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1.

NOVA ORDEM MUNDIAL 04

A besta que emerge do mar é um sistema


altamente religioso. É representado por um
leopardo híbrido com pés de urso e boca de
leão. Além do mais, possuía sete cabeças e
dez chifres. Em cada chifre havia uma coroa e
em cada cabeça estava estampado um nome de
blasfêmia.

A chave para entender este ponto encontra-se


em Apocalipse 17. Aqui a besta que emerge do
mar aparece com a cor escarlate e sendo
domada por uma mulher:

Então o anjo me levou no Espírito para o


deserto, onde vi uma mulher montada numa
besta escarlate, coberta de blasfêmias e com
sete cabeças e dez chifres.

Precisamos apontar alguns detalhes aqui: A


besta que emerge do mar é a mesma besta
escarlate do deserto e representa o mesmo
sistema, porém, em épocas diferentes. Quando
emerge do mar, a besta está com a cor de
leopardo; quando está no deserto, o leopardo
aparece com a cor escarlate. Existe um
intervalo de tempo entre a época em que
emerge do mar e a época que está no deserto.
Nesse intervalo de tempo, a besta esteve em
processo de cura depois que uma das cabeças
recebeu a ferida mortal. A questão é, qual
dessas cabeças recebeu a ferida mortal?
Descobrimos isso no texto de Apocalipse
17:8-11,

A Besta que viste, era, e já não é. Ela está


para subir do Abismo e caminha para a
perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes
não foram escritos no Livro da Vida desde a
criação do mundo, ficarão admirados com o
reaparecimento da besta que era e não é.
Aqui é preciso pensar com sabedoria:
As sete cabeças da besta representam os sete
montes onde a mulher governa, e também
representam sete reis.
Cinco deles já caíram, o sexto está
governando e o sétimo ainda não veio, mas seu
reinado será breve.
2.
A besta que esteve viva, mas agora não está
mais, é o oitavo rei. É como os outros sete,
e também caminha para a destruição.

Encontramos três fases na existência da besta


escarlate: A fase em que era, a fase em que
já-não-é, e a fase em que está-para-subir.
Cada uma destas fases correspondem a períodos
consecutivos da história deste sistema
eclesiástico, representado pelo leopardo em
apocalipse 13 e 17. A fase em que era
corresponde ao período no contexto de
apocalipse 13, desde seu surgimento até o
final dos 42 meses, ou dos 1260 anos, quando
é ferido mortalmente. A fase em que já-não-é,
é o período imediatamente após o final dos
1260 anos, período em que o leopardo
encontra-se em processo de cura. Quando a
ferida é curada completamente, o leopardo
reaparece, mas agora com a cor escarlate.
Esta é a fase está-para-subir, e é o período
que corresponde à época em que a imagem da
besta de Apocalipse 13:14 é erguida.

SOBRE AS CABEÇAS. O anjo explica que são


montes. MONTE significa reino ou um sistema
geopolítico (Jeremias 51:25 e Ezequiel
35:2,3). Então, 7 montes são 7 sistemas
geopolíticos. O fato dessas cabeças estarem
ao mesmo tempo no corpo do leopardo, não
significam que elas coexistam, pois o texto
disse claramente, `5 já caíram, o sexto está
governando e o sétimo ainda não veio’, ou
seja, eles são sistemas consecutivos. Aqui
estamos falando de impérios, pois apenas
impérios se sucedem consecutivamente. Então,
são 7 impérios consecutivos que fazem parte
do leopardo, desde que emerge do mar até que
reaparece com a cor escarlate. Quem são esses
impérios? O texto disse: `são 7 impérios, dos
quais 5 já caíram, o sexto ainda governa, e o
sétimo ainda não veio’. O anjo já deixa claro
que uma das cabeças representava o império
vigente no momento em que visão estava sendo
apresentada: O império romano. Então Roma
imperial é o sexto império. Os cinco impérios
que caíram foram: Grécia, Medo-Persa,
Babilônia, Assíria e Egito. A história
Universal corrobora esta sequência de
impérios apresentada na História Universal
Bíblica. O sétimo sistema ainda estava por
vir.
3.
Mas, porque esses impérios que já caíram se
encontram no corpo do leopardo e ainda vivos?
A única razão é porque a principal
característica da personalidade desse sistema
é o paganismo e é ela que norteia todas suas
ações. E todos os reis desses impérios pagãos
ousaram se assemelhar a Deus. Este é o
significado de blasfêmia nas cabeças e no
corpo do leopardo. Significa, então, que este
sistema eclesiástico ousará se assemelhar a
Deus perante a humanidade e as nações.

O IMPÉRIO QUE ESTÁ-PARA-SUBIR. A explicação


está nos detalhes da Besta que emerge do mar.

À Besta foi concedida uma boca para


pronunciar palavras arrogantes e blasfemas, e
lhe foi transmitida autoridade para realizar
suas obras por quarenta e dois meses.
Então, abriu a boca em blasfêmias contra Deus
e para amaldiçoar o seu Nome, seu Tabernáculo
e os que habitam nos céus.
Foi-lhe concedido também poder para guerrear
contra os santos e vencê-los. E recebeu
autoridade sobre toda tribo, povo, língua e
nação.

Durante os 42 meses, ou 1260 anos, esse


sistema eclesiástico teve o trono
estabelecido, absoluto poder e autoridade
sobre todas as outras nações. Nesse sentido,
esse sistema constitui um império. Esta é a
razão do porque esse sistema também constitui
uma das cabeças no corpo do leopardo. E foi
exatamente esta cabeça a que foi ferida
mortalmente. Assim, a cabeça correspondente
ao sétimo sistema, que é o sétimo império, é
o sistema eclesiástico que ainda estava por
vir.

Devemos ressaltar um detalhe importante aqui.


O leopardo, como um todo, representa o
sistema eclesiástico que conhecemos como
Igreja Católica Apostólica Romana. Acontece
que a cabeça que recebeu a ferida mortal
também representa o mesmo sistema. É esta a
cabeça principal que controla o corpo. As
cabeças adjacentes são os impérios passados
que ainda continuam vivas no sentido de que
cultura, costumes e tradições pagãs sustentam
ativamente a personalidade desta igreja. Além
do mais, quando a cabeça principal é ferida,
4.
o corpo todo desfalece, ao ponto de sair de
cena por um tempo, para reaparecer depois que
a ferida tenha sido curada completamente.

OS 1260 ANOS. Inicia-se no ano de 538 d.C.,


quando entra em vigor o Codex Justineaneus, o
código Justiniano, que fora promulgado quatro
anos antes. O código formaliza a autoridade
do papa sobre todos os grupos cristãos,
dando-lhe poder civil para agir e punir com a
pena máxima sobre os hereges. Logo no início
do códex, o emperador Justiniano promulga
que,

Aqueles que não aceitam a doutrina e deixam


de aplicar o nome da verdadeira religião por
causa de crenças fraudulentas, que sejam
marcados com crimes abertos e, tendo sido
removidos do limiar de todas as igrejas, que
sejam totalmente excluídos deles, pois
proibimos todos os hereges de realizar
assembléias ilegais nas cidades. Se, no
entanto, qualquer surto sedicioso for
tentado, ordenamos que sejam expulsos dos
muros da cidade, com violência implacável, e
ordenamos que todas as igrejas católicas, em
todo o mundo, sejam colocadas sob o controle
dos ortodoxos bispos que adotaram o Credo
Niceno.

https://web.archive.org/web/20130727022718/http://
www.freewebs.com/vitaphone1/history/justinianc.html#

É com este código que a Igreja Católica


Apostólica Romana, a Roma Papal, recebeu de
Roma Imperial o poder, trono e grande
autoridade.

Então, o ponto de partida para os 1260 anos


é o início da vigência do códex Justiniano,
outorgando poder, trono e autoridade à Igreja
Católica Apostólica Romana.

A FERIDA MORTAL. Os 1260 anos de autoridade


absoluta da Igreja Romana finalizou com a
sentença proferida contra ela. A sentença
diz:

Se alguém tem de ir para cativeiro,


certamente, para cativeiro irá.
Se alguém matar a espada, é necessário que
pela espada seja morto.
5.

Esta parte da profecia se cumpriu exatamente


no dia 15 de fevereiro de 1798, quando o
general Berthier capturou o papa Pio VI e o
condenou ao exílio. O códex Justiniano acabou
sendo substituído pelo Código Civil
Napoleônico.

Os 1260 anos de poder e autoridade absolutos


é o tempo correspondente entre os anos de 538
d.C. e o ano de 1798.

O sistema eclesiástico representado pelo


leopardo híbrido reaparece depois que a
ferida foi totalmente curada, porém, ela
aparece com a cor escarlate e sendo montada
por uma mulher. Esse será o tema do próximo
vídeo.

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