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Olivina Anortita
(temperatura)
Piroxênio-Mg Bytownita
Piroxênio-Fe Labradorita
Hornblenda Andesina
Biotita Oligoclásio
Moscovita Albita
Zeólitas
Nas rochas ígneas, certos minerais estão normalmente associados, porque se cristalizam
aproximadamente na mesma temperatura. Por exemplo, a olivina e a anortita são associados típicos;
quartzo e microclina (FK); hornblenda e andesina. Por outro lado, alguns pares de minerais nunca são
vistos juntos, por exemplo: olivina e albita; moscovita e labradorita.
Estas relações indicam uma cristalização fracionada do magma que se resfria. A medida em que a
temperatura abaixa, há uma tendência à manutenção do equilíbrio entre as fases sólidas (minerais) e a
líquida do magma. Para manter esse equilíbrio, os primeiros minerais que se formam (denominados de
minerais precoces) reagem com o próprio líquido e mudam de composição. A reação pode ser
progressiva de modo que se produza uma série contínua de solução sólida homogênea. No caso dos pla-
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gioclásios, os cristais que se formam inicialmente são ricos em cálcio. Com a queda gradual da
temperatura, tornam-se progressivamente mais sódicos. Este tipo de transformação constitui uma série de
reação contínua. Ao contrário, os minerais ferromagnesianos transformam-se em outros minerais de
estrutura cristalina diferente, como o exemplo: a olivina pode se transformar em ortopiroxênio (piroxênio-
MG) ou a augita (piroxênio-Fe) em hornblenda (anfibólios). Essas mudanças bruscas constituem uma
série de reação descontínua.
Pela mesma razão, certos minerais tendem a ser incompatíveis, como por exemplo quartzo e
bytownita; ortoclásio e anortita; quartzo e olivina. Quando a reação entre os cristais (fases sólidas) e o
líquido se completa, os minerais da rocha final são, obviamente, não os que se formaram primeiro, mas
precisamente os últimos. Mas se a reação não for completa, devido ao resfriamento excessivamente
rápido ou à outras razões, os minerais precoces de ambas as séries podem persistir como resíduos na
rocha final. É por isso que se observam cristais zonados e cristais de mineral ferromagnesiano envolvidos
por camadas de outro. Em algumas rochas anortosíticas, podem ser observadas as texturas denominadas
por coroas de reação, em que o núcleo do mineral é constituído por olivina, envolvida por camadas de
ortopiroxênio, clinopiroxênio e anfibólio respectivamente, imersos em cristais de anortita.
ROCHAS MINERAIS
Dunitos Olivina ± Opx
Peridotitos Olivina + Opx + Cpx ± Plagio
Piroxenitos Opx + Cpx
Gabros Opx + Cpx + Labradorita ± Olivina
Dioritos Anfibólio + Andesina ± Quartzo
Granodioritos Quartzo + Oligoclásio + micas ± Fk
Granitos Quartzo + Fk + micas ± Oligoclásio
Quartzolitos Quartzo (±
± Fk)