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Antes de começar a mostrar cada uma, é importante falar que em todas elas os
pés ficam para fora, trabalhando o en dehors. Este movimento parte desde a
virilha, pois para executá-lo corretamente deve-se rotacionar as coxas e
encaixar o quadril, não deixando o bumbum empinar (e não somente os pés).
O en dehors vai depender de 3 partes do corpo basicamente: virilha, joelhos e
pés. Cuidado para não abrir demais os pés!!! Deve-se sempre manter
alinhados o quadril, os joelhos e os pés e não colocar o peso no arco do pé.
"B"
Cabriole: Salto com batimento no ar, a perna de base vai até a que está em
movimento.
Cambré: Inclinado, curvado.
Chainés: Elos. Uma série de voltas rápidas e encadeadas, transferindo o peso
de um pé para o outro.
Changements: salto em que troca de pés no ar.
Chassé: Caçado. Um pé "caça" o outro.
Coupé: Um passo de ligação para transferir o peso do corpo de uma perna
para outra; basicamente consiste apenas em colocar um pé no chão enquanto
se levanta o outro.
Couru: Correndo. Execução rápida de um passo.
CHAT, PAS DE: Passo este em que o bailarino começando da 5ª posição
levanta a perna de trás num "retiré" estando em "demi-plié" na perna de
sustentação salta lateralmente sobre a perna levantada ao mesmo tempo
levanta a outra em "retiré" e fecha 5ª posição no "demi-plié".
CONTRETEMPS: Contratempo. Este passo composto de um "coupé chassé",
partindo da 5° posição o bailarino(a) executa um "coupé" com a perna
esquerda, "chassé en avant" com a direita de seguida um "temps levé" sobre a
perna direita, com a esquerda atrás em "arabesque" seguido de um "chassé
passé" com a esquerda terminando em 4ª posição.
COTÉ DE: Não consiste na execução de um passo, esta indicação quando
adicionada a qualquer passo ou exercício, significa que este deve ser
executado "ao lado".
CROISÉ: Cruzado para o público, tendo em conta as oito direcções corporais
do bailarino em relação ao palco e ao espaço circundante.
CROIX EN: Em cruz. Execução do exercício "en croix" significa executá-lo
numa determinada sequência de posições repetindo sempre o mesmo
exercício. (Em frente, ao lado, atrás e de novo ao lado).
CHANGEMENTS DE PIEDS: Troca de pés. Passos saltitantes na quinta
posição onde os pés são trocados no ar.
CHANGER DE PIED: Indica que os pés no fim de um passo devem ser
trocados.
CENTRE PRACTICE: Exercícios feitos no centro.
CISEAUX: Um movimento em forma de tesoura abrindo-se as pernas numa
posição ampla e en l'air cortando com ambas o ar, cruzando com um
movimento brusco uma das pernas levando-a esticada da frente para trás.
CLOCHE: O pé passa da frente para trás através da primeira posição, seja
num jeté ou tendue, por exemplo.
COLLÉ: Pernas coladas uma na outra.
COTÉ, DE: De cabeça. Exemplo: balancé de coté.
COU-DE-PIED: Peito do pé. A parte do pé entre o tornozelo e a base da
panturrilha é chamada de cou-de-pied.
“D”
“G”
Glissade: Deslizamento. Iniciado com um demi-plié, consiste no deslizamento
de um dos pés em determinada direção e, logo após, vinda do outro.
Grand: Grande.
Gargouillade: Também chamado rond de jambe double. O passo é um pas de
chat com um rond de jambe en l'air, este último feito com a perna que pula
primeiro.
Glissé: Escorregando, deslizando.
Galop: passa ocorrido, feito lateralmente ou para diante ou em volta da sala.
Grand battam’ent: movimento executado na barra e mais tarde no centro, em
que a perna é lançada alto para o ar desde o quadril.
Grand jeté: jeté significa lançar. Grande salto. Uma perna é lançada para longe
da outra a fim de ajudar a içar o corpo e leva- lo a deslocar-se no ar.
Grand plié: flexão dos joelhos em pé até que as coisas estejam horizontais ao
chão.
“H”
Hauter, à la: Para o alto. Uma posição na qual a perna em movimento é
levantada em ângulo reto com os quadris.
“J”
Jambe: perna.
Jeté: Lançado, atirado. Salto de um perna para outra.
JETÉS: Jogados ou chutados. Passo de allegro. São diferentes tipos de
saltos. Pode ser petit jeté, jeté ordinaire, grand jeté, grand jeté en avant, grand
jeté en tournant, jeté passé, jetés battement, jetés elancés e, na escola russa,
ainda o jeté fermé.Tem como função trabalhar o colo de pé. Força nas coxas.
Dinâmica para baterias.
JETÉ BATTU: Jeté batido. Ambos jeté dessus e jeté dessous devem ser
batidos.
JETÉ ENTRELACÉ: Jeté entrelaçado. Um termo dvindo da Escola Russa. Este
jeté é feito em todas as direções e em círculo. É geralmente precedido por um
chassé ou pas couru para dar ímpeto ao salto. Na Escola Francesa é chamado
de "grand jeté dessus en tournant"; no método Checchetti é "grand jeté en
tournant en arrière."
JETÉ, GRAND: Um grande jeté. Neste passo as pernas são jogadas a 90
graus com um salto correspondente. É feito pra frente em attitude croisée ou
effacée, e em todos os arabesques. Deve também ser feito para trás com a
perna elevada tanto em croisé como em effacé devant. Grand jeté é sempre
precedido por um movimento preliminar, como um glissade, pas couru ou
coupe.
JETÉ EN AVANT, GRAND: Um grande jeté direcionado para a frente. Um
grande salto para a frente precedido por um movimento como pas couru ou um
glissade, que dá o impulso necessário. O salto é feito com o pé que é "jogado"
para a frente, como um grand battement a 90 graus, onde a altura do salto
depende da força do calcanhar e o tamanho da perna, também levando em
consideração o impulso da outra perna que fecha. O bailarino tenta
permanecer no ar em um attitude ou arabesque bem definido e cai ao chão na
mesma pose. É importante inicar o salto com um singelo plié e e terminá-lo
com um suave e controlado plié.
JETÉ EN DERRIERE, GRAND: É igual porém com o attitude derrière. Tanto
um como o outro podem ser executados sobre o mesmo ponto (no lugar) ou
com deslocamento do corpo para frente ou para trás. (RAD).
JETÉ, PETIT: Um pequeno jeté. Do demi-plié na quinta posição o pé que
trabalha desliza pelo chão até alcançar a posicão à la demi-hauteur. O pé de
base então descola do chão e aterrisa em fondu na perna que trabalha com o
outro pé extendido no ar ou em sur le cou-de-pied. Petit jeté é feito dessus,
dessous, en avant, en arrière e en tournant.
“L”
L’air (en): no ar.
LEOTARD: É o nome original ao que hoje chamamos de colã. Um pedaço de
roupa que cobre todo o tronco, com ou sem mangas, usada com meia calça
para praticar, ou em muitos ballets contemporâneos, uma fantasia para
apresentações. Originalmente desenhada pelo francês acrobata Jules Leotard
(1830 - 70).
LIGNE: Linha. O perfil apresentado pelo bailarino durante a execução de
passos e poses. Diz-se que um bailarino tem um bom ou mau sentido de linha
na conformidade dos arranjos da cabeça, corpo e pernas numa posição ou
movimento. Uma boa linha é indispensável ao bailarino clássico.
“M”
MÁITRE-DE-BALLET, MAITRESSE-DU-BALLET OU CHEFE DO BALLET: É o
responsável, junto ao coreógrafo, por manter e remontar, quando necessário, a
obra, respeitando sua autenticidade, qualidade técnica e artística. O maitre-de-
ballet também dá aulas à companhia cuidando da unidade de trabalho e estilo
que estão sob a sua responsabilidade.
MANÉGE: Picadeiro, indica a forma em que o bailarino executa os tours,
quando estes são feitos ao redor do palco, como se circundasse um picadeiro
imaginário.
MARCHÉ, PAS: Passo marchado ou andado. Um passo comum, feito com o
pé esticado, colocando-se primeiro no chão a meia ponta e em seguida o
calcanhar.
“O”
OUVERTE OU OUVERT: Aberta ou aberto. Pode referir-se à posições,
membros, direções, ou certos exercícios ou passos.
OUVERTURE DE JAMBE: Abertura de perna. A ouverture de jambe é um
termo da escola francesa e assemelha-se ao grand rond de jambe en l'air mas
enquanto este último é feito vagarosamente e precedido por um developpé, a
ouverture de jambe é feita da grand quatrième devant ou derrière e num
movimento rápido ou num golpe, tanto para dentro como para fora.
“P”
PAS: Passo. Um único movimento de perna, quando no ato de andar ou
dançar.
PAS DE BASQUE: Passo de Basque. Um passo característico das danças
tradicionais dos bascos. É um passo alternado em três tempos com um
movimento largo de lado a lado.
O movimento pode ser feito sauté ou glissé deslizado.
PAS DE BALLOTTE: Sacudido. O ballotté consiste de um coupé (em geral
sauté) e de um develloppé, na frente ou atrás; em geral é feito em séries, ou
seja, na frente e atrás, podendo, porém, ser executado ao lado, e en croix, com
ou sem o salto, apenas com uma subida na meia ponta, como passo de adágio
na barra ou no centro.
PAS DE BOURÉE: Existem vários tipos de pas de bourée, mas basicamente
consiste em, de uma posição qualquer, o pé de trás pisar em demi-pointe ou
sur les pointes onde estava, para então a outra perna se dirigir para o seu lado,
pisando em seguida no chão e sustentando a outra perna, que vai de encontro
à esta para fechar em 5ª posição.
PAS DE CHAT: Um salto rápido e preciso, fechado em quinta ou em terceira
posição. Através de um demi-plié, as duas pernas pulam e ficam dobradas no
ar ao mesmo tempo que avançam de lugar. Os pés permanecem esticados.
PAS DE CHEVAL: Passo de cavalo. Consiste em "raspar" a ponta do pé
esticado no chão, pulando graciosamente quando mudar de perna.
"Q"
QUATRE PAS DE: Passo de quatro. Passo para quatro pessoas.
"R"
Relevé: Elevado. Uma elevação do corpo em pontas ou meia pontas, ponta ou
mei -ponta. Há duas maneiras de execução para o relevé. Na Escola
Francesa, relevé é feito suavemente, uma contínua elevação enquanto
Cecchetti e a Escola Russa o usavam como um passo ágil.
Relevé deve ser feito em primeira, segunda, quarta e quinta posição, en
attitude, en arabesque, devant, derriére, en tournant, passé en avant, passé en
arriére e assim por diante.
Retiré: Uma posição na qual a coxa é levantada para cima de modo que a
ponta do pé fique encostada levemente no joelho.
Rond de Jambe: Movimento da perna em círculo. Ronds de jambe são usados
como exercícios na barra, no centro e em adágio e são feitos à terre ou en l'air
e pode ser sauté ou relevé.
Raccourci: Encolhido. Com a coxa levantada em segunda posição no ar, e com
o joelho dobrado, a ponta do pé toca no lado do joelho da perna de apoio.
"S"
SISSONE: Passo de allegro. É sempre um salto em que as duas pernas saem
do chão ao mesmo tempo, caindo sobre uma só, fechando a outra depois (Ao
contrário do assemblé, que sai de uma para cima de duas)
Sauté: Saltar, pular.
Seconde, A La: Em segunda.
Sissone simple: Salto com os dois pés que termina em cou-de-pied devant ou
derrière.
Sous-sous: Um relevé na quinta posição para a frente; os pés devem estar
unidos a ponto de dar a impressão de serem um só.
Soutenu: Sustentado.
Spotting: Este termo é dado ao movimento da cabeça em pirouettes, déboulés,
fouetté rond de jambe en tournant, etc.
"T"
Temps de fleche: Tempo de flecha. A primeira perna é erguida com um
batimento a la quatrième devant, em seguida a perna e dobrada e levada para
trás, enquanto a outra perna executa um rápido développé
.Temps levé: Tempo levantado. Salto em um só pé.
Temps lié: Tempo ligado. Seqüência de movimentos que se ligam suavemente
uns aos outros.
Tendu: Esticado, estendido.
Tombée: Termo usado para indicar que o corpo cai para frente ou para trás na
perna de movimento num demi-plié.
Tour: Volta, giro do corpo.
Tour en l'air: Iniciando na quinta posição, com um demi-plié, é executado um
salto, ereto, descrevendo uma volta inteira no ar, caindo novamente em quinta.
A volta pode ser simples, dupla ou tripla, sendo sempre en dehors.
Cuidados na prática
Continuidade
Os pliés devem ser realizados de forma contínua. O tempo para flexionar as pernas e
esticá-las deve ser o mesmo.
Calcanhares
Os calcanhares ficam no chão o máximo de tempo possível no demi. Se for fazer o
grand, ele só deve ser iniciado quando não houver mais espaço para flexionar as
pernas sem tirar o calcanhar do chão. É o famoso “demi plié > grand plié > demi plié >
estica, ou seja, o demi será o caminho de ida e volta no grand e são os calcanhares
que irão definir isso
Postura e alinhamento
O tronco não mexe. Deve ser mantido. O abdómen deve estar acionado.
Joelhos
Projete o joelhos para fora, com ajuda da rotação completa (en dehors) pense em tê-
los na mesma direção da parte externa nos pés.
Arco do pé
Principalmente em demi, lembre-se de deixar o arco do pé levantado, para manter os
joelhos na direção correta.
Distribuição do peso
O peso do corpo deve estar centralizado entre os 2 pés. Pensar nisso ainda com mais
cuidado em posições como a segunda e quarta, em que os pés estão afastados um do
outro.
Contra o chão
Ouvimos muito “afunde o plié”, mas isso significa para tentar ampliar o movimento
para ganhar elasticidade, mas pense sempre em fazer o movimento “contra o chão”,
na intenção de estar para cima.
Quadril
Não bascular o quadril, nem para frente, nem para trás, empinando o bumbum. São
dois erros muito comuns.
Respiração
Inspire o ar quando estiver com as pernas esticadas e solte quando flexionar.
Cabeça e Braços
No caso exercício de pliés praticados ao lado da barra, normalmente a cabeça
acompanha o movimento dos braços.
Dinâmica
Os exercícios de pliés em barra geralmente são feitos como adágios, de forma lenta e
contínua. Mas antes de um salto, por exemplo, eles deverão ser feitos mais
rapidamente, sem perder a estrutura e o objetivo.
Quem nunca virou de costas para o espelho, ou chegou no Teatro para dançar e não
se sentiu perdido?! Onde estou, para onde vou, de onde entro?
Mas porque isso acontece?
Tem a ver com lateralidade e orientação espacial. A gente toma o local do ensaio
como referências para nossa movimentação, quando deveríamos ter isso em nosso
corpo. Significado de lateralidade: É a capacidade de controlar os dois lados do corpo
juntos ou separadamente. É importante que exista a percepção da diferença entre
direita e esquerda, é necessário também que se tenha noção de distância entre
elementos posicionados tanto do lado direito como do lado esquerdo. Esta capacidade
é de grande importância para formação de conceitos complexos como de espaço.
Noção de espaço
Orientação espacial é a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se, em
relação aos objetos, às pessoas e o seu próprio corpo em um determinado espaço. É
saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo
de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo,
longo, curto (ASSUNÇÃO; COELHO, 1996, p.91-96).
A orientação espacial é a consciência do corpo com o meio.
As noções de espaço são desenvolvidas pela a partir da experimentação, mas
precisamos ter como referência o próprio corpo. Como a compreensão dessas noções
depende da maturação neurológica, e cada um tem seu ritmo, o ideal é ensaiar com
várias frentes, sempre, ou usar frentes diferentes durante as aulas para estimular e
para que possamos experimentar situações diferenciadas que favoreçam essa
compreensão.
Diante dessas explicações, o que acontece quando viramos de costas:
Quando falamos de bailarinos que não tiveram um trabalho efetivo na sua lateralidade
e noção espacial desde pequenos, quando mudamos o lado da frente este transtorno
ficará mais visível:
- Dificuldade de encontrar direção (confusão de esquerda e direita, dentro e fora, em
cima e em baixo).
Para isso melhor, temos que praticar, temos que saber no nosso corpo, para que lugar
a gente vai, com que perna é. Imagine-se fazendo a coreografia em outros lugares
(como no palco por exemplo) e esqueça referências das características da sala, como
"sou do lado do espelho", "do lado da porta"; "meio do linóleo"....
Por isso a importância dos diagramas de posicionamento e também é por isso que
muitos professores começam a ensaiar de costas para espelho depois de um tempo
com a coreografia pronta; para você ir se acostumando em mudar de espaço e
começar a adquirir essa noção em você mesmo, sem depender do espelho.
Os
exercícios de alongamento devem ser realizados preferencialmente após um bom
aquecimento, pois a temperatura muscular geral ou específica afeta a flexibilidade.
Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que
promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o
seu comprimento. O principal efeito é o aumento da flexibilidade.
Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação
comandada por ele e, portanto, maior a flexibilidade, o que o torna uma prática
fundamental para o bom funcionamento do corpo, proporcionando maior agilidade de
elasticidade, além de prevenir lesões. Essencial para o aquecimento e relaxamento
dos músculos, deve ser uma atividade incorporada ao exercício físico, mas também
pode ser praticado sozinho. Qualquer pessoa pode aprender a fazer alongamentos,
independentemente da idade e da flexibilidade. Mesmo quem apresenta algum
problema específico pode fazer alongamentos, mas com menos intensidade. Quando
feitos de maneira adequada, os alongamentos trazem os seguintes benefícios:
reduzem as tensões musculares; relaxam o corpo; proporcionam maior consciência
corporal; deixam os movimentos mais soltos e leves; previnem lesões; preparam o
corpo para atividades físicas, e ativam a circulação. A respiração é considerada
fundamental, pois quando se respira profundamente, aumenta-se o relaxamento
muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser lenta e
profunda.
OS BENEFÍCIOS
Quando feitos de maneira adequada os alongamentos trazem os seguintes benefícios:
-reduzem as tensões musculares;
-relaxam o corpo;
-proporcionam maior consciência corporal;
-deixam os movimentos mais soltos e leves;
-previnem lesões;
-preparam o corpo para atividades físicas;
-ativam a circulação.
OS TIPOS DE ALONGAMENTO
Os exercícios de alongamento podem ser dos seguintes tipos:
Alongamento ativo (estático e dinâmico)
Compreende o exercício de alongamento em que um indivíduo assume uma posição
alongada utilizando somente a contração dos músculos agonistas do movimento. Nos
exercícios ativo-estáticos o indivíduo alcança e mantém esta posição sem nenhuma
ajuda além da própria contração. Estes alongamentos são difíceis de se manter por
mais de dez segundos. Os alongamentos ativo-dinâmicos consistem em oscilações
controladas dos membros para atingir os limites da amplitude de movimento. Estes
exercícios são executados em séries e devem ser interrompidos se houver algum sinal
de fadiga.
Alongamento passivo (estático e dinâmico)
É, por exemplo, quando um atleta de futebol americano executa um alongamento
passivo-estático. Exercícios do método passivo de alongamento utilizam forças
externas para auxiliar a alcançar a flexibilidade máxima, como parceiros, pesos,
gravidade ou outros. Nos alongamentos passivo-estático, o indivíduo assume uma
posição alongada e a mantém por um período de tempo que pode variar de 10
segundos até alguns minutos. Nos exercícios de alongamento passivo-dinâmico há
movimento de oscilação com ritmo e amplitudes variadas. Este é o método mais
seguro de alongamento, mesmo quando não é corretamente executado, por causa do
mecanismo reflexo de alongamento.
Alongamento isométrico
Isométrico é um tipo de alongamento passivo-estático que combina contração
isométrica. Permite ganhos de flexibilidade mais rápidos do que o método passivo
somente, porém traz maiores exigências ao músculo alongado. O alongamento
isométrico consiste em assumir uma posição de alongamento passivo, em seguida
contrair o músculo alongado contra algo que não se mova (como um parceiro), manter
esta contração por alguns segundos e depois de alongar relaxar.