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POSIÇÕES DOS PÉS

Antes de começar a mostrar cada uma, é importante falar que em todas elas os
pés ficam para fora, trabalhando o en dehors. Este movimento parte desde a
virilha, pois para executá-lo corretamente deve-se rotacionar as coxas e
encaixar o quadril, não deixando o bumbum empinar (e não somente os pés).
O en dehors vai depender de 3 partes do corpo basicamente: virilha, joelhos e
pés. Cuidado para não abrir demais os pés!!! Deve-se sempre manter
alinhados o quadril, os joelhos e os pés e não colocar o peso no arco do pé.

Posições dos Braços


 Preparatória: Alguns métodos chamam de bras bas. Os braços ficam
abaixados e levemente arredondados. As mãos ficam próximas uma da
outra e quase tocam as pernas.
 Primeira Posição: Os braços e as mãos ficam na altura do umbigo
levemente arredondados. Os cotovelos ficam virados para fora. Cuidado
para não esticar demais, nem dobrar demais os cotovelos, e para não
afastar demais as mãos uma da outra. O mesmo vale para a
preparatória.
 Segunda Posição: Os braços ficam ao lado do corpo, levemente
arredondados. As mãos, cotovelos e ombros devem estar alinhados.
Cuidado para não ultrapassar a linha do corpo. Dica: coloque as mãos
sobre os ombros e ir alongando os braços, sem tirar o antebraço do
lugar. Onde ficar o braço, é onde vai ficar a sua segunda posição.
 Terceira Posição: É uma fusão da 2ª com a 1ª, ou seja, cada braço fica
em uma posição.
 Quarta Posição: Esse é uma fusão da 2ª com a 5ª. Enquanto um braço
está um pouco recurvado ao lado, o outro está ligeiramente adiante da
cabeça, também fazendo uma graciosa curva (veja quinta posição).
Lembre-se de sua postura!
 Quarta Cruzada: enquanto um braço está na 1ª posição o outro subiu
para 5ª.
 Quinta Posição: Os braços devem estar fazendo um desenho oval um
pouco adiante da cabeça, emoldurando o seu rosto. Não levante seus
ombros, e mantenha as palmas das mãos voltadas para você.
Letra A
 À la seconde: Para a segunda posição.
 À terre: No chão
 Adage: A parte da aula em que movimentos lentos, fluentes e controlados se
combinam para desenvolver graciosidade, beleza e equilíbrio.
 Arabesque: Posição em que o bailarino se equilibra sobre uma perna com a
outra estendida para trás.
 Arabesque penchée: arabesque inclinado para diante, de modo que o tronco se
aproxime do chão enquanto que a perna esticada se eleva mais.
 Assemblés: “Reunido” ou “juntos” é um salto em que você “sobe” com uma
perna e “desce” com as duas.
 Arrière (en): Para trás
 Avant (en): Para diante
 ALLEGRO- vivaz: Indicação para movimento rápido, ou seja o bailarino na
execução dos passos ao ouvir esta indicação deve passar para uma execução
mais rápida ou moderada.
 APLOMB: Indicação para um especial cuidado da elegância e ao controle
perfeito do corpo na execução do movimento.
 AIR, EN L' - No ar. Indica: 1) que um movimento vai ser feito no ar, por
exemplo, rond de jambe en l'air; 2) que a perna em movimento (após ter sido
aberta na segunda ou na quarta posição) será levantada a uma posição de 45ª,
90ª ou 120ª.
 ALLONGÉ: Alongado, estendido, esticado. Exemplo: arabesque allongé.
 ARRONDI: Arredondado, curvo. Exemplo: battement arrondi.
 ATITUDE: Uma determinada pose do ballet tirada por Carlo Blasis da estátua
de Mercúrio por Jean Bologne. É uma posição numa perna só com a outra
levantada para trás com o joelho dobrado num ângulo de noventa graus e bem
virada para fora para que o joelho fique mais alto do que o pé. O pé de apoio
pode ser à terre, sur la pointe ou demi-pointe. O braço do lado da perna
levantada é mantido por cima da cabeça numa posição curva enquanto que o
outro é estendido para o lado. O attitude também pode ser com a perna
levantada para a frente.

"B"

 BALANCÉ: ou Pas de Valse - Balanceado. É um passo balanceado em ritmo


de valsa. O bailarino dá um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra
para trás desta, com o joelho meio dobrado e a meia ponta no chão; em
seguida, transfere o peso do corpo para a perna de trás e logo em seguida
para a da frente, sem mudar a posição de ambas. Pode ser feito também
cruzando-se a perna em frente ou dando-se o passo para frente ou para trás,
em vez de ao lado.
 BALANÇOIRE, EN: Como uma gangorra. Termo aplicado a um grande
battement quando executado com um movimento contínuo de balanceio da
quarta posição na frente ou atrás, passando por aquelas posições na primeira.
O movimento é o mesmo que en cloche.
 BALLET: Ballet. Derivado do italiano ballare (bailar). É um conjunto de passos
de dança executados em solo ou em grupo. Ballet reúne, na sua maioria,
várias artes, tais como música, pintura (cenários e figurinos), arte dramática
(mímica e interpretação), com a dança na sua forma clássìca ou moderna.
 BALLON: Bola. Pulo elástico. Uma qualidade leve e elástica dos movimentos
do bailarino como os suaves pulos de uma bola de borracha.
 BALLONÉ: Pulando como uma bola. O bailarino pula executando
simultaneamente um battement depois cai em demi-plié na perna de
sustentação.
 BALLOTTÉ: Jogado, atirado. Um alegre passo atirado que requer muito
equilíbrio, ballon e épaulement. Também é chamado de Jeté bateau.
 BAS, EN: Em baixo. Usado para indicar uma posição baixa dos braços.
Exemplo: quinta posição em baixo.
 BATTEMENT: Batida, pancada. Termo genérico designando certos exercícios
e movimentos da perna e do pé, executados sob a forma de batidas.
Basicamente, em ballet, o termo battement significa a extensão total ou parcial
da perna e do pé e seu retorno à posição inicial.
 BATTEMENT SUR LE COU-DE-PIED, PETIT: Uma pequena batida no
calcanhar. Este é um exercício na barra onde o pé que trabalha fica em sur le
cou-de-pied e a perna se movimenta pra dentro e pra fora, pra dentro e pra
fora, mudando o pé de sur le cou-de-pied devant para sur le cou-de-pied
derrière e vice-versa, sem mexer a coxa. Petits battements são feitos com o pé
de base à terre, sur la demi-pointe ou sur la pointe.
 BATTU: Batido, golpeado. Este termo, ainda que relacionado a qualquer passo,
mantém-se inalterado, significando apenas que o bailarino bate as pernas
durante a sua execução. Por exemplo, um assemblé battue é um assemblé
comum, porém com uma batida das pernas no ar.
 BOURRÉE, PAS DE: é o nome de uma dança folclórica das províncias de
Auvergne e Berri. Sua conexão com os pas de bourrée do ballet clássico é
obscura, tendo sido introduzido com certa estilização, por alguns coreógrafos
contemporâneos. É um passo de locomoção em geral com três movimentos
das pernas, feitos em qualquer direção.
 BOURRÉE COURU, PAS DE: Pas de bourée corrido. Um termo da Escola
Francesa. É uma progressão, na ponta ou meia ponta, através de séries de
pequenos passos executados com os pés perto um do outro. Pode ser feito em
todas as direções ou em círculo.
 BRISÉ: Partido. É feito dessus, dessous, en avant e en arrière.
Fundamentalmente, um brisé é assemblé batido em movimento. A perna em
movimento arrasta-se da quinta posição para a segunda en l'air de forma que a
ponta do pé fique a alguns centímetros do chão, bate na frente ou atrás da
outra perna que se deslocou ao encontro dela, em seguida ambos os pés
voltam ao chão simultaneamente em demi-plié na quinta posição.
 BRISÉ VOLÉ: Uma série de brises para frente e para trás alternadamente,
aterrisando em um pé, dando a impressão que o dançarino está esquiando
sobre a superfície do palco.
 Bras bras: Braços baixos. Esta posição é o atenção dos bailarinos. Os braços
formam um círculo com as palmas da mão de frente uma para a outra e as
costas das mãos repousando nas coxas. Os braços devem ficar pendurados
livremente mas sem permitir que os cotovelos toquem no corpo.
 Battement fondu: Movimento em que as pernas dobram e alongam
conjuntamente.
 Battement tendu: Batimento esticado, o pé desliza ao longo do chão até que a
perna esteja bem alongada, forçando o peito dos pés para fora.
 Battement, grand: Grande batimento. A perna é erguida ao ar esticada e
retorna esticada, sem que o resto do corpo se mova.
"C"

 Cabriole: Salto com batimento no ar, a perna de base vai até a que está em
movimento.
 Cambré: Inclinado, curvado.
 Chainés: Elos. Uma série de voltas rápidas e encadeadas, transferindo o peso
de um pé para o outro.
 Changements: salto em que troca de pés no ar.
 Chassé: Caçado. Um pé "caça" o outro.
 Coupé: Um passo de ligação para transferir o peso do corpo de uma perna
para outra; basicamente consiste apenas em colocar um pé no chão enquanto
se levanta o outro.
 Couru: Correndo. Execução rápida de um passo.
 CHAT, PAS DE: Passo este em que o bailarino começando da 5ª posição
levanta a perna de trás num "retiré" estando em "demi-plié" na perna de
sustentação salta lateralmente sobre a perna levantada ao mesmo tempo
levanta a outra em "retiré" e fecha 5ª posição no "demi-plié".
 CONTRETEMPS: Contratempo. Este passo composto de um "coupé chassé",
partindo da 5° posição o bailarino(a) executa um "coupé" com a perna
esquerda, "chassé en avant" com a direita de seguida um "temps levé" sobre a
perna direita, com a esquerda atrás em "arabesque" seguido de um "chassé
passé" com a esquerda terminando em 4ª posição.
 COTÉ DE: Não consiste na execução de um passo, esta indicação quando
adicionada a qualquer passo ou exercício, significa que este deve ser
executado "ao lado".
 CROISÉ: Cruzado para o público, tendo em conta as oito direcções corporais
do bailarino em relação ao palco e ao espaço circundante.
 CROIX EN: Em cruz. Execução do exercício "en croix" significa executá-lo
numa determinada sequência de posições repetindo sempre o mesmo
exercício. (Em frente, ao lado, atrás e de novo ao lado).
 CHANGEMENTS DE PIEDS: Troca de pés. Passos saltitantes na quinta
posição onde os pés são trocados no ar.
 CHANGER DE PIED: Indica que os pés no fim de um passo devem ser
trocados.
 CENTRE PRACTICE: Exercícios feitos no centro.
 CISEAUX: Um movimento em forma de tesoura abrindo-se as pernas numa
posição ampla e en l'air cortando com ambas o ar, cruzando com um
movimento brusco uma das pernas levando-a esticada da frente para trás.
 CLOCHE: O pé passa da frente para trás através da primeira posição, seja
num jeté ou tendue, por exemplo.
 COLLÉ: Pernas coladas uma na outra.
 COTÉ, DE: De cabeça. Exemplo: balancé de coté.
 COU-DE-PIED: Peito do pé. A parte do pé entre o tornozelo e a base da
panturrilha é chamada de cou-de-pied.

“D”

 Dedans, en: Para dentro.


 Dégagé: Livre, destacado. Em uma posição aberta o peito do pé está
totalmente arqueado.
 Dehors, en: Para fora.
 Demi-plié: Meio dobrado. Joelhos meio dobrados.
 Derrière: Atrás.
 Devant: À frente.
 Développé: Desenvolvido. A perna é puxada para cima e estirada no ar,
mantendo-se os quadris sempre no mesmo nível.
 DANSEUR, DANSEUSE: Bailarino, bailarina.
 DANSE DE CARACTERE: Dança folclórica ou a caráter.
 DEBOULÉS: Rolar. Pequenos tours, em geral feitos em séries, em que o
bailarino executa pequenas voltas, transferindo o peso do corpo de uma perna
para outra. O mesmo que CHAINÉS.
 DEMI: Meio, metade. Qualquer posição ou passo efetuado de maneira
pequena ou pela metade.
 DEMI POINTE: Meia ponta, ou seja, sobre a sola dos dedos dos pés.
 DESSOUS: Embaixo. Qualquer passo executado com a perna de ação
passando atrás da outra.
 DESSUS: Em cima. Qualquer passo que quando executado, a perna que
comanda a ação passa na frente da outra.
 DEUX, PAS DE: Passo de dois (ou passo a dois). Uma dança para duas
pessoas. Grand pas de deux, nome dado nos ballets clássicos para os pas de
deux feitos pela primeira bailarina e pelo primeiro bailarino, destinado a mostrar
sua virtuosidade, e em geral consistindo de entrada, adágio, variação para a
bailarina, variação para o bailarino, concluindo com uma Coda.
 DÉTIRÉ: Destender. Uma esticada da perna sustentando-a pelo calcanhar com
a mesma mão correspondente à perna em movimento. Este exercício é feito
geralmente na barra.
 DÉTOURNÉ: Desvirado de lado. Um détourné é uma volta para trás na
direção do pé de trás invertendo a posição dos pés. É sempre feito nas pointes
ou demi-pointes. Há duas formas de détourné: demi-détourné e détourné
completo, girando uma meia volta no pé da frente em direção ao de trás, e
conservando o pé de trás ligeiramente levantado ainda atrás. Colocar o pé de
trás na demi-pointe com fondu e acaba a volta com um demi-détourné.
 DIAGONALE, EN: Em diagonal. Indica que um passo deve ser feito deslocando
o corpo em diagonal.
 DIVERTISSEMENT: 1. Uma seção de danças no ballet que não tem nehuma
conexão com o enredo, por exemplo, a dança das fadas, em "A Bela
Adormecida", 3º Ato, ou "Camponês", pas de deux em "Giselle" 1º Ato. 2. Uma
curta dança ou trecho de um longo ballet como uma parte separada em
determinado programa.
 Demi- Bras: meio braço. Posição dos braços, entre a primeira e a segunda
posição com a Palma das mãos ligeiramente voltadas para cima.
 Demi-second: meia segunda. Uma posição dos braços entre a segunda
posição e Bras Bras.
“E”

 ÉCARTÉ: Separado. Uma posição do corpo, oblíqua para o público, na qual o


braço e a perna estão estendidos no mesmo plano vertical e diagonal como o
resto do corpo. As outras posições do corpo são en face, croisé, ouvert (ou
effacé).
 ECHAPPÉ: Movimento de escapar ou escorregar. Ambas as pernas
movimentam-se para uma posição de abertura.
 ECHAPPÉ SAUTÉ: Passo de salto, onde os dois pés pulam fechados em
quinta e trocam de lugar no ar, acabando em demi-plié no chão. Dependendo
do caso, échappés são feitos da segunda para a quarta posição, os dois pés
em distâncias iguais do centro original de gravidade.
 EFFACÉ: De frente, onde seu corpo está sempre "aberto", as pernas não se
cruzam, a linha do corpo fica aberto para o público.
 ELEVATlON: Elevação. A altura dos saltos do bailarino. Termo aplicado a
todos os movimentos aéreos, isto é, feitos no ar, com pequenos ou grandes
saltos.
 EMBOITÉ: Encaixado - Os pés através de um salto, trocam de posição com o
joelho levemente dobrado.
 ENCHAINEMENT: Encadeamento. Qualquer combinação de vários passos
numa aula é um enchainement.
 EN FACE: De frente. Uma das direções do corpo, quando o bailarino está bem
de frente para o público.
 ENTRECHAT QUATRE: Termo provavelmente originado do italiano cabriola
intrecciata, ou seja, cabriola cruzada. Um salto no ar de 5a posição em que o
bailarino, no ar, cruza as pernas uma, duas ou três vezes. As pernas, com um
salto, são cruzadas, muito rapidamente, uma por trás da outra.
 ENVELOPPÉ: Uma rotação do corpo para dentro sobre a perna de apoio
enquanto a outra a envolve.
 ÉPAULEMENT: Um ligeiro movimento dos ombros, em croisé ou effacé, em
relação à cabeça e às pernas, utilizadas principalmente no ballet clássico,
particularmente nas escolas Italianas, Russas e Britânicas. Na velha França e
nas escolas Dinamarquesas é raramente usados
 EXERCICES AU MILIEU: Exercícios no centro.
 En arrière: para trás, recuando.
 En avant: para diante, avançado.
 En croisé: Cruzado. Um lado do corpo está desviado da posição frontal, com a
perna mais próxima do público cruzando em frente da outra.
 En Croix: em formato de cruz.
 En dedans: para dentro.
 En dehors: para fora.
 En écarté: ver écarté acima.
 En effacé: ver effacé acima.
 En l'air: No ar.
“F”

 FACE, DE: De frente, completamente de frente para o público.


 FAILLI: Falho. Um movimento rápido feito em um só tempo. De um demi-plié
na quinta posição, pula com os pés juntos e, no ar, vira-se deixando o ombro
esquerdo para a frente. No ar, a perna de trás abre para trás e, ao cair,
escorrega para a frente, enquanto a perna da frente fica em demi-plié.
 FLIC-FLAC: A preparação desse passo é um tendu à la seconde sendo que a
perna de apoio está em demi-plié. A perna do tendu cruza para trás da outra
perna enquanto esta se levanta para girar, depois dá uma raspada no chão, e
fecha em coupé.
 FONDU: fundido, derretido, isso é, afundar suavemente com a flexão de uma
perna.
 FOUETTÉ: Do termo francês fouetté (chicote). Devido à grande diversidade
dos vários passos, tanto da barra, de adágio e de allegro, denominados
fouettés, é todo movimento seco (chicoteado) executado pela perna, ou pela
perna e corpo, quando este faz um movimento, virando para o lado contrário da
perna.
 FRAPPÉ: Batido ou golpeado.Tem como função a coordenação motora para
baterias e raciocínio.
 Face, en: De frente.
 Fouetté: Chicoteado.
 Fouetté en tournant, grand: Grande chicoteado girando.
 Fouetté rond de jambe en tournant: Série de voltas realizadas sobre a perna de
apoio, com a outra chicoteando e dando impulso ao movimento rotativo.
 Full ponte: ficar na ponta dos pés em sapatilhas especialmente feitas para
proteger os dedos.

“G”
 Glissade: Deslizamento. Iniciado com um demi-plié, consiste no deslizamento
de um dos pés em determinada direção e, logo após, vinda do outro.
 Grand: Grande.
 Gargouillade: Também chamado rond de jambe double. O passo é um pas de
chat com um rond de jambe en l'air, este último feito com a perna que pula
primeiro.
 Glissé: Escorregando, deslizando.
 Galop: passa ocorrido, feito lateralmente ou para diante ou em volta da sala.
 Grand battam’ent: movimento executado na barra e mais tarde no centro, em
que a perna é lançada alto para o ar desde o quadril.
 Grand jeté: jeté significa lançar. Grande salto. Uma perna é lançada para longe
da outra a fim de ajudar a içar o corpo e leva- lo a deslocar-se no ar.
 Grand plié: flexão dos joelhos em pé até que as coisas estejam horizontais ao
chão.
“H”
 Hauter, à la: Para o alto. Uma posição na qual a perna em movimento é
levantada em ângulo reto com os quadris.

“J”
 Jambe: perna.
 Jeté: Lançado, atirado. Salto de um perna para outra.
 JETÉS: Jogados ou chutados. Passo de allegro. São diferentes tipos de
saltos. Pode ser petit jeté, jeté ordinaire, grand jeté, grand jeté en avant, grand
jeté en tournant, jeté passé, jetés battement, jetés elancés e, na escola russa,
ainda o jeté fermé.Tem como função trabalhar o colo de pé. Força nas coxas.
Dinâmica para baterias.
 JETÉ BATTU: Jeté batido. Ambos jeté dessus e jeté dessous devem ser
batidos.
 JETÉ ENTRELACÉ: Jeté entrelaçado. Um termo dvindo da Escola Russa. Este
jeté é feito em todas as direções e em círculo. É geralmente precedido por um
chassé ou pas couru para dar ímpeto ao salto. Na Escola Francesa é chamado
de "grand jeté dessus en tournant"; no método Checchetti é "grand jeté en
tournant en arrière."
 JETÉ, GRAND: Um grande jeté. Neste passo as pernas são jogadas a 90
graus com um salto correspondente. É feito pra frente em attitude croisée ou
effacée, e em todos os arabesques. Deve também ser feito para trás com a
perna elevada tanto em croisé como em effacé devant. Grand jeté é sempre
precedido por um movimento preliminar, como um glissade, pas couru ou
coupe.
 JETÉ EN AVANT, GRAND: Um grande jeté direcionado para a frente. Um
grande salto para a frente precedido por um movimento como pas couru ou um
glissade, que dá o impulso necessário. O salto é feito com o pé que é "jogado"
para a frente, como um grand battement a 90 graus, onde a altura do salto
depende da força do calcanhar e o tamanho da perna, também levando em
consideração o impulso da outra perna que fecha. O bailarino tenta
permanecer no ar em um attitude ou arabesque bem definido e cai ao chão na
mesma pose. É importante inicar o salto com um singelo plié e e terminá-lo
com um suave e controlado plié.
 JETÉ EN DERRIERE, GRAND: É igual porém com o attitude derrière. Tanto
um como o outro podem ser executados sobre o mesmo ponto (no lugar) ou
com deslocamento do corpo para frente ou para trás. (RAD).
 JETÉ, PETIT: Um pequeno jeté. Do demi-plié na quinta posição o pé que
trabalha desliza pelo chão até alcançar a posicão à la demi-hauteur. O pé de
base então descola do chão e aterrisa em fondu na perna que trabalha com o
outro pé extendido no ar ou em sur le cou-de-pied. Petit jeté é feito dessus,
dessous, en avant, en arrière e en tournant.

“L”
 L’air (en): no ar.
 LEOTARD: É o nome original ao que hoje chamamos de colã. Um pedaço de
roupa que cobre todo o tronco, com ou sem mangas, usada com meia calça
para praticar, ou em muitos ballets contemporâneos, uma fantasia para
apresentações. Originalmente desenhada pelo francês acrobata Jules Leotard
(1830 - 70).
 LIGNE: Linha. O perfil apresentado pelo bailarino durante a execução de
passos e poses. Diz-se que um bailarino tem um bom ou mau sentido de linha
na conformidade dos arranjos da cabeça, corpo e pernas numa posição ou
movimento. Uma boa linha é indispensável ao bailarino clássico.

“M”
 MÁITRE-DE-BALLET, MAITRESSE-DU-BALLET OU CHEFE DO BALLET: É o
responsável, junto ao coreógrafo, por manter e remontar, quando necessário, a
obra, respeitando sua autenticidade, qualidade técnica e artística. O maitre-de-
ballet também dá aulas à companhia cuidando da unidade de trabalho e estilo
que estão sob a sua responsabilidade.
 MANÉGE: Picadeiro, indica a forma em que o bailarino executa os tours,
quando estes são feitos ao redor do palco, como se circundasse um picadeiro
imaginário.
 MARCHÉ, PAS: Passo marchado ou andado. Um passo comum, feito com o
pé esticado, colocando-se primeiro no chão a meia ponta e em seguida o
calcanhar.

“O”
 OUVERTE OU OUVERT: Aberta ou aberto. Pode referir-se à posições,
membros, direções, ou certos exercícios ou passos.
 OUVERTURE DE JAMBE: Abertura de perna. A ouverture de jambe é um
termo da escola francesa e assemelha-se ao grand rond de jambe en l'air mas
enquanto este último é feito vagarosamente e precedido por um developpé, a
ouverture de jambe é feita da grand quatrième devant ou derrière e num
movimento rápido ou num golpe, tanto para dentro como para fora.

“P”
 PAS: Passo. Um único movimento de perna, quando no ato de andar ou
dançar.
 PAS DE BASQUE: Passo de Basque. Um passo característico das danças
tradicionais dos bascos. É um passo alternado em três tempos com um
movimento largo de lado a lado.
 O movimento pode ser feito sauté ou glissé deslizado.
 PAS DE BALLOTTE: Sacudido. O ballotté consiste de um coupé (em geral
sauté) e de um develloppé, na frente ou atrás; em geral é feito em séries, ou
seja, na frente e atrás, podendo, porém, ser executado ao lado, e en croix, com
ou sem o salto, apenas com uma subida na meia ponta, como passo de adágio
na barra ou no centro.
 PAS DE BOURÉE: Existem vários tipos de pas de bourée, mas basicamente
consiste em, de uma posição qualquer, o pé de trás pisar em demi-pointe ou
sur les pointes onde estava, para então a outra perna se dirigir para o seu lado,
pisando em seguida no chão e sustentando a outra perna, que vai de encontro
à esta para fechar em 5ª posição.
 PAS DE CHAT: Um salto rápido e preciso, fechado em quinta ou em terceira
posição. Através de um demi-plié, as duas pernas pulam e ficam dobradas no
ar ao mesmo tempo que avançam de lugar. Os pés permanecem esticados.
 PAS DE CHEVAL: Passo de cavalo. Consiste em "raspar" a ponta do pé
esticado no chão, pulando graciosamente quando mudar de perna.

 PAS COURU: Corrido. Um passo corrido é freqüentemente usado para


ganhar impulso para um grande pulo tal como um grand jeté. É composto de
três passos corridos seguido do passo para o qual serve de trampolim.
 PAS DE DEUX, Grand: Dança a dois. Diferente do pas de deux simples que
tem uma estrutura definida. Em regra geral o grand pas de deux divide-se em
cinco partes: Entrée, Adage, Variation para o bailarino, Variation para a
bailarina e o Coda, no qual os dois dançam juntos.
 PAS MARCHÉ: Passo de marcha. O termo significa um andar altivo e nobre.
Quinta posição, pé direito à frente. Faça um developpé para a frente com o pé
direito, coloque-o no chão em demi-plié,quarta posição e continue alternando
as pernas.
 PAS DE VALSE ou PAS BALLANCÉ: Passo da valsa. É feito com um
gracioso balanço do corpo e diversos movimentos com o braço. Pode ser feito
de frente ou en tournant.Como função a desinibição e segurança.
Graciosidade. Treinamento de pirouettes.
 PASSÉ: Um movimento auxiliar no qual o pé da perna que está em
movimento passa pelo joelho da perna de apoio, de uma posição para outra.
 PENCHÉE: Inclinar para a frente, levantando a perna de trás, e fazendo o
possível para as costas não descerem. No arabesque penché, o corpo deve
formar uma linha reta.
 PIQUÉ: Pisada. É executado diretamente na ponta ou meia-ponta do pé que
está trabalhando e qualquer direção desejada ou posição com o pé levantado
ao ar. Exemplos: piqué en arabesque, piqué developpé etc.
 PIROUETTE: Pirueta. Uma volta inteira do corpo executada sobre uma perna
(na ponta ou meia ponta), enquanto a outra está dobrada, com o pé em frente
ao joelho da perna de sustentação. Quando a volta é feita para o lado da perna
que levanta, a pirueta é en dehors; quando a volta é para o lado da perna de
sustentação, a pirueta é en dedans.Pode ser feita em várias posições, como no
"passé", "arabesque" e "attitude". A perna de apoio deve estar firme para que o
giro saia no lugar. Os braços e a cabeça ajudam a dar o impulso.
 PLIÉ: Dobrado. Flexão dos joelhos. Um exercício que compõe quase todos os
outros da barra. Usado inicialmente para o trabalho de alongamento do tendão
de Aquiles. Tem uma função muito importante de amortecimento de saltos,
conservando assim os ligamentos dos joelhos que sofrem com o impacto.
 POINTE: A ponta do pé. As mulheres, e raramente os homens, dançam sobre
a ponta dos pés em sapatilhas. A introdução dessa técnica no início do século
XIX tornou possível o desenvolvimento da virtuosidade feminina, como
múltiplos fouettés e sustento em uma só perna. Meia ponta é quando o (a)
dançarino (a) se eleva com os dedos tocando o chão e o resto do pé elevado.
 POISSON / FISH DIVE: Significa peixe. É uma posição do corpo onde as
pernas se cruzam na quinta posição e com as costas arqueadas. É uma pose
que pode ser feita com salto no ar ou em um pas de deux, quando a bailarina é
colocada na posição poisson pelo seu partner.
 PORTÉ,PORTÉE: Carregar.Referência também dada a um passo em que o
movimento se estende no espaço produzindo a sensação de prolongamento e
vôo no espaço sendo que a pessoa é sustenta por outra durante a execução
do passo, como por exemplo um assemblé dessus porté; ou quando a pessoa
é carregada onde a dançarina é sustentada pelo dançarino. Na dança
contemporânea essa função que há muito era exclusiva dos homens também
se aplica às mulheres que também podem carregar o parceiro ou parceira.
 PORT DE BRAS: Movimento dos braços.
 PROMENADE: Passeio, uma volta lenta dada sobre um pé (toda a planta no
chão ou na ponta, neste último caso com a ajuda de um bailarino), enquanto a
outra perna está numa dada posição (arabesque, por exemplo). Devem-se
tomar como eixo os dedos do pé, enquanto o calcanhar vai executando uma
volta completa em torno dele (o eixo).

"Q"
 QUATRE PAS DE: Passo de quatro. Passo para quatro pessoas.

"R"
 Relevé: Elevado. Uma elevação do corpo em pontas ou meia pontas, ponta ou
mei -ponta. Há duas maneiras de execução para o relevé. Na Escola
Francesa, relevé é feito suavemente, uma contínua elevação enquanto
Cecchetti e a Escola Russa o usavam como um passo ágil.
 Relevé deve ser feito em primeira, segunda, quarta e quinta posição, en
attitude, en arabesque, devant, derriére, en tournant, passé en avant, passé en
arriére e assim por diante.
 Retiré: Uma posição na qual a coxa é levantada para cima de modo que a
ponta do pé fique encostada levemente no joelho.
 Rond de Jambe: Movimento da perna em círculo. Ronds de jambe são usados
como exercícios na barra, no centro e em adágio e são feitos à terre ou en l'air
e pode ser sauté ou relevé.
 Raccourci: Encolhido. Com a coxa levantada em segunda posição no ar, e com
o joelho dobrado, a ponta do pé toca no lado do joelho da perna de apoio.

"S"
 SISSONE: Passo de allegro. É sempre um salto em que as duas pernas saem
do chão ao mesmo tempo, caindo sobre uma só, fechando a outra depois (Ao
contrário do assemblé, que sai de uma para cima de duas)
 Sauté: Saltar, pular.
 Seconde, A La: Em segunda.
 Sissone simple: Salto com os dois pés que termina em cou-de-pied devant ou
derrière.
 Sous-sous: Um relevé na quinta posição para a frente; os pés devem estar
unidos a ponto de dar a impressão de serem um só.
 Soutenu: Sustentado.
 Spotting: Este termo é dado ao movimento da cabeça em pirouettes, déboulés,
fouetté rond de jambe en tournant, etc.

"T"
 Temps de fleche: Tempo de flecha. A primeira perna é erguida com um
batimento a la quatrième devant, em seguida a perna e dobrada e levada para
trás, enquanto a outra perna executa um rápido développé
 .Temps levé: Tempo levantado. Salto em um só pé.
 Temps lié: Tempo ligado. Seqüência de movimentos que se ligam suavemente
uns aos outros.
 Tendu: Esticado, estendido.
 Tombée: Termo usado para indicar que o corpo cai para frente ou para trás na
perna de movimento num demi-plié.
 Tour: Volta, giro do corpo.
 Tour en l'air: Iniciando na quinta posição, com um demi-plié, é executado um
salto, ereto, descrevendo uma volta inteira no ar, caindo novamente em quinta.
A volta pode ser simples, dupla ou tripla, sendo sempre en dehors.

Passos de Ballet - Dê importância ao Plié

Explicando melhor a diferença entre eles


Um demi plié é metade de um Grand Plié. No demi, os joelhos são flexionados até até
um pouco abaixo dos quadris, mantendo o en dehors nas articulações, permitindo que
as coxas e joelhos estejam diretamente acima da mesma linha que os dedos. A
intenção é manter os calcanhares no chão o maior tempo possível.
Já o grand, como o nome já diz ele é maior e grande! Uma flexão de joelhos mais
profunda. Neste caso, o calcanhar pode sair, levemente, do chão. Mas não pode subir
à sua meia ponta máxima.
Os objetivos dos pliés
O demi plié tem a finalidade de aquecer as articulações dos tornozelos, os joelhos e o
quadril, aumentar a flexibilidade e a força da parte interior das pernas. Com ele iremos
trabalhar postura, alinhamento, en dehors e distribuição de peso, além de servir como
um impulsionamento para o passo que vamos fazer e amortecer os retornos.
Já os grand pliés, tem como objetivo a extensão do tendão e da musculatura interior
das pernas, mas também aplicar os princípios de alinhamento, postura, rotação e
distribuição, assim como no demi.
Eles irão ser fundamentais nos nos relevés em pontas e e em meia ponta, inclusive
nos giros e nos saltos e baterias.

Cuidados na prática
Continuidade
Os pliés devem ser realizados de forma contínua. O tempo para flexionar as pernas e
esticá-las deve ser o mesmo.
Calcanhares
Os calcanhares ficam no chão o máximo de tempo possível no demi. Se for fazer o
grand, ele só deve ser iniciado quando não houver mais espaço para flexionar as
pernas sem tirar o calcanhar do chão. É o famoso “demi plié > grand plié > demi plié >
estica, ou seja, o demi será o caminho de ida e volta no grand e são os calcanhares
que irão definir isso
Postura e alinhamento
O tronco não mexe. Deve ser mantido. O abdómen deve estar acionado.
Joelhos
Projete o joelhos para fora, com ajuda da rotação completa (en dehors) pense em tê-
los na mesma direção da parte externa nos pés.
Arco do pé
Principalmente em demi, lembre-se de deixar o arco do pé levantado, para manter os
joelhos na direção correta.
Distribuição do peso
O peso do corpo deve estar centralizado entre os 2 pés. Pensar nisso ainda com mais
cuidado em posições como a segunda e quarta, em que os pés estão afastados um do
outro.
Contra o chão
Ouvimos muito “afunde o plié”, mas isso significa para tentar ampliar o movimento
para ganhar elasticidade, mas pense sempre em fazer o movimento “contra o chão”,
na intenção de estar para cima.
Quadril
Não bascular o quadril, nem para frente, nem para trás, empinando o bumbum. São
dois erros muito comuns.
Respiração
Inspire o ar quando estiver com as pernas esticadas e solte quando flexionar.
Cabeça e Braços
No caso exercício de pliés praticados ao lado da barra, normalmente a cabeça
acompanha o movimento dos braços.
Dinâmica
Os exercícios de pliés em barra geralmente são feitos como adágios, de forma lenta e
contínua. Mas antes de um salto, por exemplo, eles deverão ser feitos mais
rapidamente, sem perder a estrutura e o objetivo.

Passos de ballet - Attitude


ATTITUDE - Uma das poses básicas do Ballet clássico. É uma posição numa perna só
com a outra levantada com o joelho dobrado. Diferentes escolas ensinam diferentes
abordagens e alinhamentos, mas de uma maneira geral a pose do attitude está no
caminho um passé e a perna esticada. Como se fosse "o meio do caminho" de um
développé. No ballet, os attitudes são feitos mais em níveis avançados, tanto em
adágios, como em saltos e em giros.
Podemos fazer attitudes devant, derriêre e a la second sendo mais comum vermos o
derrière (atrás), que parece um arabesque, mas com a perna de trabalho dobrada e o
corpo levemente inclinado para frente.
No começo, quando formos aprender o pé de apoio deve estar à terre, com o tempo
poderemos fazer na meia ponta ou na ponta.
- Cuidado com os joelhos! Precisam estar en dehors para garantir a qualidade técnica
do seu attitude.
- O abdômen deve estar acionado.
Para aprender, podemos usara barra para nos ajudar. Será uma boa maneira de
fortalecer as costas.

O ideal é usarmos os adágios e os dèveloppés para entendermos este caminho. O


quadril não pode ficar levantado, para não estragar a linha. Posteriormente
começarmos a aplicar em outros passos.
O Attitude pode ser:
Croisé - Com a perna cruzada
En face - quando feito completamente de frente para o público
Effacé derriere - em diagonal com a perna de trabalho mais perto do público do que a
de base, ao contrário do croisé
En promenade - fazendo o attitude em volta lenta
En tournant e Piruetas – Girando

Passos de Ballet - Grand Battement


O grand battement é uma grande batida de perna.
Você deve atirar a perna como num jeté, porém com altura maior.
Pode ser feito devant, a la second, derriére ou en cloche.
Algumas considerações:
- A dinâmica com que você deve atirar a perna deve ser observada. Chutará a perna e
ela não pode despencar na hora de fechar.
- Assim como em outro battements o quadril não deve se mexer, o passo deve
acontecer no alinhamento correto, mantendo en dehors e encaixado
- Manter a postura e as costas firmes
- Cuide das costas ao fazê-lo derriére
- Não jogue a perna mais alto do que consegue sem ficar torta
- Não dobre o joelho da perna de baixo, a não ser que esteja trabalhando o fondue

Passos de Ballet - Como melhorar seu Tendu


Tendu significa esticado. A perna se estende até um ponto e depois fecha, é uma
preparação importante para quase tudo, incluindo o aumento de colo de pé, auxilia no
trabalho de subir nas pontas e o equilíbrio em uma perna.
O que você pode fazer para melhorar tendu.
- Cuidado com o peso do corpo, ele fica na perna de apoio. Nada de jogar o corpo
junto com a perna de trabalho.
- Equilibrar o seu peso igualmente sobre os três pontos do pé, deixando o arco do pé
de apoio levantado, mantendo todos os cinco dedos do pé no chão
- Ao fechar o tendu (especialmente quando há repetição), estar ciente de seu peso.
Cuidar para não ou inclinar-se sobre a perna de apoio (o que chamamos de sentar),
ou levantar o quadril de trabalho. O quadril não mexe.
- Arraste o pé ao afastá-lo e ao fechá-lo. O tendu deve passar pela meia ponta na ida
e na volta.
- Manter a rotação de ambas as pernas no en dehors
- Para o tendu devant e a la second forçar o calcanhar na ida, como se a perna fosse
puxada pelo calcanhar e imaginar que estão puxando os dedos na volta.
- Trabalhe o esticar dos pés desde o tornozelo
Prestar atenção nas direções, principalmente quando fizer o derriére, para colocar a
perna bem atrás e a não na diagonal.
- Apesar de estar dando atenção às suas pernas e pés, cuide das costas e dos braços
enquanto faz o exercício.

Passos de Ballet - Melhorando seu Changement


O famoso: pula troca!
[“mudança dos pés"]. Um salto, para cima, a partir de quinta ou terceira posição com
um pé na frente e aterrize na quinta ou na terceira posição com o outro pé na frente.
Indico algumas observações ao executar changements, são elas:
♥ Cuidar do plié: Afundar o plié antes de saltar,prestar atenção nos calcanhares ao
fazer plié, não deixando eles sairem do chão, nem na saída nem na chegada.
♥ Plié pula plié: Costumo orientar para que não pareça quem tem uma mola no
bumbum! As vezes ficamos "balançando" antes e depois de pular e não pode. O salto
é "seco", saí do plié, volta pra ele e pronto.
♥ Posições dos pés: Manter a terceira ou a quinta posição depois de saltar. Muita
gente depois que pula, esquece da posição ao fechar.
♥ Esticar os pés e pernas: Tirou o pé do chão estique, muito! As pernas também são
estendidas ao saltar e unidas.
♥ Junte as pernas ao pular: Não abra as pernas. O salto é para cima. A intenção é
para cima e não para abrir as pernas.
♥ Cabeça acompanha: Normalmente a cabeça vira pro lado do pé que acaba na frente
♥ Postura, en dehors, barriga pra dentro, costela fechada: Mantenha sempre
♥ Respire: Precisa de fôlego
Passos de Ballet - Pas de Bourrée
O nome Pas de Bourrée vem de uma dança francesa do século XVII.
O Bourrée é uma dança de origem francesa comum na província de Auvérnia e
Biscaia na Espanha do século XVII.1 É dançada com dois tempos rápidos, de alguma
forma semelhante a gavotte. A forma musical também foi usada por alguns
compositores, normalmente como um movimento dançante em uma suíte, mas
também como peças independentes. A dança sobrevive até os dias de hoje na
Auvérnia e tem sido exportada com sucesso para o Reino Unido e outros países.
Ele é a junção de 3 passos rápidos unidos em um tempo de música. Este termo é um
dos passos mais simples de conexão, utilizado para interligar outras etapas, em uma
combinação.
Existem vários tipos de pas de bourréé e o nome de cada um deles se dá devido ao
movimento dos pés. Para entender você precisa pensar em "Pontinha Cruza Abre e
Fecha"
1 ETAPA: Pontinha no fondu (uma perna esticada fazendo ponta a outra está dobrada)
2 ETAPA: Você cruzar na frente ao atrás (depende do pas de bourrée que está
fazendo)
3 ETAPA: Ficará com as pernas em segunda posição no demi-pointé (meia ponta)
4 ETAPA: fecha na terceira ou quinta posição, no plié.
Pense
Durante as 3 últimas etapas você vai alternar as pernas. Uma perna cruza, a outra
abre e a outra fecha.
♥ O mais comum, Pas de bourrée dessous: Cruza atrás e fecha na frente
♥ Pas de bourrée dessus; Cruza frente e fecha atrás
♥ Pas de Bourrée Devant: Cruza frente e fecha frente
♥ Pas de Bourrée Derrierre: Cruza atrás e fecha atrás
♥ Pas de Bourrée Pique: Começa na ETAPA 2, cruzando a perna, neste caso atrás,
depois fará um piqué e erguerá a perna no retiré devant na altura do joelho antes de
abrir segunda e a outra perna também na altura do joelho, antes de fechar.
Pas de Bourrée En avant
Etapa 1, perna derriére, demais etapas indo para frente
♥ Pas de Bourrée En arriére
Etapa 1, perna devant, demais etapas indo para trás
♥ Pas de Bourrée En tournant: É o mesmo que détourné, fará o movimento girando ou
pra dentro ou para fora

Passos de Ballet - Petit Battement Jeté


Também conhecido como Battement Glissé, o Battement Jeté vai fazer parte do seu
trabalho diariamente. Como na vida, no ballet nada é por acaso, ele prepara você para
pequenos e grandes saltos, no trabalho de equilíbrio, de dinâmica e de ritmo, auxilia
no seu auto controle, na transferência de peso, dará agilidade das pernas e pés, trará
coordenação e eixo.
Significados:
Petit Battement: O battement significa batida, é o movimento executado em forma de
batida ou compasso com extensão total de joelho com movimento de quadril no plano
frontal (flexão, extensão, abdução e adução) com tornozelo em flexão plantar
enquanto estiver fora do chão e posição neutra quando no chão. O termo petit quer
dizer pequeno.
Jeté: Jogado, atirado.
Para o Battement Jeté pode considerar todas as considerações feitas quando falamos
em tendu - NESTE LINK - sendo que no jeté o pé, após ter sido deslizado é elevado
do chão e a dinâmica do jeté é mais forte. O pé é lançado como uma flecha, forte, e
muito esticado, além da acentuação do tendu ser dentro e do jeté ser fora.
Ao que deve se atentar:
- A dinâmica, precisa ser forte, é como se empurrasse o ar
- Acentuação normalmente pra fora, alguns professores podem dar as acentuação
invertidas mas geralmente trabalha-se tendu dentro e jeté fora
- Arrastar do pé. Precisa deslizar na ida de na volta, passando pela meia ponta
- Mantenha a rotação da perna em en dehors
- Ao tirar o pé do chão lembrar de não erguer muito, lance sua perna a 30 graus,
controladamente
- Esticar os pés sempre que sairem do chão
- Lembre-se de manter a perna de apoio esticada, en dehors, com tornozelo para cima
e firme.

Passos de Ballet - Assemblé


Assemblé também chamado Pas Assemblé, (francês: "passo juntos")
Significado
[“montados ou unidas"]. Um passo em que o trabalho de pé deslizam bem ao longo do
chão antes de ser arrastado para o ar. Como o pé vai para o ar a dançarina empurra
fora do chão com as pernas, que prorroga o apoio dos pés -, então ambas as pernas
se juntam ao chão simultaneamente em quinta posição.
Um assemble pode ser realizado em várias direções, frente, para trás, dessus,
dessous, e assim por diante.
O mais difícil de um assemble é justamente unir as pernas no ar antes de fechar.
Dicas básicas:
- Sair do plié e voltar para o plié
- Calcanhar o chão no plié
- Unir as pernas no ar antes de aterrizar na quinta posição
- Cuidar dos quadris na hora de arrastar a perna no degagé fondue
- Empurrar a perna de apoio no plié
- Inspirar ao saltar

Passos de Ballet - Battement Fondu


Battement fondu é um exercício em que as duas pernas dobram e esticam ao mesmo
tempo, sendo que a perna do chão sustenta o peso do corpo e a outra flexiona na
altura do cou de pied e estica devant (na frente), a la seconde (ao lado) e derrière
(atrás) - em degagé a terre (no chão) ou en l’air (no ar) a 45° ou 90°.
Ao fazer um fondu, você deverá:
- Certificar-se ao dobrar a perna de apoio que o joelho está em linha com o dedão do
pé, mantendo o en dehors
- O quadril do lado de suporte não estar caído como se sentasse na perna de apoio
- Dobrar e esticar as duas pernas ao mesmo tempo. Cuidar para não dobrar ou esticar
uma antes da outra, principalmente quando a altura da perna de trabalho for mais alta.
Um truque para que isso não aconteça é afundar mais o plié da perna de apoio, para
que demore mais para esticar e se iguale ao tempo da perna de trabalho.
O maior trabalho estará concentrado na perna de sustentação, que desenvolverá
desde treino, uma consistência sólida e estável de eixo e embasamento muscular,
capazes de suportar o peso do corpo, atuando como mola propulsora para o impulso
necessário à elevação e também como base de amortecimento. Isto através da flexão
do joelho (um movimento felino, gradual, contínuo e elástico) voltando novamente a
esticá-lo em seguida (mantendo a mesma velocidade; tônus muscular e elasticidade).
Este exercício é insubstituível para o bailarino, na preparação dos saltos, quando este
pretende elevar-se do chão, saindo do impulso da perna suporte, (através da flexão do
joelho, alongamento-o em seguida, para alçar-se ao ar, no salto) voltando a aterrizar
gentilmente sobre o chão, rolando todo o pé da perna suporte, flexionando-o até o
ponto de amortecimento do impulso empregado.
Ninguém pode saltar (preparar um salto) e voltar de um salto com as pernas esticadas.
Não haveria impulso suficiente, sendo que, principalmente a volta de um salto sem
amortecimento, seria fatal à preservação e a saúde, tanto da musculatura como da
estrutura óssea.
O battement fondu deve ser feito suave e levemente. Seu desenvolvimento consiste
no trabalho de flexão e alongamento simultâneo das duas pernas. Sua dinâmica é
marcada pela continuidade suave e pela elevação. O movimento è macio e flexível.
Normalmente inicia-se o exercício através de uma preparação à La seconde.
No battement fondu devant, a perna suporte, flexiona simultaneamente com o
movimento desenvolvido pela outra perna, que flexiona-se passando por coupé devant
(pé completamente esticado – rotação de em dehors sustentanda pela calcanhar e
pelo joelho – os dedos encostam logo acima do tornozelo da perna suporte, mantendo
o colo do pé esticado, calcanhar para cima sem encostar na perna de base).
Ao atingir o máximo da flexão do joelho da perna suporte, as duas pernas se alongam
simultaneamente. Sendo que a perna que estiver em coupé devant será alongada
devant, em l’air.
O movimento é desenvolvido pela musculatura posterior, sendo levado pelo pé
(calcanhar para cima, dedos para baixo) como se este, empurrasse o ar, sustentando
sempre a altura e a posição aberta do joelho.
O fondu é desenvolvido sempre ascendentemente (ou seja, da posição do joelho para
cima), sendo também aconselhável, para melhor aproveitamento e fortalecimento do
exercício, trabalhar a 60 ou 90 graus pois acima de 90 graus a perna perde todo o seu
peso, não sendo um trabalho específico do fondu.
O battement fondu à La seconde se desenvolve da mesma forma, saindo por coupé
devant.
No battement fondu derrière, o desenvolvimento também é o mesmo, no entanto a
passagem è feita por coupé derrière (manter o quadril encaixado e para baixo – o
joelho è mantido aberto, calcanhar encostado atrás da perna de base acima do ponto
do tornozelo, pé completamente alongado, dedos sempre para cima, sem tocar a
perna de base).
Observações:
Ao se desenvolver o exercício de battement fondu devemos certificar-nos sempre de
manter o eixo e o peso sobre a perna de base, não cedendo para a barra, nem para
fora da perna de sustentação.
A movimentação da mão deve ser observada, pousando-a suavemente sobre a barra
de forma a mover-se com facilidade, segundo a necessidade do movimento, estando
também sempre à frente do corpo. O tronco mantém-se completamente alongado,
retirando o peso de sobre o quadril
O retângulo de base (tronco-quadril) não altera sua posição no decorrer do exercício,
permanecendo completamente de frente e bem sustentado.
*É muito importante diferenciar a dinâmica do battement fondu da dinâmica do
developpé e do ballonné.
O exercício é desenvolvido visando a maleabilidade, elasticidade e consistência das
pernas, possibilitando a preparação para o impulso e amortecimento dos saltos, sobre
a perna de base; também como a sustentação do peso e equilíbrio sobre ela.
Possibilita a preparação para movimentos contínuos, suaves e alongados.

Passos de ballet - Como melhorar seu Battement en


cloche
Significado:
Como uma gangorra. Termo aplicado a um battement quando executado com um
movimento contínuo de balanceio da frente ou atrás, passando pela primeira com o
corpo sempre alinhado.
Dicas para melhorar
- Mantenha a postura. Cuidado para não deixar as costas balançarem conforme faz o
movimento com a perna. Muitas vezes quando estamos com a perna atrás, as costas
tendem a ir para frente. Precisa ter atenção para que não perder o alinhamento do
arabesque.
- Joelhos esticados. Cuidado com o joelho da perna de base. Não o deixe sobrar,
principalmente ao jogar a perna para frente.
- Quadril encaixado. Não sente na perna de base e não jogue a perna "pelo bumbum".
Mantenha o en dehors.
- O arco do pé deve estar levantado ao passar o pé de trabalho pela primeira. Muitas
gente esquece de passar pela primeira ou, mesmo quando passa, esquece de manter
o arco do pé levantado, deixado ele passar caído pela posição.
- Assim como no grand battement, nunca jogue a perna mais alto do que pode. Se
entortar é porque está errado, a perna só vai até onde você está com a postura e
alinhamento corretos.
- Comece fazendo decomposto, depois acelere.

Passos de Ballet - Battement Frappe


SIGNIFICADO
Frappé: [“chocado"], battement frappe “Trabalho onde o pé repousa levemente sobre o
tornozelo do pé de apoio. Jogue a perna trabalhando intensamente para dégagé uma
posição para que ele atinja o piso 1 / 3 do caminho para fora. (Russo frappés início em
tendu, esforçado para apoiar as pernas e costas para fora outra vez.) Pode ser feito
para a frente, lado ou para trás.
Battement frappé: (batimento batido) - exercício muito importante para o trabalho dos
pés, das pontas e para adquirir movimentos rápidos e precisos. Da rapidez as pernas
e agilidade aos pés. Começando sempre com uma preparação onde é feito um
degagé a la seconde. A perna do degagé vem numa linha reta até o cou de pied
condicional (amarrado) e abre a frente, idem ao lado e em cou de pied derrière
encostar somente o calcanhar no tornozelo do pé de base e estica ao lado num
movimento seco e preciso. Neste movimento sai arrastando a ponta do pé pelo chão
até esticar totalmente a perna e voltar a posição inicial.
Vejam as variações de Battemant frappé:
Doublé battement frappé: é o mesmo princípio do battement frappé simples narrado
acima, com a diferença de batter duas vezes sobre o tornozelo de base frente trás ou
vice-versa, antes de abrir.
Triplo, En l’air, Par terre
Então frappe está usando o impulso explosivo do movimento, o que ajuda a esticar as
pernas e os pés mais rápido possível.
Atente-se à dinâmica do exercício, a marcação acontece fora, como no jeté.
Ao fazê-lo en l'air, arraste o pé antes de tirá-lo do chão, também como num jeté.
Passos de Ballet - Dicas para melhorar seu Rond
Jambe a terre
Rond de Jambe, que significa "círculo da perna". Eles são, na verdade, semi-círculos,
retornando pela primeira posição para repetir, pode-se dizer criar a letra 'D' no chão.
De frente para trás, rond de jambe en dehors, ou de trás para frente rond de jambe en
dedans.
COMPLETE O SEMI CIRCULO
Certifique-se de que fez semi círculo completo passando pelo Devant, a la second e
derrièrre. Cuidado para não fechar a perna antes de completar o movimento,
chegando apenas até a diagonal (trás ou frente).
PASSE PELA PRIMEIRA
Quando repetir o movimento várias vezes precisa passar pela primeira posição.
CUIDE DO ARCO DO PÉ: ao passar pela primeira cuidado para não deixar tombar o
arco de pé pra frente, Levante o tornozelo para manter o arco do pé levantado.
NÃO MEXA O QUADRIL
O movimento das pernas deve ser independente, sem mexer o quadril e até mesmo o
tronco. Mantendo sempre o en dehors.
PERNA DE BASE
Mantenha seu eixo na perna de apoio, que deve estar alongada.
DINÂMICA
A acentuação do rond jambe acontece no começo, ao abrir o movimento (na frente no
devant e atrás do derrière)
Função: Preparação das pernas para os movimentos de rotação circular, com a
preparação e fortalecimento da rotação aberta do quadril.

Passos de ballet - Elevações e Relevés


Na meia-ponta ou na ponta, como eles são importantes.
Parecem básicos, mas elevações ou relevés bem feitos são um ótimo passo para
tantos outros passos que irão exigir de você uma boa meia ponta ou ponta.
Significados:
Elevação: Subida na ponta ou na meia ponta sem plié.
relevé: [ "levantou"]. Um movimento em que os calcanhares são levantadas do chão,
iniciando com plié.
O que pensar:
- Em estar com o quadril encaixado
- Manter o en dehors
- Não deixar o calcanhar virar para trás ao subir
- No relevé, iniciar no plié e manter o calcanhar no chão no plié. Afunde ao máximo
seu demi plié.
- Esticar os joelhos ao subir
- No elevé, não soltar nem um pouco os joelhos ao descer, manter sempre esticado
- Cuidar para as costas não irem para trás
- Desça levemente, não despenque lá de cima
Se estiver na meia ponta:
- Em subir na meia ponta mais alta possível
- Sentir o metatarso e todo os dedos no chão ao estar na meia ponta, cuidando para
não subir como se estivesse na ponta sem estar (isso acontece muito com crianças,
elas sobem direto na pontinha)
Se estiver na ponta
- Passar pela meia ponta antes de subir, sem pular
- Cuidar para não deixar cair para o dedinho
Dicas para fazer na ponta:
- Demorar 4 tempos para subir e 4 tempos para descer a cada
- Meia ponta-ponta | meia-ponta desce, pausado, para trabalhar bem essa passagem
pela meia ponta
- Fazer rápido 1 por tempo da música, subindo e descendo rapidamente, para ter essa
agilidade
- faça isso na sexta, primeira e segunda posição.

Dicas de Ballet - Por falar em En dehors


En dehors é uma expressão francesa que significa "para fora". A busca por um bom
trabalho em En dehors é constante entre todos os bailarinos. Vamos entender os
motivos e falar de En dehors historicamente, anatomicamente, literalmente,
praticamente, e saudavelmente. Espero que as dicas ajudem vocês!
Historicamente
No século XVII, o centro de expansão do ballet deslocou-se da Itália para a França, e
foi no reinado de Luís XIV que grandes mudanças ocorreram, impondo novas
características técnicas.Lulli, um dos bailarinos e músicos italianos trazidos para a
França, tornou-se diretor da Academia Real de Música e Dança e conseguiu que em
1673 os ballets fossem apresentados no Palais Royal. Com o fato de ser encenado
num palco elevado, com os espectadores situados todos na mesma face (diferente
dos espaços cênicos anteriores em forma de arena), surgiu a necessidade de que os
bailarinos estivessem sempre de frente para o público, mesmo quando se deslocavam
de um lado para outro, pois as rígidas regras de etiqueta da época impediam que eles
dessem as costas ou mesmo ficassem de lado para a nobre platéia. A solução para
isso foi a rotação externa dos quadris, com os joelhos e a ponta dos pés sempre
virados para fora.
O "en dehors" utilizado no ballet clássico tem uma origem antiga: costuma-se dizer
que o primeiro registro sobre o "En dehors" está num escrito de Cesare Negri de 1530
chamado "Nuova inventioni di balli" em que ele aconselhava usar pernas e joelhos
esticados e os pés virados para fora a fim de proporcionar mais estabilidade, pois os
bailarinos da época usavam grandes e pesados figurinos.
Anatomicamente
En dehors é uma rotação externa do fêmur.
Uma das possibilidades de movimento na articulação femoral, cujo grau de rotação é
determinado não apenas pela estrutura óssea de cada indivíduo, mas pelos
ligamentos articulares. Geralmente, a possibilidade de abertura em indivíduos normais
é de 40 a 50 graus em cada uma das articulações, significando 80 a 100 graus,
somando-se os dois lados.
Literalmente
En dehors é literalmente traduzido como: para fora.
Existem muitas considerações sobre a anteversão femoral e o que quase todas elas
dizem é que as alterações na angulação ocorrem desde o nascimento até os oito
anos, estando o processo praticamente completo aos 10 anos e completamente
definido aos 16. Isso quer dizer que o en dehors não pode ser significativamente
alterado entre os 8 e 10 anos, mas que alguma melhora pode ser obtida pelo
alongamento de estruturas articulares, às custas de microscópicas rupturas das fibras
dos ligamentos articulares que não são elásticas. O que notamos com a prática do
ballet, porém, é que muitas vezes se consegue uma melhora do grau do en dehors
através do fortalecimento progressivo da musculatura responsável.
OBS: Quando falamos em giros en dehors, como piruetas, por exemplo, falamos de
giros dados para fora.
Praticamente
Basicamente é manter os calcanhares, joelho e coxas viradas para fora durante a
execução dos exercícios.
IMPORTANTE: Muitas pessoas erroneamente ensinam o en dehors apenas como
rotação de pés e joelhos, quando na verdade, envolve pés, joelhos, coxa e quadril.
Com o tempo, a pessoa pode sofrer dores e até problemas principalmente nos
tendões, dTem bailarinas que são completamente en dedans e tem que trabalhar
dobrado, triplicado, pra conseguir fechar uma 5ª posição perfeita.
Bailarinamente
A prática do EN DEHORS é uma das principais características do ballet clássico. É um
fundamento básico sobre o qual se construiu a técnica do balé.
Nem todo mundo terá facilidade em manter o en dehors. É um trabalho árduo, mas
nada que dedicação e treino não ajudem. O encaixe do quadril vai ser fundamental no
en dehors.
Saudavelmente
“Forçar o en dehors” pode trazer sérias lesões a quem tem limitações ósseas. Isso
mostra que o corpo tem limites anatômicos que precisam ser respeitados. A dica é
trabalhar alongamento e flexibilidade com cautela, juntamente com o trabalho de
fortalecimento dos músculos rotadores externos que irão melhorar seu en dehors.
Exercícios para melhorar o en dehors
- Borboletinha
Junte as solas dos pés com os joelhos flexionados. Solte as pernas como o bater das
asas da borboleta. Mantenha a coluna ereta e flexione o tronco à frente. Segure em
um dos joelhos e desça em direção à perna oposta, forçando para baixo. Repita do
outro lado. Vá aumentando seu limite dia após dia.esencadeados pela sobrecarga do
peso em determinadas regiões, como joelhos.
- Sapinho
Deite-se de barriga para baixo, com as solas dos pés juntos. Deixe o quadril
totalmente relaxado. É normal que os pés fiquem altos. Vá relaxando e deixando a
força da gravidade abaixar seus pés. Lembre-se de ir sempre para baixo e nunca
voltar.

A Postura do Corpo na Dança Clássica


Os principais fundamentos da dança clássica estão intimamente ligados à fisiologia de
uma pessoa, e é por isso que o professor busca promover o desenvolvimento
harmonioso de todo o corpo, que é o instrumento do bailarino na tarefa de possuir a
arte da dança. Apenas dez porcento das crianças têm uma postura correta
naturalmente. Durante a pratica da dança clássica, e no dia a dia, o aluno deve prestar
atenção na sua postura para desenvolver qualidades como graciosidade e elegância.
O professor deve ensinar e lembrar como caminhar, parar, sentar e dormir
devidamente.
A cabeça deve ser mantida em linha reta, sem declínio, com o pescoço livre de
tensão. Um olhar horizontal com o queixo paralelo ao chão. Os ombros abertos,
evidenciando a clavícula e mantendo a caixa torácica fechada. As escápulas para
baixo, não devem se juntar. Os músculos abdominais se mantém acionados. A parte
inferior das costas deve se manter alinhada, com os ísquios para baixo e os grandes
músculos posteriores da coxa, combinado com a colocação e o alinhamento correto
dos joelhos, tornozelos e dos pés.
O pé deve ser pressionado firmemente com uma sensação clara de três pontos
tocando o chão: o centro do calcanhar, o dedo mindinho e o dedão do pé. O arco do
pé deve ser bem conservado - esse é o ponto em que o pé ficará estável e aguentará
quando muita pressão for colocada.
O en dehors é a capacidade de girar livremente as coxas para fora, do quadril até o
final dos dedos dos pés. A rotação superior depende da amplitude de movimento da
articulação coxofemural e a rotação inferior conecta com a estrutura das articulações
do joelho e do tornozelo. O bailarino que queira compreender todo a gama de
movimentos imagináveis no ballet clássico, deve compreender que a correta rotação
aumenta a amplitude de movimento e tem um efeito sobre o desenvolvimento da
técnica adequada.
A correta colocação do quadril é essencial, dependendo da musculatura dos glúteos e
dos abdominais para buscar o melhor alinhamento. A impressão de leveza na parte
superior do corpo é devido ao uso de sustentação dos músculos, mantendo o peso
acima das pernas sem afundar o quadril, o que irá permitir aos estudantes desenvolver
saltos corretos no futuro.
Além das funções estéticas, os braços ajudam ativamente e contribuem para a correta
coordenação dos movimentos e para o domínio do equilíbrio. O desenvolvimento da
coordenação na dança depende da colocação correta do corpo como um todo.

Lateralidade e noção de espaço no Ballet

Quem nunca virou de costas para o espelho, ou chegou no Teatro para dançar e não
se sentiu perdido?! Onde estou, para onde vou, de onde entro?
Mas porque isso acontece?
Tem a ver com lateralidade e orientação espacial. A gente toma o local do ensaio
como referências para nossa movimentação, quando deveríamos ter isso em nosso
corpo. Significado de lateralidade: É a capacidade de controlar os dois lados do corpo
juntos ou separadamente. É importante que exista a percepção da diferença entre
direita e esquerda, é necessário também que se tenha noção de distância entre
elementos posicionados tanto do lado direito como do lado esquerdo. Esta capacidade
é de grande importância para formação de conceitos complexos como de espaço.
Noção de espaço
Orientação espacial é a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se, em
relação aos objetos, às pessoas e o seu próprio corpo em um determinado espaço. É
saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo
de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo,
longo, curto (ASSUNÇÃO; COELHO, 1996, p.91-96).
A orientação espacial é a consciência do corpo com o meio.
As noções de espaço são desenvolvidas pela a partir da experimentação, mas
precisamos ter como referência o próprio corpo. Como a compreensão dessas noções
depende da maturação neurológica, e cada um tem seu ritmo, o ideal é ensaiar com
várias frentes, sempre, ou usar frentes diferentes durante as aulas para estimular e
para que possamos experimentar situações diferenciadas que favoreçam essa
compreensão.
Diante dessas explicações, o que acontece quando viramos de costas:
Quando falamos de bailarinos que não tiveram um trabalho efetivo na sua lateralidade
e noção espacial desde pequenos, quando mudamos o lado da frente este transtorno
ficará mais visível:
- Dificuldade de encontrar direção (confusão de esquerda e direita, dentro e fora, em
cima e em baixo).
Para isso melhor, temos que praticar, temos que saber no nosso corpo, para que lugar
a gente vai, com que perna é. Imagine-se fazendo a coreografia em outros lugares
(como no palco por exemplo) e esqueça referências das características da sala, como
"sou do lado do espelho", "do lado da porta"; "meio do linóleo"....
Por isso a importância dos diagramas de posicionamento e também é por isso que
muitos professores começam a ensaiar de costas para espelho depois de um tempo
com a coreografia pronta; para você ir se acostumando em mudar de espaço e
começar a adquirir essa noção em você mesmo, sem depender do espelho.

Ballet - Diagramas de Orientação de Espaço


{Direções do Palco ou Sala}

As direções do palco ou sala de aula dizem respeito ao posicionamento do bailarino


em relação ao espaço. Essas direções tem numerações sequenciais que podem
seguir diagramas de orientação diferentes de marcação de numeração dos cantos ou
pontos, de acordo com a metodologia.
O mais comum, geralmente utilizado na maioria das escolas, é o Diagrama russo, de
Agrippina Vaganova. Nele, a partir do ponto 1, até o 8, em sentido horário, os centros
receberão numerações ímpares e as diagonais numerações pares.
As divisões são essenciais para atender as necessidades de localização e colocação
dos bailarinos para executar os movimentos. Conhecer os diagramas ajuda no senso
das direções para as quais o corpo vira.
Direções do Palco ou Sala Agrippina Vaganova
Frente (espelho ou público): número 1
Diagonal da direita da frente: número 2
Lateral direita: número 3
Diagonal da direita dos fundos: número 4
Fundos: número 5
Diagonal da esquerda dos fundos: número 6
Lateral esquerda: número 7
Diagonal da esquerda da frente: número 8

Na escola italiana, Enrico Cecchetti desenvolveu seu Diagrama numerando os cantos


das diagonais de 1 a 4 e os centros de 5 a 8, também considerando o sentido anti
horário.
Direções do Palco ou Sala Erico Cecchetti
Frente (espelho ou público): número 5
Diagonal da direita da frente: número 1
Lateral direita: número 8
Diagonal da direita dos fundos: número 4
Fundos: número 7
Diagonal da esquerda dos fundos: número 3
Lateral esquerda: número 6
Diagonal da esquerda da frente: número 2
E o da Royal? Qual Diagramara utilizado pelo método RAD?
Eles têm um próprio sistema de orientação da metodologia.
De 1 a 4, sentido horário, os centros e de 5 a 8, os cantos das diagonais, começando
com o 5 no canto esquerdo frontal

Os
exercícios de alongamento devem ser realizados preferencialmente após um bom
aquecimento, pois a temperatura muscular geral ou específica afeta a flexibilidade.
Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que
promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o
seu comprimento. O principal efeito é o aumento da flexibilidade.
Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação
comandada por ele e, portanto, maior a flexibilidade, o que o torna uma prática
fundamental para o bom funcionamento do corpo, proporcionando maior agilidade de
elasticidade, além de prevenir lesões. Essencial para o aquecimento e relaxamento
dos músculos, deve ser uma atividade incorporada ao exercício físico, mas também
pode ser praticado sozinho. Qualquer pessoa pode aprender a fazer alongamentos,
independentemente da idade e da flexibilidade. Mesmo quem apresenta algum
problema específico pode fazer alongamentos, mas com menos intensidade. Quando
feitos de maneira adequada, os alongamentos trazem os seguintes benefícios:
reduzem as tensões musculares; relaxam o corpo; proporcionam maior consciência
corporal; deixam os movimentos mais soltos e leves; previnem lesões; preparam o
corpo para atividades físicas, e ativam a circulação. A respiração é considerada
fundamental, pois quando se respira profundamente, aumenta-se o relaxamento
muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser lenta e
profunda.

OS BENEFÍCIOS
Quando feitos de maneira adequada os alongamentos trazem os seguintes benefícios:
-reduzem as tensões musculares;
-relaxam o corpo;
-proporcionam maior consciência corporal;
-deixam os movimentos mais soltos e leves;
-previnem lesões;
-preparam o corpo para atividades físicas;
-ativam a circulação.

OS TIPOS DE ALONGAMENTO
Os exercícios de alongamento podem ser dos seguintes tipos:
Alongamento ativo (estático e dinâmico)
Compreende o exercício de alongamento em que um indivíduo assume uma posição
alongada utilizando somente a contração dos músculos agonistas do movimento. Nos
exercícios ativo-estáticos o indivíduo alcança e mantém esta posição sem nenhuma
ajuda além da própria contração. Estes alongamentos são difíceis de se manter por
mais de dez segundos. Os alongamentos ativo-dinâmicos consistem em oscilações
controladas dos membros para atingir os limites da amplitude de movimento. Estes
exercícios são executados em séries e devem ser interrompidos se houver algum sinal
de fadiga.
Alongamento passivo (estático e dinâmico)
É, por exemplo, quando um atleta de futebol americano executa um alongamento
passivo-estático. Exercícios do método passivo de alongamento utilizam forças
externas para auxiliar a alcançar a flexibilidade máxima, como parceiros, pesos,
gravidade ou outros. Nos alongamentos passivo-estático, o indivíduo assume uma
posição alongada e a mantém por um período de tempo que pode variar de 10
segundos até alguns minutos. Nos exercícios de alongamento passivo-dinâmico há
movimento de oscilação com ritmo e amplitudes variadas. Este é o método mais
seguro de alongamento, mesmo quando não é corretamente executado, por causa do
mecanismo reflexo de alongamento.
Alongamento isométrico
Isométrico é um tipo de alongamento passivo-estático que combina contração
isométrica. Permite ganhos de flexibilidade mais rápidos do que o método passivo
somente, porém traz maiores exigências ao músculo alongado. O alongamento
isométrico consiste em assumir uma posição de alongamento passivo, em seguida
contrair o músculo alongado contra algo que não se mova (como um parceiro), manter
esta contração por alguns segundos e depois de alongar relaxar.

CUIDADOS AO FAZER ALONGAMENTO


♥ Nunca se esqueça de aquecer-se, caso contrário você pode machucar-se!
♥ Tenha muito cuidado se você criar seus próprios exercícios de alongamento! Isso
pode ser muito perigoso para aqueles que não sabem como fazê-lo.
♥ Se você está se recuperando de uma lesão, considere consultar um fisioterapeuta
ou treinador para certificar-se de que você está melhorando sua condição, e não
agravando-a.
♥ Ao fazer alongamento, não salte. Isso coloca pressão sobre as articulações e
músculos e promove a criação de microfissuras nas fibras musculares.
♥ Verifique se os movimentos estão em harmonia. Também não se esqueça de manter
as costas e as pernas esticadas.
♥ Não faça esses alongamentos se você tiver uma deficiência de cálcio. Você pode
facilmente danificar os seus ossos.
♥ Fale com o seu médico se você for incapaz de fazer estes exercícios devido a fadiga
imediata, fraqueza muscular ou lesões. Não espere que estes sintomas desapareçam
por si próprios.
♥ É aconselhável não fumar se você estiver fazendo exercícios de alongamento.
Fumar pode causar sérios problemas em seu corpo que podem ser agravados pelo
alongamento dos seus músculos.
♥ Dependendo do que você está fazendo, exagerar em certos alongamentos pode
causar entorse e até a quebra de ossos.
♥ Não exagere! O alongamento não deve ser doloroso, mas quase relaxante. Você
deve sentir uma tensão suportável a cada movimento… E não sentir o corpo muito
dolorido no dia seguinte!
♥ Não se preocupe se um certo dia você não puder exercitar-se; apenas comprometa-
se a continuar, e não haverá nenhum problema.
♥ Alongamentos pesados devem ser feitos apenas um dia por semana, para dar
tempo que as fibras musculares e pequenas torções se curem. Você pode, no entanto,
fazer alongamentos simples todos os dias.
♥ Nunca tente fazer alongamentos que você não saiba completamente como fazer da
forma correta, nem tente fazer sozinho(a) os que exigem um acompanhante. Você
pode se machucar facilmente.
ALGUMAS DICAS
– Não seja severa demais consigo mesma. Nem todo mundo é mole, alongamento por
natureza, tem facilidade para esse tipo de exercício, vá no seu tempo que as coisas
vão progredindo devagar, sem desanimar, mas também sem achar que vai ser super
flexível do dia para noite;
– Olhe no espelho quando você faz alguns alongamentos para ver se eles são feitos
corretamente. Seus quadris devem estar alinhados com os ombros.
– Tenha um método. Por exemplo, ao praticar espacates, mantenha metade deles por
10 segundos por cinco vezes, cada vez indo mais para baixo, e em seguida, pratique o
estiramento completo.
– Ao sentir dor, precisa começar a identificar se não está se machucando. Se for
iniciante não faça exercícios sem auxílio ou indicação do seu professor.
– Pergunte ao seu professor de balé que alongamentos pode fazer todos os dias.
Alguns exercícios só devem ser feitos depois de ter feito outros, se não pode
machucar.
– Pratique diariamente, mas não se machuque. Se você não praticar por um dia ou
dois, não se preocupe – você pode precisar de uma pausa de qualquer maneira!
– Encontre um espaço bom e grande para praticar. Use esse espaço apenas para
alongamento. Tire do caminho todos os materiais que possam atrapalhar para não
quebrar nada.
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS
Estique as pernas à frente.
Toque seus pés. Se doer, em seguida, dobre as pernas um pouco.
Mantenha esta posição o maior tempo possível. Isso ajuda a alongar os tendões.
Também pode fazer o mesmo movimento com as pernas abertas e esticadas.
Use a barra
Na barra, ou encontre algo que sirva como uma barra de balé e uma barra para
alongamento.
Coloque a perna na sua frente na barra.
Encoste o peito reto em sua perna. Agora, coloque o seu tornozelo e joelho na barra
(na forma de attitude devant).
Mantenha a posição por 30 segundos. Faça um espacate lateral na barra. Agora, faça
o mesmo movimento do outro lado.
Faça grand ecart para a direita, esquerda e centro.
Certifique-se de que você está em perfeita concentração e que está na ponta dos pés.
Na parede
Fique diante de uma parede e, num alongamento, empurre suas pernas contra ela e
mantenha o alongamento.
Também pode deitar com a perna aberta na parede e ficar lá por algum tempo
deixando a perna descer aos poucos. Cuidado ao fechar a perna, faça o movimento
devagar.
Mãos no chão
Levante-se e encontre um espaço para curvar-se para tocar o chão (você pode dobrar
seus joelhos).
Agora, se levante lentamente, estique as pernas e veja o quão longe você pode
levantar sem tirar as mãos do chão.
Abrindo e fechando as pernas
Deite-se de costas e coloque os pés no ar. Cruze seus tornozelos em ambos os
sentidos e faça um espacate. Faça isso 10 vezes.
Importante
Isso pode causar danos se for feito indevidamente. Siga sempre as instruções de seu
professor de balé.
Não exagere! Alguns alongamentos podem machucar suas costas/pés e você pode
estirar um músculo, por isso tome cuidado e saiba o seu limite.

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