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Foi na província do Rio de Janeiro que o café primeiro encontrou condições propícias
para se desenvolver. A partir da cidade do Rio de Janeiro, a lavoura subiu a serra e alcançou o
vale do Paraíba, onde havia um clima favorável e terras disponíveis. Ainda assim, muitas vezes
a formação dos grandes cafezais foi precedida de luta pela posse das terras.
Para ser produtor de café não bastava apenas “conquistar a propriedade”. Era
necessário preparar a terra, fazer o plantio, adquirir equipamentos e mão de obra escrava e
comercializar a safra. Tudo isso requeria capitais, advindos ou da mineração, ou do comércio
carioca, ou mesmo do poderoso tráfico negreiro. Só com o correr do tempo a lavoura cafeeira
passou a ser mantida com as próprias rendas.
A mão de obra da lavoura cafeeira foi garantida pelo fluxo constante e crescente de
escravos africanos traficados para o Brasil nas décadas de 1830 e 1840. Das fazendas, o café
era transportado por tropas de mulas até a cidade do Rio de Janeiro. E entregue ao comissário
do café, que o vendia ao exportador.
BARÕES DO CAFÉ