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Brasília-DF
Março-2017
APRESENTAÇÃO
Essa apostila objetiva apresentar exercícios resolvidos da disciplina de Teoria das Estru-
turas, com enfoque no Método dos Deslocamentos e no Método das Forças, além do Pro-
cesso de Cross.
Os exercícios que forem nomeados apenas por números se referem à obra de Sussekind,
na sua última versão disponível.
Desejou-se tornar a resolução mais clara possível, inclusive com o cálculo das reações de
apoio quando necessário, de forma a sanar a maioria das dúvidas acerca do conteúdo.
Em caso de erros e/ou sugestões, por favor entre em contato através do meu e-mail para
possíveis modificações em versões futuras.
Bons estudos!
2
SUMÁRIO
1
Método das Forças
Sussekind Vol. II – 7.15 – adaptado (Página 241)
São dados:
= 10
= 5 ⋅ 10
SOLUÇÃO
( )= + +
(0) = ⋅ 0 + ⋅ 0 + = 0 ⇒ = 0
(8) = ⋅ 8 + ⋅ 8 = 0 ⇒ 64 ⋅ = −8 ⋅ ⇒ = −8 ⋅
(4) = ⋅ 4 + ⋅ 4 = 3 ⇒ 16 ⋅ + 4 ⋅ = 3
Assim,
1
3
16 ⋅ + 4 ⋅ (−8 ⋅ ) = 3 ⇒ 16 ⋅ − 32 ⋅ =3⇒ =−
16
3 3
= −8 ⋅ − =
16 2
3 3
( )=− +
16 2
Além disso, a estrutura é duas vezes hiperestática. Um sistema principal e a sua decom-
posição correspondente, excetuando o encurtamento, podem ser visualizados na figura a
seguir:
Estado 1
=0⇒1−1+ ⋅8=0⇒ =0
=0⇒ + =0⇒ =0
=0⇒ ⋅9=1⇒ = 1/9
=0⇒ − =0⇒ = 1/9
A figura a seguir ilustra o cálculo para o diagrama na parábola, bem como o diagrama
correspondente, em t.m.
1
=(6 + )
9
1 3 3
= − + +6
9 16 2
2
Estado 1
=0⇒− ⋅8−1⋅6+1⋅6 ⇒ =0
=0⇒ + =0⇒ =0
=0⇒ ⋅9= 1⋅3⇒ = 1/3
=0⇒ − =0⇒ = 1/3
A figura a seguir ilustra o cálculo para o diagrama na parábola, bem como o diagrama
correspondente, em t.m.
3
A equação do momento fletor é:
1 2 2 3 3
= (6 + ) − =2+ − = 2− = 2− − +
3 3 3 3 16 2
= − +2
8
1 1 3 3
=2⋅ â â +2⋅ ⋅ =2⋅
⋅ ⋅ ⋅ +2 − + +6
3 9 16 2
1 2 2 − 16 + 512 + 1024 16 16 368
=2⋅ ⋅6⋅ ⋅ +2 = +2⋅ =
3 3 3 2304 9 5 45
=2⋅ â â +2⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ ⋅
1 2 10
=2⋅ ⋅ ⋅ ⋅ +2 − +2 + ⋅ ⋅ ⋅
3 8 5 ⋅ 10
1 − 16 + 96 − 256 + 256 16 192
=2⋅ ⋅6⋅2⋅2+2 + 2 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 8 = 16 + 2 ⋅ + 16 =
3 64 5 5
= = −2 ⋅ â â −2⋅ ⋅
1 1 3 3
= −2 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ −2 − + +6 − +2 ⋅
3 9 16 2 8
1 2 1
= −2 ⋅ ⋅ 6 ⋅ ⋅ 2 − 2 − ( − 16 + 48 + 128 − 512) ⋅
3 3 384
16 32 48
=− −2⋅ =−
3 15 5
Ainda,
= ⋅ ⋅ =0
= ⋅ ⋅ = 1 ⋅ (−0,02) ⋅ 10 = −200
368 48
−
0 0
+ ⋅ = ⇒ 45 5 ⋅ =
0 48 192 200
−
5 5
= 8,65
= 7,37
4
Sussekind Vol. II – 7.16 (Página 241)
Qual a variação de comprimento que deve ser dada ao tirante AB da estrutura da figura
abaixo durante a montagem para que, quando atuar o carregamento indicado, o momento
fletor atuante em A e em B seja de 2 mt, tracionando as fibras externas?
São dados:
= 10
=5 ²
SOLUÇÃO
Primeiramente, nota-se que a estrutura é simétrica, podendo ser utilizado esse artifício
para simplificar a resolução do problema. Nas seções de simetria, deve ser inserido um
engaste deslizante, mas como a barra AB é um tirante (somente submetido ao esforço
normal), tem-se:
5
Assim, o sistema principal e os seus estados correspondentes podem ser vistos na figura
a seguir:
Estado 0
=0⇒ = 1⋅4∴ =4
=0⇒ = ∴ =4
= 0,798 − 0,32
6
Estado 1
=0∴ =0
=0⇒ = ∴ = 0,167
Estado 2
=0∴ =0
= −( â ⋅ â )− á , . ⋅ é +( á , . ⋅ é )
1 1 1
=− ⋅ ⋅ ⋅ − ⋅ ⋅( +3 )⋅ + ⋅ ⋅( + )⋅ ′
3 12 3
1 1 1
= − ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 0,5 − ⋅ ⋅ 2,5 ⋅ (0,5 + 3 ⋅ 0,75) ⋅ 4 + ⋅ ⋅ 2,5 ⋅ (0,75 + 1) ⋅ 0,5
3 12 5/3 3 5/3
= −2 − 1,375 + 0,4375 = −2,9375
7
= −( â ⋅ â )− á , . ⋅ é +( á , . ⋅ â )
1 1 1
=− ⋅ ⋅ ⋅ − ⋅ ⋅( +3 )⋅ + ⋅ ⋅ ⋅ ′
3 12 3
1 1 1
= − ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 1,5 − ⋅ ⋅ 2,5 ⋅ (0,75 + 3 ⋅ 1,5) ⋅ 4 + ⋅ ⋅ 2,5 ⋅ 0,75 ⋅ 0,5
3 12 5/3 3 5/3
= −6 − 2,625 + 0,1875 = −8,4375
= =( â ⋅ â )+( â ⋅ é )
1 1 1 1
= ⋅ ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ ⋅ (2 ⋅ + ) = ⋅ 3 ⋅ 1,5 ⋅ 0,5 + ⋅ ⋅ 5 ⋅ 1,5 ⋅ (2 ⋅ 0,5 + 1)
3 6 3 6 5/3
= 0,75 + 1,5 = 2,25
=( â ⋅ â )+( é ⋅ é )
1 1
= ⋅ ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅( ⋅ (2 + )+ ⋅( +2 ))
3 6
1 1
= ⋅ 3 ⋅ 0,5 ⋅ 0,5 + ⋅ ⋅ 5 ⋅ (0,5 ⋅ (2 ⋅ 0,5 + 1) + 1 ⋅ (0,5 + 2 ⋅ 1))
3 6 5/3
= 0,25 + 1,75 = 2,0
=( â ⋅ â )+( â ⋅ â )+ ⋅ ⋅ ⋅
1 1
= ⋅ ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ ⋅
3 3
1 1
= ⋅ 3 ⋅ 1,5 ⋅ 1,5 + ⋅ ⋅ 5 ⋅ 1,5 ⋅ 1,5 + 5 ⋅ 4 ⋅ 1 ⋅ 1
3 3 5/3
= 2,25 + 2,25 + 20 = 24,5
Temos que = + ⋅ + ⋅
( + )+ ⋅ + ⋅ =0
−2,9375 + ⋅ ⋅ + 2 ⋅ + 2,25 ⋅ =0
2 ⋅ + 2,25 ⋅ = 2,9375 ( çã )
( + )+ ⋅ + ⋅ =0
−8,4375 + 1,0 ⋅ ⋅ 10 + 2,25 ⋅ + 24,5 ⋅ =0
2,25 ⋅ + 24,5 ⋅ = 8,4375 − 10 ⋅ ( çã )
Substituindo X1 e X2 na Equação 3:
8
Sussekind Vol. II – 7.35 (Página 248)
Obter o diagrama de momentos fletores para o quadro da figura abaixo, que tem inércia
constante.
SOLUÇÃO
Trata-se de uma estrutura simétrica com solicitação também simétrica. Entretanto, o eixo
de simetria corta uma barra da estrutura, indicando a necessidade de dois engastes para a
sua simplificação. Dessa forma, a estrutura pode ser resolvida da seguinte forma:
Nota-se que o quadro se torna uma única vez hiperestático. Assim, o sistema principal e
as decomposições nos estados 0 e 1 podem ser visualizados na figura a seguir:
9
Quanto ao Estado 0, tem-se:
Em que VA = VB = HA = HB = tf
10
1 1
=( á â )−( á â )= ⋅ ⋅ ⋅ − ⋅ ⋅ ⋅
3 3
1 1
= ⋅ 6 ⋅ 4,5 ⋅ 1 − ⋅ 6 ⋅ 4,5 ⋅ 1 = 0
3 3
1 1
=3⋅( â â )=3⋅ ⋅ ⋅ ⋅ =3⋅ ⋅6⋅1⋅1= 6
3 3
Portanto,
+ ⋅ = 0⇒0+6⋅ =0∴ =0
Assim, temos:
= + ⋅ =
11
Sussekind Vol. II – 7.36 (Página 248)
( ) = 2 ⋅ 10
( ) = 10
SOLUÇÃO
Trata-se de uma estrutura simétrica com solicitação também simétrica. Entretanto, o eixo
de simetria corta uma barra da estrutura, indicando a necessidade de um único engaste.
Deve ser levado em conta o efeito do esforço normal no tirante, conforme a figura abaixo.
Nota-se que a estrutura se torna duas vezes hiperestática. Assim, o sistema principal e as
decomposições nos estados 0, 1 e 2 podem ser visualizados na figura a seguir:
12
Quanto ao Estado 0, tem-se:
13
Em que VA = VB = 0,25 tf e HB = 1,0 tf, conforme sentido da figura.
1 1 10
=( á â )= ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅5⋅2⋅1=
3 3 3
=0
1 1 5
=( â â )= ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅5⋅1⋅1 =
3 3 3
2 ⋅ 10
= ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅4⋅1⋅1 =8
10
= =0
Temos que:
+ ⋅ + ⋅ = 0 10/3 + 5/3 ⋅ + 0 ⋅ = 0 = −2
⇒ ⇒
+ ⋅ + ⋅ =0 0+0⋅ +8⋅ = 0 =0
Aplicando = + ⋅ + ⋅ , temos:
= −2⋅ =0
14
Resolver o arco hiperestático
SOLUÇÃO
Este, por sua vez, pode ser decomposto nos estados 0 e 1 a seguir:
15
Estado 0:
P P P
N0 cos( ) sin( ) 0 N 0 (sin( ) cos( ))
2 2 2
P P PR
M 0 R sin( ) ( R R cos( )) 0 M 0 1 cos( ) sin( )
2 2 2
Estado 1:
1 sin( )
N1 sin( ) 0 N1
R R
1
M 1 R sin( ) M1 sin( )
R
Aplicando o método das forças, considerando o esforço normal e o momento fletor para
metade do arco:
l N 0 N1 l M M
10 ds 0 1 ds
0 EA 0 EI
1 P sin( ) 1 PR
2 (sin( ) cos( )) Rd 2 1 cos( ) sin( ) sin( ) Rd
0 EA 2 R 0 EI 2
P 2 2 PR 2 2
2 EA 0
sin ( ) sin ) cos( ) d
2 EI 0
sin( ) sin( ) cos( ) sin 2 ( ) d
P 2 1 cos(2 )
0 d 2 sin( ) cos( ) d
2 EA 2 0
PR 2 2 1 cos(2 )
0 sin( ) d sin( ) cos( ) d
2 EI 2 0
Usando a substituição:
1
0
2
sin( ) cos( ) d u du
0
16
Temos:
P 2 1 cos(2 ) 1 PR 2 2 1 cos(2 ) 1
10 0 d u du 0 sin( ) d 0 u du
2 EA 2 0
2 EI 2
1 2 1
P sin(2 ) 2 u 2 PR 2 sin(2 ) 2 u
cos( )
2 EA 2 4 0 2 0 2 EI 2 4 0 2 0
P 1 PR 1
2
1
2 EA 4 2 2 EI 4 2
P 1 PR 2 1
2 EA 4 2 2 EI 2 4
2
l N1 N1 l M M 1 2 sin( ) 1 2 2
11 ds
EA 0 R
ds Rd 0 sin ( ) R d
1 1
0 EA 0 EI EI
1 2 1 cos(2 ) R 2 1 cos(2 )
EAR 0
d d
2 EI 0 2
1 sin(2 ) 2 R sin(2 ) 2 1 R
EAR 2 4 0 EI 2 4 0 EAR 4 EI 4
P PR 1
2
2 1 2 12 1
10 1
3
1, 31 10 m
2 EA 4 2 EI 2 4 2 103 4 2 2 104 2 4
1 R 1 1
11 3 4 8, 64 104 m
EAR 4 EI 4 10 1 4 10 4
E E0 x1 E1 M M 0 1,52 M 1
PR 2 1
M0 (1 cos( ) sin( )) (1 cos( ) sin( )) 1 cos( ) sin( )
2 2
M 1 sin( )
Assim, M 1 cos( ) 0,52 sin( )
17
M 0 1 cos(0) 0, 52 sin(0) 0
M 1 cos 0, 52 sin 1, 62
8 8 8
M 1 cos 0, 52 sin 0,92
4 4 4
3 3 3
M 1 cos 0,52 sin 1, 07
8 8 8
M 1 cos 0, 52 sin 1,91
2 2 2
18
Sussekind Vol. II – Verificação de Diagramas – Ex. II-15 (Página 149)
SOLUÇÃO
Será necessário calcular a flecha ou a rotação em algum dos pontos para um sistema prin-
cipal isostático.
Nota-se que a flecha é máxima no meio do vão e, por esse motivo, a rotação é nula. Assim,
será calculada a rotação à tangente elástica sob o ponto de aplicação da carga
Os estados utilizados para o cálculo do diagrama, conforme visto no livro texto, foram:
19
Cujas equações obtidas para os momentos fletores foram:
= sin − cos
2
⋅ = ⇒ ⋅ =
Usando a substituição:
= sin ⇒ = cos
=0⇒ =0
= ⇒ =1
2
Prosseguindo,
20
1 sin 2
⋅ = + −
2 2 2 2
⋅ = − = − =0
2 2 4 4 4
⋅ =0∴ =0
21
Sussekind Vol. II – Verificação de Diagramas – Ex. II-16 (Página 158)
SOLUÇÃO
Será necessário calcular a flecha ou a rotação em um dos apoios (valores estes iguais a
zero por se tratar de um pórtico biengastado) para um sistema principal isostático.
Decidiu-se liberar os três apoios do nó A, aplicando uma rotação unitária neste pelo prin-
cípio dos trabalhos virtuais. Isto foi feito tendo como base o teorema de Pasternak, que
afirma que, para se calcular as deformações numa estrutura hiperestática, deve-se empre-
gar o teorema dos trabalhos virtuais com dois estados: o de carregamento ou o de defor-
mação como hiperestático e o outro num sistema principal isostático.
22
Assim,
⋅ = ⇒ ⋅ =
Barra AB: â ( â + â )
1 1 1 1
− + = − ⋅ 3 ⋅ 1 ⋅ 1,85 + ⋅ 3 ⋅ 1 ⋅ 3,39 = 2,310
2 2 2 2
Barra BC: â ( â + â + á )
1 1 2 1 1 2
− + − = − ⋅ 5 ⋅ 1 ⋅ 0,08 + ⋅ 5 ⋅ 1 ⋅ 3,39 − ⋅ 5 ⋅ 1 ⋅ 4
2 2 3 2 2 3
= −5,058
Barra CD: â ( â + â )
1 1 1 1
− + = − ⋅ 5 ⋅ 1 ⋅ 0,08 + ⋅ 5 ⋅ 1 ⋅ 1,97 = 4,725
2 2 2 2
Barra DE: â ( â + â )
1 1 1 1
− + = + ⋅ 3 ⋅ 1 ⋅ 1,97 − ⋅ 3 ⋅ 1 ⋅ 3,27 = −1,950
2 2 2 2
Portanto,
0,027
⋅ = 0,027 ⇒ = ≅0
23
Sussekind Vol. II – Verificação de Diagramas – Ex. II-20 (Página 167)
SOLUÇÃO
Será necessário calcular a flecha ou a rotação em algum dos pontos para um sistema prin-
cipal isostático.
Nota-se que a flecha é máxima no meio do vão e, por esse motivo, a rotação é nula. Assim,
será calculada a rotação à tangente elástica sob o ponto de aplicação da carga
Os estados utilizados para o cálculo do diagrama, conforme visto no livro texto, foram:
24
Cujas equações obtidas para os momentos fletores foram:
= sin −
2
⋅ = ⇒ ⋅ =
⋅ = sin − (−1) ⋅ ⋅
2
⋅ = − sin ⋅
2
⋅ = − cos
2 2
⋅ = − =0
2 2
⋅ =0∴ =0
25
Sussekind Vol. II – 3.6 (Página 306)
= 1,5; = 10 ; = 10
SOLUÇÃO
Dessa forma, a estrutura é duas vezes hiperestática, cujo sistema principal é apresentado
a seguir:
26
Seja o Estado 0 devido ao carregamento e os Estados 1 e 2 conforme indicado na figura,
são obtidos os seguintes diagramas:
+ ⋅ + ⋅ =0
+ ⋅ + ⋅ =0
27
Numa grelha, devem ser considerados os efeitos do momento torsor. Ainda, em se tra-
tando de uma mola, devem ser avaliados os esforços cortantes onde esta se situa. Tem-se,
desse modo, os seguintes coeficientes:
1
=4⋅ − ⋅2⋅1⋅3 + ⋅ 2 ⋅ (−2 ⋅ 1 ⋅ 3) = −30
2
= 6 ⋅ − ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 3 − ⋅ 2 ⋅ 6 ⋅ (2 ⋅ 2 + 4) + 12 ⋅ (2 + 2 ⋅ 4) + ⋅ 4 ⋅ (−2 ⋅ 1 ⋅ 3) + ⋅ (−3 ⋅ 1) = −134
= 4 ⋅ (2 ⋅ 1 ⋅ 1) + ⋅ 2 ⋅ (2 ⋅ 1 ⋅ 1) = 14
1 1
= 6 ⋅ ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 1 + ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ (2 ⋅ 2 + 4) + 4 ⋅ (2 + 2 ⋅ 4) + ⋅ 4 ⋅ (2 ⋅ 1 ⋅ 1) + ⋅ (1 ⋅ 1) = 44,66
3 6
1
= = 4⋅ ⋅2⋅1⋅1 + ⋅ 2 ⋅ (2 ⋅ 1 ⋅ 1) = 10
2
−30 14 10 0
+ ⋅ =
−134 10 44,66 0
Resultando em:
−3,81 ⋅ 10 0,0
= =
3,0005 3,0
10
= 10 ⇒ = ∴ = 1000 /
10
3
= = = 3,0
1000
28
Sussekind Vol. II – 3.7 (Página 307)
= 2,4 ⋅ 10
= 1,6 ⋅ 10
= 10 /
SOLUÇÃO
Pode ser feita uma analogia da mola sob a aplicação da carga pontual com um apoio de
primeiro gênero. Tem-se:
Dessa forma, a estrutura é uma vez hiperestática, cujo sistema principal é apresentado a
seguir:
Seja o Estado 0 o de carregamento, suas equações podem ser obtidas a partir do seguinte
figura, com a força de P = 2tf sendo aplicada na extremidade livre da viga:
29
= ⋅ ⋅ sin
= ⋅ ⋅ (1 − cos )
= ⋅ sin
= ⋅ (1 − cos )
+ ⋅ =0
= ⋅ + ⋅ +
=− ( ⋅ sin ) ⋅ ( ⋅ sin ) ⋅ ⋅
30
Cabe ressaltar que o sinal negativo em todos os termos se deve aos sentidos contrários.
Além disso, deve-se lembrar de inserir o jacobiano quando utilizadas as coordenadas po-
lares. Desta forma:
(1 − cos 2 )
=− ⋅ − 1 − 2 cos + cos ⋅ − (2) ⋅ (1)
2
(1 + cos 2 )
=− 1 − cos 2 ⋅ − 1 − 2 cos + ⋅ − (2) ⋅ (1)
2 2
sin 2 sin 2
=− − − − 2 sin + + − (2) ⋅ (1)
2 2 2 2
=− − −2+ − (2) ⋅ (1)
2 2 2 4
3
=− − −2 − (2) ⋅ (1)
4 4
2⋅2 2,4 3
=− − 2⋅2 − 2 − 2,4 ⋅ (2) ⋅ (1) = −25,915
4 1,6 4
= ⋅ + ⋅ +
= ( ⋅ sin ) ⋅ ( ⋅ sin ) ⋅ ⋅
Agora, todos os termos são positivos pelo fato de ser utilizado um estado com ele mesmo.
Os dois primeiros termos já foram calculados na etapa anterior.
3
= + −2 + (1) ⋅ (1)
4 4
2⋅2 2,4 3
= + 2⋅2 − 2 + 2,4 ⋅ (1) ⋅ (1) = 23,515
4 1,6 4
0,102
= = = 0,102
10000
31
Método dos Deslocamentos
Sussekind Vol. III – 10.5 (Página 173)
SOLUÇÃO
A estrutura somente possui uma deslocabilidade interna. Desta forma, o sistema principal
é o apresentado na figura abaixo:
Carregamento Externo
Cabe ressaltar que a distância utilizada para este cálculo é perpendicular à aplicação da
carga, isto é, 4 m. Desta forma:
2⋅4
=− = = =1
8 8
32
Assim, = −1
Rotação Δ
BARRA AB: = = e = =
BARRA BC: = = 2 = e = = 2 =
Assim,
4 8 12
= + =
5 5 5
+ ⋅ Δ = 0 ⇒ −1 + 2,4 ⋅ Δ = 0 ∴ Δ = 0,4167
Resultando no diagrama:
33
Calculando as reações de apoio:
= 1,17 .
= 0,33 .
=0⇒ ⋅ 6 + 0,33 + 1,17 − 2 ⋅ 2 = 0 ⇒ = 0,42
=0⇒ = ∴ = 0,42
= 0 ⇒ 0,33 + 0,67 + ⋅3− ⋅4=0∴ = 0,57
=0⇒ + =2∴ = 1,43
34
Sussekind Vol. III – 10.6 (Página 173)
SOLUÇÃO
35
Estado 0 – Carregamento
⋅ ⋅
Barra AB: =− = = = 16
⋅ ⋅
Barra BC: = = = 13,5
Assim,
= +16
= −16 + 13,5 − 3 = −5,5
Estado 1 – Rotação Δ
Barra AB: = = = e = = =
Ainda, deve-se considerar a constante da mola aplicando uma rotação unitária. Assim,
deve ser somada ao Nó A o valor de 104 = EJ.
36
Assim,
3
= + =
2 2
=
4
Estado 2 – Rotação Δ
Barra AB: = = = e = = =
Barra BC: = = =
Barra BE: = = = e = = =
Assim,
=
4
= + + =2
2 2
3 1
Δ 0 Δ −16
+ ⋅ = ⇒ 2 4 ⋅ =
β Δ 0 1 Δ 5,5
2
4
Δ = −11,37
Δ = 4,18
Dessa forma, aplicando a equação para todos os nós, atentando-se à convenção de que o
momento horário é negativo e o anti-horário, positivo, obtém-se:
37
Resultando no seguinte diagrama, lembrando de reestabelecer o balanço:
Para o cálculo das reações de apoio, buscam-se VA, HA, VC, VE, HE e ME.
= 2,1
38
: =0⇒ ⋅ 6 + 12,6 − 6 − 6 ⋅ 6 − 3 ⋅ 6 ⋅ 3 = 0 ∴ = 13,90
39
Sussekind Vol. III – 10.12 – adaptado (Página 175)
SOLUÇÃO
Nota-se que a estrutura possui somente um grau de deslocabilidade interna, não havendo
graus de deslocabilidade externa. Dessa forma, deve ser inserida uma chapa no nó B. Isto
pode ser visualizado na figura a seguir.
+ ⋅Δ =0
40
Para uma carga pontual, pela tabela de engastamentos perfeitos, temos:
⋅ ⋅
= ⋅ (1 + 2 )
2⋅( + )
Com a carga aplicada no apoio, o momento seria igual a zero no engaste para as três
barras do Estado 0
Assim,
=0
Diante disso, não é necessário calcular o outro coeficiente, tendo em vista que:
+ ⋅Δ =0⇒ 0+ ⋅Δ =0∴Δ =0
Aplicando = + ⋅Δ :
41
Sussekind Vol. III – 10.15 (Página 176)
SOLUÇÃO
Nota-se primeiramente que a estrutura é simétrica, com um eixo que passa pelo ponto E.
Dividindo a estrutura ao meio, há apenas duas deslocabilidades internas nesta: no nó A
(devido à mola) e no nó B. Assim, temos o seguinte sistema principal:
Estado 0 – Carregamento
42
⋅ ⋅
Barra AB: =− = = =3
⋅ ⋅
Barra BC: =− = = = 12
Assim,
=3
= −3 + 12 = 9
Estado 1 – Rotação Δ
Barra AB: = = = e = = =
Ainda, deve-se considerar a constante da mola aplicando uma rotação unitária. Assim,
deve ser somada ao Nó A o valor de 0,5 x 104 = 0,5 x EJ.
Assim,
4 1 11
= + =
3 2 6
2
=
3
Estado 2 – Rotação Δ
43
Barra AB: = = = e = = =
Barra BE: = = = e = = =
Barra BC: = = =
Assim,
2
=
3
4 4 1 37
= + + =
3 5 3 15
11 2
Δ 0 3 ⋅ Δ −3
+ ⋅ = ⇒ 6 =
β Δ 0 2 37 Δ −9
3 15
Δ = −0,34
Δ = −3,56
44
Para obter as reações de apoio, tem-se:
= 0,17
4⋅6
: = = 12
2
: = 12 + 8,6 = 20,6
: = 0 ⇒ −2,84 − 1,43 + ⋅3+ ⋅4 =0∴ = 14,38
Temos ainda que HE e ME são nulas quando considerado o sistema como um todo devido
à simetria existente. Além disso, VE = 40,20 t, também pela simetria.
45
Sussekind Vol. III – 10.16 (Página 176)
SOLUÇÃO
Parte Simétrica
Observa-se claramente que as cargas aplicadas somente comprimem a barra AB, não ge-
rando momentos fletores na estrutura. Isso é reforçado pela geometria existente na estru-
tura. Dessa forma, a estrutura simétrica não gera DMF.
Parte Anti-simétrica
Tendo em vista que, embora o método das forças acarrete o menor número de incógnitas,
o problema aqui calculado será pelo método dos deslocamentos. Isso ocorre pois se pede
o deslocamento da barra AB, que seria fornecido diretamente pelos Δs das equações de
compatibilidade.
Caso fosse utilizado o método dos deslocamentos, seria necessário recorrer ao Teorema
de Pasternak, objeto de estudo de módulos anteriores.
46
Dessa forma, com o carregamento anti-simétrico, teríamos a simplificação:
Assim, com três deslocabilidades (duas externas e uma interna), podemos resolver a es-
trutura.
Carregamento externo
=0
= −2
=0
Rotação Δ
47
BARRA CE: = = = e = = =
BARRA AC: = = = e = = =
BARRA CD: = = =
Assim,
3 7
= 1+1+ =
2 2
1
=
3
1 1
= − =0
3 3
Deslocamento Δ
BARRA AC: = = = e = = =
Assim,
1
=
3
1
=
9
1
=−
9
48
Deslocamento Δ
BARRA AC: = = = e = = =
BARRA CE: = = = e = = =
Assim,
1 1
= − =0
3 3
1
=−
9
1 1 2
= + =
9 9 9
7 1
0
Δ 2 3 Δ
0 1 1 1 0
+ ⋅ Δ = 0 ⇒ − ⋅ Δ = 2
Δ 0 3 9 9 Δ 0
1 2
0 −
9 9
Δ = −8,0
Δ = 84,0
Δ = 42,0
84
= = 0,0084 ∴ = 8,4
10
49
Sussekind Vol. III – 10.17 (Página 176)
SOLUÇÃO
Parte Simétrica
50
Esta estrutura não apresenta graus de deslocabilidade (internos ou externos), inferindo
que não há um diagrama de momentos fletores. Assim, a solicitação simétrica não exerce
influência para o diagrama da estrutura como um todo.
Parte Anti-simétrica
Tal estrutura apresenta dois graus de deslocabilidade, um externo e outro interno. Sendo
assim, o sistema principal a ser utilizado é:
51
Estado 0 – Carregamento
Ainda,
: =0⇒ +2=0∴ = −2
Assim,
=0
= −2
Estado 1 – Rotação Δ
BARRA BC: = = =
BARRA CF: = = =
52
1
: =0⇒ + ⋅6=0∴ =
12
Assim,
1 3
=1+ =
2 2
1
=
12
Estado 2 – Deslocamento Δ
BARRA AB: = = =
BARRA CF: = = =
1
: =0⇒ + ⋅3=0∴ =
9
1
: =0⇒ + ⋅6=0∴ =
72
Assim,
1
=
12
1 1 1
= + =
9 72 8
53
3 1
Δ 0 Δ 0
+ ⋅ = ⇒ 2 12 ⋅ =
β Δ 0 1 1 Δ 2
12 8
Δ = −0,93
Δ = 16,61
Dessa forma, aplicando a equação para todos os nós, atentando-se à convenção de que o
momento horário é negativo e o anti-horário, positivo, obtém-se:
O diagrama final deve ser obtido sabendo-se que o DMF é anti-simétrico. Por esse mo-
tivo, a barra CF está submetida a 1,86 tf.m (soma dos momentos fletores nas barras BC e
CD). Dessa forma,
54
Sussekind Vol. III – 10.18 (Página 176)
SOLUÇÃO
Esta estrutura, portanto, possui uma deslocabilidade interna. Logo, o sistema principal é:
55
Estado 0 – Carregamento
⋅ ⋅
Barra AE: =− = = =4
⋅ ⋅
Barra EG: =− = = =4
⋅ ⋅
Barra EF: = = =4
Cabe ressaltar que se usa l = 4 m para as barras inclinadas pois o carregamento atua na
direção vertical e não perpendicular à barra.
Assim,
= −4 + 4 + 4 = 4
Estado 1 – Rotação Δ
BARRA AE: = = = e = = =
BARRA EG: = = = e = = =
BARRA EF: = = =
BARRA EB: = = =
56
Assim,
4 4 1 57
= + + +1 =
5 5 4 20
57
+ ⋅Δ =0⇒4+ ⋅ Δ = 0 ⇒ −80 = 57 ⋅ Δ ∴ Δ = −1,40
20
Dessa forma, aplicando a equação para todos os nós, atentando-se à convenção de que o
momento horário é negativo e o anti-horário, positivo, obtém-se:
57
: = 0 ⇒ 1,40 = ⋅3∴ = 0,47
: = 3,44
: = 0 ⇒ 3,44 − 5,12 + 3 ⋅ 4 ⋅ 2 − ⋅4+ ⋅3=0
3⋅ −4⋅ = −22,32
Ainda,
Por simetria,
= = 0,47 ; = = 3,44
= = ; = = ; = =
=0⇒2⋅ +2⋅ = 3 ⋅ 16 + 4 ⇒ + = 26
Em posse destas duas equações, uma terceira deve ser obtida para o cálculo completo das
reações de apoio. Diante disso, a estrutura deve ser separada novamente:
58
Em que R1 e R2 são as reações provenientes da rótula e, consequentemente, do corte.
Nota-se que foram empregadas as propriedades da simetria da estrutura e do carrega-
mento.
Assim,
=0⇒2⋅ = 4 + 3 ⋅ 8 = 28 ∴ = 14
+ = 26 ∴ = 12
59
Sussekind Vol. III – 10.22 (Página 178)
Dados:
= 2, sendo = 10 ,
SOLUÇÃO
Temos uma estrutura simétrica com carregamento anti-simétrico (neste caso, recalque).
Desta forma, há uma rigidez de anti-simetria à flexão e o dobro da rigidez à torção.
60
Recalque
6 6⋅ ⋅ 10 3
= = = = ⋅ 10
4 8
12 12 ⋅ ⋅ 10 3
= = = = ⋅ 10
4 16
Assim,
=0
= −37,5
= −18,75
Rotação Δ
6 1 6 7
= + = + =
24 8 8
=0
12 12 3
=− =− =−
8 16
61
Rotação Δ
=0
4 2 4 2 9
=− − =− − =−
4 8⋅2 8
6 6 3
= = =
4 8
Deslocamento Δ
6 6 3
= − ⋅2=− ⋅2=−
8 16
6 6 3
= = =
4 8
12 12 12 12 15
= + ⋅2= + ⋅2 =
4 8 64
Cabe ressaltar que, para a barra BC, os termos foram dobrados tendo em vista que o des-
locamento de ambas as extremidades da barra se dá naquele ponto pela anti-simetria do
carregamento.
62
7 3
0 −
Δ 8 16 Δ 0
0 9 3
+ Δ = 0 ⇒ 0 − ⋅ ⋅ Δ = 37,5
Δ 0 8 8 Δ 18,75
3 3 15
−
16 8 64
Δ 2,098 ⋅ 10
Δ = −6,993 ⋅ 10
Δ 9,790 ⋅ 10
63
Sussekind Vol. II – Ex. II-4 (Página 118)
SOLUÇÃO
A estrutura possui duas deslocabilidades: uma interna e uma externa. O apoio de primeiro
gênero pode ser inserido tanto no nó B quanto no nó E. Optou-se por inseri-lo ao lado da
carga de 4 toneladas.
Carregamento externo
⋅
BARRA BC: =− = = =4
64
Cabe ressaltar que foi utilizado l = 4 m pela distância perpendicular àquela que atua o
carregamento.
Assim,
=4
= −4
Rotação Δ
⋅
BARRA BC: = = =
BARRA CD: = = =
⋅ / ⋅
BARRA CE: = = =
1
=0⇒ ⋅3=1∴ =
3
1
= =
3
Assim,
1 5
= 1+1+ =
2 2
1
=
3
Deslocamento Δ
BARRA CD: = = =
BARRA AB: = = =
65
Assim,
1
=
3
1 1 2
= + =
9 9 9
5 1
Δ 0 3 ⋅ Δ −4
+ ⋅ = ⇒ 2 =
β Δ 0 1 2 Δ 4
3 9
Δ = −5,0
Δ = 25,5
Resultando no diagrama:
66
Resolver o pórtico hiperestático
SOLUÇÃO
Nota-se que a estrutura possui três deslocabilidades (duas internas e uma externa). Assim,
um sistema principal para a figura seria:
Carregamento externo
⋅
BARRA AC: =− = = =1
⋅
BARRA CD: =− = = =3
67
Assim,
=3−1=2
= −3
= −1
Rotação Δ
BARRA AC: = = = e = = =
BARRA CD: = = = e = = =
Ainda, = = =
Assim,
2 5
=1+ =
3 3
1
=
3
3
=
8
Rotação Δ
68
BARRA CD: = = = e = = =
BARRA BD: = = =
Ainda, = = =
Assim,
1
=
3
2 3 17
= + =
3 4 12
3
=
16
Deslocamento Δ
BARRA AC: = = = =
BARRA BD: = = =
Ainda, = = = e = = =
Assim,
3
=
8
3
=
16
3 3 15
= + =
16 64 64
69
5 1 3
Δ 3 3 8 Δ
0 1 17 3 −2
+ ⋅ Δ = 0 ⇒ ⋅ ⋅ Δ = 3
Δ 0 3 12 16 Δ 1
3 3 15
8 16 64
5 1 3
3 3 8 Δ Δ = −3,43
1 17 3 0
⋅ Δ = 2 ∴ Δ = 1,83
3 12 16 Δ 0 Δ = 8,30
3 3 15
8 16 64
Resultando no diagrama:
70
Resolver o quadro hiperestático
SOLUÇÃO
Nota-se que a estrutura possui somente um grau de deslocabilidade interna, não havendo
graus de deslocabilidade externa. Dessa forma, deve ser inserida uma chapa no nó C. Isto
pode ser visualizado na figura a seguir.
+ ⋅Δ =0
71
Barra AC:
⋅ 1⋅4 4
=− = = =
12 12 3
Barra BC:
⋅ 1⋅4 4
=− = = =
12 12 3
Assim,
4 4
= − =0
3 3
Diante disso, não é necessário calcular o outro coeficiente, tendo em vista que:
+ ⋅Δ =0⇒ 0+ ⋅Δ =0∴Δ =0
Aplicando = + ⋅Δ :
72
4 4
: =0⇒ 1⋅4⋅2+ − = ⋅4⇒ =2
3 3
4 4
: =0⇒1⋅4⋅2+ − = ⋅4⇒ =2
3 3
73
Resolver o pórtico por Williot (Temperatura e Recalque)
SOLUÇÃO
Tanto para a variação de temperatura quanto para o recalque, nota-se que a estrutura pos-
sui um grau de deslocabilidade. Assim, o sistema principal a ser empregado é:
Empregando as tabelas:
2 2
= = Δ = 10 ⋅ 10 =4
5
4 4
= Δ = 10 ⋅ 10 =8
5
74
Dessa forma, = 8 + 8 = 16
+ 10 + 50
= = = 30 ℃
2 2
Δ = − = 10 − 50 = −40 ℃
a.1 Efeito do tg
Δ = ⋅ ⋅ = 5 ⋅ 10 ⋅ 30 = 0,0015 = 1,5
Δ = ⋅ ⋅ = 5 ⋅ 10 ⋅ 30 = 0,0015 = 1,5
A cadeia cinemática pode ser obtida pelo prolongamento das deformações nas barras e,
em seguida, pelo traçado de arcos partindo da origem das barras até o fim destas após a
deformação. O encontro dos arcos é o ponto C’ (após a deformação).
75
Em que = =2
⋅ ⋅ ⋅
BARRA AC: = = = = 4,8
⋅ ⋅ ⋅
BARRA BC: = =− =− = −4,8
a.2 Efeito do Δ
⋅( )
BARRA AC: =− = = ,
= −8,0
⋅( )
BARRA BC: =− = = ,
= −8,0
76
Assim, = −8,0 + 8,0 = 0
+ ⋅Δ =0⇒ + + ⋅ Δ = 0 ⇒ 0 + 16 ⋅ Δ = 0
Δ =0
b. De forma a ter uma ideia acerca do comportamento mecânico da barra, deve ser traçada
a cadeia cinemática da estrutura.
77
Em seguida, é necessário traçar o Williot para a estrutura, levando em consideração algu-
mas regras:
Cabe ressaltar que as linhas pontilhadas são as direções das barras. Além disso, mediu-se
= 2,5
⋅ ⋅ , ⋅
BARRA BC: = = = = 60
+ ⋅ Δ = 0 ⇒ 60 + 16 ⋅ Δ = 0
Δ = −3,75
78
Resultando no seguinte diagrama:
79
Processo de Cross
Resolver a viga hiperestática
SOLUÇÃO
a. Coeficientes de distribuição
Em torno do nó B:
12
= = 0,67
12 + 6
80
6
= = 0,33
12 + 6
Em torno do nó C:
6
= = 0,5
6+6
6
= = 0,5
6+6
Em torno do nó D:
6
= = 0,57
6 + 4,5
4,5
= = 0,43
6 + 4,5
⋅ ⋅
Barra 1: =− = = = 4,0
⋅ ⋅
Barra 2: =− = = =4,0
⋅ ⋅
Barra 3: =− = = = 4,0
⋅ ⋅
Barra 4: = + ⋅ − = + 2 ⋅ 4 − = 4,5
c. Equilíbrio de momentos
81
Pode ser feita uma ressalva quanto ao processo adotado para a construção desta tabela.
1. Feita a soma dos nós, verifica-se se há equilíbrio, isto é, somatório igual a zero;
2. Caso não seja verificado o equilíbrio, aplicar a proporção (pelos coeficientes de
distribuição) sobre o resíduo e utilizar seu resultado com sinal contrário;
3. Aplicar a transmissibilidade para vigas biengastadas (dividindo por 2);
4. Repetir o processo nos nós subsequentes até que seja verificado o equilíbrio em
todos ou até que seja atingida a precisão desejada.
Para traçar os diagramas, basta saber quais fibras estão tracionando ou comprimindo. Para
isso, basta aplicar a convenção adotada (momento anti-horário positivo e momento horá-
rio negativo). Assim, temos:
82
Sussekind Vol. III – Ex. I-1 (Página 27)
SOLUÇÃO
a. Coeficientes de distribuição.
BARRA AB: = = =4
BARRA BC: = = = =3
BARRA CE: = = =4
BARRA CD: = = =3
83
Em torno do nó B:
4
= = 0,57
4+3
3
= = 0,43
4+3
Em torno do nó C:
3
= = 0,30
3+4+3
4
= = 0,40
3+4+3
3
= = 0,30
3+4+3
c. Equilíbrio de momentos
Cabe ressaltar que haverá pequenas diferenças em relação ao diagrama da página 27 pelo
fato de o processo ser iterativo e, além disso, ser feita um arredondamento após cada uma
das iterações.
84
Resultando no diagrama:
85
Prosseguindo com o cálculo das reações de apoio:
= 1,24 .
= 2,26 .
= 0 ⇒ 2,46 + 1,24 = ⋅6 ∴ = 0,62
= 0 ⇒ 4,52 + 2,26 = ⋅6 ∴ = 1,13
=0⇒ + = = 1,13 + 0,62 ∴ = 1,75
=0⇒ ⋅ 6 + 14,68 − 4 ⋅ 6 ⋅ 3 = 0 ∴ = 9,56
= 0 ⇒ 1,24 + 10,26 + ⋅ 8 = ⋅6+6⋅4∴ = 2,03
=0⇒ + + =6+4⋅6∴ = 18,41
86
Sussekind Vol. III – Ex. I-5 (Página 37)
SOLUÇÃO
a. Coeficientes de distribuição
⋅ , ⋅
BARRA AB: = = = = 4000
⋅ , ⋅
BARRA BC: = = = 3000
APOIO ELÁSTICO: = 10000
Em torno do nó A:
10000
= = 0,71
10000 + 4000
4000
= = 0,29
10000 + 4000
Em torno do nó B:
4000
= = 0,57
4000 + 3000
3000
= = 0,43
4000 + 3000
87
b. Momentos de engastamento perfeito
⋅ ⋅
BARRA AB: =− = = = 12,0
⋅ ⋅
BARRA BC: = − = − = 14,0
c. Equilíbrio de momentos
Pode ser feita uma ressalva quanto ao processo adotado para a construção desta tabela.
1. Feita a soma dos nós, verifica-se se há equilíbrio, isto é, somatório igual a zero;
2. Caso não seja verificado o equilíbrio, aplicar a proporção (pelos coeficientes de
distribuição) sobre o resíduo e utilizar seu resultado com sinal contrário;
3. Aplicar a transmissibilidade para vigas biengastadas (dividindo por 2);
4. Repetir o processo nos nós subsequentes até que seja verificado o equilíbrio em
todos ou até que seja atingida a precisão desejada.
Cabe ressaltar que os valores não são exatamente iguais aos das iterações pelas aproxi-
mações feitas no processo, mas a diferença entre estes é pouco significativa.
88