A região Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em área territorial, mas uma das menos populosas, com cerca de 14 milhões de habitantes. Sua economia inicial baseou-se na exploração de ouro e criação de gado, e seu desenvolvimento populacional e econômico aumentou significativamente com a construção de Brasília na década de 1950, que trouxe muitos migrantes e investimentos para a região.
A região Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em área territorial, mas uma das menos populosas, com cerca de 14 milhões de habitantes. Sua economia inicial baseou-se na exploração de ouro e criação de gado, e seu desenvolvimento populacional e econômico aumentou significativamente com a construção de Brasília na década de 1950, que trouxe muitos migrantes e investimentos para a região.
A região Centro-Oeste é a segunda maior região do Brasil em área territorial, mas uma das menos populosas, com cerca de 14 milhões de habitantes. Sua economia inicial baseou-se na exploração de ouro e criação de gado, e seu desenvolvimento populacional e econômico aumentou significativamente com a construção de Brasília na década de 1950, que trouxe muitos migrantes e investimentos para a região.
A região Centro-Oeste faz parte das cinco subdivisões do Brasil. As outras
são: região norte, região Nordeste, região sudeste eregião sul. Os estados que compõem o Centro-Oeste são: Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A soma das áreas dos quatro estados resulta num total de 1.606.371,505 km². Essa área lhe dá o status de segunda maior região do Brasil, em superfície territorial. A segunda maior região também é uma das menos populosas. A densidade populacional dela, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 8,26 habitantes/km². E mais, de acordo com as estatísticas do órgão, a região Centro-Oeste possui cerca de 14 milhões de habitantes. Se fizermos um paralelo com a região Sudeste, que tem sua população contabilizada em cerca de 80 milhões de habitantes, percebemos o porquê da região Centro-Oeste estar nessa posição, com menos população. No início do século XVI, o Brasil recebeu os europeus, oriundos de Portugal. Antes, no país, só habitavam os indígenas e as terras não haviam sido tocadas pelo o homem branco. O território onde se localiza a região Centro-Oeste, pelo menos, ainda não. No período da colonização, bem no começo, os lusitanos só podiam se alojar nas terras que pertenciam ao litoral brasileiro. O Brasil era dividido em lotes; a parte litorânea era dos portugueses, e eles começavam a explorar, e a outra dos espanhóis. No entanto, os colonos de Portugal decidiram ampliar suas terras e saíram a conhecer e tomar conta de uma região maior. Aventuravam-se em expedições e bandeiras, a fim de descobrir o que mais o território indígena tinha a oferecer. Na região Centro-Oeste, como dito anteriormente, foram os primeiros habitantes dessa região. Nela, havia muitas minas de ouro que, quando descobertas pelos bandeirantes, começaram a ser exploradas. Desse modo, deram início às primeiras vilas: a Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, território atual da capital do estado do Mato Grosso, Vila Boa, o atual estado de Goiás e a Meya Ponte, pertence, hoje, à cidade de Pirenópolis. Uma das primeiras atividades da economia da região foi a criação de gado. Ora, os fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo também criaram grandes fazendas no território da atual região Centro-Oeste. Os grandes coronéis se estabeleceram nessa terra e, até hoje, é possível ver as imensas fazendas nas áreas verdes de Goiás. Como estratégia de defesa de nossas fronteiras contra as outras nações, os habitantes da região Centro-Oeste erigiram um forte, chamado de Forte de Coimbra. Essa fortaleza foi edificada onde hoje se localiza o município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Em Goiás, também existe um município de mesmo nome; porém, para que não haja dúvida, o Forte Novo de Coimbra, como é chamado, está no Mato Grosso do Sul. A partir da construção dele, surgiram novos aglomerados e povoados. A população da região Centro-Oeste aumentou, na medida em que novas estradas de ferro, rodovias e hidrovias davam acesso à região. O povoamento da região não teria aumentado muito, se não fosse pela transferência da Capital Federal para, vamos dizer, o “centro do país”. Em meados da década de 1950, atendendo a pedidos da época do Brasil Império, iniciariam a construção de Brasília, exatamente no estado do Goiás.
Grande parte da população migrou para a
futura capital. Em sua maioria, os nordestinos vieram para trabalhar na construção do antigo sonho de Marquês de Pombal, que desejava a capital no interior do país, e para José Bonifácio, o Patriarca da Independência e idealizador do nome “Brasília”. O presidente do Brasil, na época, Juscelino Kubitschek, tinha o projeto chamado de “Cinquenta anos em cinco”, em que construiria a moderna capital, em pouco tempo – e fez jus ao nome do projeto. Ela foi inaugurada em 21 de abril de 1960. Começaram as obras em 1955. Além do povoamento, a nova capital pode contribuir para o desenvolvimento sócio- econômico da região Centro-Oeste, que até então era pouco povoada e com baixas taxas de crescimento. Um exemplo disso é o território que hoje pertence ao estado do Tocantins – a antiga parte norte do Goiás. Ele era de responsabilidade também do governo, fazia parte do território goiano, mas sempre houve maior foco na parte sul. A região Centro-Oeste, hoje, conta com um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de R$ 279 bilhões, sendo mais de R$ 100 bilhões só do Distrito Federal – percebe-se a influência que trouxe a Capital Federal para a região. E também possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) elevado, marca 0,815, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).