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ESTR·UTURA

CASCAS CILÍNDRICAS
ESTRUTURAS METÂLICAS
FUNÇÕES DE BESSEL
' LAJES COGUMELOS
SEGURANÇA DAS CONSTRUÇÕES
CASOS ESPECIAIS DE LAJES RETANGULARES
QUADROS ASSOCIADOS HORIZONTALMENTE OUTUBRO .· 1957
' ,.
UMA REVISTA PARA DEZ MIL
ENG NHEIROS ARQ UIT ETOS UNIV ERS ITÁ IOS I-'EI'TORES
Livros indispensáveis ao desenvolvimento de
sua cultura têcnico - científica. O lançamento de uma revista técnica de grande tiragem no

Editados em língua portuguêsa Brasil estava sendo reclamado desde longa data. Esta tarefa, pmém,
não é daquelas que se podem realizar sàmente pelo desejo de fazê-
O "AO LTVTIO 'l'í;CNTCO LTDA." com o objcti'o de facilitar a aquisi~fio do lo. Exige esfôrço enorme de uma equipe dedicada e inspirada no
livro didáti co de nível superior, vem publ ic::tndo obras técnicas de grande intcrêsse nos cam-
pos da engenharia, arquitetura, rn:item:itica, física, química e desenho. , mais sadío propósito de enfrentar quaisquer dificuldades, sem me-
Certos de que os meios técnicos brasileiros saberão compreender o esfôrço que re- dir sacrifícios, com tenacidade e perm:inente labor.
presenta o lançamento de l ivros dcss:i naturez:i, acreditamos· que não nos faltará o estímulo
neccss:irio ao prosseguimento de nosso programa editorial.
Vamos concret'izar .uma aspiração que sempre esteve presente
AO LIVTIO TÉCNICO LTDA. em tôda nossa vida, profissional, de magistério e de escritor, quase
OBRAS À VENDA NAS BOAS LIVRARIAS: como uma idéia fixa: .divulgar para o Brasil ·inteiro,, para a Amé-
rica do Sul e para todo o mundo, o que no Brasil se esc1'eve, se
AGG - Construçã'.) de fütradas e Paviment;!ÇÕes ::: ... ... . ...... : . . . . . . . . . . Cr$ 450,CO
CARVALHO - Higiene das Con:trwções * .... .... ...... .... .. ..... ..... . . 450,00 projeta e se realiza no setor da construção e, em particular, da téc-
CARVALHO - Per:p2ctiva •:• . . .. . ...... . .... . .. ..... ... . . ... . .... . ...... . 220,00 nica estrutu1:az.
DAY - Inst::!lações Hidráulico-Sanitárias •:• .. . . ... .. . ... . . . . . . ... .... . .. ... . 450,00
KING - Hidráulica * ........... : ... .. .. .. .......... ... ... ..... .... .... . 300,00 Não bastaria o nosso obstinado idealismo m;sse sentido, não
MAGALDI - Noções de Eletrotécnica•::::: .... . ... ...... . .... . . ....... .. . .. . 350,00
NORONHA - Método dos Pontos Fixos::: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ') 220,00
fôsse o agrupamento de uma equipe valoro.sa, de prestígio incon-
NORONHA - Mé!oclo do:; Pontos Fixos:::::: ... . . .. ....... . .... . .. . ... . . . . . 180,CO testável e de devota~ento excepcional que r~solveu conosco fo r-
PH ILLIPS - Equ::ções Diferenciais •:• .. . .. . . .... . . . . ... ......... . .. .. . . . . 180,00
mar poderoso contingente técnico, constituindo o corpo redacional
RICHTER - Técnica das In:takções Elétricas * .... .......... ........... . 350,00
SCHAUM - Química - Problem:is ** ........ ... .. ........ .... .... ... . 180,00 desta revista.
SEAR3 - Física - l/II/111/ ::: (c::da) .. ... . .. .. .. ... . ............ . . .. . . . 3C0,00
SEARS - Física - IV •:•* . . ..... . ... . ........ . . ... . . . .... . . . . . . .. . ..... . 80,00 Nossos colegas da Escola Nacional de Engenharia Antônio
SMITH-GALE NEELLEY - Geometria Ano~ítica * ... .. .. ... ...... .... .... . 300,00 Alues de Noronha e Sydney Gomes dos Santos, redatores dos assun-
TIMOSHENKO - Re:;frtência dos Materiais - 1 •:: ... .. .. . . . . ..... . .. . ... . 350,00 los estruturas metálicas e de madeira e estruturas de concreto ar-
TIMOSHENKO - Resistência dos Materiais - II * .. ..... ........ ..... .. . ,. 400,00
TíMOSHENKO - Mecânica Técnica •:• .. . ......... . ..... . .. . . . ... . .. .. . . . 400,00
. mado, respectivamente, juntamente com os professôi·es e enge-
TIMOSHENKO - Teoria das Estruturas * .... .... ..... .:..... .. .. .... ... 400,00 nheiros Felipe dos Santos Reis, Mário Bra'.1di Pereira, Adolpho Po-
•:• - Encadernado :::::: - Drochado
~ !i/.lo, Icarahy da Silveira, José Luiz Cardozo, Osmany Coelho e Sil-
''ª foram os que, inicialmente, no Rio de Janeiro , se alistaram para
PRôXIMOS LANÇAMENTOS: ri grande luta.

ADEMAR FONSJ;CA - Curso d2 Mecânica - Estática -- II. Vol.


,
A YRES - Cálculo Di:erenci:il e Integral (Colcç:ã.'.) Schaúm) - Problemas
N ns Estados, os Professôres T elemaco van Langendonck,,
LIWSCHITZ GARIK-WHIPPLE - Máquinas (~e . Corrente Contínua />1'1 /r o ,'fa1 i11c1,, Scmmel Chamecki, Carlos Simas, Meyer Mesel, Cân-
1

MOTTA REZENDE - Eletrotécnic a Gcr:tl - I Vol


SCHAUM - Física (Coleção Schaum) - Probl~mas. rli ln l lolr111dc1 l.,,;111t1, Dc111ilo Smith , L. Paulo Felizardo foram convi-
,/,1!01 ,1 r/iril!,ir .1elore.\ q11e hão de conslitúit' verdadeiros manan-
AO LIVRO TBCNICO LTDA. 11111 1 11 11 '/'1 '11/ /'t11111/h11do.1, r1 fi111 rle f o'l'mc1r c:st 1f111/ástica torrente:
AV. RIO DRJ\N .O, 120 - OBR.ELO]A 11 ;11 111 /11 1111,,~ ,1111 1 1 1;111· 1r1rr111·1 í 1/111 /11í.~i1111.I' ti" l!S'/'J?U '/'lJ l?A.
. lll Dl! JANE ll~
N 1 I
1 1J/l/J1J 1 / 1r11/1 • 11 11/'<'I " 11:111i1111 i/11.1/res e Jêío sendo con-
.í11111

1•11111tln1, 1111 ll/\i1 •1• rll' !Jm•110.1 / /ires, ;\1(r)ll/e1Jidéo, Suíça, etc., de
1110,/n tjllt' le1•11re111 0.1 110.r.ro cc1111 po de ação além das nossas fron-
11•i /'ri\',

!!111 rele1çêío era progrtt?na a ser realizado por ESTRUTURA,


1~.1 /i' .i'l' tt /11-.:111eiro mím ero é apenaf' o comêço de suas múltiplas ati-
~
ESTRUTURA
OUTUBRO revista técnica
1•i lrrrles.
19 5 7
/ lsJi111 é que diversas secções e vários cursos técnicos estão sen- ANOI • VOL. 1
das construções
lo orgc111izc1dos para início nos próximos números. Entre êles, secção
/
le crrtigos condensados de revistas estrangeiras, curso de funda-
(Õe.r, cm.ro de pontes, cálculo das placas, e muitos outros assuntos, 1rnDA ÇÃO REDATORES:
r~!gm1.r já prontos, serão objeto das nossas próximas publicações. AV , l\ltA:>MO BRAG A, 227 CONCRETO ARMADO
S/ 1 '\ 10 - 'l'd cfonc: 22-57 10 Sydney M. G. dos Santos
Sob o ponto de vista de sua organização financeira, uma re- 111() 1) 1•: .1A N I•: 1 H(l - H RA S 1 1,
E'STRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRA
. 1istct técnica pode seguir dois caminhos:
1
Antônio Alves de Noronha
FUNDAÇÕES
O primeiro consiste em cuidar essencialmente da receita de l)fH ln'()J{ RESPONSA VEL: Icarahy da Silveira
c1111íncios" o que leva muitas revistas a diminuit· sua tiragem, a fim Ad ·rso n M rc:ira. da Rocha REPORTAGENS INTERNACIONAIS
e/ ·redttzir as despesas e manter-se com a verba de publicidade. Felippe dos Santos Reis
l)JHJ\'J'OR .ECRETARIO: Osmany Coelho e Silva
lJ.rte sistema acarreta cada vez maior descuido na confecção da
Ad 11 ho Poli!Jo CONCRETO PROTENDIDO
f!ttrle 7Ítil, que é a matéria redacional da revista.
José Luiz Cardozo
Gl\HliNTE:
HIPERESTÁTICA
O segundo caminho, adotado por ESTRUTURA, consiste em Arlhur a lgado Adolpho Polillo
de pe11der quase exclusivamente da venda da revista, contando ape-
REDATORES-CORRESPONDENT ES:
neis com os anúncios dos interessados, que hão de contribuir para .
SÃO PAULO
/111111'0.\' w elhoramentos da revista. 1>I S'J'IU Bl JJ ÇÃO NO INTE- Prof. Telemaco van Langendonck
RJOR : Prof. Pedro B. J. Gravina
IJS'J 'RUTURA começa com uma tiragem récorde, em matéria 11 1 l 'I'< l( A CIE N TfFI A - CU RITIBA
de re1i.rtc1 Jécnica entre nós - 6.500 exemplares de 128 páginas,
1
AV . l ~ l ( A S M O HRACA, 299 Prof. Samuel Cha1m:'Cki
ct .rer c111111e11tc1da até atingir sua meta inicial: UMA REVISTA PARA H" .11 11 1. Hio lc Jane iro. M INAS GERAIS
DEZ M 1L L EI TO RES.
Prof. Cândido Holanda Lima
N t tMEHO AVULSO:
BAHIA

li11 cr1rrega111 os nossos colegas, engenheiros de todo o Brasil, 1<111 .i., l1111t•iro : C r$ 100,00 Prof. Carlos Simas
PERNAMBUCO
ri '.i'/c1 lme/ c1, pois ct inclusão de seus nomes como assinantes desta Nu h 1 ido ~ ,. "" Ext ·- Prof. M eyer M ese l
r1 1is11 to rt1r1 po.rsí1 el realizar tão grandiosa e patriótica missão!
1 1 1 oli1 1 C: r'.$ 110,00
IU O (; RA NDE DO SU L
1 anil o inilh
IN 11 l l(r\ I'( ) 1( Ili N11
· l . ui ~. Paulo Fvliza rd
Aorrn f\ 11 1( ll.~
ON MORE IRA DA ROCHA ,

!11>1 olt J1il\l llll (I li '1110 ,011


A V IM> : <.> 11" lq11 1•1 " '' ih11 ~(1 l\'n\ v1 d o1 q11 1111d o (i1·111 :1•
/ IS 7'i?/17'111,' 1 NI do 1•• 111 ( 11 •11 111 1 1111 11111 dn •• 1 111'1u1 t · ~ Pt 1 d111 ~ o·i f 11 :t ( ' 1 p 11
f'1 il ll! 1!111 1111 1 1111 111 \'Il i ! 1 111~ ! 1 d íll 1\ 1•111 di p 1 1 ~ tllllt lll U 011
N11 ,,,J,, , 11 11 1 11 1 l1>q111 11 11 111111 1111 1 11 ,, 1111111 ol1 .. 1 l l(!l l llHA H1
11111 e1 1 111111 ,1111 1 11 11 1 1111 1 d1 1 111 I 111 H 111
,
NOSSOS COLABORAD ORES UM/\ l{lü
ADERSON MOREIRA DA ROCHA:
Catedr ático ela cadeira "Estabilidade das Con struções" ela Escola Na- l l11111 1t 'l' iHl1t p111·11 tl1 •y 1• il l1 •ilo 1'<'K .... ...... ............. ........ .. " , ..... . 1
cional de EngEmha ·ia e catedrático ela cadeira Concreto Armado da Fa·
culclade Nacional ele Arquitetura ela Universidade do Brasil. Dire~or Pre- 0 1111 H
sidente ela r evista Estrutura . Chef e elo Escritório técnico de concreto 11:HI 1·11l111'11 H p1'<• 111 old 1ttla s de g ra nd1· 1•orh.! .... ........ .. ... .. . . ..... . . .... .. . 8
al'maclo A . M. Rocha..
IH: l '() l ~' l ' A(J l•:NK 'l'(".CN IUAS
IJ11 1 1~ r11111 l n 1t 11 lon 16vd co.11. ve r~ivl'l de cou cl'eto animdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
<lolH•l'i.ttnL tl1 • 11 1a i8 lo 300 m de vão livre em concr eto premoldado . . . . . . . . . . . . 13
A DOLPHO POLILLO:
AH \1 11 jor n:id as d• }.: 11 gcnharia Estrut ural ... . ... . . ... ........ ... .. ... . ... . 13
Prnf. Regente elas disciplinas ela cadeim "Estabilidade elas Construções" ( :oltl'l'I 11 m 1•11 1 cm;<; as 0 i lí11 (h·icas m últipla sem vigas de refôrço nos bordos . . . .
ela Escola Nacional ele Engenharia, Ass is tente da cadeira Concreto Ar- 14
mado ela Faculdade Nacional ele Arquitetura d a U. B. Diretor secre· \ l i, (~ lJ l 'I' 1•: 11•U li.A
tário ela revista Estrutura. Engen heiro do escritório técnico A. M. Rocha. O pnl (u-i o rt's id1•11C'i rtl d o l ' r csiclente ela Repúbl ica em Brasília ..... . ...... . .. .
15
)
\ 11!1' 1<IOH '1'(.:CN 1 'OS ~·

AN'l'ôNrn ALVES DE NOlWNHA: O 111otll'r11 0 eo 11 cc· i!.o de seguran ça nas eonstruções - Samuel Charuecki 17
Doutol' honoris causa p ela Universidade de Zurich. Catedrático da <l(d"'" º " 1 ,, roL nn• d e losas hon go - Enrique Fliess . . . . .... .. .. ... . 28
cadeira d e Pontes e Grandes Estruturas d a Escola Nacional ele Enge- l•:sL 1·11 L111·1t>< •·nt qu11d 1·os associados horizontalmen te - Aclolpho Polillo ....... . 57
nharia ela U . B.. Prof. ela E scola T écnica do Exército e da E . P . U . C. \pi irn1; Õí'K elas fn n çõcs ele Bessel no cálculo estrutural - Syclney M . G. elos Santos
79
UnH<'.ILH e ilí 11 dri ca s - A clers on Moreira ela Rocha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
( '1°tl!' 11l 11 <'OlllJ >,kLo da estrutu ra d.e um edifício .... . ..... . ... . .... .. . ....... , .
110
DARCY BOVE DE AZEVEDO : <'1t l1·11l o d 1LK la.i"s r0tangulares para casos especiais de a poios e carregamentos
,\dí'1·s o11 M orl' i ra da l~ocha .. ...... . ... . . .. . . ...... . ............. . ... . . 93
Livre llocente e assistente ela cadeira ele sombras e persp ectiva - este-
r cotomia , da :F'. N. A. da U. B.. Arquiteto do M. ela Agricultura ( Supe- <' IJ ll HOH
l'intend ente de Obras da Comissão de construção C . N. E . P. A.). Urba-
<J1 11·so ti o 1·s lr11lum m etáli cas - Antônio Alves de Noronha .. ............. .
ni sta clipl. pela F . N.A. da U . B. 66
.C 111'H O du (•,0 11 c r·PL0 protondido _.__ José Luiz Cardozo ......... .. .... .. ...... .
89
U11 1·Ho d11 pl'rn pet·tiva - Darcy Bove de Azevedo ............ . ...... . . .. . . . .
90
ENlUQUE FLlESS :
O'I' 1< ' 1i\ H 1>1 \1 1•: H.H A,'
Chefe do d ep artament o Técnico elo " Instituto del Cemento Portland
,\ HH1lt'i11.1;11.11 lll'!ls il('i1·n. de Pontes e Estru turas .. .. ... . . ....... .. .... ... . .... . .
Argentino" . .Professor titular el e Estabilidad e ela Faculdade ele Enge- 116
nharia - <)H tit'Hn.l111 1t 1C'l1l.os cl 1• obras de concre to a rmado no Rio ele Janeiro .... . .. . . .. .
U niverHiclac1e rl c Buenos Aires. 116
l' oHH 11 tl 11. nova din·lo1· ia do Inst ituto de Arquitetm a elo Brasil ( Departamento
tl11 11.io ) ........ ... . . . .... . ............. ... . ... .. . . ........... . ..... . •
118
SAMUEL CHAMECKI : l/1 •1111i111 1H do<:. Jt. J•: . .\ . µar:t exame das causas elos Tecentes desabamentos no Rio
Prnfessor catedrático de Estabilidade elas C011struções ela Escola ele En- "" .l11 111 d1·11 ·I• Co ng rl'HHO Inte rnacional ele Mecânica cl'os Solos e Engenharia
genhal'ia ela · Univers idade do Paraná. Professor de Resistência elos, Ma- till H J <' 1111d 11.~Ôl 'H . ... . .. . . .. . . ............. .... , . . . . ........ . , .. . , .. . . . , , 118
teriais ela .rE scola. de úficia is Especialistas e Infantaria de Guarda da 111 , l•',.,tl1111111tl Hc· l1lt•i<" l11•r 'I' ....... ..... . ........ .'.... .. . ............. ... . .. 119
Aernnáu ti'ca. "" H,111 1po1< i1 1111 tl 11 l•:s J r11i111'11 H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
SYDNEY M. G. DOS f'lAN'l'OS : lll<> H
Professor cat cclrático ele Resistência elos Matel'iais da Escola Nacio- ll• •l111 •JIH" ll 'H lllll(I tlttH J1·11 l>11 lh os llp l'l'Ht 'll i.:lilos ilH V I r jornnllas sulamericanas de
nal ele Engenharia ela U . B.. Prof. ele Estabilidade ela Escola 'l'écnica 1•t1 1.( lll tl 11 11 i11 <' Hi 1·11! 111·11 I
elo Exér cito - Engenheiro Ch efe na P refeitura do D. Federal. Chefe 121
el o E. T. E. L. Liv_rc cloce ntr el a cacleira Concreto A rmado d a Faculdade
Nftc io11:1 l el e A rqui totura.

·f l iST J~[fT{/f?/\
l " i'/1'// /'/ 11,· 1 N
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l11 •ld i11 ll1 1tt11 11H 1\ 11' 1 '~ i11 li' 11 ; \Ili illl tH 11 Jh1 11
i-i,111 / 11 1 y 111 . O. dl!N 8 11 11/m. IH '\\ ~ .

Aderson Mor eira 'l' ho 1L11l ho1· l rit'H lo Hhow 1.11 1• i111porla11 -
CONC J!)P1' OF S A FETY IN
.Jl[() f)fl,'f~N CY LINDR I C SH E LLS -
<'l1 o f' lll•HH!' l'H l•\ 111 cl. io11 H j n Hl.r ud u1·al ('a l - PERS.!'HC1'1 // J!J JJBA W 1NGS PRL1 C1'ICA L
CONSTR UC1'I ON - Smnuel Chameclci. da Roe/ui.
<Htl a l io11 H. J.'o r l l1 :ü p111·_posc J1 0 11 iviuod t hc LESSON S - Darcy Bove de Azevedo.
'l'he au thor deals with t he problem of wo rk .i 11 two pa rl·s. J n th c f jrst !te chosc
A study of cylindTic shells is p resen ted
sa fe t y in cons truction work, based ou the 1'0111· enscs jn wl1i cl1 t li osc :fuct ions a r e applieel, '.l'he auth or presen ts practical l essons
in seri a is, starting with the devel opment of
s tatistic theory of probabilities of b.uilcling !·hu s: tl'm1 svcrsal b uckling of beams, vibr a · a bou t persp ective drawing s, with application
t he t heory of membranes and, following it,
l. ion. of olas ti c mcmbranes, buckling of co· ln arch itect ural elesigns.
f a ilures. he will study tlte hyperestatic cylindric
He d oes not inclucle. t he cases due t o in · lun1n s w it lt variating sec tion anel circular
shells, based on the general theory of flexion.
compet ency of professionals involved, bu t fOLmcl ation pla tes. For each one of these pr o- R EC 1'ANGUL AR SLA B ON DIFFERENT
'l'he theme will be devel oped in a di- \ KIN D OF S UPPORTS AND UN DE R
stud ies those in which the .crashing is due to blems ho fonn ulateel a n ap propria t e equa ·
dact ic fo rm, with the p r esen t ation of con- SPECI A L LOA DS - Aderscm Mor eira da
incon t rolabl e reasons, consider ed as ort hodox t ion, leaving for P art Il a stuely about t heir
clusions a nd p rac tical examples. s olution. R ocha.
in present day enginecring.
H e shows the stat istic cu rve of variating; In Part II he p1·esents B essel's differen·
el ements, taken as constant in usual calcula- CONTI N UOUS PORTA L F R AMES t ial equation a nel shows h o\Y othor apparen- A series of a r ticles is st a rted, about
t ions, such as t he dcad weight , accidental A dolp ho Po lillo. t ly differen t types, can bc r ecluced t o t he calculation of r ect a ng ular slabs, under action
loads, wind a ction, etc. 'l'hen also, he makes fu;1damen tal form of t ha t equation. 'l'hus, of,.concentrated l oaels and unifo rmly dist ri-
a· .comp arison . between t he frequency . curves In this article t he _a u thor chooses the h e p r esents Bessel's f unct ions, fir~t and se· bu ted in pa rt . Examples of sla bs wit h 4, 3
of acting stress .and t hat of r eal resistance method he thinks best fo r the case u;ud er e ond cathegory, as w ell as a g eneral solu- a nd 2 supports, as they appear in structures
of the structure, . sh owing the · correlation study, ,aftor present ing the dif ferent man- t ion of the equation which is obtained there- of builelings and b ridges, a re a nalysed.
between the probability of failure a nd t he ner s how to calculate structures in cont i- with. The a u thor p r omis "s, in continuation, to
for eseen m a rgin of saf.ety for t he . building . nuous frames, by t he . genera l methods of 'l'he p r oblems formulat ed in the be- study hyperest atic of slabs as a new science,
He makes considerations . abou t t he .f ixa- force a nd dislocation, according t~ t he orien- g inning are again t aken up in the final pa rt thrnugh which continuous slabs subject to
t ion of a factor of safety for constructions, tation in only one step or two steps of cal- a nd the solution of ea ch appropi'iate equa- concentrat ed loads, are treat eel without the
having in view the t otal _cost of _sarne, in culations by different processes. 'l'hat is, the t ion is g iven, with the previous t ransforma · use of apprnxi mate hyp othesis.
which it is included t he loss due t o cra- method of dislocation in t wo steps of cal- t ions required by each one. 'l'here a re r efo -
shing, multiplied by tlte probability of fai- culation, thus falling under Clapeyron equa· ' 1·ences and ta bles to be usecl, a nd a short bi- COM PLE TE EXA1YIPLE OF CALCUL A-
lure l) dopted. tions, · which he suggests to b e solved by b liography as an introduction to tltat study. TIO FOR A B UILDING STRUCT UR E.
i inally, he presents . conclusions and " alterna t ed iterat ion" ( process similar t o one T echnical r cports about pre-moleled cons-
points out the manner t o follow .in order to presented by Dasek, which was genera!ized t ruction work of large size in France, giving To be followed by those who ha ve ini-
fix the factor of safety for const ructions. for any method by Aderson Moreira d a Ro- a descript ion of a proj ect for a Stadium in tia ted in calcula tion of buileling structu res,
cha in his book "General Pla ne Hyperest a· _ Argentina a nel also various other news; a a complet e design of a building structu re is
t ic" ) since tha t , besides the rapidity and 1·esume of works presented at the VII South presented, with all calculations and d et a ils,
T llE ORY OF LIMIT DE SIGN FOR FLA T facility, there does not even r equire itera-
S L A B A ND TESTS WITII M ODELS tion in certain cases.
OF REDUCED SIZ E - Enrique Fliess. Complet e calculations fo r a continuous
'l'he tests made with mod els of fl at frame follow as an illustrat iori, in accor -
sla bs having nine panels with 20 cm. on the d ance with the sequence p1·oposed by the
sides and 1,5 cm. thick, of plain concrete, author. CAPA
are analysed ; t he aim is to d et ermine ex-
Nossa C' n1m ap r esenta uma estrut ura d e
perimentally, the config uration o.f t he ruptu-
COURSE I N M ETA LLIC STR UCT UR ES - <'º" 'l ''(l l.o :11·rnad o p r cmoldada pelo sist em'.l.
re lines and t he t ot al cha rge for t he point
Antônio Alves de Noro nha. ' l'0Hc l1i . A foi.o Jo i colh ida de documenta-
of failure. 'l'he experimental r esults a r e com-
"n" J:.( l' 11 1. il11 H' 11l n cocliél a pelo Professor ele
pared with t he t heoretical ones taken ou t
f1IL f'l ll,itL l'f llt'O n ig- no]i tliTCtOl' ela firma
of the theo:i'y devel oped for t he problem, A complet e course in metallic structures
'' ( \0 11 Hl.n1t P i o 11 1 1-1 '"11 o:·w hi 'l l n o~ ,',
0 1 ." 11a. Ar-
and it is found out that they a r ee satis- with all details. The lessons a r e t o he p ollo-
~ 1 1 11 l. i 11 11 .
factorily . . wed · in seinals.

ESTRUTURA ~ N• 1 N' I 7
6
h,S'rH.UrrUI(i\S PH.EMOLDADAS DE
Com.po1:;ta por uma infr·a cstr1rLurn
GRANDE PORTE construída de muros laterais, dotados
ele consolos moldados no local, sendo
As estrutnras de concreto armado realizou um deslocamento vertical d e as placas intermediárias premoldadas.
premoldadas têm sido usada:!! com o 10 metros . A figura 1 mostra um dos
1
fim de se cons.eguir o emprêgo de pe-
ças de secções muito reduzidas, sem a
galpões após a concretagem ainda no
:!lolo e outro já em sua. posição defi- r
inconveniência da moldagem no local, nitiva, a 10 metros do solo.
muitas vêzes incômoda, pela localiza-..
ção das peças e em virtude ele suas
diminutas secções trans.v ersais.
2 ____: PONTES D 'ESBLY E
SAINT-lVIAURICE
·'
Para as estruturas premoldadas ele
grande porte, surgem problemas sé~
rios no que se refere ao transporte F ia. 4 - Hangar em Nassandr e
dos trechos premoldados e ao tipo ele
emenda elas peças premoldaclas para ao local e transportadas p,or guin-
J a sua posterior solíclariz~ção.
Apresentaremos, neste número, uma
daste, como mostra a figura 2, cnquan-
to que na Ponte cllJ Saint-1\faurice, os
..
descrição sucinta, acompanhada de do- p edaços prcmolclados foram doristruí- Frn. 7 - Transporte d e urna laj e premol-
aumentação fotográfica, de algumas c1ac1a para consbi" ção ele edifício.
obras de grande porte executadas com dos l_onge do local e transportados por
aoncreto premolclado na França. YJa marítima, como se Yê na figura 3.

1 - HANGAR DE lVIARIGNANE
Arcos de dupla curvatura (tipo cas- FIG. 2 - Ponte D'Esbly
ca) , cobrindo um conjunto de galpões
As pontes D'Esbly e Saint lVIaurice
foram construídas em partes premol-
dadas.\\ e transportadas
.
ao local.
Na JPonte d 'Esbly, as partes pre-
moldadas foram executadas próximo

Fig. 1 - Hangal' de Marignan e

com vãos de 60 m X 100 m, fo r am cons-


truídos com ·os encontros apoiados no
solo, no local da própl'ia construção.
Posteriormente, foi a cobertura total P ia. 6 - Detalh o rlo castelo dágua da figu-
transportada para sua posição d:efini- ru. :; , v<' 111l o-s1· ª" pln ea s p rnmolcladas qu e
tiva por meio de um movimento que Frv. 3 - Ponte Saint-Maurice ( '11 HI"'" 1 I(1g 11 11, p1·1 •111 1o'ld111l o l"on11n1 11 n" 1m 1"(•dl'" tl o l' C~ <' 'l'va tó rio

8 ES.TRUTUR.A ~ N• 1 /o,',"f' l,'11 '1'11 Nl \ 9


Estas placas tinham a altura de 6 Vemos, também, na figura 7, o trans-
metros. Por sôbre o muro, fói exe-
cutada uma super-estrutura construí-
porte de uma grande laje premolda-
da, destinada à execução de piso de
REPORl'AGENS TÉCNICAS
da por vários arcos. Êstes foram divi- edifício.
didos em duas metades, cada uma pre- Na figura 8, apreciamos o trans-
moldada e transportada ao local por porte de um lance total de escada pre-
meio de guindaste móvel. A emenda moldada.
no fêcho se realizou por meio de con-
cretagem na chave, como se pode per- Nas figuras 9 e 10, vemos quadros
ceber do exame da figura 4. associados premoldados · transportados
(Fig. 9) e já colocados no local (fig.·
10).
4 - OUTRAS OBRAS PRE-
MOLDADAS

Apresentamos, a seguir, fotografias


de outras obras premoldadas, r ealiza-
das na França e que despertam maior
interêsse do ponto de vista da con-
cepção do sistema de premoldagem.
Nas figuras 5 e 6, vemos um castelo
dágua, onde foram usadas paredes pre-
moldadas, em forma de casca cilíndri-
ca, com a concavidade para o exterior
da caixa, de modo a entrar em com- ºFi g . 1 - Vista do estádio de natação projetado para o Bôca Júnior vendo-se os arcos
pressão com a ação do empuxo da metálicos giratórios.
água. Vê-se na figura 6 uma destas
cascas premoldadas, antes de ser con- FIG. 8 .a.... Transporte de um lance de escada
duzida ao local. premoldada. • · UM GRANDE AUTOJYióVEL CON- de equilíbrio em suas concepções es-
VERSíVTJL DE CbNCRETO truturais, imaginou dotar o seu proje-
ARMADO to de unía cobertura de forma idêntica
, àf':~ capotas dos automóveis conversí-
Nas VII Jornadas Sulamericanas veis.
d o l•Jn gcnharia Estrutural, o engenhei- No seu conjunto, como se vê nas
l'O ,José L. Delpini professor da cadei- figuras aqui apresentadas, o projeto
rn <;onc1·cto Armado da Faculdade nos dá realmente uma idéia perfeita
de : l~n ·cnharia da Universidade de de mna capota de carro convertível.
J{ u1' 11 0 .· · Ayrcs descreveu um projeto Mas não se ·trata de um automó-
tl c• 1-ni a autoria para cobrir uma parte vel · conversível de passeio Chevrolet
' lo c·arn po lo esportes do Club Bôca ou Cadillac e sim de uma notável con-
,1
. J1111ion.; mi, qual se inclui urna piscina cepção arquitetônica pois que se utili-
· .. · <1 11 c·o 1ic1·r l o armado e grandes arqui- za de um sistema usado nas viaturas
l 11 111 c·11il m;. para projetar uma capota conversível

FIG. 9 -
/ I
Tran s por t e de um qu adro rí g ido
p1·rm oldftdo
l' l.G . 10 (~ 11:1.droH rí g idoH pn•111oli111tloH il 11 l'i
g u1·a !l _j {1 11 0 l1w11l d11 "'111."l 1·111;111 1,
11 1•,
( :0 111 o obj e ti vo de dotar o estádio
ti l' 1111111 t'o lll'rLu1·n lot.al para as épo-
t ' ll H d1 • i11 v1q ·11 n 011 dim1 d

11 1•11 •'1•11li 1dro .lrn-1


hu va qu
llllii l'H/'\I' Hl' I' 1·1·111o vid11, 1101' dim; Cill ' ll·
1 klp i11i
de 100 metros de vão livre.

q11 0
Os problemas a enfrentar foram
o ' rn ai 8 compl etos e todof': êles foram
rnsolvidos com m::i cst1oia. 'l'odos os dc-
ln. ll H'N d r:-; ! n jll'Ojc•!o f"C)l'(Lfl1 dC'8<Wito.
111111 d1'lllll ll { 1'111111 111 ·in·i11 il itl 11iJ11 1' •1·1111 11 11, ('Olil'!'l'f. IH' ill. l[lll' O 1\ 11 101' l'(' IJli 11011 llli

10 !\, ' 'l 'NI 1·1·1/N 1\ N N 1


1 ·' " / ' l.'/.l l 'l li,' ' li
sessão inaugural das VII jornadas Sul- vimentasse com velocidades diferentes,
COI' 1m 'l' l l{.A DJ ~ MAJS 1m 300 O Professor tii • i Pre sidente
americanas de Engenharia Estrutural. numa maravilha de concepção mecâni-
1\ 1 r<;'!'B, J)l~ VÃ O J1IVlm EM da A s.sociação I nternadon,al de Pon-
Um dos problem:J.s mais sérios foi ca de grandes proporções.
ON JRETO PRE::.vl:OLDADO tes e Estruturas, com sede em Zurique,
a concepção elo maquinismo que auto- A parte que cobre as arquiban- professor catedrático de Estática das
màticamente sem dep ender da habili- cãdas é constituída por uma casca de Pontes e Grandes E struturas em Aço
concreto armado e a parte móvel ( ca- Na i· Yda Saturday Evening
dade humana movimentasse os arcos Post e. tá anunciado um sistema de e Madeira, da "Technischen Hoch-
que teriam que girar com velocidades pota) foi proj etada em are-Os metáli- shule", de Zurioue, .e também autor
eon 'trur:ífo de arcos premoldados que,
diferentes. Êstes arcos, projetados com cos com uma cobertura de matéria plás- segundo a firma Universal Atlas Ce- de obras notávei~.
secção de aço, teriam que partir de tica. rncnt Company, poderá atingir um Nas entrevistas que ESTRUTU-
sua posição horizontal quando a ca- A piscina tinha 20 m x 50 m e a quinto dl' mi lh a de vão li:vre, cêrca de RA realizará com engenheiros estran-
pota estivesse aberta e atingir a po- capacidade das arquibancadas era de ;~20 metrns que constituirão o récorde geiros e brasileiros, será apresentado
sição jndicada na figura 2, cada arco 14. 000 espectadores. mun iial d e estrutura dêste tipo. um fichário contendo o currículo do
Trata-se de arcos de concreto ar- entr~vistado e, .e m anexo, as caracte-
mado com dupla cu rvatura (cascas) rísticas técnicas, com documentacão
que são premoldadas e associadas em fotográfica de suas obras mais i~te­
• ressantes.
série de modo a cobrir qualquer vão.
Apresenta como d e maior inte- A documentação das obr:as e pro-
l'êsse o fato de se tratar de cascas com jetos apresentados nesta Slecção for-
dupla. curvatura constituída. de uma. mará no futuro, um volumoso fichá-
s' ü e de partes premoldadas o que r e- rio de obras, oue poderá servir oomo
presenta urna interessante concepção objeto de cons-ulta: pois ESTRUTU-
sob o ponto de vista de economià do RA publicará, periódicamente, o índi-
rn ateria l. ce de tôdas as obras fichadas.

ESTRUTURA ENTREVISTA AS VII JORNADAS DE ENGE-

A partir do proximo número, NHARIA ESTRUTURAL


ESTRUT URA irá iniciar a sua sec- "No período de 22 a 29 de Julho
ção ESTRUTURA ENTREVIS- do corrente ano realizaram-se em Bue-
TA, com ·a apresentação, em cada nos Ayres as VII Jornadas de Enge-
mímero, de uma ,e ntrévista com um
nharia Estrutural às quais compare-
t · n.ioo estrutural, brasileiro ou es-
ceram representantes do Brasil, Ar-
trangeiro, de notório prestígio. , gentina, Uruguai e Chile.
f á se acham programadas entre- As Jornadas Estruturais congre-
Fig. 2 - Corte do estádio (n atação) do Bôca Júnior vendo-se na metade diI'eita as arqui- fli sta om do is engenheiros e profes-
bancadas e o corte da casca de cimento armado e à direita a capota móvel. gam, de dois em dois anos, os enge-
.~õ r s strang iras, mundialmente a[ a-
nheiros da América do Sul, a fim de
111 1cl s: Professo r f o·sé L. Delpini, debater os problemas que se relacio-
,. d · litr 11 , Air s, e o Pzio{essor Fritz nam com as estruturas de um modo
,t.,'tii ss i. ele uí a. geral.
percorrendo para isso uma traj etória Maiores detalhes dêste projeto se-
de percurso diferente. Para a perfeita rão ainda apresentados por ESTRU- l!.nf)C nli ir José L. Delpini é As duas jornadas anteriores, as V
sincronização .dos movimentos foi pre- TURA que publi cará uma sensacio- • 11f'< •drMic do ad Ít'. a Concreto Ar- e VI Jornadas se realizaram em Mon-
ciso dotar a engrenàgem de transmis- nal entrevista com o engenheiro Jo •é 111.1clo . e/ 1 f?11c11/dad d e E nge nharia 1('1·idéo e Brasil, respectivamente .
sões do tipo das usadas nos diferen- L . Delpini a qnal ."er{t aeornpanhacln. ./1 · /1111 ·110.\ !\i1·cs. 1Tsp nsáu / por wn

ciais dos automóveis, fazendo com que , , .,,, 11111111 · ro clc obra s de urrlt , clro l•'o l'n111 ap1·e. C'ntados cêrca d e 40
de ap1·cs nta<,:}io de 1r{i l'ios p 1·oj1•I OH " 1,

os m·eo.· :oh um comando {mico s mo- ohrnH clr~S(' 110IÍ! v 1 I (' ll g'<' IJii( •iJ'O . " ' ' " ' 1• .111.11!0 ~ li1 o .~ 1· cl<' ("( 11 <'<'/;rocs as 1rnhnllio:-; li do:-; e drlrnt icl o.· i10 on-
,,, ,.,,,,.ft\
1

///.ti 11·1·1• :-;1-111 1• do:-1 q1111i 1-1 l•;S'l'H,(J'l' IJ IU\ r. -

/ •', " l'l,'l /'! '/ I N N I


N t 11
'traiu os resumos que apresenta neste COBER'l'URA EM CASCAS CILÍN-
número. DRICAS 1VléLTIPLAS SEJ1 VIGAS
DE REFôRCO NOS BORDOS
Além dos trabalhos dos engenhei- . LÁTERAIS .
, r·os sulamericanos dos países r epresen- Projetado p elo Professor F. Sar-
tados nas Jornadas, foram lidas comu- mento Correia de Araújo, da Faculda-
nicações de engenheiros europeus en- de de Eng·enharia do Pôrto, em Portu-
tre os quais os en genheiros Georg An-
gal, foi c;nstruído o hangar de ~e.dra~
ger da Alemanha e Ernst Bittner e
Rubras, cuja principal caractenstica e
Wilhelm Valentim da Austria.
o fato de se tratar de cascas cilíndri-
Alguns dos trabalhos dos enge- cas múltiplas sem viga de bordo, em-
nheiros da Europa, cujos resumos es- bora as tangentes nos bordos extremos
tão apresentados neste número, serão não sejam verticais.
publicados na íntegra n esta revista, Conforme diz o autor do projeto, •
em números próximos. em uma publicaGão separata da revis-
ta portuguêsa ENGENHARIA, de fe-
O Brasil se fêz representar pelos vereiro de 1950, da qual extraímos esta '
professôres : Aderson Moreira da Ro- notícia, só havia até então um único
. cha (3 trabalhos ) e Antonio Alves de exemplo d e cascas dêste tipo e, mesmo
Noronha ( 1 trabalho), ambos do Rio ass.im, com vão pequeno ( cêrca de 10
de Janeiro; Pedro J. B. Gravina (1 metros).
trabalho) de São Paulo; Danilo Smith O hangar de Pedras Rubras, cujo O PALACIO RESIDENCI.itL DO
e Eladio Petruéci ( 1 trabalho) do Rio aspecto se vê no clichê abaixo, tem 25 m
Grande do Sul. x 30 m em planta, com uma . entrada PRESIDENTE DA REPUBLICA EM
ampla de 30 metros de largura por
Ficou decidido que as próximas 6,5 m metros de altura. É · composto BRASIL IA
Jornadas serão realizadas em 1959 no de 3 cascas associadas, tendo cada uma
Chile. Caso êste país não possa, por 30 m de comprimento por 8 m de cor- A Arquitetura Moderna e a da · Estática sôbre a Arquitetura e ou-
qualquer motivo, patrocinar as VIII da e 2,5 m de flecha . A espessura da Estrutura tras correntes de arquitetos que pug-
Jornadas, foi escolhido o Brasil para casca foi de · 8 cm, tendo sido adotado A. cham ada Arquitetura Moderna nam poi' uma Arquitetura moderna in-
país substituto. Neste caso serão as 3 sistemas de fusos metálicos, ligando L<• ni cindo l ug~r à criação dos mais ou- teiramente livrn da influência da es-
Jornadas realizadas provàvelmente em entre si os bordos laterais, com o fim snclo1-1 u orig in ais, por vêzes. excêntricos, trutura.
São Paulo ou Curitiba. de diminuir a flexibilidade horizontal. 1i po1-1 d« 01-11.nituras.
N111> foll\' ponto de vista, tem surgi- , 2 - O futuro Palácio Residencial
!
1.
do cll'l>nl<'H <k op iniõ s, nem sempre do Presidente da República
j '~ .
(._ 1111il'11r 1111·1-1, do c• ngcnh ciros e arquitetos,
Entre os projetos modernos s.e des-
·1 11 11 s 1·11 111 apt'<'<·in(:Õcs sob o ponto de
1 i1-1 111 <'H l 1·11l 11nd , oul. 1·0, sob o aspecto taca como 'de grande interêsse, no mo-
cl li 1\ l'Cj 11i1t•l111·11 . l mento, não só pela significação do seu
l•J 11l 1·1· 11 1-1 q111•1-1 IÕ<'H HÔ l>ru as quais cli- destino, como pelo arrôjo de suas for-
11'1 ' 1'11 1 111-1 p1 ·o l'iH1-1 i1111ai >; eiLaclos., uma mas, o Palácio Residencial do Presi-
1

d11 H 1111tiH i111p1 1rl.1111l oH HC' l'CH lllllC lHt in- d('ntc da R epública, em Brasília, do
d11 111•111 1 <) 111111:11 1111 •111 0 <li' 1111H1. eons- a rquit<-1 o brasileiro de renome mun-
l 11t1 •111 1 cl1 • l•HI il11 111rnl 1• 1·1111 cl1w1: H<' t' d l'- d ici I Ocwa 1· í\i('m ayc·1" <:njas gravuras
p1 •11 1J1 •11l1 • il11 l'11111 •i1111 111111 •11l11 <'H i.Íilic·o 11q11i 11p1'l'Sl' llla<laN no:; <l ~o uma idéia
t1 11 1· 1111 1111·11 , 1111 11 111·0.H11 i111 1·i;1r 11 L1 1 d1· c·o11j1 11!1 0.
IH d11 11• 11 d11 pl 11 1· l ' 11/'I 111 /IÍ H li11·1•1-1 1'0 11 1•: 111 n· OH j)OlllOH 1·1·1·o l111·io111ír ioH ci o
I ] I" Ili ' 111 ljll 11'1111111 •11 1 lll'll,j1·l11 1•Íl11d11 l'HllÍ 11 1'111·11111, d11cl11, llOH
11 11 1'11111 1111 "~ 111 1 11 ~ 1•111l11'11i de • 11 11 pillli'I '' l' l1 ,i11 ll '1 jli 'l' l11 ~1 · 111•1111 i111lil'llcl11
li 11,•," J' /,'ll /'/l I,' ' N 1 11iJ11 1111 q 11 P d 1 I"11d1 •111 11 1•l'l 'oi1111li11111 1111 11 111 ·11 ,,
1
1
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Mo DE RN o DJ 1.1

SEGURANÇA DAS CONSTRUÇÕES (1)


SAMUEL Cr-IAMECKI

É crença, generalizada entre os lei- tivas, econômicas, etc. Em seguida ob-


gos de que as soluções de nossos pro- temos os esforços externos. ativos ou
blemas são exatas. cargas e calculamos os esforços exter-
Nós engenheiros sabemos o quanto nos reativos e os internos solicitantes
é falso êsse julgamento mas, até pou- e resistentes ou t ensões. Finalmente,
co tempo atrás, não nos dávamos con- baseados nas propriedades mecânicas
ta de quanto era falsa a nossa crença, dos materiais empregados, dimensiona-
também. mos os elementos estruturais para que,
Analisemos o caso da engenharia es- com uma margem d e segurança, supor-
Vi sta ele uma ela~ fa. Chad as do Pal ácio R esidencial elo Presidente Lrutural através do nosso procedimen- t em os aludidos esforços sem sofrer
ela R.epública em Brasília to no cálculo de uma estruturai. ruptura ou deformações excessivas in-
IDm primeiro lugar damos forma à compatíveis com a finalidade da es-
<'NL rntura obedecendo a r azões cons.tru- trutura.
3 __ Debates de opiniões './. ,

Com o fim de tornar conh~cidas ~s


q = _E_ (f
R
opiniões de engenheiros e arqmtetos so- s (b) s = p->l
bre tão palpitante assunto, EST~U­ s CíR"- _B_
(o) s <r.
TURA lança, para serem respondidas
por seus leitores, as seguintes pergun-
<JR> 1
s = q 1p = ~l
tas:
1) Como interpreta a interdepen-
p lq ~R 1
o E
dência entre a Ar quitetura Moderna e
a Estática das construções~ . R
Para explicar a concepção do proje-
2 ) Que acha do projet~ r:s1den- to aqui focalizado , ESTRUTURA ou-
cial da Presidência da Republica em
Brasília, sob o ponto de vist~ da sua vir á a palavra do Arquite;o 0.scar
(C)
estrutura, Ínclusive da nova forma da- Niemayer que, por certo, sera . ans10sa-
da aos pilares? mente esperada pelos nossos leito:..::· 4
(d)
,.. · no Clu b de Engenharia
Conferencia .. ,·

No dia 6 ele agôsto prox1mo passado rea - s 1>1 - imperfeito avaliação de P ,


lizou-se no auditório elo Clube de Engenharia s > l· teorias, imperfeitos 1
e te .
99'}'0 2
perante uma seleta e inter essada .ªs.sis:ênc~a 1
sn > l- consequências do rui no
uma conferência do Prof. Fritz Stuss1 CUJO Valor es
1
tema foi "Considerações sôbre uma teoria da 1 \ s = s1 x s2 • ..... • sn 1
1

-
Resistência à Fadiga". N esta ocasião o con-
>CT
fer encista teve oportunidade ele apresentar IR

al guns estudos inteiramente originais. \jR


R m (e l

Como se sabe o ilu ~tn• v is itante al ém <k ) 1 '10. J


1
vrnf. ela U nivcr s iclarle rl o Zuri ch , 6 pn•Ri1l !' ll · 1 1 ll1• 1111"l111•\111 cl 11 ( '11111'" 1' 111 •111 i11 11 11 g 111'1il d11 H ll' ~ .lorn11<ln H Hul111l1 C'l' ic•.n,nn,R de l•~ng -
1111111 111 1: 11 111111 111 1 p111111111l' l11cl11 1 111-lo 11 1il"1', <' 111 j 11lli t1 do • l!I GG, 11 1L 1•:H<'n l11 N111· io111d d o
l n d:~ AHHOC"in<;íl o l 11Ll' l'll Jl('iOllltl d (' l'onll'H (' 1 11 11 111 11 11 111 ,i.,
11111 ,111 11 11 1111,
11:1"t t r11\t 11'll l't ~1 v11 111 dt • 1·111 •11J1PI' li \d1do dP do11
~l l 1'111 11 111• 111 11 \ 11 i• 1111 1 l'\111• 11111 111 dn 11 11 11
\111 · i1 11 opt11 '11'l i•11wo 1" p1d 11 \ l n \·111 1d11 d1• dq I , 1 1'111'111,' \
1 1 1 11 ~ 1 1
IH \! JI P \11' q11 J 11d 11 1 17
Conscientes da inexatidã0 de ·nossas e rompe com uma carga R (fig. la), Se, em um pórtico bi-engastaclo (fig. figuração tal que separe a laj om par•
generalizou-se o conceito de que para 1-c) e solicitado por uma carga cres- tes insustentáveis pelos vínculoi> <'
soluções, resguardamo-nos com o uso
estar satisfeita a condição de estabi- c~nte, uma das secções tornar-se plás- t ernos ( 1 ) .
do tradicional coeficiente de segiiran-
ça e vamos dormir tranqüilos porque lidade de uma estrutura, é necessário tica, esta continuará a se deformar Nessas condições, é assim tradu zido
que esta condição esteja satisfeita em (trecho horizontal elo diagrama (}' _ i:) o significa.elo moderno ele coeficiente de
estamos na falsa crença de que, assim
proced endo, as soluções d e nossos pro- todos os seus pontos. Isto equivale a sem receber os esforços adicionais que segurança :
blemas são perfeitamente seguras. dizer 'que, não estando satisfeita a outras secções passarão a suportar at é _ ll _ carregamento que rompe a llstrutura
condição ele estabilidade em um ponto que, por sua vez, entrem em escoa- 0
' - P - carregamento real ou admissivel
2- Evoluç~o do conceito de coe- ela estrutura, esta não é estável. mento. Quando o número ele secções
em escoamento (rótulas plásticas ) ul- Evoluindo, também, o critério para
E, assim, o significac10 tradicional
ficiente de segurança. t~apassar em uma unidade o grau d e
a fixação elo valor a ser adotado :para
ele coeficiente de segurcinça é forne- um coeficiente d e segiirança, usa-se,
cido pela relação : (, lir;_)erestaticidade ela estrutura, esta es-
São conhecidos, da R esistência dos bttá transformada em um mecanismo modernamente, d ecompô-lo em fatôres
Materiais, os denominados critérios de <TR tensão limite obtid a em ensáio normal (coeficientes parciais) devidos prin"
8
= -o; · ~ tensão admissível adotada no cálculo ( a.deia com um grau d e liberdade)
1·esistência que relacionam os esforços cipalmente à:
internos resistentes (tensões), em um :N"o caso elos materiais frágeis 0~1de <l entrará em ruptura. O valor da car-
ra, nêsse momento, representará a 19 ) - imperfeita avaliação elas
ponto qualquer da estrutura, com a o critério ele estabilidade em um pon- cargas;
carga limite.
desagregação elo material (ruptura ) ou to é a ruptura, há conciclência da de" 2°) - variabilidade elas caracterís-
com a deformação que ultrapassa num sagregação elo material com a ruptura , l ~ ss a concepção das rótulas plásticas ticas dos materiais·
.. ~:) -:-- imperfeiçÔes elo cálculo ( cle-
certo limite (escoamento) . A condição ela estrutura. No caso, porém, dos ma- d a l.ugar a um método ele cálculo elas
de ruptura é usada para os materiais teriais dúcteis onde o critério de esta- «'N \. 1'.11 tm:as hiper estáticas que €1.if_e re, hciencias elas concepções teóricas)·
bilidade é um limite de deformação !'l i,( l 1ealmcntc, elo método geral clássico
frágeis que rompem sem escoar, isto . 4 9 ) - imperfeição na execução das
é, sem grandes deformações corno, por (escoamento), demonstrou-se qu a es- 1>11.s<:ad.o nas propriedades elásticas elos
p es~s na obra ( clefe~t?s ele montagem) ;
exemplo, o concreto simples; a condi- trutura não deixa ele ser estável em n111 i( 1·iais.
1
u · ) - responsabilidade elas conse-
ção de deformação limite é usada para coincidência com o escoamento do ma- 1·11ptura ele uma laj e de · concret o qüênci.as ela. ruina que aumenta quan-
os materiais dúcteis que escoam antes terial em um ponto. 1L1'11111.do (fig. 1-cl) dar-se-á no limite do existe risco ele vidas humanas e
dai ruptura como, por exemplo, -o aço Admitamos que o cliagr aifia tensão- cl P 11n1 carregamento crescente, no mo- maiores prejuízos materiais.
doce. Em qualquer dêsses casos, porém, cleformação, de um material dúctil, se- 1111 •111 0 <'m que se completar a forma- Êsses itens são amplamente exami-
tem-se a condição d e estabilidade elo ja composto de duas ret as: a primeira 1•1 10 dp finhns plásticcis cóm uma con- nados, em cada caso; estabelecendo-se·
material em um ponto ela estrutura. inclinada ele acôrdo com a lei de Hooke
Partindo elo caso mais simples e bem e ~ outra paralela ao eixo das defor-
definido que é o do fio muito fino que mações, correspondendo ao limite de
deve suportar uma carga suspensa P escoamento u. elo material (fig. 1-b).

1
t111 1111d 1 l111111 ~t 1 P l t 1 ,
1
1 1 ",<_ '(tl 1•11l11 , 11.0 1·11g i 111P d1 ~ rupl.ur·n, dn:-t ta ,·1PH tl o OtH•, rct.o ar-
11111111 ' " " •' Il i " I•••1 ( 11 ;11 11111•11 1110 •" 1 .l 111111i1·0. t•:t1i 1;11o 11\ 111ili w d11, o ampl in<la' elo
l 1 1lu1 \1 1,, 1•111 11,11 1'11d 11 1111 \111 Ili d 11 t•:N1 ' !( ' ! ,()l' 1·! l >I/\ 'l' 11( JN I<'\ l l N JVl •: ll HAL d r ~ t•:di·
0

1 111 f l 1111 111 l '11 1l 11 \ ljlJ t p 1

/ •,',''/'/,'/ /'l '/ I/,' ' N 1 N / 11


um coefici ente parcial para cada um fica por motivos incontr oláveis pelos
a·êies:':::, . proced imentos tidos como ortodoxos
s 1, s2, s 3, . . . •• . . . , Sn· . O valor do na engenh aria estrutu ral. As causas
coeficirm te de seguran ça global r esulta mais comuns são as devida s à: atua-
do ·produ to: ção de carga excepci onal e imprev ista,
deficiência dos métodos de cálculo, fa-
S = S 1 X S2 X . . . . . . . . . . X S n
lhas n ão visíveis nos materi ais o:u con-
'-·Quand o é possível um tratamento dições que alterann as suas proprie-
estatíst ico- tem sido r eduzido à uni- dades mecânicas ou, aiuda, coincidên-
dade o fator relativo à variabi lidade cia de causas de favorá veis menores
das cara.c terístic as dos materia is, sele- que se somam.
cionando~se valores , para as t ensões
Vejam os alguns exemplos de ruínas
limites, inferio res a, por exemplo, 99 %
de estrutu ras motiva das por causas in-
dos valores prováveis (fig. 1-e) .
control áveis p elo calculi sta. ·
3 - Ruina s inevitá veis. Na figura 2 vemos uma ponte de •
concr eto armado (constr uída sôbre o
Apesar da evolução do conceito de Rheno) destruí da, quando o despre n- FIG. 5 - Ponte de Tacoma dura nte a ação do vendava l
coeficiente d e segiira nça e de se uti- diment o de terras de um mono late-
lizarem, no cálculo estrutu ral, valores ral deposit ou sôbre a mesma uma p e- 11111 pu1Tava o automóvel avariad o, que t eral dos banzos superio res compri mi-
compro vadamente bons, não é rara a dra de 100 m3 de volume . no 2 9 plano, atirou-o contra
n p 11.1 ·t'CC
d os.
verific ação de ruínas catastr óficas Trata-s e de uma carga excepc ional 11111 11. diagon al da ponte, causand~ a
A investi gação teórica posteri or, foi
que, podendo ser imagin ada ou pre- tm ruín a, após sessent a e quatro anos
(ruptu ra) ou ruínas por deformaição um dos notáveis trabalh os de F. S. Ja-
vista, não é conside rada no cálculo, por dt1 t•x ístência.
(excessiva, incomp atíveis com a fina- sinsky.
lidad.e) das estrutm as. razões óbvias. N'u. l'í g nrn 4 vemos um caso de rui- Caso de urna ruina devido a defi-
Exclui ndo, evidentemente, os casos Da mesma naturez a é a causa que 1111 d t• 11m a ponte, conl'tru ída na Rús- ciente concepção teórica do problem a,
devido s à incomp etência ou descuido destru iu a ponte sôbre o Rio Shellrock 111, d t•v ida, às deficiências .dos métodos que consiste em admiti r como carga es-
dos profiss ionais envolvidos, referimo- (Phym outh, Iowa ) vista na figura 3. d l' 1·1í lrnlo pm·a previsão da rigidez la- tática o que é necessá rio consid erar co-
nos àqueles em que a ruína se veri- Uma manob ra infeliz do caminh ão que

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1•' 10. ~ H11i11n di · 11111 11 po 11l P


1 141 11

/'l 'l,'l /'( l ll,',\


/ •',1 N I I 111 111,• i Nl
FIG. 9 - Ruina ele um conjunto ele silos
FIG. 7 - Ruina de uma ponte de concreto armado
mo efeito dinâmico, é o da célebre prendimento do taboleiro pode ser
ponte pensil de Tacoma (U•. S. A.). apreciado na figura 6.
Projetada para resistir à ação estâtica Na figura 7 vemos o que foi uma
d e um vento de 245 kg/ m 2 , foi destruí- ponte em arco de concreto armado.
da em 7 de novembro dê 1940 p ~lo rei- Constatou-se ter sido a causa da
terado efeito c11nâmico de um venda- r uína a Íná qualidade de materiais
val de 25 kg/ m 2 ele pressão e de cêrca constituintes. e que não participaram,
de 60 kg/ h de velocidade, isto é, por acidentalmente, das amostras pesqui-
uma sobrecarga dez vêzes ·menor que M dM . .
a prevista.' Na figura 5 vemos a pon- Dentre as ruinas devidas a condi-
te durante a oscilação torcional que ções especiais que alteram as proprie-
pr ecedeu a ruína. O momento do des- dades mec.ânieas dos mat-eriais resis-

FIG. 8 - Rui'na d , um edifício por dei' il o d<' fonclàção

l•'i(I. l ll

22 2
uma grande probabil idade de ruína das municaçã o aparece tombada pür fü~
e::;truturas. mente O rÍSCO de ruína de nossas (IOll H
racão. fruções.
}faior do que se poderia julgar, sem
E, assim, após um largo período de Ê necessário, pois, fazermos uma
uma análise mais atenta da questão, é
amargas exp eriências , chegamos à de- revisão em nossos conhecimentos e, o
o número de ruínas por deformaç ão
soladora conclusão de que é falsa a caminho a seguir, é o estudo acurado
excessiva. crença de serem seguras as nossas so-
Na figura 11 vemos um caso típico, da natureza das grandeza s que inter-
luções. vêm no cálculo estrutura l. É o que
bastante comum, de ruína por defor-
Parece ser impossív el eliminar total- faremos a segueu.
mação causada em· prédio existente , de-
vida a fortes rec.a:lques diferenci ais 4- Naturez a das grandez as que intervêm no cálculo estrutur al.
. provocad os por uma edificaçã o nova,
FIG. 11 - Huina de um edifício por in- · vizinha, que inclui, no seu adensa-
flu ência de recalque do vizinho 1mento, uma faixa ele terreno ao se~ 70r---- -- -- ----,.------.,------ - - - - ,
r redor.
tentes, ·estão inúmeros casos de aci- Dentro das limitaçõe s econômicas em 65,___ __ _ _ _ _ ____,
dentes em fundacõe s. que se eleve cingir o estruturi sta, difil-
Nas figuras 8, 'g e 10 vemos dois ca- 1
1 mente poderia precaver -se contra êsse
f--- - - - - - ---;
sos de ruínas - um edifício e um con- ! risco de ruína.
{J()

junto de silos - devido à formação de i Digno de nossa atenção é o caso de· 55 ~------- 1
superfíci e de escorrega mento ao ser ruína de estrutura isolada que faz par-
vencida a resistênc ia ao cizalham ento te de um conjunto de estrutura s iguais, 50 ,___ _ __ _ __ ____,
do solo subjacen te. executad as em série, e que trabalha m,
Nas regiões sujeitas a abalos sísmi- aparente mente, em idênticas condições. ~ _ __ _ _ __ _ _
cos, por maior margem de seguranç a
~45 ,__

· Ruína dêsse tipo podemos ver na


(J
que adote o calculista , resta sempre figura 12, onde uma tôrre de teleco-
~40 > - - - - - - - - -- ·--<
~
- ~
~J5 r------~----;
_() JO ,___ _ _ _ __ _ ___,
(J
·~
<:i
~25 !--- - -- - - - --;
q)
i(zo ____ __ _ ___,

!5 1-- - - - ---l

'º 1--- -- - ---1

.5 1---

o i-- PeJXJ e:;~c/lico


2000 2 /00 2200 2300 2400 2500 2600 2?00 Z(JOO k9/rn:J
Oisér>ibui ção do pêso espeC/Vc o do concret"o
Result a do de l/?í?O cp. de várias p/'ocedê nàas
(i..Nf.C - Lls.6óa- 195.J)
F m 13

\ 1111111H ()l1H1•1·1•111 · d1 · i111 1' ili;il.o q1w , 11 ií 11 1·x is1<' 111 1'1lio1·1•s ri x OS para as g rnn -
H11i11 11 dt
1 1111111 l t'11· 1·1· 11wt (1li 1• 11 1111 1 1111 1 111 11 l '/ IHll lll l ll H iH ' ltl dt'i'i11ido i-;, dt' l'.l lH.

I " /'/ 1'/l i 'l// 1111 N I


Na realidade utilizamos, no cálculo para pêso específico do concreto =
estrutural, valores médios em tôrno = 2 .400 kg/ m3 ; no entanto, na figura
dos quais, com freqüência geralmente 13, vemos a distribuição dêsse valor,
decrescente, oscilam valores dispersos como r esultado de 1. 220 corpos de pro-
dessas grandezas, com maior ou me- va de várias procedências (L. N. E . C.)
nor amplitude: - Lisbôa, 1953 ( 1 ) .
As normas técnicas mandam adotar Distribuição semelhante obser vamos

.__

.__

f--,

J
o~~~~~wm~w~~~oo~=~/horo
~ //e/o cio'.ode
FIG. 16
!Peqüéncias ch:s PO_joalos máximos dt0->1as
Resultado ~ J.5.95 dias de ve/>tficoçào en7
Lisbôa (LN.E.e- Lisbóct- 194t a 1950)
cias das rajadas máximas diárias, como
resultado de 3. 595 dias dé verificação FIG. 17
FIG. 14 (L.N.E.C.) - Lisbôa - de 1941 a reza alecdória, regidas pelas leis do
1950). acaso.
n a variação involuntária das dimen- apresentou como um dado bem defini- O mesmo acont ece em relação às Situações, porém, se apresentam em
sões das peças, na obra, em tôrno das do do problema, aparece como uma pl'Opriedades mecânicas dos materiais. ' que, apesar da aparente aleatoriedade
especificadas pelo cálculo. variáYel, r egida pelo acaso. Na figura 15 vemos a; distribuição do fenômeno, pode haver a interven -
Assim, a carga devida ao pêso pró- O mesmo se verifica para a ação do elas resistência~ à compressão de cão de outro fator como, por exemplo,
prio da estrutura, que sempre se nos vento, vendo-se, na fig. 14, as freqüên- 1 • 332 corpos de prova de concreto ~ vontade humana, que lhe altera com-
(T. :N-. T. - Rio de Janeiro ) . pletamente a n atureza. I sto deve ser
~
~20 - - - - - - -- - - - - -----, Com. distribuição semelhante (Fig. çonsiderado para a fixação das sobre-
I G) , a.p 1·0sentam-se, ainda, os fatôrcs cargas nas estruturas . Na figura 17
~
~15
~ ,__ __ q 11 e a f'etam os resultados dos cálculos vemos o resultado de um tratamento
<' q 110 lH·ovém dos erros devidos às apro- estatístico, fornecendo as freqüências
~
ti 10 1 - - - - - - - 1 xi 11 H1~:õ0s numéricas, das hipóteses sim- de ocorrência de j caminhoes em gru-
·0 TJ I i l'i c<11lon1.:; e drfiriências utras dos pos de n veículos que percorrem certa
·S
-~ 5
p 1·0<.,<'HHON it'ôl'icos de cálculo e dos de- ponte rodoviária, em estudo .
1'! •i 1 oN , i<' ·1110111.ag0m nas obras. R.eferi- Ao invés de adotarmos, para o cál-
~
1
R s istênc10 11111 noN, ('1·id entrme11tc, aos erros ca- culo, a sobrecarga máxima provável re-
~ o [__~=:L_L_l_l__L__J__L__L_L_.!---"=~~7-7
75 95 115 135 155 175 195 215 2:35 255 2?5 295 Jl.5 335 J5S J?S /c.91ÓJ? 2 N1111i N, itt('Olll l'oliivris.. Os grosseiros e sultante dêsse estudo, devemos lem-
Conbole de conct>eéo HiNl(•111 1í l i(·ON 11 ~0 pod(' lll ser levado:;; cm brar que, por determinação de uma
Resistência à cornoressâo C'll lil 11 f• l1 •N pod(•ll) (' cl <'V(' lll sei· cvi- 1wssoa pode s.er envia.do, através da
FIG.' 15 l 11il llfl, :pon i0, um ro mbôio como o que se ve-
C') Gráficos de frC'qür 11 cia n laLiva vf>r págH. 190 o I Hl
1
dt ~ H11 111111-I ( \i11111n(· I i
1 11
<1 111 ',M 11 , 11 11, p11 r•l11 11l11, 11. •1·111 rcl1•zm1 q111· i11 - 1·í1 IHI i'ig'. 1i'\.
1

(l c• f·:Htát i<':-1 d:\:< C:o 11 Hlrt1 r;õ1•:.;" Vo l . 1 J•:d . ('i1• 11l íl' i1 ·11 l!io d1· .l 11111•irn l llfill , l111 •11 '111 111 1 1• 1ii l' lli 11 l 'H I 1· 111111 ·1 11 , d 1• 11 11,/ 11 {1 ·011li111rn 110 111·ó.ri1110 i11Ím11·ro )

6 / IS 'l ' l.' I 1'1'1111''' N' I />,'1' l ' l. 'I // '/ //1' 1 N 1 7
CALCULO A LA ROTURA DE
LOSAS- HONGOS
Experiencias con modelos de tamaíio reducido

ENRIQU E FLIESS

INTRODUCCION: ele elasticidad, conduciría a planteos


sumamente complejos y la mayoría de
La aplicación del concepto de plas- las veces, solubles únicamente por mé-
ticidad al cálculo de estructuras, ha todos aproximados.
suministrado al proyectista un ele-
La t eoría ele las líneas de rotura
mento de trabajo que le p ermite ana-
para placas planas, se debe a K. W .
lizar el comportamiento efectivo de las
Johansen quien en numerosas publi- Con el objeto de comprobar los re- Los apoyos centrales ( 4) los consti-
estructuras en el período d e rotura, y
caciones ha abordado, aparte clel de- sultados teóricos del problema de es- tuían colunrnas d e 22 mm de diámetro,
establecer en consecuen cia, la seguri-
sarrollo d e las premisas fundamenta- tablecer la carga de rotura, se efec- y 15 cm de longitud, formadas por
dad real con que puede contarse para
les de la t eoria, la solución de gran tuaron ensayos sobre modelos à escala canos de bronce de 2 mm de espesor
las mismas.
número de casos particulares. r eelucida. de pared, rellenados en cada caso con
El presente trabajo constituye la el mismo material de la losa, que en
exposición de una. serie de ensayos II - Los Modelos. unos casos fué yeso y en otros morte-
realizados con modelos de losa&-hongos, Se adoptó un modelo de 60 X 60 cm, ro de cemento y arena. Se decidió efec-
que deben considerarse como ensayos- constituído por nueve pafios iguales tuar las experiencias con las losas sin
piloto d e un programa d e mayor alien- d e 20 cm de lado, y 1,5 cm de espesor. armadura, por razones de simplicidad
to, y d estinados ha ir precisando la
técnica oper ativa. QUADRO I
Se há desarrollado también un esbo-
zo de teor ía para interpretar los r esul- Dosificación Edad Resistência (kg/cm 2) •
tados experimentales obtenidos, cuya Los a Material
(p. en peso) (dias)
coinciden cia, dentro d el margen ele Compresión Flexión
exactitud que puede admitirse dadas
las condiciones en que se r ealizaron las
1 yeso ( agua- 1 10 59 10
experien cias, puede considcrarse como l yeso - 1
satisfactoria.
2 mortero ( ( cemento - 1
I - El Problema. i i arena -4 6 77,5 18
3 m ortero l l agua -0,69 5 88 18,3
Dentro de est e campo r es.u lta suma-
mente inter essante la aplicación de El objeto es cstableccr la car ga 4 yeso ( agu a - 1 4 - 9,0
los conceptos de rotura a las placas de rotura de una losa-h ongo, apoyada l yeso - 1
planas, p or cuanto las soluciones ,i m columnas sin capitE'lcs, cligiéncl osc r cemento - 1
que conduce son sumamente sencill as, para ell o un a con shtnída po1: 11u<' 1·e lí m orL<·ro 1 arena - 4 4 - 13
aún para placas de contornos irregu- pafí.os iµ;na l1's e1rndrndm; (:3 X :n , l agua - 0,69
lares sometidas a est ado. dr car ga com- apoyacl a so ln«' <·11;11 rn ('o l1 111111 ;1s y <·011 { ccnw11 Lo - ·1
plrjos, que d e apli carsr inu a su 1·N;o- los hord1's si111pl<•1111·11l c• 11poy11d o1-1 . 1,11, o 111111'1.11 1·0 11 1'1'11 /t () 3 - lG,8
lu r ión - cl rnüo dei pr 1·íodo <'IÍ1sl i<'o, 1·arµ; a d 1· li! los11 111 1·11 11 sl i l 11 y1·11 1·111· •'ll H JJ,jJ; ll lL - 0,75
f\ (' ('0111Jll'l' IHJ1' ln i<'Ol 'Íll lillli<'ll ifd i1•11 l'Oll l'l' lli l'lliill H1'11 1•1l'l'lli1 '11 tl1 • loH jlllllllH.

/l,',''/'11'11 '1'1/ I,' \ N I ) C/


de ejecución y dado el carácter explo- III - Los Ensayos. con un valor que no condice con el primera de ellas en tacos de 11111d1 • 1 · 1~
ratorio de los ensayos. real. d e 2 cm de lado, di, tribuídos unil'ol'
Las losas se apoyaron en sus cuatro Todas las losas rompieron por fle- memente sobre la placa, y sep a1·ados
Solamente se dispuso en el plano me-
columnas, y por los bordes, sobre un entre sí de 2 cm. Sobre los tacos
dio de la losa una malla constituída xión.
marco rígido d e madera en un ancho apoyaba una placa d e hormigón que
por alambres de 2 mm de diámetro En las figuras 2 y · 3 puede observar-
de 1 cm. transmitía la carga. Para la losa 4 se
separados de 5 cm. Las columnas se se el conjunto de fisuras correspon-
vincularon a la losa mediante cuatro Las losas 2, 3, 4 y 6 fueron carga- dispuso un caJon sin fondo, que
das con cargas concentradas en el cen- dientes a las losas 3 y 6. apoyaba sobre el p erímetro de la losa,
alambres de empalme, empotrados en
el núcleo de aquellas. En la fig . 1 tro de los pafíos, por intermedio d e Las losas 1 y 4 se ensayaron con por lo que pued e admitirse que esta
pueden observarse los detalles del mo- tacos de madera dura de 2 cm de lado, carga uniforme, constituída para la t enía sus bordes ext eriores empotra-
delo. Se utilizaron seis losas, cuatro sobre los que apoy aba una placa rígida
d e mortero y dos de yeso1 preparán- de hormigón que transmitía la carga
dose en caso probetas destinadas a co- propiamente dicha, constituída por blo-
nocer , en el momento del ensayo, la ques d e hormigón y cajones con arena
r esistencia a la compresión y el mó- vertida en forma gradual.
dulo de rotura por flexión d el material. En todos los casos la rotura se pro-
En el cuadro I adjunto se consignan dujo en forma brusca, descendiendo
las características de los m at eriales d e el conjunto de la carga hasta que la
las seis losas ensayadas. placa de hormigón tocaba a la losa.

oC\J

o
C\J
+ +
_._
o
C\J
+ ·>;
_

Ello, debido la violencia d el impacto, No obstante ello, al ensayar la losa


y porque la placa tocó a la Josa en los 6, un d ef ecto en la aplicación d e la
I· 20 20 1 20
án gulos levantados por d eformación, FIG. 1 - L osas de Ensayo
carga condujo a una gran concentra-
condujo a la aparición d e, una serie de ción de cargas en los tres pafíos de do8 . RI. ca.1on d e 30 cm d e altura se No fué posible, en ninguno de los
grietas ajenas a la figura d e rotura un costado, lo que clió origen a que l ll'n Í> ele an:n a hasta enrasarlo y s.obre dos casos, establecer si el punzonado de
propiamente dicha. se produj era la r otura d e dichos p a:fío la. 8111wrf'icic ele est a se aplicó una las columnas fué previo a la aparición
Esta situación se evitó en la losa quedando los 6 r est antes ·in presen - p l;H'. ll. <p lll 11«rm,; rnitía, ]a, ca1:ga a la d e la fisura p erimetral o viceversa o
6, donde se dispusieron topes especia- tar fenóm enos de l'Otura . T~a C011 , Cll Cll - n1·1·11n . 1'11 l'a n 111hm; losm: Pll la 1·ot uni si ocurrierori: simultáneamente.
les para limitar el. d escenso d e la placa cia f n é nn li gc' 1·0 lw sc ulamil'nto d1' ln. Nl' ol>Sl'l '\/ll (•I Jlllll ZllJllÍ(' llLO ('11 Jm; <'0- Por otra p a1tc, en .la losa 4, ad emás
a pocos milím etro. , elimin ando a í f'C'c- pl a<'a SO j)Ol'I C' <11' la ('Hl'g'il , q11 n t.cH·6 pOI' ltlll lll ll l'l .\' 111111, l'Í Nl\l 'JI, fH ' l'Ílll (' (l'lli , ('01110 d n la fi s1m1, pos i1 iva men cion ad a, ocu r-
tos sccundai·ios C'n la 1'01·m ;wi ó11 el e f'i - 1111 i>ol'cl1' los lopPS cl1' 1·011t.1•111•ió11 , ( '1111 p111 d1 ol1Hl'l'l'l ll ' HI' 1•11 111. l'i "lll 'll ·I, q111 •
1 1 1·10 ql1 ·n, 11pg·11ti v11 , .i11nln 111C' ll1.c a filo
s 1ll'H.S. t Ílllllldll 111 (' Ili' ·11 , SI' JJ1 ""ll 11. 111 1'111111'11
1 <' lll 'l'l'"1 Jll llld1 • li 111 l11Kll ( 1lt•I hol'il <' il1 •I 1·11 .ii'111 , lo ,j11s lil'i c•111·i n. la

1".i 'l'l,'ll 'l'l/I.' ' N I J ,'o 'l't,'ll l'/I /,' j N I li


hipótesis de considerar a esta losa co- ta la losa, central, de borde o lateral Tomando momentos respecto al eje mine en el vértice A, punLo d( i11ti•r
mo empotrada. y de esquina, la t eoría de las líneas de de rotación se tiene sección de los bordes apoyaclo1-1 d1 ln
rotura de J ohansen, a efectos de esta- losa, que a su vez son evidcntern n to
En el cuadro II se consignan las
cargas totales de rotura, las condicio- blecer la configuración posible de es- Pi ':_
4 2
v2
= (m m')
2
+ vii los ejes de rotación de las dos part !I
nes de apoyo y la disposición de los tas y en base a ellas, por simple apli- de la misma en que queda dividida por
y por ser m = m', simplificando la línea de rotura mencionada.
vértices de las distintas losas. caciÓll, sea de las condiciones de equi-
líbrio estático o del principio de los · ' Pi O I roPi Por el eje de la columna debe pasar
IV - Análisis teórico para cargas trabajos virtuales, las relaciones cor-
m=m=s=, otro eje de rotación, que por razones
concentradas. respondientes entre la carga de rotu- de simetría debe formar un ángulo
ra y los momentos unitarios de rotura b) - Pano de Esquina. de 45Q con los lados de la losa concur-
Efectuaremos el análisis aplicando a lo largo de dichas líneas, que como rentes en A, a los que corta en los
Analizaremos dos casos: vértice an-
a los tres tipos de panos de que cons- es sabido, son los valores máximos de puntos D, distantes 2 l de A . Uniendo
elado y vértice libre :
dichos puntos con el de aplicación de
1) - Vértice Anelado. P2 quedan definidas dos nuevas líneas
Tipo de Carga t.otal Causa ele la de rotura que terminan sobre los lados
Los a Borde· Angnlos
1 carga 1 rot ura (kg) rot ura Del punto de aplicación de la car- en a una distante x = l/3 del punto B,
1
ga concentrada que llamaremos P 2 , de- y adonde concurren una línea negativa
be partir una línea de rotura que ter- que pasa por la columna y normal al
1 Distribuída Apoyado Libres 172 Punzonaclo
2 Concentrada
., " " 354 Flexión
3 " Anelados 493 "
4 " " (cios anelados,!
los opustos li- f 170 "
bres). J
5 Distribuída " Anelados 428 Punzonado
6 Concentrada Empotrado Igual que 5 240 Flexión

los momentos. Si la losa fuese arma- (d = 1,5) resulta : m = m' = 0,375 X


da en dos direcciones octogonales con X <r11 kgcm/cm.
igual cuantía de armadura para mo-
mentos positivos, se comportaría como a) - Pano Central.
isóntropa, es decir que el momento de En el caso que analizamos se trata
rotura unitario m sería el mismo en de un pafio con simetría de figura,
cualquier dirección. de sustentación y de carga, estando
esta constituída por una única carga
Si lo mismo ocurriera para la arma- concentrada que llameremos Pl.
dura negativa, se tendría m' etc. tam- De acuerdo a la teoría de J ahansen,
bién para cuelquier dirección. En caso del punto de aplicación de P parten
que ambas cuantías fueran iguales, re- líneas de rotura positivas, las que de-
sultaría m = m'. ben concurrir a la intersección de los Fm. 2 - Losa 3 - Lineas de rotura
En el caso de las losas '&studiadas, ejes de rotación de las partes de losa
que separan. Como los ejes de rota- hordo, er:i cl c'ir, coincidente con el lado losa tienen por eje de giro a este, y
sin armadura, resulta evidentemente d( 1 pnlio - que a su vez es continua- n consecuencia, no pueden originarse
ción deben pasar por los 'ejes de las
m = m' y el valor de los mismos vie- columnas y dado que n ecesariamcnte <'ion d ln Vinca negativa del pafio cen- rotaciones relativas entre ambas, que
n e dado por m = m' = u 1 W deben de existir líneas de rotura ne- t.1·11 I y 111m Jínca positiva del pafí.o es a lo que conduciria la existencia
donde Vv es el módulo resistente de gativas que también deben pasar por l11t,11r11I . de una línea- de rotura entre los dos
la losa por unidad de ancho ( 1 cm ), las columnas, por x igcmeim; de btfl M11t "' H y <J 110 pu <l xiHlir lin a campos.
y u 1 cl módulo de rotura por flc- Condicion es de s ÍllH'Ll'ÍH ln ('0 11 !"i •·111·11 d1 rnt11 1·n por c•1111 nt o 1111-1 p111·(,<'S cl los fin eon fi gm·ación ele líncas de rotu-
xión . Si C'ndo cl cspcsor fo la l osa l ción poHihl < ('H ln q11 111111 •s,t 1·1 1, 111 l'i 11111111 11 l 1•1 1111 0H y 111 1.(lnil vc•c·i11m1, qu rn clrHc ri pLn, puocl obs rvars n la fi-
inüm10 para 1o<lni> l;m (' ll l·rny11 cl 11s ' I 11 ·11, fí. 11p11 1111 ltl11 ·11 11u11i11 101>1·1 oi hol'll( d ln •1 1l'IL fi.

N t n
Aparte de las líneas mencionadas, En el punto C, para el campo, la :fuer- de aplicación de la cn, 1·µ;11. m111 t•t11 tl 1·11d11 ,
en las que actuan los momentos m y za concentrada dirigida hacia abajo que llameremos P 2 • Se ori gi111111 nHI do11
m', debemos tener en cuenta la exis- vale Qc = (m + m') cotg <p líneas de rot ura, que intcrcc1lLm1 loH
tencia de fuerzas concentradas en A bordes correspondientes en los p u 11 LOl'I
donde cp es el ángulo entre las líneas B, que de:finen el eje de rotación do
Y c. de rotura positiva y negativa que con-
En el vértice A, en cada uno de los y m = m' = 0,150P2 la "báscula" originada por el levanta-
curren a C. · miento del vértice A. Las restantes
campos a de losa, actúan :fuer zas con- Por simples relaciones trigonornétri-
centradas dirigidas hacia abajo, igua- 2) - V értice sin Anelar. líneas de roturas que se originan, son
1 .
les a m cotgy, siendo y el ángulo de cas, resulta cotg cp = - , y siendo similares a las del caso 1) anterior.
la línea de rotura con el borde libre, 3 Los puntos III y el de aplicación P2
Al no estar anelado, el vértice A
que en el caso analizado es de _!!___
m = m ' se t•iene Q cfJ = + -3
2 m tiende a levantarse, bifurcándose la (centro del pafio) se encuentran ubi-
línea de rotura que parte del punto cados sobre una circun:ferencia, tan-
4 Por razones de equilíbrio, en el mis-
teniéndose en consecuencia mo punto y para el campo a resulta:
2
Qª = m cotg 47r = m Qca = - -m
3
(hacia arriba)
2~~-·~~~~~~~~~~~~~~~

FIG. 4 - Losa 1 - Rotura por pungonado

11·011 Lc a los bordes de la losa y cuyo Estableciendo el equilibrio de mo-


FIG. 3 - L osa 6 - Lineas de rotura t'fHli o, par a cl caso analizado vale : mentos de cada campo respecto a BU
correspondiente eje de rotación se
Llamando a P2, y f3 P2, respectivamente 4 22
11 las componentes de P 2 que inciden
de donde aP 2 = 2m +-m = - m I' m:: --
1
l vi 2 _ = o 293 z tiene
en cada uno de los campos y tornando
9 9 ~ + yl 2 '
momentos respecto a fos correspon- - l m vi 2 z P2 z ~- ~, _!_1.
Campo /3 : (m + m') CC = (3 P 2 - X l<lu los p 1111 Los li-[, aparecen fuerzas con- 2 ª 2- - 3 "" 3
dientes ejes de rotacióh se tiene : 2 t•n11 1. m d 1ts, qno valcn, para los cam-
Campos a: 2 JI OH 1~ 2 - l -
X vi2 + 2_ m 2 2_ l v' 2m
3 zv12=f3 P 2'z-v2 +
< l 2 3 3 2 0,207
m.ACcosAC-AB= - - m- + m O,õOO = 0,4.14 m 2 ' 2 l --
3, 3
y m = m' CC = ~ l yz + 3- m3 2 v 2
3 2 M11 l 1 l' i \ 111 '11 7, Ho hit co 11 H i f'I H~clo l a
<t: t 11111' 11 lll'llt ' IO ll d t• i ntl J ll t'll H d t• l'Ol lll 'll
10 1 111 1'1' p 1111 d 11•11 I (\
pero AC . coa AC - AB - AU /1 J>.. -
ll
Ili
li 1•11 !,1 t'll li) ,

li8'1'Ull'l'I li' \ N' I I . ' l'l li l'/11 ' \ N I l 1


o sea: c) - Pano Lateral.

a P2' = m [ v2 +:] = 1,858 m Del punto de aplicación de la carga


concentrada en el centro del pafio de-
/:, p' 16 ben partir líneas de rotura positivas
JJ 2 = 9 m = 1,778 m que lógicamente deben concurrir a los
puntos C, que es donde se encuentran
'Y P2' = 0,586 v2 m = 0,829 m la línea de rotura negativa que se-
luego para el pafio del de esquina y la línea
positiva de este (fig. 8?. El eje de ro-
Pl = 2aP2' + f3P2' + 'Y P/ = 6,33 m tación del campo a coincide con el
m = m' == 0,158 P/ borde de apoyo BB, y los correspon-

.B.illS.~ ~-
''? 1

I~

1;o
i~
n

.I
·~-
'~ Frn. 6 - Sineas de rotura Pano de esquina anlhado

Frn. 5 -
--·-·+
Lineas de r.otura. Pano ail!traI
1·csulta V - Comparación de los r esulta-
dos experimentales, con los
valores teóricos, p a ra cargas
concentradas.
füentes a los campos f3 pasan por las 26
columnas y por simetría deben estar a aPf3=-m
9 Si en los nueve panos de las losas
459 de la línea de rotura negativa.
Ambos ejes se cortan s.o bre una lí- ensayadas se alcanzará simultáneamen-
,- <( l -
nea normal al borde equidistante de 2 m CC' cos CC' -NN ={3 Pa 2V 2 + l tH' O te la rotura, la carga tot al, según fue-
las columnas, y el punto , de intersec- ran las condiciones de los vértices,
e'ión pasa una línea positíva de rotura
gue concurre al centro del pafio. Fi-
+ -32 m -32 l L22- fJ l 'a
1'1·
(i
rn - -
!)
4
m =-
9
m
17
sería:
nalmente debe existir una línea nega- a) - V értices sin Anelar.
tiva de rotura que pasa p0r ambas ,Y l'i 11 111 IU () ll bo
y siendo
columnas.
+ ~~!) )
<(
Estableciendo las ecuaciones de equi- X
líbrio para cada campo se tiene CC' cos CC' - NN = NN = /' IV / 'ft 1 :.! (') /• ~ ( 2(i
o h) - V rti es A nelados .
.
2
l
ml=aP 3 - - - m -
4
3
l
3
= .!:_ V 2_ 1- 2 (Y2
2 2 3 2
7 I -I
l~ V
., ' ()
l Ili l '1 OI ,33 m

36 1 S'l' 1•rrrr 11 N• I 7
e) - Dos Vértices Anelados y dos demos admitir que la carga total apli-
Libres. cada se repartía por igual en las car-
gas concentradas en los centros de pa-
pt = p1 + 2 p2 + 2 p 2' + 4p 3 = :fios. De ser así, la rotura no ocurriria
simultáneamente para todos los pa:fios,
= 60,65 m sino que romperían primero los más
débiles, es decir, los de esquina sin an-
Como puede observarse, la contri- elar.
bución del anclaje de los vértices es
ínfima, siendo del 2,2% de P t para
Producida la rotura de estos, auto-
máticamente se transferiría la carga
+m 0
los cuatro vértices anclaqos. a los restantes panos, produciéndo;se
/
En las experiencias realizadas, po- de inmediato el colapso total.
@ +m

/ +m ®
e
- 32 m...,.. +-m
8
e -m
.e
+ /

FIG. 8 - Lineas de rotura. Paiio lateral

E
1

-tml_. + -m
c("-"-;1"""-~"""-~;...,._""""~
B
~ J . . _ __ _
- - ·..... i r -----
/ -m

/ +m -m +m

+m
-m

FIG. 7 - Linea's de rotura. Paiio de Esquina :Sin anelar +m +m +m


~ Pi
-m +m -m
En tal caso, la carga total de rotura didos entre los límites 57 m y 61,33 m. -m -m
sería igual a nueve veces la carga de En el cuadro III seguiente, hemos
rotura del pa:fio de esquina, es decir: resumido los valores de las cargas to-
+m
tales de rotura teóricos y cxp rim n-
Pt = 9 P2' = 57 m tales correspondicntcs a las distintns
Debemos admitir en consecuencia, que losas cns.ayadns y qn ompi ron frn11 -
los valores de la car a total d r ttn·ft 1tm nl TlOl' l'lcxi6n.
oxp rim<'ntnl clohrn q11nd11r c•ornp1·N1 Ri MO Li( 11( •11 1111 crrnnln lnH lrrrpNl'1 •1

8 I S'l'l 1/ l'l'IJ I N I
111 ~ l l 11• li "· ~
'""' "' 111 111"
'11111111
QUADRO III
Cargas de rotura
2
Pteór.
Los a kg/cm kgcm/cm 1
Teóricas para Pt/m
Exper. Pexp.
57 60 60,65 61,33 Ks
- -- --- I

2 18 6,75 385 405 410 414 354


-- 1,085
CASCAS CILINDRICAS
3 18,3 6,80 388 408 . 414 418
-- -493 1,210 ADERSON MOREIRA DA ROCHA
4 9,0 3,30 192 203 205 208 171 1,120
-- --
6 16,8 6,25 356 375 380 383 (240) 0,990 CAPITULO I
-- (360(1 )
DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO
ciones de que adolecieron los ensayos, superior. Corresponde hacer notar que
como ser apoyo imperfecto de los bor- las cargas totales coincidieron sensi- A denominação de casca é dada às estruturas espaciais de
des de la losa, posible desigualdad de blemente en cada caso con las de las lo- pequena espessura em relação às dimensões e que possuem super-
los valores de las cargas concentradas, sas rotas por flexión. fície~média curva. .A casca cilíndrica é aquela que possui super-
falta de homogeneidad del material No entraremos a analizar estos en-
de las losas y probables diferenciais sayos, pues los elementos de juicio de fície média cilíndrica.
entre los módulos de rotura por fle- que se dispone no permitem deducir A casca cilíndrica é, em geral, apoiada ou engastada nos ex-
xión en la losa y en las probetas, la conclusiones. tremos ou apoiada em vanos planos normais às geratrizes como
concordancia de los resultados expe- Hacemos notar que, con posteriori- mostram as figuras la e lb.
rimentales con los teóricos es acepta- dad a la realización de los ensayos
ble. Por otra parte, la disposición de llegó a nuestro poder la publicación
las líneas de rotura de la losa, obte- de J ohansen: "Pladeformler', en idio-
nidas experimentalmente, y cuyo di- ma danés, donde, en el capítulo rela-
seíío puede observarse en figs. 2 y 3, tivo a losas hongo con carga distribuí-
con la disposición teórica de fig. 9, da, se indica para el pafio de esquina
concuerdan sensiblemente. una figura de rotura que parecería
En las fotografias de figura 10 pue- no responder a las observadas por no-
den observarse las líneas de rotura ' sotros en las dos losas ensayadas con
obtenidas en los distintos ensayos. carga distribuída. Pero repetimos, re-
VI - Ensayos con Carga sulta prematuro emitir una opinión al
respecto, por cuanto carecemos de los
Distribmda. elementos de juicio necesarios.
Como se expressa antes, en los dos
VII - Conclusiones.
ensayos efectuados con cargas distri- Fig. 1
buídas, la rotura obedeció al punzo- Dada la naturaleza de los ensayos
nado de la losa sobre las columnas, realizados y lo limitado de los mismos, A figura la representa uma casca apoiada nos extremos en-
produciéndose la rotura pór tensiones la única conclusión a que estimamos q uan t a figura lb mostra uma casca contínua apoiada em qua-
principales. La superfície de fratura se puede llegar, es que para el caso Lro plan s.
fué en ambos casos, un tronco de cono de cargas concentradas y rn = rn', cxifl-
con la base menor en concidencia con · te una estrecha corrclación cntl'c los OH olornontos geométricos de uma casca cilíndrica são: as dire-
la lnión entre columna y losa, y la r esultados experim cntalcs y los vnlo- 1.riv.oi; (d) o nH ~ ratriz es (g) da superfície médi,.a. ; os tímpanos que
base mayor de unos 7 - 7)5 cm de res teóricos, que con fi rn111,1·ían IH vc- : o 01-1 t'lc me nLmi <lo np >Í das cascas nas cabeceiras; os bordos la-
diámetro se encontraba en la cara lidéz d las hipót SiH 1t<l rn iLidas. l.11ru.i dotndoH 011 111Lo do vip;~tli d i· fôrç (viga V da fig. 1a); a
( 1) Toni 'ndo n cum t,n qu e oi pr·oooHO el e on rr,11 no f11(1 11nrm11,I p111·11 11H l11, loH11., 11111• 111 1 llllllll t'il'tl, (n) IJlll (o IL µ;o ru.l,ri:t: C() ITllH I Hllld( 1\(,( ILO v6rLico dA. c.lir -
r11.v.on i11dic11daH 11nl.c 1H, Hn 1111 H11p11 nM l,c1 q11 0 111
H CllU'f;(I\ do r•ol.urn i111•idl11, Ho lir1 1 H p111111H, 1111111\11
dnw() 1>11n1 c·o11qH1m11i1'>11 O/H d1 111 1·C111.I. l.11 •1, l'i ln).

H> 1 ,'i"l'/ 11/'l'I li'· N I ,.,.., / l '//11' ' 11


Chamaremos de a a semi-largura da casca ou seja a semi-corda de geratrizes inclinadas (eixo inclinado) chamada cobertura tipo
da diretriz (fig. la) e l o comprimento das geratrizes entre os apoios. dente de serra.( 1) Também se usam cascas em balanço para projetos
As cascas cilíndricas se classificam, de acôrdo com a forma da de grandes marquizes de estádio como a representada na figura 5.
diretriz, em: elípticas, circulares, cicloidais, etc. O fato das cascas se apoiarem nas cabeceiras, não necessitando
No plano da diretriz, a casca pode ser simples, quando contem de apoios verticais nos bordos laterais, e a circunstância dêsse tipo
uma diretriz formada por uma curva única ou mútipla quando fo!- de cobertura atingir grandes comprimentos e larguras com pequenas
mada por uma associação de várias curvas como aquelas indicadas espessuras têm conduzido a seu emprêgo em grande escala na cons-
na figura 2. trução de hangares como aquêle representado na figura 6.
Denominam-se cascas auto-portantes aquelas que podem ser
calculadas como submetidas apenas à fôrças normais e tangenciais
Apoio
sem a consideração dos momentos fletores.

Apoio
Fig. 2

As cascas cilíndricas múltiplas, continuas ou não, com gera-


trizes horizontais ou inclinadas, servem para execução de cober- Fig. 4
turas de vários tipos.
Tais cascas são, em geral, apoiadas somente nos tímpanos não
possuindo vigas de refôrço nos bordos laterais.
É o caso das cascas isoladas apoiadas em 4 pilares, os qu~~
servem de apoio aos tímpanos. Como veremos mais adiante, o cál-
culo das cascas como sujeitas somente às fôrças normais e tangen-
Apoio
ciais (segundo a teoria denominada de membranas) só poderá ser
aceito quando a casca, além de não possuir vigas de refôrço nos
bordos laterais, têm diretriz com tangente vertical nestes bordos.
Isto exige a esêolha de diretrizes de forma cicloidal ou elíptica
,'
t ndo como caso particular o semi-circulo.
Outros tipos de diretrizes como a circular, parabólica etc., sem
l,1t11µ;en to vertical nos bordos, podem ser calculados pela teoria de
111< rnl>ntnii, poróm exigem cálculos adicionais para levar em conta
Apolo
Fig. 3 n IL<" .o dclH rnorncn Lof:I do fl xã e de torsão e por isto não são consi-
dnrnd11 11 co mo au Lo-porl,an Lc H.
Na figura 3, vemos cascas u Lili7;adas para x cuçfío d cob r~
(1) A ltp;111·11H ·I 1 H rnprod11v.i11t 1 d1 H1mn1pi1111to
tural:l Lipo l:lh tlH
1Ht fiµ;11m '1 •ob rl,unt doLndn dt <:l\.H<:HH <:ilfndric·uH 1 11~ l111 v111 l11u 111 1•1 1111 f' il 11d1 <'ll ,

12 1 .'l 'l'N/ 1'1'11U - N' l'l'tf /'Ili' N t 1J


Entre os exemplos de emprego de cascas cilíndricas múltiplas tangente vertical nos bordos (diretrizes elípticas, cicloidais, ou em
cita-se o hangar de Pedras Rubras em Portugal (1). Neste semi-círculo, por exemplo). Estas cascas não devem possuir vigas
nos bordos laterais, a fim de não prejudicar o seu funcionamento
como membrana.
Na reaiidade, o cálculo das cascas não pode ser feito prescin-
dindo-se dos efeitos de flexão e, a êste respeito, basta citar os casos
das cascas projetadas para Godoy Cruz e Villa Mercedés na Argen-
tina que desabaram em virtude de os cálculos terem sido feitos sem
levar em conta os esforços de flexão (1).
Na apresentação da teoria geral da flexão de cascas cilíndricas,
aproveita-se o estudo feito pela teoria da membrana, acrescentan-
do-se, em segunda etapa, os efeitos devidos à flexão. Neste caso,a
Fig. 5 a casca funcionando como membrana constituirá um sistema prin-
cipal da casca ·fletida e os efeitos devidos à flexão e provenientes
hangar, foram adotadas cascas cilíndricas múltiplas sem vigas de das condições de bordos serão introduzidos, como se faz na' Hiperes-
ref ôrço nos bordos laterais. tática, através de incógnitas Xk. Estas constituirão as constantes
Quanto ao funcionamento e cálculo das cascas cilíndricas, estu- de integração das equações de derivadas parciais, como veremos
daremos inicialmente a teoria chamada membranal e a teoria apro- no correr dêste trabalho. •
ximada de cálculo chamada de teoria de 'Viga. Em seguida, trata- As cascas cilíndricas mais comuns possuem espessura variando
remos a casca pela teoria exata da flexão. entre 5 e 8 cm, sendo aconselhável, para as cascas auto-portantes,
A teoria membranal só satisfaz, como dissemos, no caso das cha- adotar como espessura mínima 6 cm.
madas cascas auto-portantes, que além de terem pequena espes- A fim de evitar os efeitos nerigosos da flambagem, o compri-
sura em relação às dimensões do projeto, possuem diretrizes com ~~to máximo das cascas varia entre 40 e 70 m, isto dependendo
do tipo file casca e ela espessura adotada.
Para cascas muito largas, o comprimento máximo permitido,
para evitar esforços excessivos devidos a flambagem, é ainda menor
podendo em certos casos ser limitado em 20 metros.
N este trabalho, consideraremos de preferência a aplicação das
cascas às coberturas nos seus mais variados aspectos.

Fig. 6

(1) Projeto do onp;. S. Srtrm n to Co,.,.oi1i' díl Ar1111j o1 puhlion.do noH nl'irrw1·0H 11
íl l 2 d1i roviHlll por l,11µ.11(11m " 1 1 : n f~11 11li 111'ia" .

11.·1·1·mr1·1 n,· 1 NI
CAPITULO II X -- segundo a geratriz.
Y - segundo a tangente à diretriz.
TEORIA MEMBRANAL PARA O CÁLCULO DAS CASCAS Z -- segundo a normal da curva diretriz.
CILÍNDRICAS
z
1 - Os esforços da teoria membranal.

Consideremos uma casca cilíndrica de tímpanos AB e CD e


bordos laterais A.C e BD representada na figura 7a.
Um ponto qualquer P da superfície média da casca é represen-
tado pelas coordenadas x e cp, sendo x a distância ao tímpano na
direção das geratrizes e cp o ângulo que a tangente a diretriz no
ponto P forma com a horizontal (êste ângulo é o mesmo que a nor-
mal à tangente forma com a vertical como mostra a fig. 7b). \ /
/

\ I
\r /
\ I
\ I 1
D (O} \ I
1 /
\ I 1 /
\ I \ I
\ I
\ I 1 /
Ir I
\/
(b) \ /
\ d• I dx
----"'
\ /
Vert. \ I

l''!g. 8

A
Tais componentes são tomadas por unidade de área. da super-
lfoic d1t casca e estão representadas na figura Sa ..
( )om1idorcmos os três eixos coordenados:

Fig. 7 .I' - segundo a geratriz


li ()li cp · i;cgundo a tangente a diretriz
A área elementar .da superfície da casca em tôrno de P é:
- segundo a normal à tangente da curva diretriz, si-
1) dQ = dx X rdcp tuada no plano da mesma (fig. Sb).
OH HonLiuos positivos dêstes eixos estã.o dados na figura .Sb.
onde r é o raio de curvatura e rdcp é o arco elementar da diretriz
em tôrno do ponto P (ver fig. 7a): <Jham mos do:
N o <1Hf()1·ço normal na direção x que solicita o plano yz da
2) rdcp=ds din Lri:i; e ó consicl ntdo por nnidad de arco da diretriz.
Vammi supor ai; fôrçn.t> aplicadafi i\, <'IHlCI\. clocompoP1l.nH mn Hiii o <'HÍ 1'(,)o 1wr11111l H< 1µ;1111<lo n t. 1~11µ;( 1 11(, c i\ dirc•t riy, o qunl :;oli-
('.<Hli pon <111 (,m1: "' t.11, o pl11110 ,.

1(1 l. '1'1 ll'l'lll A N• I N• I


N "''P - o esfôrço tangencial no plano normal a0 eixo x e dirigido N <pz dx (Fig. 8b) Seus acréscimos com a variação de cp serão:
segundo o eixo tangente a diretriz (y).
éJNip,,
- d cp d X
N 'P:t: - o esfôrço tangencial no plano normal à tangente à diretriz ~e -
àcp
e dirigido segundo o eixo x. )

Para os esforços N ,,, N ip, N z<p e N ipz empregamos as seguintes Por unidade de área dQ estas variações são:
convenções:
N ,, e N 'P são positivos quando:- correspondem a uma tração. 1 éJN <pz
N,,'P e N ipz são positivos quando são dirigidos de tal modo
:-:;: a:p
que tendem a provocar um aumento do ângulo formado pelos p@is:
eixos x e y. dQ = d xX ds = r dx X dcp

Na figura Sa, estão indicados os esforços para um elemento de Teremos então para equilíbrio nas direções de x e de y:
casca de área unitária isto é para ds = 1 e dx = 1 do que resulta
dQ = 1.
;aN,,
- - +-
1 éiJNip,,·
-- L' + X_
- O
Na figura Sb, estão~ representados os esforços para um elemento àx r àcp •
infinitesimal dQ = ds X dx.

2-Equações de equilíbrio. Solução geral do Problema Isos-


tático.

O equilíbrio entre os esforços que atuam no elemento infini.-


tesimal da casca representado na figura Sb :é estabelecido como
\ Nf +dNf l d:c
se segue.
Consideram-se os acréscimos dos esforços com a variação de
x igual a diferença entre os esforços nas duas faces normais ao eixo
x e equidistantes de dx . Os esforços nas faces normais ao eixo x
são N,, ds e N,,'P ds e seus acréscimo( com a variação de x serão :

éJN,, dX d8
-- e éJN,,<p
-- X 8
d d
àx àx

Por unidade de ~tea dü, estes acréscimos são:

éJN,, éJN,,<p
a;- e a;-
Fig. 9
Do mesmo modo, considera-se os acréscimos dos esforços com
a variação do ângulo <P igual à diferença entre os esforços nas fo.cos
normais a tang nte à dir triz para ltH q u niA OH lt11g11loH H o: <p 1 1·,~m o Pqui llbrio 111\ dircç o do ix0 z, toremos qu e considerar
cp 1 1lcp. ÜH <'HforçoH nnH f1te•1 H no r rnn iH i\ Ln11v,1• 11 t,1 H ,o N V' d.r e pc• 111t t 11r1 f rc;u 7J e N V' 11 o normniH i\ z, como m l.iLra a figura 9.

11,'i'l'l 1/ /'/'/ 11' .11•111'11/i'


Desprezando dN 'P em presença de N tp, temos pela figura 9: mento T cpx e T xcp sejam iguais, como veremos depois no cálculo
exato pela teoria da flexão.
( 2 N 'P sen d:: ) dx + Zd íl =O Essa diferença entre N <px e N xcp no cálculo exato provém do
fato de que tais esforços são integrais das tensões de cizalhamento
dip que atuam nas áreas elementares, as quais são diferentes para N <px
dip
Aproximadamente, fazendo sen - - = temos: e Nxcp· (Veja-se na figura 8a que a área em que atua Ncpx é re-
2 2'
tangular e igual a 1 X d e a área sôbre a qual atua N xcp é trape-
zoidal e menor que 1 X d. Considerando pequena a espessura d
da casca, teremos aproximadamente N cpx = Nxtp·
Dividindo por díl, vem: As equações de equilibrio 3 resolvem o problema das cascas
cilindricas pela teoria membranal.
1
- Ntp+Z = O De fato, a última equação dá o valor de N 'P em função de Z;
r
a 2.ª equação permite calcular N x<p por meio de uma integração,
Assim, as três condições de equilibrio são: uma vez conhecidos N 'P e Y; a 1. ª permite calcular N,, em função
de N <px e de X, depois de efetuada a integração.
dNx + _!_ iJNtpx +X = o Para a solução completa do prnblema, é preciso conhecer as
<Jx r dip componentes das cargas X, Y, Z em função de x e <P e integrar as
duas primeiras equações de equilibrio em relação a x.
3) <JNxtp + _!_ iJNtp +y =O
D esta integração, surgem duas constantes que são, na reali-
<Jx r <Jrp -
dade, funções de 'P·
l A pesquisa dessas funções se faz com o estabelecimento das
-Ntp+ Z=O
r condições particulares de contôrno da casca, isto é, das condições
do apoio nos timpanos e nos bordos laterais.
Adotando para as derivadas em relação a x e 'P as notações:
Verifica-se, inicialmente, que o valor de N 'P tirado da última
<JN .. •q uação de equiílbrio não depende das condições de bordo. Então
<JN -N'
<Jx - º'P =N t

podemos escrever as equações de equilibrio sob o aspecto:

4) IN Xtp
I + -1 N" tp+Y=O
r
(b)
l •O

J.'i µ;. 10

No cálculo como membrana, Jaz-HCI N "'"' N "'"' 1 n1t ~H 11tL 1·011 1• 111 p 111 1 \11111111·011Ln1· J)lll 'IL N"' vn lorri; i11 compatívois com as con-
lidade êsses esforços são difon 1 11L<'H, Pndwm 1LH t,<111H><'H dn 1•iz11llt11 d11,1 1 tl1 • li111·tl 11 ( lt·1 1, 110 l101'tloH lnLt •mii; H<'lll vi µ;n de rof6rço,

50 li.'''l 'l '/ /'l'l l I ' N J , I l '/ / I l //1' 1 N I 11


devemos ter N"' = O, pois êste bordo está inteiramente livre. Então
No caso de cascas em balanço, as condições de limite no tim-
tal condição de bordo só podl.3 ser possível quando Z = O.
pano são as que estabelecem a nulidade dos esforços N., e N "'"' no
Como o pêso pórprio é vertical isso só pode ser possível quando a
bordo livre. Assim:
tangente à casca no bordo lateral é vertical como indica a figura lüa.
Concluímos que o cálculo como membrana só é certo como cál-
culo defi nitivo quando a tangente ao bordo iateral é vertical ou
7)
[N.,] x=Z.
= O. [ N"',,] = O
. :e =li
para a ação de cargas cuja componente Z no bordo lateral seja
nula. onde l 1 é o comprimento do balanço.
A integração d as duas primeiras equações de equilíbrio conduz Conhecida as expressões de N x e N "'"' pela integração das fór-
aos seguintes result ados: m ulas 5 e impondo a estas expressões as condições de limite 6 ou 7,
e e
calculamos as constantes 1 e 2 e fica resolvido o problema das
5) N x ip = ~ f(Y + ~ ªa:"' ) dx + C 1
cascas isostáticas pela teoria de membrana.

f(
3 - Caso particular de carga constante ao longo das geratrizes.
Nx = - 1
X + -;~ aN"'x) dx + e2
Sendo os elementos geométricos da casca cilíndrica constantes
ao longo das geratrizes, as cargas comumente não~variam ao longo
onde C1 e C2 são funções somente de cp. d© eixo x.
Nas cascas cilíndricas, o raio r também é independente de x: Neste caso particular, teremos X, Y e Z independentes de x.
N"' não varia com a abscissa x e podemos integrar a 1.ª das fór-
r = f(cp)
mulas 5 (r não depende também de x). Efetuada esta integração,
Para a det erminação das constantes C 1 e C2, utiilzamos as con- obteremos :
dições de limites dos tímpanos. Tais condições, para cascas simples-
N X i{J =- 1 -
( Y +r- -·acp
aN"') x + --0 1
mente apoiadas nos extremos, estabelecem que nos tímpanos não
.há fôrça normal na direção das geratrizes (fig. lüb).
Assim, teremos as seguintes condições de limite nos tímpanos chamando a expressão entre parêntesis de F que é uma função apenas
para cascas simplesmente aJ!loiadas nos extremos (fig. lüb): do cp scrcvemos :
Nx"' = - Fx + C1
6) .
Derivando em relaçã o a cp vem:

Nesta concliçãü' de limite, se supõe que o tímpano é flexível na


direção das geratrizes e rígido no plano da diretriz.
Se a casca é simétrica com carregamento também simétrico,
111111 vrn~ qtt< (J , ind p ndo do x.
poder-se-á utilizar a condição de simetria n o plano da diret riz con Lra.1 .
A c1xpm~H o d( N f/ J d 1t fórmul a ·5 ficará :

6a)
[ N<P,,] =O <1 /!'
aí)t(! ) rL.~
.. 1) N
./ '( .\ 1
/' j)"'
.!'
r
1
1 e~

l "S'l'UI l'l 'f f U N f


N I
Integrando vem: Substituindo C1 e C2 por seus valores nas fórmulas gerais 8, vem:
1 aF x 2 1 ac 1 Nx Zr
Nx = - X x + - - - - - - - x
r a'P 2 r a'P
+ C2 = -

9) Nxcp = - Fx
As expressões finais dos esforços serão: N
"'
= __ !_ aF
r a'P
(l 8 4x
2
-
2
)
·
Ncp = - Zr
Podemos simplificar estas fórmulas chamando de M 1 e Q1 o
8) Nxcp = - Fx + C1 momento fletor e fôrça cortante em uma peça simplesmente apoiada
. 1 aF x 2 1 aC1 nos extremos com vão l e carga q = l.
N = - X x + - - - - ---x+C2 Temos, neste caso:
"' r a'P 2 r a'P

Impostas as condições limites nestas expressões, determinaremos


e e
as constantes 1 e 2 que são funções de <p. l 2 - 4 x2
M1= - - -
No caso muito comum de ausência de carga tangencial na di- 8
reção das geratrizes temos X = O o que simplifica a 3.ª das fór- As fórmulas gerais ficam:
mulas 8.
Para a determinação das constantes C1 e C2 temos que impor Nx = - Zr
às fórmulas 8 a~ condições de limites 6, 6a ou 7, as quais depen- 10) Nxcp = FQ1
dendem das condições particulares de apoios nos tímpanos.
1 aF
Determinemos as constantes para a casca simplesmente apoia- Nx=---M1
da nos extremos. F azendo
r ª"'
Em face da simetria na direção x, podemos mais fàcilmente
aF _ Fº
det erminar a constante C 1 estabelecendo a condição 6a:
ª"' -
a (iJ tíma das fórmulas 10 se escreve:

F azendo x = O na 2.ª das fórmulas 8, obte:remos o valor de C1•


F"
Assim: Nx= -Mi
r
O= - F X O+ C1 Donde C 1 =O
l•)1:1 Lns fó rmulas permitem as seguintes conclusões em relação
De acôrdo com a condição 6, temos para x = {- introduzido na 11.011 111f01·90FJ N "'' N .,"' e Nx nas cascas pela teoria de membranas:
N : 6 fun ção apenas da carga normal à casca e do raio de curva-
3.ª das fórmulas 8:
f, 11 "'~ ou A ja da fo rm a da diretriz.
1 aF z2

0= ---+
r a'P 8
C2 N· ~ vnri n no lo11 go do x como a fô rça cortante-sob a ação de uma
1•11, 1·,.,;i~ 1111il,(i, ri 1~ HM kl - F o fo.tox que distribui esta fôrça
Donde
1•nr·t.11i1ll,1 1~ 0 1011 11;0 dn dirotri z.

51 11,•:'l'/N l'l'/I U N• I ' / /'// t'/11.''


N,,, - varia ao longo de' 'x como o momento 1 fletor sob a · ação de
ESTRUTURAS EM QUADROS ASSO-
carga unitária sendo - p· o fator de distribuição ao longo
r CIADOS HORIZONTALMENTE
da diretriz.
ADOLPHO PoLILLO
As fórmulas 10 podem ser generalizadas~para qualquer dispo-
sição dos apoios em forma de timpanos dispostos normalmente às No quadro abaixo, apresentamos as 17 principais maneiras de resolver
geratrizes. uma estrutura em quadros associados horizontalmente do tipo da figura l.
De fato, para a casca em balanço, teriamos para x'J = l 1, de

l I I 1
acôrdo com as condições 7 e fórmulas 8 :
N z<p = O = - Fl1 +C i

F' li 2
C2=--
r 2 Fig. 1

Substituindo nas fórmulas gerais de N,,,rp e~N,,,, (fórmulas 8) vem: (( Matriz resolvida pelo algorítmo de Gauss (1)
Método dos { Matriz resolvida pela iteração direta (2)
Em um só passo de / esforços l Matriz resolvida pela iteração salteada (3)
cálculo com matriz 1
l não clapeironeana { Método dos ( Gauss (4)
1 deslo- { Iteração indireta (5)
1 mentos l Iteração salteada (6)
1
l Processo de Cross (7)
As expressões entre parênteses são a fôrça 0ortante e o mo-
( ( Gauss (8) e (9) (*)
mento fletor para carga unitária em balanço em uma secção dis- Em 2 passos de cál-1
t ant e x do engaste. culo recaindo em 1 1. 0 passo \ Algorítmo do prof. Aderson M. Rocha (10) e (11) ("*)
equações clapeironea- 1 resolvido 1
Generalizando, podemos escrever para qualquer tipo de apoio nas no 1. 0 passo e i por { Pontos fixos (12) e (13)
inclusive as cascas hiperestáticas: aplicando os métodos 1 1
gorais dos esforços ou I 1 Processo de Cross (14 e 15)
doa cloalocamentos 1 i
Nrp = - Zr l l Iteração salteada (16) e (17)

11) Nxrp = FQ1 a) Resolu ção em um só passo de cálculo


F'
Nx = - -Mi A"'· ] .11 orientação que se pode tomar é resolver a estrutura em 1 só passo
r
d1 o(Lio11l o.
De fato, podemos ··escrever para uma viga qualquer sob carga Aq1 1< loH quo preferem o método dos esforços recairão num sistema"'.:.de
/
unitária: 'q1111<,i llH 11 o c l ~ipoironeanas que poderão resolver pelo algoritmo de Gauss (1),

f
1

p111 i l.1 1·nc,1fi,o (2), iLoração salteada (3) ou qualquer outro método de resolução
Q1 = - 1 X dx d1 11hd,t 11 111.H d t oquaçõos.

<>1 11,dt1pl,0H do m6Lodo dos deslocament os recairão 1!,Um sistema de equações


Integrando""e chamando de a e b duas~constantes, temos:
1p11 p1u l11 r ,o ni nd n. r<Ho l vor polo algoritmo de Gauss (4) ou por iteração indi-
( ) <l 1 '' do11 11 ."H rt•f11rn Ht 110 J)rocc1AAO q 11 n,nd o mprcgndo o método dos~,es forços e"'o 2.0
ljll•Htol .. llH11 d11 li UI t.odo t! oH d 11Hlot111111t111Lo H.
(. ) Ad11 pt 111,1 o do 11l v,01•l t.11 10 d1 ( 1,1l lHll 1\,11 l\C] l lrl(, l\t'H (• lrq Hi r () ll (\1\11/ta ROg1111clo OH(ltlCllnfl
1111111 11 1111 l1li111 111 l11ltd11 1111 H/\ 111 1 11 pl'c'ip1· 111 Ml,r11i.11 r11 {ll ip1w11H l.1\l,lrn l'lr u m Clo ra l ~." vol1111111) .

56 1'::'l'W1'1'111,' 1 N I !'/,'/ // '/ 11,1 ' N~ I


reta (õ). Neste último caso, em virtude da existência Ha deslocabilidade, a forma recairemos na resolução do 1. 0 passo em equações do tipo clap ·irn111•n1111
convergência do sistema de equações torna-se bastante lenta, o que nos leva e além disso para o 2. 0 passo, teremos apenas uma equação a uma incógniLn.
muitas vêzes a rejeitar êste processo. Para eliminar êste inconveniente da Será preferível escolher para método geral, o dos deslocamentos, uma v íl
lentidão da convergência, pode-se lançar mão da iteração salteada (6) trans- que o método citado conduz a um número menor de incógnitas.
pondo o obstáculo cômodamente, isto é, saltando pela deslocabilidade, obten-
do-se novos coeficientes de transmissão bem menores que os primitivos tor-
nando a iteração bastante rápida.
Esta maneira de resolver a estrutura nos parece interessante e é aplicável
com grande vantagem não só no caso em estudo, como também: quando se
trata de quadros associados de vários andares; portanto, com alto grau de inde-
terminação.
A iteração salteada saltando pela deslocabilidade, está detalhadamente
l 1 1 1 Fig. 2

Quanto à maneira de resolver a matriz do 1. 0 passo, nos pare.ce no caso


exposta na obra do prof. Aderson Moreira da Rocha "Hiperestática Plana Ge- presente, mais indicada, . ~ iteração salteada, devendo-se ressaltar que até 3
ral" - 2. 0 vol. incógnitas nem existe propriamente iteração, obtendo-se os valores das incóg-
Se resolvermos a estrutura pelo processo de Cross (7) em um só passo de nitas quasi que màgicamente. Até 5 incógnitas a iteração é feita utilizando-se
cálculo, encontramos os mesmos inconvenientes apontados para iteração indi- ap enas 2. No caso de 7 incógnitas, a iteração é feita com 3 e assim por diante.
reta. A título de ilustração, vamos resolver a estrutura da figura 3 da maneira
que acabamos de expor, isto é, pelo método dos deslocamentos, em 2 passos
b) Resolução em dois p<i!ssos de cálculo de cálculo resolvendo o Sistema Principal do 2.º passo (estrutura previamente
fixada) p~ra aplicação das cargas do sistema dado e de X a = 1 pela iteração
A 2.ª orientação que se pode seguir é resolver a estrutura em 2 passos de salteada.
cálculo.
Quando estamos no método dos deslocamentos o sistema principal do 1. 0 EXEMPLO DE CÁLCULO
passo é hipergeométrico e é obtido fixando a estrutura dada por meio da intro- Seja resolver a estrutura da figura 3 a com o carregamento da figura 3 b.
dução de um apôio adicional ou seja de um novo vínculo.
Para se obter o diagrama de momentos fletores para as cargas e para Xa = 1
no sistema principal, se faz mister resolver duas vêzes êste sistema hipergeomé-
trico.
Sendo a estrutura fixa e a sua matriz clapeironeana, a sua resolução é feita 20x40 :
de maneira vantajosa aplicando os seguintes processos: Algoritmo do prof. ©1
5,20 (5,20)
6,00(6,00)
Aderson (11). Método dos pontos fixos aplicado ao método dos deslocamen-
tos (13), Cross (15) e iteração salteada (17). Fig. 3 a

c) Escolhá da maneira mais conveniente ~---2-,-,-m----~lt/m 4tr:i:J

1 n~
De um modo geral, diante da estrutura a resolver, podemos com uma aná-
lise destas 17 maneiras, escolher a que nos pareça a mais conveniente parn.
(b)
solução da estrutura.
Tomemos o caso, por exemplo, do quadro associado da fi gura ,.,,
Quanto às 2 orientações a seguir 80 cm J ou 2 !HtfiHOH d ~ c(d c: 11 lo 1 vN1 - --1
fica-se desde logo a vantf\,gom de He rnHolv or c•m 2 p1 HHOH, 11111n VPY. que d rni l,n
Ἴ (1'i.. . :\ Ir
5,20

58 N 1 1·1·11 nm. N 1
teremos então:
Os valores dos comprimentos elásticos estão escritos entre parênteses
qt 2
( Jb=
212
X 5ª) . - ?na2 = k 12 = 1,277 X
5 20
--12 =
2
2,88.

Para o cálculo dos fatôres de forma e de carga de 2.ª espécie, utilizamos Cargas concentradas:
as tabelas contidas no final do 1. 0 volume da Hiperestática Plana Geral do
professor Aderson.
P ara À =0,29 n = 0,072 e N X 4
a. tabela 35 fornece , . ki = 0,0226 e k2 = 0,068
Assim, para haste 12, por exemplo, teríamos os seguintes argumentos de
entrada, para obtenção dos fatôres de forma: os valores dos momentos de engastamento serão:

m2a = - ma2 = 0,226 X 4 X 5,20 + 0,068 X 4 X 5,20 = 6,12


'
15
À= 6,00 º
=o ' 25
Na figura 5 é apresentado o croquis dos fatôres de carga.

n =
5ª = 0,072
123

entrando na tabela 26 e fazendo uma interpolação aproximada (linear),


obteríamos os coeficientes ki = 11,01 e k2 = 7,95.

Os valores dos fatôres seriam:


Fig. 5
11,01
1,84 Na figura 6, vemos o sistema principal do 1. 0 passo de cálculo, obtido:com
6,00
a introdução de um apôio adicional na estrutura dada.
b12 = ~'~~ = 1,32
'
Os demais fatôres são calculados de modo análogo e são apresentados no
croquis da figura 4, onde também estão escritos entre parênteses os coeficientes
e dos pilare~ .

Fig. 6
~ CTífJ 1 5,301
1,84 1,84 2,53 2,5 3 Vamos fazer atuar neste sistema primeiramente as cargas do sistema dado.
00~ ãi,.._
;rJ 1,32
(X)I'-
~C\Í
1,88 ~,.._

l.ll.,.._"
~N
()i.1 vaJ r s dos coeficientes da matriz são calculados pelas expressões:
-
s,.._ - 001'- - s,.._ -
~~ ~~ âg;
Fig. 4 oH wi rM< i roH HO ncbam dent ro de ret ângulos na fig. 4.
<>11 vnlorrn; doa tôrm s do carga (para a ação das cargas) são dados pela
p11 1 ,o:
Para cálculo dos fatôres de carga, para haste 2-31 p or exemplo, teremos:
Carga uniformemente distribuída (tab. 31 ).
111111 d11H 111 111111 111,rn d< 1111 µ;1t1d .11 111 1 n f,o 1 m t.l\rn o d o nó !e.
para À = 0,29 o n = 0,072 /c~l,277
J , I 1.'111'1li,' <1 I
60 J1S'l'W /'1'111'1\ N 1
Assim para o nó 2 por exemplo: Na figura 8 está feita a determinação das incógnitas, proc <lendo Ht 1 do
seguinte modo:
020 = 7,530 - 9,00 = - 1,47
-7,53 - -0,286 -1,47 -O.~ +9,00
Estes valores se acham dentro de retângulos na fig. 5. +0,54 - +2,15 ~ i +0,77

Vamos resolver esta matriz por iteração indireta salteada feita na própria
l-6,991~
3 19
• ~+9,ÚI
· 'q 1& l - 2.s1Jx1,!72= fa?:-<o"'
5
estrutura. •-2,94
Começamos por determinar os coeficientes de transmissão da iteração Fig. 8
indireta, isto é, dados pela expressão:
Começamos por transmitir os valores de 0 10 e 030 para X 2 ,multiplicando
010por T12 e 030 por T32, dando as parcelas + 2,16 e - 3,19 que estão escritas
debaixo do valor de 020. Somando estas 2 parcelas com 020 , obtivemos o
valor de 020* que multiplicado por Ê2 fornece o valor de Y 20 = - 2,94.
Para T12 por exemplo, temos (fig. 4): Para obter os valores de Y 10 e Y 30 basta transmitir Y 20 para 1 e para 3
multiplicando pelos coeficientes T 21 e T 23 dando as parcelas + 0,54 e 0,77 que
Tu=
1 32
• = - 0,286 o
somadas respectivamente a 1o e 030 fornecem os valores das incógnitas:
4,61
Y10 = - 6,99 e Y30 = + 9,77
Estes coeficientes estão escritos na fig. 7. Os momentos finais para o quadro fixo sujeitos à atuação das cargas podem
ser calculados utilizando as incógnitas Y ko e fazendo a distribuição dos momen-
tos usando os coeficientes de distribuição e de transmissão de haste do processo
-0,286 -0,263
1 de Cross ou utilizando a superposição dos efeitos aplicando a fórmula que dá
-0,185 -0,355 o moment o na extremidade k de uma haste ki:

para o que se faz mister passar das incógnitas Y para X o que se faz ime-

Fig. 7
o
di1~Lu.mcnte dividindo Y k por kk isto é, aplicando a expressão:

Vamos usar a iteração salteada saltando pelas incógnitas X 1 e X3. Como


resta apenas a incógnita 2, nã o haverá necessidade de iteração. Portant o é
suficiente neste caso calcular apenas o valor de E~ (1), não sendo necessário <>
cálculo de novos coeficient es de transmissão.
4, 20 5,10
Teremos :
1,14
E 12 = T 1 2 X T'21 = 0,286 X 0,185 = 0,053

E23 = 0,263 X 0,355 = 0,093


~70
1 ~171
0,46 - 2,06
-2=
E · 0,053 + 0,093 ' Fi g. 9

(*) Prevemos n este artigo q ue o leitor j á conheça n ã.o aó o mHocl o doH d <•Hlm·1111w11 i•11 N11 11 11 nt li v Ht 1L l i nh a d1 Í<'o h 1L 1111 nl.o obtid a doi; l.a rn ~w ira par a a
como t ambt\m o conceito de iternçiio 8alteacla de um modo w1rr11. li rl11 1111 !UI lltl MÍf11.t• lll lL cl 1L fi11,. fl.

62 llS'l"U/ /'/'/ I U A 11,·111·111. ,, 1


Proceder emos de forma análoga para X a = 1. Sendo dado um desloca-
mento igual à altura dos pilares (3,00) os têrmos de carga são~ os valores de e,
escritos entre parêntes es nos topos dos pilares (fig. 4). A iteração es.tá feita Podemos escrever

ºªª Xa + ºªº = O
0
donde: Xa = - ªº = - 9134' - O 814
=1 ºªª 11,46 - - '
Os momentos finais são obtidos somando ao diagram a das cargas (fig. 9)
o diagram a de Xa = 1 multiplic ado por Xa.
Fig. 10 Na figura 13 está traçado o diagram a final.
na figura ll, utilizando os mesmos coeficientes de transmissão ~o- caso anterior
(u~a vez que a matriz é a mesma, mudando apenas os termos mdependentes).
9,00

+3,8. 8 _ -0,286 +3,88 . ,Q~ +3,BB


-0,30 - -1,11 ~
[+3,581~1,38
/ ' -0,43
.--- ~j+3,46l
'qt&s l + 1,40\ X 1,127/o'J.- '0-
:1,63 0,71 ~03 3,17
Fig. 11 Fig. 13

Na fig1,ua 12~está traçada a linha de fechame nto para o quadro da figura 'omo vimos, a aplicação do processo de iteração salteada permitiu chegar
6, sujeita à' ação de um deslocamento. Â3= 3,00. 1·1 pidnm nte ao diagram a de momento s sem que fôsse necessário emprega
r
·~ 1l,or11,ç tO propriam ente dita.
O procoHso de iteração salteada tal qual foi apresent ado é uma generali-
111; o 1 , q1mlqu r método da Hiperest ática do processo apresent ado por Dasek
1111111, 1il w tH cn1:1os particulares.
1L11 rn.1; o Haltcada é um recurso admiráv el não só porque acelera a con-
111>111. oo mo diminui o número de incógnita s.

Vnll 11 1'(111 10H o. apresent ar nesta revista, mais detalhes e outras aplicações
1,22 1,83
do pn11 11•H o do iL ração salteada.
Fig. 12 ~

Para resolução do ~·. 0 passo de cálculo devemos determin ar os valores de


~ .... e ºªº
respectiv amente, trabalho virtual dos esforços provenie ntes do ~eslo­
1IVROS TÉCNICOS DE ENGENHARIA
cn.mer{to ( X a = _1 para os deslocamentos da cadeia Xa = 1 e trabalho virtual
dos esfo;ços p~ovenientes. das cargas no quadro fixo para os deslocamentos
da. cadeia Xa = 1. Teremos :
EDITÔRA CIE NTÍ FIC A
ºªª = 1,n + 1,22 + 3,25 + 1,83 + 2,01 + 1,36 == 11,.rn Av. 1r1 1srn Brc í]d 999 - 8.º end . Rio de Jc n iro
ºªº = 3 x 3,oo:+ 4,20 + 1,1'1. - r,,10 1 1,10 1 o,,w ' ,00 \) 1:\·I

I 8'/'IU 1'1'11U1\ J ,'.' /'/ '11 J'/ l lt


61 ,, 1
Deve-se desde logo deixar bem claro que, mesmo as soliciLaçõ 'H
repetidas e alternadas, são do tipo de solicitações estáticas, isto é,
não produzem nas estruturas qualquer efeito de natureza dinâmica,
como a vibração por exemplo.

CURSO DE ESTRUTURAS Não há, portanto, impacto a considerar nesses tipos de soli-
citação.
METÁLICAS
1. 1. 1. Propriedades
AN'fONIO ALVES DE NORONHA
Neste item, vamos examinar como s.e comporta o aço em
1 - O aço como material de construção. face de cada um dêsses tipos de solicitação.
Examinemos, primeiro, o que se passa com uma barra de aço
Os aços usados em construção são de vários tipos, quanto a sua
solicitada à tração (solicitação estática).
composição química.
O diagrama "tensão-deformação " apresenta o aspecto da fig. 1.
Entretanto, no que interessa ao construtor, os vários tipos di-
ferem muito pouco entre si, de modo que podem ser r:isnmidos nos No t recho OA, o aço obedece à lei de Hooke, as deformações
dois principais: são proporcionais às tensões; cr Pé o limite de proporcionalidade;
coincidindo pràticamente com cr p, temos cr E o limite de elasticidade.
PA 37
Se a t ensão não ultrapassa cr E, retirando-se a solicitação, a
PA 50
deformação é r estituída quase que integralmente. A deformação
De um modo geral, são aços maleáveis, que devem t er uma zona residual é desprezível. As normas alemãs consideram desprezíveis
plástica muito grande, a qual se res.ponsabiliza pelos excessos de as deformações residuais menores que 1/30 000 da deformação total.
solicitação como veremos dentro em pouco.
Desde os estudos de Resistência dos Materiais, sabemos que <r Q"'r
K
um material empregado em construções pode estar sujeito a soli- íi)
QI cr eº 11M
1
Q"'r
citações: 'ºe
IJ)
I
1
1
1
1
Q)
I 1 1
estáticas contínuas - quando a fôrça atuante parte de um valor :t::. I 1 1
I 1
inicial nulo e cresce progressiva e ininterruptamente até a ru- I
1
1
1
tura da peça; I 1
I 1
estáticas repetidas ou intermitentes -quando a fôrÇa atuante par- I 1
J 1
tindo de um valor inicial pequeno atinge a um determinado va- J 1 E
lor maior de mesmo sentido para voltar novamente ao valor o B F o' N M' K' €r (de armações)
pequeno e crescer em seguida até êsse mesmo determinado Fig. 1
valor maior, e assim, por diante, intermitent emente, oscilando
de um valor pequeno a um det erminado valor sempre do mcfl- Nn n1ítq11ina c1' ntiaio, êf>te :fato é perfeitamente comprovado:
mo sinal; 1·11ti 1·11 dn n <•111·g-n1 o <'HL iloto elo 11 in n1rn rc•lh o gi;aCo-t· gis.trador, volta,
estáticas alterad(JJS ou oscil:amtes - quand o n l'ôr<:1t ng Hôh rt 1L p111:n p111·1·0 1·1·p11do . 1O " nt i11 g·i 11d o p 1·11 1i<•1111 H1 n t,o o ponto O, clcmonstran-
ora no s nt ido positivo, orn no flo ntido 11< •nt,ivo, pod1 11do Hllr
1 1 do d1 0,1 l1 1 ll llll lo q111 llH d1•1'01·1n 1ir:1H'H d <Hll jHll '( {'(' lll p1·1).t iC\ll lll('ll t,( 1101"
1 1 1

qun.lq11 r a fr< qiifn<'in de vn riac;íi.o. 1•11 111pl1 l11 1 fll l q111 1111 d1d'11 1·111111•111•H p111·l'1• il11111 <• 11t 1 11 J 1>; fÍ1 •11 H.

66 1 ... '1'11'// / '///i' \ N I I •, J'/ '1111 //,' 1 N ,,


Daí chamarmos de zona elástica o trecho retilín~ OA do dia- repete no decorrer do ensaio até a ruptura. Assim, MN é também
grama.
paralela a OA.
Mas, prosseguindo no ensaio, o diagrama se encurva n'ltidamen- Prosseguindo no ensaio, o diagrama, a partir do ponto D, con-
te atingindo a tensão o valor O'.° limite de escoamento siiperior. tinúa em curva ascendente, crescendo as deformações sempre mais
Neste ponto, pode-se notar nitidamente que a aguiha do qua- ràpidamente que as tensões.
drante registrador dos esforços voltou para traz bruscamente. No Mas o fato é que o material, que de C até D, nenhuma resis-
diagrama essa queda brusca está representada :i.10 trecho (o-.º - C). tência vinha oferecendo às deformações, passa novamente a ofere-
O'/ é um ponto que oscila muito, conforme a solicitação seja cer resistência exigindo um acréscimo de tensão para se deformar.
mais lenta ou mais rápida. Ao construtor é um ponto que não inte- E assim atinge o ponto u, , onde a resistência oferecida pelo
ressa muito. material passa por um máximo.
Sem modificar o ensaio, isto é continuando a máquina, a sua u, é o limite de resistência estática, e neste ponto ou a barra
marcha normal e uniforme, teremos um trecho (e - ( Í eu ) mais se rompe ou as deformações se localizam em um pequeno trecho que
ou menos paralelo ao eixo horizontal. se adelgaça ràpidamente ( estrição), para romper-se logo a seguir
Neste tr echo, as deformações começam a se acentuar cada vez com uma tensão <1'1 r < <Tr.
mais, sem exigirem, para ist('.), esforços correlativos comparáveis aos u' r é a tensão de ruptura, e as deformações entre JJ1. e 0' 1 r são
que ser iam necessários para produzir a mesma deformação na fase inteiramente plásticas, isto é, são permanentes em sua totalidade.
elástica. As deformações são maiores para um certf> acréscimo de Se parássemos o ensaio no ponto K, o estilete desceria na vertical
tensã@ no trecho (A - <Te° ) do que seriam para o mesmo acréscimo KK'.
no trecho OA, e chegam mesmo a crescer sem, pràticamente, acrés-
Para alguns aços duros os pontos <T r e <I' r se confundem, não
cimo de tensão no trecho (e . - <1' eu ) •
havendo estricção.
u.u - é o limite de escoamento inferior; é constante qualquer
A ruptura se dá bruscamente e a tensão de ruptura é a resis-
que seja o mod0 por que se processa o ensaio.
tência estática do material.
Sempre q'lle nos referimos a limite de escoamento será <T.u.
Verificou-se que, atingido o ponto D no diagrama de ensaio,
Se o ensaio fôr interr6mpiGl0 neste pont0, o stilete percorrerá os cristais na estrutura interna do aço se orientam de forma dife-
de volta a linha DF, notando-se portanto uma deformação resi- rente da observada no início do ensaio, havendo por isto, um re-
dual ou permanente OF, enquant0 eima parte D'F da deformação vigoramento do material.
total foi restituída, i.sto é, desapareceu.
Daí a designação de zona de revigoramento para o trecho DM
Comprova-se que a deformação que desaparece é dada pela <lo diagr·ama.
mesma lei de pr0pcircionalidade que rege a fase inicial do ensaio,
Um d iagrama semelhante ao da fig. 1 seria obtido para a com-
isto é, a fase que corresponde ao trecho OA do diagr ama.
pn1fi8ito, cizalhamento ou torção .
O trecho AD é chamado de zona plástica. A {lt·oa ontJ·c o diagrama e o eixo dos E, representa o trabalho
Reiniciado o ensaio, o estilete percorrerá a linha FJ) como N< (IN1><wíl'i<10 do dcfor·nrn<;iio da r>cçn. Na zona elástica 6 um trabalho
o material estivesse numa nova zona clftstica, nn qnnl 11 lPi d(\ nl 1MI ic•o.
wroporcionalidadc é a mesma da zo111t lfv.;Lic~n inicinl, como dhHw 1110:~; A f1r11n ,.mh o di111-(1·111t1n pow·o d il'<11·0 da 6 t'l'll. do 1·1'tfi ng 11l o
i11Lo r;ignif'iea quo no din~rurnn, f)ff' (! p11.1·1dc 1 l11 11 OA. i~Hl11 1'1110 H1 (u, , ,) , t po1· l11Lo i•oHI 1111111 1-1t1 trn 11fl. 111. c·o1110 111 (1did11. do 11·nh11ilio.

l '"'l 'IU f'l '/ I11' 1 f ,', l 'l,'111'1 li'


Um aço de construção é tanto melhor quanto maior fôr o prn- sendo:
duto u r Er pois isto :significa que tem maior capacidade de tra- mE
(3-1.1.1)
balho. G = 2 (m + 1)
Para o aço OA-37 temos:
10
onde: m = 3 para os aços.
<Teu = 2 400 kg/cm 2 <Fr = 3 700 kg/cm 2

Um bom aço de construção deve ter uma grande zona plástica, O aço, com uma zona plástica muito grande tem uma fratura
como dissemos antes, para evitar que um excesso de solicitação lo- do tipo que podemos chamar "fratura de revigoramento".
cal ocasione a ruptura da peça. Os materiais quebradiços, para os quais m ~ 12, têm a ruptu-
Assim, por exemplo, se numa peça rebitada (fig .. 2), ocorre ra por separação.
um excesso de tensão local no rebite, o furo respectivo se alargará, Para tais materiais, o diagrama "tensão-deformação" tem o
as fibras adjacentes se deformarão de modo a permit ir a distri- aspecto da fig. 3.
buição do excesso de solicitação pelos outros rebites, e o conjunto
resistirá. Os mateíl'iais com m entre 4 e 12 (concreto, por exemplo,
m = 6) têm a ruptura por deslizamento.
Ora, isto só pode se passar dêste modo porque o aço dispôs da
zona plástica para se deformar (fib. 2-b) sem romper. Vejamos agora como se comporta o aço sujeito a solicitações
altern;:tda e repetidas.
Na zona elástica, para a tração e compressão, o fator de pro-
A experiência demonstrou que neste caso o aço pode se rom-
porcionalidade entre as tensões e as deformações é ~ e assim: per com uma tensão menor que o <Fr da fig. 1. Êste fenômeno
é chamado de fadiga do material, e já o conhecemos do curso de Re-
(1-1.1.1) sistência dos Materiais.
Na prática, êle ocorre freqüentemente, sobretudo nas pontes me-
tálicas, que são solicitadas por ocasião da passagem das cargas mó-
veis, descarregadas e novamente solicitadas à passagem de novos
veículos.
o o o
As primeiras observações a respeito dêstes tipos de solicitação
o o o
são devidas a ·woehler, cujos ensaios foram, entretanto, apenas de
natureza qualitativa. Woehler limitou-se a enunciar as suas obser-
vações, sem entretanto procurar a expressão matemática da lei que
(O) (b) €
rege t ais fenômenos.
F ig. 2 Fig. 3 Assim, observou W oehler que, solicitado repetidamente uma
po<;n de aço (solicitação crescendo de um valor pequeno a um deter-
P ara os aços de construção, E varia de 2 X 10° a 2,2 X JOº rn i nndo valol' superior, voltando àquele valor pequeno, e crescen-
k:g/cm 2, sendo usual tomar-se um valor médio 2,1 X J0° kg/cm2 • d o 11 ovnmont até êsse determinado valor superior, para voltar de
Para a t ot'çuo cizalham nto o fatol' 6: -b- e as1iim 11 ovo n 11ni vn.! 01· 11oqu no assim p or diantel, a peça pode se rom-
(H ll' <·0111 11111 11, L<' ll fliLo rn enor q11 <Fr o qn c ssa t nsíio s rá t anto menor
q111111L11 1111dor 1'<1r n dil\ 1«111 !'n ( 11Lr·c nH Hofo:iLn •ÕüH cx l,1·crn nA, iato 6,
1
(/ 'T (' ~ 1.1.1 ) <•11! 1•1 11 H11i l1•i l 111 •1 10 prn p1 (1 11 n <I i p rul 1 Ho li<•iL11<;no HllJHll' i o 1·.

70 , .'il'l'l/ '1'111' I , ."l 'l 'l l'l '/11,'. 1 '/ I


No caso da solicitação r epetida, em que um dos extremos é Num e noutro caso o limite de elasticidade reaparece quando
baixo, podemos concluir, portanto, que a peça se rompe com uma se repete a solicitação alternada com u < u E
tensão tanto menor que u, quanto maior fôr a solicitação extrema
Bauschinge r dedicou-se também à pesquiza das solicitações r e-
superior.
petidas e alternadas tendo confirmado in-totum as observações de
Se a maior solicitação não ultrapr~ssar o limite de elasticidade vVoehler, as quais êle resumiu, assim, no caso de solicitações repe-
u E a peça pode ser solicitada uma infinidade de vêzes, repetida tidas:
ou alternadamente sem se romper por fadiga.
1) O limite do escoamento cresce, sempre, até o carregamen-
Se a maior solicitação ultrapassar <7E, mas ficar abaixo deu.",
limite de escoamento, verifica-se que o limite de elasticidade cres- to que fêz escoar o aço e, isso, imediatamen te, após o en-
saio. Com o decorrer do tempo, o limite de escoamento ul-
ce, chegando mesmo a passar do ponto de solicitação. Dêste ponto
trapassa aquele carregament o máximo. Isto já se obser-
em diante, o aço passa a se comportar numa nova zona elástica, e
va após alguns dias do ensaio. O crescimento do limite de
desta forma pode-se continuar indefinidam ente sem romper a peça.
escoamento dura, porém, meses e, até mesmo, anos.
Efetivament e é como se a estivéssemos solicitando repetidamen te na
sua nova "zona elástica', abaixo de seu novo limite de elasticidade 2) O limite de elasticidade, pelo escoamento, diminui, che-
(fig. 4) . gando, mesmo, a zero, de modo que o aço ensaiado, nova-
mente, imediatamen te após o primeiro ensaio, não assi-
Se, porém, a solicitação ultrapassar u.u, desaparece o limite de
nala nenhum limite de elasticidade . Com o decorrer
elasticidade, e a deformação permanente vai crescendo até a rup-
do tempo, porém, após o primeiro ensaio, aparece um
tura (fig. 5).
limite de elasticidade que começa a crescer, atingindo, no
fim de alguns dias, o carregament o com que foi escoado
o aço, o qual será ultrapassado no fim de alguns anos.
3) O módulo de elasticidade, como o limite de elasticidade,
reduz-se com o escoamento. Levanta-se, porém, com o de-
correr do tempo após o ensaio, sendo que seu crescimento
é mais vagaroso que o do limite de escoamento. No fim
de alguns anos, êle terá um valor superior ao inicial.
e
Fig. 4 Fig. 5 4) Com carregament o superior ao limite de elasticidade, mas
inferior ao limite de escoamento, levanta-se o limite de
Suponhamos agora que a barra está sujeita a solicitação alter- elasticidade e, tanto mais, quanto maior fôr o carrega-
nada. mento. Se êste estiver próximo ao limite de escoamento,
Já vimos que, se a tensão ficar abaixo do limite de elasticidade, o limite de elasticidade atinge a um máximo, o qual bai-
a barra não se rompe nunca, por mais que a solicitemos alterna- xará se fôr ultrapassado o limite de escoamento, de acôrdo
damente. com o item 2.
Mas se a tensão ultrapassar o limite de elasticidade, quando 5) Se na solicitação repetida à tração, com t ensão inferior
na fas e de tração, acontece que o limite de elasticidade à om pr s- nnla e t nsão superior próxima do limite de elasticidade,
são d saparece. 1·1 prLi 1·-H o ensaio d 5 ató 16 m ilJ1 õoR do vêzes, a peça não
Dn 11muna l'ornrn, c1 HH fHtrNl o lirnit< cl rl11At.iclidadt1 il. t.1 ·11 l'O 111 pr dL.
<'ii.o q1111.11do n l.< llHÍÍO d< llOlll(ll'OHAii.o 11ll.1·n pll AHl ll' () li111it.1 d1 t l11Ht.i
1
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< id11dt cJ1 1'0 111( ll't 'HHl lO .
111·11 i11m 1111 11111 fH111 c•o HllP l' l'i111· 110 li111il n d1 1 1• lm ii ÍPid11d11

7 / IS'l'l 'll 'l 'I fl1' ' N I I ,'il'W l'l'/ 11,' l N 71


'
inicial, êste limite crescerá até ou, mesmo, além do valor
2) Na solicitação alternada à tração e compressfw, o .limiL
da tensão máxima de solicitação e, tanto mais, quanto de elasticidade na solicitação num sentido só será rcdn-
maior fôr o número de solicitações sem, contudo, poder zido se a solicitação no outro sentido ultrapassar o limite
ultrapassar um determinado valor. de elasticidade primitiva.
7) Solicitações repetidas de zero até um limite superior que 3) Se o limite de elasticidade à tração ou compressão fôr re-
faça crescer o limite de elasticidade primitivo não pro- duzido por solicitação à compressão ou tração além do li-
duzem ruptura. Se, porém, aquele limite superior fôr tão mite de elasticidade primitivo, êle pode ser recuperado
alto que não faça mais subir o limite de elasticidade, a rup- por uma solicitação alternada crescente, gradualmente, à
tura se dará no fim de um número limitado de solici-
tração e compressão, mas somente, até um valor aquém do
tações.
limite de elasticidade primitivo. ~ste valor coincide com
8) A resistência à tração não diminui com a solicitação re- o limite de elasticidade natural, isto é, o limite de elas-
petida milhões de vêzes, antes, cresce, desde que a peça ticidade que não foi majorado por solicitação repetida.
depois daquela solicitação seja rompida com um carrega- do mesmo sinal.
mento estático.
Launhardt e ·weyra.uch, prosseguindo nos estudos de ·woehler,
9) Solicitações repetidas milhões de vêzes não produzem ne-
procuraram traduzir em expressões os fenômenos apenas enuncia-
nhuma modificação na estrutura de aço. Os traços carac-
dos . Assim, estabeleceram experimentalmnte para as solicitações re-
terísticos que são visíveis na ruptura por solicitação repe-
petidas e alternadas, a fórmula que nos dá a tensão de rupfora em
tida traduzem uma modificação da estrutura do aço loca-
Virabalko:
lizada, apenas, nas proximidades da superfície da ruptura.
<Ta =
2 <T r
-- ( 1 ± --
1 -Umin
- )
(4-1.1.1)
No caso de solicitações alternadas, as observações de Bauschin- 3 2 <J"max
ger, são as seguintes: onde:
1) Pelo carregamento à tração ou compressão além do limite <T mi"e <T max são as tensões extremas em valor absoluto;
de elasticidade, o limite de elasticidade à compressão ou
o sinal ( +) para as solicitações repetidas;
à tração baixa consideràvelmente, e, tanto mais quanto maior
o sinal ( - ) para as solicitações alternadas.
fôr aquele carregamento acima do limite de elasticidade
primitivo, sendo que uma solicitação relativàmente pouco Nesta expressão tem-se:
superior ao limite de elasticidade primitivo pode baixar para solicitação estática, comum:
o limite de elasticidade da solicitação de sentido contrário (J min = (J max e (J a (J r
até zero. Se o limite de elasticidade, reduzido dêste modo,
para a solicitação repetida ( <T min = O ) :
tiver que ser recuperado por carregamento de mesmo sen-
tido e, mesmo; ultrapassado, o limite de elasticidade da 2
<Ta=3<lr (5-1.1.1)
solicitação de sentido contrário reduz-se a zero ou quase
zero. O tempo não tem ou quase não tem nenhuma in- valor êstc confirmado pela experiência.
fluência neste fenômeno, isto é, o limite de elasticidade para n solicitação alternada :
à compressão ou tração reduzido por uma solicitaçílo à
tração OU compressfLO não S levanta no cl COlT r d lr '\li
ou quatro dias ap61'> o <'llH1tio o N.<)tnc'nl( 11111 po11<•,o no d<'·
corr 1· do n lg u111 1tH H<'lllllll ltH. (0- 1.1 . t)
u" a º'
1
/l,'i'/'/.'I /'/ ///1'< / ,• 'l'J•lf'l '/11,'
mas a experiencia demonstrou que êste valor é muito pequeno; Na prática, a deformação impedida pode ocorrer, por x rn pl o,
neste caso a expressão que dá resultados coincidentes com a rea- no nó de uma treliça, onde as peças concorrentes foram rebitadas
lidade observada é: (fig. 8), e forma-se um nó rijo. A treliça é calculada supondo a
articulação perfeita. O conjunto dos nós pode produzir tensões adi-
<Ta= ~ <T, ( 1 (7-1.1. 1)
i 1
cionais que ultrapassem o limite de escoamento.
No cálculo, supõem-se todos os rebites recebendo a mesma par-
e para 1 <Tmin 1 1 <Tmax 1: cela de esfôrço; na realidade porém, e principalmente se os rebites
4 são colocados em uma só linha, os rebites centrais quase não traba-
<Ta= g<Tr (8-1.1.1)
lham se são numerosos.
Note-se que para a solicitação repetida continúa valendo a Isto acarreta um excesso de tensão para os rebites mais próxi-
expressão 4-1.1.1 com o sinal positivo. mos dos extremos, com o que será ultrapassada a tensão de trabalho
Tudo o que acabamos de estudar assume capital importâ:rlcia T. por exemplo pr evista no cálculo.

nos projetos de pontes. O material em tôrno dos rebites sobrecarregados tenderia a


E xaminemos em seguida como se compor ta o aço sujeito a soli- se escoar, mas a zona vizinha vem em socorro, restringindo, impe-
citação repetida, com def armação impedida. dindo a deformação (fig. 9). Não haverá ruptura mesmo no caso
Se, de qualquer forma ou por um meio qualquer, a peça não de solicitações repetidas.
se pode deformar além de e 1 (fig. 7), uma vez atingida essa de- É também o caso de uma peça dimensionada para a tração, sem

formação se descarregarmos a peça, o diagrama desce segundo a rijeza apreciável à flexão, mas que por qualquer motivo fica su-
j ~ita à flexão.
linha A A 1 B; carr egando em seguida, o diagrama sobe segundo
BA'A; repetindo sucessivamente a operação de carga e descarga, o Na fig. 10 temos os diagramas de solicitação em uma secção
diagrama percorre sempre as linhas interrompidas no sentido indi- da peça nos casos de t ração, flexão e o diagrama final.
cado pelas setas (fig. 7) e a peça não se rompe, en quanto que, se

~ ~s
não houvesse o impedimento, o diagrama seria o da fig. 5, até a
ruptura.
Ocorre, assim, o que chamamos uma histeresis fechada; o tra. Deformação Deformação
livre Impedida pe•
balho aí realizado se transforma principalmente em calor. ~=i~,c~~

Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10

]']ste último nos permite apreciar o grande acréscimo de soli-


citação nas fibras t r acionadas, fazendo, assim, com que seja ultra-
pas ada a tensão de cálculo ( a., suponhamos).
'l' ambém nest e caso, as fibras vizinhas, em conseqüência da de-
e fo1·mação das fibras mais solicitadas, ent ram em t rabalho, impedin-
do qu as mais solicitadas continuem a se deformar .
F ig. 6 F ig. 7
Como acabamos de ver, mesmo com solicitações repetidas, não
I sto nos leva a seguinte conclusão, de grande importftncia: 11 6. JH r·i "º do r·11 ptt11·n l i esses casos de tens.ões locais muito grandes.
uma peça de aço pode ser solicitada r p tidamen Lo além do li- 11 111 l.11.l 1'C'H11 l l.11do fio clovc il. :1.01111 pl úHLi a doa aços.

mite de escoam nto, sem perigo l r11pt, u1·n, doNd< q 1H n i;111t d< l'or- 1'0 1• iHN0 1 lroj1 r l'lllrli ll ll dirtll'llHiOllll.1' H< O lt 'O clo11l,1•() do r cg im
n :v:íl.o f:IO,j n i rn p d i<ln. pl fr t l1•0, 111!' ll i lll Jl lll 'll HoliPi l11C'Ol\M l'(' Jll 1id11i;,
(111nt1''lll1t1 1111 11111,1,,11111 •1111111r111)

76 / •',',"l'l 'l l 'l '/ I /,'.' , 1 l'l'li'/ l 'l' l I /,' ' N~ 1 77


APLICAÇÕES DAS FUNÇÕES DE e- ângulo que a projeção Vertical da tangente ÍOl"lt!H 00111 O C 1 C1
, dos xx.
BESSEL NO Ci\LCULO Wo - flecha horizontal máxima.
w' = Wo - w
ESTRUTURAL (1) E - módulo de elasticidade
J' - momento de inércia da secção transversal em relação ao eixo
SYDNEY M. G. DOS SANTOS
baricêntrico vertical.
J 1 - momento de inércia de torção.
Trataremos quatro grupos de assuntos estruturais, em que as funções de G - módulo de elasticidade transversal
Bessel constituem o principal instrumento analítico de resolução:
R, = GJ1
a) flambagem de vigas;
b) flambagem de colunas;


e) vibração de membranas elásticas;
Q)
d) teoria das placas circulares. p
.... f)
""}
Examinando êsses assuntos, dividiremos êste trabalho em duas partes: ',~1
I- Formulação das equações; II - Resolução.

Parte I - Formulação das equações. ") ,' :~p


Grupo (a): flambagem de vigas. Rir
~)
Escolheremos um exemplo simples.
(}
Seja determinar a carga critica de flambagem transyersal para o consolo
da fig. 1.
e}
1 ~Jº
Para P = Pk igual à carga crítica, a peça, que havia fletido no plano da
figura, poderá assumir configurações de equilíbrio com o eixo fora dêsse plano. r w ") S'
É o que se admitiu nas figs. 1, f, b, g, d e h.
d)
1 ~o Pw•
s" p

.P,~lr
Chamemos:
Px':M
M - momento fletor e)
T - momento de torção l) M

D - momento fletor transversal


y - flecha verticai
cp - flecha horizontal
Fig. 1
X' = l - X

~~ = 'Y - ângulo que a projeção horizontal <la tangcnt forma com Pm1q11i:t.( moH l\H Ao li ciLaçõc:s na cção S, devidas à carga P.
1:1

o eixo dos xx. H11d1rni11do q ttiH I,<mi\ mcl<'llnico conHl,iLufdo pela fôrça P (íig. 1 h) ao ponto
li
1 1 t111 e 1110 :

1· 1·, /' J"'

78 I 'i'fHll'l'l/I{ l ,.'l'l'/I /"/IH 7CJ


Reduzindo o sistema de fôrça P e momento Px' aplicado em S" ao ponto Com os elementos da figura e mais os seguintes:
S', teremos finalmente:
Jx - momento de inércia na secção distante de x do vértice virt,unl.
P, P x', --
Pw'
Jb - momento de inércia na base.
rb - raio da secção da base
rx - raio na secção de abscissa x.
teremos, assim, uma fôrça P e dois momentos Px' e Pw' ortogonais.
Projetemos os dois~momentos sôbre a tangente; encontraremos o momento teremos:
de torçã o: rx X
-== -
dw
T = Px'-vI - Pw' = Px' - - - Pw'
dx'

Por outro lado, para a flexão transversal devida ao momento D = P x'q;


(fig. 1 i) teremos a equaçã o da curvatura: No instante da flambagem, podemos escrever:

D Px' cp Pw Pw
5)
1) EJx
EJ' =~

Donde:
Porém, o ângulo de torção cp relaciona-se com o momento T pela fórmula:
d 2w Pb 4
5') x4 dx2 + EJ b w = O
2) dcp = _!'___ dx'
Re Fazéndo:
Logo:

3) teremos:

6)
Combinando 1 e 3, achamos:

Caso particular da equação de Bessel, conforme será m ostrado na Parte II.

a equação:

4) X

é uma equação de Riccati, cuj a resolução recai numa equação de Bessel, como
veremos.
w- -
Grupo (b) : flambagem de -colunas.
O exemplo a H<'guir, idt 1.amhl'm r ·nir nu mn u 1wt~1 o d< B<HHI 1.
H11jn ndmr 1t rnqi;tt C'rl!,irnt dn t:n lt11 1n l,rrn1<1 11im clu. fiµ; . ' 1 •

MO I ,•,'J'W 1'1'11 /i' N I


81
Grupo (e): vibração de membranas elásticas. Podemos, pois, escrever:
Consideremos a membrana circular da figura 3.
Chamando: d2~ d~ ) p d2~
10) - ( x - 2 +- + -x-=
2
0
dx dx <Th dt
<r - tensão na membrana.
cr. -componente vertical de cr. Admitindo que o movimento segue a lei senoidal~ = ~º eiwt , t eremos:
crh -componente horizontal de cr.
~ - flecha num ponto qualquer.
~º --flecha no centro.
s. - fôrça vertical resultante de cr. num contôrno circular. levando essas expressões na equação (10), virá finalmente:
P - massa da membrana por unidade de área.
w - pulsação.

11) ~li + .t
X
+ k2~ = o

em que:

Equação de Bessel de ordem zero, como veremos na P arte II.


Grupo ed): teoria das placas circulares.
Em coordenadas polares a equa ção geral das placas t em o conhecido as-
pecto:

12)

em que :

'i72 = -
a + -1 -a- + -1 -a
2 2

ar2
r dcp2 r ar 2

fJ -carga unitária vertical de cima para baixo.


Fig. 3 p - carga unitária vertical de baixo para cima .
Podemos escrever: N = EJ rigidez da placa.
1 - v2
d~
7) cr v = <Ih tg a = cr h -
dx
rJ av n<lo simetria cilíndrica, a equação (12) se simplifica e toma o aspecto:
de que resulta:
d~ d'1w 2 dªw 1 dw 2 l dw q-p
8) Sv = - 2 7f X CTh - e, portanto: :1) + -r - -dr- + - - =
dx 1
dr~ dr 8 r2 r 2
dr 3 N
9) dS. = - 2 7f x cr,, ( d~ +:1;
d 2~)
l/:1· i
d:i· Íll l'.1'111 1o :
rlx
d"( ri' 1 d
qu oq1 1ililmin'L a 1·1Ld11. i111-1 Ln11tp 11,1' · o di 111i111i<·n '' Jr ,1· 11 ri/'' 1/,1·• \7,'
11. rir' (r rir
8) I ,•, '/'/1'111'/ l I' 1 N I 1 •'l l'/,'/ 11'/ li,' ' N• I
podemos escrever (13): R esult a para a derivação:
q-p
14) V,2 Vr2w -- N

Apliquemos esta equação às placas de fundação. Temos para êste caso:


d2 -~ d2
q =o p = lcw d~2 = (- 1) 4 dx2
portanto:
· kw
14' l"7
Vr
2 l"72
V ,.
w + -N = o
Façamos:
4

~
r N
~ = - em que: l= - Levando estas expressões na equação (15), teremos, notando que
l k
Notando que:

16)

Esta última equação pode ser escrita:

resulta:
r '\l x 2
('\lx 2 W + w) - (Vx 2 w+ w) =o
1
17)
il '1x 2 ('\lx 2 W - w)
ou:

+ ('\lx 2
W - w) =O
levando na equação (14'), virá:

logo a equação (16) é satisfeita, quer para:


"2"2w+
VTV
~=
l4
T l4 V ~ V~ W +~-o
!_"2"2 /4 -

d 2w
-O.onde: 18) V
x
2
w + w = - -2
dx
+ -xl -dw
dx
+ w =O

15) quer para:

F açam os uma mudança de variável, p ondo: d 2w 1. dw


18') v 2w - w = - + --
2
-- w=O
d X dX
V 1X I· -V. 1 1:

81 n "l'1~1r111• I , "l'Ull'l'/111
Resolução das equações. Outro exemplo:
Parte II -
22)
A equação do tipo

19) x 2 y 11 + xy' + (x 2
- v2) y = O Ponhamos: x = tª ; resulta: dx = a tª- 1dt e, portanto:

é dita equação de Bessel de ordem v.


1 - dy !!:!_ - ,_1_
São também chamadas de Bessel, por extensão, vários outros tipos que y - dt dx - Yt atª- 1
recaem no anterior por transformações muito simples. substituindo em (22):
Tomemos o exemplo seguinte:
22') dy -1- )
-d ( tªm - + ctªny = o
20) x 2 y" + xy' + (k 2
x2 - v 2) y =O dx dt ata- 1
ou:
Ponhamos ~ = kx, resulta:
22") -1- 1 tam- a+1 yt' )
-d ( --
atª- 1 dt a
+ ctªn y =o
dy dy d~ ! li d2y k li
y' = - = - - = ky~ y = dx2 = · Y~
dx d~ dx e, efetuando a derivação em (22"):

e com êsses valores a equação (20) fornece: am - a + 1


23) yt'' + yt'
t
+ e a2 ta(n-m+2)-2 y = o
20') Y( ~2 + y~'~ + (~2 - v2) y = O
idêntica a (19).
fazendo: a (n - m + 2) - 2 = O,

Outro exemplo: 2
sendo pois: a = - - - -- resulta:
n - m+2'
21) y 11 + -Xa y' + by = o
24) Yt
,, + a (m - 1)
t
+ 1 Yt , + ca 2
y =0
sendo a e b constantes.
Fazendo: y = xv z, resulta: análoga ao tipo 21).

y' = v xv- 1 z + x" z' Resolução


y" = v (v - 1) xv- 2 z + 2 v xv- 1 z' + xv z" A solução da equação (19) foi obtida por Bessel quando estudava as ano-
malias nas órbitas dos planetas.
Introduzindo em (21): Obteve uma série, que passou a chamar-se função de Bessel de pnmena
xv z + z' (a + 2 v) xv-1 + z { bx" + xv- (va + 11
11 2 2
- v) } = O espécie, com o aspecto seguinte, e cujos termos satisfazem àquela equação
(s ndo v = n ~ O):
1 - a k="' xn+2k
pondo: a+2v=l ou: - 2- = V 4a)
l)k 2n+21c k / (n + 1) (n + 2) . .. (n + k)
.Jn (x) = {;0 ( -

esta última equação transforma-se em


pol' 1-11il>1-1Lil,uição dir La na equação

21') z11 + z'


X
+(b- -X2
v2 )
z o • f>) •'
2
11 11 -1 . v' + (. ·~ - n~) ?/ .. o
""' ific111. 1 CIHHI nfit' llllL~· ,(1 ,
qu <! do Lipo (20), r d11 (,fy 1 1 fo1·m11, d• 1101-11-1 •11 ( 1 l .

I ,'l'l'l'lf l 'f//'t\ I .'1''l'N/ f'l 'I //' 7


Não bastando uma função para conhecimento da solução geral, Bessel
procurou uma outra, que passou a chamar-se função de Bessel de segunda es- CURSO DE CONCR E1 O
pécie, com o seguinte aspecto:
x-n
n-1
(n - k-1)! 2
PROTE NDIDO
25a) Yn (x) =Jn (x) logx - '>l-n
..,
Lo 22 1c k .1 t 1c - J osÉ Luiz CARDozo

-
xn
2Hn
lc=oo l)lc [
(- (X ) 2k]
lc~O (n+ k)! lei (Ü1c + Ü1c+n) 2 APRESENTAÇ ÃO:
em que Ü1c e Ü1c+n são constantes. ESTRUTURA apresentará a partir do próximo número wm
Nessas condições a solução geral da equação (25), pode ser escrita: curso t,eórico-prático de concreto protendido pelo engenheiro e pro-
fessor José Luiz Cardozo.
26) Desnecessário será encarecer a importância dêste assiinto, tal
em que c 1 e c2 são constantes a determinar. o emprêgo cada vez em maior escala das estruturas em concreto pro-
tendido não só no projeto de pontes como em estrutura dos mais va-
Essa solução é geral, e aplica-se quer n seja inteiro, quer fracionário.
riados tipos, principalmente as de grande part.e e as prernoldada.s.
No caso de n fracionário, usa-se a letra v em seu lugar, e demonstra-se que No presente número, é apresentado o roteiro do curso que será
tanto J n (x) como J -n (x) são soluções da equação, de modo que para êsse desenvolvido a partir do próximo número de ESTRUTURA.
caso (v fracionário ), podemos escrever:
A REDAÇÃO
26')
!-Orientaçã o
Para equação de ordem zero, teremos:
Apresentamos abaixo a orientação, que procuraremos seguir na
26") y = C1 Jo (x) + C2 Yo (x) exposição do curso teórico-prático sôbre concreto protendido.
As funções J e Y acham-se tabeladas para uma série de valores de v e n, 1 - Generalidades. Princípios gerais de protensão.
de modo que, malgrado a apresentação rebarbativa que elas têm, seu emprêgo
2 - Processos práticos de protensão: póst-tensão e pré-tensão.
não oferece maiores dificuldades.
Posto isso, passaremos a resolver cada um dos problemas formulados na 3 - Estudo dos materiais: concreto e aço. Fenômenos de retra-
Parte .I. ção e deformação lenta.
4 - Perdas de protensão.
(continua no próximo n'IÍ!mero)
5 - Estudo da tração simples. Tirantes tipo Freyssinet e tipo
Hoyer. Projeto de um tirante.
6 Estudo da flexão simples. Tensões devidas à carga perma-
nente, às sobrecargas e à protensão. Problema de verificação
Façam uma visita à redação de ESTRUTUR A de tensões e de dimensionamento. Problema do, levantamen-
e verifiquem as vantagens que oferecemos a nossos to de cabos. Estudo da zona de apoio.
assinantes na aquisição de inumeros livros de en- 7 (Jis,n lhnm 11to - 'ronsões principais.

genharia. H Pl'oj o to do u11111. ponte cm viga Hi1np'lcs.


l '1'nl 1•11 s 110 lll)H HiHI ('lllll H li i f)( ' l'l'HI (d Í<'OH .

10 1'1•11,jiilo d1 • 1111111 p1111l1• 11J11 vi ·11 <•oi1L 111111, .

88 I .'1'1'11'/l 'l '/ fl,• .\ 1 ,'o''/'/ •U 1'11 /,• . \ N •' 1


CURSO DE PERSPECTIVA 2. 9 - Plano visual principal - é o plano perpendicu lnr no pl11
no geometral e ao plano do quadro e que contém o ponto
DARCY BovE DE AZEVEDO
de vista V.
1 - ln trodução 2 .10 - Ponto de distância - é o rebatimento do ponto de vista
No presente Curso, tendo em vista o caráter prático do mesmo, V, sôbre a linha do horizonte, tendo como raio do reba-
não nos deteremos em demonstrações teóricas e as definições neces- timento a distância VP.
sárias serão apresentadas no decorrer da exposição da matéria. O ponto de distância será da direita ou da esquerda, con-
Sendo um curso prático, poderá ser perfeitamente acompa- forme o rebatimento fôr para a direita ou para a esquerda
nhado por todo aquêle que possuir conhecimentos básicos de dese- e a notação correspondente será respectivamente Dd e De.
nho projetivo. A interseção do plano visual principal com o plano do
horizonte é a visual principal VP.
Na prática, para se marcar os pontos de distância é su-
ficiente tomar sôbre a linha do horizonte, simetricamente
ao ponto principal P, para a direita e para a esquerda, a
distância visual principal.

3 - Perspectiva de um ponto
É o traço A com o quadro, de uma visual V A 1 , represen-
tada em projeção horizontal na fig. 1.
V
4 - Ponto de fuga
Fig. 1 Fig. 2
4 .1 - Definição: ponto de fuga F de uma reta é a perspectiva
2 - Definições elementares (Fig. 1)
de um ponto infinito dessa reta.
2 .1 Ponto de vista V - é o ponto em que consideramos loca-
lizado o observador (fig. 1). Na fig. 2 temos a reta que forma um ângulo a com o
traço do quadro q e o ponto de vista V.
Na perspectiva cônica, é um centro de projeções.
2. 2 - Quadro - é a superfície na qual representamos a perspec- A pespectiva do ponta A1 da reta dada é a interesecção
tiva do objeto. Em geral, consideramos o quadro como da visual V A1 com o quadro e determinada portanto em A .
uma superfície vertical plana, porém, pode ser uma su· Da mesma maneira, os pontos B 1 e 0 1 , da reta dada, terão
perfície curva (ex. perspectiva em abóbadas) ou inclina- as suas perspectivas respectivamente determinadas em B e O.
da (perspectiva com o quadro inclinado) . Se considerarmos um ponto infinito da reta, a perspectiva
2.3 - Plano geometral - é o plano horizontal de referência. dêsse ponto será determinada traçando-se por V, uma vi-
2.4 - Traço do quadro, q - é a reta de interseção do quadro com sual dirigida ao ponto infinito. Essa visual será portanto
o plano geometral. uma pa;r alela à reta ou direção considerada e o seu traço
2.5 - Plano do horizonte - é o plano horizontal que passa pelo F com o quadro determinará a perspectiva do pOnto.
ponto de vista. O ponto F será então a perspectiva do ponto infinito da
2.6 - Linha do horizonte, h - é a reta de interseção do plano r·<tn. o s l'Ít. o s u ponto de fuga, para onde convergirá a
do horizonte com o plane do quadro. l'ntn < rn prrnpcct i va bom como tôd_fts as retas à ela para-
1

2.7 V.isuais - sã.o as ret.nfi tr.aça.ílas p 'lo po11to do vi1-1t,fl. h1lnl'!,


2.8 Po nto pri11 cipnl , P (i o p <ln p 1·1H' nd imd11 I' tm •11,dn ( !om<id1lf•<11110H n ·0 1·n, 1111, li'ig. :1, d111tH 1·otnH 17, o I>, l'ormn,n-
do ponto d< viH tn V HÔh r·< o q 1111d1•0 . do 11 111 11 1110 q111ilqu1 r (1 .

'1(} HS'l'W l'l'l l/,'A N• I l(,,"/'/'11'1'111.''


'' I
plano do hor1zo11t~ l
CÁLCULO DE LAJES RET AN-
GULARES PA R A CASOS ESPE-
CIAIS DE APOl()S E CARRE-
GAtVlENTOS
Aplicação às lajes especiais de edificios e às lajes de pontes
plano geometral
q
ADERSON MOREIRA DA ROCHA
4.2 Os pontos de fuga das duas retas ou direções serão deter-
minados traçando-se por V, ponto de vista, as visuais pa-
ralelas às retas dadas. l - Introdução.
Êsses pontos de fuga serão respectivamente Fa e Fb, tra- Neste trabalho, vamos apresentar a solução, tanto quanto
ços das visuais com o plano do quadro. possível exata, de vários problemas que surgem no cálculo de estru-
4.3 - O ponto P, pé da perpendicular traçada de V sôbre o qua- turas de edifícios e de pontes e que, muitas vêzes, é obtida através
dro, denomina-se Ponto principal. É o ponto de fuga das <le métodos aproximados que nem sempre são satisfatórios.
retas perpendiculares ao quadro. Entre os casos que serão estudados inicialmente, citam-se: o
A visual VP, denomina-se de visual principµl ou distân- de lajes apoiadas em 3 ou 4 lados sob ação de carregamentos concen-
cia principal, é a distância do ponto de vista ao plano do trados em pontos; o de lajes contendo balanços como mostra a fi-
quadro. gura 1; o de lajes sôbre 4 apoios sob a ação de momentos aplicados
Em geral, diz-se que a distância VP é a distância do pon- nas arestas (fig. 2); o de lajes armadas numa direção sob a ação de
to de vista ao objeto, pois consideramos o quadro tangen- cargas concentradas (fig. 3); o de lajes sob a ação de cargas parcial-
ciando o objeto dado. mente distribuídas como as lajes dos tabuleiros das pontes (fig. 4)
sob a a ção de cargas móveis.

4 .4 - Pontos de fuga de retas horizontais a 45 9 com o plano do Fig. 1 Fig. 2


quadro. l 1JHL1 H <:HHOH pod ri am l'l denominar de isost áticos, pois, embora
Êsses pontos d e fuga são os d enominados pontos d di stân - tL 111111 1; ,o 1~11ja dndn co m roc 111·i;o à. 'I oori a da JClas Li ci <ladc, ~los se
cia e podem ser obtidos pelo r batim nto do ponto de viHLn 111 1 111 1111 11n l1 1<·i n11 11.d oH p or nwi o d o La l >1 1 lnH, H<' m H< r < <:o rr r UH O(Ju a ç õ El
V, sôhr a linl1 a do hori Y.onLr. h, C\0111'01·11H moHt.rnm HH l'i· d1 1•111il.i111 ii d ncl t1 d1 d11 l'or 11 11Lt; llH IJll( Hiii' (1 111 ll OH npoiOH dnH laj oH
g 11 t'llH 1 <' •L roi ll 111 111 ,
(11111111111111 /I li / 111111 1111> 111 111 1111)

,..,., 'l'/,'11'1'/// ',, ('/ '/11'/ li ' 1) 1


A seguir, serão estudados os casos que denominaremos de hiper- tais momentos positivos são obtidos no cálculo hiperestático om
estáticos que são aqueles em que se considera o efeito da continui- função dos momentos nos apoios.
dade, determinando-se, pelos processos da Hiperestática, os momen- O caso da figura 5 com carga concentrada no ponto P e uma
tos nos apoios e nos centros das lajes contínuas de vãos desiguais. carga distribuída segundo as linhas tracejadas (carga da parede)
com vãos desiguais e um balanço será calculado de maneira exata,
levando-se em conta a continuidade e o funcionamento das lajes
•P

t
como placa com a inclusão da influência da torção.
p
A solução dos casos de lajes engastadas nas arestas e de lajes
continuas será obtida de maneira prática com a introdução de
tabelas que dão as rotaçõés nas arestas das lajes simplesmente
apoiadas devidas à ação de cargas e à ação de momentos unitários e
aplicando-se os conceitos da Hiperestática plana conforme a uni-

-. .......
.............. ----
-_ -_-_-_-:_-:::-- ---
---
ficação que fizemos usando os fatôres de forma e de carga quer
de l.ª como de 2.ª espécie. Estes fatôres a, {3, µ, a, b e m serão
usados na solução das lajes contínuas da mesma maneira como se
Fig. 3 se tratasse de vigas comuns empregando-se um dos dois métodos
gerais, dos esforços ou dos deslocamentos.
A fim de estudar as lajes contínuas com vãos desiguais sob a
ação de cargas concentri!das ou uniformemente distribuídas parcial- Com os fatôres . de forma e de carga que apresentaremos neste
mente, contendo tipos de apoios diversos, com ou sem balanço nos trabalho tabelados. nodemos aplicar às lajes contínuas armadas em
extremos, será introduzida neste trabalho a Hiperestática das lajes cruz os processos dos pontos fixos, de iteração e de Cross, pois que
que permitirá resolver os mais variados problemas sem recurso a t ais processos, apresentados como meio de resolução das matrizes,
processos aproximados, às vêzes grosseiros, como aquêle de se con- t êm um campo de ação generalizado a qualquer problema elástico
siderar, como momento negativo de lajes de vãos muito diferentes, que seja resolvido com equações lineares.
a média dos obtidos para cada laje ou 0,8 do maior dos dois mo- P ara a confecção das tabelas de esforços e deslocamentos em
mentos. lajes retangulares, utilizamos os trabalhos de Bittner, Pucher e
J. Hahn (1) baseados na Teoria da Elasticidade, apresentando-os
Aplicando a Hiperestática das laj es, os momentos negativos
serão calculados com seu valor próprio e sua influência sôbre os 1:>ob forma prática, coerente com os conceitos da Hiperestática
moderna (2).
momentos positivos será . avaliada de forma mais exata, pois que
A solu ção final, para casos aparentemente complexos, se apre-
so 1ll,n com aspecto excessivamente prático em que se empregam
•P Holll('ll Lc conceitos conhecidos da H eperestática e tabelas simples.

O probl ema, por exemplo, de cálculo das lajes de jpontes deve


li
Hiii' co11 i;i doruclo r solvido, sob o ponto de vista da t eoria e da prá-

.,
li .,
1 ic·n, polo rnóLoclo que iremos sist emati zar sem se recorrer aos pro-

,,••••., ( 1) l\ill11 1"· M n111rnd,<111t.nl'<'ln 1111d Vi11fl11 HH fllic·hC'n f111· k1·r uzweisc bcwchrte


l1:l111111hPL1111pl 11.l.Lt1 11 : Hpl'i11 p;p 1·1 Vi<1nn., 11):18. '
••1 l'1 11 1ii11J' 11:i 11fl11MH fc• ld11f' Pl11H t.i!lil1 •1• Pl 1~ 1. l .< 111 k 1H·i11 J.(!'l', Vi<•1rn., 10/í l.
d 11111!11 l>111 Plil 11,11l'l l'/ ,141•1· 111111111! •11 111111 l' lul,t.11 r W!'l'11<•1· ll111'HH<•ldol'f, 10/iO.
(' l ll1pPn•M lt 111•11 1'11111 11 !ii•rnl I," ''.", 1 a. 11 v11li1111 11H l•:d il./'1 1·11 C'it•111ffip1 1 l!io
Vi ' li d1 .111 111 ""

I ' /' / '11 1'/ l/,'A N• I l/tl/11//,' \ N 1) ,


cessos aproximados que alguns autores aconselham para o cálculo
dêste tipo de lajes (1).
Segundo Bittner, consideraremos as lajes de taboleiro das pontes
n
ri---p---: X

como continuas ligadas às lajes vizinhas e à laje vertical formada


pelas vigas (transversinas ou longarinas). Esta última constitui,
}
como veremos, laje sôbre 3 apoios e fornece engastamento elástico
às lajes do taboleiro que será avaliado no cálculo hiperestático.

2 ·-Cálculo dos momentos para carregamentos vários em


lajes isoladas. y !p ~jj!JljjjjJJUIUjJ!ljl Px l Py
Neste item, vamos estudar as lajes retangulares sob o ponto
de vista de cálculo dos momentos positivos para carregamentos uni-
Ã

fx
Ã
A
~

formemente distribuídos total ou parcial, para carregamentos con- Fig. 6
centrados e para momentos aplicados nos extremos.
Focalizaremos o caso das lajes isoladas em 4, 3 e 2 apoios com A tabela 1 designa por l,, o menor vão e os coeficientes K 1 e K 2
ca.rregamentos mais usuais. são obtidos em função das relações:

X y
2.1 - Lajes sobre 4 apoios.
l,, ' Z:'
2.1.1 - Cargas verticais
onde x e y são as coordenadas da carga concentrada. A tabela prevê
Para carga uniformemente distribuída atuando em lajes retan- X y
gulares sôbre 4 apoios, já são conhecidas as tabelas práticas que para as relações T; e T; valores entre O e 0,5, de modo que, parava-
permitem o cálculo dos momentos positivos M,, e My (2). lores maiores que 0,5, usa-se a posição simétrica da carga em relação
No caso de carga concentrada P em um ponto e no caso de ao centro da laje.
carga distribuida ao longo de uma linha paralela ao eixo dos x (P :J Para cargas uniformemente distribuídas parcialmente, as ta-
ou paralela ao eixo dos y (P y) a tabela n.º 1 dá os momentos fletores belas n. º 2 resolvem o caso de cargas retangulares centradas, tal
no centro da laje usando-si as fórmulas: como acontece nas pontes, em virtude da colocação da roda dian'-
toira do rolo compressor no centro da laje.
M,, = Mx X K1 My = MY X K2
Para isto, entra-se com as reltitções:
onde Mx e MY são os momentos calculados para carga uniforme-
mente distribuida igual à carga total dividida pela área da laj e e
K 1 e K 2 os coeficientes dados na tabela 1.
A figura 6 mostra os casos de carregamentos previstos n a ta-
1 ol>l,(!m -H s coeficientes K1 e K2 da tabela 2 (tabelas 2A e 2B)
bela 1, a saber: carga concentrada (P); carga numa faixa p aral Ju,
qw Horv rn para o cálculo dos momentos no centro da laje pelas
ao eixo x (Px); carga numa fai.xa paralela ao eixo y (P 11 ) . OH d niH
Mrnllil1t,.; :
últimos tipos de carregamento p odem se aplicar ao MHO de pnrc d oH
M 1 [>
de pequena espessura atu ando s6b1 o laj oH.
(1) 'l'aiH co mo OH procnHHOH do Ll\H11r, Ml'l a n, 0(,1 ; 1111d1 /' IL rnLrl(JL l,ol,1d 111L itrc JL /, X 111 < /\ 1 < /\' , <>H co1 fi1 irn1L<1Hda
(2) C u1·Ho 1'1·Jt(,i po d11 ( '0111·r1d,o Arn 111d11 do n11(,or ' l'11l11•l1111 H li du 1 " v11l u 11111, 1.11. l111 l11, ..

l/(1 J ,1 /'l'W / '/'/ 11,• ' " l'l,'li 1'1111' N~ I


7
A figura 7 mostra a disposição da carga prevista na tabela 2. Carga permanente

Para a carga permanente usaremos as tabelas usuais (tabela 1


do Curso Prático de Concreto Armado, do autor).
A carga total permanente por m 2 será:

fy pêso próprio: 0,20 X 2 400 = 480 kg/m 2


revestimento: 0,15 X 2 000 = 300 kg/m 2
Total: 780 kg/m 2

Os momentos serão, para l y /l"' -- 46,90 - 1 50 (1)·


1. .1 '
60 - ' .

M _ 780 X 4,60 2 780 X 4,60 2


Fig. 7 "' - 13,9 1,19 tm My = = 0,53 tm
31 3
'
Na direção x , o momento máximo da laj e se dá no centro: Multidão
M xm = 11,r[ xmax Para a carga de multidão, calcularemos os momentos supondo
esta carga uniformemente distribuída em tôda a laje e depois dedu-
Para a direçã o y o momento máximo se dará em um ponto um ziremos os momentos para cargas parcialmente distribuídas na área
pouco afastado do centro como indica a figura do tôpo da tabela 2. ocupada pelo compressor, pois nesta área não atua a carga de mul-
Para o cálculo do momento máximo na direção usa-se a ta- y, tidão.
bela 2 C que dá os coeficientes K3 para cálculo de M yma x pela fór-
Para lajes pequenas, não haverá influência da carga de mul-
mula: tidão pois o rôlo compressor ocupará pràticamente tôda a laje.
Mymax = KaP N o caso porém de lajes grandes, a dedução da carga de multidão se
fará para as áreas 8 1, 82 e 83 indicadas na figura 8.
y
A tabela 2 C dá também os valores de - que serve para a deter- P ara a roda da frente, deve-se deduzir a carga de multidão na
Z,,,
minação da distância y do ponto de momento máximo na direção área parcial central 8 1 da figura 8, igual a 2,50 X 3,00.
y, como indica a figura do tôpo da tabela 2. Para as rodas trazeiras, deduzimos a~ cargas correspondentes
às áreas 8 2 e 8 a da figura 8.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO A redu ção da carga de multidão referente à roda dianteira se'
fará deduzindo os momentos correspondentes à carga de multidão
Seja calcular u ma laj e de ponte simplesment e apoiada no con-
plu·cialmo nto distribuída na área central 8 1 usando a tabela 2.
tôrno com vãos l,,, = 4,60 m e lv = 6,09 m e suj eita às seguintes
cargas (fig. 8):
Pi1rn as rodas trazeiras, o cálculo dos moment os transmitidos
po r <HLHH rodns 6 feito considerando a carga como concent rada por
1) Carga permanente para espessura d = 20 cm e camada do H< (,ru.(,11,r do cnrga xcôntrica em que a influência devida a repar-
pavimentação de 15 cm de espessura média. t.ic,: o dt <:11.q~n. HO fn.z a nLír pon o no Á,lc11lo dos moment os no
2) Mu!Lidít d 500 kg/m 2 • 1rn1l,rn cl 11, lu.j1. N<H(,c citHo, n cl< du ç:o cl cnrp;n, d vidft i1 mlll-
3) H.olo comp rel:!H OI' 1,ipo ' de 2 1 (,. t.id ,o f1 Í l,H dirni 1111 i11cl o, do p(\Ho cio OOlll pl'OHliOI' t.r11.rlH1t1iLido pohtH

() 1011fi«i<111 (,t' d< i11qmt1(,o d11, 1•11,1· 11.1'1 1t.<•id111l.11i H e d~ d1 11 I, ( 1) ( '"º "" 1•,. 1 1111 do C'110 11•011 l11 Ao11111cl11

N I 1'1'11t1 li' 1)1)


'IH
Deyemos subtrair dêstes valores os. momentos devidos à ,mul-
rodas, a carga de multidão ·c orrespond ente às áreas S 2 e S 3 da fi-
tidão na área de 2,50 X 3,00 indicada ~a figura .8 . .
gura 8.
Para a carga de multidão total, teremos: Teremos:
P = 700 X 2,50 X 3,00 = 5,25 t
p = 500 X 1,4 = 700 kg/m 2
~ = 2,50 = o 54 .!L = 3,00 = o 65
M _ 700 X 4,60 2 _ l O l., 4,60 ' l., 4,60 '
., - 13,9 - ' 6 tm
Utilizando a tabela 2, teremos os momentos :
M = 700 X 4,60 2 = O 47
Y 313 ' tm M,, = 0,113 X 5,25 = 0,59 tm
'
As deduções correspon dentes às cargas das áreas não carregada s M u = 0,061 X 5,25 = 0,32 tm
pela multidão serão feitas após o cálculo dos momentos devidos à
r1 = 6,9o
carga do rôlo compressor. 1,95
•I
Rôlo compresso r

· Para a roda dianteira, teremos a carga de 10 t (norma brasi-


léfra NB-1), distribuid a na área (NB-1 art. 12 e NB-2 art. 19): r-
1

t., = 1,00 + 2 X 0,35 = 1,70 m 1 '°


1 C\J
o
1-
ID
1 o
tu = 0,10 X 2 X 0,35 = 0,80 m r-- 1()
.j"
.
1 N" H
1 IO
,-
: ,. ·
1 C\J
Com o valor:
;1 1
1
L-
ly 6,90
e = - -- = - = 1 5
l., 4,60 '
e com:

i • 1'
t., - 1,70 =
l., - 4,60
o37
'
.!L =
l.,
0,80
4,60
= o 87
'
l. 1,50 ·I· 1,50 ·I · 1,50 1.,50 ·I
Fig. 8
encontram os, na tabela 2, os coeficientes:
P ara as rodas dianteiras , tomamos como carga concentra da
Ki = ô,120 K2 = 0,050 n est as rodas a carga do compresso r menos a carga de multidão
c0rr spondcnte às áreas S2 e S 3 da figura 8.
A carga total será:
T r mos:
P = 1,4 X 10 = 14 t
PôHo d ~t rod~t (NB-6): 1,4 X 6 = 9,8 t
Portanto: ( 'ri rp;rt cl c mult,id ~o (fi p;. 8)
l ,2õ X 1, lló X 700 1,7 (,
M., • 0,1 20 X 14 1,0 (,lll
H, 1 (,
M" o,or;o x 1 0, 70 (,111

l ,.'/'J.'l /.'l'/1 1.'1 J() J


100 J ,'l'l'l'/1'1'111'
TABELA N.• 1
MOMENTOS NO CENTRO PARA CARGA CONCENTRADA
Considerando esta carga como concentrada na posição indicada
na figura 8, temos
r-i
•P
X
0,45 =o 10 .JL 1,50
l,, 4,60 ' l,, 4 60 '."'" 0,33
' +M,
M,
1, E = .!x_
l,,
Entrando na tabela 1, calcularemos os momentos fletores no
centro da laje. · onde: M,, e M y são os momentos para a carga P
suposta uniformemente distribuída em toda a lage.
Supondo a carga 8,1 t como uniformemente distribuída, obte- 1

remos os momentos: '·


Coeficientes k1 Coeficientes k2
8,1
q= 0,552
4,60 X 6,90 X: l,, X: lx
Carga y Carga
0,552 X 4,60 2 - 0,552 X 4,60 2 E JL. de de
0,840 0,373 lx faixa. lx faixa
13,9 MY = 313 0,1
f
0,2
1
0,3
1
0,4 j 0,5 0,1
1
0,2
1
0,3
1
0,4 j 0,5
'
0,1 0,15 0,34 0,58 0,81 0,92 0,47 0,1 0,15 0,26 0,30 0,27 0,25 0,22
Entrando na tabela 1, teremos: 0,2 0,26 0,60 1,09 1,62 1,88 0,90 0.2 0,34 0,60 0,72 0,68 0,62 0,53
1 0,3 0,30 0,72 1.41 2,31 3,01 1.27 0,3 0,58 1,09 1,41 1,41 1,27 1,02
0,4 0,27 0,68 1,41 2,90 4,66 1,52 0,4 0,81 1,62 2,39 2,90 2,61 1,80
K1 = 0,29 K2 = 0,65 0,5 0,25 0,62 1,27 2,61 1,61 0,5 0,92 1,88 3,01 4,66 2,82
- - - - -0,53 - - - -"'- - - - - - - - - - - - - -"'- --
- -1,02
C.def. 0,22 1,80 2,82 C.def. 0,47 0,90 1,27 1,52 1,61
Portanto: - - -0,15- -0,22--0,48--0,775
--1,05 - - - - - - - - - - -- - - - --
- -1,17 0,64 0,15 0,18 0,305 0,34 0,30 0,27 0,26
0,25 0,32 0,71 1,22 1,76 2,01 1,02 0,25 0,55 0,65 0,77 0,70 0,63 0,57
M,,, 0,29 X 0,840 = 0,244 l,l 0,35 0,35 0,81 1,50 2,44 3,02 1,33 0,35 0,63 1,18 1,53 l,51 1,34 1,11
0,45 0,325 0,765 1,49 2,88 4,50 1,54 0,45 0,88 1,78 2,63 3,12 2,86 1,97
My 0,65 X 0,373 = 0,242 -
0,55 0,305
- -1,07
- - - -0,59 - -1,78
0,705 1,36 2,62
"'- - - - - - - - - - - - - - "' ---
- -2,61
1,62 0,55 1,00 2,06 3,32 5,16 3,10
C.def. 0,26 C.def. 0,47 0,91 1,28 1,51 1,59
os momentos centrais finais serão: -- - - - - - - - - - - - , _ - - - - - - - - - - ---
-0,1- -0,15 0,31 0,475 0,61 0,665 0,39 0,1 0,07 0,12 0,115 0,09 0,07 0,09
0,2 0,28 0,595 0,935 1,24 1,36 0,89 0,2 0,19 0,32 0,34 0,28 0 ,24 • 0,25

M,,, = + 1,06 + 1,86 -


1,19 0,59 + 0,24 = 3,58 tm 1,2
0,3
0,4
0,5
0,365
0,39
0,365
0,80
0,885
0,83
1,33
1,58
1,56
1,86
2,46
2,90
2,11
3,02
4,39
1,09
1,38
1,57
0,3
0,4
0,5
0,39
0,68
0,97
0,(39
l,28
1,95
0,80
1,65
2,90
0,71
1,61
3,50
0,62
l,41
3,13
0,58
1,19
2,18
M = 0,53 + 0,47 + 0,70 - 0,32 + 0,24 = 1,62 tm - -1,51- ,_1,59
0,6 0,345 0,78 1,43 2,62 1,63 0,6 1,10 2,28 3,68 5,76 3,46
- - - - - - - - - - -"'- - - - - - - -0,91- -1,28 "'
11
c. def. 0,29 0,63 1,12 1,75 2,46 --
- - -0,15- -0,216
- -0,435
--0,645
- -0,815 - -0,53
- -0,882 _ - - - -- - - - - - ---
- ,0.15
C.def. 0,48
(continua no próximo número) 0,072 0,104 0,084 0,036 0,013 0,01
0,25 0,331 0,685 1,06 1,37 1,50 0,85 0,25 0,192 0,308 0,308 0,224 0,172 0,23
0,35 0,40 0,863 1,41 1,95 2,18 1,15 0,35 0,415 0,72 0,815 0,695 0,586 - 0,59
1,3 0,45 0,423 0,935 1,63 1,52 3,04 1,41 0,-15 0,74 1,385 1,78 1,72 1,485 1,28
0,55 0,396 0,883 1,61 2,89 4,34 1,59 0,55 1,07 2,14 3,20 3,86 3,44 2,40
0,65 0,376 0,830 1,48
- - - -"'- - - - - - - - - - -- -
2,65 ,_ 1,65 0,65 1,21 2,52 4,10 6,45
"' 3,88
ACABA DE SAIR - - - - -0,68- -1,16 1,58
--
C.do f. 0,32
_
1,72 ,2,36 C.def. 0,48 0,92 1,28 1,51
-- -0,1- -0,130
- -0,272
--0,393
--0,485 - --
- 0,52 -0,28 0,1
------ ----
0,005 -0,005 -0,037 -0,074 -0,093
- -
-0,03
0.2 0,266 0,533 0,785 0,975 1,05 0,63 0,2 0,056 0 ,065 0,014 -0,055 -0,102 0,01
0,8 0,370 0,762 1,160 1,49 1,62 0,93 0,3 0,185 0,282 0,255 0,134 0,065 0,18
HIPEREST ÁTICA PLANA GERAL J,4 0,1
o,r,
0,6
0,438
0,448
0,420
0,925
0,985
1, 485
1,710
2,02
2,56
2,27
3 ,07
1,21
1,-!5
l,fi2
0,4
0,5
0,44
0,815
1,195
0,755
1,52
0,835 0,670 0,540
1,95
3,59
1,85
4,35
1,58
3 ,84
0,60
1,39
0,03 1,655 2,92 4, 32 0,6 2,40 2,70
0,7 0,4.00 0,875 1,53 2,67 1,67 0,7 1,36 2,83 4,63 7,35 4,40
3.º VOLUME -e•<11 r. - -0,7--
(), :\4 1
-- - -2,28
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"'- -- - - -0,92
'C.dof. 0,48
--1,28- -1,51- -1,58- - - "'

... 0, 1 o,· 0,11lH--0,710


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"'-= 1,7 0 11,7 I Jl:t :t,' o r, " 1 H,:111 ... 1\,00
.'
1

1 , oli1 ll,1lh ll,'T I f ,'' 1,1111 ' 1° oli f li, IH 11,11 ' 1, 1 M l ,h l 1,n7
10 /f,',''I NI /'/'/ I l.'11
TABELA N. 0 2 TABELA N. 0 2 , (continuação )
Caso: l 11 "" 1,1 l.,
MOMENTO S PARA CARGA DISTRIBU IDA PARCIAL NO CENTRO.I DE
A. MOMENTOS CENTRAIS M.,m (coeficientes ki)
LAJES SIMPLESM ENTE APOIADAS
t., : l.,
ty
l.,
1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1
1 0,05
Coeficientes ki, k2 e ka dados nas tabelas A, B e C, respectivam ente. 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1,1 0,0406 0,0449 0,0495 0,0546 0,0604 0,0667 0,0739 0,0819 0,0908
1,0 0,0443 0,1007 0,1060
0,0489 0,0540 0,0596 0,0658 0,0728 0,0806 0,0894 0,0991 0,1100 0,1158
0,9 0,0478 0,0528 0,0582 0,0643 0,0'711 0,0787 0,0873 0,0969 0,1076 0,1196
0,8 0,0511 0,0564 O, 1261
0,0632 0,0688 0,0762 0,0845 0,0938 0,1044 0,1163 0,1297 0,1369
0,7 0,0542 0,0599 0,0661 0,0732 0,0811 0,0901 0,1003 0,1120 0,1253 0,1403
0,6 0,0570 0,0630 0,1486
0,0697 0,0771 0,0857 0,0954 0,1066 0.1196 0,1346 0,1518 0,1613
0,5 0,0596 0,0658 0,0728 0,0808 0,0899 0,1004 0,1126 0,1272 0,1442 0,1642
0,4 0,0617 0,0682 0,1754
0,0756 0,0839 0,0936 0,1049 0,1181 0,1345 0,1541 0,1779 0,1916
0,3 0,0635 0,0702 0,0778 0,0865 0,1)967 0,1088 0,1234 0,1415 0,1642 0,1932
0,2 0,0648 0,0716 0,2107
0,0794 0,0885 0,0991 0,1118 0,1275 0,1475 0,1739 0,2106 0,2347
0,1 0,0656 0,0725 0,0805 0,0896 0,1005 0,1137 0,1302 0,1517 0,1817 0,2291
0,05 0,0658 0,0728 0,2662
0,0807 0,0900 0,1009 0,1142 0,1309 0,1529 0,1841 0,2366 0,2843
ly

B. MOMENTOS CENTRAIS M ym (coeficientes k2)

~--------
t.,: l.,
tu
T; 1,0
1
0,9
1
0,8
l 0,7
1
0,6
1
0,5
l 0,4
l 0,3
1
0,2
1
0,1
1
0,05

1,1 0,0326 0,0358 0,0388 0,0417 0,0442 0,0465 0,0485 0,0500 0,0511
1,0 0,0358 0,0518 0,0520
0,0393 0,0426 0,0457 0,0485 0,0510 0,0532 0,0549 0,0561 0,0569 0,0571
0,9 0,0394 0,0432 0,0469 0,0503 0,0535 0.0562 0,0586 0,0605 0,0620 0,0628 0,0630
Caso: ly = l., 0,8 0,0435 0,0477 0,0518 0,0556 0,0591 0,0623 0,0650 0,0672 0,0688 0,0697 0,0700
0,7 0,0482 0,0529 0,0575 0,0617 0,0657 0,0694 0,0725 0,0751
A, B e c. MOMENTOS CENTRAIS M.,m = Mym (coeficientes ki = k2 = ka) 0,6 0,0536 0,0590 0,0640 0.0689 0,0735 0,0777 0,0814 0,0845
0,0770
0,0869
0,0782
0,0883
0,0785
0,0887
0,5 0,0599 0,0659 0,0717 0,0773 0,0826 0,0876 0,0921 0,0960 0,0990
0,4 0,0672 0,1019 0,1014
0,0739 0,0805 0,0870 0,0933 0,0994 0,1051 0,1101 0,1142 0,1169 0,1176
0,3 0,0755 0,0830 0,0906 0,0982 0,1059 0,1134 0,1208 0,1277 0,1337
ty t.,: l., 0,2 0,0849 0,0935 0,1022 0,1112 0,1205 0,1301 0,1401
0,1380 0,1391
0,1501 0,1598 0,1677 0,1701
0,1 0,0955 1,1053 0,1154 0,1261 0,1375 0,1500 0,1637 0,1790 0,1964
l., 0,05 0,2150 0,2224
0,1013 0,1117 0 ,1226 0,1343 0,1470 0,1611 0,1773 0,1965 0,2205 0,2520 0,2700
1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3
1 0,2 0.1 0,05
1 1 1 1 1 J 1 1 1

1,0
0,9
0,0368
0,0405
0,0407
0,0447
0,0451
0,0495
0,5000 0,0556 0,0620 0,0693 0,0777 0,0871 0,0978 0,1036 c. MOMENTOS MÁXIMOS M ymax (coeficientes k3)
0,0594 0,0611 0,0683 0,0764 0,0855 0,0959 0,1077 0,1142
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0,7 0,0471 0,0933 0,1049 0,1181 0,1253
0,0520 0,0576 0,0641 0,0715 0,0800 0,0897 0,1011 0.1141 0,1290
0,6 0,0500 0,0554 0,0614 0,0682 0,0762 0,0854 0,0962 0,1089 0,1236 0,1107
0,1372
0,1501 ~![ JL
0,5 0,0527 0,0582 0,0646 0,0719 0,0805
04 0,0549 0,0608 0,0675 0,0753
0,0906 0,1025 0,1166 0,1334 0 ,1532 0,1644 l., lx
0,0843 0,0952 0,1083 0,1241 0,1444 0,1()71 0,1807 1,0 1 0,9 1 0,8 1 0,7 1 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2
0,3 0,0567 0,0628 0,0697 0,0779 0,0875 0,1 1 0,05
0,0992 0,1134 0,1312 0,1536 0,1 846 0,2000
0,2 0,0581 0 ,0643 0,0715 0,0799 0,0900 0,1023 0,1178
0 ,1 0,1372 0,1634 0 ,2001 0, 221 1
0,0589 0,0652 0,0725 0,0811 o 0915 0,1042 0,1203 0,1415 0,171 3 > 0,77 0, 55
0,05 0,0591 0,0655 0,2186 0, 2550
0,0728 0,0814 0,0919 0,1047 0,1211 0,1427 0,1737 0,2260 0,2737
0,7 0,475 o,0482 0,0529 0,0576 0 ,0618 0,0658 0,0695 0,0726 0,0752 0,(l771 0,0783 0,0786
(),(1 0,425 o,0538 0,0592 0,0642 0.0692 0,0738 0,0780 0,0818 0,0849 0,0873 0,0888 0,0892
o
º·''
(l, il
o.a
0,4 00
o . ~80 o,0078
o.:rno o,0763
·ºººª 0,0663
0,0715
0,0839
0,0722 0,0778
0,0812 0,0878
0 ,0916 0,0993
0,0832
0,0942
0,1071
0,0883
0,1004
0,1147
0,0928
0, 1062
0,()9G8
0 ,1113
0,0998
0,1154
0,1018
0,1182
0,1023
0,1189
0,1 222 0,1 292 0,1353 0,1397 0 ,1408
0,:.1 o,:1nn o,081ll! 0,0946 0,1034. 0,11 25 0,1 219 0,1317 0,1418 0,1 .519 0,1617 0,1697 0,1721
0, 1 o,:ino o
o,or, o.ano o,1 024 ·ºººº 0,JOOll
0,!1 29
o , lJ 07 0, 1276
0,l 230 0 ,!358
0 ,1301
0,11 86
0,151 8
0,1629
0 ,161l6
0,1 792
0,1 810
o, 1085
0.1985
0, 2226
0,2171
0, 2542
0 ,2 ~4 5
0 ,2722
-
N11 l 11, N11 ll11h 11 lu , · 0,77, l,111110H 11
/, I
t io 11 1 r d11 1•11 111 11, l 11,ii l' l11, li,
IOI 11s·1·1•11 •t1n,•,, I , , l'l.'/ l l'/ 111' l
/ (1 1
TABELA N. 2 (continuação) 0

TABELA N. 0 2 (continuação)
Caso: l 11 = 1,2 l:r;
Caso: l11 = 1,3 li;
A. MOMENTOS CENTRAIS M zm
A. MOMENTOS CENTRAIS Mzm
t,,: l.,
t., : l,,
1,0
1
0.9
1
o.8
1
o.7
1
o.6
1
0.5
1
0.4
1
0,3
1
0.2
1
0.1
1
º·º5 1,0 1 0,9 1 0,8 1 0,7 1 0,6 1 0,5 1 0,4 1 0,3 1 0,2 1 0,1 1 0,05

1,2 0,0436 0,0482 0,0530 0,0583 0,0640 0,0703 0,0773 0,0850 0 ,0934 0,1026 0,1075
1,0 0,0507 0,0559 0,0616 0,0678 0,0745 0,0820 0,0902 0.0993 0,1093 0,1202 0,1261 1.3 0,0459 0,0506 0,0556 0,0609 0,0667 0,0730 0,0797 0,0871 0,0950 0,1036 0,1082
0,9 0,0541 0,0597 0,0657 0,0723 0,0796 0,0877 0,0966 0,1065 0,1175 0,1296 0,1361 1,0 . 0,0561 0,0618 0,0680 0 ,0747 0,0818 0,0896 0,0982 0,1075 0,1177 0,1287 0,1347 '
0,8 0,0572 0,0632 0,0696 0,0767 0,0845 0,0932 0,1029 0,1138 0,1259 0,1394 0,1467 0,9 0,0593 0,0654 0,0720 0,0790 0,0867 0,0951 0,1043 0,1145 0,1256 0,1378 0,1444
0,7 0,0602 0,0665 0,0733 0,0808 0,0892 0,0986 0,1092 0,1212 0,1347 0,1499 0,1581 0,8 0,0623 0,0687 0,0757 0,0832 0,0914 0,1005 0,1105 0,1216 0,1339 0,1474 0,1548
0,6 0,0629 0,0695 0.0767 0,0847 0,0936 0,1038 0 ,1154 0,1286 0,1438 0,1611 0,1706 0,7 O,OG52 0,0719 0,0792 0,0872 0,0959 0,1057 0,1166 0,1287 0,1424 0,1576 0,1660
0,5 0,0654 0,0722 0,0797 0,0882 0,0977 0,1086 0,1213 0,1360 0,1532 0,1733 0,1846 0,6 0,0678 0,0748 0,0825 0,0909 0,1002 0,1107 0,1225 0,1360 0 ,1513 0,1687 0,1723
0,4 0,0675 0,0745 0,0824 0,0912 0,1013 0,1130 0,1268 0,1432 0,1630 0,1869 0,2006 0,5 0,0702 0,0774 0,0854 0,0942 0,1042 0,1154 0,1283 0,1432 0,1606 0,1807 0,1921
0,3 0,0692 0,0764 0,0845 0,0937 0,1043 0,1168 0,1318 0,1500 0 ,1729 0,2021 0,2197 0,4 0,0722 0,0796 0 ,0880 0,0972 0,1077 0,1197 0,1337 0,1503 0 ,1703 0,1942 0,2080
0,2 0,0704 0,0778 0,0861 0,0956 0,1067 0,1198 0, 1358 0,1559 0,1826 0,2194 0,2435 0,3 0,0738 0,0815 0,0900 0,0996 0,1106 0,1234 0,1386 0,1571 0, 1801 0 ,2093 0,2270
0,1 0,0712 0 ,0787 0,0871 0,0968 0,1081 0,1217 0,1384 0,1601 0,1904 0,2379 0,2750 0,2 0,0750 0,0828 0,0916 0,1015 0,1128 0,1263 0,1425 0,1629 0, 1897 0,2266 0,2507
0,05 0,0714 0,0789 0.0873 0,0971 0,1084 0,1221 0,1391 0,1613 0,1927 0,2454 0,2931 0,1 0,0757 0,0836 0,0925 0,1026 0,1142 0,1281 0,1452 0,1691 0,1974 0,2449 0,2821
0,5 0,0759 0,0838 0,0928 0,1029 0,1146 0,1286 0,1459 0,1683 0,1998 0,2524 0,3002

B. MOMENTOS CENTRAIS Mym


B. MOMENTOS CENTRAIS M ym
t,,: l,,
t,, : l,,
1,0 1 0,9 1 0,8 1 0,7 1 0,6 1 0,5 1 0,4 1 0,3 1 0,2 1 0,1 1 0,05
1,0 1 0,9 1 0,8 1 0.7 1 0,6 1 0,5 1 0,4 1 0,3 1 0,2 1 0,1 1 0,05
1,2 0,0286 0,0314 0,0341 0 ,0365 0,0388 0,0407 0,0424 0,0437 0,0447 0,0453 0,0455
1,0 0,0341 0,0375 0,0406 0,0436 0,0463 0,0486 0,0506 0,0522 0,0534 0,0541 0,0543 1,3 0,0250 0,0274 0,0297 0,0318 0,0337 0,0354 0,0369 0,0380 0,0388 0,0393 0,3095
0,9 0,0376 0,0412 0,0447 0 ,0480 0,0510 0,0535 0,0559 0,0576 0 ,0590 0,0598 0,0600 1,0 0,0323 0,0354 0,0384 0,0412 0,0438 0,0460 0,0479 0,0494 0,0505 0,0512 0,0514
0,8 0,0415 0,0456 0,0495 0,0531 0 ,0565 0,0595 0,0620 0,0641 0,0657 0,0666 0,0669 0,9 0,0356 0,0391 0,0424 0,0455 0,0484 0,0508 0,0530 0,0547 0,0560 0,0568 0,0570
0,7 0,0461 0,0.506 0,0550 0,0591 0,0630 0,0665 0,0695 0,0720 0,0737 0,0749 0,0752 0,8 0,0395 0,0434 0,0471 0,0506 0,0538 0,0566 0,0591 0,0611 0,0626 0,0635 0,0637
0,6 0,0515 0,0565 0,0615 0,0662 0,0706 0,0747 0,0782 0,0813 0,0835 0,0849 0,0853 0,7 0,0441 0,0484 0,0526 0,0565 0.0602 0,0635 0,0664 0,0688 0,0706 0,0716 0,0719
0,5 0,0578 0,0635 0,0691 0,0745 0,0796 0,0845 0,0889 0,0926 0,0956 0,0974 0,0979 0,6 0,0495 0,0543 0,0591 0,0636 0,0678 0,0717 0,0752 0,0781 0,0803 0,0817 0,0820
0,4 0,0649 0,0714 0,0778 0,0841 0,0903 0,0962 0,1017 0,1067 0,1107 0,1133 0,1140 0,5 0,0557 0,0612 0,0666 0,0718 0,0768 0,0815 0,0858 0,0894 0,0923 0,0941 0,0946
0,3 0,0732 0,0805 0,0879 0,0953 0,1028 0,1102 0,1174 0,1243 0,1302 0,1344 0,1355 0,4 0,0628 0,0691 0,0753 0,0814 0,0874 0,0932 0,0986 0,1035 0,1074 0,1100 0,1107
0,2 0,0826 0,0909 0,0995 0,1083 0,1174 0,1269 0,1367 0,1467 0,1536 0,1641 0,1664 0,3 0,0711 0,0782 0,0854 0,0926 0,0999 0,1072 0,1143 0,1210 0,1269 0,1311 0,1322
0,1 0,0932 0,1027 0,1126 0, 1231 0,1344 0,1467 0,1603 0,1755 0,1929 0,2113 0,2187 0,2 0,0805 0,0886 0,0969 0,1056 0,1145 0,1239 0,1336 0,1434 0,1530 0,1607 0,1631
0,05 0,0989 0,1091 0,1198 0,1313 0,1438 0,1578 0,1739 0,1930 0,2169 0,2483 0,2664 0,1 0,0911 0,1104 0,1101 0,1204 0,1316 0,1437 0,1571 0,1723 0,1896 0,2080 0,2154
0,05 0,0968 0,1068 0,1173 0,1286 0,1410 0,1548 0,1708 0,1898 0,2136 0,2450 0,2630

C. MOMENTOS MÁXIMOS Mymax


e. MOMENTOS MÁXIMOS M ymax
JL t,, : l:r;
l.,
1,0 1 0,9 1 0,8 1 0,7 1 0,6 1 0,5 1 0,4 1 0,3 1 0,2 1 0,1 1 0,05
1,0 1 0,9 1 0,8 1 0,7 1 0,6 1 0,5 1 0,4 0,3 1 0,2 1 0,1 1 0,05
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TABELA N. 0 2 (continuação)
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B. MOMENTOS CENTRAIS M vm
..
B. MOMENTOS CENTRAIS Mym
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O,Oli 0 ,0933 0,1029 0,1131 0,1242 0,1363 0,1499 0,1656 0,1845 0,2082 0,2394 0,2576

c. MOMENTOS MÁXI MOS M ymax


1 c. MOMENTOS MÁXIMOS Mymo.x
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lx 111 71_
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1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 l l.,
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1,0
1,4 0,488 0,0218 0,0239 0,0259 0 ,0278 0,0295 0,0310 0,0323 0,0333 0, 3041 0 ,034(1 0,0:14(1
1 1 1 1 1 1 1 1 1
0,83 0,415 0,0385 0,0423 0 ,0459 0,0493 0 ,0525 0,0554 0 ,0579 0,0599 0,0(i14 0 .01)24 o,oo:in
0,8 0,405 0,0403 0,0443 0,0481 0 ,0517 0 ,0550 0 ,0581 0,0607 0,0028 0,0644 0,0055 O,Olló7 I J• !l,d )!:.l 0.0102 0 ,0211 0 ,0221) 0,0246 0,0261 0,0275 0,0287 0,0296 0,0303 0,0307 0,0308
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0,6 0,370 0,0514 0,0564 0,0614 0,0662 0,0701 0,0748 0,0785 0,08 16 0,0840 O,OSM 0,0811 11 ,7 O,ilHO 0,fl<I BI 0 ,04U!I O,Oõ3!J 0,0580 0,0618 0 ,0653 0,0684 0 ,0709 0,0729 0,074 1 0,0744
0 ,5 0,355 0 ,0582 0,0639 0,0695 0 ,0751 0,0804 0 ,0853 0,0899 O,OIJ:J8 0,0008 0,()1187 0,0011' Cl ,11 11,:rnr. 0,0~ 1 l 0,011()2 0,00 1 l 0,0658 0 ,0703 0 ,0744 0 ,0781 0 ,0812 0 ,0836 0,0851 0 ,0855
0 ,·1 0,340 0,0657 0 ,0723 0,0788 0,0854 0,0915 0 ,0077 0 ,10:34· o, 1.080 0, 1127 o, 11 r.·1 0, 11 111 0 ,11 11 ,:1no 11,111!711 0,011:11! 0,0(li))J 0,074 8 0 ,0800 0 ,0860 0,()396 0 ,0934 0 ,0065 0 ,0984 0,0900
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108 li.'l'l'l.'l /'1'1111' (


1 ,' l'l'tl 'l'lll,'l - N• J Im
CALCULO COMPLETO DA tor as plantas de que êle necessita de
acôrdo com a exigência da própria exe-
Não pretendemos gar1tnt.ir q111
trata da única orientação po1i11-1 vtil ·~
ESTRUTURA DE UM cução.
Assim é que será feita inicialmente
ser seguida em um escritório d clí 1
culo, nem que seja impossível i,1:1ti r:
EDIFICIO a determinação aproximada das car-
gas, a fim de ser estudada a solução
outras orientações que a muitos possam
parecer melhores. Apenas vamos ter
para as fundações. o ensêjo de desenvolver uma orienta-
Para a determinação das cargas nos ção entre muitas possíveis: aquela
1- Introdução Trata-se, assim, de uma contribuição pilares, é aconselhável estudar o pavi- adotada no escritório de cálculo do
desta revista àqueles que, começando mento tipo e determinar as cargas de Professor Aderson Moreira da Rocha,
Executado pelos alunos do 5Q ano da sua vida profissional como calculista hoje seguida por muitos calculistas de
E . N. E. - Curso de Estruturas: José lajes sôbre vigas e de vigas sôbre pila-
de estrutura, precisam de uma orien- res, obtendo-se com maior exatidão a renome, antigos auxiliares do diretor
Lino da Silveira, Hugo Alcântara Mo- tação prática, técnica e, ao mesmo desta revista.
ta e João Carlos Gurgel Barbosa e sob carga transmitida pelos pavimentos
tempo, comercial, para executar seus tipos aos pilares. Nos outros pavimen- Detalhe por detalhe de tudo quanto
a orientação do Professor Aderson Mo- cálculos com a melhor técnica possí-
reira da Rocha, apresentaremos o pro- tos constituídos pelos pilotis, subsolo se faz em relação a um cálculo de es-
vel e dentro do mais curto espaço de e terraço, faremos o estudo das cargas trutura será acompanhado pelo leitor,
jeto de uma estrutura, com todos os tempo.
seus cálculos e mínimos detalhes, in- pelo processo das áreas de influência. que sentirá o problema como se êle
clusive a justificação de cada cálculo, Não ensinaremos a nossos leitores Êste processo de determinação das mesmo fôsse o próprio calculista.
com comentários e considerações feitas cálculos imperfeitos e injustificados, cargas nos pilares é rápido e pode ser Inicialmente vamos apresentar as
pelo Professor acima mencionado, em mas mostraremos, sem muito academis- usado para o estudo das fundações, plantas de alvenaria, comentando e
suas aulas de projeto estrutural na mo, como se pode calcular uma estru- inclusive para dimensionar os pilares descrevendo a fase inicial, o lançamen-
Escola Nacional de Engenharia. tura de edifício sem delongas, nem ex- dos pavimentos inferiores, sem que se- to da estrutura em forma de antepro-
Não somente estudaremos o cálculo cesso de teoria. ja necessário dimensionar previamente jeto.
da estrutura, como também mostrare- Nestas condições, os cálculos apre- as lajes e vigas, como veremos.
mos a organização dêste cálculo e a ma- sentados fogem a uma precisão exa- Determinadas as cargas nas funda- 2 - Descrição do prédio a calcular
neira prática de se orientar um escri- gerada e seguem a orientação que os ções, interpretaremos a sondagem para
tório de cálculo estrutural. bons escritórios de cálculo adotam e, a fixação da pressão admissível no ter- O prélio a calcular é um edifício de
Suporemos, inicialmente, fornecidas por isto, fugiremos, às vêzes, de cer- reno e projetar a infra-estrutura, pro- apartamentos com três andares tipos,
as plantas do edifício, a sondagem do tos rigores teóricos, afastando-nos das cedendo, inclusive, ao estudo das mu- um andar em pilotis e um andar sub-
terreno e as informações do constru- normas vigentes em certos detalhes ralhas do sub-solo, seja como muralha terrâneo destinado à garage, o que
tor quanto à natureza dos materiais especiais, desde que justifiquemos as de arrimo, seja como parte da própria perfaz o total de cinco andares.
a empregar e, em seguida, descreve- razões de quaisquer desobediência às fundação. No subsolo, a garage será dotada de
remos, passo a pass.o, tôdas as opera- exigências teóricas ou normativas. Resolveremos o problema das funda- muralhas laterais, algumas na face do
ções que se realizam em um escritório Para dar um cunho real à apresen- çõ s xcêntricas e abordaremos inclu- edifício e outras mais afastadas, a fim
de cálculo até a entrega dos detalhes tação do projeto estrutural, será estu- F>iv a questão da impermeabilização de aumentar o espaço destinado aos
finais. dado, inicialmente, o lançamento da do sub-solo cont1;a possível ação de veículos. Serão projetadas muralhas
Mostraremos a ordem de execução estrutura em anteprojeto, como se faz 1m l>-p r ssão dágua. servindo de viga de fundação (viga-
dos serviços em seus mínimos detalhes, em escritório prático, a fim de se es- O eálculo e detalhes das várias pe- parede) e outras com a simples fun-
sem omitir nenhum daqueles segredos colherem as posições de vigas e pilares. 'll.H (11i strutura serão feitos de baixo ção de arrimo das terras. Também
que constituem o patrimônio dos es- O estudo das cotas da planta de fôr- p11.1·a eima, iniciando-se com os deta- será considerado, no subsolo, o efeito
critórios práticos depois de.longos anos ma será feito, como na prática corren- 1li«H dn.1-1 fundncões e da caixa dágua da sub-pressão do lençol dágua.
de funcionamento. te, tirando-se os vãos da estrutura da H1li1l1'1·1·ii11en. Lol'minando com os de- No andar térreo, serão projetados pi-
Os cálculos foram executados no própria planta de alvenaria por p:ro- l11ll11 •H do L<•1·1·nr;o e <mixa dágua ele- lotis em forma de V, sendo o t eto do
próprio escritório do Professor Ader- cessos e regras práticas, estudadas no v11tl 11 . m smo constituído por uma laje dupla.
son Moreira da Rocha e sob a orienta- início dêste trabalho. 1'111 1q>1·1•1-11111L11dio do1-1. dt'H<'n li oH doH cfo- No p iflo d tfa1· o (teto da garage),
ção direta dêste Professor, coadjuvada Executado o antepro,j to da sL1·11t.11- l11llil', 1 111 rn11,1·111·1 1lll OH li. H('iJll l'lt<'ÍÍ.o l'rll.1' 1m·nn10H opo rLun idad d projetar uma
pela assistência do diretor secretário ra do cada pavim nt.o, H 1·ito OH cfd<• 11 - H l111'1d'11 d11 1'11 t'l il11 •i l'O <•1111'.ltfiHl.IL < 1t <1HI 1·11l.111 ·n 1h ··1·11.11d m1 ví'ioH cm fornHt
d sta revisLa, Prof ssor Adolpho Po- Joi; ol'ctnncloH rnt <)l'tf< m 111-111.cln 11a p1·11. .111 d11 111illÍHlll~j, 11111·11 1111.Jlirn• pl'i<•i111win d1 q1111d1 ·nH 1·'1 ridoH, (\01n 1110111('11(.o d
Jill o. ti ·n, dt n1odo n i'<H'll< 1•m· 1w 1•011Hf,1·11 "º' f1 ·1 il11illi1111 111 •1·1•111 VI I l'i f1.v11f .
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Rebaixos - As lajes que servem de Para isto, 6 p r i1m 11 i;1 11· 1•(1 1, 1·11 p1 · 1
Os pavimentos tipos serão dotados 4 - Escolha da estrutura do pavi;. banheiros serão rebaixadas de 20 cm a ticas, a fim de n ão :; pt rdn1· 11111110
1

de estrutura corrente de lajes, vigas mento tipo 30 cm, conforme o gôsto do construtor. tempo e evitar erros no cl eHl 11ho d1
e colunas com o aspecto usual. As de varanda serão rebaixadas de 3 fôrmas.
Para se escolher a estrutura do pa-
A laje do terraço receberá imper- vimento tipo, começa-se por decalcar a a 5 cm, sempre que possível (quando Chamando de la o vão int 1'11 11-
meabilização térmica e pluvial e será planta de alvenaria dêste pavimento, não estão em balanço) . As outras la- tre paredes da planta de alvenar ia e
calculada para sobrecarga de habita- desenhando-s.e em papel vegetal a po- jes (copas, cozinhas, etc.) não preci- li o vão interno entre vigas da planta
ção comum. sição das paredes sem representar os sam ser rebaixadas. de fôrmas, devemos fazer:
vãos de esquadrias. No nosso prédio, rebaixamos as lajes l1 = la+ e
3- Projeto da estrutura De um modo geral, procura-se fazer do banheiro social de 30 cm. A laje do
com que as vigas coincidam com as pa- banheiro de empregada não precisa ser O acréscimo e, para vãos entre pare-
Para não sobrecarregar de plantas
redes, salvo quando os cômodos tive- rebaixada, pois as canalizações de es- des internas, é a soma das espessuras
a apresentação do início dos cálculos,
rem dimensões muito pequenas (2 m gôto, para as quais são feitos os re- dos revestimentos destas paredes. Para
vamos estudar por partes o problema
ou 2,50 m), em que se procura eliminar baixas, podem ficar aí aparentes. A vão externos entre uma parede inter-
da escolha da estrutura.
algumas vigas, e quando os cômodos laje da varanda dos fundos foi rebai- na e outra externa, o acréscimo e é
Neste número, apresentaremos so- maior, porque a viga costuma ter es-
são muito grandes (salões com mais xada por se tratar de laje apoiada em
mente a planta dos · pavimentos tipos. de 6 m de vão menor), em que se pro- pessura quase sempre muito menor que
vigas. A varanda de frente, em balan-
(Fig. 1). Discutiremos a posição das jeta um vigamento aparente ou um a das paredes externas.
vigas e dos pilares e mostraremos como ço, ficará sem rebaixo para evitar o
teto duplo. uso de uma armadura de detalhe di- Para edifícios com paredes internas
cotar em planta elementos da estrutu- Os pilares são colocados de preferên- de 15 cm de espessura e externas de
ra em função da planta de alvenaria. fícil e pouco aconselhável.
cia nos cantos e nos pontos de encontro 25 cm, sendo as vigas de 10 cm de es-
Esta ordem é a seguida na prática, Nas figuras 1 e 2, vemos a planta
de vigas, não devendo ser o espaça- pessura, temos (ver os detalhes cons-
pois que a primeira coisa a fazer, no de alvenaria e a planta da estrutura
mento menor que 2 metros, nem maior trutivos que serão apresentados no
projeto de uma estrutura, é estudar a dos pavimentos tipos, respectivamente.
que 6 metros, salvo casos excepcionais. ítem 6):
planta do pavimento tipo. Os pilares Algumas vêzes, a posição de pilares Nota-se que as vigas estão indicadas Paredes internas e = 5 cm
serão localizados de acôrdo com o pa- está pràticamente indicada, como, por sem suas alturas, que serão determi- Paredes externas e = 15 cm
vimento tipo e depois verificada a sua exemplo, os pilares do fundo da esca- nadas no cálculo mais tarde. Para efei- Assim, as cotas dos vãos da planta
posição nos demais pavimentos. da e os dos cantos externos do edifício. to de determinação das cargas, não de estrutura serão obtidas, somando-
Com o recurso aos pilotis em V, às As vigas têm a largura dos tijolos fixaremos estas alturas em definitivo, se 5 cm à cota da planta de alvenaria
mãos francesas e, em último caso, ao das paredes internas: 10 cm para pa- usando valores aproximados, como ve- nos vãos entre duas paredes internas
projeto de vigas para apoios dos pila- redes de 15 cm e 8 cm para paredes de remos. Na planta de estrutura (fig. e 15 cm à cota da planta de alvena-
res, é quase sempre possível adaptar a 10 cm. (1) 2), os pilares ainda não se acham com ria entre uma parede interna e outra
posição dos pilares no pavimento tipo Os pilares serão projetados, em re- suas dimensões estudadas. externa.
às exigências dos outros pavimentos. gra, com uma das dimensões igual a O emprêgo desta regra na planta da
Êste problema será discutido na oca- 20 cm, sendo que, internamente, quan- 5 - Determinação dos vãos da figura 1 permite achar as cotas da
sião oportuna, quando mostraremos in- do não se quer que o pilar apareça nos estrutura planta de estrutura da figura 2.
clusive os casos em que se é obrigado cômodos, projetam-se pilares em L ou Um dos problemas iniciais a resol- A seguir, apresentaremos alguns de-
a modificar a posição dos pilares no T, co'm 10 cm de espessura. ver em escritório de cálculo é o da de- talhes construtivos relativamente à po-
tipo para atender aos outros andares. As vigas externas, sempre que pos- t crm inação das cotas ·da planta de es- sição da viga em relação à alvenaria
Por enquanto, aceitaremos a posição sível, são projetadas com espessura mí- trutura cm função dos vãos constan- (ítem 6) e passaremos à determinação
dos pilares indicada na figura 2, es- nima, 8 cm ou 10 cm, quase sempre com too da planta de alvenaria. das cargas no pavimento tipo (ítem 7).
colhida como estrutura do pavimento a mesma espessura das vigas internas.
tipo, segundo as regras que serão es-
tudadas a seguir. No nosso caso, por se tratar do edi-
Depois de projetado o pavimento fício com paredes intern as d JG •rn,
tipo e estudadas as cargas cm lajes, vi- projetaremos tô 'las as vi as m lO cm
gas e pilares (o cálculo e d talhe das d osp ~i:rut·a.
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NOTICIAS DIVERSAS Além dêstes, vale citar ainda o de- de tempo que êles ocorrem111 , 1111.dn 11•111
sastre da ponte de Tacoma, o Campa- de alarmante e o que imporLa H11 lll'r
nário de São Marcos, em Veneza, as quais os defeitos encontrados p Ja1:1 li-
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE vos soc10s da Associação, assim como cascas de Recoletas, na Espanha e as versas comissões de vistorias. O qu 1:10
PONTES E ESTRUTURAS a forma de pagamento das mensalida- de Godoy Cruz e Vila Mercedes, na deseja saber é porque caíram os edi-
des e mostrará as vantagens que advi- Argentina. fícios Assis Brasil, Bela Vista, o da
A Associação Brasileira de Pontes rão para os contribuintes da Associa- Caixa Econômica e, mais recentemente1
ção Brasileira de Pontes e Estruturas. O que não está positivamente certo, o Estádio do Remo.
e Estruturas é uma organização de em relação aos acidentes que se veri-
engenheiros especialistas em constru- ficaram no Rio de Janeiro, é a orien- Digamos franca e honestamente,
ção ou em projeto de estrutura e que OS DESABAMENTOS DE OBRAS para o meio técnico internacional, os
tação que se tem tomado no tocante às
se acha filiada à Associação Internacio- HDE CONCRETOARMADO NO_
conseqüências dêstes acidentes e nas defeitos de cada uma destas obras, e
nal de Pontes e Estruturas) com sede RIO DE JANEIRO nosso prestígio não se abalará, por-
providências que se tem procurado to-
em Zurique. que, ao lado de cinco obras realizadas
mar com o fim de prever ou evitar fu-
Fundada com o fim de congregar Diante de alguns acidentes verifi- turos acidentes. com defeitos, que nós mesmos tenha-
engenheiros dos diversos Estados do cados em obras de concretG armado mos apurado e confessado, o Brasil
Brasil, esta associação possui vários no Rio de Janeiro, criou-se enorme ce- Em todos os acidentes de certo vul- conta com dezenas de milhares de
núcleos com sede no Rio de Janeiro, leuma, que repercutiu em nosso País to, o que se deve fazer, e é o que se obras bem projetadas, bem executadas,
São Paulo, Curitiba, Pôrto Alegre, e foi objeto de comentários em diver- tem feito em relação a acidentes em obras que, além de numerosas, pos-
Minas Gerais, Bahia e Pernambuc0. sas nações onde o :Erasil é conhecido outros países estrangeiros, é verificar suem características notáveis, pelo seu
Em 1955 foi eleita uma diretoria pr0- por seu notável progresso, no que se as causas do acidente em particular, enorme vulto, pelo seu arrôjo, pela téc-
visória e instalados vários núcle0s. refere à engenharia estrutural e por divulgar estas causas em todos os se- nica avançada nelas empregada. En-
Por falta de um órgão oficial, a suas realizações, admiradas e aprecia- tores da engenharia e tirar conclu- fim, possuímos uma infinidade de
Associação Brasileira de Pontes e Es- das n0 estrangeiro. sões que beneficiem o progresso da obras que aí estão, sobranceiras, de-
truturas não tem realizado suas reu- ESTRUTURA, eiue se propõe di- técnica. O acidente, assim, se torna safiando os pessimistas e atestando o
niões, nem publicado anais nem pr0- vulgar fora do nosso País o extraordi- útil, embora lamentável, como acon- nosso elevado nível cultural, o nosso
movido congressos, com a participa- Rário adiantamento da nossa técnica tece com as grandes guerras, das quais incontestável progresso na Engenha-
ção de enge i'A; os de diversos Esta- estrutural, não poderia de~ar de es- se tiram ensinamentos para o desenvol- ria da Construção e na Técnica Estru-
dos, como p"Topôs, isto em face das clarecer, para todo o Brasil, assim tural.
vimento de certas indústrias.
dificuldades de transporte e meios de @orno para os demais países onde Temos vários récordes mundiais, co-
divulgação. esta revista estará presente, as ;verda- Grande número de exemplos podem mo a Ponte do Herval, a cúpula de
ESTRUTURA contando em seu cor- deiras proporções e a si~nifica!,lão dês- ser citados nos quais o acidente deu Quitandinha, o Estádio do Maracanã
po redacional com a maior parte dos tes acidentes, dentro do ponto de vis- lugar ao aparecimento de uma técnica e, agora, em projeto, a marquise do
membros do Conselho Diretor do A. B. ta técnico da engenharia estrutural. nova, com o objetivo de corrigir o de- Estádio Universitário, com qÚase 50
P. E., propôs tornar-se órgão oficial feito de cálculo ou de execução que metros de balanço e muitas outras. obras
Acidentes em obras têm sempre ha-
desta associação, sem ônus para a mes- tenha sido observado no acidente. O apreciadas no estrangeiro.
vido em tôdas as épocas e no mundo acidente da ponte de Tacoma, por
ma. inteiro. Kõgler e Scheidig citam 40 ESTRUTURA tentará divulgar as
Assim é que, tão logo receba a apro- exemplo, deu lugar a novos conceitos conclusões a que se chegou relativa-
acidentes somente Sob O p0nto de ViH-
vação desta iniciativa por parte de ta das fundações. 'Recentemente, po- sôbre a instabilidade elástica sob a mente às causas de cada desabamento
todos os núcleos da Associação, ES- ação dinâmica do vento. Para êste ocorrido no Rio de Janeiro.
dem ser citados inúmer0s acidcntcH eh
TRUTURA publicará os estatutos e i:epercussão internaci0nal. E há r1ií.o fim 6 preciso que se investigue a cau- Quanto às providências de ordem
manterá espaço em suas páginas reser- sa de cada acidente e se indiquem os geral em que se procura adotar me-
J!>Oucos exemplos de desabamon Loi; <'H1
vado à ABPE para comunim1,dos men- dofoiLot> encontrados no cálculo e na didas que impeçam futuros desaba-
que se reconhece como causa pri11ci
sais, assim como anunciará a convoca- pal a existência de erros t6 •1iicoi-1, 1>11:-1 o eu~iio elo cada obra que desaba. mentos, elas se têm transformado em
ção de uma próxima reunião, em que tando citar os s gu int 'H.: OH duH po11 No H.io d< ,Jnnoi ro, tivcmo , num pesquisas relativas à melhoria da nos-
s rá eleita a diretoria definitiva da tos d J)i-yhlll'gl1 Abh<'.y, B11rwit•l 1 pt •l"fodo d1 111t1110H do 1!) imos, d scl r-m l ogisln~ ão da nossa técni a, afas-
ABPE. Brigl1t.on, MonLroH , M1 1111.i y HI r11il11,
1
q111 1•11111 o e1d il'1 t• io ÂHHiH Mn1Hil, CÔl'lm tnrnlo-N.o do vt•rdn.doi l'O ol>j el.i vo qu
li;S'l'TtlJ'l'UH.A p11hlicnrú t.nmh6rn rn lln 111··111.t«1'l'n ; N1tHHn11, 111i Alt rn1111h11,
1 d< f1 111'11l1111'1 •H d< dt •r<1d111 111t111lo Lol.1d Ht 1 l'i1L o t•H l.1rdo dil'( lo doH 1widt•1ll«'H pn
ll ll( IXO, 1'01·rn11l(lriO dt flt"O(HlHLn (Jl\l'I\. 110 Wht1t>li11 , l1t1wiHl.n11 C,\11t11111to11, Nlf1 'li d1 <1dlrt1•1011 de vult.o. l"IL i11vt•Hli•111· Hllll H l'ILllHllH.

I l<i J ,'i'l'l'll'l'I li' 1 .; 1'1'111 '/I/',\ li'/


Em todo o caso, julgamos de gran- de concreto armado, com represen- A cada novo congresso o número de par- 5) - Empuxos do 'J'orrnH 11lllir1 ohm11 d
de utilidade para o nosso progresso tantes de várias entidades de classe, ticipantes tem aumentado, passando a cons· Arte e Túneis.
tituir-se em problema para os organizadores. Relator Geral: J. K 6ris l
as reuniões e debates que se tem feito de repartições oficiais e de Escolas de
No congresso de Londres o número de par- 6) - Barragens de Terra, Taludes o •' •
no âmbito exclusivamente técnico a Engenharia e Arquitetura. ticipantes atingiu cêrca de 1500. cavações.
respeito das causas de acidentes. Como ocorreu no caso dos Congressos de Relator Geral: F. C. Walker
Fôram organizadas seis Sub-comis-
É verdade que a nossa legislação sões : Estruturas, Fundações, Execu- Roterdam e de Zurich-Lausanne, o Brasil
enviou a Londres uma delegação, desta vez Deve-se notar que, pela primeira vez, um
estrutural, nossas normas e nossa téc- ção, Cadastro, Materiais, Legislação. relator geral foi brasileiro: o Prof. Milton
constituída dos seguintes engenheiros:
nica de projeto de estruturas não es- Vargas.
tão necessitando de reforma completa, Os relatórios das várias comissões Prof. Milton Vargas (Presidente) Os representantes do Brasil no .Comité Exe-
pois que são das mais perfeitas na depois de aprovados, serão reunidos Prof. Maurício Joppert da Silva cutivo foram os Professôres - Milton Var·
em um relatório final, em que serão Prof. Antônio J. da .Costa Nunes
autalidade. Contudo, muitos pontos es- Prof. Ernesto Pichler
gas e A. J. da Costa Nunes.
tão precisando de melhorias, princi- indicadas as providências que se fazem Prof. Samuel Chamecki Intervieram nos debates técnicos, apresen-
palmente no que se refere aos meios necessárias para o melhor aperfeiçoa- Prof. Mário Brandi Pereira tando discussões, os Professôres Samuel Cha-
de fiscalizar a obediência às leis e nor- mento de nossa técnica de construções, Prof. Casemiro Munarski mecki e A. J. da Costa Nunes.
mas já existentes. a fim de eliminar o maior número pos- José Machado O Comité Executivo resolveu realizar o
Euler Rocha quinto Congresso em Paris, em 1961 e ele-
sível de causas que possam determinar Mury Cavalcanti
acidentes em obras. geu, o Prof. Skempton em substituição ao
Hugo Perelli Prof. Terzaghi que renunciou à Presidência
POSSE DA NOVA DIRETORIA da Associação Internacional, alegando que
DO INSTITUTO DE ARQUITE- As reuniões fôram presididas pelo Foram apresentados ao conclave os seguin- seus 74 anos lhe aconselhavam não con·
engenheiro Luiz Pinheiro Guedes, pre- tes trabalhos brasileiros (Vejam-se os "Pro- tinuar.
TOS DO BRASIL (DEPARTA- sidente do CREA e os relatórios das ceedings" do Congresso e 1 e 2 volumes).
MENTO DO RIO). O Comité Executivo, em vista da obstina-
comissões fôram elaborados pelos en- Milton Vargas e Ernesto Pichler: - Des- ção do Prof. Terzaghi em não continuar como
genheiros abaixo: lisamentos de solos residuais e rocha em Presidente da Associação Internacional de
Foi empossada em 30 de agôsto a Santos (Brasil). Mecânica dos Solos, e em reconhecimento ao
Fundações - A. J. da Costa Nunes seu trabalho inestimável na fundação e pro-
seguinte Diretoria do I.A.B. 1 eleita A. J. da Costa Nunes: - Estacas com
gresso da Mecânica dos Solos, elegeu o
em 20 do mesmo mês: Estruturas - Aderson Moreira da grande altura livre.
Prof. Terzaghi como Presidente de Honra
Rocha Victor F. B. de Melo e S/A. Geotécnica: de A. I. M. S., enquanto viver.
Presidente: Maurício Roberto; Vice- - História de um caso de uma fundação
presidente: Sérgio Bernardes; 19 Se- Execução - José de Barros Rama- especial em solo inclinado.
cretário : Darcy Bove de Azevedo; lho Ortigão Júnior
29 Secretário : Rubens do Amaral Por-
Icarahy da Silveira: - Consolidação sob
condições especiais de carregamento.
Dr. Ferdinand Schleicher t
Materiais - Mauro Ribeiro Viegas
tela; 19 Tesoureiro: Crispim Pereira No dia 8 de junho do corrente ano, fa-
Legislação - Augusto Luiz Duprot O Congresso dividiu o trabalho em secções
de Almeida; 29 Tesoureiro : Marcelo e designou relatores para cada uma delas. leceu subitamente em Dortmund, aos 56 anos
Acioli Frageli; Comissão Fiscal: Hélio Cadastro - Maria de Lourdes Cam- As secções e respectivos relatores gerais de idade, o Professor Dr. Ferdinand Schlei·
Marinho e Luças Mayerhoffer; Conse- pos Campello. foram as seguintes: cher. ~sse notável especialista em cálculo es-
lho Superior: Jorge Machado Moreira 1 ) - Propriedades do solo e sua determi- trutural, que se tornou muito conhecido entre
e Paulo Santos. nação nós pelo seu Manual do Construtor, em que
4.° CONGRESSO INTERNACJO- Relator Geral: Th. Rosenquist cooperaram os maiores proféssôres da Ale-
NAL DE MECANICA DOS SO- Relator Assistente: N. J ambu
manha, morre em idade não muito avançada,
REUNIÕES DO CONSELHO RE- LOS E ENGENHARIA DE FUN- 2 ) - Técnicas de medidas no campo e re-
deixando uma apreciável produção.
GIONAL DE ENGENHARIA E AR- DAÇ.ÕES
tirada de amostras.
Relator Geral: Milton Vargas Seus primeiros trabalhos datam de 1925,
QUiT.ETURA PARA EXAME DAS 3-a) - Fundações de estruturas - Assun- quando publicou: über Kreisplatten auf elas-
CAUSAS DOS RECENTES DESA- Reuniu-se em Londres, ntr 12 1i ll·I d< tos Gerais e Fundações outras que
Agôsto último, o 4• CongrosBo d o M1 w 1111 .. 11 tischer Unterlage", numa publicação come·
BAMENTOS NO RIO DE JANEIRO as em estacas.
dos Solos e En genl1 nria d tl 1"1111d .1<; 1•H, pr1> Relator Geral: J. Brinch Hansen. morando o centenário da Escola de Enge·
movido p ela .Associn<;il.o l 1il.o r.11 1t<·lo1111I dn Relator Assistente: Bent Hansen nharia de Karlsruhe, e "Nochmals Kreisplat·
Mocâni ·a dos FloloH.
O Conselho Regional de Engenha- J·h ) - l!' trndações de Est1uturas - Esta- tenfundamente", aparecido no Beton und
ria e Arquitetura desde Abril do cor- Ü~ c on g r!'AHPH 111d,1 ri(ll'l 'H lq1 yl11111 1111 1111111 <·1t11 o l!'undaçõos em estacas. Eisen, Bd 24. :Esses dois artigos foram de-
do, 1·!'s p1•t\ l.iv1unt111l.n, 11 11 l111l v11rHl d11tl11 tln lto lai,or U ral: P. C. Rutl dgo
rente ano vem r al izando váriA.S r u- llarvnnl 11111 { 11n11i1•iii 1{11 M11·1111wh11 111•1 1•111
pois ampliados, danlo ensôjo à obra: "Kreis-
'4 ) l•l ~ !. n1d11 tt, J'iHLl\8 d A rop rtoa o
niõ s a fim d clebat r o p1·ohl oma 10!111, 111!1 110(.1 rd11111 11 111 lll IH 1 11111 l'. 11111 h Vl11 H l1'(1 rr111111
IJlatton 0.11.f elnstiA h r Untol'lngo", apareci·
<1< cJc1mlmrno11 tos < 1widNH 'S 0 111 olm1 1-1 l 11\ll Hll 1111 11 11111 1(1 i:I, ll1 1l11l111• <l 11 r11I : M', lt. l'111Ll n r d11 1u11 1\1 rl Hruh <, o m rn t\rço do 1920.

l/8 J ,•, 'l 'l '/l 'l '/ 11' N• J / ,•;'t'l'/l 'l 'lfl ,, N• I 11'1
Seguiram-se numerosos trabalhos, os mais Engesser; professor em Hannover, onde
importantes dos quais, no entender do pró· cedeu a Grüning; sucessor de Hertwig, em RELAÇÃO E RESUMO DOS TRJ\B/\ ..
prio autor, são os que versam sôbre estabi- Berlim.
lidade elástica e plástica e enrijamentos de
chapas de vigas de alma cheia.
Presentemente, dirigia em Aachen a revis-
ta Der Bauingenieur, com a cooperação do
LHOS APRESENTAD OS AS VII JOI~­
Foi projetista operoso, tendo participado,
como engenheiro da M.A.N., em Mainz-
Prof. A. Mehmel, que com êle convivera des -
de Karlsruhe.
NADAS SUL-AMERICANAS DE EN-
Gustavburg, de projetos e montagens de
numerosas pontes na Alemanha e em vários
Esteve no .Congresso da A. I. P. C., de Lis-
boa, em junho de 1056, ainda em plena pu-
GENHARIA ESTRUTURAL
outros países europeus. jança intelectual e profissional.
Foi múltipla sua atividade no magistério: Ao Professor Ferdinand Schleicher um ERNST BITTNER, de Viena, Austria. integrais e soluções totalmente distintas das
assistente em Karlsruhe, onde fôra aluno de pleito de sentida homenagem desta Revista. "A nova teoria do concreto armado na Áus- do outro caso. Os estados de carga consi-
tria.'' Tradução e exposição do Eng. M. Res- derados foram: pêso próprio, sobrecarga da
nick Brenner. cobertura, chapa impermeável superior de
cobre e uma pressão interior de 500 kg/m2, o
Encontra-se neste trabalho exposição cla- que constituia também uma novidade em re-
ra e concisa do novo método de cálculo à lação ao tipo de carga usualmente adotada
ruptura, que passou a incorporar-se às nor- nesta espécie de estruturas. O motivo era pre-
mas autríacas ONORN 4200. Completam-no ver o caso de uma forte emanação de gases
2.º SYMPOSIUM DE ESTRUTURAS descrições da fase histórica, do desenvolvi-
mento e das verificações por meio de nume-
do tipo "explosivo' no caso de desastre do
reator atômico. Para o efeito do vento, que
rosos ensaios de laboratório, que dão noção não era determinante, se f izeram ensaios sô-
d"o grau de aplicação da nova teoria. Os bre modelos e uma verificação por meio de
diagramas e tabelas apresentados dão idéia uma simplificação do problema para evitar
Ainda perdura em nosso meio técnico a repercussão do grande suces- precisa dos resultados. Termina o autor com lidar com as equações elíticas ou integrais
so do 19 Symposium de Estruturas promovido em 1943 no Instituto Nacional uma pequena comparação com a teoria que de tal tipo, sempre trabalhosas. A cúpula
usa a relação "n" dos módulos de elastici- apoiava-se em um cilindro de dois metros de
de Tecnologia pelo dr. Paulo Sá e que deu origem a muitas inovações na téc- dade do ferro e do concreto (processo de altura, produzindo-se ali uma das condições
nica estrutural do país. Os trabalhos nele apresentaidos e as discussões a que cálculo no estádio II). de bordo; a outra se produz em outro cilin-
deram origem foram, graças a boa vontade do saudoso e inesquecível cientis-
ta brasileiro, prof. E. L. da Fonseca Costa, então diretor do I. N. T . 1 pu-
.. ELADIO DIESTE, de Montevidéu, Uruguay.
"Estriitm·as de cerâmicas".
dro inferior de fund ação de maior espessura.
Êste último transporta os esforços da car-
ga para o terreno de fundação._Para o cálcu-
blicados em 3 volumes, dentro em pouco tempo esgotados. lo das condições de bordo se levaram em
ARTURO J. BIGNOLI, de La Plata. conta as duas condições limites: a do ci-
De 26 a 30 de outubro próximo, por iniciativa conjunta da Associação "Ação do vento sôbre uma "marquise dupla". lindro e a da esfera; uma circunscrita e a
outra inscrita: seus efeitos não eram im-
Brasileira de Normas Técnicas (prof. Paulo Sá) e da Es.cola Politécnica da Descreve-se a ação do vento sôbre uma portantes, porque a tangente das três curvas
marquise dupla (tipo asa de borboleta) com-
Universidade da Bahia (prof. Carlos Simas) com o apóio da CAPES (prof. parando-se as diferentes distribuições de
meridianas mencionadas são comuns.
Anísio Teixeira) realizar-se-á na capital bahiana, o 29 Symposium de Estrutu- pressões e de variação de seções indicadas
nas normas com os resultados obtidos em ADERSON MOREIRA DA ROCHA, do Rio
ras com o objetivo de aprimorar os processos estruturais. ensaios em túnel aerodinâmico. de Janeiro, Brasil.
"Sistematização do estudo das estruturas cur-
Tomarão parte como expositores os professores: Carlos Simas, Adcr8011 ADALBERTO A. R. BLODOEN, Rosário. vas continuas".
Moreira da Rocha ("Bases para a conceituação de uma hipercstática geral "l'eoria da mípula elitica do ed·ificio do rea- Neste trabalho é apresentado o estudo
de placas e cascas"), F . Lobo Carneiro ("Revisão da NB-1 e a fixac;:ão dofl tor atômico de Gersching em Munich, Ale- sistematizado e unificado das estruturas cons-
manha". tituídas de arcos contínuos associados a
coeficient s de segurança"), Antônio Alves de Noronha ("Cálculo d TllJ)QH pilares, resolvidas p elos métodos correntes
J>nmnt sua cstacla no "Materialprü-
d estacas de fundações"), Ivo Wolff, J. Ferreira da Silva, Telcma•o va11 r11111{H11.111 L cfa 'l' chnischen Hochschule de da Hiperestática.
JJ11ngendo11ck e Pel'l'y Bor ges (do Laboratório de Engenhm·ia ivil, do lii H 'M1111i1'.il", l'oi -lil o Holi citado pelo Prof. Dr. H. São apresentados os fatôres de forma
lt!IH1• il cl 11M1111vo l vor n Loor·ia elos ta Cúpul a, com e de carga das estruturas curvas, os quais
boa, .qu falú1·ú s.ôbre dim m1ionam nto de cst n1L1mis p los rnodP1·110H p1·0<·1·H 11 q1111 11111iH J,n r·do HO rvi11 para o cál·ulo e co nsti tu m os cl mcntos do cada hasto curva
HOH '()l'Obithi i'ÍHLi •os) . 1•0111111•111; li cl 11 l!I PHllllL. 'l'ml.11 H do 1111H\ •(1pu- 11 s 1·crn utili ~.ados 110 cálculo po t· qualqu r
h1 1• l 1J11 •11, d11 111v11 l111·1 .11 do oixo vorlicid h-2 rn Lodo hipo1·cHLftlieo.
lf'lllii 11 :111111 1 11 111 ,;, 11 11, 1p11d o 11 i x o "li" (1 1'111'11 o <•(il<•,11!0 d oH fot.Oroa do rom1n o
11111 111 IJll" 11 "11", 11 q 111 1'1111 J,111rliL 11.11 J,11orl11ri d o C'/l,l'j(ll il OH 1\ l'C'OH 1 H ,O llJl1'1 1Hll lli.llclll il l.1 \1 11
1l11 '"t11il1 lrl 11 " 11 11~ Ilv 111 1•1111J11 1p d1111. 11 111'111 11 l11 H p 111•11, 1111 1•111111~1 11111 h1 11 H1111i 11 ci o v111'111 1; 11 cio
J 11 1 li 1 ljtllll ' li' ri" <ll Jll li li 11 Ili 1•11 11rJ 11 '1, 1' li 11 J1t1 111 11 •11J11 d 11 I111111•l11 11 d11 1•1 11•11 •1:11 1111111! 1111.

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A solução das estruturas curvas con- gunda iteração. Prossegue-se o processo até No presente trabalho, o autor dá con- Mostra a dosv anL11~ 11111 d 11 \11H I" ""' ~"
tinuas pelos dois métodos gerais, o dos es- obter a precisão necessária. Com êste mé- ta das observações feitas, em uma viagem quando utilizados sob ·Pormit pr 111 1111 11, 11111
forços e o dos deslocamentos, é apresentada todo, é possível levar em conta no cálculo a Paris, dos modernos métodos de ausculta- face da lentidão de convorgCi111 i11 d1tH v11 l1111 v1
de maneira simples em função dos fatôres de a elástica de segunda ordem, considerada, ção dinâmica empregados pelos "Laborato- iterados.
forma e de carga. hoje em dia, de grande importância, princi- ries du batiment des travaux publics". Apresenta, a seguir, os m i s uLi'lidw11IH
O processo dos pontos fixos e os de ite- palmente quando as tensões admissíveis são Inicialmente, .são classificados os atuais para se acelerar a convergência o, on Lro i<1H,
rnção e de .Cross são também incluídos na muito elevadas. Porém, aqui, já não é pos- métodos não destrutivos em uso, passando. expõe os processos em que se empr ga m f\M
sistematização do cálculo, onde se leva em sível manter os coeficientes das incógnitas se depois à significação das constantes elás- incógnitas generalizadas, a solução om dois
conta inclusive a influência das fôrças nor- hiperestáticas, porque deverão forçosamente ticas obtidas por via sônica. passos de cálculo, a iteração salteada e um
mais. variar em cada iteração. Se se carrega o ma- novo tipo de iteração que o autor denomina
' l Estuda-se, após, a influência de dife-
terial de maneira que a figura de equilibrio de iteração parcialmente salteada.
JULIO RICALDONI, de Montevidéu, Uru- rentes fatores sôbre estas constantes, bem
se produza dentro do campo elástico, apli-
guai. como os fundamentos de sua determinação. Termina propondo uma orientação nova
car-se-á o método de Vianello; se não,
"Nota sôbre o efeito de torção em edifícios deverá ser utilizado o método do Prof. Segue-se uma descrição da aparelhagem para a resolução de estruturas curvas con-
ele·vados". Chwalla. Seria êste método o único a per- usada e o seu emprêgo na determinação de tínuas, partindo do conhecimento dos :fatô-
mitir levar em conta a elástica de segunda fissuras, fendas em concretos de proprieda- res de forma e de carga das hastes curvas,
GEORG ANGER, de Mossburg (Obb) Ale- ordem e, portanto, ter em conta rigorosa- des diferentes. que o autor definiu e tabelou para os casos
manha. mente a flambagem. Finalmente, é exposta a correlação entre mais usuais.
"Solução geral da eqi1ação dos três momen- o módulo de elasticidade dinâmica e a resis-
tos para o cálculo das linhas de infli1ência." DIENTER RUDIGER, Freiberg Sa. Ale-
PEDRO B. J. GRAVINA, de São Paulo, tência à compressão. manha.
Tradução e exposição do Eng. M. Resnick Brasil.
Brenner. A viga parede contínua, sôbre vários apoios.
"Sôbre o cálculo das cascas esféricas." LUDWIG FoPPL, de Münchan, Alemanha. Tradução e exposição do Eng. M . Res-
No presente trabalho, o autor descreve
Após recordar os fundamentos de cálcu- "Tensões no solo sob uma v·iga de fundação'. nick Brenner.
com singular personalidade a razão pela
lo das cascas de revolução sujeitas a cargas Tradução e exposição do Eng. M. Resnick
qual se demorara tanto tempo em calcular Brenner. Depois de fixar um sistema de coorde-
ditas linhas de influência e suas tabelas pos- simétricas, é analisado o problema da in- nadas geométricas, cargas e condições de
teriores. Faz, em seguida, algumas consi- tegração das equações fundamentais das cas- O estudo de uma viga de fundação elás- bordo, o autor passa a desenvolver o cálculo
derações de ordem pessoal sôbre o estudo por cas esféricas e cônicas. tica submetida a um estado de cargas con- da viga parede contínua sôbre um número
êle realizado há alguns anos na Alemanha, Devido à lenta convergência da série centradas é objeto do presente trabalho. determinado de apoios intermediários, por
além de uma exposição sôbre os valores au- hipergeométrica para valores muito gran- Depois de desenvolver uma equação para meio da teoria da elasticidade.
xiliares que levou em conta para abreviar o des da relação R/h entre o raio e a espes- o comprimento de influência das reações no É interessante a comparação posterior
cálculo operatório das referidas linhas. Como sura, justifica-se o emprêgo, no cálculo das terreno, considerado como elástico, demons- dos resultados do presente cálculo com os
diz o autor: "é magnífica máquina de relo- cascas esféricas, dos métodos assintóticos, tra que êste comprimento só depende da re- que determinam a teoria das vigas contí-
joaria, que anda sôbre as engrenagens dos método de Blumenthal, que fornece valores lação entre os módulos de elasticidade e é nuas prismáticas.
valores auxiliares e reage às mínimas varia- altamente aproximados, desde que o ângu- independente da intensidade da carga que
ções de vãos ou cargas". lo da tangente ao meridiano não seja muito solicita a peça. As conclusões são demons- CESAR A. SCIAMMARELLA Buenos
pequeno (cascas pouco abatidas). É deriv;i- tradas experimentalmente mediante um estu- Aires.
ADALBERTO A. R. BLODOEN, de Rosário. do, em virtude da natureza da representa- do fotoelástico que realça de forma clara Aspectos físicos da ruptura de peç,a,s de con-
"Método iterativo de cálculo para as incóg- ção assintótica das funções, um método os resultados obtidos. creto armado à flexão e sua infliiência nos
nitas hiperestáticas em estruturas de reti- mais cômodo para as aplicações. Contrària- métodos de cálculo
culado de alma cheia". mente ao que acontece com o de Blumenthal, JULIO RICALDONI, Montevidéu, Uruguai.
Êste tipo de estrutma se executa em êste novo método leva diretamente a expres- Os métodos de cálculo de peças de con-
sões que exprimem a lei de variação dos es- Ensaio de carga em uma tôrre metálica. creto armado à ruptura por flexão, podem
aço C. A. 37 ou 52, para hangares, naves in-
dustriais, etc. forços, deslocamentos e rotações ao longo dos se classificar em dois grandes grupos: mé-
meridianos em conseqüência das perturba· VICENTE I. GARCIA, de Montevidéu, Uru- todos em que se leva em conta unicamente
O método de cálculo proposto consiste
ções nas bordas. Um caso particular do mé- guai. as condições de equilíbrio estático, como o de
em supor rígido o reticulado e levar em
conta somente as deformações que provocam todo assintótico derivado é o de Geckeler. "Mó dulo de elasticidade de concretos de di- vVhitney; teorias que consideram, além do
as cargas normais aos eixos dos elementos Examinando o problema de cálculo das cas- f ·rentes composições". equilíbrio, as condições de compatibilidade,
de alma cheia, como primeira aproximação. cas pelos métodos existentes em :função das aplicando a hipótese de Bernouilli de conser-
características das mesmas, é desenvolvido H. sul tados obtidos em ensaios executados no vação plana das seções como o de Saliger, o
Obtém-se, assim, sistemas de equações que I nst ituto de E nsaios de Materiais da Facul-
se resolvem de forma recorrente, calculando-se o estudo das cascas esféricas abatidas para de J ansen, etc.
as quais são deduzidas as expressões dos es· cl ndo do E ngenha ria de Montevidéu.
um primeiro valor aproximado, ou seja, a Na aparência, o 2° grupo' é mais correto
"primeira iteração". Com os valores dos hi- forças, delocamentos e rotações devidos àA pois estabelece uma relação entre as defor-
perturbações nas bordas. A J>l•)J tfolON" MORE IRA DA ROCHA - Rio
perestáticos desta primeira iteração, calcu- d o . J 1~ 11 11 iro, l ! ntAil. mações do concreto e do aço. í:ste aspecto
lam-se as deformações por elas produzidas é especialmente importante quando se analisa
DARIO SANCI:IEZ, Santiago, Cliilo. " lh 11 11 m·i1·1it.1t1Jll.o nov11 na aprosen'lação dos o conceito chamado de "viga balanceada"
sôbre os reticulados, aplicando-se êstes va-
A plicação do oálm1lo an·t ·isfsmioo. 111·11111w.v1111 1lo i tm·n(illo v ara cstrut111ras O'Ull"· ou sojf1. d viga de ig ual r esiat ência à com-
lores como uma variação do t êrmo indepen-
dente das equações anteriores, nas qu ais n ão ""~". proAsi1.o o t raQllo.
var iam os o fi ciontoR das in 6gnitn,s. ELAD LO PET.JtUO r, do J>(l rLo Al11g1·n, lh•ti· N1 1~ 1 11 Jr111i11 ll1 11, o 11\ILor d iHtH ILO OH pro· orn o AO v o ri'Pi m:á p ola nn (wiAo dos re·
R oHol vid o 11ovn, m o11t o HiHt o111 n. p11lo in 6· Ail. 1•11 M 11~ 1111 1111111; 11 p111•11 1111 l,r11l11r1u1 1•11rv1u1 1 111 · 111dla1<1i>H c1x porin1 011 tn iH, 11 11ud or p1·0 · iH o <'hW'l
t.o<l o 1L1d,1 l'io r, 1•11 \ · 1d1~111 HO 011 v1 ~\ 0 1· 1 111 d 11 HI • A1!Hfl ll ll tt(1il11 1U111'11t1 it11 <Ili 1111 11<•1' 11/ 11 , 1•1111 li 11 \li 111 l lH~ ll ci o ( llllM, too l11;i 1111< 11011 Hlc l11r11.111 1111 <1011(\ 111 l'H do oo m·

118'1'1(1 /'l 'l I u I ,'/' li'/l 'l 'l l U11

'
patibilidade é somente aparente e resulta incógnita e recalques na direção de uma a) - Sem armar. entre elas a t eoria anH 11 d1 •11 l111•11 1; 1111' 1 q1 111
de uma incorreta int erpretação física do fe. reação do sistema principal. b) - Com armaduras que cumprem a con- explica um grande núm oro do m ~H oH.
nômeno de ruptura por flexão.
Exposto o assunto sob forma absoluta- dição s <
0,06 (subarmadas). A maior parte das cm·vn.H d 11 worlt 11111
A hipótese de Bernouilli dá a represen- mente geral, é abordada, em seguida, a apli- c) - Com s =
0,456 (armação limite). dening" obser-vadas são co11i,lnu11H. Jll1111i111°1L
hoje se conceba a deformaçã o pl ústi cn. 1·,0111 0
tação média das deformações do aço e do
concreto que se acham unidos por aderên-
cação dos processos correntes: processo dos
pontos fixos; processo de iteração; processo
d) - Com s >
0,456 (superarmada).
um processo essencialmente descontinu o, o
cia nas seções não fissuradas e representam de Cross. sendo s = µ .!!!.. x onde x é a distancia fenômeno aparece como contínuo p ar a um
a média da deformação do concreto e do UR h deslisamento mínimo qual seja a "desloca-
É feito, ainda, o estudo dos recalques
aço em escoamento nas seções fissuradas. da linha neutra. ção" de uma distância atômica em escala
que dependem dos valores das reações, tal
Portanto, a deformação média ao nível O objetivo foi comparar os resultados macroscópica.
como aparecem nos problemas de estrutura
da armadura pode ser inferior à deformação assente sôbre terreno deformável. São fei- experimentais com a curva de Whitney para Em alguns casos, o diagrama tensão/
de escoamento do aço, não obstante o aço se tas considerações práticas e mostrados os ca- as condições indicadas. deformação aparece com aspecto escalonado.
achar em escoamento, pois que nas seções fis- sos particulares mais comuns. Como conclusão, parecera confirmar-se, O fenômeno work-hardening depende de
suradas a deformação é superior à que se de um lado, que para taxas de armadura variáveis externas como o tempo e a tem-
verifica nas seções não f issuradas que tra- ENRIQUE P. VILLAREAL - La Plata. peratura. Os diagramas conhecidos traduzem
balham no estádio I. acima do limite, o valor de MR na- apenas a relação tensão/deformação em fun-
Solução de arco circular bi-rotulado para bh2 UR =w 0
Em todos os casos de ruptura por fle- ção das condições em que foi realizado o
carga total e carga uniforme no semi-vão. é constante e igual a 0,333; por outro lado,
xão cumpre-se a lei: ensaio.
Dado um arco definido geometricamente que, ao redor da origem, isto é, para relações
"A derivada do momento fletor em re- s muito pequenas, a curva experimental se São apresentados vários registros elo fe-
por sua flecha e seu vão e dado o valor da nômeno para diversos materiais industriais,
lação à rotação da secção é nula." carga g que atua ao longo do vão e da so- afasta da curva de Whitney, atingindo, para
indicando as condições dos ensaios.
Isto significa que M é máximo em re- brecarga p =
mg atuando no semi-vão, é s = o o valor de ro definido como módulo
de ruptura. Como complemento, mediram-se É apresentada uma hipótese sôbre a in-
lação à variação da rotação, isto é, o plano apresentado um ábaco dando os coeficientes
as flechas de tôdas as vigas ensaiadas e se fluência da velocidade de deformaçã@ ne
da secção transversal gira e se desloca ver- para o cálculo dos momentos máximos posi-
ticalmente de tal forma que a secção receba tivos e negativos. efetuaram ensaios de ruptura em vigas com fenômeno de escoamento e são dadas expres-
o máximo de momento fletor. distintos tipos de armadura. sões analíticas deduzidas dos ensaios reali-
zados.
Em uma peça sub armada a linha neu- ANTôNIO ALVES DE NORONHA, do Rio JOSÉ L. DELPINI, Buenos Aires.
tra sobe de maneira a fazer com que o braço de Janeiro, Brasil. Informações sôbre algims projetos e reali- ENRIQUE P. VILLAREAL - La Plata.
de alavanca seja máximo. Nas peças super- "Obras int.eressantes de concreto armado". zações. Expressões matemáticas da "desfiguração"
armadas, a linha neutra desce para com- nos modelos reticulados de grandes deforma-
pensar com aumento de área comprimida a Problemas que se derivam da construção
JOSÉ L. DELPINI, Buenos Aires. de edifícios de certa altura colados a outros ções.
perda de resistência das fibras extremas plas-
tificadas. Efeitos gerais dos incêndios sôbre as estru- existentes. Ao lidar com modelos ele grandes de-
turas de concreto armado. formações, êstes produzem uma desfigura-
A viga balanceada será aquela na qual a CESAR A. SCIAMARELLA - Buenos Ai- ção da estrutura tal que, em muitos casos,
fibra neutra durante o processo de plastifica- Comunicação sôbre a conveniência de res. os resultados fogem completamente à reali-
ção e ruptura não experimenta modificação aproveitar a experiência obtida até agora dade.
com fogos de grande intensidade e duração,
F enômeno de Portevein-Le Chatelier. Algumas
de posição. observações experimentais. Como primeiro passo para o estudo mais
para aplicá-la ao estudo de normas.
São apresentados resultados experimen- completo, (caso de alma cheia) é analisado
Quando se ultrapassa o limite de escoa-
tais que atestam as conclusões, destacando- o caso dos reticulados, chegando-se a uma
MOISÉS RESNICK, de Buenos Aires. mento de uma amostra metálica com limite
se aspectos físicos de grande interêsse, acom- expressão matemática conhecida.
À dupla armadura para tensões de 2 .400
de escoamento definido, a deformação plás-
panhado das deduções analíticas das fórmu- tica, com t ensão constante ou flutuante, é
las estudadas. kg/cm•. AGUSTIN DURA:NONA Y VEDIA, Buenos
impedida posteriormente por mudanças que
Analisam-se as fórmulas gerais para ao produzem no interior do material. Ayres.
ADERSON MOREIRA DA ROCHA, Rio de chegar à secção de ferro comprimida e à A. manifes t ação externa destas mudan- 'f!:rro do método de Galerkin.
Janeiro, Brasil. tracionada. Em seguida, é estudada, toman- C)l\R 6 o aumento das t ensões necessárias para A avaliação do êrro da solução equa-
"Estudo sistematizado dos recalques nas es- do-se por base a rnlação de tensões, a correta Jl rodn i .i r n ovas deformações plásticas, au- cional de uma placa calculada pelo método
truturas hiperestáticas". armadura (Sj + S/) a fim de obter o mí- monl,o do d ureza, mudança de densidade e de Galerkin pode fazer-se mediante a apli-
nimo custo. Acompanham o trabalho tabe- <lo roA iat ncia el ástica, variação do módulo cação da desigualdade de Schwarz ao ope-
Neste trabalho, estuda-se a influência dos las e diagramas. do Lorçfto o do módulo de Poisson. rador de Green. Para o cálculo da função de
recalques em estruturas hiperestáticas, de ma- íllHt fon8mono 6 conhecido na literatura Green do operador duplo laplaciano, se pre-
neira sistematizada e em todos os métodos DANIEL A. BRUNELLA - I NSTI TUTO l111cl ntL fü>rtl O .~ train - har dening ou work-har- tende utilizar o método de Mirskelishvili.
de cálculo. DE CIMENTO P ORTLAND ARGENT 1NO. d11ni1111 ( 111 1 virtnd o do aumento de dureza.
Em primeiro lugar, é feito o estudo dos Exp eriências de ruptura por fl exão m v·ir;a.q ENRIQUE P. VILLAREAL - La Plata.
A 11111d 11 11 r;1~ cln.H p r opr i elo.dos f íS"icas ob-
recalques com valores previamente conhecidos. debilmente armadas e com armadura 'ltiaim· 11m v11d11 llM l.f~ 1·nlcwlo 11 1tcl n com 1t mudança da Considerações sóbre o cálculo de esforços se-
Considerando os dois métodos gerais, o
que a limit e. 111 11 1'1p 11 rn1; li cl oH 1\ 1' ,tlH MiH L11lin oB O dOll li· 01mélá1·ios om re'liculaélos éle oonoreto.
dos esforços e o dos deslocamentos, os i· caJ.. 0 tru,lmlh o H 1' C l'O 11 1 ll Htd OH do i' i(I X O 111 i 11 11i 11q 1•111111l111'l'H. l) omo11At rl\·A q110, 11© tl otormin nr 09 00-
qu os são estudados d ividind o-oR 1n d oiH g rn- 0Cot1Htri OH l\ lll \llfl ft HÓ l'i O do 110 vig'l lH 111111 11111111 ~ l d 11 111·11p11H l11H d lv11r~ 111 1111.or pr< t.11· l'o rcoH Mll'"u 11M1ri oH om roti culntloH d! <10 11 1:r o·
poA: ro alqu a n11 <'I i ro~l'to d 111111i íP'tt nd o~ I\ Hlll{Ui 11 lo<•H 1:011cl Í<i (IH: • 1 111"''º 11 1•11 1• 11111 n 11x pl l1mr 11 1'11 11 1111111 01 t,o1 pod1 Hlt d llH prmm r li !i ll l'() r/11 1 \) O t11thll

I , l'l.'/ l 'l '/ 111'


produzida pelos momentos nos nós, conclusão em campos mais modestos e podem auxiliar Estuda-ao v cornporta rn onto d 1.1 a r1ua- OH Lutlo COlllJ)t\1'1\Livo doH di1 \l,11rl11M: 1 1•1>111
que atesta a precisão dos resultados obtidos dura comprimida cm vi gas do 15 cm x 25 cm ·ação; ll - tn!JlilllOH l(Ull.dl'nd11H; Ili 1~11
a resolução de alguns problemas de estru-
pelos processos usuais da Hiperestática. turas, p:;i,ra a qual, se bem não exista maior de secção transversal e 3,:30 m de compri- lorkin, para a r Molui; o do (1111111•; 1t1M d1l'1
dificuldade do ponto de vi.sta matemático, mento, vigas cstn.s que têm a seguinte arma- i·enciais em prolJl 111 118 t ó ·11 i!~oH. 1•'1<'011 d•
ALBERTO S. C. FAVA, La Plata - LA- convém recorrer a métodos dêste tipo, a fim d~ra de aço comum : monstrado que o do Oal rki11 ó o " ' 11111111
BORATôRIO DE ENSAIOS DE MATE- de abreviar processos de cômputos fatigan- µ. = 0,75%
, rápida convergência. No proa nL Lrn lmll10,
RIAIS E INVESTIGAÇõES TECNOLô-
a) µ.0,9% = , analisa -se, em especial, o pl"OLl oma füt ol11H·
tes. µ. = 1,06%
GICAS DA PROVíNCIA DE BUENOS b)
µ. 1,06%= , ticidade plana de viga simpl ' S do g ra nd
o(
µ. 1,64%= µ. = 2,77% altura, com equações diferencial v 2 v 2 F = O
AIRES. FLORENCIO GONZALEZ ASENJO, La Pla- ,
d) µ. 2,66%= µ. = 0,14% e condições de bordo prescritas para a fun -
Observações realizadas em laboratórios ta - LABORATôRIO DE ENSAIOS DE
estadunidenses especializados em concretos. MATERIAIS E INVESTIGAÇÕES TEC- - Estuda-se, simultâneamente, o compor- ção e suas derivadas primeira e segunda, em-
NOLóGICAS DA PROVíNCIA DE BUE- tamento da armadura comprimida nas mes- pregando-se os métodos de Galerkin e Bie-
NOS AIRES. mas vigas de aço com núcleo circular e zeno-Koch, que hoje se estão generalizan-
FELIX DE MEDINA, Montevidéu, Uruguai.
duas nervuras salientes diametralmente opos- do, porém a respeito dos quais diversos au-
"Critério de escoamento e fator de "porte" Pavimentos de concreto. Sínteses estatísticas tores só mostraram estudos comparativos em
nas vigas em diiplo T" de quatro anos de ensaios. tas, que, por efeito de torsão a frio das
barras, se convertem em hélices contínuas. A problemas de torção, quer dizer, equação do
Reúne êste trabalho resultados de ensaios secção dessas armaduras foi a metade das tipo v2 v2 =A e condição de bordo f b =O.
ENRIQUE P. VILLAREAL - La Plata. de corpos de concreto realizados no Labo- de aço comum. Dêsse modo, estudam-se com- Dada a complexidade da função de Airy
Estudo experimental das comportas do dique ratório de Ensaios de Materiais e Investi- parativamente fatôres tais como: momentos e suas condições de bordo, os métodos de
El Chocón gações Tecnológicas da Prov. de Buenos Ai- fletores para diferentes estados de fissura- colocação e mínimos quadrados ficam excluí-
Por solicitação da Diretoria Nacional res durante os anos de 1950 a 1953, · por so- mento e para a ruptura; flechas; largura dos, por não apresentarem resultados satis-
de Agua e Energia foram efetuados ensaios licitação da Direção de Pavimentação da máxima de fissuras; largura média de fis- fatórios. Enquanto os de Galerkin e Biezeno-
em modêlo reduzido realizado na Faculdade Província de Buenos Aires. Calcularam-se suras; distância máxima e mínima entre fis- Koch se comparam, dispondo-se também de
de Engenharia da Universidade de La Plata os parâmetros estatísticos fundamentais da suras; distância média entre fissuras; núme- resultados obtidos por diferenças finitas e
a fim de estudar o comportamento das com- resistência à compressão de 11 437 corpos de ro total de fissuras no terço médio; com- contrôle experimental fotoelástico. Do exame
portas do dique El Chocón. prova e da espessura de 9 234 corpos. Os va- portamento da armadura tracionada e da resultam as seguintes conclusões:
lores médios foram respectivamente 308,2 comprimida; aderência dos tipos de aço em-
Realizaram-se ensaios foto elásticos com- kg/cm2 e 16,2 cm. As dispersões resultaram, pregados; resistência das vigas de acôrdo 1) O método de Biezeno-Koch é de
plementados com a investigação do estado por sua vez nos seguintes valores: 51,2 com a previsão das teorias elástica e plástica mais fácil manejo e permite chegar mais rà-
de tensões na seção de simetria executados kg/cm2 e 1,45 cm. Estudou-se, depois, a cur- de cálculo. pidamente a resultados aproximados.
com extensômetros. va de probabilidade mais adequada para a 2) O método de Galerkin, se bem que
descrição da população dos corpos de prova, I. ALBERTO GODOY, JORGE A. GONSA- mais lento para o desenvolvimento das equa-
WILHELM VALENTIN, de Viena, Áustria. chegando à conclusão de que a curva normal LEZ DOGLIOTTI, JOSÉ P. VARELA e EL- ções finais, permite maior aproximação, com
Vigas paredes segundo o proce.sso de "mon- de Gauss se adapta suficientemente à dis- DEFONSO MARTINEZ CASTILLO - Bue- a vantagem de que num dos casos analisados
tagem". - Tradução e exposição do Eng. tribuição dos dados empíricos_ nos Aires. se obteve boa aproximação com o emprêgo
M. Resnick Brenner. Foram considerados os problemas de pre- Bases para o cálculo de estruturas de um só polinômio, o que não ocorre com
visão dos resultados relacionados com as con- o de Biezeno-Koch.
A decomposição de uma viga parede em É destacada a influência nos métodos
vigas parciais possibilita, conhecidas as de- dições de aceitação do pavimento, resultados de cálculo atuais da avaliação do coeficiente 3) A convergência de Galerkin se faz
formações que se selecionam de acôrdo com êstes comparados, não só com os de outro tra- ele segurança e expõe-se com base em prin- mais rápida, já que um dos casos analisa.-
determinadas. cargas, conhecer o estado de balho anterior não publicado, realizado tam- cí.pios de Estat1stica (apresentados nas V dos não apresenta diferenças substanciais
tensão, uma · vez que fique posteriormente bém no Laboratório de Ensaios de Materiais .Jornadas de Engenharia Estrutural) um no- usando-se 1 ou 4 polinômios.
assegurada sua união contínua. Para isso, e Jinvestigações Tecnológicas da Província vo método de cálculo em que se leva em 4) O método de Bienzono-Koch propor-
considera o autor, entre as vigas elementares, de Buenos Aires, sôbre corpos de prova ce- co ns icl oraçíio o perigo de ruptura presente em ciona em geral valores superiores aos exatos,
fôrças longitudinais que atuam nos bordos didos por solicitação da Direção da Pro- qnalqu r estrutura. garantindo, pois, maior segurança.
superiores e inferiores de cada uma das vi- víncia de Buenos Aires, como também com
Aito c1 duzidas fórmulas para o dimen- 5) Em placas planas com equação
trabalhos similares realizados nos Estados
gas parciais. Completam o trabalho exem-
plos de cálculo e os diagramas correspon-
dentes.
Unidos.
Finalmente, teceu o autor considerações
Hiom\naonto, na base da probabilidade de
111i111\ l\0 11ii ocida, para o caso de solicitação v 2 v2 W = f e condições de bordo diversas,
11xi1\l do ca1·g-1ta f i..'Cll.S ou móveis em mate- a diferença entre ambos os métodos não é
sôbre os fundamentos matemáticos e os re- ri 1d11 ltomol-( 11oos ou heterogêneos.
sultados estatísticos do problema de recep- tão pronunciada como na elasticidade bidi-
H. FERNANDEZ LONG, Buenos Aires. /\1•11111p111tl111rn ex mplos ilustrativos e os mensional, embora seja mais rápida, como
ção dos pavimentos de concreto, em todoR
Aplicação dos métodos de ' "montecarlo" os seus detalhes, particularmente em r elação 1•1•1w ll.11d rn1 11 o <1ompm:ndos com os que se sempre, a convergência de Galerkin. Sem
a problemas de estrutura". às perdas prováveis por recusas e dosco11toa 11lil11111 1•0111 o cunprl\go dos co ficicntos de embargo, para as cargas concentradas, a apli-
Os métodos de "montecarlo" desenvolvi- de acôrdo com as normas vigentes. M• 1n 1n·tt111; 111 IHHUtil/l . cação do método de Galerkin continua sim-
dos paralelamente ao progresso de compu- ples, o que não ocorre com o de Biezeno-
AH'l ' lll M> M. Ol lí-:MAN" 11 fü:IATt J. LUI- Koch.
tadores eletrônicos e máquinas IBM de tar- AARON HELFQ.OT, La Plana - LAB H.A lc>N 11 d11 1,11 l'l11t.11.
jetas perfura~as, são aplicados prin,cipalmen- TôRIO DE ENSAIOS DE MATBTt lAll:I 1•J
te para a resolução de difíceis problemas INVESTIGAÇõES TF..CN J ,óO 1CMl D '"' 1111 11 1111 11 1111111 t• 11 d1 1il11trn N m6t 1>1toR va- IN CllJN 10 R JUNCOFJ, Buon B AircH.
' 111 1111111 1 1 111 1 /ri NI lflirfo1l 1,
da ciência nuclear e da teoria de projéteis PROV.tN.C IA l)J~ HUKNOH A 1IHJH. S(}bn o u.vo rl11 v1iri<wao <i /r ol'['iL n11i1t
teleguiados. Limita-se o autor, nesto trabti- Vi,qas rlo om11w 1 to oom. 1irmMh1r11 l7°11 l' imt11r/11 1111 1111 •1111 11111111, l•'111\fó111• ,fo11i'HHlu 11 1 do (/,1)11i11rr1 0 (1 (l'm l ltlr11f1H IÍ,( 11ro VII fllll'll t oN tl~··
lho, a moatro.r quo tôm npl i n.ç o trimb(im o <orn.r1rim1i il11. 1111111 11 11111·111 1!1 · 111111 <'11111111111 11 0111 ofoL1mr1111\ li 111 li(' HI li llri 'm 1/11Í'llíl"V lfo 1 /I HllÍIJ,

I 6 h'i'rU/l'l'llW - N I N 1 1 '7
ROBERTO MEOLI, de Buenos Aires. - E_NRIQUE D. FLIESS, .Buenos Aires -
INSTITUTO DEL CEMENTO PORTLAND INSTITUTO DE CIMENTO PORTLAND
ARGENTINO ARGENTINO. OBRAS DE NG NHARIA
Cwrva de calibração do esclerômetro. Cálculo à ruptura de lajes-cogwmelos - Ex-
A base de 260 determinações de resis- periências com modelos de tamanho reduzido. .ALnUl\f DE L. S. VlVEJR 11 CASTRO
tência à compressão de concretos em fôrmas Analisam'-se os ensaios efetuados com Sug estões - 1°, 2°, 3•, 4•, 5º e 6° vo ls. Exercícios d e E$tntfsli cn.
cilíndricas e cúbicas, ensaiadas no Labora- modelos de lajes-cogumelos, constituídas de A. PEDROSA Pontos d e Estatí sticn .
tório do I.C.P.A., onde se efetuaram lei- nove panos .de 20 cm de largura e 1,5 cm
turas com o esclerômetro, foram determina- «H idráulic:l» aplicada. M. P. DE CARVALHO
de espessura, sem armar, destinados a estabe-
das as curvas de calibração para ambos os lecer experimentalmente a configuração das A. GUIMARÃES Caderneta de Campo.
tipos de resistências. Adotou-se como rela- linhas de ruptura e a carga total de colapso. Método Prático para Construções de Es-
Empuxo de terra.
ção entre ambos o fator 0,85. Verificou-se Os resultados experimentais são comparados tradas de Rodagem - Vol. I.
que, para a resistência cúbica, a curva dos com os teóricos, deduzidos de um planeja- A. KLEINLOG EL Cursu de Estradas de Rodagem - 2 vols.
valores médios prováveis se afasta da curva mento teórico do problema, e a concordância Têrmos de Carga.
apresentada pelo fabricante, dando valores NIELSEN
entre ambos é satisfatória (').
inferiores, que oscilam entre 12% para re- ADERSON M. ROCHA Geometria Plana.
sistências da ordem de 100 kg/cm• e 14% Curso Prát:co d e Concreto Armado -
para as de 500 kg/cm'. H. FERNANDEZ LONG, Buenos Aires. PAULO COSTA
P, 2•, .3° e 4° vo ls.
Foram comparados também ensaios rea- Aplicação do ef eito "mawré'' na deter- Hiper es tát'.ca Plana Geral - 1°, 2' e Caderno de Encargos.
lizados em lajes de pavimento com os efe- minação experimental de deformações. 3'' vols.
P. ]. CRAVINA
tuados em corpos de prova com cargas cres- Depois de tecer algumas considerações Tabeias de Concreto Armado 1° e
centes, secos ou saturados. 2' vols. Teoria e Cálculo das Pontes Pênseis.
em tôrno das aplicações do efeito "mauré"
a diversos ramos da técnica, descreve-se, com Tabelas de Hiperestática Plana Geral - REGO CHAVES
AUGUSTO J. DURELLI, Buenos Aires. P vol.
certo detalhe, a utilização dêste efeito para Terraplenagem Mecanizada.
Análise experimental de um dique de con- medir deformações. São especialmente anali- Cá lcu lo das Vigas Assentes sôbre· Base
traforte. Elástica.
sadas as possibilidades do método no campo RICHARD NEUTRA
da elasticidade e plasticidade experimental D. LOESER Arquitetura Social.
( 1 ) ftste trabalho é publicado neste número de e descritas algumas experiências realizadas Concreto Armado. Resid ências.
ESTRUTURA. pelo autor.
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Cwrva de calibração do esclerômetro. Cálculo à ruptura de lajes-cogwmelos - Ex-
A base de 260 determinações de resis- periências com modelos de tamanho reduzido. .ALnUl\f DE L. . V lVEJR E CAS"i'JH
tência à compressão de concretos em fôrmas Analisam'-se os ensaios efetuados com Suges tõ es - 1•, 2•, 3•, 4•, 5• e (j• vols. Exc rd cios d e E $ t n tl ~ li c n .
cilíndricas e cúbicas, ensaiadas no Labora- modelos de lajes-cogumelos, constituídas de A. PEDROSA Pontos d e Esta tí sti n.
tório do I.C.P.A., onde se efetuaram lei- nove panos .d e 20 cm de largura e 1,5 cm
turas com o esclerômetro, foram determina- «Hidriulic:rn aplicada. M. P. DE CARVALHO
de espessura, sem armar, destinados a estabe-
das as curvas de calibração para ambos os lecer experimentalmente a configuração das A. GUIMARÃES Caderneta de Campo.
tipos de resistências. Adotou-se como rela- linhas de ruptura e a carga total de colapso. Método Prático para Construções de Es-
Empuxo de terra.
ção entre ambos o fator 0,85. Verificou-se Os resultados experimentais são comparados tradas de Rodagem - Vol. 1.
que, para a resistência cúbica, a curva dos com os teóricos, deduzidos de um planeja- A. KLEINLOG EL Curso de Estradas de Rodagem - 2 vols.
valores médios prováveis se afasta da curva mento teórico do problema, e a concordância Têrmos de Carga.
apresentada pelo fabricante, dando valores NIELSEN
entre ambos é satisfatória (').
inferiores, que oscilam entre 12% para re- ADERSON M. ROCHA G eometria Plana.
sistências da ordem de 100 kg/cm• e 14% Curso Prát:co de Concreto Armado -
para as de 500 kg/cm2 • H. FERNANDEZ LONG, Buenos Aires. PAULO COSTA
i •, 2•, .39 e 4° vo ls.
Foram comparados também ensaios rea- Aplicação do efeito "mawré'' na deter- Hiperestát'.ca Plana Geral - 1•, 2' e Caderno de Encargos.
lizados em lajes de pavimento com os efe- minação experimental de deformações. 3·• vo ls.
P. ]. CRAVINA
tuados em corpos de prova com cargas cres- Tabeias de Concreto Armado 1• e
Depois de tecer algumas considerações Teoria e Cálculo das Pontes Pênseis.
centes, secos ou saturados. 2' vols.
em tôrno das aplicações do efeito "mauré"
a diversos ramos da técnica, descreve-se, com Tabelas de Hiperestática Plana Geral - REGO CHAVES
AUGUSTO J. DURELLI, Buenos Aires. P vol.
certo detalhe a utilização dêste efeito para Terraplenagem Mecanizada.
Análise experimental de um dique de con- medir defor~ações. São especialmente anali- Cálculo das Vigas Assentes sôb; e. !3ase
traforte. Elástica.
sadas as possibilidades do método no campo RICHARD NEUTRA
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.
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Álgebra Superior.
Equações Trigonométricas.
T:íbuas <le ·Log:rrítmos.
Progressões.
Tensões (Resistência dos Materiais) .
THIAGO
Hiperestática Analítica.
xr. A. GRANVILLE
]. ArlDELHA Y
Elementos de Cálculo Diferencial e In-
Curso de Análise Matemática - 1•, 2• e tegral.
3' vo ls.
llfa temátic:t (Para Candidatos Escola Su- W. GERLING
Pedidos pelo telefone 22-5710 ou cartas para perior).
Mod erní ssim o r ece itu á ri o índuslrinl.

Av. Erasmo Braga n° 227, sala 1.310 EDITORA CIENTIFICA


AV. ERASM O DRA G A, 299 -8º ANDAR -- End . 'i'c k 11 . s 1>11 ' EH
e. p STAL 3446 - ru 1 E JAN Ll llt

I H FS 'l'h'/l 'l'/11' 1\ N t
, .,._,

ES.YA E A EOUAÇAO
#:
que V. S. deve satisfazer para encontrar
a solução econômica de sua

ESTRUTUR.A
Ferro redondo liso + processo ''DELI TRAÇO''=
= 40 % de economia
.
M an d an d o "hel't
i raçar " . as ·arma d uras para

concreto armado, V . S. obtem :


1. MAIOR ADERENCIA DO QUE O AÇO LISO COMUM ( aum ~nto
de 30% a 100% ) ;
2 . MAIOR RESISTENCIA (aumento de 55 % a 75 % ) ;
3. MAIORES GARANTIAS DE FABRICAÇÃO (eliminação das barras
defeituosas) ;
4. MENOR CON SUMO DE ARMADURAS (redução de 33 % a 50% ) ;
5. MENOR CONSUMO DE CONCRETO (redução possível de 10%
aproximadamente); -
6. · ·MENOR MÃO D E OBRA NO PREPARO iE COLOCAÇÃO DAS AR-
MADURAS; "
7. MENOR TEMPO D E EXECUÇÃO (conseqüência das vantagens 4,
5 e 6) ;
8 . M ENOR CUSTO FINAL DO METRO CÚBICO DE CONCRETO AR-
MADO.

PATENTE N.º 40078

· AR~l.:\DURAS DELITHAÇO S. A.
Praça Mauá, 7 - 8Q and. - Sala 822
Tel.: 23-5323 Rio de Janeiro

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