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PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
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FICHAS DE PROCEDIMENTO – PREVENÇÃO DE RISCOS

1 TAREFA

DESMONTAGEM EM REDES BT-IP.

2 DESCRIÇÃO

Desmontagem de equipamentos e acessórios em redes de baixa tensão e iluminação


pública nomeadamente apoios, braços, colunas, bases, abraçadeiras, cabos e armaduras.

3 ACTIVIDADES

• Colocar EPI´s e EPC´s adequados;

• Realizar atividades de consignação e manobras de segurança;

• Preparar material e equipamento necessário à intervenção;

• Desmontar apoio de betão com maciço;

• Desmontar apoio de betão sem maciço;

• Desmontar apoios metálicos de fachada, incluindo a remoção das pernas encastradas;

• Desmontar braços e armaduras IP de qualquer tipo;

• Desmontar cabos e acessórios de instalação de chegada aérea;

• Desmontar cabos e condutores de cobre nu;

• Desmontar cabos isolados aéreos;

• Desmontar cabos subterrâneos em tubo;

• Desmontar base e abraçadeira para fixação de cabo pousado em fachada;

• Desmontar coluna de IP;

• Concluir os trabalhos, com o adequado acondicionamento de todos os materiais e


equipamentos utilizados, incluindo EPI´s e EPC´s.

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4 PARTICULARIDADES

• Deslocação ao local de intervenção;

• Movimentação manual de cargas;

• Movimentação de cargas pesadas;

• Utilização de cabos de aço;

• Trabalhos com escadas portáteis;

• Trabalhos junto ou na via pública;

• Como atuar em caso de acidente elétrico;

• Relevo (montanhas, linhas e cursos de água, terrenos agrícolas e poços);

• Exposição a ambientes térmicos quentes (calor);

• Trabalhos próximos de instalações em tensão;

• Desenrolamento e colocação de condutores – rede aérea;

• Desenrolamento e colocação de condutores – rede subterrânea;

• Interferência com redes elétricas subterrâneas;

• Trabalhos em altura em apoios betão;

• Trabalhos em altura em apoios madeira;

• Interferência com redes telefónicas ou TV Cabo;

• Trabalhos em altura com cesto elevatório (em viatura);

• Trabalhos em TET (BT);

• Reboque de geradores e suportes de bobinas de cabos;

• Manobras.

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5 FOTOS

6 EPC 7 EPI

• Caixa de primeiros socorros; • Capacete de segurança com franquelete


• Medidas de informação, sensibilização e e viseira amovível (viseira, se aplicável);
formação; • Calçado de segurança com protecção
• Instruções de primeiros socorros; mecânica, com protecção isolante;

• Utilização de máquinas, aparelhos e • Vestuário de alta visibilidade/reflector ou


ferramentas adequadas à tarefa; colete reflector;

• Meio de comunicação; • Luvas de proteção mecânica;

• Cones ou flat cones sinalizadores (ET 6); • Luvas dielétricas (se aplicável);

• Fita sinalizadora, anteparos ou barreiras; • Arnês com cinto/sistema de para-


quedas/sistema antiquedas de acordo
• Eventual sinalização rodoviária temporária
com “Manual de Trabalhos e Resgate em
(obrigação, desvio e perigo) remete-se
Altura – EDA” (se aplicável).
para manual de sinalização para trabalhos
na via pública – EDA;

• Sinalização de EPI´s/riscos/proibição de

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acesso;

• Linha de vida e seus acessórios de acordo


com “Manual de Trabalhos e Resgate em
Altura – EDA (se aplicável);

• Kit´s de resgate de acordo com “Manual de


Trabalhos e Resgate em Altura – EDA” (se
aplicável);

• Escadas isoladas;

• Detetor de tensão;

• Equipamento/cabos de curto-circuito;

• Tapete isolante;

• Tubo cilíndrico, isolado, com travamento1.

8 RISCOS

• Atolamento de máquinas;

• Atropelamento;

• Capotamento;

• Choque com objetos;

• Congestionamento de trânsito e restrições de circulação;

• Eletrização ou eletrocussão;

• Entalamento;

• Esmagamento;

• Exposição a ambientes quentes;

• Golpe, perfuração e/ou corte;

• Interferência na comunicação;

• Postural;

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Aguarda-se a homologação no mercado deste tipo de equipamento.

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• Projecção de objectos;

• Queda ao mesmo nível;

• Queda de objetos;

• Queda em altura;

• Queimaduras;

• Sobreesforços.

9 MEDIDAS PREVENTIVAS

• Gerais
o Planear os trabalhos em instalações elétricas antecipadamente e realizá-los em
conformidade com os procedimentos de trabalho, específicos, individuais e
padronizados, com a descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo. Esta
documentação deverá ser assinada e validada por profissional responsável e com
competências na intervenção em causa de acordo com os critérios da EDA (quando
aplicável);
o Analisar o trabalho a efetuar em função das condições climatéricas;
o Observar minuciosamente o local de intervenção, garantido que não existem fatores
de risco adicionais;
o Validar a habilitação profissional para a tarefa a executar;
o Validar periodicamente a existência de formações para a tarefa a executar;
o Assegurar que se cumpre a hierarquização estabelecida nas equipas na preparação e
na execução da tarefa;
o Assegurar que a composição da equipa é adequada às tarefas a executar;
o Todos os equipamentos, materiais e ferramentas utilizados na tarefa, incluindo EPI´s
e EPC´s devem ser certificados;
o Todos os equipamentos, materiais e ferramentas necessários à tarefa deverão estar
devidamente acondicionados;
o Validar a existência de quadro e caixa de primeiros socorros;

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o Validar o funcionamento dos meios de comunicação;


o Verificar as fichas de segurança dos produtos manuseados;
o Cumprir as regras de segurança indicadas pelos fabricantes do produto;
o Respeitar as regras dos fabricantes no que respeita à manutenção/montagem dos
equipamentos;
o Verificar a disponibilidade e o bom estado dos meios e equipamentos de extinção;
o Analisar e verificar, no local, as condições de evacuação em caso de emergência;
o O responsável pela execução do serviço deverá suspender as atividades caso
verifique alguma situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível de ser efetuada;
o Os responsáveis de trabalho devem dispor de equipamento alternativo que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipa ou com o centro de
operação, durante a realização da intervenção;
o Estudar e estabelecer métodos de resgate padronizados e adequados a cada
intervenção, disponibilizando todos os meios para a sua aplicação e mantendo a
formação das equipas atualizadas neste aspeto específico.

• Específicas (na fase preparatória, no início e durante a execução dos trabalhos)


o Validar que o fardamento utilizado é o mais adequado e verificar se estão disponíveis
todos os EPC e EPI necessários às várias tarefas a executar;
o Respeitar as distâncias de segurança no que respeita à proximidade de tensão. Antes
de se iniciar qualquer atividade (mesmo as prévias de sinalização e delimitação)
devem ser avaliadas todas as zonas em tensão ou suscetíveis de ficar em tensão
(fontes diretas e indiretas);
o Sinalizar e limitar a zona de trabalhos. No que respeita a esta sinalização e
delimitação das zonas de trabalho devem ser utilizadas fitas e barreiras (aplicável a
trabalhos em que existam zonas em tensão ou zonas com riscos agravados de queda
ou outros que sejam avaliados no local) com alturas distintas. Devem estar
claramente visíveis as placas de consignação e de sinalização de trabalhos. Deverá
existir informação escrita sobre os trabalhos a decorrer;
o Após a análise e validação do plano de intervenção e do plano de manobras, planear

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a intervenção;
o Analisar a ficha de consignação, respetivos procedimentos e os níveis de autorização;
o Cumprir os procedimentos de consignação da EDA, nomeadamente, vedar o acesso
a pessoal não autorizado à execução da tarefa, cumprir os procedimentos de corte
visível dos respetivos aparelhos de corte a montante e jusante do local da
intervenção, verificar e garantir os encravamentos elétricos e mecânicos, respeitar as
regras de segurança de verificação de ausência de tensão, colocar em curto-circuito
todas as possíveis fontes de tensão, garantindo as ligações à terra, sinalização e
delimitação especifica das zonas de trabalho e identificação dos equipamentos
sujeitos aos procedimentos de segurança de corte e encravamentos que deverão ser
sinalizadas com bandeiras no mecanismo de comando e acionamento/fecho
(Lockout/Tagout);
o Se a execução dum trabalho exigir a participação de várias equipas, deverá ser
designado um responsável pela sua coordenação;
o Executar os procedimentos de segurança dos riscos elétricos estabelecidos na EDA
para este trabalho;
o O acesso aos recintos exclusivos do serviço elétrico será restrito a trabalhadores
devidamente autorizados ou outros trabalhadores desde que sejam devidamente
acompanhados e vigiados por trabalhador autorizado. Todos os trabalhadores devem
ser previamente informados sobre os riscos existentes e as precauções a tomar;
o Quando se efetua o isolamento de todas as fontes de alimentação da parte da
instalação em que os trabalhos vão ser realizados, devem ser colocados na posição
“aberto” (e visível) todos os seccionadores, interruptores ou interruptores automáticos
através dos quais a instalação possa ser ligada a fontes de alimentação conhecidas
(ou indiretas). Devem ser garantidos os encravamentos e impedir que a instalação
seja ligada novamente devido a erros ou falhas fortuitas. Para tal, os dispositivos de
manobra utilizados para desligar a instalação devem ser protegidos contra qualquer
possível forma de ligar fortuitamente, de preferência, por bloqueio (com chave) do
mecanismo de manobra, devendo ser colocada, se possível, sinalização para proibir
a manobra. Nos casos em que se utilizem dispositivos telecomandados, deve-se
impedir a manobra dos mesmos através do telecomando (colocar em modo de

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comando local e encravado). Recomenda-se que, no que respeita aos


encravamentos por chave, cada sistema tenha um sistema de chaves independente
com a exclusividade de acesso às chaves aos elementos responsáveis pelo trabalho
(devem existir, em local de acesso restrito, chaves suplentes do sistema);
o Na verificação de ausência de tensão deve-se comprovar que a instalação está,
nesse momento, isenta de tensão e permite a realização de determinadas operações,
entre as quais se encontram a ligação à terra e em curto-circuito. A ausência de
tensão deve ser verificada em todos os elementos ativos da instalação elétrica da
zona de trabalho, ou o mais próximo possível desta, e imediatamente antes de
efetuar a ligação à terra e em curto-circuito, para reduzir ao mínimo a possibilidade de
que a instalação seja ligada a uma fonte de tensão por erro ou avaria no intervalo de
tempo compreendido entre a verificação da ausência de tensão e a ligação à terra e
em curto-circuito. O correto funcionamento dos dispositivos de verificação de
ausência de tensão deve ser comprovado antes e depois da verificação. Os detetores
de tensão podem indicar "ausência de tensão" apesar de existir na instalação certa
tensão induzida, desde que esta não atinja a tensão limiar do detetor. Esta tensão só
será suprimida após ter sido efetuada a ligação à terra. Antes de utilizar um detetor
de tensão é importante verificar a sua tensão ou gama de tensões nominais de
funcionamento, bem como o estado das pontas de prova e das pilhas ou baterias, se
utilizadas. Para verificar a ausência de tensão em cabos ou condutores isolados que
possam ser confundidos com outros existentes na zona de trabalho, devem ser
utilizados dispositivos que atuem diretamente nos condutores (pinça ou elemento
similar). O verificador de ausência de tensão não deve ser utilizado como aparelho de
medição, a menos que o aparelho seja previsto também para esta finalidade. Proibir a
utilização de uma lâmpada num suporte com duas “pontas de prova”, bem como a
utilização de busca-pólos de contacto;
o Garantir em permanência que estão asseguradas as condições de segurança no que
respeita a fontes de tensão indiretas que possam interferir com a zona de trabalhos
colocando em curto-circuito todas as possíveis fontes de tensão e garantido em
permanência as ligações à terra;
o Verificar as informações técnicas (esquemas de circuitos e dispositivos), envolvidos

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com as manobras;
o Em caso de incêndio o acesso dos bombeiros aos locais deve ser autorizado e
acompanhado por pessoal especializado da EDA. Na zona de delimitação de acessos
deve ser garantido um corredor de evacuação e nas zonas de trabalho não devem
ser acumulados objetos que originem riscos à circulação e evacuação;
o Devem ser criteriosamente escolhidos e uniformizados todos os produtos específicos
necessários para a execução da tarefa. Periodicamente deverá existir formação sobre
a maneira correta da aplicação dos produtos e sobre o conteúdo e significado da ficha
de segurança e ficha técnica dos produtos;
o As fichas de segurança de todos os produtos devem estar sempre presentes durante
a realização do trabalho. De forma periódica devem ser lidas a todos os elementos
antes do início dos trabalhos.

• Específicas (na execução das atividades)


o Cumprir os procedimentos de segurança de trabalhos em altura em vigor na EDA.
Devem ser observadas, entre outras as indicações das fichas de procedimentos
relacionadas com os trabalhos em altura e o manual EDA relativo a este tema. Deve
ser assegurada formação periódica, aos trabalhadores, nesta área específica;
o Cumprir os procedimentos de segurança de trabalhos com escadas portáteis em vigor
na EDA. Verificar as indicações das respetivas fichas de procedimento nesta área.
Deve ser assegurada formação periódica, aos trabalhadores, para a utilização de
escadas portáteis;
o Se existirem trabalhos de soldadura devem ser observadas todas as determinações
das respetivas fichas de procedimentos, normas e regras aplicáveis;
o Nos trabalhos de corte mecânico ou manual devem ser observadas as determinações
das fichas de procedimento;
o As cargas a transportar ou elevar devem ser manuseadas de acordo com as
respetivas fichas de procedimento (movimentação manual e mecânica de cargas);
o A utilização de veículos com cesto elevatório deve obedecer criteriosamente às
regras de segurança, constantes das respetivas fichas de procedimentos e do manual
de trabalhos em altura da EDA;

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o Todos os sistemas e equipamentos devem ser cuidadosamente inspecionados antes


da sua instalação;
o Caso exista necessidade de efetuar trabalhos em tensão, os mesmos devem ser
efetuados, apenas, pelas equipas especializadas da EDA (equipas TET). Deve ser
observada a respetiva ficha de trabalhos em tensão;
o A especificidade destas tarefas origina que as mesmas sejam feitas de forma
criteriosa evitando, entre outros, os riscos de entalamento, golpe, perfuração, corte e
de queda de objetos;
o Na desmontagem de apoios de betão (com e sem maciço) e das colunas IP serão
observadas as seguintes regras:

− A verificação do terreno do apoio, fixações e/ou maciço e de um modo geral toda a


zona envolvente deve ser feita de forma cuidada, com o intuito de prevenir quedas
acidentais com o inicio dos trabalhos;

− Deve ser sempre garantido o espiamento do poste em todas as operações.


Quando o apoio se encontrar devidamente ancorado sob pontos de fixação sólidos
é que os trabalhadores poderão encaminhar-se para junto do mesmo e efectuar os
trabalhos necessários;

− A viatura auxiliar à operação de içar o apoio, deverá estar devidamente equilibrada


através da colocação de sapatas apoiadas em estrutura sólida;

− Deve ser verificado o estado dos órgãos de segurança da viatura auxiliar à


operação de içar;

− O poste não deverá ser “arrancado” (quer tenha maciço ou não) da sua base, por
grua ou outro meio de elevação. Devem ser feitos todos os trabalhos preliminares
(sempre com o poste já seguro) de escavação, destruição do maciço e outros
necessários à retirada do poste;

− Na operação de retirar o apoio deve-se proceder à correcta amarração do mesmo.


Não retirar o apoio recorrendo a processos de quebra do mesmo;

− Na fase de montagem do apoio deve-se ter em conta o posicionamento do


equipamento de elevação e a sua capacidade, O posicionamento dos
trabalhadores presentes, que não existem obstáculos na proximidade,

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susceptíveis de serem atingidos e que não existe o risco de entrarem em contacto


ou na zona de vizinhança de outras instalações em tensão;

− O içar do apoio deverá ser efectuado com cabo/cinta devidamente certificado e em


boas condições de utilização. Assegurar, caso seja necessário o
acompanhamento do apoio durante içamento com o auxílio de uma corda guia;

Exemplo de fixação em apoio de betão

− No manuseamento dos postes de betão é habitual a utilização de dois estropos de


aço a passarem pela furação na alma do poste. Os estropos, cabos e cintas
devem ser convenientemente protegidos com tela, madeira ou chapa. Poderão ser
cabos ou cintas em fibra têxtil sintética. Estes cabos ou cintas são leves,
maleáveis, de alta resistência e com a possibilidade de serem fornecidas com uma
capa protectora;

− Nas operações de descarga e colocação dos postes no solo será garantido que
ficarão em local plano e nivelado;

− A desmontagem de cabos, braços e armaduras IP deve ser feita de forma a não


dar origem a posturas incorrectas. Este trabalho terá de ser feito sem tensão;

− Para a desmontagem dos cabos deve-se recorrer a meios auxiliares de


movimentação de cargas. Se forem utilizadas bobinas de cabo devem ser
respeitadas as regras de segurança (de acordo com a ficha especifica de cabos
em linha aérea ou subterrânea). Destacamos no entanto que a bobina de cabo
deve estar devidamente acondicionada e com os travamentos necessários à sua
estabilização;

− Na desmontagem de cabos (rede aérea ou subterrânea) é necessário ter em conta


que o posicionamento do equipamento é adequado, o posicionamento dos
trabalhadores presentes não os compromete em termos de segurança, que não

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existem obstáculos na proximidade, susceptíveis de serem atingidos, a


estabilidade do apoio e dos pontos de ancoragem (no caso de rede aérea), estado
dos cabos tensores, guias e cabos espias e de uma forma geral de todos os
equipamentos auxiliares e que não existe o risco de entrarem em contacto ou na
zona de vizinhança de outras instalações em tensão;

− Nas operações de retirada de cabos em rede aérea as medidas de segurança


devem ser complementadas com o controlo efectivo das manobras, a avaliação
das sobrecargas aplicadas nos equipamentos, ferramentas, bem como no apoio,
que o betão das fundações, maciços e fixações dos apoios estão estáveis e que a
resistência dos apoios é adequada aos esforços complementares exigidos.
Salientamos mais uma vez a importância do espiamento dos apoios (sob o ponto
de vista de queda ou rotação por sobrecarga);

− Na retirada de cabos em rede aérea salientamos que os trabalhadores estarão


sujeitos (caso não sejam respeitadas as regras de segurança) a uma eventual
chicotada do condutor ou do cabo-tensor, em caso de uma ruptura acidental. Deve
garantir-se que ninguém permaneça perto do cabo/condutor a retirar, e que
nenhum trabalhador passe no interior das voltas que os cabos/condutores podem
formar;
o Na desmontagem de equipamentos e cabos IP em fachada devem complementar-se
as regras de segurança anteriormente focadas, com as seguintes:

− Verificação da fachada nos locais de fixação dos equipamentos e acessórios (i.e


base e braçadeiras de cabos ou de braço de armadura IP);

− Verificação dos suportes e estado da fachada a montante e a jusante do local de


intervenção (uma sobrecarga num suporte pode originar a queda de vários troços
do cabo em simultâneo e eventualmente levar à queda de algum braço de
armadura IP da fachada);

− Não poderão ser feitas operações de içamento e deslocação de colunas ou apoios


em locais sem que seja garantido que não existem carros estacionados ou outros
obstáculos e que não existe qualquer possibilidade de circularem pessoas (deverá
sempre existir um elemento auxiliar que se encarrega destas questões da

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segurança).
o Nos trabalhos em redes IP são efectuados maioritariamente intervenções na via
pública pelo que deve dar-se particular atenção, entre outros, aos riscos de
atropelamento e devem sempre ser asseguradas as regras de segurança das quais
destacamos:

− Aplicar a sinalização rodoviária temporária (obrigação, desvio e perigo) de acordo


com manual de sinalização para trabalhos na via pública – EDA. Ter em
consideração que a sinalização e informação a colocar está sempre dependente
do local da intervenção (tipologia da via e área de intervenção). Alerta-se que nas
vias rápidas a sinalização deverá ser complementada com equipamento luminoso
intermitente, durante a noite e durante o dia se a visibilidade for reduzida;

− Condicionar o espaço livre para a circulação de peões, no passeio, estabelecendo


um caminho alternativo, delimitado de ambos os lados e identificado nos extremos
pelo sinal "Pista obrigatória para peões";

− Nos veículos junto ao local de intervenção é obrigatório que sejam colocadas na


parte posterior placas retro-refletoras e que estejam sinalizados com cones e flat-
cones;

− Todos os locais de intervenção devem ser devidamente sinalizados com barreiras,


cones ou flat-cones e as equipas devem sempre ter um elemento extra que fique
de alerta ao trânsito e outros factores que possam ter interferência na segurança
das equipas envolvidas nas operações.

• Específicas (na finalização dos trabalhos)


o Antes da reposição em serviço deve ser feita inspeção visual final;
o As manobras para a desconsignação só podem ser iniciadas depois de autorizadas
pelo responsável de condução, a pedido do responsável de consignação;
o Nenhuma instalação pode ser reposta em tensão enquanto o aviso de fim de
trabalhos não for entregue ou transmitido pelo responsável de trabalhos ao
responsável de consignação;
o Com a finalização dos trabalhos deve-se efetuar o devido acondicionamento de todos
os materiais, equipamentos, EPC e EPI utilizados.

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• Em cada actividade deve analisar-se a eventual aplicabilidade do risco (observar sempre a


expressão “se aplicável”)

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