julgada. A alma capacita o
homem a ter conhecimento de si mesmo.

O cristão é uma pessoa na qual foram criadas novas capacidades e possibilidades,


que devem ser desenvolvidas até que se tornem uma realidade. II Co 3:18.
Bibliografia:
Adaptação das anotações de aulas da Profa. Maria Edir Sanches
www.educacao.salvador.ba.gov.br

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CAPÍTULO I

TAREFA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A organização que tem em maior responsabilidade no programa de educação


religiosa de uma igreja é a Escola Bíblica Dominical. Todas as igrejas têm uma escola
bíblica e muitas mantêm mais de uma. O número de pessoas envolvidas nessa
organização é maior do que qualquer outra. Ela funciona com regularidade, domingo
após domingo, sem muitos empecilhos naturais que outras organizações enfrentam.
Seus obreiros estão entre os mais fiéis dos membros da igreja e são dedicados e
leais. O livro-texto é a Bíblia, base insubstituível no currículo de todo programa de
educação religiosa.

As tarefas principais da Escola Bíblica Dominical:

I - Ensinar a Revelação Bíblica

A tarefa principal da Escola Bíblica é ensinar a Bíblia. Embora haja muitas


outras coisas que essa Escola pode e deve fazer, sua tarefa básica é alcançar o maior
número de pessoas com o estudo bíblico. Isso não quer dizer que outras organizações
não ensinem a Bíblia também. Instrução bíblica é ministrada através do púlpito, nas
reuniões de oração, nos programas das outras organizações. A Escola Bíblica, porém,
é a agência principal para a instrução das Sagradas Escrituras.
A Bíblia tem sido o livro-texto da Escola Bíblica Dominical desde a inauguração
das suas primeiras séries de lições até o presente momento. Entretanto, há outras
maneiras muitas maneiras de estudar a Bíblia. Pode-se começar com o livro de
Gênesis e estudá-Ia livro por livro. A Bíblia também pode ser estudada segundo
classificações, tais como: história, poesia, Evangelhos, biografias, períodos históricos.
A maneira mais eficiente de estudar a Bíblia, é considerá-Ia do ponto de vista
da revelação bíblica, não duvidando da sua natureza, conteúdo e propósito. O que
significa revelação bíblica? "A revelação, no sentido cristão, significa essa
manifestação do próprio Deus em Cristo, que torna possível ao homem o
conhecimento de Deus e a vida em íntima comunhão com ele. O registro dessa
revelação - o meio literário de sua transmissão ao homem - é a Bíblia." (W.T.Conner -
Christian Doctrine, Nashville: Broadman Press, 1937, pp.27,35).

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1. Natureza da revelação bíblica

A revelação bíblica teve sua origem na mente e no coração de Deus, na pessoa


do próprio Deus. Ela é, ao mesmo tempo, o registro da revelação divina e a própria
revelação de Deus. É sua Palavra inspirada. Sua revelação se evidencia pela
intervenção divina nos negócios humanos; é vista nos eventos históricos e nas
interpretações divinas dessa intervenção.
Jesus Cristo é o clímax da revelação bíblica e a chave para sua compreensão.
A manifestação suprema e completa de Deus veio através de Cristo.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento são necessários para uma
compreensão completa da revelação bíblica. Os dois constituem uma unidade
coordenada do começo ao fim. O Novo Testamento registra o cumprimento do Antigo,
e a compreensão do Novo fica incompleta sem o Antigo. O significado completo do
Antigo Testamento só pode ser compreendido, interpretando-o à luz do Novo
Testamento.
A Bíblia, como registro da manifestação do próprio Deus, é divinamente
inspirada, é dádiva de Deus aos homens. Processos divinos e humanos contribuíram
para a sua realização e a sua conservação. Deus iluminou os homens, a fim de que
fizessem os inspirados registros. Ele ainda interferiu na preservação das Escrituras e
na seleção das partes que deveriam ser incluídas na Bíblia.

2. Conteúdo da revelação bíblica

A primeira manifestação da pessoa de Deus é verificada na criação. A criação


revela Deus como autor de toda a vida e torna evidente a natureza criadora de Deus.
O controle divino sobre a criação é mantido através da ordem que Ele mesmo
determinou, embora tenha limitado esse controle sobre o homem quando o criou à sua
imagem e lhe deu o poder da livre escolha.
A Bíblia revela o homem como um ser essencialmente espiritual, uma pessoa
com alma eterna, criada para comunhão com Deus. O fim da revelação bíblica é
ajudar o homem a experimentar essa comunhão.
O clímax da revelação cumpriu-se em Cristo, que revelou por completo a
natureza de Deus, bem como seu propósito para com o homem. Ele também
exemplificou o tipo de vida que o ser humano redimido deve procurar alcançar.
A pessoa e a obra do Espírito Santo são partes importantes da revelação divina.
No Antigo Testamento, sua natureza e obra são evidentes. Entretanto, somente no
Novo Testamento é que se revelam em plenitude a sua pessoa e seu ministério. O
Espírito Santo é o agente esclarecedor da natureza e significado da revelação bíblica,
bem como da vontade divina para com o homem.

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A revelação divina aponta a consumação de todas as coisas. A natureza
aguarda a redenção final. O povo de Deus espera a libertação completa das
limitações da existência terrena e suspira pela comunhão perfeita com o Redentor. A
consumação torna necessário o juízo final, e a revelação bíblica apresenta Jesus
como o juiz desse julgamento. Este juízo banirá tudo o que efêmero, ficando apenas o
que é eterno.

3. Propósito da revelação bíblica.

O propósito da revelação bíblica é levar o homem a uma relação pessoal com


Deus, por meio da fé em Jesus Cristo. Somente dentro dessa relação de íntima
comunhão com Deus o homem pode cumprir o propósito divino no que concerne à
vida. Esse propósito é refletido na revelação divina, que interpreta a vida em seu
contexto.
A Escola Bíblica Dominical está incumbida de ensinar essa revelação com
todas as suas implicações. Esse propósito valoriza ainda mais o papel do professor.
Entendê-lo dará a cada aula um significado especial, com o professor procurando
levar a sua classe a compreender a revelação divina e o propósito que Deus teve em
revelar-se ao homem, bem como a vontade divina para cada vida.

II - Alcançar as multidões com a ação da igreja

Alcançar as multidões demanda contato pessoal com todas as pessoas não


salvas e com todos os crentes não ativos, que moram na comunidade onde a igreja
está localizada. O propósito é levar cada indivíduo a um contato pessoal, para que
haja salvação, além do contato com a igreja para sua edificação e seu serviço. Visa a
colocar as pessoas sob influência do evangelho, através da participação nas
atividades e dos serviços de culto.
Espera-se que cada pessoa que aceite Jesus Cristo como Salvador, e filie-se à
igreja, encontrando seu lugar no serviço como membro do corpo de Cristo visível na
terra.

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1. Expansão, uma característica da igreja.

O interesse pelos perdidos e pelos crentes não ativos é uma característica


básica da igreja. A congregação que não tenha esse zelo é mais um clube social que
uma igreja. É claro que toda igreja precisa interessar-se pelos membros que já tem:
ver se estão crescendo e se desenvolvendo para uma maturidade cristã. Quando uma
igreja se satisfaz com os membros que tem e com aqueles que espontaneamente se
apresentam, não se interessando em alcançar as multidões, ela deixa de cumprir
integralmente a sua missão como igreja.
A igreja tem que levar a mensagem aonde quer que eles estejam. Esta é a
razão por que pontos de pregação ou "congregações" devem ser mantidos, e
mantidos com a característica de lugar em que a igreja sustenta trabalhos religiosos
com regularidade. É por isso, também, que grupos de membros da igreja local devem
formar o núcleo de uma nova igreja em lugares onde não existe um ministério
espiritual para o povo.

2. A Escola Bíblia Dominical, uma organização bem adaptada à tarefa de


expansão.

As igreja batistas precisam de uma estratégia eficiente para o cumprimento de


suas funções. Já está traçada a melhor estratégia nas organizações educacionais.
A Escola Bíblica é uma escola diferente, porque aqui, professores e alunos são
responsáveis pelo recrutamento de novos discípulos. A igreja pode utilizar-se desse
princípio como estratégia para alcançar as multidões com a sua influência,
coordenando o seu programa de expansão através de estruturas já existente na EBD.
Isso significa a promoção do programa de visitas da igreja, através da Escola Bíblica.

III. Evangelizar

A Escola Bíblica Dominical é a agência evangelizadora por excelência da igreja.


Seu livro-texto contém a mensagem que é o poder de Deus para a salvação que, em
decorrência do seu ensino, leva à evangelização. Seus obreiros constituem o maior
grupo de pessoas interessadas na salvação dos seus alunos e ainda são os mais
capacitados para ganhar os perdidos.
Evangelizar é assimilar a essência total dos ensinos de Jesus presentes nos
Evangelhos. Pessoas não se reúnem, no templo, apenas para ouvir histórias bíblicas
ou trocar experiências. A principal finalidade é que estas pessoas conheçam Jesus
como seu Salvador, conheçam a Deus como Pai, aumentem sua fé e esperança, e
que sirvam com amor e dedicação ao Senhor, tornando-se discípulos exemplares e
novos ganhadores de almas.

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Na EBD, aproveitamos todas as oportunidades para evangelizar. Todas as
lições podem e devem ser canalizadas para este fim. Os ensinos bíblicos devem
firmar princípios éticos e moldar no aluno o caráter cristão.
Para facilitar o trabalho dos professores, havendo alunos em número suficiente,
o ideal é estabelecer classe para visitantes, uma para preparação para o batismo,
classe de discipulado (para aqueles que foram batizados recentemente). Em classes
de adultos, onde haja visitantes, não pode faltar uma palavra evangelística em cada
aula. As aulas devem ser direcionadas a fazer de cada aluno um evangelista. Devem
ser ensinados os passos básicos do evangelismo pessoal e, paralelamente, mostrar
como defender-se de possíveis argumentos contra a fé e contra a Bíblia. E ensinar
como ser respeitoso com a pessoa e com a religião do próximo, que ainda não teve
uma experiência com Jesus. Não se prega o Evangelho por força e nem por violência.
Dentre os objetivos da Escola Dominical estão: Alcançar as multidões com a
ação eficaz da igreja; ensinar a Bíblia; ganhar os perdidos para Cristo e levá-los a
serem membros de uma igreja.

1- Através de visitas evangelísticas


Uma das maneiras mais eficiente de alcançar os perdidos com a mensagem da
salvação é através de visitas evangelísticas. Mesmo depois de ser participantes de
uma classe bíblica, o melhor dos resultados para se conseguir decisões é o processo
de testemunho pessoal. Poucas pessoas fazem uma decisão pública sem receber
antes a influência de alguém interessado no seu caso.

2 - Através do testemunho individual


Cada crente é uma testemunha daquilo que Deus fez por ele, por intermédio de
Jesus Cristo. Seu testemunho diário é essencial à missão da igreja. É o próprio Cristo
quem diz "Ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e
Samaria e até os confins da terra."
O crente precisa estar atento às oportunidades que se lhe apresentam para
partilhar com os outros aquilo que Deus operou na sua vida, bem como partilhar a sua
experiência de comunhão diária com o Pai Celestial.

3 - Através da Escola Bíblica de Férias


A Escola Bíblica de Férias é uma espécie de curso de extensão do trabalho de
vários departamentos da Escola Bíblica Dominical. As divisões segundo as idades são
as mesmas, o livro-texto é o mesmo, os professores são os mesmos, os seus
propósitos são os mesmos.
A diferença é que a EBF é realizada geralmente durante as férias escolares.
A EBF é muito apreciada em todos os lugares e é uma boa oportunidade para
evangelização de crianças e de pais, que costumam acompanhá-las.

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Para ser proveitosa, a EBF tem de ser muito bem planejada, preparada e
executada, evitando sobrecarga de atividades sobre uma só pessoa e
desorganização, fatores que provocam tumultos e problemas. Os programas devem
ser planejados para apenas uma semana, três horas por dia. A oportunidade
evangelística na EBF pode se estender além da EBD, pois uma grande percentagem
das crianças não é da EBD. A partir da EBF, há informações importantes para
possíveis visitas aos lares que necessitam conhecer o Evangelho.
Tanto quanto possível, a EBF deve ser realizada na igreja, pois os participantes
devem ser incentivados a permanecerem ali, depois. Observar a quantidade de
pessoas que ela comporta e planejar os trabalhos para este número. Por isso, um
colégio ou uma escola é também um bom local.

1- Primeiro passo: montar equipe


Escolher comissões para executar as diferentes atividades. Pode não haver
necessidade de todas essas comissões, mas é bom pensar que o serviço existirá.
Oração - é importante ter um grupo na retaguarda orando todo o tempo pelo
sucesso da EBF, bem como pela salvação de almas.
Divulgação - uma equipe para preparar faixas e cartazes que deverão ser
afixados em pontos estratégicos, e convites que deverão ser feitos na EBD e nos
cultos à noite.
Digitação - preparar convites, programações, trabalhos manuais, crachás,
versículos, cartas aos pais, etc.
Decoração - uma equipe deve ser formada para enfeitar as salas onde os
participantes se reunirão, de acordo com o tema da EBD.
Visuais - preparar visuais para cânticos, cavaletes para pintura, versículos para
memorização, histórias ilustradas, flanelógrafo, etc.
Lanche - uma equipe deverá preparar o lanche que será distribuído no intervalo
das atividades. Pode ser uma equipe para cada dia da EBF e pode ser formada pelas
irmãs do grupo feminino da igreja, ou pelos jovens que se responsabilizarão pelo
preparo e distribuição do lanche.
Jogos e brincadeiras - uma equipe deve ficar encarregada de preparar a
recreação, de preferência que se relacione com o assunto estudado no dia. Cuidado
para que sejam de acordo com a idade e a capacidade dos participantes.
Música - a música é importante na EBF e instrumentistas devem ser
convidados a participar desta equipe, bem como pessoas que possam dirigir os
cânticos com dinamismo e animação para que todos sejam envolvidos por este
momento de louvor. As pessoas desta equipe devem ser ágeis, alegres e
comunicativas.

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Recepção - pessoas que tenham compromisso com horário devem fazer parte
desta equipe. No mínimo, 30 minutos antes de começar as atividades, a recepção
deve estar funcionando, distribuindo crachás, orientando e encaminhando os
participantes aos seus lugares.

OBS.: É necessário que haja uma pessoa coordenando todo o trabalho,


verificando a preparação, cuidando para que a execução do programa seja a contento.

2- Pensando na participação da família


A idade que se quer atingir varia de acordo com a igreja e os organizadores.

Costumam fazer EBF só para crianças, mas podem ser para todas as idades,
inclusive classes para jovens e adultos.
Muitos pais, mães ou irmãos mais velhos levam os menores para participarem
da EBF, moram longe e não estão dispostos a retornar para casa e depois à igreja
para buscá-los. Assim, se for feita uma programação que os alcance, os
organizadores estarão ajudando-os e proporcionando-Ihes condições para a sua
participação.

3- Preparar um tema e nomear professores


A EBF precisa ter um tema, sobre o qual se trabalhará e que se deve ser
repetido todos os dias para fixação. Os temas podem ser sobre personagens bíblicos,
amor de Deus, o andar com Cristo, as parábolas de Jesus, as grandes construções da
Bíblia (templo, navios, etc.) os heróis da fé, etc.
Os professores deverão estar bem preparados para contar e viver histórias,
sem lê- Ias. Devem decorá-Ias. Poderão usar uma história bíblica e uma missionária.
A EBF é uma boa oportunidade para se incentivar atitudes missionárias.

4- Havendo dedicação, haverá bons resultados


As escolas Bíblicas de Férias constam hoje como atividades muito bem aceitas
nas igrejas. Talvez porque reúnem de uma só vez, adoração, comunhão,
proclamação, serviço e educação. E tudo isso faz parte da razão de ser da igreja Mat
28:19-20: "lde, ensinai". Uma criança que recebe bem cedo os conceitos bíblicos-
cristãos e aceita a Cristo tem maiores chances de se tornar um cristão amadurecido e
mais útil no Reino de Deus.

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IV - Induzir os membros da igreja a cultuarem a Deus diariamente
A experiência do culto é de fundamental importância para o homem, dada a sua
condição de pessoa essencialmente espiritual, criada à imagem do próprio Deus,
pessoa cujo fim último é a comunhão com a divindade. Deus está sempre à espera
dessa comunhão.
Antes que as pessoas possam ter experiência do culto espiritual, é necessária a
participação regular e fiel nos serviços religiosos da igreja. Reconhecendo esse fato, a
Escola Bíblica Dominical promove a frequência aos cultos, não somente aos cultos
dominicais, mas também a outras reuniões de adoração durante a semana. Uma visita
com a intenção de alistar um aluno na Escola Bíblica, sempre inclui o convite para
assistir aos cultos da igreja. Os visitantes à Escola são convidados a ficar para o culto.
Essa relação íntima entre EBD e o culto é uma das razões principais da realização da
Escola antes do culto da manhã.
Contudo, sua oportunidade maior apresenta-se quando a experiência de cultuar
a Deus no templo é transferida para as atividades durante a semana. Sendo a Bíblia o
livro- texto da Escola, cada aluno é incentivado a possuir seu próprio exemplar e a
estudá-Ia diariamente. A leitura de passagens relacionadas com as lições dominicais e
de outras de natureza devocional traz benefícios à vida do aluno, seja essa leitura
feita a sós ou em conjunto com a família. Através da leitura da Bíblia ouve-se a voz de
Deus e desperta-se o desejo de falar com Ele. Assim, a oração torna-se parte
essencial do culto. A prática diária da leitura bíblica e da oração transformará a vida
do indivíduo, tornando-o cada vez menos egoísta e alargando os seus horizontes
relativos ao ministério de intercessão.

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CAPÍTULO 2

ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Havendo uma pessoa que conheça Cristo como Senhor e Salvador, uma Bíblia
e um aluno, pode-se ter uma Escola Bíblica. Professor, texto e aluno são os
elementos essenciais de uma escola. Há necessidade de algumas normas para a
administração de uma Escola.
A organização escolhida, em harmonia com o programa de ensino bíblico, deve
ser a mais simples possível, a mais flexível e completa, bem como mostrar claramente
a autoridade e responsabilidade da igreja em relação à EBD. A flexibilidade facilita a
sua adaptação a cada igreja, atendendo aos casos específicos; deve ser completa no
sentido de levar em conta o ensino bíblico da igreja em todos os seus aspectos, e não
somente no aspecto da sua organização para funcionar domingo pela manhã. O novo
conceito de EBD inclui atividades de extensão, de estudo bíblico fora do horário de
domingo.

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Responsabilidades das diretorias
1) Diretoria Geral
1) Pastor

O pastor precisa conhecer a natureza da técnica do ensino e do treinamento,


bem como o processo ensino-aprendizagem. Portanto, tem de fazer mais do que
demonstrar que está a favor da Escola Bíblica. Ele, como o professor principal da
igreja, deve tomar a iniciativa do planejamento e da realização de um programa
eficiente de ensino bíblico em sua igreja. Seu ministério de ensinar não é optativo, é
obrigatório. (Ver Mat.28:18-20; I Tim. 3:2; Col. 1 :28)

a) Ele precisa conhecer a organização e administração da EBD; familiarizar-se


com o com o currículo de estudo bíblico na EBD e com o currículo de estudos.

b) Precisa dar-se a tarefa de descobrir e preparar professores para o ensino


bíblico, bem como treinar outros obreiros da EBD, visando à execução de trabalhos
específicos. É fundamental que o pastor lidere a igreja os estudos bíblicos e
doutrinários, estudos de métodos, etc.

c) É privilégio seu fazer parte da comissão que indica pessoas para os vários
cargos da EBD, bem como ter o direito de ser ouvido no processo de escolha.

d) O pastor tem que despertar a igreja para compreender a necessidade de


espaço destinando à educação religiosa. Espaço, equipamento, material de currículo
são necessários ao trabalho.

e) É-lhe proveitoso cooperar com o diretor de EBD de toda maneira possível.

f) É necessário que o pastor ensine e doutrine os professores, sendo o


responsável pela qualidade do ensino, em todas as classes de todas as idades.

g) O pastor precisa participar das reuniões de EBD na sua igreja. Até mesmo
ensinar uma classe, casos as circunstâncias o exijam. O pastor Nilson do Amaral
Fanini, por vários anos, ensinou à classe de novos membros da igreja, durante o
horário da EBD. Mais tarde, entregou essa tarefa a um auxiliar e ele mesmo passou a
ensinar numa classe de jovens, porque via que muitos deles não participavam do
estudo bíblico. Há outros pastores que fazem o mesmo, por reconhecerem que são as
pessoas mais indicadas para orientar determinados estudos, e por saberem que o
ensino faz parte do seu ministério.

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2) Diretor
O diretor é responsável perante a igreja pelo planejamento, execução e
avaliação do trabalho previsto no programa de ensino bíblico. Naturalmente, ele
dependerá do pastor para aconselhamento e liderança. O pastor reconhecerá e usará
a EBD como uma das organizações mais valiosas da igreja para cumprir a sua missão
integral.

Tarefas do diretor:
→ Assumir a liderança, determinando a organização, o horário e os meios para
a EBD realizar a sua tarefa.
→ Recomendar pessoas e ajudar, quando necessário, a inscrição de obreiros
para a organização (professores e outros).
→ Ajudar os obreiros a compreenderem as suas responsabilidades.
→ Levar os obreiros a estabelecerem alvos para o trabalho.
→ Avaliar, com os obreiros, o trabalho e fazer recomendações em relação ao
currículo.
→Tomar a iniciativa, determinando necessidade de treinamento e
planejamento, bem como dirigir as atividades que visem a esse fim.
→ Manter registros para a avaliação do progresso.
→Apresentar, periodicamente, relatório à igreja relativo à execução do
programa.
→ Orientar aos demais obreiros no cumprimento de suas responsabilidades.
→ Receber dos demais obreiros pedidos de recursos financeiros e humanos,
bem como solicitação de equipamento suplementar necessário ao desenvolvimento de
seu trabalho.

3) Vice-diretor (necessários em algumas EBD's)


O vice-diretor é responsável, perante o diretor da EBD, pelo cumprimento de
tarefas a ele determinadas pelo diretor. Essas responsabilidades podem incluir:
→ Substituir o diretor nos seus impedimentos.
→ Ajudar o diretor a realizar qualquer de suas responsabilidades.
→ Ajudar a fazer publicidade da EBD.
→ Manter os registros de que o diretor precisa para a avaliação da EBD.

4) Secretário
O secretário é responsável perante o diretor da EBD pela coleta e avaliação de
registros da EBD. As igrejas podem escolher um segundo secretário para ajudá-Io.
Suas responsabilidades incluem:
→ Orientar o programa de matrícula de novos alunos.

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→ Manter um arquivo geral de alunos da EBD (eletrônico ou físico) incluindo
casos de classes especiais na igreja ou nos lares.
→ Orientar os demais secretários da Escola quanto à maneira de conseguir
relatórios, registrá-Ios e consolidá-Ios.
→ Recolher pedidos de literatura e materiais didáticos das classes ou
departamentos;
organizar a lista e submetê-Ia à pessoa designada pela igreja para fazer a compra.

a) Outros diretores
Há três diretores que poderão ajudar em escolas grandes, cujas
responsabilidades específicas não podem ser acumuladas por nenhum membro da
diretoria.

a) Diretor de extensão
Esse diretor é responsável, perante o diretor da EBD, pelo planejamento,
direção e coordenação de atividades de extensão da EBD (Escola Bíblica de Férias,
escolas filiais, estudos bíblicos nos lares, classes bíblicas fora do horário de domingo,
etc.) Algumas das suas responsabilidades são:

- Liderar o estudo de outros tipos de projetos de ensino bíblico e atividades de


natureza contínua que a igreja pode assumir.
- Recomendar o tipo de organização necessária a cada atividade.
- Selecionar e recomendar obreiros para cada atividade.
- Pesquisar e recomendar o currículo para cada atividade de extensão de
estudo bíblico.
- Cooperar com o diretor de preparação de professores a fim de conseguir
melhora no ensino das atividades de extensão.
- Apresentar relatório ao diretor de EBD sobre as diferentes atividades.
- Apresentar a necessidade de recursos financeiros e humanos à pessoa
pertinente a esta atividade.
- Administrar os pedidos de recursos financeiros e zelar pelo bom uso deles, de
acordo com a política financeira da igreja.
b) Diretor de expansão
O diretor de expansão é responsável, perante o diretor da Escola, pelo
planejamento, realização e avaliação de esforços com o objetivo de alcançar alunos
da EBD, e que aceitem a Cristo como. Salvador e se tornem membros da igreja.
Algumas das suas responsabilidades:
 Ajudar a dirigir o programa de expansão da EBD.
 Cooperar com o diretor da EBD em determinar a organização, a liderança, os
horários e os métodos de alcançar pessoas para Cristo.

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 Orientar diretores de departamentos, sugerindo-Ihes recursos, desenvolver
planos técnicos, etc.
 Manter em dia o arquivo de futuros alunos e ajudar aos líderes na entrega de
tarefas para visitação aos responsáveis por esses futuros alunos.
 Descobrir os alunos em perspectiva para alcançá-Ios para Cristo.
0BS.: Uma das mais produtivas atividades é o programa de visitação semanal,
bem planejado e orientado.

c) Diretor de preparação de professores


Esse diretor é responsável, perante o diretor da EBD, pela avaliação e o
melhoramento do ensino da Bíblia. Ele o auxilia da seguinte maneira:
 Cooperando com o diretor, aconselhando-o na organização, na liderança, no
currículo, nos horários, na utilização do espaço e nas técnicas de aperfeiçoamento, no
desenvolvimento de métodos especializados para o ensino bíblico;
 sugerindo recursos aos diretores de departamentos para melhoria do ensino;
 ajudando aos diretores de departamentos a desenvolver planos, métodos e
técnicas para melhorar o ensino;
 providenciando oportunidades de estudo que ajudem aos professores a
adquirirem conhecimento da revelação bíblica, como preparo de fundo para o ensino;
 avaliando a qualidade do ensino da EBD.

2) Diretor e Secretário do departamento de adultos


a) Diretor
O diretor administra todo o trabalho do departamento. Ele responde, perante o
diretor da EBD, pelo pagamento, pela direção e avaliação do trabalho do seu
departamento. Oferece liderança aos seguintes setores:
- De organização, onde providencia a formação de classes segundo o número
de alunos existentes.
- De provimento para literatura e outros materiais; faz recomendações à
diretoria de EBD, ou diretamente ao Pastor da igreja.
Deve ser incluída, no orçamento da igreja, uma verba para a compra de
literatura necessária ao ensino.

b) Secretário
Além das responsabilidades descritas abaixo, o secretário exerce as mesmas
funções que o secretário da EBD:
 Distribuir aos secretários de classe cadernetas contendo os nomes dos
componentes da cada classe;
 Fazer o resumo de relatório das classes, podendo preparar o relatório para o
departamento, se houver necessidade;

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Supervisionar a retirada de nomes do rol de membros, isto é,
dos nomes de alunos que falecem, daqueles que se transferem para outros locais ou
se matriculam em outras classes. Esses ajustes são sempre necessários. O nome
daqueles que faltam com muita frequência não deve ser retirado, antes de se fazer um
contato com ele, procurando saber o motivo de sua ausência.
OBS.: Dentro dos Departamentos, as responsabilidades dos diferentes
diretores e secretários são muito semelhantes. Havendo necessidade, faz-se uma
adaptação entre estas responsabilidades.

3) Professor
O professor reúne em si algumas importantes características. Além do trabalho
de ensinar a Bíblia, ele é um formador de caráter, um disciplinador, um evangelista e
um exemplo a ser seguido.
Os professores são matriculados nas classes que lecionam. Algumas das
responsabilidades do professor em relação à administração da EBD:
 Compreender o papel da classe, que é ajudar à igreja a cumprir a sua
missão.
 Reconhecer a contribuição da classe de adultos. Uma classe de adultos pode
não somente cumprir suas próprias responsabilidades, mas também cumprir o
trabalho geral da igreja. É especialmente no trabalho de visitação que a classe de
adultos representa, muitas vezes, o único elo entre a igreja e os seus membros
adultos. A classe de adultos também constitui uma ponte entre a igreja e os membros
inativos.
 Ser responsável pelo trabalho total da classe.
 Cooperar com a política e as práticas da igreja.
 Conhecer as responsabilidades dos líderes de classe, treiná-Ios e orientá-Ios
no seu trabalho.
O professor precisa possuir algumas características:
1) Unção para ensinar
Sem a graça e a unção dos céus, por mais qualificada culturalmente que seja
uma pessoa, mais cedo ou mais tarde haverá dificuldade em seu trabalho.
Na EBD não se está simplesmente ensinando, mas formando cidadão dos céus.
Há algo transcendente no trabalho do professor. Suas palavras precisam ser ungidas
e deve haver experiência com a Palavra e com o Espírito Santo de Deus. É
necessário que haja responsabilidade, primeiramente, para com Deus, fazendo tudo
com seriedade, sabendo que o Senhor é galardoador de todos os fiéis. Deve haver
responsabilidade com a igreja, levando os alunos a participarem das atividades da
igreja, com amor, alegria e dedicação. É necessário que haja responsabilidade diante
da EBD, avisando se precisar faltar, além de cooperar com os demais professores e
departamentos da igreja. A classe é da responsabilidade do professor. Por isso, é
necessário promover a edificação e o crescimento dela.

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É importante conhecer bem os alunos, os problemas que enfrentam, tanto no
trabalho como em seus lares, envolvendo-se com eles e conhecendo-os pelos nomes.
O professor deve ter gosto pelo estudo, comprometendo-se a estudar a Palavra de
Deus regularmente, ajudando a seus alunos a crescerem na graça e no conhecimento
do Senhor. Além disso, deve procurar ler outros livros que poderão lhe ajudar a
aumentar seus conhecimentos, filtrando o que lê, pois há muita heresia e muita
literatura distorcida acerca da Palavra de Deus.
É importante, também, que o professor seja uma pessoa humilde, fiel e que
tenha o seu coração cheio de amor, pois há muitas pessoas retraídas e que se julgam
sem nenhum valor. Somente o amor pode auxiliá-Ias a se sentirem valorizadas.
Muitas outras características também são importantes. O professor descobrirá
que muitas das suas qualidades podem ser aproveitadas na causa do Mestre. É
necessário usar tudo o que se tem, melhorar naquilo em que se julga deficiente e
buscar o que acha que não se possui, pois o Senhor vai conceder liberalmente para a
Sua obra.

4) Professor Auxiliar
Quando for necessário um professor auxiliar, escolhe-se para cada classe, onde
será matriculado e ali exercer sua função. Em escolas menores, um professor auxiliar
é o suficiente para todas as classes. A tarefa principal do professor é conduzir a
classe no estudo bíblico, substituindo o professor titular quando se fizer necessário.

5) Líderes de grupo
Há líderes, nomeados pelo líder de expansão, que são membros da classe com
responsabilidades específicas. O líder de grupo também será responsável por alguns
alunos em perspectiva e fará visitas a essas pessoas, não se limitando apenas a
simples convite para que a pessoas assista aos trabalhos da igreja, mas precisa ser
auxiliado num planejamento em termos bem definidos. Os nomes dos futuros alunos
têm que Ihes ser entregues para visitas, durante um período precisamente
determinado. Se ao final do período não obtiver êxito, os nomes dessas pessoas
devem ser entregues a outro líder que, talvez tenha algo mais em comum com esses
alunos em perspectiva, podendo estabelecer um relacionamento mais produtivo.

6) Departamento do Lar

1) Diretor
 Liderar a organização do departamento.
 Incentivar os obreiros a aproveitarem oportunidades de treinamento.
 Orientar aos obreiros do departamento na técnica de visitar e de usar a
criatividade no ensino a alunos que não podem sair de casa, por razões diversas.

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 Administrar o trabalho do departamento: comunicar informações aos
obreiros, apresentar a necessidade de recursos financeiros, de literatura e outros
materiais, administrando esses recursos segundo a política da igreja.

2) Visitadores
 Aceitar a responsabilidade por um grupo de alunos
 Aprender a fazer visitas producentes.
Este é o meio através do qual o visitador realiza o seu trabalho. Para isso,
precisa estudar constantemente princípios e métodos de visitação. Porém, o
essencial é aprender a fazer visitas, quer esteja sozinho, quer esteja em grupo.
 Realizar o ensino bíblico durante a visita. Nessa atividade, esqueça-se de
conceitos tradicionais de pedagogia, pois seu trabalho será realizado através de
conversação com uma pessoa só. Tem de se aprofundar nisso, e cada vez mais, o
seu próprio conhecimento da Bíblia, levando seu aluno dedicar-se ao estudo bíblico,
na medida de suas possibilidades.
 Aceitar a responsabilidade de visitação a alunos em perspectiva. Essa tarefa
vai muito além de uma simples visita com respectivo relatório. Implica no interesse por
aqueles que hão de ser alunos; tem correlação com a maneira de conquistar a
amizade e confiança de pessoas indiferentes e difíceis, desligadas de assuntos de
religião; prende-se ao fato de dar testemunho fiel diante de pessoas que não
conhecem o evangelho e, portanto, não são cristãs.
 Ministrar às necessidades dos alunos. A aptidão dos visitadores aumenta
com relação às pessoas portadoras de necessidades especiais, sendo necessário que
eles amem esse trabalho. Na casa onde houver luto ou desânimo, é indispensável a
presença dos que levam a sério o ministério de visitar. Nos casos de necessidades
físicas ou de conselhos que não possa atender, ele procurará o auxílio adequado
através do diretor do departamento.
 Procurar envolver os alunos em atividades da EBD. O visitador saberá em
quais as atividades eles estão em condições de participar, ou não. Há visitadores que
desenvolvem seu ministério espiritual entre esses alunos e formam um elo
permanente entre a igreja e o lar, tornando possível o relacionamento dos alunos com
a igreja, podendo acompanhar, mesmo de casa, os trabalhos desenvolvidos,
mantendo o interesse pelos problemas da evangelização.

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- Registros da Escola Bíblica Dominical
1- Material para registros e relatórios
1) Ficha de matrícula

Esta ficha deve ser preenchida para cada aluno matriculado na Escola e seus
dados devem permanecer num arquivo permanente, divido por departamentos e por
classes. É tarefa do secretário(a) geral manter o arquivo atualizado, com relação às
mudanças de classe dos alunos.

2) Relatórios
1 )Relatório Geral - Livro da Secretaria da EBD
É a caderneta que contém os nomes das classes ou dos departamentos, com
os respectivos relatórios. No final de cada página, há lugar para o resumo do relatório
geral e para o relatório de escolas filiais. No fim da caderneta, há um espaço para o
resumo mensal dos relatórios.

2) Relatório de Classe
É feito através de uma caderneta, com espaço para o rol de membros da
classe, a matrícula dos alunos e os relatórios individuais cada semana, bem como o
resumo no fim do mês.

2) Utilidade dos registros e relatórios


Registros bem feitos ajudam aos obreiros de classes e departamentos, bem
como ao diretor da EBD. Cabe à equipe responsável pelos registros, em cada nível, a
importante tarefa de fazê-Ios com clareza e precisão, pois só relatórios precisos
podem revelar avanço, êxito ou falha. Cabe ao diretor geral da EBD, aos diretores de
departamentos, aos diretores de expansão e aos professores saberem tirar dos
registros as informações que lhe facilitem a busca dos faltosos e dos visitantes, para
que retornem à EBD. Cabe-Ihes também incentivar àqueles que ainda não têm o
hábito de estudo sistemático da Bíblia, excelente meio de encontrar na Palavra de
Deus a solução para qualquer problema.
Assim, a pesquisa bíblica proveitosa, o programa de visitação bem sucedido, o
progresso espiritual dos alunos da EBD dependem dos relatórios bem feitos e
inteligentemente utilizados.

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CAPíTULO 3

O EVANGELlSMO NA ESCOLA BíBLICA DOMINICAL

Não se discute que a igreja tem missão evangelizadora. A Escola Bíblica Dominical é
a organização cuja tarefa específica é evangelizar e doutrinar. Evangelizar, batizar,
doutrinar, ou seja, fazer discípulos, batizando-os e ensinando-Ihes tudo que Cristo
ensinou. (Mat.28:19- 20)

I - Evangelização na EBD
Sendo a Bíblia a revelação de Deus aos homens, o livro que ensina o único
caminho da salvação, uma decorrência natural dos seus preceitos é a evangelização.
O que falta em nossas escolas são aqueles que não conhecem Cristo como Salvador.
Tudo o que já foi falado sobre a busca de pessoas que são possíveis alunas da
EBD, inclui os não crentes. A visitação também não se limitará aos membros da igreja
não alunos, mas se estenderá aos descrentes. Já foi provado que o evangelismo
pessoal é o método mais eficiente de ganhar almas. Poucas pessoas fazem uma
demonstração pública de aceitar Cristo como Salvador sem ter tido antes um contato
pessoal com alguém que lhe tenha explicado algo do evangelho.
Para tornar a EBD evangelística, é necessário descobrir pessoas que
necessitem do evangelho, organizar um arquivo de possíveis alunos, fazer funcionar
um programa permanente de visitas, envolver todas as pessoas que desejarem ser
alunas da EBD - crentes e não crentes (novos alunos representam novas
oportunidades evangelísticas); envolver os alunos crentes no evangelismo pessoal;
manter contato com os visitantes; fazer visitas com o objetivo de ganhar os perdidos.

Alguns princípios:

1- Formar professores da EBD para que eles tornem evangelístico o ensino de


cada lição. Capacitar esses professores a aproveitarem momentos oportunos para o
evangelismo, falando a toda classe ou a aluno por aluno, individualmente.

2- Formar a liderança da EBD e treinar os alunos crentes para o evangelismo


pessoal e visitação evangelística - há material evangelístico específico para esse fim,
publicado pela Junta de Evangelismo da Convenção Batista Brasileira. Há mais
material que pode ser utilizado como revistas, que estão à disposição nas diversas
lojas revendedoras de artigos evangelísticos.

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3- Fazer evangelização - a responsabilidade central da EBD
Desde o diretor geral até o mais humilde dos alunos crentes, o alvo tem que ser
"aprender mais a Bíblia", para que todos possam cumprir a ordem do Mestre na
aquisição de almas. Portanto, estabeleçam-se metas, tracem-se planos, trabalha-se
com amor, não simplesmente para atingir um alvo, mas para ganhar mais almas para
Cristo.
Planeja-se a organização e traçam-se os planos, mas tudo há de ser reforçado
pelo Espírito Santo. Este é o poder que Deus nos quer dar. Porém, é necessário que
lho peçamos e nos submetamos à autoridade de Jesus Cristo. Deus sempre trabalha
ordenadamente, através de planos definidos.

II - Integração dos novos convertidos


1- Classe de novos decididos

Toda pessoa que se decide por Cristo precisa ser prontamente orientada na
vida cristã. Há certos conhecimentos fundamentais, indispensáveis e urgentes para
que ela vença em nova vida. A matéria destinada às classes regulares da EBD não é
adequada ao recém- convertido, que se acha no início de sua vida espiritual. A classe
de novos convertidos lhe dá firmeza, preparo suficiente para que possa aproveitar os
cultos. O objetivo dessa classe é o desenvolvimento contínuo da vida espiritual
daqueles que vão confessando Jesus como seu Salvador. É nesse ambiente que são
desenvolvidos hábitos corretos de estudo bíblico, que se aprende a orar e a meditar.
O início da vida cristã é difícil, como qualquer início. É necessário
dar ênfase à memorização de textos das Escrituras, devendo o novo convertido ficar
nessa classe até que o professor perceba que ele está apto para fazer a profissão de
fé e se batizar.

III - O pastor e o Evangelismo na EBD .


1- Ensinará pelo exemplo

Em primeiro lugar, o pastor precisa amar a evangelização pessoal e reconhecer


qual o seu papel no preparo daqueles que ainda não estão familiarizados com o
evangelismo pessoal. Fazendo visitas evangelísticas, acompanhado de pessoas
leigas, o Pastor ensinará pelo exemplo, deixando, algumas vezes, o leigo agir,
oferecendo-lhe apoio e incentivo.

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2- Treinará os obreiros da EBD no evangelismo
O pastor cooperará com o diretor da EBD e seus auxiliares, em todo o esforço
de aprender as doutrinas essenciais e as técnicas que tornem o obreiro eficiente
ganhador de almas. Em muitos casos, ele precisará tomar a iniciativa para estimular o
interesse, sendo o líder dos obreiros na evangelização.

3- Contribuirá para ganhar as crianças


O pastor deve ter uma personalidade atraente, capaz de congregar as crianças
em torno de si. Ele deve aconselhar cada criança, pessoalmente. Os pais, os
professores, os evangelistas têm sua parte, mas o pastor não pode negligenciar com
relação às crianças.

Procurará protegê-Ias contra pessoas que queiram forçar uma decisão, quando
a criança não tem convicção do que está fazendo.
O pastor deve cooperar com os pais, ensinando-Ihes a lidar com a criança,
tirando suas dúvidas relativas à decisão da criança, ajudando a evitar métodos
errados no trato com as crianças.
O pastor deve incentivar as crianças na aceitação de Cristo, trabalhando junto
com pais e professores para que, com naturalidade e sem pressão, ela possa
compreender o evangelho e sua necessidade de salvação.

4- Providenciará bons professores


O pastor providenciará professores que saibam lidar com a criança, levando em
conta suas características, sua faixa etária, pois precisam de professores que saibam
lidar com elas. É necessário que o professor possua habilidades para lançar o
fundamento de atitudes e conceitos corretos sobre Deus e de Jesus. Os professores
saberão o que há de ser feito, e reconhecerão o momento oportuno para levar a
criança a tomar a decisão por Cristo.

5- Estará à frente dos obreiros da EBD no programa de visitação


Embora haja membros da diretoria da EBD responsáveis pela liderança da
visitação, o pastor deve estar sempre à frente. Precisará tomar iniciativa para que
algum plano seja adotado e sistematicamente realizado. Sem o estímulo do pastor, o
projeto pode fracassar.

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IV- A EBD e Esforços Especiais de Evangelismo
1- Conferências evangelísticas

A EBD pode servir à igreja nas 3 fases de uma série de conferências


evangelísticas: o período de preparação, o período das conferências e o período
posterior às conferências. Sendo a maior organização da igreja, A EBD se adapta bem
às atividades de preparação para esse evento: cultos de oração, visitas evangelísticas
a alunos não crentes da EBD, conversas com os pais, cujas crianças não são crentes,
visitas aos pais não crentes que tenham crianças envolvidas na EBD, apresentação
do plano de salvação nas classes.
Durante as conferências, a EBD poderá reunir seus alunos por classes ou
departamentos, com os convidados não crentes, com a intenção de conseguir a
frequência dos alunos, entregar nomes a obreiros ou alunos crentes para visitas, orar
pelos perdidos e dar orientação aos amigos não crentes. As visitas evangelísticas
serão continuadas durante as conferências.
O plano de salvação dos novos decididos, depois da série de conferências, será
realizado através da EBD.

CAPÍTULO 4
CURRÍCULO PARA O ESTUDO BÍBLICO

I - Conceituação de Currículo
Conceitua-se currículo para o ministério educacional como sendo o conjunto de
todos os materiais, atividades e experiências de que a igreja lança mão, para cumprir
sua missão de educar. É o programa total da vida de cada aluno. Segundo sua
significação literal, currículo é, de fato, "corrida", "jornada", "caminhada" e traz a ideia
de continuidade, sequência.
No entanto, tudo o que é apresentado aqui se relaciona mais diretamente com
os materiais e cursos de estudo na Escola Bíblica Dominical. A vida do aluno gira em
torno do ensino da instrução nas Escrituras. Quer seja em aula, quer no convívio
formal ou informal, intencional ou ocasional, dentro do templo ou fora dele, a conduta
do aluno está intimamente relacionado com o que ele possa aplicar à vida, tirando
ensinamentos através do estudo bíblico.

II - Objetivos do currículo
É necessário destacar que os objetivos constituem a chave para a elaboração
do programa de ensino, ou do currículo. Os objetivos justificam a seleção de conteúdo
da matéria, e norteiam as atividades da aprendizagem. Eles influenciam na seleção de
técnicas de ensino e de auxílios didáticos.

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Um currículo para a educação cristã tem que refletir um objetivo que se deseja
realizar em favor do aluno, bem como tem que determinar a matéria que se pretenda
usar para isso. O objetivo precisa ser sadio e completo.
Para a formulação de um objetivo, é fundamental o conceito sobre a Bíblia - a
principal matéria. O currículo requer firmeza sobre o conceito inabalável quanto à
natureza da Bíblia, ênfase sobre o seu conteúdo, afirmação fiel da sua mensagem, em
harmonia absoluta com o seu propósito. A Bíblia é o ponto de partida do que
ensinamos e a razão do que ensinamos, bem como a maneira como ensinamos. A
Bíblia é a única revelação da verdade redentiva. O currículo precisa refletir esse
conceito, e ensinar esse conteúdo, apresentado de tal forma, que as pessoas o
aceitem como a Palavra de Deus.
O currículo existe para algum propósito ou objetivo: Levar as pessoas a uma
consciência de Deus revelado em Jesus Cristo, a uma relação pessoal com Ele
através da fé, a obediência em segui-Lo no discipulado cristão, a uma vida orientada
pelo Espírito Santo e ao desenvolvimento contínuo da maturidade cristã.
Este objetivo está nos propósitos de Deus para com as pessoas, nas
expressões da mensagem do evangelho, nas afirmações da natureza e necessidades
espirituais das pessoas, e nos mistérios daquilo que se processa no desenvolvimento
do novo homem em Cristo.

Um currículo precisa de tal objetivo, pois serve:


1) de caminho;
2) de padrão para medir progresso;
3) de meio de avaliação.

Particularizando, podemos dividir esse objetivo em sete alvos progressivos,


adaptando-os aos vários níveis de idade. Os sete alvos têm relação com as sete áreas
da vida:

1)Conversão
2)Filiação à igreja
3)Culto cristão
4)Conhecimento e convicções cristãos
5)Atitudes e apreciações cristãs
6)Vida Cristã
7)Serviço cristão

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III - Princípios Fundamentais do Currículo
Há alguns fatores que existem como verdades já estabelecidas e aceitas, que
constituem fundamento lógico do currículo. A lista aqui sugerida é apenas
exemplificativa.
Portanto, outros princípios poderiam ser acrescentados, porém, estes são básicos.

1- A primazia da revelação bíblica

Temos a verdade da revelação nas Escrituras. A Bíblia é o registro da


autorrevelação de Deus ao homem. Através dela Deus fala ao homem. A Bíblia
contém toda a verdade necessária à orientação moral e espiritual do homem; é
irrecusável para sua plena realização como filho de Deus.

2- A natureza e as necessidades espirituais das pessoas


As pessoas têm necessidade urgente de conhecer o Deus revelado em Cristo.
Precisam responder a Deus em Cristo, com verdade de amor. Precisam conhecer
Cristo como Salvador e Senhor. Os redimidos têm capacidade quase ilimitada de
aprender a desenvolver-se e transformar-se espiritualmente, quando entram em
contato com a verdade da revelação bíblica e com a graça de Deus em Cristo.
As pessoas são criaturas de Deus, criadas à sua imagem; têm capacidade de
pensar, decidir e ter comunhão com Deus. Elas são diferentes umas das outras. Por
isso, o currículo tem que ser graduado segundo a idade e necessidade de cada grupo.
São seres sociais que precisam de comunhão uns com os outros. O homem pode
aprender durante toda a vida e pode mudar a maneira de viver em qualquer idade ou
fase.

3- A natureza, realidade e significado da experiência cristã

Deus, em Cristo, encontra as pessoas através da atividade do Espírito Santo e


da iluminação da verdade do evangelho. Quando as pessoas aceitam Cristo e se
submetem a Ele com fé e humildade, tornam-se novas criaturas. O Espírito de Cristo –
o Espírito Santo, vem habitar nas suas vidas.

4- A natureza e a missão da igreja

A igreja é a comunidade dos redimidos, o corpo de Cristo. Ela encontra sua


expressão real nas congregações locais de crentes batizados, cujo destino individual,
ou de grupo, é crescer até a estatura de Cristo e levar à frente o ministério do ensino,
da evangelização e de serviço.

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5- A natureza e importância do processo educativo

A aprendizagem se processa através da atividade de cada indivíduo, apoiando-


se em suas experiências passadas, necessidades presentes e aspirações futuras. Por
isso, a individualização dos alvos do currículo torna-se necessária na aprendizagem.
O que se assimila emerge das circunstâncias sentidas ou reconhecidas pelo aluno. As
verdades bíblicas têm que ser desejadas, compreendidas, aceitas e aplicadas à vida
pelo indivíduo, antes que possam contribuir para seu desenvolvimento espiritual.
A capacidade de aprender perdura e acompanha a vida. Aprende-se desde o
nascimento, e a aprendizagem é rápida durante a infância e a adolescência. Na fase
adulta, embora mais lenta em alguns casos, depende sempre do desejo de aprender e
da disciplina no estudo.
O homem é um ser educável, e tem capacidade de percepção, compreensão,
ajustamento e desenvolvimento. É capaz de modificar atitudes e de alterar
comportamentos. O exercício da inteligência é indispensável na educação religiosa.
Pela inteligência a pessoa participa criativamente do desenvolvimento próprio. Pela
razão, ela examina, investiga, faz comparações, escolhe os alvos, descobre
contrastes entre sua vida e esses alvos escolhidos; planeja modificações em relação
às falhas e faz escolhas.

6- A atuação do Espírito Santo

São necessários recursos espirituais para o máximo desenvolvimento do


homem. A graça e a revelação divinas agem na educação cristã, colocando à
disposição da pessoa recursos espirituais ilimitados, sem os quais ninguém pode
superar as limitações de sua natureza e realizar a plenitude de sua potencialidade.
O ministério educacional da igreja não pode ser cumprido sem a atuação do
Espírito Santo. Experiência espiritual significa mais do que um simples processo
educativo. O Espírito Santo é o orientador do ensino e da aprendizagem. Através da
operação do Espírito, a pessoa faz sua entrega a Cristo, Salvador e Senhor, e através
da operação do mesmo Espírito, efetuam-se a regeneração dos perdidos e a
santificação dos salvos.

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IV- A Bíblia no Currículo

1- A Bíblia é a fonte, o livro-texto do ensino cristão.


O ensino do texto bíblico não é um fim em si mesmo. Antes, é mais do que um
meio para chegar a um fim. É o meio mais seguro que existe. A Bíblia precisa ser
apresentada ao aluno de tal maneira, que ele a reconheça como a Palavra de Deus ao
homem. O conteúdo bíblico é básico no currículo. Através do estudo de histórias,
poemas, sermões, leis, preceitos, Evangelhos, Apocalipse os alunos ouvirão a voz de
Deus falando aos seus corações, e serão desafiados a dar uma resposta de fé, de
amor e de obediência.

2- A Bíblia é a norma para o ensino cristão.

No centro da fé, segundo o evangelho, está a convicção de que todo ensino


cristão precisa ser julgado à luz das Escrituras. A Bíblia tem sido a base para esse
ensino em todas as épocas da história do cristianismo.

3- A Bíblia livro adotado para o ensino cristão


A Bíblia é a peça principal no processo ensino-aprendizagem. O Espírito Santo
usa a Palavra de Deus para convencer as pessoas quanto ao pecado, buscando
trazê-Ias ao arrependimento e procurando ajudá-Ias a crescer na graça e na direção
da maturidade cristã. O Novo Testamento foi escrito para que os homens cressem que
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e tivessem vida em Seu nome. (João 20:31)."Toda
Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para
corrigir, para instruir em justiça." (II Tim.3:16)

2- Princípios de interpretação da Bíblia


Os seguintes princípios são reconhecidos e observados em toda parte por
pessoas estudiosas da Bíblia.

1- Toda pessoa tem o direito ao livre exame da Bíblia

É um direito que lhe assiste, e este exame é feito sob a orientação de Deus. O
pesquisador que aplica sua competência ao estudo, descobre os tesouros da Palavra
de Deus e, apropriando-se deles, utiliza-os para sua própria vida.

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2- A primeira pergunta a respeito de qualquer texto deve ser: O que diz a Bíblia?

O aluno jamais forçará o texto a dizer o que ele não contém. Não fará isso nem
direta nem indiretamente. Não o faça dizer o que gostaria de encontrar. Precisa,
simplesmente, descobrir o que diz a passagem. Aqui, todos os recursos linguísticos e
históricos são valiosos, bem como comentários conceituados, e até versões mais
novas com apoio em manuscritos mais antigos. Se aceitarmos as palavras no seu
verdadeiro sentido, descobriremos que a interpretação mais simples é a melhor. Não
se esquecer de que a verdade é simples.

3- Outra consideração é feita: se a passagem deve ser tomada ao pé da letra ou


figuradamente

Em geral, isso é determinado de acordo com o tipo de literatura bíblica que a


pessoa está estudando. Interpretar literalmente a linguagem figurada pode não trazer
resultados claros ao aluno.
Há passagens, de sentido figurado, que contêm mensagem espiritual; o aluno
precisa tomar cuidado para não forçar a figura.

4- Outra pergunta: Apresenta a passagem uma verdade permanente e universal


ou temporária e local?

As leis quanto à dieta alimentar do código mosaico são um exemplo do último


tipo, como o são também, as palavras de Paulo às mulheres do Corinto, que deveriam
estar em silêncio na igreja.
Em toda interpretação precisamos ir além das ideias e chegar às verdades que
representam. Primeiro, é necessário compreender o que as palavras dizem. Além das
simples palavras existe a verdade, e esta precisa ser nossa principal preocupação.

5- Quando se trata de uma porção narrativa, o intérprete precisa reconhecer que,


além do evento registrado, há o testemunho de crentes quando ao significado
do evento

Assim, o êxodo de Israel da terra do Egito para a Terra da Promissão foi muito
mais do que levar um bando de escravos: foi um poderoso ato de Deus, que
demonstrou seu amor inabalável e graça remidora. De igual modo, o Evangelho de
João é mais do que a história de algumas atividades de Jesus. Vai além disso: revela
o conteúdo espiritual dessas atividades.

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6- Sempre se precisa perguntar: Qual é a mensagem central da passagem?

Não importa a extensão do texto, pois a verdade central terá que ser
estabelecida. De outra forma, o pesquisador se perderia em pormenores de pouca
importância, deixando de descobrir o ponto principal. Isso é aplicável às parábolas,
especialmente às parábolas onde se deve descobrir a verdade espiritual que o texto
está ilustrando.

7 - Considerar o contexto total

O significado de qualquer texto precisa ser determinado pelo contexto, sem


omissão de nenhum deles. É o mais importante de todos os princípios. Nenhuma
pessoa inteligente aceita períodos isolados de um livro, sobre qualquer assunto, como
se aquele pedaço encerrasse a mensagem do autor.
Uma das razões por que certas pessoas são levadas a não considerar o
contexto é, talvez, o fato de a Bíblia estar dividida em versículos e capítulos. Convém
lembrar que o contexto de qualquer trecho pode incluir apenas alguns versículos, mas
também pode encerrar capítulos inteiros de apoio ao trecho. Podem preceder a
mensagem ou vir depois dela. Muitas vezes, há uma ligação interessante entre
algumas palavras de nosso texto e a mesma ou outras semelhantes no trecho
anterior.
Ao considerar a influência do contexto sobre qualquer passagem, precisa-se de
respostas a perguntas tais como: Quem é o autor? Qual o assunto principal de que
está tratando? A quem foi dirigido este documento? Qual era a situação política,
econômica, social, religiosa? a que o escritor deseja conseguir através de sua
mensagem? Qual a relação desta passagem em estudo com o complexo de fatos
correlatos?
Colossonses 2:21 é um bom exemplo de texto que, isolado do seu contexto, fica
mal interpretado e afirma o que o apóstolo não quer. Diz o texto: " .... não toques, não
proves, não manuseis." Essas palavras são forçadas para que deem ênfase sobre
temperança ou abstinência total, quando o contexto mostra que esse não é o caso. a
Apóstolo estava dando ênfase ao fato de que o crente está livre das exigências
ascéticas expressas naqueles termos.

8- Interpretar cada passagem como um todo e em harmonia com a


revelação divina completa

Tem-se dito que se pode provar qualquer coisa pelo uso de passagens bíblicas.
Esta afirmação é verdadeira se os períodos isolados são tirados do seu contexto e
considerados sem qualquer relação com a revelação total de Deus.

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O Antigo Testamento precisa ser interpretado à luz do Novo Testamento.
Segundo G.Campbell Morgan "Gênesis não é toda a Palavra de Deus. É uma parte
dela. Gênesis interpretado à luz do Apocalipse - e, para tal interpretação, tudo que
existe entre Gênesis e Apocalipse é um encadeamento necessário - é a Palavra de
Deus. Êxodo não é toda a Palavra de Deus; mas Êxodo e Levítico, interpretados à luz
da carta aos Hebreus, é a Palavra de Deus. A Lei de Moisés não é toda a Palavra de
Deus, mas a lei de Moisés, cumprida na graça e verdade que vieram através de
Jesus, é a Palavra de Deus."
O ponto de destaque é que cada passagem bíblica precisa ser entendida à luz
de toda a Escritura, especialmente à luz da vida e dos ensinamentos de Jesus. Ele é a
razão de ser da lei, o cumprimento da profecia, a fonte da graça e da verdade.
Precisa-se levar em conta, no entanto, o fato de que o Antigo Testamento não deve
ser desprezado pelos cristãos, pois ele foi a Bíblia dos primitivos crentes. Eles criam
que as antigas Escrituras tinham um propósito divino para eles, isto é, ajudá-Ios a
entender o evangelho de Jesus. Jesus e Paulo assim usaram as antigas Escrituras, e
convém que nós os imitemos.
A Escritura pode ser interpretada pela própria Escritura. Por exemplo:
passagens difíceis ou obscuras podem ser entendidas à luz permanente de outras que
tratam do mesmo assunto e têm sentido claro. A importância da comparação de um
texto com outro, para deduzir daí o significado completo da Palavra, é interessante,
visto que a Bíblia, às vezes, põe em relevo uma verdade de cada vez. Por exemplo:
de Mateus 7:21 pode ser entendido que o confessar a Cristo diante dos homens não é
importante. Mas em Mateus 10:32, Jesus diz claramente que é necessário; " ... todo
que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante do meu Pai."
Há muitas passagens que ensinam a mesma coisa. (Por exemplo: Romanos 10:9;
Tiago 5: 16; I João 1:9; I João 2:23). Em outras palavras: o ensino da primeira
passagem precisa ser conferido pelo ensino das demais.
Em Gálatas 6:2, Paulo diz "Levai as cargas uns dos outros." Mas três versículos
depois ele afirma: " ... cada qual levará o seu próprio fardo." Há possibilidade de
conciliar as duas passagens? Sim, pois o Apóstolo está realmente ensinando que, por
um lado, o crente tem o dever moral de ajudar os outros mas, por outro lado, ela não
deve negligenciar sua própria responsabilidade e deixar o trabalho para outros
fazerem. O crente precisa estar sempre à disposição para ajudar, mas nunca
negligente em relação aos seus próprios deveres.

9 - Examinar os escritos dos melhores estudiosos da Bíblia, procurando


os no presente e no passado
Pelos grandes comentaristas, podemos descobrir como a passagem foi
compreendida por pesquisadores criteriosos através dos tempos, e isso nos ajudará a
evitar afastamento de consenso cristão.

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10 - O princípio final: o reconhecimento de que Jesus Cristo é o Senhor
das Escrituras

Isso significa que qualquer interpretação que esteja em desacordo com o ensino
de Cristo não poderá ser aceita. Sua autoridade, por ser ele o Filho de Deus, é
suprema. A medida da exata avaliação da Escritura é o Senhor Jesus Cristo como
está revelado no Novo Testamento.

3 - Princípios do uso da Bíblia aplicados a crianças

Um cuidado a se tomar no ensino da Bíblia a crianças, especialmente a


crianças menores, está na estruturação do programa. Deve-se ter cuidado ao ministrar
os conceitos espirituais, para que a criança não aprenda de maneira distorcida e
venha a sentir medo, ao invés de fé e confiança e até sentir desgosto pelas coisas
espirituais ou pela igreja. Professores de crianças e organizadores de currículos
precisam conhecer a fundo a Bíblia e a criança, conservando esses dois fatores em
harmoniosa relação, para que as crianças recebam o bem e não o mal através do
estudo bíblico. Respeitando-se a idade da criança e seu nível de desenvolvimento,
qualquer tema da Bíblia pode ser comunicado de forma objetiva e não verbal. A
maneira de fazer isso, com a criança em desenvolvimento, é procurar o
relacionamento com a vida normal que a criança compreende e aprecia com
naturalidade. Uma aplicação desse princípio está na necessidade da criança ser
capaz de identificar-se com o personagem bíblico ou com a situação em que o
personagem se encontra.

Segundo James D.Smart, "A graduação é uma necessidade no uso da Bíblia, o


que não significa forçar o Livro para que se consiga uma coisa parecida com os seus
textos, que possa ser usada com as crianças. A graduação quer dizer simplesmente
que não procuramos obrigar a criança a dar qualquer passo na sua peregrinação pela
Bíblia.
Procuramos, isto sim, prepará-la em todos os sentidos para que ela mesma dê
esse passo. Tal ponto de vista exige o abandono da ideia de que a criança é
beneficiada pela mera quantidade de conteúdo bíblico com que estiver familiarizada.
O que se tem em mira, instruindo a crianças nas Escrituras, não é o simples
conhecimento das Sagradas Letras, mas a construção do seu edifício de fé em Deus
como se encontra revelado na Bíblia. A quantidade de matéria tem pouca importância,
porque uma só passagem, ouvida e compreendida corretamente, pode abrir caminho
para a fé. Em contrapartida, centenas de passagens que não têm significado definido
para a vida da criança podem produzir apenas confusão."

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4-Tornando a Bíblia viva para o aluno
É necessário dar ênfase à qualidade e não à quantidade. É fundamental o
envolvimento pessoal do professor na vida do aluno. Cristo está interessado na
qualidade dos relacionamentos, e não no volume desses relacionamentos. A
quantidade, embora de certa importância, precisa ter como pressuposto a excelência
da qualidade.

A atenção individual deve tornar-se a norma em nossas classes da Escola Bíblica.


Todos estão procurando alguém que lhes dê atenção especial. Numa sociedade
que pensa cada vez mais em termos de grandes quantidades e em termos de massa,
a educação cristã precisa tornar-se sensível aos indivíduos. Nossas igrejas e Escolas
Bíblicas precisam ser lugares onde o povo sinta que tem importância e onde suas
necessidades espirituais sejam encaradas especificamente.
Essa ênfase sobre a individualização e a qualidade do ensino tem várias
implicações para a EBD. Tem implicações com o tamanho das classes, com a
literatura adequada a cada aluno, com o envolvimento de famílias no estudo bíblico e
com a aplicação das Escrituras à vida dos alunos.
Outro ponto importante é o fato de que a melhor aplicação não é a que o
professor faz, falando pelos alunos. Nunca terá o mesmo valor daquela que os
próprios alunos fazem por si mesmos. Por isso, os planos de currículo e os planos de
ensino precisam deixar tempo disponível para que cada aluno faça aplicação
adequada da lição à sua própria vida.
Na relação ensino-aprendizagem, precisamos chegar ao ponto de deixar que o
encontro seja exclusivamente entre o aluno e Deus. Devemos permitir que o aluno
responda, à sua maneira, àquilo que entendeu da mensagem. Precisamos trabalhar
de tal maneira, que o Espírito Santo opere na vida do aluno, tornando-lhe possível
alcançar o objetivo desejado. Ensinemos crianças, jovens ou adultos, o importante é a
necessidade de ficar viva a mensagem da Bíblia, na experiência de cada um. Nunca
devemos perder a fé nem a esperança de que isso seja possível, uma vez que
ensinemos sob a orientação e com o poder do Espírito Santo a nos sustentar.

IV- O Conteúdo do Currículo


A literatura publicada pela Convenção Batista Brasileira, através de sua Junta
de Educação Religiosa e Publicações, é planejada sobre princípios básicos de
aprendizagem e as necessidades espirituais das pessoas em cada fase do
crescimento. Assim, o currículo que introduz gradativamente os conceitos e fatos
bíblicos, buscando atender às necessidades espirituais no nível em que se encontra
cada aluno.
Os princípios essenciais para o desenvolvimento do currículo são: flexibilidade,
exiquibilidade, continuidade e avaliação.

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1- Princípio da flexibilidade  a redação do programa - a revista do aluno, bem
como as sugestões aos professores deve ser feita, de tal maneira, que cada professor
possa fazer modificações, adaptações, enriquecimento para atender às necessidades
de sua classe e de cada aluno.

2- Princípio da exequibilidade  um programa, embora vise ao aluno, destina-se


diretamente ao professor. É ele que vai conduzir o aluno na aprendizagem. É preciso
ser acessível à interpretação da maioria do professorado. O programa necessita ser
exequível, ou seja, precisa poder ser executado.

3- Princípio da continuidade  é preciso garantir continuidade na apresentação dos


assuntos para a Educação Religiosa. Não só sequência, mas também graduação. Só
assim os conceitos, os conhecimentos, as atitudes se articulam, completam e
integram. Essa sequência precisa atender ao contínuo crescimento do aluno, à sua
maturidade e aos seus interesses, assegurando a necessária organização do
currículo: um conteúdo essencial - a Bíblia. Deve ser desenvolvido de maneira
gradativa e sistemática, resultando numa aprendizagem fundamental. Nenhum aluno
de qualquer colégio poderia alterar seu currículo normal, pois existe uma sequência
pre-estabelecida, levando-o a passar por degraus e cumprindo as etapas existentes.

4- Princípio da avaliação  o currículo deve oferecer sugestões para a avaliação da


aprendizagem, podendo conter exercícios de fixação, trabalhos em grupo, etc. Os
currículos e os cursos de estudo, com exceção do de Jovens e adultos, são currículos
graduados. Trata-se de ciclos de estudos específicos, para atender às respectivas
faixas etárias dos alunos. Assim, a pessoa vai passando, de um ano para outro, a um
nível mais elevado no conteúdo bíblico e a novas experiências de vida, baseadas na
compreensão cada vez mais profunda das verdades bíblicas.

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CURSOS DE ESTUDO BÍBLICO
1-INFÂNCIA (ATÉ 3 ANOS)
As crianças deste Departamento só participam das atividades com base em
histórias quando têm 3 anos. Depois, passam para o Departamento de principiantes,
onde seguem seus estudos. A professora continuará a guiar-se pelo roteiro básico de
um ano, porque seus alunos serão outros. Até os alunos que estavam matriculados
pouco aproveitaram das histórias aos dois anos de idade e, além disso, gostam de
repetição. Naturalmente, a professora adaptará e enriquecerá o programa ano após
ano.

PRINCIPIANTES (4 A 5 ANOS)

1°.TRIMESTRE 2°.TRIMESTRE 3°.TRIMESTE 4°.TRIMESTRE


1° - Aprendendo de Jesus - Aprendendo da Bíblia - Aprendendo a fazer - Aprendendo como
A como agradar a Deus - Aprendendo acerca da o bem ajudar
N - Aprendendo a demonstrar minha família -Agradecendo
O amor -Aprendendo como as -Falando aos outros Deus pelas pessoas
igrejas agradam a Deus acerca de Jesus que nos ajudam
-Aprendendo acerca do -Aprendendo
amor de Deus -As maravilhas ao acerca de Jesus
nosso redor
2° -Jesus mostra o amor de -Vivendo como a Bíblia -O plano de Deis para -Ajudando
A Deus ensina o crescimento mundo de Deus o
N -Pensando em outros -O plano de Deus para as -Apresentando Jesus -Agradecendo
O -O amor e cuidado de Deus famílias aos outros Deus pelas Suas
-Sendo alegre na minha -O belo mudo de bênçãos

igreja Deus

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PRIMÁRIOS (6 A 8 ANOS)

1°.TRIMESTRE 2°.TRIMESTRE 30.TRIMESTRE 4°.TRIMESTR


1° -Crescendo com amigos -Tempos felizes -Aprendendo a orar -Apreciando
E o
A da Bíblia -Os lares são dons de Deus -Jesus é meu mundo de
N - Agradando a Deus (Davi) ajudador -A
DeusBíblia, o livro
O -Sabendo que Deus -Ajudando a todos mais
cuida de nós(Moisés) -importante em
Jesus no
Pensando
-Deus ama a todos Natal
2° -Aprendendo a trabalhar -Aprendendo o significado -Aprendendo sobre -Aprendendo a
A juntos da adoração amigos da Bíblia agradecer
N -Aprendendo com uma -Aprendendo sobre -Aprendendo que a
O -Aprendendo a escolher família (Abraão) Jesus Bíblia é a Palavra
-Aprendendo que Deus -Aprendendo como de Deus
-Aprendendo a ser bons está conosco (José) falar de Jesus -Aprendendo a
vizinhos honrar a no
Natal
Jesus
3° -Crescendo como Jesus -Conhecendo amigo na -Conhecendo -O plano de Deus
A igreja s pessoas da Bíblia para o
N -procurando ser como -Agradando a Deus no lar (Jacó) mundo
O Jesus -Aprendendo a confiar e a -Falando de Jesus -O plano de Deus
obedecer em todo lugar (Paulo) para mim
-Aprendendo a repartir -O que a Bíblia
ensina sobre Deus -O plano de Deus
para Jesus

JUNIORES (9 A 11 ANOS)
1°.TRIMESTRE 2°.TRIMESTRE 3°.TRIMESTRE 4°.TRIMESTRE
1° A Bíblia - a Palavra de Mateus apresenta o rei A Vida Cristã Heróis do Velho
A Deus Jesus Testamento
N
O

2°. Heróis do novo Marcos apresenta Jesus, Grandes e belas Homens que falaram por
A Testamento o servo do Senhor passagens da Bíblia Deus
N
O
3o. Regras para um viver Lucas - o cumprimento A expansão da obra A igreja de Jesus
A feliz (Os Dez da promessa de Cristo Cristo
N Mandamentos) (Livro d Atos)
O

Aproveitando uma excelente fase de memorização, as unidades trimestrais


visam ao desenvolvimento do conhecimento bíblico do júnior, ao mesmo tempo em
que procuram levar a criança a fazer sua decisão por Cristo.
A apresentação dos estudos, em forma de exercícios, oferece oportunidade
para o uso da Bíblia, e desperta a criança com relação à responsabilidade, como
discípulos de Jesus Cristo, com o objetivo de atuar no plano de Deus para o mundo.

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ADOLESCENTES (12 A 17 ANOS)
O currículo ou curso bíblico para adolescentes pode ter a duração de seis anos
e pode ter, entre outras coisas, estas características:
→ Estudos trimestrais e genuinamente bíblicos
→ Um estudo sobre Jesus ou sobre os Seus ensinos no primeiro trimestre de
cada ano
→ Equilíbrio entre o Antigo e o Novo Testamento, bem como entre estudos de
livros e estudos tópicos
→ Visão panorâmica da Bíblia
→ Assuntos de particular interesse dos adolescentes e que vão ao encontro de
suas necessidades espirituais
→ Coordenação com os demais currículos para evitar, tanto quanto possível, a
repetição dos assuntos, além de assegurar o estudo da Bíblia toda.

CURRÍCULO PARA ADOLESCENTES (12 A 17 ANOS) NA EBD


1°.TRIMESTRE 2°.TRIMESTRE 3°.TRIMESTRE 4°.TRIMESTRE
O Evangelho de Como Deus usa as Deus e eu No princípio Deus
João pessoas no Seu plano (Passagens bíblicas a (Panorama do Velho
(Personagens do Velho respeito da relação do Testamento de Gênesis a
Testamento) crente com Deus) Malaquias)
A vida de Jesus A Igreja no Novo A marcha do Minhas decisões
(Mateus, Testamento (Atos a Cristianismo na História (Passagens bíblicas a
Marcos, Lucas) Apocalipse) respeito de decisões
importantese na vida do
adolescente)
Ensinos de Jesus e os Dez Por que crer? A Bíblia
Jesus (Aplicados Mandamentos (Doutrinas bíblicas da →Formação
aos problemas fé cristã) → Estrutura
da → Princípios de
adolescência interpretação
)
História que O que significa ser Jesus, o Mestre A base bíblica de
Jesus contou cristão? (Sermão d Monte e Missões
(Parábolas e (Estudo da Carta aos exemplos bíblicos
o do (Passagens bíblicas a
outras histórias) Romanos) discipulado) respeito de missões)
A vida de Cristo Gênesis - O livro do Deus fala aos homens A vida cristã (Como se
(Ordem começo -7 Patriarcas tornar cristão, o
cronológica) -7 Profetas crescimento cristão, a
-7 Evangelistas prática da vida cristã)
A maior Cartas vivas Grandes passagens da A Igreja
pergunta (Ensinamentos nas Bíblia →Natureza
(Estudo das Epístolas a respeito dos -7 V.Testamento
respostas de problemas da -7Novo Testamento →Culto
→0rdenanças
personagens no adolescência) →Missão
N. Testamento
ao convite de
Jesus

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JOVENS E ADULTOS

Características do Currículo:

1- Equilíbrio
→ Entre o Velho e o Novo Testamento
→ Entre o estudo de livros, o estudo de tópicos e o estudo de unidades históricas

2- Sequência
→ História do Velho Testamento
→ História do Novo Testamento
→ Ênfase sobre a vida de Cristo

3- Abrangência

→ Todos os livros da Bíblia entram no estudo


→ Todas as partes da Bíblia são consideradas durante o estudo
→ As doutrinas cristãs são estudadas
→ O Plano de Salvação é estudado a cada ano

4- Variedade
→ Os estudos podem variar de um trimestre para outro, com relação assuntos
estudados, bem como o conteúdo bíblico.

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CURRÍCULO PARA JOVENS E ADULTOS NA EBD

1°.TRIMEsTRE 2°.TRIMEsTRE 3°. TRIMESTRE 4°.TRIMESTRE


Marcos: O A Doutrina d Deus: Estudos no livro de A significação do
Evangelho do passagens bíblicas
e a Gênesis discipulado (Sermão d
Servo Sofredor respeito do caráter e da Montanha e exemplos do
obra de Deus discipulado no Novo a
Testamento)
A vida de Cristo A vida de Crist Os profetas de justiça e A Igreja (Sua natureza e
(Os Evangelhos (Continuação) o misericórdia: Amós, Missão)
sinóticos) Miquéias Isaías e
Oséias
,
Mateus (O O Espírito Santo e a A história do povo de Cartas a novas igrejas (I e
Evangelho do vida cristã Deus (Moisés a 11 Tess, I e 11 Cor, Gálatas)
Reino) Samuel)
Doutrinas básicas A história do povo de Crescimento cristão Literatura de sabedoria e
(Passagens Deus (O períod dos (Louvor e oração no cultura (J ó, Salmos,
bíblicas a respeito reinos unidos
o e crescimento cristão) Provérbios, Eclesiastes)
ô,
dos ensinamentos divididos)
básicos da vida
cristã)
João - O Cartas de fé e vida: A história do povo de O Evangelho segundo
Evangelho da vida Tito, Efésios, I e 1 Deus (do exílio à Paulo: Romanos
eterna Timóteo, Filipenses, 1 restauração) o0o
Colossenses, Filemon
oo
Lucas: O Atos: como a igreja Profetas de julgamento Literatura de fé e
Evangelho da cresceu e esperança: Isaías, encorajament (Hebreus a
compaixão Ezequiel, , Ageu, Apocalipse)
otoo e
Malaquias, Jeremias e
Zacarias

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CAPÍTULO 5
PREPARAÇÃO DE OBREIROS

Não se pode ter EBD eficiente sem ensino eficiente; nem se pode ter ensino
eficiente sem professores preparados para esta atividade. É um trabalho de equipe,
que não dispensa orientação e treinamento.

I - Responsabilidade do pastor

O pastor tem que considerar as grandes possibilidades da EBD e, ao mesmo


tempo, saber que é dele a responsabilidade de dar à igreja uma grande Escola. Não é
a sua exclusiva ocupação, mas a principal ocupação, que deve ser dividida com
outros obreiros. Uma das formas de descentralizar essa atividade é exercitando um
corpo de obreiros que fique à altura das suas atribuições. A obrigação desse
treinamento é da responsabilidade do pastor, que não somente ensinará aos obreiros,
mas também terá confiança na habilidade de cada um, e estará presente estimulando
com a palavra na hora certa.

1- Escolha de obreiros

O pastor precisa presidir a escolha dos obreiros, levando em conta o


treinamento de cada um para o trabalho. Nas igrejas onde houver Conselho de EBD,
juntamente com o pastor, pode-se fazer as indicações. Muito êxito da EBD depende
da escolha dos obreiros e, por isso, este assunto merece o máximo de cuidado. Eis
algumas sugestões:

1 - Iniciar o trabalho com antecedência

É aconselhável começar cedo, pelo menos no primeiro mês do último trimestre


do ano, qualquer que seja o plano da igreja. Assim, os novos obreiros da EBD terão
tempo para planejar as atividades do ano seguinte (calendário) em cooperação com a
diretoria.

2 - Escolha integral do corpo de obreiros

Sempre haverá necessidade de ajustes. A igreja deve fazer uma avaliação e um


estudo sobre as necessidades da Escola Bíblica Dominical. O espírito de todos
precisa ser de servir onde quer que o corpo de Cristo, a igreja, achar que a pessoa
possa fazer a maior contribuição ao crescimento do corpo como um todo.

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3 - Aproveitar sugestões práticas
Antes de indicar alguém para trabalhar na EBD, uma pessoa que já faz parte do
corpo da EBD, deve ter uma conversa com ele, para verificar se aceitará a tarefa ou
não. A cada ano podem ser escolhidos novos membros, a fim de dar oportunidade de
experiência a outras pessoas.

II - Preparação contínua de obreiros


Se uma EBD quiser uma organização de obreiros de tamanho adequado e, ao
mesmo tempo com habilidade e consagração para a tarefa, deve reconhecer que isso
só se consegue através de um programa completo de treinamento.
Três sugestões importantes para um programa adequado de treinamento de
obreiros da EBD:

1) Precisa haver treinamento para a organização presente e uma reserva de


pessoas exercitadas para futura expansão
Demanda esforço para conseguir que as pessoas se interessem pelo trabalho,
a tal ponto que desejem e peçam treinamento. No entanto, isso assegurará à igreja
obreiros preparados para a obra.

2-Tempo suficiente e liderança de um programa de treinamento


Há muitas oportunidades para treinamento dos obreiros. É preciso que o pastor
da igreja e o diretor da EBD se interessem suficientemente por trabalhar com o
material disponível, incentivando os obreiros a receber treinamento e providenciando
ocasiões e recursos para atingir este objetivo.

1- Reunião semanal de obreiros


Quando há necessidade, a reunião semanal produz excelentes resultados,
facilitando o intercâmbio entre a direção e a coordenação, além da direção tomar
providências essenciais ao eficiente funcionamento da EBD. Essas reuniões propiciam
a confraternização entre os obreiros para o mútuo estímulo, necessidade de
intercâmbio de ideias e de amizade, necessidade de planejamento e coordenação, de
unidade de propósitos e de esforço, objetivando o melhor ensino.

a) A reunião semanal da EBD


EBD constituída só de classe  muitas das nossas igrejas têm menos de 100
membros que, em alguns casos, assistem ao culto e recebem ensino em prédios de
apenas um salão ou de um salão com uma ou duas salas a mais. Nessas igrejas, a
EBD é organizada por classes e não por departamentos. Por menor que seja o
número de obreiros, o ensino da EBD tem a mesma importância em igrejas pequenas
como em igrejas com numerosas classes e departamentos. As necessidades dos
professores e demais obreiros são as mesmas.
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O trabalho será feito em menor escala mas, respeitada a proporção, atinge-
se o mesmo objetivo.
b) EBD com departamentos  quando a Escola cresce, cresce também a
necessidade de trabalho em equipe. Desenvolvendo-se em número e conseguindo o
espaço adequado, ela é organizada por departamentos, agrupando classes da mesma
faixa de idade. Aos domingos, cada qual funciona à parte. Assim, os obreiros sentem
maior necessidade de uma reunião semanal para a coordenação das atividades
desenvolvidas, dando oportunidade ao diretor da EBD de supervisionar o trabalho da
Escola, além de desenvolver planos estratégicos e comunicar as diretrizes sobre a
divisão das responsabilidades de execução.
Diretores de departamentos podem descobrir campos mais amplos para o seu
trabalho com os professores e auxiliares, mantendo-os bem informados com o
trabalho realizado.

c) A reunião semanal visa a melhorar o ensino na EBD


1- Melhor ensino exige melhores professores  um dos propósitos de se
dedicar à melhora do ensino é o aprofundamento da vida espiritual dos obreiros e o
desenvolvimento de sua personalidade. Uma parte do tempo pode ser aplicado para
examinar questões tais como: como posso aprofundar minha vida espiritual? Que
verdades nesta unidade de lições contribuirão para melhorar a minha vida? Quais as
qualidades essenciais a um obreiro da EBD? Que obrigações assumir quando aceitei
meu cargo?
2- Melhor ensino exige conhecimento bíblico  é fundamental que o obreiro
tenha conhecimento da Bíblia, na sua unidade total, bem como nas suas partes.
Durante a reunião não há tempo de ministrar tudo o que o obreiro precisa saber a
respeito da Bíblia. Deve se dar ênfase e estímulo ao estudo bíblico mais profundo. É
interessante que se faça uma consideração prévia, antes do início de cada trimestre.
→ quando estiverem estudando determinadas doutrinas, livros do Curso de
Estudo sobre o assunto poderão ser distribuídos entre os alunos para estudo
individual.
→ no calendário da EBD serão incluídos períodos de estudo de um livro da
Bíblia, ou um livro doutrinário.
→ os obreiros precisam seguir um plano de leituras e meditações diárias.
Às vezes é aconselhável ao diretor, ao pastor ou a outra pessoa competente o
uso de um tempo para estudo bíblico, para guiar os obreiros através de uma
passagem bíblica, tomando versículo por versículo. Uma vez que o alvo é inspirar,
esse método pode ser seguido com obreiros de qualquer idade. Quando usado com
professores de jovens e adultos, o estudo torna-se uma demonstração do que se faz
em grupo, e pode ser aplicável à classe no domingo seguinte.

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3 - Melhor ensino exige conhecimento do aluno  é importante compreender o
aluno.
Durante a reunião semanal é possível estimular aos professores neste sentido, até
para um autoconhecimento. A visitação sistemática aos lares tem que merecer
atenção. Uma série de discussões breves sobre o "aluno-problema" e sobre os
problemas dos alunos será proveitosa. Há oportunidade para a sugestão de livros e
para se discutir casos envolvendo falta de atenção dos alunos, por exemplo.

4 - Melhor ensino exige melhor conhecimento do processo ensino-


aprendizagem  sem esta compreensão, o professor trabalha quase sem resultado. É
importante colocar algumas perguntas, para que o professor conheça a necessidade
de estar familiarizado com esse processo. Por exemplo: O que acontece quando o
professor ensina e o aluno aprende? Que procedimentos são necessários à
preparação para o ensino? Como podemos usar o material disponível, específico,
para o preparo da lição a ser ensinada?
Nos períodos dedicados à melhora de seus conhecimentos, durante alguns
meses, os obreiros chegarão a respostas satisfatórias, através de atividades como:
→ os obreiros farão intercâmbio de pontos que julgarem difíceis ou elucidativos
que descobrirem através do estudo bíblico.
→ ocasionalmente, uma pessoa (geralmente formado em Pedagogia) pode ser
convidado para responder às perguntas do grupo.
→ um membro do grupo pode fazer uma "demonstração" do ensino, aplicando
princípios estudados. Depois, os demais membros farão a avaliação apontando os
pontos onde ocorreram maior aproveitamento.

5- Melhor ensino exige alvos claros e específicos  sem alvos específicos,


claros e bem definidos o aluno pode aprender de maneira pouco proveitosa. O
professor poderá ensinar a verdade bíblica mas, a falta de compreensão do aluno,
poderá fazer dessa verdade um erro.
Portanto, há necessidade de alvos de ensino, que podem ser estabelecidos de
várias maneiras, mas nem todas terão o mesmo êxito nos diferentes lugares. Muitas
ideias são aplicáveis ao ensino de qualquer idade.
→ o assunto geral sobre alvos do ensino pode ser tomado como texto básico
do curso de estudo, e usado como tema de uma das reuniões;
→ estudem-se mais especificamente os alvos nos textos destinados à idade
com que os obreiros trabalham;
→ um grupo de lições pode ser examinado no início do estudo de uma
unidade, visando determinar alvos com relação ao comportamento e ações a serem
estimuladas nos alunos;

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→ os obreiros podem propor um alvo para a lição do domingo seguinte, ou
para um grupo de lições; posteriormente, serão examinadas e escolhidas as mais
adequadas às diferente faixas etárias;

6- Melhor ensino exige o uso de recursos adequado  a escolha de literatura


periódica de melhor qualidade, de livros, de recursos visuais, facilita o trabalho do
professor. Cada aluno precisa ter literatura adequada à sua idade.
O professor pode lançar mão de auxiliares, dividir as crianças em grupo
segundo a idade, mesmo que disponha apenas de bancos numa só sala. O professor
trabalhará adequadamente com cada grupo, de acordo com seu nível, Se houver
grande variedade de material, haverá mais facilidade em desenvolver o trabalho com
cada grupo. Por isso, é necessário que haja preparo dos professores envolvidos no
ensino da EBD.

7- Melhor ensino exige condições favoráveis  o ensino não depende só do


prédio nem do equipamento, mas esses elementos condicionam um bom resultado.

8 - Melhor ensino exige um programa sistemático de desenvolvimento de


obreiros  é necessário que a cada ano seja feito um programa de ensino, com
ênfase especial para cada trimestre. Naturalmente, qualquer plano será desenvolvido
com base nas necessidades dos diferentes grupos, em coordenação com as diretrizes
da EBD da igreja.
Nem todos os aspectos são levantados numa só lição. Por isso, o plano é
importante, pois oferece variedade, utiliza diversas pessoas, oferece diretriz, tornando
possível o intercâmbio de ideias.

9- A lição ensinada para ilustrar um princípio didático  este plano une teoria e
prática.
Quando os professores aprendem a aplicar os princípios ao preparo e ensino, tornam-
se mais independentes e livres para a criatividade.
Antes de iniciar uma série de lições, o diretor pode usar uma parte da reunião
para ensinar certos princípios didáticos, como explicados num livro do Curso de
Educação Religiosa. Os obreiros precisarão do livro para fazer o estudo em casa,
seguindo o plano individual.

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Exemplos de princípios que podem ser aplicados:

a) "Começar com o todo para depois examinar as partes."  a apresentação de


um estudo prévio é uma boa aplicação desse princípio.

b) "O aluno aprende melhor quando reage de maneira positiva."  baseados


nesse princípio, é que os obreiros conseguem maior participação positiva do aluno,
por exemplo, perguntas, discussão sob controle, análise de casos, fazer verificações
sobre a lição, elaborar um esboço da lição, etc.

c) "O aluno aprende melhor quando vai do conhecido para o desconhecido." 


os obreiros devem se concentrar em descobri ilustrações referentes a fatos familiares
aos alunos, para ser mais fácil esclarecer pontos de difícil compreensão.

d) "O aluno aprende melhor quando as atividades de aprendizagem envolvem


mais de um dos sentidos."  os obreiros procurarão meios de planejar atividades que
exercitarão mais de um meio natural de percepção, como o ouvido. Buscarão recursos
visuais, objetos tangíveis, oportunidades para os alunos falarem respondendo a
perguntas ou lendo a Bíblia. Enfim, usarão o maior número possível dos sentidos que
reforcem o ensino.

e) "O aluno aprende melhor quando entra em contato com a matéria de várias
maneiras."
 Os obreiros pensarão em maneiras de participação para garantir a fixação do que
está sendo ensinado: esboço apresentado no início, uma história, explicação do
professor, perguntas, leitura bíblica, recapitulação, etc.

10- Plano de lição  os diferentes materiais, para as várias idades, incluem um


plano para o desenvolvimento dos assuntos a serem ministrados. Há diferença entre
esboço de lição e plano de lição. O esboço indica os pontos principais tratados pelo
texto bíblico em estudo. O plano da lição propõe o procedimento pelo qual o professor
pretende, através de atividades de aprendizagem, fazer a verdade bíblica escolhida
encaixar-se na
experiência do aluno, aumentando-a ou corrigindo-a. O objetivo é guiar no
desenvolvimento de planos adequados às necessidades dos professores com relação
ao que está sendo ensinado.
Na aplicação deste plano, o diretor fará um resumo da unidade, do alvo e das
implicações que a presente lição tem com as demais. Se houve estudo prévio, os
obreiros terão anotações que os ajudarão a recapitular as ideias principais sobre
determinado assunto.

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Então, ele levará o grupo a considerar as necessidades e problemas
específicos dos alunos como indivíduos, os quais esta lição ajuda a solucionar. Lerão
a Escritura básica e recordarão o título e as verdades principais.
Uma folha de plano prático guiará os obreiros, para que juntos, preparem um
roteiro a ser usado no domingo em que a lição será ensinada. Para as crianças, o
plano de atividades baseia-se no que está sugerido no material que trata do seu
departamento no Curso de Educação Religiosa.

Para o grupo de alunos maiores, o plano de lição precisa incluir os seguintes


elementos:
→ alvo da lição;
→ verdade central, ou problema central;
→ plano para cativar o interesse do aluno;
→ procedimento para guiar e estimular os alunos na participação do estudo;
→ dificuldades a evitar;
→ como levar os alunos a aplicarem a verdade às suas próprias vidas, não
aparentemente, mas realmente;
→ sugestões para estimular interesse pelo estudo da lição seguinte.

Assim, o líder escolherá os passos que precisam de mais atenção para a aula,
e o professor terá auxílio na proporção das dificuldades apresentadas.
O valor do plano supera todos os outros, pois oferece orientação no preparo
sistemático; atende tanto ao conteúdo da lição quanto aos alunos da classe;
desenvolve a lição tanto lógica quanto psicologicamente; caminha passo a passo até
chegar a uma conclusão. Além disso, é um plano de preparação adequado para quem
ministra estudos a alunos.
Durante a reunião semanal com os obreiros, há pontos básicos no
planejamento do ensino para crianças que precisam ser considerados, tais como:
- Infância
Os obreiros que precisam estar atentos com relação aos seguintes aspectos:
1) atender aos aspectos materiais para o funcionamento do departamento,
inclusive providências para os berços e o lanche das crianças;
2) examinar o livro de registros e acrescentar qualquer novo informe a respeito
dos alunos;
3) fazer intercâmbio das experiências entre os professores, com a intenção de
corrigir possíveis falhas;
4) estudar a maneira de fazer a criança gostar da EBD e achar a igreja um lugar
de alegria;
5)planejar atividades para crianças de 2 e 3 anos;
6)estudar a literatura e tirar aquilo que pode ser aplicado na sua situação;

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7) planejar como se vai utilizar as histórias, as gravuras, versos bíblicos, cantos
e orações.
- Principiantes

Os obreiros que lidam com essas crianças têm que ponderar as seguintes
questões:
1) recordar as experiências do domingo anterior com vistas a fortalecer os
pontos fracos, especialmente aqueles que se referem à disciplina;
2) fazer intercâmbio de experiências e observações em relação aos alunos,
experiências relacionadas às visitas aos lares e na igreja;
3) concentrar-se sobre o material da lição, seguindo um plano que inclui: o tema
da unidade, o alvo da lição, a história bíblica a ser usada, as histórias que serão
recapituladas, o verso bíblico do dia, atividades dos alunos cantando, orando, usando
versos bíblicos;
4) considerar os planos apresentados pelo diretor do departamento para a
reunião em conjunto;
5) sugerir meios cuja observação dará às crianças experiências felizes na
escola e contribuirá para a formação do seu caráter;

6) orar pedindo maior capacidade para amar cada criança;


7)ocasionalmente, usar um livro que dará aos obreiros maior compreensão da criança.

- Primários
Os obreiros que trabalham com essas crianças hão de conhecer que cada uma
necessita de estudo pessoal, atenção e cuidado pessoal. É necessário procurar tornar
cada momento da criança cheio de ensinamento e prazer. Para isso, terão que se
reunir para tratar de assuntos tais como:

1)avaliar a aula anterior;


2)passar em revista a nova unidade;
3) considerar as necessidades dos alunos que precisam ser atendidas através da lição
do domingo seguinte;
4) escolher o alvo da lição, com base nas necessidades dos alunos, baseando-
se num texto bíblico;
5) considerar interesses e experiências dos alunos, que se relacionam com a
lição apresentada e que possam ser usados como base para o ensino;
6) sugerir meios de usar a Bíblia e de tornar o trabalho de memória significativo
para os alunos;
7)selecionar gravuras que possam ser usadas;
8)fazer planos para outras fases do trabalho de domingo;

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9) trocar ideias sobre outros recursos auxiliares, como objetos da natureza, recortes
de revistas, ilustrações missionárias.

- Juniores
Os professores de juniores podem se revezar na liderança de uma discussão
sobre como ensinar melhor. De vez em quando, a lição será ensinada como se fosse
para classe de juniores, fazendo-se logo após, discussão e avaliação pelos outros
obreiros participantes da reunião. É necessário promover o aperfeiçoamento do
ensino, prevendo e provendo as necessidades de todos os departamentos e classes,
concentrando-se a atenção na preparação para o domingo seguinte. Os aspectos do
processo de ensino podem ser discutidos, considerando, por exemplo:

1)ilustrações adequadas à lição;


2)explicação de dificuldades em certas passagens bíblicas;
3)como usar a Bíblia com propósito definido;
4)o uso atraente de gravuras, mapas, objetos e outros recursos visuais;
5)como estimular e guiar a participação do aluno, especialmente no uso da Bíblia;
6)como utilizar-se de oportunidades espontâneas para o ensino;
7)como estimular a memorização das Escrituras, tornando-a significativa para o aluno;
8) como relacionar a lição com a vida do aluno, fazendo-a de tal maneira que resulte
em mudança de conduta e de caráter.

2- Reunião Mensal de obreiros

Esta reunião não deve substituir a reunião semanal de obreiros, pois nessa
reunião são apresentados relatórios mensais e revistos os planos para o mês
seguinte. Porém, se não for possível realizar a reunião semanal, deve se realizar uma
reunião mensal de obreiros, dando-Ihes mais tempo. Se houver oportunidade, que a
reunião semanal seja feita visando sempre ao crescimento da Escola Bíblica
Dominical.
É interessante que se escolha um tema para ser estudado durante o ano, que
serão alvos de cada mês. As atividades devem ser especificadas no calendário,
envolvendo datas determinadas. Por exemplo: Tema do ano: "Ide, fazei discípulos ...
ensinando-os a guardar todas as coisas." (Mat. 28: 19,20)

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Sugestões de Temas dos meses:

Abril: Achar as pessoas


Fazer listas de possíveis alunos Organizar o programa de visitas
Fazer alvos definidos para o Dia da EBD (4°. Domingo)

Maio: Ir buscar as pessoas


Começar o programa de visitas a possíveis alunos Providenciar oportunidades
para relatórios sobre visitas Organizar uma classe de doutrinamento para os recém-
convertidos Matricular as pessoas que desejarem ser alunas da EBD

Junho: Evangelizar as pessoas


Continuar o programa de visitas, com vistas à evangelização
Tornar evangelístico o ensino de cada lição
Conseguir a cooperação dos alunos crentes, no ministério da visitação
Estudar a possibilidade de organizar o Departamento do Lar, treinando obreiros
e providenciando material

Julho: Ensinar às pessoas


Continuar o programa de visitas
Conseguir o estudo da lição pelos alunos
Organizar a biblioteca da igreja, se não houver

Agosto: Providenciar espaço


Continuar o programa de visitas
Fazer um balanço do espaço disponível para as várias classes e verificar a
necessidade de reajustes
Verificar a necessidade de novas classes, em decorrência das visitas,
providenciando o espaço necessário

Setembro: Aumentar Organização


Continuar o programa de visitas
Organizar as novas classes necessárias, providenciar mais obreiros e treiná-los
Cooperar com a igreja para estabelecer uma escola filial (quando houver),
descobrindo e treinando obreiros para ela

Outubro: Melhorar o Ensino


Continuar o programa de visitas
Levar os obreiros a estudarem um livro especializado sobre o ensino, fazendo-o
em classes ou individualmente

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Levar os obreiros, na sua reunião semanal, a darem ênfase ao aperfeiçoamento
do ensino

Novembro: Aperfeiçoar os Registros


Verificar se as classes utilizam as cadernetas ou outro material de registro
Atualizar o arquivo dos alunos da EBD, dividindo-os por departamentos
Providenciar orientação específica para os secretários estejam com dificuldade
em cumprir suas tarefas
Verificar o sistema de relatórios do programa de visitas

Dezembro: Providenciar equipamento


Verificar o material dos diferentes departamentos, a fim de providenciar a
compra, se for o caso Conseguir informação sobre o equipamento ideal para cada
departamento, fazendo um plano para sua aquisição, quando necessário

Janeiro: Providenciar Material Didático


Estudar a necessidade de compra de literatura necessária para o trimestre
seguinte, considerando os alunos que mudarão de classe
Estudar a necessidade de mapas, quadros para sala de aula e outros recursos
Audiovisuais, providenciando tudo o que for possível

Fevereiro: Providenciar obreiros


Estudar a possibilidade de aumentar o número de classe e departamentos
Estudar o quadro de obreiros, observando a necessidade de substituição e a
necessidade de novos obreiros
Fazer a indicação de novos obreiros

Março: Acertar os Alvos e Treinar os Obreiros


Planejar o mês da EBD
Estabelecer alvos para o novo ano da EBD
Fazer calendário de atividades da EBD
Realizar a Semana de Preparação das atividades

“CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER AO SENHOR NOSSO DEUS”.

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REFERÊNCIAS
Bibliografia

Smith, Cathryn - Manual de Escola Bíblica Dominical


Camargo, Joel Ribeiro de - Manual de Escola Bíblica Dominical - 2002 - Editora Aleluia
Referências ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Lições Bíblicas. Revistas da Escola Dominical na
Assembleia de Deus. 4º semestre de 2006. AZEVEDO, José Clóvis de. Escola Cidadã: desafios,
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BENNETT, Richard; ARAÚJO, Abner E. A. A idolatria hoje. 2015. Disponível em
http://www.bereanbeacon.org/new-blog2/2015/6/23/a-idolatria-hoje. Acesso em 10 de outubro de
2017. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro:
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DUNLEY, Glaucia (Org.). Sexualidade & educação: um diálogo possível? Rio de Janeiro: Gryphus,
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GILBERTO, Antônio. A Escola Dominical: a história da mais importante instituição de ensino
bíblico e a sua importância para o povo de Deus. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
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GILBERTO, Antônio. Lições Bíblicas. Revistas da Escola Dominical na Assembleia de Deus. 3º
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KONINGS, Johan. A Bíblia, sua origem e leitura: introdução ao estudo da Bíblia. Petrópolis, TJ:
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LADARIA, Luís F. A Trindade: mistérios de comunhão. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
LEAL, Rogério Gesta. Estado, Administração Pública e Sociedade: novos paradigmas. Porto
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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico.
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MANZINI, Maria de Lourdes Covre. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 2008.
NOGUEIRA, Marco Aurélio. Um Estado para a sociedade civil: temas éticos e políticos da gestão
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ROCHA, Simone Mariano. FICAI – Um instrumento de rede de atenção pela educação do
adolescente. In: BRANCHER, Leoberto Narciso (Org.). O direito é aprender. Brasília:
Fundescola/Projeto Nordeste. 2003. Revista Unitas,v.5, n.2 (n. especial), 2017
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Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1981.
TURNER, Dwayne. Consolidando a Educação Cristã. ICI Global University, 2007.
WATSON, Philip S. Deixa Deus ser Deus: uma interpretação da teologia de Martinho Lutero.
Canoas-RS: Ulbra, 2005.

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Nossos cursos são cursos livres que tem o respaldo nos pareceres: 1º) 241 de
15/03/99 que trata dos Cursos Superiores de Teologia 2º) 296 de 10/08/99 que
regulamenta o aproveitamento de estudos realizados em Seminários Maiores
(Faculdades de Teologia) em cursos de licenciatura. O parecer do Conselho
pleno de nº 97 de 06/04/99 que trata da Formação de Professores para o Ensino
Religioso nas Escolas Públicas de ensino fundamental. No dia 15/03/99 o
Conselho Nacional de Educação, aprovou o parecer nº 241/99 que abre
jurisprudência para o reconhecimento dos cursos de Teologia.

O Decreto Lei 1051/69 art. 1º valoriza a validação dos estudos “aos portadores
de diplomas de cursos realizados em Seminários Maiores, Faculdades
Teológicas ou Instituições equivalentes de qualquer confissão religiosa. O
Decreto Lei nº 9394 de 20/12/96 art. 50 (LBD) diz: “As instituições de Educação
Superior, quando da ocorrência de vagas, abrirão matrículas nas disciplinas de
seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las
com proveito, mediante processo prévio.

A Regulamentação do Ensino à Distância está amparada pelo Decreto nº 5.622


de 20/12/05 que regulamenta o Art. 80 da LBD (Lei 9394/96). Art. 1º - Educação à
Distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com
mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, representados
em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados,
e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

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