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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente

A BESTA DO APOCALIPSE E O SEU SIGNIFICADO


NO PRESENTE

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
INTRODUÇÃO

Os relatos descritos nesse livreto têm como principal objetivo, apenas


ampliar um pouco mais a visão espiritual daqueles que baseado nos conceitos
simbólicos da biblia, ainda se debatem em suas pesquisas para encontrar a
verdadeira causa raiz dos eventos simbólicos ali descritos, nos diversos capítulos
e versículos da biblia, cujo objetivo aqui será de auxiliar na elucidação de alguns
fenômenos espirituais, onde muitos pesquisadores das escrituras, tanto os
antigos como os contemporâneos, que por meio de sua visão restrita e racional,
tentaram encontrar o verdadeiro significado desses eventos, e em sua maioria,
ainda quebram a cabeça de uma maneira equivocada, tentando interpretar de
maneira racional tais fenômenos ali descritos.
Baseado no saber recebido através do livro “A Mensagem do Graal, Na luz da
verdade” escrito por Abdruschin, autor dessa Mensagem, foi possível agora no
presente, interpretar despidos de toda e qualquer configuração simbólica, tais
fenômenos ali descritos, trazendo-os de uma forma nova, lógica, simples e
literal, para o cotidiano. Onde nessa nova forma, simples e direta, será possivel,
então, trazer a tona descrições de eventos que ocorreram há milhões de anos
atrás, eventos esses, que ocorreram ainda antes mesmo do germe espiritual
humano, vir á terra, para dar inicio ao seu processo de desenvolvimento
espiritual nessa parte da matéria.
O livro “O apocalipse de João”, é o último dos livros escrito na bíblia e esse
mostra de forma figurada as últimas revelações de João, o qual traz referências
sobre os acontecimentos finais do Juízo e da grande purificação da humanidade
e da terra.
Entre essas revelações ali escritas, está também o conceito figurado referente
à besta do apocalipse e o seu número, o qual fôra representado figuradamente
por um animal com sete cabeças e dez chifres portando coroas e, pelo seu
número, o qual fôra representado simbolicamente pelo número seiscentos e
sessenta e seis (666).
Roselis Von Sass em seu livro intitulado, “O Juízo final”, descreveu como e
por que foram transmitidas essas últimas profecías, as quais ficaram conhecidas
como; “O Apocalipse de João.”
As revelações referentes ao Juízo Final foram transmitidas por João Batista diretamente à
Terra. Até os dias atuais, ninguém pode dizer com exatidão quem foi o receptor, isto é, o
vidente que captou na Terra as revelações de João.
Supõe-se que João Evangelista, pouco antes de seu falecimento, tenha escrito as
revelações. Variam, porém, as opiniões sobre isso. O fato é que as revelações chegaram à
Terra aproximadamente duzentos anos após o nascimento de Cristo, onde foram
recebidas por uma vidente. Em virtude de essa vidente não ter conhecimento da escrita,
um adepto dos ensinamentos de Jesus anotou-as e passou-as adiante. O nome da vidente,
por seu próprio desejo, nunca foi mencionado, porque ela, conforme se expressava, era
apenas um instrumento na mão de João Batista.
As revelações sobre o Juízo Final e seus efeitos foram dadas quando os superiores da
Igreja e dirigentes das comunidades cristãs daquele tempo torciam e falsificavam os
ensinamentos de Jesus, os quais poderiam ter modificado e melhorado os seres
humanos. Tanto torceram e falsificaram, que nada mais restava da pura Verdade original,
embora em seus discursos eles aludissem sempre às palavras de Jesus e à necessidade de

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
orientarem-se por elas. Ao mesmo tempo, porém, explicavam-nas de tal maneira, que
lhes tiravam toda a severidade e clareza do amor divino. Assim, no decorrer do
tempo, os ensinamentos de Cristo, provenientes da Verdade, transformaram-se em
produto de Lúcifer, que levava a falsos caminhos, e que os dirigentes e servos das igrejas
acolhiam de bom grado, tornando a Verdade cada vez mais incompreensível.
Agora, qualquer um que deseje ver e ouvir pode reconhecer que a própria Igreja e seus
adeptos são, sob o ponto de vista da Luz, os coveiros dos ensinamentos de Jesus. Se
consciente ou inconscientemente, não faz diferença.

Antes de entrarmos no tema propriamente dito, é preciso esclarecer também


que, no passado, á época em que foram recebidas e transcritas essas revelações,
a atribuição de elementos simbólicos, a seres e lugares, para que fosse possível
representar algo terreno ou algum fenômeno espiritual, os quais não poderiam
ser compreendidos pelos seres humanos da época, está contemplado em quase
todos os capítulos e versículos das escrituras, principalmente no que diz respeito
ao antigo testamento da Bíblia, assim como também ao novo testamento,
principalmente nas chamadas parábolas de Cristo, nas quais eram retratadas
simbolicamente conceitos e ocorrências sobre muitos fenômenos espirituais, e
que tinham como objetivo principal, mostrar em etapas cronológicas, de que
forma ocorrera o fenômeno de descida do germe espiritual humano, ou da
expulsão do germe espiritual do Paraíso em direção as matérias, assim como,
esclarecer o processo inicial do desenvolvimento desse germe espiritual, NAS
SETE PARTES NO UNIVERSO MATERIAL, (Filadélfia, Tiatira, Sardes, Smirna,
Laodicéa, Éfeso e Pérgamo), apresentando de maneira simbólica, fenômenos e
acontecimentos espirituais, que haviam ocorrido há milhões de anos atrás, bem
antes mesmo do início de desenvolvimento do germe espiritual humano na terra
da Criação posterior. Além disso, fôra também mostrado de maneira simbólica,
os vários fenômenos e acontecimentos, dentro da Criação posterior material, os
quais já haviam ocorridos desde o processo inicial da descida do germe
espiritual humano em direção à criação posterior, antes mesmo de ele adentrar
para a terra de matéria grosseira, para posterior desenvolvimento espiritual,
cujo acontecimento o colocou como personagem principal dentro dessa parte de
(Èfeso) da criação posterior material.
Aqui descreveremos apenas mais um dos quadros espirituais, o qual se refere
a uma dessas representações simbólicas, e que fôra transmitida por João
diretamente da ilha de Pátmos, no paraíso espiritual e, recebida na
contemporaneidade na terra por uma mulher convocada por Abdruschin, e que
dotada com capacitações para tal, pôde transcrever novamente á terra, essas
revelações no ano de 1935. Dessa forma pôde ser conferido novamente á terra
uma visão nova do apocalipse sem os erros e distorções anteriores, nessa nova
visão, pôde ser descrita de forma completa, todos os eventos finais, os quais
haviam sido escritos no antigo Apocalipse de João da Bíblia, e que fôra recebido
através de uma vidente desconhecida, conforme descrevera Roselis Von Sass em
seu livro do Juízo final acima. Hoje na etapa final do juízo, tudo virá à tona, e
será revelado, pois tudo na criação deverá mostrar-se para que seja julgado pela
palavra da verdade.
Vamos expor aqui um dentre todos os elementos simbólicos ali descritos,
cujo objetivo será mostrar, traduzido de forma literal, o que representa todo
áquele simbolismo na atualidade, simbolismo esse escrito para cumprimento,
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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
exatamente agora, na época final do juízo, do conceito figurado da besta do
apocalipse, com suas sete cabeças, dez chifres e suas coroas. Cujo objetivo
principal é de esclarecer, os diversos quadros espirituais sobre os eventos finais
do juízo e da grande purificação da humanidade e da terra.
O quadro que vamos desenrolar a partir de agora, é sobre a descrição
simbólica da besta do apocalípse com suas sete cabeças, dez chifres, e que ainda
portavam coroas sobre suas cabeças e, que fôra representado simbolicamente
por um número em destaque, o número 666, (seiscentos e sessenta e seis),
conforme fora descrito figuradamente na nova versão do livro do Apocalise de
João reescrito em 1935.
Na visão espiritual vista por João no livro do apocalipse, está escrito da
seguinte forma:
Nesse capítulo é possivel observarmos que na profecia, João havia visto um animal
que se ergueu das ondas do mar e, que na visão de João o animal portava sete
cabeças e dez chifres, além de coroas, e que, além disso, João também descreve
que, assim como os servos de Deus tinham escritos os nomes eternos em suas
testas, “oriundos do Livro da Vida”, da mesma forma tinha o animal, escrito sobre
cada cabeça, mas não com os mesmos nomes dos eternos oriundos do livro da vida,
mas com os nomes da maldição, e João descreve ainda que o animal era horrível de
se ver e, o descreve como sendo o próprio anticristo, saído da semente de Lúcifer,
pois além de horrivel, ainda possuía manchas como a de uma pantera, devido ao
fato de portar a mentira como traje, e ainda descreve que seus pés tinham a força
das patas do urso, com expressiva força, tanto para carregá-lo como para destruir
tudo o que se opunha a ele, e que, além disso, sua bocarra era como a de um leão,
pronto para engolir tudo o que pudesse alcançar.

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
O QUE REPRESENTA NA SIMBOLOGIA A BESTA E O ANIMAL COM SETE
CABEÇAS, DEZ CHIFRES E SUAS COROAS? E QUAL O SEU SIGNIFICADO
NO PRESENTE?
Em outro escrito, falei de forma mais literal sobre o verdadeiro significado
das simbologias bíblicas do livro de Gênesis, em relação à “árvore do
conhecimento do bem e do mal”, e a “árvore da vida”. As profecías simbólicas
retratadas por João no apocalipse, ref. a besta, o animal e o número 666,
(seiscentos e sessenta e seis), têm de certa forma, ligação direta com áquele
evento retratado nas simbologias descritas no Gênesis da bíblia, cuja
interpretação pôde ser definida como o início desse processo, o qual havia
iniciado naquela longínqua época, e cujo teor têm relação direta com o efeito
final, sobre o qual estamos vivenciando agora. A diferença consiste apenas em
que; as referências simbólicas descritas no Gênesis retratam o início desse
processo, e as profecías simbólicas descritas por João no apocalipse, retratam
no presente, o processo final de todas áquelas ocorrências simbólicas, as quais
resultaram no presente o efeito máximo da obra do ser humano na terra.
O primeiro passo agora será separarmos cada um dos elementos simbólicos e
descrevermos o que cada um desses elementos representou na terra, de acordo
com o que fôra descrito na visão espiritual vista por João em relação ao animal
simbólico, traduzindo-o de forma mais literal e eliminando gradativamente,
cada um desses simbolismos, apresentando dessa forma, por meio da escrita,
uma visão mais espiritualizada dos fenômenos.
Disse João em sua visão:
1º - Pisei na areia clara na beira do mar para ver o que ali acontecia. Então ergueu-
se um animal, das ondas e tinha sete cabeças e dez chifres e sobre os chifres portava
coroas.

O animal sobre o qual João se referiu em sua visão simbólica, onde ele
mesmo o descreveu erguendo-se das ondas do mar, refere-se despido de toda e
qualquer configuração simbólica, ao “raciocínio humano”, pois, de acordo com o
que descrevi em outro escrito, sobre “a àrvore do conhecimento do bem e do
mal”, “o raciocínio humano” nada mais é do que o efeito ou as formas
pensamentos da vontade criadora do ser humano, que é formada a partir dos
pensamentos gerados da ligação que esse cérebro, o cérebro anterior, tem com
os órgãos sensoriais do corpo físico, os órgãos do sentido, os quais através dessa
ligação entram em contato direto com tudo o que é visível e palpável na terra,
“sejam elas pessoas, seres ou a própria natureza”, assim como também da
vontade intuitiva do ser humano, proveniente da alma ou do espírito, pois na
imagem vista por João no Apocalípse, a qual ele descreveu como sendo a
imagem de um animal, cuja forma literal passamos a conhecer agora, foi “o
raciocínio humano”, que excessivamente cultivado, resultou de início no
chamado pecado original e a consequência disso foi o pecado hereditário.
Esse fenômeno espiritual, o qual teve início com o advento do pecado
original, cujo teor descrevemos no fenômeno espiritual acima, o Cérebro, que
forma “o raciocínio”, se encontra hoje em seu estágio máximo de
desenvolvimento, cujo auge estamos vivenciando exatamente agora nos tempos
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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
atuais em que se fecham todos os ciclos desses eventos, sobre o qual João se
refere no apocalípse, e, que ainda vivenciaremos até a fase final do Juízo e da
grande purificação, pois, desde que teve início o advento do pecado original, o
qual se transformou no pecado hereditário, foi sempre ele (o animal), que
representou, a mesma ferramenta utilizada pelo ser humano na terra, “o
raciocínio”, o qual sempre deteve e manteve a máxima supremacia de domínio
sobre toda á terra e também sobre todo o materialismo, ou seja, sobre todas as
atividades humanas terrenas.
Em relação às sete cabeças, que foram vistas por João em sua visão simbólica,
e que estavam ligadas diretamente ao animal simbólico, (o raciocínio), traduz-se
despido de todo e qualquer simbolismo, como sendo; “As sete principais
colunas, as quais representam os sete maiores poderes terrenos”. Esses sete
poderes terrenos, apesar de serem hoje vastamente conhecidos de toda
humanidade da terra, nunca foram cotados entre os elementos simbólicos vistos
por João, e nem tão pouco serviram de base para pesquisa e interpretação
daquelas imagens representativas do animal e das sete cabeças simbólicas.
Apesar dos muitos esforços de dirigentes religiosos e de outras correntes
religiosas, durante muitas gerações, e de esses terem quebrado a cabeça
tentando elucidar de uma forma mais eficaz, uma interpretação dessa imagem
simbólica da profecia do animal vista por João, eles jamais conseguiram chegar
a uma aproximação coerente com a verdade, pois, tal simbolismo tratava-se
exatamente de uma das principais ferramentas, sobre as quais, as próprias
correntes religiosas utilizaram e utilizam até hoje, e que estão integralmente
interligadas, e dessa forma contribuem como uma das sete principais colunas
dos sete principais poderes terrenos, ou seja, representado figuradamente como
uma das principais cabeças integrantes nas simbologias desses poderes. E
justamente pelo fato do poder religioso, estar integrado como uma das
principais colunas nas simbologias proféticas, é que se tornou quase impossível,
uma aproximação correta, por parte do poder religioso, uma interpretação
correta das imagens simbólicas ali descritas. Como poderia esse mesmo poder
religioso, com suas correntes religiosas, as quais englobam hoje quase toda a
humanidade da terra, e que sempre estiveram envolvidas e subordinadas a eles,
mantendo-os sempre presas a isso, através do domínio total dessa ferramenta
chamada raciocínio, (o animal simbólico), eles próprios reconhecerem a
verdade representada no simbolismo da profecía? Quando essas tais sete
cabeças, representavam e ainda representam hoje, exatamente áqueles poderes
terrenos pelos quais estão submetidos?
Esses sete poderes terrenos sempre foram e ainda são os principais
representantes e guias da humanidade na terra, desde tempos remotos e, que
sempre tiveram e tem como senhor e dirigente geral, a besta, ou seja, o
anticristo, o guia do raciocínio humano. Até os dias atuais, esses mesmos
poderes terrenos, que foram cada vez mais evoluindo para o atual estágio de
desenvolvimento máximo, ainda procuram manter seu poderio, sobre toda
humanidade na terra, colocando-a sob o seu domínio, e através do mesmo, os
mantém totalmente presos e submissos a ele, e dessa forma limitam em tudo, a

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
capacidade de visão e compreensão espiritual, de quase toda a humanidade da
terra, utilizando-se dos principais meios terrenos, que esses poderes detêm,
para lhes oferecer como principais atrativos, para continuarem a manter quase
toda a humanidade da terra, submissa e presa a eles.
Através desses sete poderes, a besta, o anticristo, como guia principal do
raciocínio, conseguiu durante várias gerações, manter quase toda a
humanidade, acorrentada em grades ilusórias á terra, e isso ainda continua nos
dias atuais, sem que essa mesma humanidade, consiga enxergar além da visão
terrena materialista, ou seja, com a visão do espírito, dificultando em tudo
enxergar de forma mais clara e compreensível, aquilo que é espiritual,
culminando dessa forma, com qualquer possibilidade de enxergar a verdadeira
finalidade de sua existência e pela qual se encontra aqui nessa terra, ou seja, a
própria evolução espiritual, o que possibilitaria encerrar com o ciclo hereditário
que levou quase toda a humanidade da terra a completa decadência espiritual,
decadência essa, a qual resultará agora na fase final do juízo, na chamada morte
espiritual, pela qual passarão todos áqueles espíritos humanos que não
chegaram á vida, conforme fôra prevista nas descrições simbólicas sobre “a
àrvore do conhecimento do bem e do mal”, pois, toda essa humanidade ainda
hoje, permanece presa e submissa a esses tais poderes terrenos, sob o comando
da besta (o anticristo), que dirige o animal, o raciocínio humano.
E quais são os sete poderes terrenos que foram representados
simbolicamente pelas tais sete cabeças na profecía do apocalipse? Os quais
mantém ainda hoje a supremacia máxima na terra, sob o domínio da besta, (o
anticristo), através do animal, o raciocinio?
Abaixo descreveremos quais são cada um desses poderes, e quais foram os
seus efeitos no processo de desnvolvimento da humanidade na terra, para que
cada leitor desse escrito possa então se familiarizar com cada um dos tais
poderes e, dessa forma consiga, levar a reflexão, tudo o que se refere aos tais
poderes, como eles atuam, e quais ferramentas eles utilizam, para que possam
sempre se manter na supremacia e no domínio total sobre toda humanidade da
terra, guiando-os sempre numa determinada direção contrária áquela desejada
pela luz.
Apesar de todos os esforços gastos nesse sentido, cujo objetivo era de se
libertarem através do saber transmitido á terra durante gerações, pelos
convocados e enviados de Deus, auxiliando-os a encontrar o elo perdido, para
que assim, pudessem se libertar dessa prisão da matéria, porém, todo e
qualquer esforço nesse sentido até agora, foi, é, e será sempre em vão, se não se
atentarem ao que realmente significa áqueles conceitos simbólicos que tem
relação direta com cada um desses poderes.
Os sete poderes, os quais representaram simbolicamente as sete cabeças do
animal visto por João e descrito no Apocalipse, refere-se despido de todo e
qualquer conceito simbólico, aos seguintes poderes:

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
1º - Poder politico
2º - Poder religioso
3º - Poder Econômico
4º - Poder Militar
5º - Poder Cientifico
6º - Poder Cultural
7º - Poder tecnológico
Esses são os sete principais poderes terrenos os quais foram vistos por João,
descritos e representados simbolicamente como as sete cabeças vitas no animal
(o raciocínio).
Somente através do próprio reconhecimento e mudança interior, é que reside
a possibilidade desse desprendimento através do atuar do espírito dentro da
própria terra de matéria grosseira, no verdadeiro cumprimento da vontade de
Deus, a qual está inserida em suas leis, e que só poderá ser reconhecida através
da intuição espiritual, intuição essa detentora de todas as virtudes espirituais, e
que deverá substituir o animal, o raciocínio, dirigido pelo anticristo, a besta, na
direção de todo o atuar nas atividades terrenas, também através desses poderes,
pois, após o pecado original e hereditário, é e sempre foi o raciocínio, (o
animal), que sob o comando do anticristo, a besta, manteve e mantém até hoje o
seu domínio sobre tudo e todos.
Somente a intuição espiritual será capaz de romper as grades que ainda
mantêm toda a humanidade da terra presa sob o domínio da besta través do
animal, o raciocínio, com seus principais poderes terrenos. Por isso ela, (a
intuição), sempre foi é e será a única capaz de libertar o ser humano do animal,
o raciocínio, fazendo-o reconhecer o que está evidentemente errado, e guiar
novamente todos os povos da terra numa nova direção, na direção da luz.
Infelizmente, até hoje, o domínio total está sob o seu comando, o comando do
raciocinio (o animal), e não do espírito, (a intuição) e diante disso, sem o
comando do espírito sobre o raciocínio (o animal) na matéria, tornar-se-á quase
impossível ao ser humano terreno, o desprendimento das grades que o mantém
preso aqui embaixo, pois este mesmo ser humano, continuará cego diante das
próprias grades. A própria libertação espiritual, só advirá por reconhecimento
próprio e vivenciar constante através da intuição espiritual, a qual o libertará
definitivamente do animal, “o raciocínio”, e dessa forma o fará tomar novas
decisões, para que assim possa trilhar por novos caminhos, até que possam
encontrar novamente o verdadeiro caminho que possa guiá-lo na direção da luz.
È exatamente aqui, onde se encontra a chave para interpretação correta do
mistério, o qual se refere ao animal simbólico e de suas setes cabeças vistas por
João”, pois, como já é possível saber o que representava o animal simbólico e
suas sete cabeças, (interpretado agora como sendo os sete maiores poderes
terrenos), agora já é mais fácil saber, o que representou também no simbolismo
do apocalípse, “os dez chifres”, sobre as sete cabeças do animal e suas coroas.

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
Se as sete cabeças representam despedidas de todo e qualquer conceito
simbólico, os “sete maiores poderes terrenos” interpretados acima, então “os
dez chifres”, só poderiam representar na simbologia, as principais âncoras que
guiam e sustentam cada um desses sete poderes terrenos. Pois esses guias eram
e sempre foram, áqueles que estiveram e ainda estão por trás de cada um desses
poderes, representados na simbologia, sendo eles inclusive, “os guias principais
da humanidade da terra, e que representam hoje no final do Juízo”, “os 10
chifres”, vistos simbólicamente na profecia por João sobre a cabeça do animal,
em cujas cabeças (os poderes), é dirigido por um ou até dois sustentáculos
desses poderes, sendo esses, portanto, os guias das máximas correntes e
lideranças (alternadas), que estão sob o comando do animal, o raciocínio.
Portanto, os 10 chifres simbolicamente vistos por João sobre as sete cabeças
do animal (o raciocínio e os sete poderes terrenos), representam hoje na terra
despidos de todo e qualquer conceito figurado, os principais sustentáculos e
guias da humanidade terrena, que através dos sete poderes, sempre mantiveram
e mantêm, as sete cabeças (os sete poderes terrenos) sob o seu comando, são
eles hoje representados pelos seguintes sistemas:
1º-Poder politico - (Sistemas de governos - Democracias e Autocracias).
2º-poder religioso - (Sistemas de crenças - Cristianismo e Islamismo).
3º-Poder Econômico - (Sistemas monetários - Moeda, Dóllar e Euro).
4º-Poder Militar - (Sistemas bélicos - Indústrias armamentistas)
5º-Poder Cientifico - (Sistemas e métodos cientificos - Indústrias
farmacêiticas).
6º-Poder Cultural – (Sistemas de Eventos culturais - Jogos)
7º-Poder tecnológico – (Sistemas de tecnologias) - IA – (Inteligência
artificial).
Quanto às coroas vistas por João sobre cada um desses 10 chifres, elas
representam hoje o trono e as coroas simbólicas de cada uma ou mais lideranças
desses principais eixos que sustentam os sete poderes terrenos, os quais são
todos coordenados literalmente pela besta, o anticristo, guia do animal (o
raciocínio), conforme esbolsaremos na imagem abaixo:

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
IMAGEM DO ANIMAL E DA BESTA DO APOCALIPSE

2 - AUTOCRACIA 4 - ISLAMISMO

1 - DEMOCRACIA 3 - CRISTIANISMO

1 - POLITICO 2 - RELIGIOSO

6 - EURO O ANIMAL
7 – INDÚSTRIAS
5 - DÓLLA ARMAMENTISTAS
RACIOCINIO
(O ANTICRISTO)
3 - ECONOMICO 4 - MILITAR

8 – INDÚSTRIAS INTUIÇÃO
FARMACEUTICAS (A VOZ INTERIOR)
9 - JOGOS

5 - CIÊNTIFICO 6 - CULTURAL

7 - TECNOLÓGICO

10 – IA – INTELIGENCIA
ARTIFICIAL

Mas havia também outras referências simbólicas vistas por João, sobre um
número, o qual fôra descrito como sendo o número da besta, o qual era
representado simbolicamente pelo número 666 (seiscentos e sessenta e seis).
Mas ai dos seres humanos que confiavam nisso! (na mentira e as formas
criadas por ela). Este segundo monstro, (a mentira) mostrava aos seres
humanos que, mediante seus pensamentos e suas ações, (suas obras criadas
através das formas de pensamentos e das palavras), poderiam obter um
sinal em sua mão direita. (a mão direita aqui representa o sinal da mentira,
o qual é efetivado pelas iguais espécies portadoras de pensamentos e
palavras negativas semelhantes). Este sinal, no qual poderiam reconhecer-se
mutuamente, (igual espécie), ligava aqueles que pendiam no anticristo. (A
besta, que dirige o raciocinio). E ninguém era hábil o suficiente para que
pudesse fazer negócios terrenos para tirar proveito e vantagem a não ser aquele que
tinha o sinal da besta na mão. (o sinal do anticristo, do racicinio, a
mentira). Mas quem estava completamente submisso ao segundo animal, (a
mentira), ao pecado, na testa deste surgia uma segunda marca escura, (o sinal
da cruz torta, o X na testa) de modo que ela ficava facilmente reconhecível aos
olhos espirituais. (aos olhos de matéria fina). Nesta marca, (a cruz torta, o X

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na testa), vibrava o número do animal, (o número do raciocinio humano),
ou seja, seiscentos e sessenta e seis. Mas quem tiver olhos para ver, o espírito de
Deus, (a verdade e seu portador), este também reconhecerá neste número a
infinita sabedoria divina, pois também é o número do homem (o número do
raciocinio, a árvore do conhecimento do bem e do mal), que clamou por
arrependimento, contra o pecado. (Esse é o número contrário ao número do
animal (666), o número da intuição espiritual, o 999). Portanto, que
também este número, como qualquer outro, porta em si claramente o seu lado claro
e o seu lado escuro. (para cima o bem (999) e para baixo o mal (666).

Em relação a esse número, poderemos interpretá-lo de duas formas, pois o


mesmo representa na profecìa, o próprio número ao qual é referido ao animal,
ou seja, “ao raciocínio”, e esse, como já sabemos, poderia atuar tanto no sentido
do bem como do mal, conforme decrevemos sobre isso no escrito sobre “a
árvore do conhecimento do bem e do mal”. (bem para cima, 9+9+9=27, 2+7=9),
(mal para baixo, 6+6+6=18, 8+1=9), uma vez que esse raciocínio não tem
capacitação própria para tal, ou seja, para atuar como guia principal do ser
humano na terra, mas apenas como ferramenta do espírito humano através da
intuição, o que nesse caso torna esse número inverso ao que é profetizado pelo
atuar da intuição, pois, o espírito humano através das próprias escolhas através
do livre arbítrio, poderia ter tomado à decisão de trilhar pelo outro caminho, o
da intuição e, não áquele indicado pela besta, o animal, ou seja, pelo raciocínio,
pois seguindo pelo caminho da intuição, ele teria seguido pelo caminho correto
a ser trilhado pelo espírito, (para cima em direção a luz, o 9), pois pelo correto
atuar do espírito, o raciocínio teria também trilhado pelo caminho do bem, e
não do mal, (para baixo em direção as trevas, o 6) e dessa forma ele se tornaria o
elo de ligação entre o espírito e a matéria grosseira da terra, (entre o 3 e o 9, o
qual é o 6) como senhor da matéria ou da criação posterior, o que tornaria o
efeito desse processo e desse número, totalmente diferente do que resultou
através da sua utilização individual, como guia do ser humano, pois esse atuaria
apenas beneficiando através do atuar correto guiado pelo espírito,
possibilitando dessa forma abrir caminhos que o levaria através do seu atuar, na
direção da almejada pátria espiritual, o paraíso.
Como esse atuar ocorreu pelo caminho inverso, tudo o que o raciocínio
formou durante várias gerações na terra, levou o espírito a completa decadência,
ao sono da morte espiritual, o que obriga agora o ser humano a primeiro corrigir
os erros, para só depois voltar à condição anterior, prevista no início desse
processo, pois a finalidade principal dessa ferramenta, o animal, (o raciocínio)
era de auxiliar o espírito em seu próprio desenvolvimento na terra, e não de
impedí-lo pelo atuar errado contrário as leis universais. Por isso o número do
animal, o raciocínio guiado pela besta, “o número 666, (seiscentos e sessenta e
seis)”, é áquele número contrário, ou seja, áquele número que deveria atuar
através da direção do espírito, ou seja, da intuição, o que faria com que ele se
mantivesse no eterno atuar do espírito na terra e esse número pelo qual deveria
atuar o espírito refere-se ao número 999, (9+9+9=27, 2+7=9), pois esse é o
número da criação, ou o número universal, o qual está relacionado ao lado,
oposto, mas positivo, como o guía daqueles espíritos humanos que atuaram em
seu desenvolvimento, guiados pelo espírito, (999), e não pelo raciocínio (666), o

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
qual atua no sentido oposto ao número da criação, ou seja, ao número do
espírito.
Continuando nas interpretações das imagens vista por João, está também
escrito:
Do mesmo modo que os servos de Deus têm escritos os nomes eternos na testa,
oriundos do Livro da Vida, assim o animal tinha escrito sobre cada cabeça o nome
da maldição, era horrível de se ver. Mas o animal era o anticristo, saído da semente
de Lúcifer.

Para interpretação correta desse conceito figurado sobre os servos e de seus


nomes escritos na testa, oriundos do livro da vida, é preciso nesse caso
específico, que cada leitor tenha o pleno conhecimento do significado dos servos
e do livro da vida, e esse conhecimento só será possível, áqueles que tiveram
contato a nova palavra oriunda de Deus, escrita por Abdruschin, no livro “Na luz
da verdade”, pois, esse livro é o único hoje na terra que traz esclarecimentos
sobre todos esses conceitos e dos eventos figurados da bíblia e das histórias da
criação e do ser humano na terra. Portanto, aqui essa interpretação será
também em consonância com as descrições a partir do Livro “A Mensagem do
Graal, Na luz da verdade”.
E de acordo com as descrições sobre esse conceito figurado dos servos e de
seus nomes escritos na testa, oriundos do livro da vida, eles representam na
terra, todos áqueles espíritos humanos em desenvolvimento, que chegaram
agora na época do Juizo final, á vida, ou seja, ao seu desenvolvimento máximo
de acordo com a vontade de Deus, ou seja, de acordo com suas leis universais. O
conceito simbólico dos nomes escritos na testa é o símbolo sagrado registrado
na alma humana de cada um daqueles que chegariam nesse término final do
juízo e da grande purificação, á vida, ou seja, a autoconsciência espiritual, e esse
símbolo que se tornará visível na testa de cada um daqueles que chegariam á
vida, é a cruz da verdade, pois a cruz é o sinal visível da verdade, também em
relação áqueles espíritos humanos que não se deixaram desviar pelo “animal” o
raciocínio, “o anticristo”, e esses foram áqueles que chegaram á vida, ou seja,
atingiram uma determinada maturidade espiritual, que de acordo com as
profecias do apocalipse, foram áqueles seres humanos que foram selados á luz e
receberam através desse selamento, o sinal da cruz da verdade, como
testemunhas da verdade na terra e, também seguidores dessa mesma verdade,
que tal forma, (a forma da cruz), se tornará visível áqueles que tem a
capacitação para ver com o olho espiritual de matéria fina, esse é o símbolo
sagrado que portará cada espírito humano que chegou á vida, porta na testa do
corpo fino material da alma, além disso, esses são também áqueles que portam
os seus nomes, no chamado livro da vida, que é a própria alma humana. (vide
livro, “A mensagem do Graal”, dissertação, “O livro da vida”).
Observação:
Para que não haja dúvidas quanto à representação simbólica da cruz, é
preciso esclarecer que; á referência destacada aqui em relação à forma da cruz,
não tem o mesmo significado da cruz da verdade como sinal visível da verdade
divina, ou seja, dos dois filhos de Deus, Jesus e Imanuel, pois, esses sinais os
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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
quais eles são portadores, representam o símbolo máximo da própria verdade
genuína, viva e universal, á qual eles são os dois únicos portadores dessa
verdade genuína. A cruz a qual é referida aqui representa apenas uma gradação
especifica de um símbolo da verdade espiritual, a qual representa apenas um
sinal visível na testa daquelas almas humanas que segue essa verdade genuína
da cruz original, transmitida pelos dois filhos de Deus na terra, Jesus e Imanuel,
e que através dessa verdade genuína, cada uma dessas almas humanas, á
reconheceu na terra e passou a viver de acordo com essa verdade e dessa forma
chegaram à vida.
Sobre o animal que também fôra descrito nesse mesmo trecho e que tinha
escrito sobre cada cabeça o nome da maldição, ou seja, do mal em seu
desenvolvimento máximo, é o raciocínio humano, sim, o raciocínio, por isso ele
fôra descrito na visão profética de João, na forma figurada de um animal, o
raciocínio, áquele que é guiado pela besta do apocalipse, o anticristo, com todos
os seus sete poderes e suas dez lideranças citadas acima, na época do juízo final.
Da mesma forma como se apresenta na testa de cada espírito humano que
chegou a vida, assim também se torna visível na testa, “o sinal visível da besta”,
o sinal do anticristo, do animal, ou seja, do raciocínio, a marca de Caim, o “X”, a
cruz torta.
Para áqueles que tem o dom de ver com os olhos espirituais de matéria fina,
a esses é dado ver esse sinal (a cruz torta, o X), também visivelmente na testa de
cada um dáqueles que durante todo o seu desenvolvimento na terra, ainda
adoram a besta, através do animal, e se mantiveram durante todo o tempo
destinado ao seu proprio desenvolvimento sob o domínio do animal, ou seja,
sob o domínio do raciocínio, e esse sinal é visível na forma de um “X”, a cruz
torta, como sinal da mentira, (o segundo animal) ao invés da cruz “+” da
verdade, como sinal da verdade genuína espiritual, pois, esse sinal (a cruz torta,
o X) é o sinal visível daqueles que não chegaram á vida, e que só serviram ao
anticristo, a besta, ou seja, os dominados pelo raciocínio, devendo esses
portanto seres reconhecidos durante o julgamento final por esses sinais visíveis
na testa, isto significa que esses são áqueles que no juízo serão separados como
joios.
Roselis Von Sass em seu livro, “O juizo final”, descreveu como e de que forma
esse sinal se tornaria visível agora na época do Juizo final, através do tema
abaixo sobre “O estígma de Caim e a morte espiritual”, conforme trecho abaixo:
Hoje, a maioria dos seres humanos porta o estigma de Caim em suas testas
(a cruz torta, o X). Isto quer dizer que os espíritos estão mortos. Nenhum poder da
Terra pode despertar um espírito morto para a vida. O que os espera é apenas a terrível
desintegração, a desintegração da forma humana…
Mas o ser humano terreno não deve comparar “o espírito morto” com o corpo
terreno morto. Isto o levaria a cometer erros. No espírito morto, posto fora de ação,
fulgura ainda, mesmo assim, a centelha viva do espírito, o coração espiritual!
Enquanto o espírito possuir a forma humana, ele ainda irradia tanto, que a alma e o
corpo terreno são mantidos juntos em movimento. Contudo, trata-se apenas de um
calor magnético próprio de cada espírito humano. Esse calor produz a junção.
Mesmo em sua forma mais fraca, basta o calor magnético de um espírito humano
para que ele possa se encarnar na Terra. Ele próprio, porém, é morto de acordo com a

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
lei da Luz. Cada espírito humano que permanece certo tempo fora de atividade
alcança automaticamente um estado que o faz perder a ligação com a Luz. Daí então
não existe mais nenhuma ligação superior. Quando isto acontece, segundo a lei da
Luz, o espírito está morto. Seu nome, anotado no reino espiritual, se apaga.
O espírito está morto, não obstante seu calor magnético possuir algo de certa espécie
enteal, que ainda continua a atuar. Dessa forma podem encarnar espíritos que na
realidade há muito já estavam mortos.
Somente quando tal calor se apaga, o que ocorre exatamente dentro de um prazo
determinado, é que não existe mais possibilidades de encarnação. Aí vem a queda
para as profundezas, de onde não existe mais nenhuma salvação…
Talvez agora os leitores perguntem: por que não é tirado imediatamente de um espírito
morto o calor, para que não se encarne mais?
Na maravilhosa Criação não existem atos arbitrários. A composição e a
decomposição se realizam de acordo com leis que atuam com a máxima exatidão. O
espírito humano morto fica primeiramente desligado do reino da Luz, isto é,
de sua onda de força espiritual. Todavia, tal não ocorre de um minuto para o outro;
segundo o cálculo humano, passam-se milênios até que todos os fios – poderíamos
dizer também raízes – mesmo os mais delicados que ligam o espírito à sua pátria
luminosa, se desfaçam. Somente depois disso é que podem, pouco a pouco, ir secando
também todos os fios que o ligam com uma bem determinada esfera de força
enteal, situada abaixo de sua pátria, o Paraíso. Também nisto se passam
milhares de anos. De acordo com os conceitos humanos estritamente ligados ao
espaço e ao tempo, isto é um longo período…
Enquanto o espírito humano não alcançar o estado em que perde a ligação com a
Luz, existe sempre ainda uma fraca possibilidade de salvação. Ele ainda faz parte dos
“espíritos adormecidos” que poderão ser despertados. Entretanto, dispõem de
pouco tempo apenas. No decorrer de milênios, muitos foram os chamados da
Luz que chegaram a eles para despertá-los e sacudi-los. Mas foi tudo em vão.
Com as trombetas do Juízo, chega agora o último chamado, que, despertando,
atinge seus espíritos. Se também a este chamado não quiserem ouvir, não haverá
mais nenhuma ressurreição para os “espíritos adormecidos”…
No momento em que o ser humano deixou de seguir a sua intuição, a voz do seu
espírito, agindo apenas segundo as ponderações do seu raciocínio preso ao espaço
e ao tempo, ele começou a pecar, seja intencionalmente ou não; cometeu o primeiro
pecado e os outros seguiram-se…
A voz interior, a voz do espírito, foi sobrepujada pelo raciocínio. Não encontrou
nenhum eco nos cérebros dos seres humanos terrenos. Ninguém mais ouviu o
espírito. Ele se tornou indolente, adormeceu; o sono transformou-se em sono da
morte…
Sendo assim o espírito seria inocente! Pois foi o raciocínio que o colocou fora de
ação! Naturalmente tal suposição está errada. O espírito não precisava tornar-se
indolente por causa disso! Tão indolente que alcançou um estado semelhante ao
estado do sono terreno. Pelo contrário! Apesar da forçada inatividade teria de
ter permanecido alerta! A ligação com a fonte espiritual da Luz ter-lhe-ia
transmitido força suficiente!…
Em vez de permanecer alerta, o espírito afastou-se tanto do seu lugar, que não foi mais
capaz de cumprir sua missão. Tornou-se indolente. Só assim foi possível ao
raciocínio vencê-lo. O espírito, então, ficou cada vez mais fraco. Desvaneceu-se o
seu corpo belo e robusto. Foi como se um germe estranho lhe tivesse sugado
todas as forças. E assim foi. O raciocínio tornou-se cada vez mais forte devido à
força espiritual que fluía para ele, ao passo que o espírito, devido à sua
indolência, deixou dissipar inutilmente as suas forças…
Para melhor compreensão um exemplo:
Quando pessoas moram muito juntas numa casa na Terra e se deixam tiranizar caladas
por um dos habitantes, tolerando a sua impertinência e mania de dominar, e, portanto
temerosas se rebaixam em vez de enfrentá-lo, elas perdem energias. Tornam-se mais
fracas, ao passo que o tirano fica cada vez mais poderoso e mais impertinente.

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
Exatamente assim aconteceu com os espíritos humanos. Deixaram o tirano raciocínio
dominar. Retrocederam em vez de aceitar a luta… ou pelo menos permanecer alertas.
Os muitos temores que atormentam hoje os seres humanos terrenos, e para os quais não
existem calmantes, constituem um fraco reflexo do inimaginável medo de seus espíritos,
que cheios de horror enxergam o perigo que os envolve por toda a parte…
Vós que estais lendo esta narração, não vos deixeis guiar por vosso raciocínio! Ouvi a
fraca voz proveniente do vosso íntimo, ela é a expressão do vosso espírito, é a vossa
consciência…
Roselis Von Sass – Extraído do livro “O juízo Final”.
Em outro trecho da profecia do apocalipse, João também enxerga visivelmente sobre o
animal, manchas como de uma pantera, devido ao fato de portar a mentira como traje. E
que também tinha em seus pés, a força das patas do urso, com força tanto para carregá-lo
como para destruir tudo o que se opunha a ele e que a bocarra desse animal era como a de
um leão, para engolir o que podia alcançar.
As manchas sobre as quais João enxergou e que tinha as características de
uma pantera, são os efeitos das formas dos pensamentos e das palavras, que se
tornam visíveis por seus efeitos agora na época do juízo final; são elas os efeitos
das más obras humanas e se apresentam em formas de demônios e de
fantasmas, as quais se mostram com as mesmas configurações de seus autores,
e que se tornam visíveis nos efeitos das chamadas doenças de almas, conhecidas
como estados de depressões ou estados psicóticos, e que exatamente nessa fase
final do juízo estão se manifestando em seu estágio máximo, assolando assim
toda a humanidade da terra que portam em excesso essas formas, ou seja,
áqueles que estão ligadas á essas formas, são áquelas almas que também são
portadoras desses sinais, (a cruz torta, o X, em suas testas), eles portam, então,
os sinais, que as evidencia como áqueles espíritos humanos que desenvolveram
excessivamente o seu raciocínio, o que resulta nos produtos finais do raciocínio
humano, como obra máxima, (conforme cristo havia profetizado, por suas
obras, reconhecereis quem são), daqueles que se auto evidenciam como
anticristãos, com todos os seus efeitos colaterais, de ódio, inveja, ganância,
arrogância, prepotência e etc., os quais além dos diversos estados depressivos e
psicóticos, se manifestam também através de diversas espécies de sofrimentos e
doenças na alma e no corpo.
O fato de portarem a mentira como traje, significa que esse animal, o
raciocínio humano, possuia como principal ferramenta para o seu domínio na
terra, a mentira, ultrajada de verdade.
Os pés com a força das patas de urso significa que as armas utilizadas por
esse animal, (o raciocínio), chegou ao seu desenvolvimento máximo através dos
sete poderes terrenos e daqueles que estavam por trás desses poderes, pois eram
dotados de força suficiente para manter todo domínio sobre a humanidade da
terra, para os manter firmementes fixados nas prisões terrenas por meio desses
sete poderes e, que chegaram a tal ponto de se contraporem ou mesmo
destruirem todo e qualquer outro poder ou força proveniente da luz, do
espiritual, ou até mesmo acima deste, que tentasse intervir, contra esses
poderes, pois estariam dispostas a até mesmo lutar contra a própria verdade.

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
Abdruschin em sua mensagem do graal na luz da verdade, nos esclarece de
forma clara e objetiva, o poder desse animal, o raciocínio em relação a tudo e a
todos que tentaram se contrapor a ele.
Aqui deixo um pequeno trecho para reflexão do livro “A Mensagem do Graal
na luz da verdade”, dissertação, “os planos espíritos-primordiais IV”, trecho que
resume em parte sobre o tema.
“Em nenhuma parte a humanidade se acha segura contra ele, (o raciocinio),
pois em todo lugar ele espreita como perigo, pronto a usar as suas garras afiadas,
ou os seus dentes destruidores, onde uma criatura humana não se mostre disposta
a sujeitar-se a ele. É assim que a situação se apresenta hoje na Terra! O animal, (o
racicocinio), que primeiro foi tratado afetuosamente, e que cresceu adquirindo
uma força colossal, (através do pecado original e hereditário, alimentado
pelos principios da tentação de lúcifer), nenhum ser humano pode mais
forçá-lo a um serviço útil. E assim comete tristes devastações, nas quais já vos
encontrais em parte, e que ainda se alastrarão de modo pior, porque sois incapazes
de dominar tal animal. (o raciocinio) (...) Assim acontece que nem mesmo hoje
podeis pensar diferentemente, e tudo quanto ouvis e que vos é anunciado
comprimis nas formas terrenas por vós já bem conhecidas, fazendo surgir
concepções que nem de longe correspondem à realidade, pois o animal, (o
raciocinio), se encontra sobre vós, mantendo-vos subjugados, animal esse que
criastes e cuidastes, sem torná-lo submisso a vós!”
(Dissertação, os planos espírito-primordiais IV)

Quanto à bocarra do animal que era como a de um leão, isso significa que o
animal, o raciocínio humano, chegou a tal ponto que, áqueles que tentassem
lutar contra ele, corria o risco de serem engolidos por ele, ou seja, de serem
envolvidos por sua astúcia e seu ambiente trevoso, sobre o qual, o animal, (o
raciocínio) tinha domínio sobre tudo e sobre todos na terra, pois sua bocarra
simboliza a abertura das portas das próprias trevas, através do princípio da
tentação implantado por Lúcifer (a besta, o anticristo) que, chegou ao seu
estágio máximo, como forma figurada em relação áqueles seres humanos que
tentassem ir contra essa força e o poderio terreno desse animal, (o raciocínio),
dominado pela besta, o anticristo, o qual é representado também na profecia,
como o máximo poder das próprias trevas na terra e, que estão sob o seu
domínio.
Aqui deixo mais um trecho da dissertação, (Festival da estrela radiante, 29 de
Dezembro de 1931), onde na qual Abdruschin descreve como sendo o ponto
decisivo para o fechamento de todos os ciclos, em relação ao domínio excessivo
do raciocínio humano, como ponto decisivo e final, antes do desencadeamento
do Juízo final e da grande purificação.
...E esta séria hora de decisão está agora também diante de vós. Também fostes
avistados, como todos os espíritos humanos. Cada um utiliza o sinal em sua testa,
sinal esse que ele imprimiu em si mesmo através das suas ações, reconhecíveis de
longe a todos os seres espirituais. O sinal sustenta o julgamento para o portador.
Um julgamento final ao qual ele continua submetido. Toda a deliberação, toda a
espera, toda a escolha está terminada. Pois a decisão já foi tomada.
O portal entre a Luz e as Trevas agora está fechado. Agora não há mais retorno a
nenhum ser humano. Aquele que não for merecedor, e tão somente áquele que já
tomou o caminho certo, viverá. Nada poderá salvar o espírito humano, áquele que

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A besta do apocalipse e o seu siginificado no presente
porta o selo da destruição em sua testa, deverá agora enveredar pelo caminho da
condenação, que ele mesmo criou para si próprio, através de seus pensamentos e
ações. Ele era... e nunca mais voltará a ser um novo ser humano, já que não estava
apto para a criação de Deus. A escuridão deverá agora arder na luz...
(Dissertação, festival da estrela radiante, Dezembro de 1931)

Aqui encerro minha interpretação sobre os conceitos simbólicos descritos no


apocalipse de João, e sua visão espiritual sobre o animal, a besta, seus dez
chifres, suas coroas e o número 666, (seiscentos e sessenta e seis). Diante do
esclarecido acima, espero ter contribuído de alguma forma para elucidação das
simbologias ali expostas, pois, sem a verdadeira interpretação de tais conceitos,
o espírito humano jamais sairá do atual caos em que se encontra, caos esse que
fez com que ele enveredasse por caminhos falsos e, que o mantém eternamente
preso aos limites de espaço e tempo da matéria grosseira da terra, e que através
do animal, o raciocínio e seus poderes exemplificados figuradamente acima e
guiados pela besta do apocalipse, o anticristo, continuam a manter a
humanidade no presente, ainda presa a matéria grosseira da terra, o que fará
com que não haja mais tempo suficiente para a possibilidade de uma ascenção
espiritual da matéria, “o que significaria a ressurreição da carne”, durante a
última fase do juízo final e da grande purificação da terra.

Autor desconhecido

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