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21ª SEMANA

TRABALHO AVALIATIVO
EEEFM “ATÍLIO VIVÁCQUA”
ALUNO:______________________________________________________________ NOTA: ___________
SÉRIE/TURMA:_______________________TURNO:_______________________DATA:_____________
COMPONENTE CURRICULAR: História
PROFESSOR: Natália Potratz Schulz Jacob
Tema geral: Ciências Tecnologia Saberes

Temas específicos:
 Tecnologia, fontes de energia, evolução e descobertas no contexto histórico.
 As conquistas aeroespaciais.
 Cientistas brasileiros conquistam o mundo.
 Medicina e Farmácia: as doenças têm história (e suas curas também).
 Ciência e guerra: bombas, espionagem e guerra química.

Orientações:
 Valor: 8 pontos.
 Data para a entrega: 15/09/2020 (data máxima para a entrega).

 Textos para o auxílio na execução da proposta do trabalho avaliativo.


 esses textos servem como base, não substitui a pesquisa do aluno se necessários para a resolução da
proposta do trabalho avaliativo.

 Tecnologia, fontes de energia, evolução e descobertas no contexto histórico.


O termo tecnologia se refere ao planejamento, produção e execução de ferramentas e técnicas úteis para proporcionar
praticidade nas tarefas cotidianas. Inclui a maneira como os seres humanos adquiriram o conhecimento básico necessário para construir
coisas úteis.
Fontes de energia são matérias-primas que direta ou indiretamente produzem energia para movimentação, produção e
inúmeros benefícios para os seres humanos e está inteiramente ligada aos aspectos relacionados à tecnologia.
Ao longo dos séculos, a matriz energética e a tecnologia evoluíram bastante. Por muito tempo, nos primórdios da humanidade, a
força muscular foi a principal fonte de energia utilizada pelo homem.
Há cerca de apenas 400 mil anos ocorreu o primeiro avanço tecnológico, o uso do fogo e de utensílios para a caça e pesca.
Posteriormente, por volta de 12 mil anos atrás, a Revolução Agrícola marcou o início do uso da tração animal, da força dos
ventos e das quedas d’água na produção agrícola e pecuária.
Na Antiguidade a utilização do vento na navegação à vela foi essencial para a colonização e o comércio nas margens do
Mediterrâneo, substituindo a navegação a remo.
Durante o Império Romano, no período de 31 a.C. a 410 d.C., a lenha foi muito utilizada para a produção de armas, no processo
de forjar os metais. Isso causou o desmatamento de grande parte da Itália e da Península Ibérica.
Nessa mesma época, muito distante dali, na China foram introduzidas grandes inovações em tecnologia hidráulica, pela criação
de dispositivos de elevação de água e sistemas de irrigação.
As mudanças na matriz energética mundial, em termos da diversidade de fontes e padrões de uso, não mudaram muito ao longo
dos séculos até a Revolução Industrial.
O desenvolvimento tecnológico voltado à exploração de recursos energéticos foi notável entre os séculos XVIII e XIX,
principalmente no que diz respeito à exploração e uso do carvão mineral e de outros combustíveis fósseis. Essa energia era utilizada nos
meios de transporte, na indústria e na geração de energia elétrica.
A era do petróleo teve início em meados do século XIX, quando ele foi encontrado cerca de 20 metros de profundidade durante
a construção de um poço de água. Inicialmente o petróleo foi utilizado só para a obtenção de querosene e de óleos lubrificantes. Nesse
tempo, a gasolina gerada durante a destilação do petróleo era jogada fora nos rios ou queimada. Por vezes era misturada com querosene
para produzir um perigoso explosivo.
A utilização da gasolina como combustível para carros só começou após a invenção dos motores de combustão interna e a
produção de automóveis em grande escala.
Há 60 anos atrás iniciou-se a exploração do petróleo nos solos do Espírito Santo as atividade de exploração começaram tímidas com
apenas a perfuração de alguns poços terrestres e aos poucos foram ganhando importância e a exploração passou a abranger territórios
litorâneos, mas foi a partir do ano 2000 com a descoberta de novas jazidas que a revolução ganhou espaço e investimentos consideráveis.

 As conquistas aeroespaciais.
As conquistas e descobertas espaciais ocorreram principalmente no contexto da corrida espacial que foi um dos capítulos mais
conhecidos da Guerra Fria, aconteceu entre 1957 e 1975 e foi travada entre Estados Unidos e União Soviética. A corrida espacial foi
responsável por mobilizar altas quantias de dinheiro com o intuito de promover a exploração do espaço. Nela, soviéticos e americanos
incentivaram o desenvolvimento científico, realizaram expedições tripuladas ao espaço. 
A corrida espacial aconteceu a partir do lançamento de satélites artificiais, sondas espaciais, envio de expedições tripuladas para o
espaço e viagens para a Lua. A “conquista” do espaço era algo fundamental dentro da disputa travada por americanos e soviéticos, pois
o domínio dessa nova fronteira deixaria bem claro o papel de potência mundial daquele que o fizesse.
Conquistas da URSS e dos EUA
A URSS enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika, a bordo do Sputnik 2.Outro grande salto soviético na corrida
espacial foi dado em abril de 1961. Nessa ocasião, foi realizado o primeiro voo tripulado por um humano. A bordo da nave Vostok, o
astronauta Yuri Gagarin teve o privilégio de orbitar a Terra e entrar para a história como o primeiro humano a conquistar tal feito.
Em contrapartida, os Estados Unidos, em 1958, lançaram o satélite artificial Explorer I, que transportava vários aparelhos de
pesquisa. Porém, no ano seguinte, a URSS apresentou um grande avanço nas suas pesquisas, realizando o projeto Luna, que
proporcionou a obtenção de imagens (fotos) da superfície lunar.
Os Estados Unidos, vendo que estavam ficando para trás, investiram mais ainda no projeto espacial. O resultado foi alcançado
em 1962, quando o astronauta John Glenn voou ao redor da Terra. Conforme as pesquisas avançavam, os objetivos se tornavam mais
complexos. A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) visava alcançar a Lua, um feito que revolucionaria a corrida
espacial.
 
 Cientistas brasileiros conquistam o mundo.
No Brasil não foi diferente, muitos nomes estiveram ligados a grandes feitos relacionados aos avanços científicos e tecnológicos.
Entre eles podemos destacar:
Vital Brazil (1865-1950). Liderou o combate a diversas doenças, como febre amarela, cólera, varíola e peste bubônica. Foi pioneiro
nas pesquisas e na produção de soros específicos contra veneno de animais peçonhentos. Seu método de neutralização do veneno é até
hoje o mais eficaz e usado em todo o mundo. Em 1901, fundou o Instituto Butantan, em São Paulo, e em 1919, o Instituto de Pesquisas
que leva seu nome, no Rio de Janeiro.
 Juliano Moreira (1872 – 1933)Considerado o fundador da psiquiatria no Brasil, o baiano Juliano Moreira, de família pobre, lutou
contra o racismo científico da época. Ajudou a fundar a Sociedade de Medicina e Cirurgia e a Sociedade de Medicina Legal da Bahia.
Durante sua atuação, lutou pela proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e contra o tratamento usual de doenças
mentais no início do século XX, que incluía amarrar e isolar os pacientes.
Graziela Maciel Barroso (1912 – 2003)Conhecida como “a primeira dama da botânica brasileira”, foi mentora de quase todo
botânico brasileiro que se formou no país nos últimos 50 anos. Seu livro Sistemas de Angiospermas do Brasil é referência internacional
na área e bibliografia básica de todas as universidades do país. 
César Lattes (1924 – 2005) Nascido em Curitiba (PR), o físico César Lattes é coautor de uma das maiores descobertas da física
moderna: o méson pi, partícula subatômica com massa cerca de 300 vezes superior à do elétron. Descrita pelo físico em 1947, a
descoberta foi decisiva para os rumos da física de alta energia, que culminou com a construção do maior acelerador de partículas do
mundo.
Johanna Mayana Zatz Quando se fala em pesquisas com células-tronco, Mayana Zatz é referência. Nascida em Israel, ela veio
para o Brasil ainda criança. Graduada em ciências biológicas na década de 60, especializou-se em estudos genéticos e moleculares das
distrofias musculares, doenças genéticas que levam à destruição dos músculos no corpo. Participou ativamente da aprovação das
pesquisas com células-tronco em 2005. Ganhou vários prêmios internacionais e nacionais.
Suzana Herculano-Houzel(1972) Dedicada ao estudo da anatomia comparada do cérebro de diferentes animais para entender a
evolução dos seres humanos, ela inventou um novo e mais preciso método para contar as células do cérebro, reconhecido no mundo todo.
Em sua palestra TED Talk ela explica mais sobre como chegou ao número de 86 bilhões de neurônios e discorre sobre o
desenvolvimento do cérebro humano.
 
 Medicina e Farmácia: as doenças têm história (e suas curas também).
A história da medicina teve início há milhares de anos, com origem em rituais e magias que tinham como objetivo afastar as
doenças. A arte de curar (significado por trás da palavra medicina) é, portanto, uma prática antiga, mas que está em constante evolução.
A doença e a cura estavam envolvidas numa complexa relação entre os seres humanos, demônios e deuses entre as sociedades
Há evidências de que o homem pré-histórico se submeteu a tratamentos de sintomas com vários tipos de ervas e outras substâncias.
Possivelmente, se empregavam plantas e substâncias de origem animal para fins curativos. E isso é resultado de uma série de
descobertas, feitas ao longo de séculos e séculos, cuja finalidade primeira era a de distinguir as plantas comestíveis das venenosas, o que
acarretou em um conhecimento acumulado sobre os diferentes usos das plantas. A medicina pré-histórica estavam ligadas as práticas
mágicas e sacerdotais.
A Mesopotâmia e o Egito Antigo mantinham tradições e textos médicos bem antes de a Medicina surgir na Grécia, na Índia ou na
Pérsia.
A Medicina deixou de ser feita de forma empírica até a prática baseada na interpretação dos fenômenos naturais ser introduzida por
Hipócrates, na Grécia Antiga. Considerado o “pai da medicina ocidental”,
Índia, Egito, China, Grécia e Roma influenciariam o mundo atual e deixaram seus legados na construção da Medicina como ciência
e arte.
No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o
exercício da profissão.
Com um grande surto de propagação da lepra, Luís XIV, entre outras iniciativas na área da saúde pública, ampliou o número de
farmácias hospitalares na França. Mais adiante, no século XVIII, a profissão farmacêutica separa-se da médica e fica proibido ao médico
ser proprietário de uma botica. Com isso, dá início à separação daqueles que diagnosticavam a doença e dos que misturavam matérias
para produzir porções de cura.
A medicina e a farmacologia avançam rapidamente e eficientemente possibilitando aliviar os sofrimentos das pessoas e melhorar a
qualidade de vida. Atualmente, a medicina dispõe de inúmeras drogas capazes de curar, controlar e evitar inúmeras doenças.
Essa evolução perpassa também o campo da escrita e da comunicação. Inúmeros são os avanços tecnológicos, acordos diplomáticos
entre países, ferramentas que propiciam o desenvolvimento e facilitação da comunicação e da escrita desde seu surgimento.

 Ciência e guerra: bombas, espionagem e guerra química.


A ideia de aniquilar o inimigo por envenenamento é bem antiga. Já na Índia de 2000 a.C. era comum empregar nas guerras cortinas
de fumaça, dispositivos incendiários e vapores tóxicos.
Na Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.) os espartanos colocavam madeira impregnada com enxofre e piche ao redor dos muros das
cidades inimigas, criando vapores sufocantes. No fim do século XIX, na Guerra dos Bôeres, na África do Sul, as tropas inglesas
inventaram um artifício para lançar ácido pícrico, um explosivo. O engenho não funcionou, mas começaram aí as tentativas de ganhar
combates com armas tóxicas. No entanto, com o desenvolvimento da ciência, começou também a fabricação de substâncias
poderosamente venenosas para fins militares.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) marcou a entrada da química nos campos de batalha. Em 1915, o cientista alemão Fritz
Haber teve uma ideia para obrigar as tropas inimigas a sair da proteção das trincheiras e aceitar o combate a céu aberto: espalhou gás
cloro num front perto da cidade belga de Ypres. Foi uma devastação – 5 mil desprevenidos soldados franceses foram mortos e outros 10
mil ficaram feridos. O cloro pertence ao grupo dos gases sufocantes, que irritam e ressecam as vias respiratórias. Para aliviar a irritação,
o organismo segrega líquido nos pulmões, provocando um edema. A vítima morre literalmente afogada.
O gás mostarda, inventado meio século antes na Inglaterra. Além de atacar o revestimento das vias respiratórias provocando feridas
e inchaço, esse gás com cheiro de mostarda (daí o nome) provoca bolha e queimaduras na pele e cegueira temporária. Inalado em grande
quantidade, mata.
Os franceses retrucaram como cianeto de hidrogênio e o ácido prússico, chamados gases do sangue. Quando inaladas, as moléculas
desses gases se unem à hemoglobina do sangue, impedindo-a de se combinar com o oxigênio para transportá-lo às células do corpo,
causando a morte.
A indústria alemã IG Farben alemã criou o tabun, o primeiro dos gases neurotóxicos (que agem sobre os nervos), até hoje a mais
terrível espécie de arma química já inventada. Dois anos mais tarde, Schrader inventou o sarin; e já nos estertores da Segunda Guerra
Mundial, em 1944, criou o soman, oito vezes mais letal que o primeiro e duas vezes mais que o segundo.
Durante os sete anos da Guerra Civil no Iêmen do Norte, de 1962 a 1969, as tropas egípcias que participavam do conflito usaram
armas químicas vindas da União Soviética.
O maior escândalo, porém, aconteceu do lado americano. Na Guerra do Vietnã, os Estados Unidos jogaram, além do conhecido
incendiário napalm, toneladas de gás lacrimogêneo, que irrita os olhos e as via s respiratórias, deixando as vítimas fora de combate por
algum tempo. O gás lacrimogêneo é usado em muitos países para dispersar manifestações de rua.
Existe algo ainda mais cruel que os gases venenosos. São as armas biológicas – bactérias para matar o inimigo de doença .

Proposta do trabalho avaliativo


A partir da leitura dos textos acima discorra sobre a importância da evolução da tecnologia ao longo da história e a importância do
conhecimento no que diz respeito aos benefícios e malefícios que a mesma pode oferecer.

Informação adicional- conteúdos para a avaliação:


 GRÉCIA (trabalhados na 3ª e 20ª semana);
 ROMA (trabalhado na 4ª semana);

Data: 08/09/2020

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