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Buel
O SONHO DE UM PASTOR
2021
Em conformidade com as regras internacionais de catalogação e
publicação (CIP) Câmara brasileira do livro, SP, Brasil.
Ediçãonãocompartilhável
Dedico esta obra a meu pai,
Sr. Mariano Costa dos Santos,
De quem aprendi os reais valores da vida.
Considerações iniciais.......................................................7
O Convite ........................................................................... 17
Senso do divino.................................................................25
A resistência do vaso.......................................................33
Considerações finais.......................................................181
Nasceu na Capital de São Paulo,
nos idos de 1971. Estudou em es-
colas públicas, unidades do Estado
e Municipais. Desde a tenra idade,
viu-se inclinado para as letras. As
via, como que portadoras de vida
própria, como que possuídas de
uma força incomum, capazes de
arrebatar-lhe o espírito levando-o a
lugares desafiadores. Percebeu, lo-
go de início, que as instituições formais de ensino, eram
pautadas em bases ideológicas no sentido de fazer o
educando apenas a repetir processos de aprendizagem e
não a por sob o crivo da crítica esses mesmos processos.
Não nega, em hipótese alguma, da importância dos meios
educativos-institucionais, porém, discorda de que esses
sejam os únicos meios de garantir o desenvolvimento in-
tegral do sujeito em face as demandas do saber bem co-
mo da vida. Sabe que a escola se funda em procedimen-
tos metodológicos visando o conhecimento, sem, contu-
do, ensinar a arte da sabedoria, a qual constitui a alma do
conhecimento. Acredita, que se o sujeito histórico praticar
também e/ou sobretudo, o autoconhecimento, pode cons-
truir a partir desse empreendimento, meios mais eficazes
para o saber se posicionar e se defender em face de um
mundo hostil e ao mesmo tempo repleto de possibilidades
à frente. Advoga, de que o diploma escolar já não é mais
garantias de estabilidade num ambiente em que as mu-
danças se dão em velocidades surpreendentes.
7
Considerações iniciais
Boa leitura!
17
O Convite
Levanta-te,
e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
E desce à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua
obra sobre as rodas, Como o vaso, que ele fazia de barro,
quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso,
conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Então
veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Não poderei eu fazer
de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis
que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha
mão, ó casa de Israel. (Jeremias 18:2-6 )
33
A resistência do vaso
Dominando o ego
Dormi e sonhei
estou, rogo por teu refrigério santo, solicito por uma tré-
gua ou irei desfalecer em definitivo! Bastante tempo havia
se passado e eu ainda estava ali na obsolescência obtusa
de minha finitude. Simplesmente atolado. Agora, não sei
explicar com razoável acerto como a virada de paradig-
mas se deu apesar daquele cenário estupendamente in-
fernal!
“Da obtusidade sádica do meu ser, meu ser ia sem fazer uso
adequado do de-
ver ser para mim e
para o outro. A
alteridade deveria
ser meu foco em
termos de amor.
Almas de Deus
espalhadas no
mundo. Eu contido
em mim mesmo,
como num casulo,
como na caverna
do narcisismo cí-
nico despretensio-
so. Tinha de surrar a mim mesmo. Claro que sim! Afinal, eu tinha
“culpa no cartório”, como atuaria e poria a mão no arado sem aparar
primeiro as arestas que engordavam minha pujança tênue e exacer-
badamente declarada em minha face? Difícil imaginar ter de recupe-
rar o tempo perdido. Mais difícil ainda, e/ou impossível, é de fato fa-
101
O chacoalhão
ria, mas sim aquela que for confeccionada nos trilhos mi-
nuciosos do espírito, atento e aberto na esfera do divino,
pois, é dessa estreita e necessária relação, que os cami-
nhos são aplainados, tornando-se mais claros e concisos,
em prol de vivencias mais humanas e pacíficas. Recupera-
ria minha posição de pastor e teria condições objetivas de
ministrar a palavra depois de tudo o que passei?
O preço do tempo
Atuar, atuar, atuar e não parar! Fazer valer cada segundo dos
pedaços de respiração, das afetações e experiências da existência que
ainda me impacta e me determina. Meu ser não pode ir sem primeiro
cumprir a que veio. Passar como uma folha em branco por esta exis-
tência dos sentidos sensórios é o mesmo que viver sem viver.
Considerações finais
O autor.
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